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MEMORIAL AR CONDICIONADO COMPLEXO PAULO CAVALCANTE

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Academic year: 2021

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MEMORIAL AR CONDICIONADO

COMPLEXO PAULO CAVALCANTE

(2)

ÍNDICE

1.0 INTRODUÇÃO

2.0

NORMAS TÉCNICAS

3.0

PARAMETROS DE PROJETO

4.0

DADOS CARGA TÉRMICA

5.0

ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS VRF

5.1

UNIDADES INTERNAS 5.1.1 GABINETE 5.1.2 VENTILADOR

5.1.3

MOTOR ACIONAMENTO

5.1.4

SERPENTINA EVAPORADOR

5.1.5

VALVULA TERMOSTÁTICA

5.1.6

FILTRO DE AR 5.1.7 BANDEJA

5.2

UNIDADES EXTERNAS

5.2.1

GABINETE METALICO 5.2.2 COMPRESSOR

5.2.3

CONJUNO MOTOR VENTILADOR

5.2.4

SERPENTINA DO CONDENSADOR

5.2.5

TROCADOR D E PLACAS

5.2.6

CARGA DO REFRIGERANTE

5.2.7

PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS

5.2.8

COEFICIENTE DE PERFORMANCE

5.3

UNIDADE RECUPERADORA DE CALOR

5.4

COMANDOS DOS EQUIPAMENTOS

5.4.1

CONTROLES INDIVIDUAIS

5.4.2

RECURSOS DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

6.0

COMISSIONAMENTO E START-UP 7.0 GARANTIAS

(3)

1.0 INTRODUÇÃO

Estas especificações referem-se às orientações técnicas para as instalações de ar condicionado destinado ao resfriamento e filtragem do ar da estação, sem controle de umidade.

O sistema adotado e o de expansão direta do gás, com a utilização de equipamento tipo “INVERTER DRIVEN MULTI SPLIT SYSTEM”, que possui a tecnologia de Fluxo de Refrigerante Variável (VRV) e condensação a ar, permitindo modulação individual de capacidade em cada unidade interna, pela variação do fluxo de gás refrigerante, visando atender as efetivas necessidades de carga térmica do sistema.

O sistema deverá realizar o controle de capacidade de capacidade em função da variação de carga térmica das áreas beneficiadas de forma proporcional. A capacidade será controlada por variação na velocidade de rotação dos compressores, através de inversor de frequência, este será responsável pela partida suave, ajuste de capacidade e sua proteção contra sobrecarga atuando diretamente sobre a alimentação de todos os motores instalados na unidade externa (Condensador).

O consumo máximo da instalação do sistema de ar condicionado e coeficientes de

performance de referência deverão estar de acordo com as exigências no item 5.2.8 contida neste memorial, onde valores máximos e mínimos são estabelecidos de forma a garantir a contratação de produtos de primeira qualidade e eficiência resultando em ganhos reais operacionais com redução de custos de manutenção e consumo de energia. Os valores de referência para garantia de um

comparativo fiel entre equipamentos de diversos proponentes estão indicados, excluindo os demais equipamentos auxiliares de ventilação convencionais tais como, exaustão de sanitários, cozinha, etc.

As unidades internas, evaporadoras, ligam-se as unidades condensadoras através de tubulações de cobre, sem costura, e juntas de derivação do tipo “Refnets” fornecidas pelo fabricante do equipamento.

As unidades condensadoras deverão ser montados sobre amortecedores de vibrações com núcleo em elastômero tipo vibra-stop.

O refrigerante utilizado como padrão para todos os equipamentos é o R-410a que já é de nova geração sendo ambientalmente correto, ou seja, não agride a camada de ozônio.

Não será permitido o uso de equipamentos que utilizem refrigerantes R22 ou R407c. Esses equipamentos possuem um consumo de energia excessivo, exigem uma grande quantidade de refrigerante para cada sistema e bitolas maiores para as tubulações de cobre.

(4)

A execução da instalação, conexões dos equipamentos, procedimentos de teste da

infraestrutura e equipamentos deverá ser feita por empresa autorizada pelo fabricante devidamente documentada e com acervo técnico que comprove sua capacidade técnica de realização dos serviços.

2.0

NORMAS TÉCNICAS

Para o projeto da instalação foram atendidas as seguintes normas:

NBR 16401-1 – Instalações de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto;

NBR 5.410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

NBR 13.971 – Manutenção Programada em Sistemas de Ar Condicionado e Ventilação;

Portaria nº 3.523 GM/MS – Regulamento Técnico para Operação, Manutenção e Controle de Instalações de Climatização;

Resolução RE nº 09/2003 ANVISA – Padrões Referenciais de Qualidade de Ar Interior;

Nas soluções foram adotados os padrões técnicos atualizados das seguintes instituições:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers

ARI – Air Conditioning and Refrigerating Institute

SMACNA – Sheet Metal and Air Conditioning Contractor’s National Association

ASTM – American Society for Testing Materials

ANSI – American National Standart Institute

3.0

PARÂMETROS DE PROJETO INTERNOS

Temperatura de bulbo seco: 24ºC +/- 2ºC

Umidade relativa: 55% +/- 5% EXTERNOS

(5)

Umidade relativa: 55% +/- 5

A taxa de ocupação dos recintos foi baseada na NBR – 16401 e no layout de distribuição do projeto de Arquitetura.

Para a dissipação foi tomada por base o calor liberado por pessoas, contido no anexo C NBR-16401.

A taxa de renovação de ar foi tomado por base a NBR-16401-3.

Para dissipação da iluminação foi tomado por base o valor de 16W/m².

As portas dos ambientes condicionados quando se comunicam com o exterior, ou ambientes não condicionados foram consideradas fechadas, recomendando-se, nestes casos serem utilizadas molas de fechamento automático.

As janelas foram consideradas fechadas e protegidas internamento contra entrada direta de radiação solar com persianas ou cortinas de cor clara.

4.0 DADOS CARGA TÉRMICA Ambiente / TAG Carga Térmica

Total [w] Sensível [w] UEAT 01/04 7850 5300 253 2 RCI1.5FSNB2 UEAT 02/03 7024 4935 246 2 RCI1.5FSNB2 UEAT 05 3128 2140 107 1 RCI1.5FSNB2 UEAT 06 6360 4257 208 1 RCI2.5FSNB2 UEAT 07 3128 2140 107 1 RCI1.5FSNB2 UEAT 08 4395 3005 149 1 RCI2.0FSNB2 UEAT 10 4100 2854 143 1 RCI1.5FSNB2 UEAT 09/11 6322 4281 212 2 RCI2.5FSNB2 UEAT 12 4628 3197 160 1 RCI2.0FSNB2 UEAT 13 5284 3927 200 1 RCI2.0FSNB2 UEAT 14 5377 3670 182 1 RCI2.0FSNB2 UEAT 15 3924 2751 138 1 RCI1.5FSNB2 UEAT 16 3149 2153 107 1 RCI1.5FSNB2 UEAT 17 3107 2120 105 1 RCI1.5FSNB2 UEAT 18/19 6360 4257 208 2 RCI1.5FSNB2 UEAT 20 5323 3610 179 1 RCI2.0FSNB2 UEAT 21/23 6295 4219 206 2 RCI1.5FSNB2 UEAT 22 5398 3682 183 1 RCI2.0FSNB2 UEAT 24 10255 5662 254 1 RCI4.0FSNB2 UEAT 25 5185 3422 168 1 RCI2.0FSNB2 UEA1 01/03 8165 6123 314 2 RCI1.5FSNB2 UEA1 02/04 9954 7533 387 2 RCI2.0FSNB2

(6)

UEA1 05/06 8199 6051 308 2 RCI1.5FSNB2 UEA1 07 3080 2122 109 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 08/10 8199 6051 308 2 RCI1.5FSNB2 UEA1 09 4586 3481 180 1 RCI2.0FSNB2 UEA1 11 4548 3444 178 1 RCI2.0FSNB2 UEA1 12 3119 2159 111 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 13 3472 2403 119 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 14 4648 3543 183 1 RCI2.0FSNB2 UEA1 15/16 8178 6021 306 2 RCI1.5FSNB2 UEA1 17/18 8282 6220 318 2 RCI1.5FSNB2 UEA1 19 7706 6089 317 1 RCI3.0FSNB2 UEA1 20 7564 5760 296 1 RCI3.0FSNB2 UEA1 21 4893 3694 191 1 RCI2.0FSNB2 UEA1 22 4060 3004 152 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 23 4038 2991 152 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 24 4038 2991 152 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 25 3123 2090 102 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 26/28 9614 7251 371 2 RCI2.0FSNB2 UEA1 27 4038 2991 152 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 29 3886 2867 145 1 RCI1.5FSNB2 UEA1 30 4504 3418 177 1 RCI2.0FSNB2 UEA1 31 5129 3767 191 1 RCI2.0FSNB2 UEA1 32 5804 4369 224 1 RCI2.5FSNB2 UEBT 01 3056 2154 108 1 RCI1.5FSNB2 UEBT 02 2008 1195 55 1 RCI1.0FSNB2 UEBT 03/04 7858 5176 253 2 RCI1.5FSNB2 UEBT 05 1435 853 39 1 RCI1.0FSNB2 UEBT 06/07 9086 5955 291 2 RCI2.0FSNB2 UEBT 08 4313 2850 140 1 RCI2.0FSNB2 UEBT 09 4716 3107 152 1 RCI2.0FSNB2 UEBT 10/11 9021 5917 289 2 RCI2.0FSNB2 UEBT 12 24300 22237 1370 1 RPDT10FSN7B UEBT 13 24300 22237 1370 1 RPDT10FSN7B UEBT 14/15 13742 7718 423 2 RCI3.0FSNB2 UEBT 16 5281 2398 129 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 01 5626 4194 214 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 02 5898 4330 219 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 03 5124 3564 177 1 RCI2.0FSNB2 UEB1 04 5926 4358 221 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 05 5926 4358 221 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 06 5926 4358 221 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 07 5926 4358 221 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 08/09/10 16561 12217 620 3 RCI2.0FSNB2

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UEB1 11 6167 4533 230 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 12 6569 4824 244 1 RCI2.5FSNB2 UEB1 13 5034 3726 189 1 RCI2.0FSNB2 UEB1 14 5481 4042 205 1 RCI2.0FSNB2 UEB1 15 4024 2959 150 1 RCI1.5FSNB2 UECT 01 2809 1976 99 1 RCI1.5FSNB2 UECT 02 3249 2372 121 1 RCI1.5FSNB2 UECT 03/04 16011 11608 587 2 RCI3.0FSNB2 UECT 05 4364 3060 153 1 RCI2.0FSNB2 UECT 06 3730 2820 144 1 RCI1.5FSNB2 UECT 07 6560 4806 244 1 RCI2.5FSNB2 UECT 08 6736 4944 4529 1 RCI2.5FSNB2 UECT 09/10 13409 9941 506 2 RCI2.5FSNB2 UECT 11 4896 3581 182 1 RCI2.0FSNB2 UECT 12 9437 7165 369 1 RCI4.0FSNB2 UEET 01 3175 1922 90 1 RCI1.5FSNB2 UEET 02 3189 2199 110 1 RCI1.5FSNB2 UEET 03 2896 1673 76 1 RCI1.5FSNB2 UEET 04 e 05 6091 4095 200 2 RCI1.5FSNB2 UEET 06 e 07 7456 4522 210 2 RCI1.5FSNB2 UEET 08 4250 2415 108 1 RCI1.5FSNB2 UEET 09 3122 2142 107 1 RCI1.5FSNB2 UEET 10 4666 3016 145 1 RCI2.0FSNB2 UEET 11 3061 1746 78 1 RCI1.5FSNB2 UEET 12 4644 3004 144 1 RCI2.0FSNB2 UEET 13 5798 3325 149 1 RCI2.5FSNB2 UEET 14 4709 3041 146 1 RCI2.0FSNB2 UEET 15 2972 1733 78 1 RCI1.5FSNB2 UEET 16 4826 3130 151 1 RCI2.0FSNB2 UEET 17 3652 2112 95 1 RCI1.5FSNB2 UEET 18 4652 3011 144 1 RCI2.0FSNB2 UEE1 01 2670 1884 94 1 RCI1.0FSNB2 UEE1 02 4410 3286 168 1 RCI2.0FSNB2 UEE1 03 5758 4210 213 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 04 4273 3143 161 1 RCI1.5FSNB2 UEE1 05 5717 4170 211 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 06 5717 4170 211 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 07 3586 2651 136 1 RCI1.5FSNB2 UEE1 08 5717 4170 211 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 09 3889 2862 2643 1 RCI1.5FSNB2 UEE1 10 5717 4170 211 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 11 4320 3146 160 1 RCI2.0FSNB2 UEE1 12 5717 4170 211 1 RCI2.5FSNB2

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UEE1 13 4821 3507 178 1 RCI2.0FSNB2 UEE1 14 5717 4170 211 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 15 5235 3783 192 1 RCI2.0FSNB2 UEE1 16 5717 4170 211 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 17 6325 4733 242 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 18 5792 4243 215 1 RCI2.5FSNB2 UEE1 19 6283 4535 229 1 RCI2.5FSNB2

5.0 ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS - VRF

A construção dos equipamentos e sua instalação deverão obedecer, além das normas da ABNT, ou na omissão destas, as normas da ASHRAE. Constituído de:

5.1 UNIDADES INTERNAS – EVAPORADORAS

Deverão possuir trocador de calor de tubo de cobre ranhurado e aleta de alumínio, válvula de expansão eletrônica de controle de capacidade, ventilador interno. Dois termistores na linha frigorífica um para líquido outro para gás. No lado do ar dois termistores um para o ar no retorno e outro no insuflamento. As unidades devem possuir um filtro classificação G3, segundo ABNT, de fácil remoção.

A operação de cada unidade interna é garantida por uma placa de circuito impresso que opera com tecnologia P.I.D. que garante que a temperatura programada (set-point).

Controle individual para cada um dos defletores das unidades evaporadoras do tipo cassete de 4 vias, possibilitando o fechamento individual e direcionamento do ar ajustável para cada um dos defletores.

5.1.1 GABINETE

De construção robusta, em perfis de plásticos de engenharia, alumínio ou chapa de aço com tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento. Providos de isolamento térmico em material incombustível e de painéis facilmente removíveis. Os painéis removíveis deverão possuir guarnições de borracha, ou similar, devidamente coladas.

Deverá contar com bandeja de recolhimento de condensado, com tratamento anti-corrosivo e isolamento térmico na face inferior.

5.1.2 VENTILADOR

Ventilador de baixo nível de ruído, sendo em sua vazão máxima o ruído inferior a 45dB(A) e em sua vazão mínima inferior a 35dB(A). A exceção será admitida para unidades UEBT12 e UEBT13 com pressão estática disponível de 15 mmca, as quais serão instaladas sempre em dutos, com curvas e ramificações que naturalmente atenuam o ruído pela unidade emitida, neste caso o

tratamento acústico do duto e seleção das bocas de insuflação e retorno deverão ser feitos de forma a garantir os níveis de ruído no ambiente abaixo dos indicados acima.

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5.1.3 MOTOR DE ACIONAMENTO Será um motor para cada evaporador.

Os evaporadores com capacidade igual ou inferior a 16kW devem ser alimentados com 220V/2F/60Hz.

Os evaporadores com capacidade igual ou superior a 22kW devem ser alimentados com 380/3F/60Hz.

5.1.4 SERPENTINA DO EVAPORADOR

Construídas com tubos paralelos de cobre ranhurados internamente, sem costura, com aletas de alumínio, perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos. O número de filas em profundidade será especificado pelo fabricante, de maneira que a capacidade do equipamento atenda esta especificação e seus anexos.

5.1.5 VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA

Do tipo eletrônico, permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador. Movido por motor de passo que permite o controle de 0 a 2000, passos modulando de 1 em 1 passo.

5.1.6 FILTRO DE AR

Os filtros serão montados no próprio condicionador. Serão do tipo G3 conforme NBR 16.401. Os filtros de ar aqui especificados deverão ser montados nas entradas de ar dos condicionadores de modo a proteger o evaporador das unidades contra sujeiras e entupimentos. Outras características:

Possuir dispositivo que permita sua fácil remoção para limpeza e/ou substituição.

Será incorporado ao recuperador de calor filtro F5 atendendo a NBR 16.401-3 item 6.2.2 em sua totalidade.

5.1.7 BANDEJA

A bandeja de recolhimento de água de condensação deverá ter caimento para o lado da drenagem. A bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão.

Nota: As evaporadoras do tipo cassete deverão ser fornecidas com bomba de recalque de condensados. A bomba deverá recalcar até a altura manométrica de 850 mm, sendo acionada por uma chave de nível.

Esta chave de nível ao detectar o mau funcionamento da bomba age como dispositivo de segurança, desligando a unidade evaporadora e informando a falha ao usuário do sistema.

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5.2 UNIDADES EXTERNAS - CONDENSADORAS

Deverão ser desenvolvidas para operar no modo aquecimento ou resfriamento, chamado “Heat Pump”. O sistema irá operar com dois tubos de cobre interligados às unidades internas. Sua construção deverá permitir a operação com temperatura externa, para modo resfriamento, entre -5 ºC ate 43 ºC e em modo aquecimento, abaixo de -20 ºC.

O ciclo frigorífico será composto de compressor Scroll com inverter (de velocidade variável) e outro(s) com velocidade constante. Deverá possuir trocadores de placas (para capacidades iguais ou acima de 40kW), acumulador de sucção, separador de óleo, tanque de líquido, válvula de expansão eletrônica, válvula de quatro vias e válvulas “ON / OFF”.

5.2.1 GABINETE METÁLICO

Deverá possuir construção robusta, em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, pintura de acabamento e painéis frontais facilmente removíveis para manutenção.

5.2.2 COMPRESSOR

O compressor utilizado deverá ser do tipo Scroll inverter.

Cada unidade externa será constituída de um compressor Scroll Inverter com motor de corrente contínua que varia a rotação de acordo com a freqüência selecionada.

O compressor do tipo Inverter deverá possuir rotor de magneto de Neodímio. Esse material possibilita uma redução do nível de ruído do equipamento.

Deverá trabalhar de forma linear, variando a sua freqüência entre 30 e 115Hz, permitindo um ajuste de velocidade a todo momento, garantindo o fluxo de refrigerante necessário para combater a carga térmica de resfriamento ou aquecimento.

Quando o condensador for formado por dois ou mais módulos, o sistema deverá possuir revezamento automático dos módulos para garantir uma vida útil ainda maior.

Os compressores serão montados em base anti-vibração e serão conectados as linhas de sucção e descarga por meio de porca curta. Serão pré-carregados com óleo, protegidos contra inversão de fase, resistência de cárter, sensores de pressão, de temperatura de descarga e temporizador de retardo (anti-reciclagem).

O compressor hermético do tipo Scroll deverá possuir termostato interno contra superaquecimento do enrolamento, pressostato de segurança de alta pressão e sensores de alta e baixa pressão.

Não será permitido o uso de compressores digitais. Esses compressores variam a capacidade do equipamento através de uma válvula de gás quente que redireciona o refrigerante comprimido

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para a sucção do compressor, sem variação da rotação. Dessa forma o consumo de energia elétrica em cargas parciais é extremamente elevado quando comparado ao compressor com tecnologia inverter de corrente contínua.

Não será permitido o uso de compressores rotativos. Esses compressores possuem tecnologia defasada e são menos robustos que os compressores do tipo Scroll.

Não será permitido o uso de compressores do tipo Scroll fixo. Esses compressores não permitem o controle preciso e eficiência em cargas parciais.

5.2.3 CONJUNTO MOTOR VENTILADOR

Será do tipo axial de 4 pás, de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice estática e dinamicamente balanceada. A hélice será montada diretamente no eixo do motor.

Esta série utiliza um ventilador com um novo desempenho aerodinâmico das pás e do formato de cone tipo boca de sino.

O motor do ventilador será de corrente contínua CC de grande eficiência, controlado por inversor que varia a rotação em função da massa de gás refrigerante a ser condensada.

5.2.4 SERPENTINA DO CONDENSADOR

O trocador de calor deverá ser construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. Para a sua proteção, deverá ser coberto com uma película anti-corrosiva, acrílica.

Proteção anti-corrosiva Gold Coated.

A serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio, sendo perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos. Devendo ser projetado para permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador.

Deverá possui um trocador de calor otimizado pelo arranjo de 2 circuitos de gás para 1 circuito de líquido, melhorando o coeficiente de troca.

A velocidade do ar na face da mesma não deverá ser superior a 3 m/s. 5.2.5 TROCADOR DE PLACAS

Além do sub-resfriamento do refrigerante, o sistema deverá possuir, para as máquinas com capacidades iguais ou acima de 40kW, um trocador de placas de alta eficiência, que provoca um resfriamento do refrigerante sub-resfriado.

O ciclo frigorífico será otimizado com a adoção deste circuito de super-resfriamento que aumenta a capacidade de refrigeração sem aumentar a energia consumida no compressor.

5.2.6 CARGA DE REFRIGERANTE

O sistema deverá verificar automaticamente, durante a operação de Start-Up, se a quantidade de refrigerante adicionada é adequada para o correto funcionamento das unidades. Esse procedimento garantirá uma perfeita operação dos equipamentos, garantindo um menor consumo de energia fazendo parte do escopo do instalador a carga e a realização deste procedimento com acompanhamento de técnico do fabricante.

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5.2.7 PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS

Deverá ser utilizado apenas um ponto de alimentação para cada unidade externa.

Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo fornecido para esse fim. As bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo com a tabela de bitolas mínimas recomendadas pelo Fabricante, devendo ser previsto, inclusive um ponto de força individual para cada um dos condensadores.

Não serão aceitas instalações de cabos e fios aparentes.

As unidades condensadoras devem ser alimentadas com 380Vac / 3F / 60Hz.

Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades condensadoras. O uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e aumenta a possibilidade de paradas no sistema.

5.2.8 COEFICIENTE DE PERFORMANCE

Este índice é muito importante para avaliarmos o rendimento das unidades condensadoras. Ele relaciona a capacidade de remoção de calor da unidade condensadora (Energia útil) à potência requerida (Energia elétrica consumida). Quanto maior o Índice de eficiência energética para resfriamento, maior será o rendimento do equipamento. Esse índice é calculado através da expressão:

COP (Resfriamento) = Energia útil de resfriamento (W) / Energia elétrica consumida para resfriamento (W)

Visando a maior economia de energia durante toda a vida útil dos equipamentos condicionadores de ar, não serão aceitos equipamentos com coeficientes de eficiência energética inferiores a:

- 4,8 W/W com capacidade de refrigeração de 22,4 Kw; - 4,3 W/W com capacidade de refrigeração de 28,0 Kw; - 4,5 W/W com capacidade de refrigeração de 50,0 Kw; - 4,3 W/W com capacidade de refrigeração de 56,0 Kw; - 4,7 W/W com capacidade de refrigeração de 69,0 Kw; - 4,4 W/W com capacidade de refrigeração de 80,0 Kw; - 4,1 W/W com capacidade de refrigeração de 95,0 Kw;

Todos os dados apresentados deverão ser comprovados através catálogos técnicos, boletins ou qualquer outra informação gerada oficialmente pelo fabricante dos equipamentos.

5.3 UNIDADE RECUPERADORA DE CALOR

Unidade que permite reduzir as perdas de energia devido à renovação do ar interno, previsto na ABNT NBR 16.401-3:2008, pela recuperação de energia com o expurgo do ar interno. A eficiência nominal deste equipamento deverá ser de 77% com a troca de temperatura entre os fluxos e deverá pressurizar os ambientes internos agindo como barreira térmica.

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Deverá ser introduzido filtragem G3 e F5 atendendo a norma ABNT NBR 16.401-3:2008, no que se refere a classificação de filtragem, através de caixa metálica de fácil acesso possibilitando a remoção/substituição dos elementos filtrantes sem a perda de sua estanqueidade. Poderá ser incorporado ao sistema ventiladores auxiliares para atender a perda de carga provocada pela filtragem F5. Os filtros e ventiladores auxiliares serão fornecidos pelo instalador.

Será feita por trocadores de calor do tipo de placas higroscópicas, com gabinete metálico, tendo como função principal o aproveitamento do ar de expurgo dos ambientes condicionados (com temperatura e umidade relativa nas condições de retorno), para pré-resfriar o ar externo necessário para manutenção da qualidade interna do ar dos ambientes.

Estes recuperadores deverão possuir eficiência sensível mínima de 77,0% (redução de temperatura) e eficiência entálpica mínima de resfriamento de 64,5% com pressão estática de 170 pa na condição nominal de catálogo.

5.4 COMANDO DOS EQUIPAMENTOS 5.4.1 CONTROLES INDIVIDUAIS

Como solução geral, deverá ser fornecido controle remoto com fio de acordo com a politica de acessibilidade as seguintes funções:

- liga/desliga;

- controle de funcionamento com programação semanal; - seleção de temperatura do ambiente desejado (set-point);

- seleção de velocidade do ventilador do evaporador: super alta / alta / média / baixa;

- controle individual para cada um dos defletores das unidades evaporadoras do tipo cassete de 4 vias, possibilitando o fechamento individual e direcionamento do ar ajustável para cada um dos defletores;

- deverá possuir função de guia de voz para auxiliar o uso de pessoas com deficiência visual; - seleção do modo de operação: resfriamento / aquecimento / ventilação / desumidificação; - possibilitar a operação do equipamento em modo emergencial (Caso o equipamentos venha a apresentar algum problema).

5.4.2 RECURSOS DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

O sistema de automação deverá possibilitar o controle de até 160 unidades evaporadoras por módulo e o software deverá possibilitar o controle de 4 módulo (640 unidades evaporadoras), através de qualquer computador interligado na rede local do prédio e ou internet. Pensando em uma possível integração com outros sistemas prediais automatizados, solicitamos que o sistema de automação disponibilize o protocolo aberto ModBus.

As configurações iniciais deverão ser feitas por equipe designada pelo fabricante com custos inclusos no pacote de fornecimento dos equipamentos sendo entregues em funcionamento e completos, não serão aceitos custos adicionais para execução dos serviços descritos neste memorial, eventuais acessórios e serviços mesmo que não descritos explicitamente deverão ser previstos quando necessários para entrega do sistema com as características operacionais descritas. Para tal ficará para o instalador e fabricante dos equipamentos de ar condicionado a

responsabilidade de fornecer switch e cabos de rede necessários à interligação básica entre os equipamentos de ar condicionado e a central de gerenciamento, instalados na sala de controle definida em projeto ou comum acordo com o cliente final.

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Ligar/Desligar

Alterar modo de operação

Ajuste de velocidade do ventilador

Ajuste de temperatura

Função de bloqueio do controle remoto pelo controle central. - Monitoramento das condições de funcionamento por bloco/grupos.

- Programação horária, inclusive feriados. - Ligar/Desligar, parada de emergência.

- Função de diagnostico com códigos de alarmes.

- Indicação de calculo de tempo de funcionamento acumulado das unidades do grupo. - Indicação de registro de histórico de alarmes.

- Registro de nomes de blocos e grupos.

- Registro de indicação de informação de limpeza de filtro da unidade. 7.0 TENSÕES DISPONÍVEIS.

As tensões disponíveis no local das instalações são: - monofásica : 220v AC/ 60Hz.

Trifásica : 380v AC/ 60Hz. 8.0. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A. Para efeito do Termo de Referência neste projeto foram utilizados os manuais e referências do Fabricante Hitachi, como base de referência para determinação das características básicas de instalação e parâmetros construtivos básicos que assegurem a qualidade final da obra e durabilidade dos equipamentos. O instalador / construtora deverá adequar o projeto ao produto ofertado aprovado pela comissão de licitação fornecendo projeto executivo baseado nos manuais do fabricante e por este aprovado.

B. Os materiais a serem instalados deverão ser novos, de classe, eficiência, qualidade e grau, adequados e deverão estar de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e normas acima.

C. Todos os materiais, equipamentos instalações deverão estar de acordo com os regulamentos de proteção contra incêndio, especialmente os isolamentos térmicos, que deverão ser feitos de material incombustível ou auto-extinguível.

D. Não serão aceitos equipamentos de diferentes fabricantes.

9.0 COMISSIONAMENTO E START-UP

Todas as operações de pressurização da tubulação, vácuo, carga adicional de refrigerante e partida dos equipamentos deverão ser acompanhadas por funcionário técnico do fabricante. Ao final

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destas atividades deverá ser emitido laudo atestando sua instalação e consequentemente iniciar o processo de recebimento da obra.

10.0 GARANTIAS

A CONTRATADA deverá fornecer carta do FABRICANTE dos equipamentos de refrigeração com o compromisso de manter garantia pelo prazo de 1 (um) ano para todo o equipamento, contados a partir do término da instalação do sistema (startup) ou 06 meses após a emissão da nota fiscal, o que ocorrer primeiro. Em caso de defeito neste período, o FABRICANTE deverá fornecer, sem ônus para o cliente ou para a empresa responsável pela manutenção, as peças de reposição e todos os insumos necessários para a sua substituição e retorno do sistema à normalidade.

O Contratado deverá assumir todas as despesas de estadia e viagem, mão de obra e material de reposição necessária ao cumprimento dos termos de garantia, exceto aqueles que se verificarem pela não obediência ás recomendações feitas pelo Contratado durante o período de garantia.

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