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Especial de Normas

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Medidores eletrônicos

Por Jeferson Marcondes e Marcos Aurélio Ribeiro

NORMAS ABNT APLICÁVEIS AOS

MEDIDORES ELETRÔNICOS DE

ENERGIA ELÉTRICA DISCUTIDAS

EM CONSULTA NACIONAL

A

Associação  Brasileira  de  Normas  Técnicas  (ABNT)  é   uma  associação  civil  sem  fins  lucrativos,  fundada   em  28  de  setembro  de  1940  e  considerada  de  uti-lidade  pública  pela  Lei  4.150,  de  21  de  novembro     de  1962.  No  ano  de  1992,  recebeu  do  Governo   Federal  através  da  Resolução  nº  7  do  Conselho  Nacional  de   Metrologia,  Normalização  e  Qualidade  Industrial  (Conmetro),  de   24  de  agosto  de  1992,  o  título  de  Foro  Nacional  de  Normaliza-ção  e  a  fun Normaliza-ção  de  representar  o  Brasil  perante  os  organismos   internacionais  de  normalização.

Como  Foro  Nacional  de  Normalização,  a  ABNT  é  responsável  pela   gestão  do  processo  de  elaboração  de  normas  brasileiras,  sendo,  por-tanto,  um  organismo  que  desenvolve  normas  técnicas  voluntárias  no   Brasil,  que  adicionam  valor  em  todos  os  tipos  de  operações  e  negócios.

Por  meio  do  site  da  ABNT,  foi  apresentada  a  consulta  na-cional  para  contribuições  técnicas  as  normas  aplicáveis  aos   medidores  eletrônicos  de  energia  elétrica  referente  às  espe-cificações,  métodos  de  ensaios  para  aprovação  de  modelo,   ensaios  de  aceitação  de  lotes  e  ensaio  de  vida  acelerada,  esta   última  visando  a  estimativa  de  vida  útil  para  estes  produtos.

Muito  tem  se  falado  e  discutido  sobre  a  importância  das   redes  inteligentes,  comumente  denominadas  Smart  Grids,  a   serem  empregadas  aos  sistemas  de  distribuição  de  energia   elétrica,  como  meio  de  criar  eficiência  e  confiabilidade  a

 es-tes  sistemas,  utilizando-se  da  integração  entre  os  diversos   dispositivos  conectados  aos  sistemas  de  energia  elétrica,  que   possibilitarão  o  automatismo  da  rede  de  distribuição  e  com   as  subestações  de  distribuição,  através  de  uma  infraestrutura   de  comunicação  de  dados  e  um  sistema  central  instalado  e   gerenciado  pelas  concessionárias  de  energia  elétrica.  

O  medidor  eletrônico  de  energia  elétrica,  atualmente  exis-WHQWHQHFHVVLWDVHUPRGLILFDGRHLQFRUSRUDU³LQWHOLJrQFLD´ă   Smart   Metering.   Esses   medidores   eletrônicos   inteligentes   passam  a  ser  considerados  na  implementação  do  Smart  Grid   pelas  concessionárias  de  energia  elétrica.

O  Brasil  não  poderia  ficar  fora  deste  desenvolvimento,  e  a   ABNT,  antecipando  as  necessidades  de  definição  dos  padrões  que   serão  utilizados  nesta  implementação,  tem  estabelecido  grupos   de  trabalhos  para  revisão  e  elaboração  das  respectivas  normas   brasileiras  que  serão  necessárias  para  a  aplicação  aos  equipamen-tos  e  sistemas  que  irão  compor  estas  redes  inteligentes,  de  modo   a  atender  as  necessidades  específicas  do  mercado  brasileiro  e  a   regulamentação  da  Agência  Nacional  de  Energia  Elétrica  (Aneel).

A  ABNT   é   formada   por   Comitês   Técnicos,   sendo   que   o   Comitê  Brasileiro  de  Eletricidade  (ABNT/CB-03),  por  meio  da   &RPLVVmRGH(VWXGRV&(ă0HGLGRUHV,QWHJUDGRUHV é  composto  por    grupos  técnicos  de  trabalho,  sendo  os  grupos     GT-7   e   GT-12,   formados   por   representantes   das   indústrias,  

ABNT NBR 14519 (2º Projeto) Medidores eletrônicos de energia elétrica – Especificação Prazo expirado

ABNT NBR 14520 (2º Projeto) Medidores eletrônicos de energia elétrica – Método de ensaio Prazo expirado

ABNT NBR 14521 (2º Projeto) Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica – Procedimento Prazo expirado

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concessionárias  de  energia  e  centros  de  pesquisa.  

A  ABNT  finalizou,  no  início  deste  ano,  os  trabalhos  relaciona-dos  às  revisões  das  normas  aplicáveis  aos  medidores  eletrônicos   para  medição  de  energia  elétrica,  visando  a  padronização  dos   critérios  de  qualificação  dos  medidores  que  serão  empregados   nesta  nova  realidade  do  sistema  de  energia  elétrica  no  Brasil,   inclusive  estabelecendo  um  novo  procedimento  de  qualificação   deste  produto  por  meio  do  estabelecimento  de  projeto  de  norma   para  estimativa  de  vida  útil  dos  medidores  de  energia  elétrica.

Os  trabalhos  realizados  pelo  grupo  técnico  GT-7  tiveram  como   principal  enfoque  a  revisão  das  normas:

Ć$%171%5ă0HGLGRUHVHOHWU{QLFRVGHHQHUJLDHOpWULFDă   Especificação

Ć$%171%5ă0HGLGRUHVHOHWU{QLFRVGHHQHUJLDHOpWULFDă   Método  de  ensaio

Ć$%171%5ă$FHLWDomRGHORWHVGHPHGLGRUHVHOHWU{QLFRV GHHQHUJLDHOpWULFDă3URFHGLPHQWR

Visando  a  adequação  delas  aos  padrões  estabelecidos  por  este   grupo,  junto  ao  Instituto  Nacional  de  Metrologia,  Normalização   e  Qualidade  Industrial  (Inmetro).  A  elaboração  do  regulamento   WpFQLFRPHWUROyJLFRă570ăHVWDEHOHFHRVFULWpULRVGH certificação  para  os  medidores  eletrônicos  de  energia  elétrica   aplicados  com  foco  na  cobrança  (faturamento)  da  energia  elétrica   consumida  e  também  aos  padrões  internacionais  definidos  pelas   respectivas  normas  IEC  para  medidores,  destacando-se,  assim,  

os  seguintes  temas  revisados:

1.  A  redistribuição  dos  tópicos  cobertos  pelas  normas  de  modo   que  fossem  referenciados  somente  em  sua  respectiva  norma.

a.   Na   versão   original   das   normas,   existiam   tópicos   rela-cionados  à  realização  dos  ensaios,  como  tabelas  indicando   critérios  de  aceitação  e  qualificação  de  ensaios,  sendo  apre-sentados  na  norma  de  especificação,  sendo  que  os  critérios   de  aceitação  referentes  aos  ensaios  estabelecidos  estavam   parte  na  norma  de  ensaios  e  parte  na  norma  de  especifica-ção  dos  medidores.  

As  dificuldades  nas  interpretações  sobre  a  determinação  de   qual  critério  adotar  para  aprovação  ou  rejeição  do  produto  para   o  ensaio  realizado  foram  sanadas.

2.  A  adoção  de  critérios  de  classe  de  exatidão,  referenciando-se   através  dos  caracteres  A,  B,  C  e  D  para  as  classes  de  exatidão   2,  1,  0.5  e  0.2  respectivamente.  Esta  modificação  veio  introduzir   o  critério  amplamente  utilizado  pela  metrologia  legal,  em  que   trouxe  o  beneficio  de  esclarecimento  quanto  ao  porquê  da   existência  de  ensaios  de  grandezas  de  influência,  onde  o  erro   do  medidor  aceitável  para  o  ensaio  pode  ser  superior  a  sua   classe  de  exatidão,  ou  seja,  um  medidor  de  classe  exatidão   A  não  necessariamente  deve  apresentar  erros  sempre  inferio-res  a  2%,  independentemente  do  ensaio  realizado,  como  era   entendido  na  classificação  anterior  realizada.  (vide  exemplo   na  tabela  acima  para  o  limite  de  erro  percentual  admissível  

Tabela  16  (NBR  14520)  —  Limite  de  erro  percentual  admissível  para  medidores  de  energia  ativa      

(Medidores  monofásicos  e  polifásicos  com  cargas  equilibradas)

% In

cos

Limites de erro percentual para medidores com índice de classe

D

C

B

A

5

1

± 0,4

± 1,0

± 1,5

± 2,5

10

1

± 0,2

± 0,5

± 1,0

± 2,0

0,5 ind

± 0,5

± 1,0

± 1,5

± 2,5

0,8 cap

± 0,5

± 1,0

± 1,5

± 2,5

20

50

100

1

± 0,2

± 0,5

± 1,0

± 2,0

0,5 ind

± 0,3

± 0,6

± 1,0

± 2,0

0,8 cap

± 0,3

± 0,6

± 1,0

± 2,0

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Medidores eletrônicos

estipulado  na  Tabela  16  para  o  ensaio  de  variação  de  corrente). 3.  Introdução  de  figuras  (desenhos)  para  melhor  detalhar  o  pro-cedimento  a  ser  adotado  na  aplicação  dos  ensaios  especificados; 4.  Estabelecimento  de  ensaios  mínimos  a  serem  aplicados   aos  modelos  de  medidores  já  certificados  quanto  aos  padrões   estabelecidos  pelas  normas  ABNT  e  que  tenham  modificação   ou  implementação  de  novas  funções  que  não  descaracteri-zem  o  seu  modelo  atual.  Tal  introdução  objetivou  a  rápida   certificação   de   novas   funcionalidades   que   são   inerentes   à   evolução  tecnológica  no  emprego  da  eletrônica  na  construção   dos  novos  medidores.  Um  exemplo  pode  ser  observado  para   a   realização   do   ensaio   de   tensão   de   impulso   e   ensaio   de   tensão  aplicada,  bem  como  nos  respectivos  anexos.

5.  Introdução  do  ensaio  de  influência  da  temperatura  am-biente.  Considerando  as  diversas  características  ambientais  que   um  país  de  dimensões  continentais  como  o  Brasil  possui,  este   ensaio  contribui  na  avaliação  da  performance  dos  medidores  na   manutenção  da  sua  melhor  característica  na  medição  da  energia   consumida  nas  diversas  situações  de  temperaturas  que  o  clima   brasileiro  pode  apresentar.  Sendo  assim,  são  avaliadas  as  va-riações  que  os  medidores  podem  apresentar  quando  sujeitos  a   uma  temperatura  que  varia  entre  -10º  C  e  70º  C.

6.  Revisão  dos  limites  aceitáveis  de  consumo  de  energia  próprio   dos  medidores  (Ensaio  de  verificação  de  perdas  internas).  Uma   vez  que  os  medidores  receberão  novas  funcionalidades,  como   capacidade  de  transmissão  de  dados  como  parte  integrante  de   seus  módulos  construtivos,  eles  deverão  ter  seu  consumo  próprio   de  energia  elevado  pela  introdução  de  fontes  de  alimentação  que   suportem  a  introdução  destes  módulos  de  comunicação,  bem   como  de  outros  módulos  que  adicionarão  funcionalidades  aos   medidores  para  que  estes  possam  realmente  se  comportar  como   dispositivos  inteligentes.  (vide  tabela  acima)

Assim  como  no  caso  do  trabalho  desenvolvido  pelo  grupo  téc-nico  GT-7,  foi  estabelecido  o  grupo  téc téc-nico  GT-12,  com  o  objetivo   de  tradução  e  adaptação  da  norma  IEC  62059  Electricity  Metering   (TXLSPHQWă'HSHQGDELOLW\ă3DUW$FFHOHUDWHGUHOLDELOLW\WHV-WLQJă(OHYDWHGWHPSHUDWXUHDQGKXPLGLW\SDUDFULDomRGHXP projeto  de  norma  brasileira,  conforme  referenciado  acima:  Projeto   03:013.01-034,  aplicável  aos  medidores  de  energia  elétrica  para   estabelecimento  da  estimativa  de  vida  útil  destes  equipamentos.   Utilizando-se  de  ensaios  de  vida  acelerada  com  a  aplicação   de  temperatura  e  umidade  elevadas  consoantes  com  a  realidade   brasileira,  o  projeto  de  norma  definido  será  aplicado  na  avaliação   e  na  certificação  dos  novos  produtos  que  serão  partes  integrantes  

Tipo de medidor Monofásicos 2 elementos

(por elemento) a (por elemento) a3 elementos

Básico b 2W; 10VA 2W; 10VA 2W; 10VA

Medidor multitensão c 2W; 15VA 2W; 15VA 2W; 15VA

Medidor multigrandeza 3W; 15VA 2,5W; 12,5VA 2W; 10VA

Medidor multifunção 5W; 25VA 3,5W; 17,5VA 3W; 15VA

a Para medidores polifásicos, as perdas são assumidas como igualmente partilhadas entre os elementos. No caso de falta de

tensão em um dos elementos, é admitido que o consumo seja maior que o especificado.

b É considerado medidor básico aquele que não se enquadra em nenhuma das outras categorias previstas neste ensaio. c Válidos somente para medidores com fonte de alimentação que não se enquadra em nenhuma das outras categorias

previstas neste ensaio.

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Medidores eletrônicos

do  sistema  de  medição  de  energia  elétrica  do  País.

Este  ensaio  é  fundamental  para  garantir  a  vida  útil  do  medidor   sem  perder  suas  características  técnicas  de  projeto.

Como  principais  características  deste  novo  projeto  de  norma,   destacam-se:

1.  A  preocupação  no  estabelecimento  de  critérios  de  avaliação   para  equipamentos  que  são  ativos  projetados  para  alta  confia-bilidade  e  vida  longa  sobre  condições  normais  de  operação,   operando  continuamente  sem  supervisão.  O  método  determinado   nesta  norma  pode  ser  usado  para  estimar  (dentro  de  determinado   intervalo  de  confiança),  as  características  de  vida  de  equipamen-tos  antes  e  durante  sua  produção  em  série,  podendo  ser  usado   também  para  comparar  projetos  diferentes.

2.  Definição  de  metodologia  que  provê  resultados  quantita-tivos  e  pode  ser  usada  para  comparar  características  de  vida   de  ativos  vindos  de  diferentes  fornecedores  ou  de  diferentes   lotes  do  mesmo  fornecedor.

a.  É  praticamente  impossível  obter-se  dados  sobre  caracte-rísticas  de  vida  por  meio  de  ensaios  sob  condições  normais  de   operação.  Portanto,  o  uso  de  métodos  de  ensaio  acelerado  de   confiabilidade  é  obrigatório.

b.  Durante  ensaios  acelerados  de  confiabilidade,  amostras   colhidas  de  uma  determinada  população  são  colocadas  para   operar  além  das  suas  condições  normais  de  operação,  aplicando   estresses  para  encurtar  o  tempo  até  que  a  falha  aconteça,  mas   sem  introduzir  novos  mecanismos  de  falha.

c.  A  estimativa  é  realizada  através  do  registro  e  da  análise   das   falhas   ocorridas   durante   aqueles   ensaios   acelerados,   estabelecendo  a  distribuição  das  falhas  sob  as  condições  de   teste,  e  usando  modelos  de  durabilidade  sob  estresse,  extra-polando  a  distribuição  das  falhas  sob  condições  aceleradas   de  uso  para  condições  normais  de  uso.

3.  A  norma  é  aplicável  para  os  medidores  de  energia  elétrica;   entretanto  pode  ser  estendida  aos  dispositivos  conectados  aos   medidores  (exemplos:  comunicação,  controle  de  carga  etc).  

4.  Aplicação  da  teoria  de  confiabilidade,  com  base  nos  fundamen-tos  estipulados  pelos  principais  estudiosos  sobre  o  tema,  como:  

a.  O  modelo  aceleração  por  temperatura  de  Arrhenius; b.  O  modelo  Erying

c.  Distribuição  de  Weibull

5.  Definição  dos  parâmetros  de  ensaio  com  base  nos  registros   históricos  de  temperatura  e  umidade  das  diversas  regiões  do  país.

10 anos 20 anos

com 50% de nível de segurança

com 95% do nível de segurança com 5% de nível de segurança 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Tempo (ano) Fonte: IEC62059-31

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Medidores eletrônicos

Não  poderíamos  deixar  de  citar  também  outro  complemento   para  estabelecer  as  normas  para  o  Smart  Grid,  como  o  trabalho   que  está  sendo  desenvolvido  pelo  GT8,  que  cuida  do  desen-volvimento  e  qualificação  dos  softwares  que  esses  medidores   inteligentes  deverão  adotar.  

$LQIUDHVWUXWXUDGHPHGLomRDYDQoDGD $0,ă$GYDQFHG0H-tering  Infrastructure),  que  diz  respeito  à  medição  inteligente,   deverá  envolver  a  utilização  de  recursos  de  forma  mais  eficiente,   fornecendo  em  tempo  real,  tarifa  e  consumo  e  também  poderá   aperfeiçoar  as  operações  por  meio  de  solicitações  de  serviços   automatizados  e  faturamento  e  pagamento  automáticos,  além   de  outras  funcionalidades.  

Para   isso,   existe   a   necessidade   de   garantir   uma   padro-nização  dos  protocolos  desses  equipamentos,  de  maneira   que   seja   garantida   a   interoperabilidade   entre   os   diversos   medidores  e  sistema  de  comunicação.

É  importante  destacar  que  os  trabalhos  realizados  pelos   grupos  técnicos  da  ABNT  não  se  limitaram  aos  temas  aqui   apresentados,  mas,  sim,  incentivam  cada  vez  mais  a  partici-pação  de  pessoas  qualificadas  nas  atividades  para  definição   de  critérios  claros  e  objetivos  para  o  estabelecimento  do  novo   padrão  de  qualificação  a  ser  utilizado  nos  equipamentos  de   medição  de  energia  elétrica  no  Brasil.

Destaca-se,  ainda,  o  papel  da  Aneel,  que  deverá  regula-mentar  o  tempo  de  depreciação  desses  equipamentos,  o  que   é   um   fator   decisivo   para   que   as   concessionárias   invistam   na   utilização   de   medidores   eletrônicos,   bem   como   publi-car   as   novas   regras   da   consulta   pública  AP   043   de   17   de   setembro  de  2010,  que  regulamenta  os  requisitos  mínimos   dos  sistemas  de  medição  de  energia  elétrica  instalados  em   unidades  consumidoras  do  Grupo  B,  classificadas  no  sub-grupo  B1  Residencial,  não  enquadrado  como  baixa  renda,   e  no  subgrupo  B3.  

Sabe-se  que  este  é  o  primeiro  passo  de  muitos  que  ainda   são  necessários  para  uma  real  padronização  das  redes

 inteli-gentes  a  serem  aplicadas  no  País,  e  que  também,  sendo  estas   redes  totalmente  dependentes  de  tecnologia,  os  trabalhos  da   ABNT  deverão  perseguir  a  atualização  frequente  destas  e  de   outras  normas,  de  modo  a  acompanhar  a  evolução  tecnoló-gica  que  será  empregada  nas  novas  soluções.

GLOSSÁRIO

Consulta  nacional:  Quando  surge  a  necessidade  da  norma-lização  de  determinado  tema,  a  ABNT  encaminha  o  assunto   ao  Comitê  Técnico  responsável,  onde  será  exposto  aos  di-versos  setores  envolvidos.  Uma  vez  elaborado  o  projeto  de   norma   com   o   assunto   solicitado,   ele   é   então   submetido   à   consulta  nacional.  

Neste  processo,  o  projeto  de  norma,  elaborado  por  uma   Comissão  de  Estudo  representativa  das  partes  interessadas  e   setores  envolvidos  com  o  tema,  é  submetido  à  apreciação  da   sociedade.  Durante  este  período,  qualquer  interessado  pode   se   manifestar,   sem   qualquer   ônus,   a   fim   de   recomendar   à   Comissão  de  Estudo  aprovação  do  texto  como  apresentado;   a  aprovação  do  texto  com  sugestões;  ou  sua  não  aprovação,   devendo,  para  tal,  apresentar  as  objeções  técnicas  que  jus-tifiquem  sua  manifestação.

Sendo  assim,  é  muito  importante  contarmos  com  a  sua  opinião   sobre  o  conteúdo  dos  projetos  em  consulta  nacional,  para  que   possamos  ter  normas  brasileiras  que  realmente  representem  os   interesses  da  sociedade,  bem  como  ser  plenamente  aplicadas  e   gerar  todos  os  benefícios  inerentes  à  normalização.  

Participe,  dando  a  sua  contribuição,  pois  ela  certamente  ajudará   na  melhoria  da  qualidade  de  nossos  documentos.

» Jeferson Marcondes é assessor da diretoria comercial da EDP Bandeirante e coordenador da CE 03:013.01 – Medidores Integradores e do GT de Medição da Abradee.

» Marcos Aurélio Ribeiro é integrante da GE Digital Energy, membro participante do grupo técnico GT- 7 e coordenador do grupo técnico GT-12 da ABNT.

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