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Boletim. BH sedia conferência internacional sobre saúde urbana. ICB pesquisa uso de substância do organismo no controle de arritmias pós-transplantes

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N

o

1.754 - Ano 38 - 24.10.2011

Boletim

Centro de

Comunicação

CEDECOM

CEDECOM UFMG

Centro de

Comunicação

BH sedia conferência internacional

sobre saúde urbana

ICB pesquisa uso de substância

do organismo no controle de

arritmias pós-transplantes

Página 3

A Faculdade de Medicina da UFMG é uma das

organizadoras da 10

a

Conferência Internacional

de Saúde Urbana, que será realizada no início

de novembro em Belo Horizonte. O objetivo é

discutir ações voltadas para o acesso equânime

aos serviços de saúde, aspecto em que a capital

mineira é considerada modelo de governança.

Simultaneamente, a Unidade realiza o 2

o

Congresso

Nacional de Saúde, mais uma vez com foco na

promoção da saúde.

Páginas 4 e 5

Panorâmica do prédio da Faculdade de Medicina, que organiza dois grandes eventos na área de saúde

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Opinião

Esta página é reservada a manifestações da comunidade universitária, através de artigos ou cartas. Para ser publicado, o texto deverá versar sobre assunto que envolva a Universidade e a comunidade, mas de enfoque não particularizado. Deverá ter de 5.000 a 5.500 caracteres (com espaços) ou de 57 a 64 linhas de 70 toques e indicar o nome completo do autor, telefone ou correio eletrônico de contato. A publicação de réplicas ou tréplicas ficará a critério da redação. São de responsabilidade exclusiva de seus autores as opiniões expressas nos textos. Na falta destes, o BOLETIM encomenda textos

N

o último mês de agosto, durante a realização do XXV Congresso Mundial de Filosofia Jurídica e So-cial, ocorrido em Frankfurt, na Alemanha, uma observação interessante foi publicada no jornal Frankfurter Allgemeine. Segundo o jornal, dos 800 participantes do encon-tro, pelo menos 100 eram brasileiros, que constituíram, depois dos próprios alemães, a segunda maior delegação do evento.

Motivo de surpresa para os alemães, para nós foi apenas a confirmação de uma tendência já percebida nos dois congres-sos anteriores realizados em Cracóvia, na Polônia, em 2007, e em Pequim, na China, em 2009, quando ficamos entre as três maiores representações nacionais. Não é para menos: em poucos países a Filosofia do Direito assume papel tão importante na formação do jurista como no Brasil: con-teúdo obrigatório em todos os cursos de graduação em Direito, a disciplina também passou a ser, em maio de 2009, objeto de avaliação em todos os concursos para os cargos de juiz.

Se até meados dos anos 90 a Filosofia do Direito era tratada como “perfumaria” nos cursos altamente dogmatizados herdados da ideologia do golpe de 1964, a partir de então ela assumiu papel importante não só na formação universitária, mas também na atividade profissional dos juristas, o que le-vou constitucionalistas e outros especialistas a escreverem sobre seus temas.

Em vários países, a pesquisa e o ensino da Filosofia do Direito, diferentemente do que ocorre no Brasil, estão em declínio. Nos países de língua alemã, por exemplo, restam apenas três universidades com ca-deiras dedicadas exclusivamente à disciplina (Göttingen, na Alemanha, Berna, na Suíça, e Salzburg, na Áustria). Autores clássicos, como o austríaco Hans Kelsen, foram es-quecidos nesses países, onde a Filosofia do Direito assume um viés excessivamente pragmático. Se ela pode ser utilizada para auxiliar no processo de aplicação do Direito positivo, não menos importante é a análise crítica desse mesmo Direito, sobretudo na sua relação com a Justiça, viés este deixado

Se até meados dos anos 90

a Filosofia do Direito era

tratada como “perfumaria”

nos cursos altamente

dogmatizados herdados da

ideologia do golpe de 1964,

a partir de então ela assumiu

papel importante não só

na formação universitária,

mas também na atividade

profissional dos juristas

A FILOSOFIA do DIREITO na UFMG

Marcelo Campos Galuppo*

de lado em favor de uma visão mais “apli-cada” da Filosofia do Direito.

Investigando os dois problemas fun-damentais envolvidos pelo Direito, o da Justiça e o do estatuto epistemológico do conhecimento jurídico e de seu método, em especial no aspecto de sua interpretação, a Filosofia do Direito configura, portanto, um dos saberes fundamentais na formação de nossos estudantes. Sem uma reflexão críti-ca sobre o método para além do exercício argumentativo que caracteriza a dogmática jurídica (o Direito Constitucional e o Di-reito Civil, por exemplo), o conhecimento se converte em mera técnica que tende a ser apenas repetição do passado, e não pode dar conta da complexidade sempre renovada de uma sociedade em constante transformação.

Por outro lado, sem uma correta iden-tificação do que possa significar a Justiça, sobretudo em uma sociedade complexa e democrática, é impossível para o jurista com-preender adequadamente o Direito positivo, e, consequentemente, sua prática se torna apenas uma tecnologia que pode ser posta indistintamente a serviço de qualquer causa, inclusive daquelas eticamente condenáveis.

A UFMG desempenha papel de destaque nesse cenário de valorização da Filosofia do Direito. Um indício disso está no fato de que 35 dos 100 brasileiros participantes do XXV Congresso eram ligados, de alguma forma, à nossa Universidade. Com grande influência na pesquisa e ensino da disciplina, a Universidade conta, em sua história, com uma tradição consolidada de jusfilósofos, tais como Lídio Machado Bandeira de Melo, Carlos Campos, Edgar de Godoi da Mata--Machado e Gerson de Brito Mello Boson (ex-reitor da UFMG).

No final de novembro de 2011, entre os dias 24 e 26, a Faculdade de Direito da UFMG sediará a V Jornada Brasileira de Filo-sofia do Direito da Associação Brasileira de Filosofia do Direito e Sociologia do Direito (Abrafi). Além da apresentação de traba-lhos pelos participantes, o evento contará com conferências dos professores Manuel Atienza, da Universidad de Alicante, Tércio Sampaio Ferraz Júnior, da Universidade de São Paulo, e Joaquim Carlos Salgado, professor titular aposentado de Filosofia do Direito da UFMG.

Entre os dias 22 e 26 de julho de 2013, a UFMG também sediará a 26ª edição do Congresso Mundial de Filosofia Jurídica e Social, da Internationale Vereinigung für Rechtsund Sozial Philosophie – IVR (Asso-ciação Internacional para a Filosofia Jurídica e Social), com o tema Direitos humanos, estado democrático de direito e os desafios contemporâneos das sociedades complexas.

É a primeira vez que o Congresso, o mais importante da área, se realiza no Brasil, e espera-se que reúna pelo menos 1.200 pes-quisadores. A realização dos dois eventos em nossa instituição é uma prova de que a Universidade está consolidando sua lide-rança nacional e internacional no campo da Filosofia do Direito.

*Professor da Faculdade de Direito da UFMG, da Faculdade Mineira de Direito da PUC Minas e presidente da Associação Brasileira de Filosofia do Direito e Sociologia do Direito

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E

xperimentos realizados nos últi-mos cinco anos na UFMG indicam que a angiotensina 1-7, peptídeo produzido pelo próprio corpo, quando adicionada a antioxidantes específicos, é capaz de eliminar, em índices próximos a 100%, a ocorrência de arritmias em corações transplantados, melhorando a sobrevida do órgão. As experiências foram feitas em ratos e novos protocolos estão sendo produzidos para testes em porcos e em humanos. Devido à consistência de resultados obtidos na fase inicial, os pesquisadores decidiram registrar pedido de patente nacional.

Os estudos envolvem parceria internacio-nal da UFMG com a Universidade de Graz e a C.Y.L. Pharmazeutika GmbH, localizadas na cidade de Graz, na Áustria. A empresa é responsável pelo fornecimento da solução Karal®, potente composto de substâncias antioxidantes. Administrado aos transplan-tados durante os procedimentos cirúrgicos, é capaz de aumentar o fluxo sanguíneo no coração, além de controlar a morte celular de órgãos enxertados.

A adição da angiotensina ao compos-to, feita pioneiramente pela UFMG em transplantes cardíacos em ratos, conseguiu elevar em até 30% essas atividades de proteção na fase crítica em que o coração volta a ser perfundido, isto é, quando re-cebe oxigênio e outros nutrientes, com o retorno do fluxo sanguíneo.

“É neste momento que as arritmias podem ocorrer, pois o coração volta a bater de modo desorganizado”, diz o professor Robson Augusto Souza Santos, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e coordenador

CORAÇÃO na linha

Uso pioneiro de substância produzida pelo próprio

organismo controla arritmias pós-transplantes

Ana Maria Vieira

da pesquisa. Santos foi responsável pela identificação da angiotensina (1-7), na década de 1980. Presente na circulação, rins e em tecidos car-diovasculares, esse peptídeo possui importante papel na vasodilatação e pressão arterial humanas, pois modu-la a frequência cardíaca.

Devido a essas funções, a subs-tância consegue agregar proteção adicional contra arritmias ao coração transplantado. Como explica o pes-quisador, o órgão pulsa 70 vezes por minuto em ritmo regular. “Primeiro bate o átrio, onde fica o nosso marca--passo natural, o nó sinusal, e depois o ventrículo. Quando se perde essa re-gularidade, que chamamos arritmia, o ventrículo pode bater estimulado também por outros locais do coração,

que sofreram lesões celulares e passaram a funcionar como marca-passos adicionais”, ensina. Segundo Santos, esse processo faz com que o coração mantenha um ritmo irregular, com frequência mais alta, desencadeando dificuldades à sobrevida do órgão. Já as lesões ocorridas nos tecidos cardíacos podem ter como causas o tempo em que o órgão fica pa-ralisado antes do transplante e a presença de níveis elevados de oxigênio no momento em que é reperfundido. Como se sabe, o oxigênio participa da formação de radicais livres nos tecidos. O Karal e a angiotensina entram no processo protegendo o coração, pois impedem a síntese dos radicais, causadores da oxidação ou morte celular.

Preservação

Conforme procedimento adotado no Brasil, ao ser retirado do corpo do doador o co-ração é paralisado. Nesse estado de cardioplegia e isquemia, em que fica sem irrigação, o órgão pode ser mantido gelado em soluções especiais por até quatro horas, antes de ser transplantado.

“O tempo de preservação prolongada do órgão doado resulta em um aumento de inci-dência da deterioração da função do enxerto, com consequências que incluem aumento do tempo de internação, da taxa de rejeição aguda, baixa qualidade de vida e altos custos com a saúde”, destaca Mariana Lamacié, em dissertação defendida na UFMG, em 2008. Coube a ela, sob a orientação de Robson Santos e colabo-ração do Landeskrankenhaus, de Graz, o mérito de ter estudado pioneiramente o efeito do Karal e do peptídeo, isolados e juntos, em enxertos cardíacos em ratos, para a pesquisa que deu origem à patente.

Segundo Santos, os resultados do uso da mis-tura, indicando aumento do fluxo coronariano e da cardioproteção em ratos, durante arritmias de perfusão, podem ser classificados como anima-dores. Ele pondera, no entanto, que é necessário ampliar as evidências pré-clínicas antes de passar para a fase clínica, com humanos. “Além dessa etapa, planejamos verificar se o uso da mistura também melhora a reperfusão para o fígado e outros órgãos”, antecipa o professor.

Doenças cardiovasculares são as que mais matam

Segundo dados do Ministério da Saúde, o coração foi o único órgão que em 2010 não experimentou aumento de doações. Em 2009, o número chegou a 100 transplantes no primeiro semestre, mas no ano seguinte, no mesmo período, caiu para 99. Quase a totalidade dos procedimentos é realizada pelo SUS. O transplante é um dos tratamentos indicados para doenças cardiovasculares (DCV) crônicas e graves.

Como consta na dissertação de Mariana Lamaciê, as DCV são a principal causa de morte no mundo, tendo vitimado, em 2005, 17,5 milhões de pessoas. “Em 2015, aproximadamente 20 milhões vão morrer devido a alguma doença do coração”, informa. No Brasil, o panorama não difere, e a doença coronariana é o mais importante fator de mortalidade em todas as regiões.

Robson Santos: angiotensina e composto antioxidante aumentam proteção ao coração

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SAÚDE nas CIDADES

Medicina sedia congresso e conferência relacionados

à promoção da saúde

* Alessandra Ribeiro

A

proximadamente 85% da população mundial viverá em áreas urbanas até 2050, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil praticamente já atingiu esse índice em 2010, de acordo com o censo do IBGE. Nesse cenário, problemas como violência, poluição, trânsito, estresse social e mudanças climáticas se colocam como desafios para a saúde urbana. Ao mesmo tempo, a promoção da saúde passa a exigir a participação não só dos profissionais da área, mas também de diversos setores sociais.

Com a proposta de aprofundar discussões em torno dessas questões, o 2o Congresso Nacional de Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG será realizado de 2 a 5 de no-vembro, no Minascentro. Simultaneamente, acontece a 10ª Conferência Internacional de Saúde Urbana (ICUH 2011), entre os dias 1o e 4 de novembro, no mesmo local. Os dois eventos integram as comemorações do Centenário da Unidade.

O tema geral do Congresso é Políticas de promoção de saúde, dividido em sete eixos, que abrangem políticas desenvolvidas pelos governos, pelas organizações, empresas de saúde suplementar, universidades e a mídia, além das iniciativas dos indivíduos em favor da própria saúde. O destaque é o eixo “Políticas urbanas de promoção de saúde”, que abrange a ICUH 2011.

Congresso Nacional de Saúde da

FACULDADE D E MEDICINA DA

Políticas de promoção de Saúde

o

Maconha e aborto: polêmicas à vista

A Conferência é inédita na América Lati-na. A escolha do Brasil para sediar o principal fórum mundial sobre saúde urbana é justifi-cada pela professora Waleska Teixeira Caia-ffa, coordenadora do eixo e da Conferência. “O Brasil é sempre mencionado pelo sucesso das experiências de gestão democrática no planejamento e execução de políticas públi-cas na área”, afirma, destacando que o SUS é considerado uma iniciativa bem-sucedida, apesar de o país também ser caracterizado pela desigualdade no acesso à saúde.

O tema da ICUH 2011 é justamente Ações da saúde urbana direcionadas à equidade. A cidade de Belo Horizonte será apresentada como modelo de governança e de gestão participativa. A programação inclui visitas guiadas às áreas de intervenção dos diversos programas municipais, como Projeto Vila Viva, Orçamento Participativo, BH Cidadania, Academias da Cidade, entre outros.

Um dos conferencistas do eixo “Promoção da saúde nas organizações”, o cardiolo-gista Julizar Neto, médico sênior da Petrobras, afirma que o Brasil é bastante avançado na regulamentação das normas que orientam a saúde e a segurança no trabalho. Mas, segundo ele, as ações ainda estão muito restritas ao cumprimento da legislação trabalhista e, quanto muito, à atividade física, à alimentação saudável e ao controle da dependência química entre funcionários. “A proposta é ir além do que já é praticado e abranger outras dimensões – espiritual, social, emocional, o desenvolvimento intelectual do trabalhador, a capacitação dele para o exercício de suas atividades, o desenvolvimento de novas habilidades e a autoestima”, exemplifica.

Duas sessões interativas prometem levar polêmica ao Congresso. Uma delas, coordenada pelo professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, Ênio Pietra Pedroso, será sobre o uso medicinal da Cannabis sativa, a maconha. Ele defende amplo debate sobre drogas por parte da sociedade. “O uso de drogas lícitas e ilícitas é um dos problemas de maior gravidade da atualidade, por isso é necessário que seja discutido por um viés educacional – e não somente policial – com a escola, organizações não governa-mentais e Estado”, afirma.

Edison Corrêa: ampliando o debate

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Violas, homenagem e livros

A abertura oficial do 2º Congresso Nacional de Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG e da 10ª Conferência Internacional de Saúde Urbana (ICUH 2011) será no dia 2 de novembro, às 19h30, no Minascentro. Na ocasião também será entregue a medalha Cícero Ferreira, que passará a ser concedida anualmente a profissionais que se destacaram pela dedicação e contribuição à Faculdade. O primeiro homenageado é o pediatra Ennio Leão, professor emérito da UFMG. Ainda no dia 2, com a programação aberta ao público, o destaque ficará por conta da apresentação da Orquestra Mineira de Violas.

Já os inscritos no Congresso e na Conferência poderão assistir também às bandas Odilara e Caramão de Rama. Dois lançamentos de livros estão confirmados: O viés médico de Guimarães Rosa, escrito pelo professor Eugênio Marcos Andrade Goulart, do Departamento de Pediatria, e A evolução humana – alguns gargalos e muitas oportunidades, do ex-presidente da União Brasileira de Qualidade (UBQ), Maurício Roscoe.

Entrevista /

Maria Isabel Correia

* Jornalista da Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina

Muito além do binômio diagnosticar-tratar

O conceito começou a ganhar força na década de 1970, quando a OMS am-pliou a noção de saúde, que passou a abranger o bem-estar físico, mental e social dos indivíduos, e não somente a mera ausência de doenças. No Brasil, o governo federal lançou, em 2006, a Política Nacional de Promoção da Saúde, que deter-mina diretrizes e aponta estratégias de organização das ações no âmbito do SUS. Pouco depois, em 2008, a Faculdade de Medicina organizou a primeira edição do Congresso, com a temática Os desafios da promoção da saúde. A coordenadora da segunda edição, professora Maria Isabel Correia, explica a proposta do evento e afirma que a promoção da saúde começa no plano individual.

A Faculdade de Medicina propõe uma nova abordagem do conceito de saúde. O que isto quer dizer?

Até o momento, a grande maioria das instituições universitárias brasileiras, públicas ou privadas, está acostumada a ensinar diagnóstico e terapêutica. Sabe-mos que o conceito de saúde vai muito além dessas duas premissas. Promover é tão ou mais importante do que tratar, pois traz associada a ideia de prevenir, e ao prevenir, contribuímos com grande economia em tratamentos. O ineditismo está na coragem de, pela segunda vez, organizar um evento interdisciplinar com o foco completamente distinto daquele a que todos nós estamos acostumados.

Ainda há muito a fazer em relação à promoção da saúde?

Sim, a começar pelo próprio indivíduo. Alguém me perguntou se as políticas de promoção são obrigação do Estado, e eu respondi que temos por hábito sempre delegar as funções a alguém; esquecemos que somos partícipes da sociedade. O indivíduo tem que tomar atitudes. Nós ainda estamos a anos-luz deste pensamen-to. Eu tenho exemplos disso todos os dias. Quando começo a ver um doente por alguma razão e pergunto se ele faz atividade física, se come bem, muitas vezes ele diz: “Doutora, eu vim aqui para você tratar do meu problema”. E eu falo: “Eu sei, mas isso faz parte da sua vida, não trato só a sua doença”. Temos que mudar muito a cabeça das pessoas, ainda.

O debate terá como palestrantes o psiquiatra Antônio Waldo Zuardi, da Univer-sidade de São Paulo (USP), e o professor do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) Fabrício de Araú-jo Moreira. Ambos desenvolvem estudos sobre o potencial terapêutico da erva.

A outra polêmica em pauta é a descrimi-nalização do aborto, na sessão coordenada pelo professor Edison Corrêa, do Departa-mento de Pediatria, com a participação do frei Cláudio Van Balen e da representante da Comissão de Cidadania e Reprodução, Fátima de Oliveira, ligada ao movimento feminista. Edison Corrêa não espera que o debate termine com uma posição definitiva sobre o assunto, mas ressalta que a ideia é aprofundar argumentos. “A Faculdade de Medicina assu-me um papel social ao oferecer abertura para um assunto da sociedade, que geralmente não está na sala de aula”, avalia Corrêa.

O que mais nós podemos fazer pela nossa própria saúde?

A própria ideia de relaxamento, de dar-se um momento para si mesmo, de ficar à toa. As pessoas não sabem ficar à toa. A gente está sempre a correr, sempre a querer fazer alguma coisa. Temos que dar uma brecada em nossa rotina. Ainda há muito por fazer. E coisas fa-cílimas: hábitos alimentares, atividade física, o convívio. Começa dentro da própria família.

Maria Isabel: mudança de mentalidade

(6)

C

omponente curricular obrigatório dos cursos de graduação de todo o país, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) será aplicado este ano no dia 6 de novembro. Para ter conhecimento do local da prova e receber o cartão do estudante, os selecionados para o Enade devem preencher o questionário disponível no endereço http:// enadeies.inep.gov.br/enadeIes/. O prazo para preenchimento termina na data das provas.

Segundo o Inep, a liberação do local de provas está condicionada ao pre-enchimento do questionário porque se pretende estimular a participação em pesquisa de grande relevância para o conhecimento do perfil socioeconômico do estudante avaliado pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Su-perior (Sinaes).

O Enade tem por objetivo acompanhar o processo de aprendizagem e de-sempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, bem como aferir suas habilidades e competências. A intenção é construir referenciais que permitam definir ações voltadas à melhoria da qualidade dos cursos.

Foram convocados para a prova os concluintes dos cursos de arquitetura e urbanismo, artes visuais (licenciatura), ciência da computação, ciências biológicas, ciências sociais, educação física (licenciatura), engenharia civil, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia mecânica, engenharia metalúrgica, engenharia química, filosofia, física, geo-grafia, história, letras (bacharelado e licenciatura em português), matemática, matemática computacional, música (licenciatura), pedagogia, química, química tecnológica, sistemas de informação e os cursos a distância de geografia, ma-temática e pedagogia.

Inep vai traçar PERFIL de

aluno avaliado pelo SINAES

Participante do Enade deve preencher questionário até 6 de novembro

P

reparação para a aposentadoria, estresse no cotidiano profissional e fadiga por compaixão – síndrome que afeta profissionais de saúde – são alguns dos temas de palestras que compõem a programação da Semana do Servidor, que a Pró-reitoria de Recursos Humanos (ProRH) realiza de 26 a 28 de outubro. O evento in-clui atividades de lazer e conta com o apoio de entidades representativas dos servidores técnicos, administrativos e docentes. “A se-mana foi pensada como um reconhecimento ao importante papel do servidor na missão da Universidade”, comenta o pró-reitor de Recursos Humanos, professor Lucas Bretas.

As atividades serão realizadas simultane-amente no campus Pampulha e no Instituto de Ciências Agrárias, em Montes Claros, com atividades também no auditório da Faculdade de Medicina, no campus Saúde. A solenidade de abertura acontece às 8h30 do dia 26, no auditório da Reitoria, com apresentação do Coral de Trombones da Escola de Música.

“É fundamental que as chefias estimu-lem a participação dos servidores”, alerta Marli Coura, assessora especial da ProRH, ao lembrar que os temas escolhidos para as palestras são abrangentes, para que despertem o interesse tanto de professo-res quanto de técnicos. “Desejamos que o evento colabore na integração dos dois segmentos”, completa.

INTEGRAÇÃO, cultura e lazer

Universidade comemora Dia do Servidor Público

Ana Rita Araújo

Estresse e compaixão

Estão programadas seis palestras, divididas entre Belo Horizonte e Montes Claros. No dia 26, às 15h30, no auditório da Reitoria, Maria Beatriz Duque de Oliveira, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), abordará a preparação para a aposentadoria. No dia seguinte, às 10h, no mesmo local, o professor da UFMG João Gabriel Fonseca fará a palestra Stress nosso de cada dia. Às 14h, no auditório da Faculdade de Medicina, Kennyston Lago, professor da Universidade de Brasília, vai falar sobre Fadiga por compaixão – o sofrimento dos profissionais em saúde. Lago é autor de livro sobre a síndrome, caracterizada por fadiga física e emocional resultante da compaixão que os profissionais de saúde vivenciam no trabalho.

Em Montes Claros, no dia 26, ocorrerão três palestras: às 10h, Arthur Schlunder Valle, do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), vai falar sobre Plano de Carreiras, tema que também será abordado na palestra seguinte pelo professor Armando Gil Magalhães Neves, do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (Apubh); e às 14h30, a pró-reitora adjunta de Recursos Humanos, Cármen Regina Maia, discutirá a ética no serviço público.

Já a programação cultural inclui caminhada monitorada pelo campus Pampulha, apresentação do violeiro Paulo Freire, do Coral de Trombones e da Gerais Big Band, ambos da Escola de Música; e bailes, promovidos no dia 28, a partir das 21h, pelo Sindifes e pela Apubh, em comemoração aos dias do Servidor e do Professor, com convites distribuídos entre seus respectivos filiados. As atividades culturais estão inseridas em projetos regulares do campus Pampulha, como o Quarta Doze e Trinta e o VivaMúsica.

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Acontece

SEMANA FACE

Os desafios para a educação diante da chamada geração Y e dos novos meios de acesso ao conhecimento, a relação univer-sidade/empresas e as escolhas de políticas tecnológicas nacionais são alguns dos temas que compõem a programação da Semana Face, que a Faculdade de Ciências Econômicas realiza de 7 a 11 de novembro.

Organizado em parceria entre a UCJ – UFMG Consultoria Júnior e o Diretório Acadêmico Francisco Iglesias, o evento tem como tema Inovação: seus vários caminhos para o desenvolvimento. A inten-ção é abordar a inovainten-ção em áreas como gestão pública, educação, agricultura, comunicação empresarial, sustentabilidade e economia solidária.

Mais informações pelo telefone (31) 3409-7113 e na internet: http://ucj. com.br/semanaface/.

GUIMARÃES ROSA

Com o poema Caminhando pela ima-terialidade, o estudante Christian Victor de Oliveira Coelho, da Faculdade de Letras, foi o vencedor do Concurso Literário Gui-marães Rosa 2011. O evento integrou a IV Jornada Guimarães Rosa como parte das comemorações do Centenário da Faculdade de Medicina.

Realizada pela Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames), a jornada ocorreu de 13 a 16 de outubro, com lan-çamento de livros, apresentação dos textos literários e poesias premiados, conferências e mesas-redondas, com participantes de várias cidades de Minas e de outros estados. O aluno recebeu medalha e certificado pelo primeiro lugar na categoria Universitários, além de ter seu poema publicado na cole-tânea de anais da Jornada.

VIOLA 12h30

O violeiro Paulo Freire é a atração desta semana do projeto Quarta Doze e Trinta. A apresentação integra as atividades da Semana do Servidor, promovida pela Pró-reitoria de Recursos Humanos.

Em 1977, Paulo Freire deixou o curso de jornalismo e, influenciado pela obra Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, mudou-se para o sertão do Urucuia, Minas Gerais, onde aprendeu a tocar viola. Em 1980 voltou aos estudos em São Paulo, incluindo aulas de violão clássico. Participou de grupos de teatro com montagens premiadas, escreveu livros, compôs trilhas sonoras para séries de TV, lançou CDs e é colaborador da revista Caros Amigos.

ANÁLISE do DISCURSO

De 1 a 4 de novembro, a Faculdade de Letras (Fale) sedia o IX Congresso da As-sociação Latino-americana de Estudos do Discurso (Aled). Com o tema Convergên-cias, interfaces e práticas, o evento reunirá cerca de 1,2 mil participantes do Brasil e de outros países latino-americanos.

A programação inclui conferências, plenárias, mesas-redondas, comunicações individuais, apresentação de pôsteres, concurso de dissertações e teses defendi-das entre julho de 2009 e julho de 2011, além de lançamento e feira de livros e programação cultural. A Aled reúne

es-pecialistas de Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Porto Rico e Venezuela.

Segundo os organizadores, a Fale é polo internacional na área de pesquisa em Aná-lise do Discurso pela sua produção acadêmica e científica e em função da pluralidade de abordagens estudadas. A Unidade organizou três outros simpósios internacionais da área.

Mais informações no site do congresso: www.ufmg.br/eventos/congressoaled/.

PARQUES TECNOLÓGICOS

Representantes da diretoria do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) participam esta semana, em Porto Alegre, de seminário nacional de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, organizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovado-res (Anprotec) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae). Além do diretor-presidente, professor Ronaldo Pena, participam pelo BH-Tec a gestora executiva Mariana Santos e a assessora técnica Janaine Cardoso.

Com o tema Nova competitividade dos territórios, o evento abre espaço para reflexão sobre o papel de parques e incu-badoras na construção de uma cultura da inovação. Mais informações sobre o evento no endereço www.seminarionacional.com. br/programacao.html.

AUDIODESCRIÇÃO

Recurso que permite a inclusão de pesso-as com deficiência visual no cinema, no te-atro, em programas de televisão e em jogos esportivos, a audiodescrição será tema de palestra nesta quarta-feira, 26 de outubro, no campus Pampulha.

Promovida pela Comissão de Desenvol-vimento Humano e pelo Centro de Apoio ao Deficiente Visual, ambos vinculados à Fafich, a palestra Audiodescrição, acessi-bilidade e inclusão social, será ministrada às 18h, no auditório Professor Bicalho, na Fafich, por Flávia Oliveira Machado, mestre em Televisão Digital com especialização em audiodescrição pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

Segundo os organizadores, a audiodes-crição consiste na desaudiodes-crição clara e objetiva de todas as informações compreendidas visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como expressões faciais e corpo-rais, aspectos do ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela.

Segundo o IBGE, existem no Brasil apro-ximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial.

Outras informações pelo telefone (31) 3409-5049.

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IM P R E S S O

Boletim

EXPEDIENTE

Reitor: Clélio Campolina Diniz – Vice-reitora: Rocksane de Carvalho Norton – Diretor de Divulgação e Comunicação Social: Marcelo Freitas – Editor: Flávio de Almeida (Reg. Prof. 5.076/MG) – Projeto e editoração gráfica: Rita da Glória Corrêa – Impressão: Imprensa Universitária – Tiragem: 8 mil exemplares – Circulação semanal – Endereço: Diretoria de Divulgação e Comunicação Social, campus Pampulha, Av. Antônio Carlos, 6.627, CEP 31270-901, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil – Telefone: (31) 3409-4184 – Fax: (31) 3409-4188 – Internet: http://www.ufmg.br e boletim@cedecom.ufmg.br. É permitida a reprodução de textos, desde que seja citada a fonte.

Centro de Comunicação CEDECOM

24.10.2011

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E

ntre os mecanismos de controle da atividade policial, a Ouvidoria é um órgão ex-terno que serve de canal entre o cidadão e o Estado. A análise do funcionamento desse organismo na recepção de denúncias relacionadas a abusos de poder das polícias e de seu impacto na sociedade foi tema da dissertação defendida no Programa de Pós-graduação pelo pesquisador Edmilson Pereira Junior em julho deste ano. Sua pesquisa comparou cerca de 1700 casos similares relatados à Ouvidoria e à Corregedoria da Polícia Militar de Minas Gerais, encerrados no ano de 2008.

Uma das conclusões apontadas por Pereira foi a de que denúncias que passam pela Ouvidoria têm menos chances de ser consideradas procedentes se comparadas às recebi-das diretamente pela Corregedoria da Polícia. Mas isso, segundo ele, não é suficiente para dimensionar a relevância do órgão. “Até porque não há certeza de que elas chegariam à Corregedoria caso a Ouvidoria não existisse”, pondera. Um dos maiores ganhos com a cria-ção de mecanismo independente da polícia é a liberdade que o indivíduo tem para fazer seu relato. “Um cidadão agredido, logicamente, não vai se sentir à vontade em fazer uma denúncia para outro policial”, explica.

Pereira atenta para o fato de que o uso de telefone ou internet como fontes alternativas influenciam no momento em que o cidadão efetua a denúncia, o que incide dire-tamente na receptividade da Ouvidoria – um dos fatores analisados no estudo. Em pesquisa realizada em 2008, constatou-se que a Ouvidoria de Polícia de Minas Gerais recebeu 45% dos casos de desvios de conduta encerrados em um ano. O problema, entretanto, aparece no momento seguinte: a investigação ainda é uma atividade exclusiva da Corregedoria. O ideal, de acordo com ele, seria deixar que a apuração também fosse acompanhada por um mecanismo externo. “Existem experiências em outros países como Irlanda do Norte e África do Sul, de órgãos autônomos que possuem capacidade de investigação e punição de policiais”, exemplifica.

Segundo Edmilson Pereira, o envolvimento de um órgão externo – no caso a Ouvidoria – na investigação de delitos tende a ajudar a combater o corporativismo, traço presente na cultura policial e que pode contaminar o curso das investigações, resultando em penas mais amenas para os maus policiais. “Afinal, os responsáveis pela apuração das denúncias são também policiais”, argumenta Pereira, que complementa: “O modo de agir das polícias pode

OUVIR só não basta

Dissertação analisa vantagens e limitações da

atuação das ouvidorias de polícia

Marcos Fernandes

ser melhor analisado e acompanhado por profissionais externos à corporação”.

As ouvidorias de polícia surgiram no Brasil em 1996, no estado de São Paulo. Em Minas Gerais, o primeiro órgão do gênero saiu do papel apenas dois anos mais tarde. Com sede única na capital, todas as denún-cias concentraram-se, à época, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Nesse sentido, foram implantadas diversas ações como a realização de cursos e seminários por todo o estado, além do lançamento de uma linha telefônica gratuita e de um site institucional”, explica Pereira. De acordo com o pesquisador, o esforço da Ouvidoria, em sua origem, era para ser conhecida e aceita pelas pessoas. Hoje, a preocupação é outra. “O foco agora deve ser direcionado ao resultado dos casos recebidos”, afirma.

Clamor social

Em sua dissertação, Pereira levanta os pontos positivos e negativos da atuação de uma ouvidoria de polícia. Alguns autores por ele analisados alegam que o preparo para efetuar o controle policial está contido na própria corporação, que possui treinamento e competência para tratar tais tipos de situ-ação. Além disso, a ouvidoria é suscetível ao clamor da sociedade e à repercussão que seus casos podem assumir. Pereira lembra do episódio de um taxista negro norte-americano que, em 1991, ao ser detido sob acusação de dirigir em alta velocidade, foi espancado por policiais. As cenas foram gravadas, e a decisão do júri de absolver os agressores causou revolta popular de gran-des proporções na Califórnia.

Tese: Controle da Polícia: a atuação da Ouvidoria na atividade correicional Autor: Edmilson Antonio Pereira Junior Defesa: 7 de julho

Programa: Pós-graduação em Sociologia da Fafich

Orientador: Jorge Alexandre Barbosa Neves Edmilson Pereira: não participação nas

investigações limita papel da Ouvidoria Thaiz Maciel

Referências

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