• Nenhum resultado encontrado

Estuda os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos, animais, vegetais, os compostos bioquímicos e sua importância industrial. Prof.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estuda os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos, animais, vegetais, os compostos bioquímicos e sua importância industrial. Prof."

Copied!
65
0
0

Texto

(1)

Bioquímica

Bioquímica

Estuda os processos químicos que ocorrem nos

organismos vivos, animais, vegetais, os compostos

bioquímicos e sua importância industrial.

(2)

Aminoácidos

• Substâncias essenciais à vida.

• Os -aa são os responsáveis pela síntese

de proteínas.

• Apresentam simultaneamente os grupos

amino e carboxila

• Representação genérica:

(3)

Aminoácidos:

C

C C

C

R

R

N

N

H

H

H

H

H

H

OH

OH

O

O

Caráter

Caráter

Ácido

Ácido

Caráter

Caráter

Básico

Básico

São

São

Anfóteros

Anfóteros

(4)

Formação do íon Zwitterion

• Método utilizado para determinara composição das proteínas.

• Baseia-se na migração do aa na forma ionizada(ziwtterion) quando submetido a um campo elétrico.

(5)
(6)

Proteínas e Ligação Peptídica

• sofrem reação de polimerização.

• As proteínas são constituídas pela interação de 20 aa, desses 8 são essenciais.

(7)

Estrutura das Proteínas

(8)

Estrutura das Proteínas

• Estrutura terciária

(9)
(10)

Carboidrato ou Hidrato de Carbono

• Os hidratos de carbono são compostos de função mista, aldeído ou poliálcool-cetona, ou ainda compostos que, por hidrólise, transformam-se num composto desse tipo.

• Os hidratos de carbono são também chamados de carboidratos ou de glicídios e quase todos obedecem à seguinte fórmula geral:C2(H2O)y

• Os hidratos de carbono são usados pelos organismos vivos essencialmente na produção de energia.

(11)

Carboidratos ou Hidratos de carbono

• Abrangem Açúcares, amido, glicogênio e celulose. • Os mais simples são os monossacarídeos.

• A união de vários monossacarídeos forma um polissacarídeo.

• A maioria dos açúcares são mono ou dissacarídeos. • A celulose, glicogênio e amido são polissacarídeos.

(12)

Nomenclatura de oses

• O nome de uma ose deve começar por

aldo ou ceto, conforme ela possuir em sua

estrutura o grupo aldeído ou cetona.

• Em seguida indica-se o número de

carbonos da cadeia pelos infixos: tri,

tetra, pent ou hex.

• A esses infixos junta-se o sufixo ose.

• Não há separação entre as partes do

(13)
(14)

Simplificação das fórmulas das oses

• Para descrever a fórmula estrutural de uma ose podemos lançar mão da seguinte simplificação:

– A cadeia carbônica é substituída por uma linha vertical. – Os grupos hidroxila, -OH, são representados por traços

horizontais, à direita ou à esquerda da linha vertical.

– O carbono que possuir ligação com os dois hidrogênios (carbonos da extremidade da cadeia) terá um traço

horizontal em ambos os lados.

– Os grupos aldeído e cetona são representados por círculos.

– O grupo cetona é ligado à linha vertical por dois traços e o grupo aldeído, por apenas um traço.

(15)
(16)

A ciclização

• O composto cuja estrutura molecular é um

pentanel com quatro carbonos e um

oxigênio de fórmula molecular C

4

H

4

O

recebe o nome de furano;

• O composto cuja estrutura molecular é um

hexanel com cinco carbonos e um

oxigênio de fórmula molecular C

5

H

6

O

recebe o nome de pirano.

(17)

A ciclização

Furano C4H4O

Pirano C5H6O

(18)

A ciclização

• Como as oses apresentam as funções

aldeído e álcool ou cetona e álcool, ocorre

interação

intramolecular,

produzindo

pentanel ou hexanel.

• Assim, se há formação de pentanel, temos

uma ose furanósica (de furano), e se há

formação de hexanel, temos uma ose

piranósica (de pirano).

(19)
(20)

Glicose

(21)

Frutose

(22)

Dissacarídeos

(23)

Açúcar Invertido

• Obtido através da hidrólise com presença da enzima invertase.

(24)

Lipídios (Lípides ou Lipídeos)

• Os lipídios são ésteres que, ao sofrerem

hidrólise,

fornecem

ácidos

graxos

superiores (monocarboxílicos e cadeia

com nº par de carbonos geralmente

superior a 10), além de outros compostos

orgânicos.

(25)

Céridos (Ceras)

• São ésteres formados a partir de um ácido

graxo e um álcool superior.

• Os céridos são conhecidos por nós como

ceras e podem ser de origem animal ou

vegetal.

• São usados na fabricação de assoalho,

graxa de sapato, cosméticos, velas,

(26)
(27)

Glicéridos (Glicerídeos)

• São triésteres formados a partir de ácidos

graxos com o triálcool propanotriol

(glicerina), na proporção de 3 para 1

respectivamente.

• Uma molécula de triéster pode ser

formada por um único tipo de ácido graxo

(glicerídeo simples), por dois e até por

(28)
(29)

Glicerídeos

• O glicérido formado pode ser um óleo ou

uma gordura.

• Será um

óleo

se for derivado

predominantemente de ácidos graxos

insaturados.

• Será uma

gordura

se for derivado

predominantemente de ácidos-graxos

saturados.

(30)

Glicerídeos

• Já que a única diferença química entre um óleo

e uma gordura está na presença ou não de insaturações, podemos compreender facilmente

como a indústria transforma óleos em gorduras pela simples adição de H2

(31)

Glicéridos

• Fisicamente,

os óleos se apresentam

no estado líquido

a temperatura e

pressão

ambientes

(25ºC

e

1atm)

enquanto as

gorduras se apresentam

no estado sólido,

nessas mesmas

condições.

(32)

Glicéridos

• Os óleos e gorduras sofrem hidrólise em

meio alcalino, produzindo glicerol e uma

mistura de sais alcalinos de ácidos

graxos.

• Essa mistura recebe o nome de sabão e a

reação em questão denomina-se

(33)
(34)

Sabão

• Quando a saponificação é feita com

NaOH, obtemos uma mistura de sais de

sódicos de ácidos graxos, no estado

sólido, que recebe o nome de sabão

duro.

• Quando feita com KOH, obtemos uma

mistura de sais potássicos de ácidos

graxos, no estado líquido, que recebe o

(35)

Sabão

• Originado pela hidrólise alcalina de um

éster de ácido graxo.

• A ação detergente deve-se à estrutura do

sabão, que apresenta uma parte apolar e

outra polar.

(36)

Sabão

• Os sabões são conhecidos desde a Antiguidade e sua ação detergente (limpadora) é bastante complicada, cuja explicação simplificada pode ser dada da seguinte maneira:

(37)
(38)
(39)
(40)
(41)
(42)

Sabão e Detergente (Surfactantes)

• Estruturas semelhantes e possuem o mesmo tipo de ação sobre óleos e gorduras.

• Os detergentes são sais de ácidos sulfônicos ou sais de amônio.

• Se apresentarem COO-- e SO

3-- ,serão

chamados aniônicos , mas se apresentarem NH3+, serão catiônicos.

• Biodegradáveis, moléculas com cadeia normal. • Não-biodegradáveis, moléculas com cadeia

(43)

O que são Gorduras?

• Óleos e gorduras são, ambos, triacilgliceróis (TAG), também chamados de triglicerídeos.

• Uma molécula de gordura (óleo) consiste de 3

moléculas de ácido graxo esterificada em uma molécula de glicerol, como visto na figura abaixo:

(44)

O que são Gorduras?

• Na maioria dos óleos e gorduras, existem de 12 a 18

carbonos nas moléculas de ácidos graxos.

• Mais de 80% do óleo de oliva, por exemplo, é constituído

por moléculas de ácido oléico.

• Este ácido graxo, assim como o ácido linoléico, são

ácidos insaturados, isto é, possuem duplas ligações na cadeia carbônica, como ilustrado nas figuras abaixo:

(45)

O que são Gorduras?

• Existem ácidos graxos saturados, isto é, sem duplas ligações na cadeia carbônica, como é o caso do ácido esteárico (octanodecanóico).

(46)

O que são Gorduras?

• Os ácidos insaturados são, na maioria, líquidos a temperatura ambiente, enquanto que os saturados são sólidos.

• A hidrogenação das duplas de um ácido insaturado leva a um aumento do índice de saturação e, conseqüentemente, a uma elevação do ponto de fusão da gordura.

• Um exemplo é a margarina, que é obtida pela hidrogenação catalítica de óleos vegetais.

(47)

Ácidos Essenciais

• Alguns ácidos graxos são

essenciais para o nosso organismo. • Muitos são encontrados em

gorduras animais ou vegetais, tais como o palmítico, o esteárico e o oléico.

• Estes podem ser obtidos, também, in vivo, a partir de açúcares.

• Outros, entretanto, não podem ser sintetizados pelo organismo e são também essenciais, como o ácido linoléico (omega-6), ácido gama linolênico(omega-6), o ácido eicosapentanóico(omega-3) e o ácido docosahexaenóico(omega-3).

(48)

Ácidos Essenciais

• Os ácidos omega-6 estão por

toda a parte: óleo de milho, soja, girassol, etc..

• Os omega-3, entretanto, são mais difíceis de encontrar, mas estão nas amêndoas,

sementes de abóbora e, principalmente, nos peixes. • Devido à sua extrema

importância, estes ácidos são adicionados a alguns

produtos, tal como o leite da Parmalat

(49)

Diferenças entre ácidos Graxos CIS e TRANS

• Os termos CIS-TRANS descrevem a disposição

dos átomos dentro de uma molécula.

• A mesma substância com a mesma composição química pode existir em vários arranjos

estruturais, chamados de isômeros.

• Estes, ainda que da mesma molécula, não tem necessariamente a mesma atividade biológica.

(50)

Diferenças entre ácidos Graxos CIS e TRANS

• Em se tratando de gorduras, geralmente as que

estão em forma CIS apresentam-se líquidas, e as TRANS na forma sólida.

• Em termos nutricionais, sabe-se que os ácidos graxos presentes nos tecidos animais são quase todos saturados e os de origem vegetal, são quase todos insaturados.

• Os ácidos graxos insaturados que ocorrem naturalmente têm pelo menos uma ligação dupla do tipo CIS em sua estrutura e é nesse ponto que ocorre a maior parte das atividades biológicas.

(51)

Diferenças entre ácidos Graxos CIS e TRANS

• Os óleos vegetais que encontramos no comércio,

geralmente perdem seus ácidos graxos na forma CIS ao passarem pelo processo de refinamento, processo que os torna mais estáveis, porém sem atividade benéfica esperada.

• A margarina hidrogenada, por exemplo, é um tipo de gordura solidificada das mais usadas pelo homem, e é do tipo TRANS.

• Funciona no organismo como uma gordura saturada, aumentando a propensão de agregação de plaquetas nas paredes internas das artérias.

(52)

Diferenças entre ácidos Graxos CIS e TRANS

• Isso ocorre devido à alteração ocorrida nos

óleos face aos tratamentos químicos e às temperaturas elevadíssimas aplicadas aos óleos durante o refino.

• Também sofre danos a vitamina E (alfa, beta, gama e delta tocoferóis) natural contida nestes óleos.

• Estudos demonstraram que os isômeros CIS dos ácidos graxos diminuem os níveis de colesterol (LDL).

(53)

Colesterol

• Na sua forma pura, o colesterol é um

sólido cristalino, branco, insípido e

inodoro.

• É

um

membro

da

família

dos

esteróides.

• Apesar da má fama, o colesterol é um

composto essencial para a vida: está

presente nos tecidos de todos os

animais!

(54)

Colesterol

• Além de fazer parte da estrutura das membranas celulares, é também um reagente de partida para a biossíntese de vários hormônios, do ácido biliar (ácidos colanóicos) e da vitamina D.

• O colesterol é sintetizado pelo fígado, em um processo regulado por um sistema compensatório: quanto maior for a ingestão de colesterol vindo dos alimentos, menor é a quantidade sintetizada pelo fígado

(55)

Colesterol

• Este composto é insolúvel em água e,

conseqüentemente, insolúvel no sangue.

• Para

ser

transportado

na

corrente

sanguínea

o

colesterol

liga-se

com

algumas proteínas e outros lipídeos, em

um complexo chamado Lipoproteína.

• Existem vários tipos de lipoproteínas, e

estas podem ser classificadas de diversas

maneiras.

(56)

Colesterol

• O modo pelo qual os bioquímicos geralmente as classificam é baseado em sua densidade, medida em um densiômetro.

• Entre estas, estão as "Low-Density Lipoproteins", ou LDL, que é a classe maléfica ao ser humano: são capazes de transportar o colesterol do sítio de síntese, o fígado, até as células de vários outros tecidos.

• Uma outra classe de liproteínas, as "High Density Lipoproteins", ou HDL, podem transportar o excesso de colesterol dos tecidos de volta para o fígado, onde é utilizado para a síntese do ácido biliar.

(57)

Colesterol

• As LDL, quando em excesso, é que são responsáveis pelos depósitos arteriosclerósicos nos vasos sanguíneos.

• As HDL, entretanto, podem ajudar para retardar o processo de formação da arteriosclerose.

• A imprensa, muitas vezes, se refere ao "bom" e ao mau" colesterol.

• Entretanto, existe somente um colesterol. Várias são as formas, porém, em que este pode ser transportado, no sistema circulatório.

(58)

Colesterol

• Colesterol e ácidos graxos, na forma de triglicerídeos, são insolúveis em água.

• Mas são transportado pelo sangue "embrulhados" em proteínas. Este complexo é chamado Lipoproteína.

• As lipoproteínas são classificadas em várias classes, de acordo com a natureza e quantidades dos lipídeos e proteínas.

(59)

Colesterol

• Dentre estas classes, destacam-se: – "Chylomicrons":

• grandes partículas, que transportam as gorduras alimentares e o colesterol para os músculos (para energia), para o tecido lipidinoso (para estocagem) e para os seios (para a produção de leite).

– "Very-Low Density Lipoproteins" ( VLDL):

• são sintetizadas pelo fígado e transportam triglecirídeos para os músculos e para o tecido lipidinoso. Na medida em que perdem triglicerídeos, estas partículas podem coletar mais colesterol e tornarem-se LDL.

(60)

Colesterol

– "Low-Density Lipoproteins" (LDL):

• carregam cerca de 70% de todo o colesterol que circula no sangue. São pequenas e densas o suficiente para atravessar os vasos sanguíneos e ligarem-se às membranas das células dos tecidos. Por esta razão, as LDL são as lipoproteínas responsáveis pela arteriosclerose. O nível elevado de LDL está associado com altos índices de doenças cardiovasculares.

– "High-Density Lipoproteins" (HDL):

• É responsável pelo transporte reverso do colesterol: carrega o colesterol em excesso de volta para o fígado. O nível elevado de HDL está associado com baixo índices de doenças cardiovasculares.

(61)

Colesterol no sangue

• O colesterol forma um complexo com os lipídeos e proteínas, chamado lipoproteína. • A forma que realmente

apresenta malefício, quando em excesso, é a LDL

(62)

Colesterol no sangue

• Nesta interação, a LDL acaba sendo oxidada por radicais livres presentes na célula.

(63)

Colesterol no sangue

• Esta oxidação aciona um mecanismo de defesa, os glóbulos brancos juntam-se ao sítio e este fica inflamado.

(64)

Colesterol no sangue

• Após algum tempo cria-se uma placa no meio do vaso sanguíneo; sobre esta placa, ocorre uma deposição lenta de cálcio, numa tentativa de isolar a área afetada.

(65)

Colesterol no sangue

• Isto pode interromper o fluxo sanguíneo normal -arteriosclerose - e vir a provocar inúmeras doenças cardíacas. • De fato, a concentração elevada de LDL no sangue é a principal causa de cardiopatias.

Referências

Documentos relacionados

Na Figura 10, está o circuito da indústria em representação com relés diferenciais, a partir do mesmo, será realizado o ajuste e coordenação para cada

Ind-1A - Atividade industrial, não incômoda, compatível à vizinhança residencial no que diz respeito às características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização,

responsável pela formação dos condomínios na área, por ter apresentado bons resultados no que se refere à participação e, conseqüentemente, a uma boa adesão dos usuários à rede

Corporate Control and Policies Page 12 UNIVERSIDAD DE PIURA UNIVERSIDAD DEL PACÍFICO UNIVERSIDAD ESAN UNIVERSIDAD NACIONAL AGRARIA LA MOLINA UNIVERSIDAD NACIONAL

A apixaba- na reduziu o risco de AVE e embolismo sistêmico em mais de 50%: houve 51 eventos entre os pacientes do grupo apixabana versus 113 no grupo do AAS

Os estudos iniciais em escala de bancada foram realizados com um minério de ferro de baixo teor e mostraram que é possível obter um concentrado com 66% Fe e uma

Este decreto-lei aplica-se aos modelos Hyundai Tucson e Santa Fe, que apesar de serem considerados “Classe 2”, cumprem os requisitos técnicos relevantes para reclassificação

Por este contexto, a investigação que objetivou analisar como o público absorve o conteúdo da sala Gondwana permitiu não só uma avaliação da construção de discurso