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Sofia Elaine Cerni BAÚ*

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Academic year: 2021

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" C A R A - D E - B R O N Z E " :

P A L A V R A P O É T I C A E R E S I S T Ê N C I A

Sofia Elaine Cerni B A Ú *

1- INTRODUÇÃO

A t r a v é s de uma a n á l i s e da novela "Cara-de-Bronze" que integra o volume No Urubuquaquá, no Pinhém, originalmente parte da obra Corpo de baile, este trabalho pretende destacar elementos do texto que, integrando o plano do c o n t e ú d o e da e x p r e s s ã o criam a palavra p o é t i c a como forma de resistência.

2- PROCESSO CRIATIVO

G u i m a r ã e s Rosa n ã o escreveu deliberadamente nenhum tratado p o é t i c o , mas, a l é m de sua obra, há vasta c o r r e s p o n d ê n c i a com tradutores para os quais desmontava e remontava seus textos, sempre com a p r e o c u p a ç ã o de nunca perder, uma vez encontrado, o estado original da palavra.

Em carta de 25 de novembro de 1963 ao tradutor italiano Edoardo Bizzarri, referindo-se à s novelas de Corpo de baile, diz:

(...) tudo foi efervescência de caos, trabalho quase "mediúnico" e elaboração subconsciente. (Rosa ,1974, p.67)

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Com tal o b s e r v a ç ã o , G u i m a r ã e s Rosa descarta a possibilidade de pensarmos suas novelas como deliberadamente planejadas em seus "pressupostos intelectualizantes". Isso, no entanto, n ã o invalida a i m p o r t â n c i a que dedica ao trabalho de linguagem em busca do estado original da palavra, como informa em entrevista ao a l e m ã o G ü n t e r Lorenz:

(...) meu método (...) implica a utilização de cada palavra como se ela tivesse acabado de nascer, para limpá-la das impurezas da linguagem cotidiana e reduzi-la a seu estado original, (apud Coutinho, 1991, p. 81)

Paul V a l é r y em Poesia e pensamento abstrato, estabelece d i f e r e n ç a entre prosa e poesia a t r a v é s da c o m p a r a ç ã o entre os pares: o andar e a d a n ç a e a prosa e a poesia.

A prosa, assim como o andar, visa a um objetivo preciso; é um movimento utilitário que, pela rapidez e c o n s t â n c i a com que é realizado, n ã o desperta a t e n ç ã o sobre si, mas, ao c o n t r á r i o , para o seu resultado. A l é m disso, a d a n ç a assim como a poesia, tem seu f i m em si mesma.

Uma palavra é perfeitamente clara na linguagem cotidiana; contudo, torna-se

(...) problemática e introduz uma resistência estranha, frustra todos os esforços de definição assim que a retiramos de circulação para examiná-la à parte, procurando-lhe um sentido após tê-la subtraído à sua função momentânea. (Valéry, 1991, p. 203)

N o andar/prosa n ã o há p r e o c u p a ç õ e s com o processo, apenas com o resultado; e para se chegar ao resultado, a linguagem pode se sobrecarregar de procedimentos discursivos diversos: ê n f a s e s , r e d u n d â n c i a s , metalinguagens, etc. A o c o n t r á r i o , a d a n ç a / p o e s i a é puro processo, e s s ê n c i a quase original e x t r a í d a da harmonia na proximidade das palavras. Para V a l é r y " A tarefa do poeta é nos dar a s e n s a ç ã o de u n i ã o íntima entre a palavra e o e s p í r i t o " . ( 1 9 9 1 , p. 214) O que a palavra provoca é uma "montagem i n s t a n t â n e a " dada pela u n i ã o í n t i m a entre a palavra e o espírito ou ainda entre o som e o sentido ( V a l é r y ,

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1991, p. 210); tal u n i ã o podemos entender como sendo o estado original a que G u i m a r ã e s Rosa se refere.

A i n d a em c o r r e s p o n d ê n c i a a Bizzarri, G u i m a r ã e s Rosa valoriza sua obra, especialmente Corpo de baile, da seguinte forma:

a) para c e n á r i o e realidade sertaneja: 1 ponto; b) enredo: 2 pontos; c ) poesia: 3 pontos; d ) valor m e t a f í s i c o - r e l i g i o s o : 4 pontos. (Rosa, 1974, p.68)

Podemos observar que a i m p o r t â n c i a maior é dada à q u i l o que de essencial se pode extrair de tudo que tem algo de religioso, no sentido mais amplo p o s s í v e l - o que religa as coisas a uma instância maior. O escritor primeiro determina o m á x i m o de pontos à q u i l o que se mostra c o m o " e f e r v e s c ê n c i a de caos, trabalho quase m e d i ú n i c o e e l a b o r a ç ã o subconsciente" (Rosa, 1974, p. 67); no dizer de V a l é r y , seria o "estado p o é t i c o " ( 1 9 9 1 , p. 204).

O item poesia, que aparece logo em seguida com 3 pontos, denuncia a v i s ã o rosiana de que é por esse meio que a e s s ê n c i a m e t a f í s i c a pode se manifestar plenamente, uma vez que a língua, para G u i m a r ã e s Rosa, é o seu p r ó p r i o elemento m e t a f í s i c o (1991, p. 80). E a busca dessa forma de e x p r e s s ã o que permeia toda a obra do autor: o trabalho subconsciente combinado ao trabalho consciente procuram da poesia. E novamente G u i m a r ã e s Rosa quem diz:

Genialidade, sei... Eu diria: trabalho, trabalho, trabalho! (apud Coutinho, 1991, p. 82)

Finalmente, o enredo e o c e n á r i o e a realidade sertaneja, representando os elementos de menor a p r e ç o , demonstram o quanto o universal é valorizado por G u i m a r ã e s Rosa. O essencial é sempre o processo, a poesia.

Esclarecendo ainda em c o r r e s p o n d ê n c i a a Bizzarri alguns pontos relativos à s novelas de Corpo de baile, encontramos as seguintes o b s e r v a ç õ e s do autor de "Cara-de-Bronze" :

(...) assim como "Uma Estória de Amor" tratava das estórias (ficção) e "O Recado do Morro" trata de uma canção a fazer-se, "Cara-de-Bronze" se refere à Poesia. (Rosa, 1974, p. 70)

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Partindo de tais o b s e r v a ç õ e s tentaremos entender "Cara-de-Bronze" no ponto central de sua t e m á t i c a que se revela t a m b é m no discurso, qual seja: a procura da poesia.

3- BUSCA DA PALAVRA POÉTICA

A novela "Cara-de-Bronze" é a história de uma m i s s ã o : uma tarefa incomum confiada ao vencedor de um torneio n ã o menos incomum.

Saturnino Jéia V e l h o Filho é o fazendeiro Cara-de-Bronze que, a t r a v é s de um torneio promovido entre seus vaqueiros, tenta encontrar um que tenha "imaginamentos de sentimento" (Rosa, 1984, p. 92). Para ser escolhido como vencedor do torneio é preciso "ver o que no comum n ã o se v ê ; essas coisas de que n i n g u é m n ã o faz conta..." (Rosa, 1984, p. 112). O vaqueiro escolhido é o G r i v o , que parte e n t ã o da fazenda U r u b ú q u a q u á a mando do p a t r ã o , para empreender uma viagem. O m o t i v o da viagem: buscar "o quem das coisas" para o fazendeiro, entrevado e doente, que jamais sai do quarto. C o m a volta do G r i v o , há grande curiosidade entre os vaqueiros para saber sobre a viagem.

N o dizer de Benedito Nunes, a novela "Cara-de-Bronze" é uma (...) composição exemplar, verdadeira síntese da concepção-do-mundo de Guimarães Rosa, onde certas possibilidades extremas de sua técnica de ficcionista se concretizam. (1969, p. 182)

"Cara-de-Bronze" apresenta um procedimento narrativo que se utiliza de segmentos propriamente narrativos, de segmentos d r a m á t i c o s , aproximando-se do texto teatral e ainda de aproximando-segmentos cujas c a r a c t e r í s t i c a s lembram roteiros c i n e m a t o g r á f i c o s , claramente observadas no seguinte exemplo:

R O T E I R O :

Interior - Na coberta - Quadros de filmagem: Alta m a n h ã Quadros de montagem:

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Minutagem: (Rosa, 1984, p. 98)

A a p r o x i m a ç ã o das diferentes e s p é c i e s narrativas que G u i m a r ã e s Rosa utiliza p õ e em q u e s t ã o a p r ó p r i a linguagem. A t r a v é s desses v á r i o s recursos estruturais, pode-se observar as tentativas da linguagem de chegar ao estado p o é t i c o . U m a busca pela poesia que se manifesta t a m b é m a t r a v é s da t e m a t i z a ç ã o do m o t i v o da viagem. A m i s s ã o do vaqueiro G r i v o de buscar "o quem das coisas" é, portanto, uma busca do "ser" das coisas, da poesia, da palavra criadora - a linguagem em seu estado original como procura atingir G u i m a r ã e s Rosa com seu processo de c r i a ç ã o .

O vaqueiro G r i v o segue em busca da poesia e, nessa viagem, estabelece um processo de n o m e a ç ã o de seres e coisas que se liga ao processo de chegar à linguagem poética. O c r í t i c o Pedro Xisto ( 1 9 9 1 , p. 113) aproxima a Poesia do A t o da C r i a ç ã o , lembrando que, assim como o Criador/Deus , o homem, sendo feito à sua imagem e s e m e l h a n ç a , t a m b é m tem o dom da Poesia para viver e seguir por "nomear a vida". Lembra ainda que "as c i ê n c i a s especializadas concordam em que a linguagem p r i m i t i v a é de natureza p o é t i c a " . ( 1 9 9 1 , p. 114)

A busca da linguagem p o é t i c a é, portanto, t a m b é m a busca da linguagem com suas palavras em estado original, como diz G u i m a r ã e s Rosa na entrevista citada.

O relato da viagem do G r i v o aos demais vaqueiros e ao Cara-de-Bronze chega em forma de poesia: a narrativa apresenta-se como linguagem poética no plano da e x p r e s s ã o e no do c o n t e ú d o :

A NARRAÇÃO DO GRIVO:

- Na hora de Deus, amém! Sobrevim. Saí dezembro-janeiro-fevereiro, quando o coco do buriti madura em toda a parte. Assim em ínvios de inverno, os rios sobressenchendo. Na beira de um buriti - onde esbarrei - entristeci e quase esmoreci... (...) O Grivo : - ... Por aonde fui, o arrebenta-cavalos pegou a se chamar babá e bobó, despois teve o nome de joão -ti, foi o que

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teve...Toda árvore, toda planta, demuda de nome quase que em cada palmo de légua, por aí... (Rosa, 1984, p. 114-115)

N o plano da e x p r e s s ã o , exploram-se elementos como r i t m o , rima, m e t á f o r a s , etc. que criam a palavra p o é t i c a e se harmonizam ao nomear os seres e coisas pelo G r i v o . O ato de narrar em "Cara-de-Bronze", é aproximado ao ato de criar e recriar. Revitalizar é a c o n c e p ç ã o de c r i a ç ã o p o é t i c a que o texto deixa transparecer. Revitalizar a palavra - o "quem das coisas", o seu ser, limpando-a e resistindo ao seu uso cotidiano.

G u i m a r ã e s Rosa, a t r a v é s desse ato narrativo criador/revitalizador da personagem G r i v o , d e p õ e sua v i s ã o de c r i a ç ã o p o é t i c a que busca, na u t i l i z a ç ã o da linguagem, uma volta ao estado o r i g i n a l / p o é t i c o da palavra, que a c a b a r á por proporcionar o estado p o é t i c o t a m b é m ao ser humano:

GRIVO. Pai Tadeu, absolvição não é o que se manda buscar -que também pode ser condena.O -que se manda buscar é um raminho com orvalhos... (Rosa, 1984, p. 134)

Pedro Xisto, citando P l a t ã o nos Diálogos Socráticos sobre a Beleza, diz:

(...) o deus Amon, dos egípcios, respondendo, por oráculo, ao deus Thoth (Hermes Trimegisto) o inventor da escrita -advertia que tal invento, ao invés de tornar mais sábios os homens, "produzia o esquecimento nas almas' (apud Coutinho,

1991, p. 127)

A linguagem p o é t i c a surge como e x p r e s s ã o de r e s i s t ê n c i a a esse "esquecimento nas almas". O que G u i m a r ã e s Rosa procura fazer e faz, continua Pedro Xisto, é justamente reverter esse esquecimento.

"O sério pontual é isto, o senhor escute, me escute mais do que eu estou dizendo." (Rosa, 1991, p. 128)

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4- O s VAQUEIROS - POETAS

Eu queria que o mundo fosse habitado apenas por vaqueiros. Então tudo andaria melhor,

Guimarães Rosa

(Entrevista com Gunter Lorenz)

A s e p a r a ç ã o que se observa entre linguagem cotidiana e linguagem p o é t i c a na c o n c e i t u a ç ã o de c r i a ç ã o p o é t i c a em "Cara-de-Bronze", reproduz-se na d i s t i n ç ã o entre o poeta e o n ã o poeta: o G r i v o e o Cantador versus os demais vaqueiros. T a l d i s t i n ç ã o se mostra paradoxal uma vez que, no p r ó p r i o discurso dos vaqueiros, t a m b é m manifesta-se a linguagem p o é t i c a - o fazer p o é t i c o .

De início, vejamos como é feita a s e p a r a ç ã o entre o trabalho dos vaqueiros e o do Cantador, personagem que s ó fica na varanda da casa de "Cara-de-Bronze":

Moimeichego: Quem é esse, que canta?

Ele é daqui? E não trabalha? É da família do dono?

O vaqueiro Cicica: Esse um? É cantador, somentes.

Violeiro, que se chama João Fulano, conominado Quantidades...Veio daí de riba, por contrato.

Iinhô Ti: Contrato p'ra cantar? O vaqueiro Doím: Duvidar,

ganha mais do que a gente. Essas coisas...(...) (...)

O vaqueiro Cicica: (...) O homem é pago pra não conhecer

sossego nenhum de idéia: pra estar sempre cantando modas novas que carece de tirar de-juízo. É o que o Velho quer.

(Rosa, 1984, p. 83-84)

Observa-se t a m b é m o confronto entre Poesia e Trabalho, quando o vaqueiro D o í m , referindo-se ao G r i v o , diz:

A gente aqui, no laboro, e ele

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Se, como v i m o s , é a t r a v é s da palavra p o é t i c a e do relato que se d á a volta ao estado original - ao estado p o é t i c o , portanto, - vemos que t a m b é m no discurso dos vaqueiros manifesta-se a linguagem p o é t i c a como, por exemplo, nos c o m e n t á r i o s dos vaqueiros à cantiga do Cantador Quantidades:

O vaqueiro José Uéua: (voltando-se na direção da varanda):

Manheceu, campos brancos!? (...)

O vaqueiro Mainarte: (...) Ele põe fé em vau em tristeza...

Está cantando com seus pássaros... (...)

O vaqueiro Cicica: De acordo, que diverte. É bom, é.

Mestre violeiro.

O vaqueiro Mainarte: Diverte com os sentimentos velhos,

todos juntos. Vai rastreando...

Quase todos: - É bom. - É bonito. - Eu apreceio. - É de valer.

É bom... (Rosa, 1984, p. 86)

E ainda respondendo a Moimeichego sobre os assuntos do Cara-de-Bronze com o G r i v o :

Moimeichego: Que assuntos são esses? O vaqueiro Adino: É dilatado p'ra se relatar...

O vaqueiro Cicica: Mariposices...Assunto de remondiolas. O vaqueiro José Uéua: imaginamento. Toda qualidade de

imaginamento, de alto a alto... Divertir na diferença similhante...

O vaqueiro Adino: Disla. Dislas disparates. Imaginamento em

nulo-vejo.

é vinte-réis de canela-em-pó...

O vaqueiro Mainarte: Não senhor. É imaginamnetos de

sentimento.

O que o senhor vê assim: de mansa-mão. Toque de viola sem viola. (Rosa, 1984, p. 92-93)

Podemos perceber tentativas de d e f i n i ç ã o de Poesia nos discursos dos vaqueiros, discursos esses repletos de imagens p o é t i c a s , "imaginamentos de sentimento". O vaqueiro G r i v o , por demonstrar possuir maior "imaginemento

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de sentimento" dentre todos os vaqueiros da U r u b ü q u a q u á f o i o escolhido para a m i s s ã o de buscar a poesia.

5- RESISTÊNCIA ATRAVÉS DA POESIA

U m outro meio de a linguagem p o é t i c a aflorar como R e s i s t ê n c i a e a f i r m a ç ã o do essencial que "no comum das coisas n ã o se v ê ; essas coisas de que n i n g u é m n ã o faz conta..." (Rosa, 1984, p. 112) podemos encontrar na r e s i s t ê n c i a do Cara-de-Bronze à c r i s t a l i z a ç ã o , à paralisia e ao embotamento. U m a r e s i s t ê n c i a cuja m a n i f e s t a ç ã o se d á pela necessidade de reconhecer o relato do G r i v o : o relato p o é t i c o , que reafirma a v a l o r i z a ç ã o que G u i m a r ã e s Rosa dedica à linguagem e à busca da e x p r e s s ã o p o é t i c a . Cara-de-Bronze quer curar-se, n ã o pela a b s o l v i ç ã o ou pela c o n d e n a ç ã o , mas por um "raminho com orvalhos..."(Rosa, 1984, p. 134). Ele quer a paz e a s e n s a ç ã o de revitalizar-se a t r a v é s da Poesia. E para isso, a t r a v é s do G r i v o , é empreendida na viagem de c r i a ç ã o / r e c r i a ç ã o dos seres e coisas.

R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

COUTINHO, E. F. Guimarães Rosa. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira/INL, 1991, (Fortuna Crítica 6)

NUNES, B. A viagem , A viagem do grivo. In:_. O dorso do tigre. São Paulo: Perspectiva, 1969.

ROSA, J.G. Correspondência com o tradutor italiano. São Paulo: Instituto Cultural Italo - Brasileiro, 1974.

ROSA, J.G. Cara-de-Bronze. In:_. No Urubüquaquá, no Pinhém. 9.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

VALÉRY, P. Poesia e pensamento abstrato. l n : _ . Variedades. São Paulo: Iluminuras, 1991.

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XISTO, P. À busca da poesia. In: COUTINHO, E.F. Guimarães Rosa. 2ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira/INL, 1991. (Fortuna Crítica 6)

Referências

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