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Bolsa de Cereais de São Paulo

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Bolsa de Cereais de São Paulo

Departamento de Agronomia, Economia e Estatística. Setor de Observação de Mercado.

Página 1 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Boletim Diário Informativo nº. 10.715 de 01 de julho de 2009

.: 1931 - 78 anos de Informação – 2009 :.

As cotações deste Boletim representam a média das pesquisas feitas com especialistas de cada produto.

Para produtos industrializados, observa-se também o comportamento médio ponderado no atacado e varejo. Os dados deste Boletim podem ser reproduzidos, desde que citada a fonte: Bolsa de Cereais de São Paulo.

Diretor Responsável: Rui R. Russomano - Responsável Técnico: Salvador Gutierrez Lechuga Bolsa de Cereais de São Paulo - 11 3311.6432 -11 3227-6989 Internet: www.bcsp.com.br Departamento de Ensino e Classificação por Salvador G. Lechuga: O Trigo

Produto/Descrição Mínimo Máximo Mercado

Alho Importado, cx. 10kg, CIF SP

Roxo Argentino 65,00 80,00 Estável

Branco Chinês 60,00 70,00 Estável

Alho Nacional, cx. 10kg, CIF SP

Roxo Centro Oeste - - s/inf

Amendoim Verm., em casca, kg, 15 dias, FOB

Comum na Lavoura 0,90 1,10 Estável

Amendoim Verm, em casca, kg, 30 dias, CIF SP

Ventilado (maquinado, s/impurezas) 1,35 1,55 Estável

Amendoim Verm., descascado, kg, 30 dias, CIF SP

HPS Especial 1,85 2,00 Estável

Industrial 1,65 1,80 Estável

Arroz Benef., Imp., Ton, a vista, FOB Front (US$)

Argentina, T1 - FOB Uruguaiana 410 415 Firme Uruguai, T1 - FOB Jaguarão 400 405 Firme

Arroz Benef., fd 30kg, 30dias, CIF SP, ICMS 12%

Agulhinha Parboilizado T1 38,00 65,00 Firme Agulhinha longo fino T1 36,00 63,50 Estável Agulhinha longo fino T2 33,00 55,00 Calmo

Arroz Benef., sc 60kg, 28dias, CIF, ICMS 12%

Estados Centrais PRIMAVERA LF T1 64,00 67,00 Calmo Estados Centrais PRIMAVERA LF T2 57,00 62,00 Calmo

Arroz Benef., sc 60kg, 30dias, CIF SP, ICMS 12%

Agulhinha longo fino T1 70,00 80,00 Firme Agulhinha longo fino T2 61,00 64,00 Calmo

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Bolsa de Cereais de São Paulo

Departamento de Agronomia, Economia e Estatística. Setor de Observação de Mercado.

Página 2 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Produto/Descrição Mínimo Máximo Mercado

Arroz em casca, sc 50kg, a vista, FOB RS

Agulhinha do Sul 50x18 27,00 28,00 Calmo Agulhinha do Sul 54/55x14/13 28,00 29,50 Calmo Agulhinha do Sul 62x06 (62% de inteiros) 29,00 31,00 Firme

Arroz em casca, Estados Centrais, sc 60kg, FOB

Agulhinha/LF/PRIMAVERA 55x13 28,00 32,00 Calmo

Amarelão CIRAD 50x18 - - s/inf

Fragmentos (Quebrados), sc 60kg, a vista, CIF SP

Quebrados e/ou 3/4 Arroz 40,00 40,50 Calmo Canjica e/ou 1/2 Arroz 25,00 27,00 Calmo Canjiquinha e/ou Quirera Industrial - - s/inf

Batatas especiais, classe 1, sc 50kg, CIF SP, Escovada

Baraka de 1ª. 50,00 55,00 Estável

Bintje - - s/inf

Monalisa de 1ª. 50,00 55,00 Estável

Batatas especiais, classe 1, sc 50kg, CIF SP, Lavada

Bintje - - s/inf

Monalisa de 1ª. 55,00 60,00 Estável

Café, Benef. bica corrida, sc 60,5kg, 7 dias, FOB

Conillon T-6 COB 200,00 205,00 Calmo

Conillon T-8 COB 190,00 195,00 Calmo

Extra Finos 255,00 260,00 Calmo

T-6 Bebida Dura 245,00 250,00 Calmo

T-6 Bebida Riada 215,00 220,00 Calmo

T-6 Bebida Rio 200,00 205,00 Calmo

Arábica T-8 Duro 230,00 235,00 Calmo

Arábica T-8 Riada 205,00 210,00 Calmo Arábica T-600 defeitos Bebida Dura 225,00 230,00 Calmo

Cebola, tamanho médio, sc 20kg, a vista, CIF SP

Argentina 14,00 16,00 Estável

Piedade 1ª. - - s/inf

Santa Catarina 14,00 16,00 Estável

Rio Grande do Sul 14,00 16,00 Estável Continua...

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Departamento de Agronomia, Economia e Estatística. Setor de Observação de Mercado.

Página 3 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Derivados do Milho e da Soja Mínimo Máximo Mercado Milho, kg, 30 dias, CIF SP

Canjica Branca 1,45 1,55 Estável

Canjica Amarela 0,95 1,15 Estável

Fubá Mimoso - - s/inf

Quirera Fina/Média 0,80 0,90 Estável

Óleo de Milho, lata, 900ml

Óleo de Milho Refinado 20x900ml ICMS 7% (lata) CIF/SP 62,00 67,00 Calmo

Soja, a vista, FOB

Farelo - (Tonelada) 895,00 935,00 Estável

Soja, a vista, CIF, SP

Óleo Degomado, a granel, ton. ICMS 7% 1.780,00 1.870,00 Estável Óleo de Soja Refinado 20x900ml ICMS 7% (lata) 41,00 43,00 Calmo

Farinha de Mandioca, sc 40kg, a vista, CIF SP

Grossa T-1 Extra - - s/inf

Farinha de Mandioca, sc 50kg, a vista, CIF SP

Fina Crua T-1 Extra 46,00 53,00 Estável

Fina Crua T-2 Especial - - s/inf

Fina Torrada T-1 Extra 53,00 59,00 Estável

Fécula de Mandioca (Amido), sc 25kg, 30 dias, CIF SP

Tipo 1 Extra 31,00 34,00 Estável

Tipo 2 Especial 30,00 32,00 Estável

Feijão nacional, maquin., sc 60kg, 15 dias, CIF SP

Carioca Extra Novo 110,00 115,00 Firme

Carioca Especial 100,00 105,00 Calmo

Carioca Comercial 95,00 100,00 Calmo

Carioca Semi Novo 80,00 85,00 Calmo

Rajado Extra 100,00 110,00 Calmo

Jalo Extra 150,00 160,00 Calmo

Preto Extra Novo 90,00 95,00 Nominal

Preto Especial 75,00 85,00 Nominal

Feijão nacional, indust., fd 30kg, 30 dias, CIF SP

Feijão Carioca Tipo 1 63,00 98,00 Firme

Feijão Carioca Tipo 2 - - s/inf

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Departamento de Agronomia, Economia e Estatística. Setor de Observação de Mercado.

Página 4 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Produto/Descrição Mínimo Máximo Mercado

Milho diferido, a granel, sc 60kg, 30 dias, CIF

São Paulo/SP 21,50 22,00 Estável

Campinas/SP 21,50 22,00 Estável

Milho, a granel, sc 60kg, a vista, CIF, mais (+)ICMS

Campinas/SP 19,00 19,50 Estável

Milho, a granel, sc 60kg, a vista, FOB

Campo Grande/MS 17,80 18,20 Estável

Paraná (Norte) 16,70 17,50 Estável

Paraná (Oeste) 16,60 17,00 Estável

Rg Sorocabana/SP 19,00 19,50 Estável

Rio Verde/GO 16,00 16,50 Estável

Rg Mogiana/SP 19,00 19,50 Estável

Uberlândia/MG 18,40 18,60 Estável

Soja, a granel, 60kg, a vista, FOB

Sinop/MT 40,50 41,00 Calmo

Rondonópolis/MT 44,00 44,50 Calmo

Sorriso/MT 40,00 40,50 Calmo

Rio Verde/GO 44,50 45,50 Calmo

Ponta Grossa/PR 48,00 48,50 Calmo

Rg Mogiana/SP 48,00 49,00 Calmo

Rg Sorocabana/SP 48,00 49,00 Calmo

Trigo, saca/60kg, FOB

Assis/SP 30,50 31,50 Estável

Avaré/SP 30,50 31,50 Estável

Alpiste, kg, a vista, CIF SP

Argentino 2,10 2,20 Estável

Canadense 2,20 2,30 Estável

Canela, kg, 30 dias, CIF SP

Jawa 3,90 4,30 Calmo

Cravo, kg, 30 dias, CIF SP

Da India - - s/inf

Erva Doce, kg, 30 dias, FOB SP

Turca - - s/inf

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Departamento de Agronomia, Economia e Estatística. Setor de Observação de Mercado.

Página 5 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Produto/Descrição Mínimo Máximo Mercado

Ervilha, kg, 30 dias, CIF SP

Inteira Argentina 1,90 2,10 Estável

Inteira Canadense 1,95 2,15 Estável

Feijão Branco, kg, 30 dias, CIF SP

Argentino 2,00 2,20 Estável

Girassol, sc 40 kg, 30 dias, CIF SP

Comum Extra 1,30 1,40 Calmo

Grão de Bico, kg, 30 dias, CIF SP

Argentino 10mm 2,90 3,00 Calmo

Milho de Pipoca, sc 25kg, 30 dias, CIF SP

Importado Argentina 47,00 55,00 Calmo

Lentilha, sc 45,34kg, 30 dias, CIF SP

Canadense 3,50 3,60 Estável

Orégano, sc 15 kg, 30 dias, CIF SP

Peruano 7,30 7,65 Calmo

Chileno 7,30 7,70 Calmo

Painço, kg, 30 dias, CIF SP

Branco 3,20 3,30 Calmo

Mileto Importado 1,50 1,60 Calmo

Pimenta do Reino, kg, 30 dias, CIF SP

Em pó, pura 6,55 6,75 Calmo

Trigo, US$, importado, ton, a vista, FOB

Americano - - Nominal

Argentino - - Nominal

Como entender as condições do Mercado:

Além dos preços, o Boletim de Cotações da Bolsa, registra a situação do mercado, através das expressões:

FIRME, ESTÁVEL, CALMO, FROUXO, PARALISADO e NOMINAL:

FIRME: quando os preços estiverem em alta, ou quando exista uma procura acentuada do produto;

ESTÁVEL: quando se apresentar com acentuado movimento, mantido, entretanto, o equilíbrio entre a oferta e a

procura;

CALMO: quando os preços estiverem sendo mantidos ou quando ocorrerem pequenas oscilações;

FROUXO: quando houver acentuada baixa ou se verificar elevada oferta, sem a correspondente procura;

PARALISADO: quando apenas se verificarem cotações que exprimam os preços de oferta, sem que ocorra

registro algum de negócios ou sem que se verifique qualquer procura;

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Departamento de Agronomia, Economia e Estatística. Setor de Observação de Mercado.

Página 6 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

DEC –

D

epartamento de

E

nsino e

C

lassificação da BCSP

Por Salvador Lechuga:

Por Salvador Lechuga:

Por Salvador Lechuga:

Por Salvador Lechuga:

O TRIGO

O trigo é originário da região montanhosa e árida do sudoeste da Ásia(oriente médio). Ele já era cultivado na Síria, no ano de 5.000 AC, conhecido como um dos principais alimentos da humanidade, e a maior cultura existente no mundo, com uma produção anual mais de 600 milhões de toneladas.

Ate bem pouco, o Rio Grande do Sul era o maior produtor de trigo da América do Sul, exportando para a Argentina, Uruguai, Portugal e Cuba. Hoje o Brasil é importador dos Estados Unidos, Canadá e Argentina.

Para um consumo de mais ou menos 10 milhões de toneladas, temos uma produção de aproximadamente 5 milhões de toneladas. Assim, temos que importar pouco mais de 5 milhões de toneladas para assegurar o nosso consumo.

De 1.962 a 1.990 o governo Brasileiro bancou com os defits do produto, por se tratar de um alimento considerado de segurança nacional. A partir de 1.991, o governo saiu do mercado e a iniciativa particular teve que conciliar este problema alimentar.

Em 100 gramas de trigo, encontramos: 332 calorias, proteínas, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1 e vitamina B2. No pão integral, temos 286 calorias, no pão francês 269, e no macarrão cozido 111 calorias.

Após 140 anos de estudos, feito por cientistas, professores agronômicos e pesquisadores de dezenas de paises, surgiu o “TRITICALE”, nova opção no fabrico do pão.

Este tritcale nasceu na terrível crise de 1845 a 1.851, na Europa, quando uma doença dizimou as plantações de batata, com efeitos funestos para a Irlanda, matando um milhão de irlandeses e provocando a imigração de mais de um milhão para fugir da morte.

De 1.851 a 1.967, muitas experiências foram feitas por renovados cientistas do mundo para se obter um triticale fertir e mais resistente.

Varias entidades investiram pesadamente nas pesquisa deste cereal, foi quando, em 1.970, o agrônomo americano NORMAN BORLANG, ganhador do premio Nobel da Paz, deste ano, descreveu a forma poética da polinização que originou o cruzamento positivo, que se tornou marco na historia desse primeiro hibrido criado pela mão do homem.

Disse ele: “enquanto os cientistas dormiam em suas tendas, um grão do polem de trigo, aventureiro e desgarrado, com uma carga genética potente e valiosa, procedentes de parcelas

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Departamento de Agronomia, Economia e Estatística. Setor de Observação de Mercado.

Página 7 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

vizinhas de trigo experimental, voou através do espaço protegido pela escuridão, fecundando um estéril de planta triticale, alta, triste e esquálida, mas permissiva”.

Duas grandes gerações mais tarde, os cientistas encontraram no campo varias plantas extraordinariamente prometedoras a grande produção de um grão com as altas qualidades do trigo e resistente ao centeio.

Borlang finalizou: “Para mim esta foi a maneira que a natureza encontrou para dizer aos cientistas que não sejam arrogantes”.

No Brasil a cultura do triticale vem se espalhando pelo Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás.

O trigo tem 2 grupos; 4 classes; 3 tipos; abaixo do padrão e desclassificado; umidade, renda; 2 safras; produção, consumo nacional e triguilo. Anexo 1.

Alem do trigo, temos o trigo Sarraceno e trigo Mouro (também chamado Mourisco). Temos, também o trigo Preto e o trigo Mouro, e o Triticale que resultou do cruzamento do trigo com o centeio. Anexo 2.

Laudo de classificação do trigo – anexo 3. Tipos de coleto – anexo 4.

Laudo de classificação do triguinho – anexo 5.

Recomendações para praticas culturais, nos diferentes estágios do desenvolvimento do trigo – anexo 6.

Tabela de classificação do decreto 8.164 (mercado externo) – anexo 7.

Legislação: Mercado interno – Instrução Normativa nº 7 – 05/08/2001. Mercado externo – decreto nº8.164 de 05/11/1.941.

QUADRO GERAL

TRIGO (Triticum Aestivum L) GRUPOS (dois)

EM CASCA

Da forma como é colido, trilhado e secado ao sol.

BENEFICIADO

Depois de retirada a casca. CLASSES (quatro)

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Página 8 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Todas em função dos parâmetros de farinografia. Alveografia (W) e índice de queda – tab.1

BRANDO PÃO MELHORADOR PARA

OUT ROS FINS

DURUM

BRANDO: tipo 1 – PH de 78 para mais

Farinha especial, macarrão e etc.

PÃO: tipo 2 – PH de 75 a 77,99

Para fabricação de pães.

MELHORADOR: tipo 3 – PH de 72 a 74,99

Para biscoitos e conglomerados. PARA OUTROS FINS: PH de 70 a 71,99

Para não os dos tipos 1,2 e 3. DURUM: para fins industriais que não os da alimentação. TIPO (três)

Demais defeitos na Tab. 2. 1 PH 78 para acima. 2 PH de 75 a 77 3 PH de 72 a 74 ABAIXO DO PADRÃO E DESCLASSIFICADO

De acordo com o índice de defeitos gerais e defeitos graves UMIDADE

13% de umidade RENDA

70% do momento em que é colhido até se obter a farinha pronta. SAFRAS NACIONAL (duas)

Mesma época de plantio mar/mai, colheita ago/set.

De sequeiro De irrigação

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Página 9 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009. De 4,5 a 5,0 milhões de toneladas

CONSUMO NACIONAL

Per-capita 145 gramas/dia – 53kg/ano (em forma de pão, massas, bolos, biscoitos, ect. TRIGUILHO

É o trigo que não atingir o PH mínimo de 65, ou vazar na peneira de 1,75mm x 22,00mm. TABELA I

CLASSES VALOR MINIMO DA

FORÇA DO GLUTEN (10.4 j) VALOR MINIMO DO NUMERO DE QUEDA (segundos) Trigo Brando 50 200 Trigo Pão 180 200 Trigo Melhorador 300 250

Trigo para outros usos

Qualquer <200

Trigo Durum - 250

TABELA II

GRÃOS AVARIADOS (% MAXIMO) TIPOS PESO MINIMO DE HECTOLITRO (KG/HL) UMIDADE (% MAXIMO) MATERIAS ESTRANHAS E IMPUREZAS (% MAXIMO) Danificados por insetos Danificados pelo calor, mofados e ardidos Chocos triguilho e quebrados 1 78 13 1,00 0,50 0,50 1,50 2 75 13 1,50 1,00 1,00 2,50 3 70 13 2,00 1,50 2,00 5,00 TRIGO

Nome cientifico: Triticum aestivum L.

Planta: Herbácea – Anual

Família: Gramínea

Originário: Ásia

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Página 10 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Colheita: De agosto a setembro

Semente: De 100 a 130 quilos por hectare

Produção: De 1.600 a 2.000 quilos por hectare

Maiores Produtores: Paraná – Minas Gerais – Rio Grande do Sul.

Nos anos 70 tivemos a um verdadeiro desastre. Tivemos um mínimo de 296 kg/há e um maximo de 1.287 kg/há. De 1.985 a 1.988 o rendimento médio se manteve de 1.500 kg/há e só em canteiros experimentais se conseguia 2.000 kg/há. De 1.988 para cá as pequisas avançaram e em estações experimentais do Rio Grande do Sul obtem-se uma media superior a 5.000 kg/há. Na região Centro do pais se chega a tirar de canteiros experimentais 7.000 kg/há. No campo, produtores competentes chegam a obter mais de 4.000 kg/há. Mesmo assim a nossa produção não passa de 2.500 milhões de toneladas.

TRIGO SARRACENO

Nome cientifico: Fogopyrum esculentum – Moench

Família: Poligonáceas

Originário: Ásia

Plantios: DOIS 1º em outubro

2º em janeiro

Colheitas: DUAS 1a de 10/12 semanas até o fim de dezembro.

2a de 10/12 semanas até o fim de abril.

O trigo Sacerrano, também chamado “MOURISCO” – “TRIGO PRETO” e “TRIGO MOURO”, na realidade não é uma espécie de trigo verdadeiro. O trigo é da família das gramíneas (folhas) e o sarraceno é da família das poligonáceas, composta na maior parte por ervas. No Brasil é cultivado nos estados Sul onde o clima lhe é mais propicio. Rico em vitaminas, semelhantes as de carne, produz uma farinha que substitui a do trigo na panificação. Ele é usado também para alimento de animais (não como pastagem mas apenas com o grão descascado).

Em 100 gramas de trigo sarraceno encontramos 333 calorias, entre proteínas, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1 e vitamina B2.

TRITICALE

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Página 11 de 11 – Boletim 10.715, emitido em 01 de julho de 2009.

Família: Cruzamento do trigo com o centeio.

(duas gramíneas distintas)

Originário: Sabe-se que ele em 1.985 já era cultivado em grande escala na União Soviética – 280 mil/há; Estados Unidos 100 mil/há; e Argentina e China 30 mil/há.

Plantio: É mais produtivo do que o trigo e mais resistente a doenças e pode ser cultivado em solos pobres. Tem a rusticidade do centeio e as qualidades do trigo na panificação, como substituto parcial ou total do trigo. Na região do cerrado (do Oeste e Norte do Paraná) o plantio se faz em abril/maio. Em são paulo de março/abril.

Colheita: De 100 a 120 dias.

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