COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Expectativas
Inflação
Federal Reserve não acalma mercados
Fonte: Focus BCB
Fonte:Focus BCB
Informativo Assessoria Econômica 14 a 21 de dezembro de 2018 | www.abbc.org.br
Fonte: Ambima
As medianas das projeções para o IPCA de dezembro e janeiro, no Boletim Focus, recuaram 0,01 p.p. para 0,10% e 0,38%, respectivamente. A projeção para o encerramento de 2018 caiu 0,03 p.p. para 3,69% enquanto que para 2019 diminuiu 0,04 p.p. para 4,03%. A inflação de um ano implícita nas negociações de títulos públicos diminuiu de 3,89% para 3,83%. Após sinalização oferecida na ata do Copom, a mediana das projeções para a meta Selic apontou um ritmo de alta mais gradual, apontando 7,25% a.a. para o final de 2019. Com a alta recente do dólar, as projeções para o fechamento de 2018 saíram de R$
3,83 para R$ 3,85, enquanto que para 2019
permaneceram em R$ 3,80. Já as para o crescimento do PIB mantiveram-se em 1,30% para 2018, sendo Apesar da esperada decisão de elevação do Fed Funds em 0,25 p.p. e da sinalização de um número menor de altas para 2019, a reação dos mercados não foi positiva, como indicou a queda das principais bolsas nos EUA. Sinalizada na forma da estrutura a termo das taxas de juros, a percepção do risco de desaceleração da economia ganha força, inquietando os investidores. Como consequência, a cotação do barril de petróleo reduziu 10,72% na semana. Em consonância, o prêmio do CDS de cinco anos do Brasil subiu 11,62 pts. para 210,28 pts.. O real depreciou-se em 0,36%, com a pressão no mercado à vista obrigando o Banco Central a manter os leilões de linha. A ata do Copom e os cenários descritos no Relatório de Inflação reforçaram o entendimento de que a meta Selic será mantida por um prazo mais extenso. O IPCA-15 de dezembro ratificou o entendimento de um balanço favorável de riscos para inflação. Por fim, os indicadores de confiança da CNI e FGV assinalam as expectativas positivas para a atividade em 2019. 21/12/2018 Há 1 semana Há 4 semanas dez/18 0,10 0,11 0,19 jan/19 0,38 0,39 0,42 2018 3,69 3,71 3,94 2019 4,03 4,07 4,12 IPCA (%) Mediana - agregado 3,83% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 5,5% 6,0% ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o ut /18 n o v/18 d e z/18
Inflação implícita
Em 12 meses 6,50% 6,50% 6,75% 7,50% 6,50% 7,25% 8,00%mar/19 jun/19 set/19 dez/19 mar/20
Projeção Selic
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: BCB
Fonte: BCB/RTI Fonte: BCB
Ata do Copom / RTI – out/18
Embora o PIB tenha crescido pelo sétimo trimestre consecutivo, os indicadores recentes da atividade econômica continuam evidenciando a
sua recuperação gradual. O Banco Central
reduziu a sua projeção central de crescimento para 1,3% em 2018 e 2,4% em 2019. O nível de ociosidade dos fatores de produção permanece.
Os cenários projetados para inflação
apresentaram reduções em relação ao relatório de set/18. Até 2021, todos os cenários ficaram iguais ou abaixo das respectivas metas. A
manutenção da taxa Selic em 6,50% a.a.
pressupõe esse cenário. Se o elevado hiato do produto atua como pressão baixista, o peso maior
das incertezas quanto às reformas,
conjuntamente com uma eventual piora do
cenário externo para os emergentes, tornam o
balanço de riscos assimétrico. Por fim, o
entendimento do BC é ainda de que as atuais
taxas de juros reais ex-ante têm efeito
estimulativo na atividade econômica.
Período Juros e Câmbio Focus Juros Focus e Câmbio Contante Juros e Câmbio Constantes Juros Constantes e Cãmbio Focus 2018 4 3,7 3,7 3,7 3,7 2019 1 4,0 4,1 4,1 4,0 2019 2 3,1 3,2 3,2 3,1 2019 3 3,2 3,3 3,3 3,2 2019 4 3,9 4,0 4,0 3,9 2020 1 4,0 4,0 4,1 4,1 2020 2 3,9 3,9 4,1 4,0 2020 3 3,7 3,7 4,0 4,0 2020 4 3,6 3,6 4,0 4,0 2021 1 3,6 3,6 4,0 4,0 2021 2 3,6 3,6 4,0 4,1 2021 3 3,6 3,6 4,0 4,1 2021 4 3,7 3,6 4,1 4,2
Obs: Inflação acumulada em 12 meses (%) Valores em vermelhos estão abaixo do piso da meta
Projeção de Inflação medida pelo IPCA
Metas de Inflação
(%)Ano Meta
Piso
Teto
2018
4,50
3,00
6,00
2019
4,25
2,75
5,75
2020
4,00
2,50
5,50
Ano Selic Dólar
2018 6,5% R$ 3,78 2019 7,5% R$ 3,80 2020 8,0% R$ 3,80 *07/12/2018
Projeções Focus*
6,50% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% d e z-15 mar-16 jun -16 se t-16 d e z-16 mar-17 jun -17 se t-17 d e z-17 mar-18 jun -18 se t-18 d e z-18Taxa meta Selic
% a.a.
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Taxa de Juros
Fonte: B3 Fonte: B3
Fonte: Ambima
A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias recuou 0,10 p.p. na semana para 6,47% a.a., adequando-se à expectativa de estabilidade da Selic em 2019. A ata do Copom, conjuntamente com os cenários projetados no Relatório de Inflação, corrobora esse entendimento. Com a alta de 0,03 p.p. na inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante caiu 0,13 p.p. para 2,54% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros apresentou um novo deslocamento para baixo, com reduções mais acentuadas nos vértices mais longos. Destaques paras as quedas de 0,15 p.p. no de três anos e de 0,19 p.p. no de quatro. Com isso, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos apresentou uma expressiva retração de 0,19 p.p. para 2,46 p.p.. 2,46 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18 d e z/18
Spread da taxa de juros
Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.)
6,47% 6,2% 6,4% 6,6% 6,8% 7,0% 7,2% 7,4% 7,6% 7,8% 8,0% 8,2% 8,4% 8,6% ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18 d e z/18 a.a.
Swaps DI pré - 360
6,0% 6,5% 7,0% 7,5% 8,0% 8,5% 9,0% 9,5% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 MesesEstrutura a termo das taxas
de juros
21/12/2018 14/12/2018 23/11/2018
a.a
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Bloomberg
Câmbio
Fonte: Bloomberg
Fonte: J.P. Morgan
O dólar encerrou com uma ligeira queda de 0,36%, cotado a R$ 3,90. Contudo, o fluxo cambial continua pressionado. Até o dia 21/12, o saldo era negativo de US$ 9,1 bilhões (5,6
bilhões na última semana). Em resposta, o
Banco Central continua ofertando linhas de venda com recompra. Para os swaps cambiais, observa-se apenas a rolagem dos vencimentos. O movimento do real deslocou-se em relação a outras moedas de países emergentes, de modo que o índice que mede a variação de uma cesta dessas divisas em relação ao dólar subiu 0,03% para 61,86 pts.. Já o Dollar Index, que calcula a evolução da divisa norte-americana frente às moedas de países desenvolvidos, teve uma retração de 0,50% para 96,96 pts.. As incertezas quanto ao ritmo da atividade econômica global, da continuidade do ciclo de alta do Fed Funds e a guerra comercial entre EUA e China continuam pautando os negócios.
*Cesta de Moedas:
Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.
3,90 3,50 3,60 3,70 3,80 3,90 4,00 4,10 4,20 4,30 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18 d e z/18
Real/US$
96,96 92 93 94 95 96 97 98 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18 d e z/18Dollar Index
61,86 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18 d e z/18Índice emergentes*
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg
Fonte: Blommberg
Aversão ao Risco
A perspectiva de desaceleração da economia internacional, com a continuidade da tensão comercial evolvendo os EUA e a China e a queda das bolsas, propiciou terreno para o aumento da aversão ao risco. Esse sentimento foi agravado com a decisão do Federal Reserve de elevar a taxa básica em 0,25 p.p. e a sinalização de dois possíveis aumentos em 2019. Paralelamente, o retorno dos Treasuries de dez anos caiu 0,10 p.p. para 2,79% a.a.. Assim, a medida de risco soberano brasileiro, calculada pelo prêmio do CDS de cinco anos, subiu 11,62 pts. para 210,28 pts.. Por fim, ainda impactada pelos receios da
desaceleração do comércio mundial e a
consequente diminuição da demanda por
petróleo, a cotação da commodity exibiu queda de 10,72% somente na semana, fechando cotada a US$ 53,82 (menor patamar desde 05/09/18). 53,82 50 55 60 65 70 75 80 85 90 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/1 8 n o v/18 d e z/18
Petróleo
Brent última cotação US$
210,28 180 200 220 240 260 280 300 320 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18 d e z/18
Credit Default Swap (CDS)
Pontos-base 2,79 2,7 2,8 2,9 3,0 3,1 3,2 3,3 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18 d e z/18T-Note 10 anos
(%)COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Federal Reserve Fonte: Federal Reserve
Fonte: Blommberg
Apesar de antecipada pelos mercados, a
elevação de 0,25 p.p. nos Fed Funds para a faixa entre 2,25% e 2,50% a.a. ampliou a volatilidade nos bolsas. Da mesma forma, a redução da expectativa de três para duas elevações em 2019 foi incapaz de acalmar os investidores. Até 21/12, o índice Nasdaq caiu em 13,61%, o S&P 500 em 12,45% e o Dow Jones em 12,11%. Esse
movimento sugere um final de ciclo.
Preocupações com a desaceleração econômica por causa dos efeitos defasados do aperto da política monetária, não só pela elevação da taxa de juros básica, mas também pela a manutenção dos planos de redução do balanço do Federal Reserve (Fed), estão manifestadas na forma da
estrutura a termo. Contribuem ainda,
negativamente, sinais antagônicos do Fed acerca do nível apropriado para a taxa real de juros. Por fim, a interrupção da oferta de serviços públicos, com a falta de acordo entre Congresso e Executivo, é um elemento adicional de risco.
EUA – dez/18
2,50 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 ju n -15 de z-15 ju n -16 de z-16 ju n -17 de z-17 ju n -18 de z-18Fed Funds
Em (%) a.a. -8,36% -7,05% -6,87% -13,61% -12,45% -12,11% -8,26% -9,63% -9,20%Nasdaq S&P 500 Dow Jones
Bolsas EUA
Variação
Semana dez/18 Ano
Projeções
2018
2019
2020
PIB real 3,0% 2,3% 2,0% Projeção setembro 3,1% 2,5% 2,0% Desemprego 3,7% 3,5% 3,6% Projeção setembro 3,7% 3,5% 3,5% Inflação (PCE) 1,9% 1,9% 2,1% Projeção setembro 2,1% 2,0% 2,1% Fed funds 2,4% 2,9% 3,1% Projeção setembro 2,4% 3,1% 3,4%Mediana
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE Fonte: IBGE
IPCA-15 – dez/18
Em dezembro, o IPCA-15 registrou deflação de 0,16% ante um crescimento de 0,19% no mês anterior. O movimento foi alavancado pelas retrações de 0,93% em transporte, de 0,58% em saúde e cuidados pessoais e de 0,52% em habitação. Para tanto, favoreceram as reduções nos preços de combustíveis (-4,77%) e nas tarifas de energia elétrica residencial (-3,61%). Considerando-se em 12 meses, o IPCA-15 fechou 2018 com um crescimento de 3,86% após registrar uma alta de 4,39% em novembro. Na abertura, os preços livres fecharam com uma alta de 2,88% a.a., enquanto os administrados saíram de uma alta de 8,86% a.a. para 6,75% a.a. em dezembro. As medidas de inflação subjacente permanecem em níveis confortáveis. Os serviços subjacentes encerraram o ano com uma elevação anual de 2,32%. Por fim, a média dos núcleos (IPCA-EX, IPCA-MS, IPCA-DP, Núcleo por exclusão e Médias aparadas sem suavização) terminou 2018 com uma variação anual de 0,35%0,39%0,38% 0,10% 0,21% 0,14% 1,11% 0,64% 0,13% 0,09% 0,58% 0,19% -0,16% de z/17 jan /18 fev/18 mar/18 abr/ 18 mai/18 jun /18 ju l/18 ag o /18 se t/1 8 o u t/18 n o v/18 de z/18
Variação mensal
3,86% 2,88% 6,75% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% ag o /16 d e z/16 ab r/ 17 ag o /17 d e z/17 ab r/ 18 ag o /18 d e z/18Evolução anual
IPCA-15 Livres Administrados 2,32% 2,59% -1% 1% 3% 5% 7% 9% 11% 13% se t/1 5 d e z/15 mar/16 jun /16 se t/16 d e z/16 mar/17 jun /17 se t/17 d e z/17 mar/18 jun /18 se t/18 d e z/18Evolução anual
Serviços subjacentes Média núcleosCOMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Caged
Fonte: Caged Fonte: Caged
Em novembro, os números do Caged indicaram uma criação líquida de 58,66 mil empregos formais. O resultado reflete basicamente o desempenho dos setores de comércio (88,59 mil) e serviços (34,32 mil). Para os demais, os números foram negativos, com a Indústria de Transformação 24,28 mil), Agropecuária (-23,69 mil) e Construção Civil (-13,85 mil) liderando as perdas de vagas. No regime de trabalho intermitente foram criadas 7,85 mil vagas, com empregados apresentando mais de um registro nesta modalidade. No trabalho de tempo parcial, foram criadas 1,73 mil vagas. Um ano após a aprovação da reforma trabalhista, a recuperação do mercado ainda se mostra
incipiente. Nos últimos 12 meses, houve
acréscimo nos postos de trabalho para 427,00 mil. Em 2018, o mercado acumula 755,54 mil empregos. Com relação aos salários reais, o de admissão acumulou alta mensal de 0,19% e o de demissão subiu 1,25% na margem, para R$ 1.527,41 e R$ 1.688,71, respectivamente.
Emprego – nov/18
-12 -329 78 61 56 116 34 -1 47 110137 58 59 n o v/17 d e z/17 jan /18 fev/18 mar/18 abr/ 18 mai/18 jun /18 ju l/18 ag o /18 se t/18 o u t/18 n o v/18Evolução do emprego
Em milhares 2 115 8 57 64 458 11 41 Extrativa Mineral Ind de Transformação Utilidade Pública Construção Civil Comércio Serviços Adm Pública AgropecuáriaPor setor
Acumulado no ano - em milhares
1,53 1,69 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 n o v/15 fev/16 mai/16 ago /16 n o v/16 fev/17 mai/17 ago /17 n o v/17 fev/18 mai/18 ago /18 n o v/18
Salário real
Em R$ mil Admissão DemissãoCOMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Abecip
Fonte: Abecip Fonte: Abecip
IGMI-R – nov/18
Em novembro, o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) apontou uma alta de 0,60% ante um crescimento de 0,31% no mês anterior. O indicador calcula a evolução dos preços nominais dos imóveis residenciais em oito
capitais (Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza,
Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), com base nos laudos de financiamentos imobiliários dos Bancos. A série com a evolução anual do acumulado em 12 meses desacelerou de 0,70% em outubro para
0,55%. No mesmo período de 2017, era
observada uma queda de 0,76%, na mesma base
comparativa. Considerando a evolução
acumulada no ano, o índice registra uma alta de 0,55% para o Brasil. Na abertura por capital, os destaques positivos ficam para Salvador e São Paulo, com elevações de 1,47% e 1,16%,
respectivamente, enquanto que o destaque
negativo vai para a retração de 1,57% no Rio de Janeiro. 0,12% 0,06% -0,07% -0,09% 0,08% -0,01% 0,04%0,06% 0,18% 0,14% 0,22% 0,31% 0,60% n o v-17 d e z-17 jan -18 fev-18 mar -18 ab r-18 mai-18 jun -18 ju l-18 ag o -18 se t-1 8 o u t-18 n o v-18
Variação mensal
0,55% -2,0% -1,5% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% ju l-17 se t-17 n o v-17 jan -18 mar-18 mai-18 ju l-18 se t-18 n o v-18Variação anual
Acumulado em 12 meses 1,47% 1,16% 0,24% 0,92% 0,97% 0,64% -0,05% -1,57% 1,12% 0,55% Salvador São Paulo Belo Horizonte Curitiba Porto Alegre Fortaleza Recife Rio de Janeiro Goiânia BrasilVariação acumulada
(Jan-nov)COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Receita Federal
Fonte: Receita Federal Fonte: Receita Federal
Arrecadação Federal – nov/18
Em novembro, a arrecadação federal via
impostos e previdência foi de R$ 119,42 bilhões
ante R$ 131,88 bilhões no mês anterior,
acumulando R$ 1.037,85 bilhões em 12 meses. Em termos reais, o ritmo da arrecadação total desacelerou de 6,16% a.a. em outubro para 5,35% a.a.. A administrada pela Receita Federal saiu de uma elevação de 4,96% a.a. para 4,04% a.a. e a arrecadação da previdência fechou com uma alta de 0,51% a.a., contra 1,03% em
outubro. Da parte da receita fora da
administração, destaque para o ingresso de
royalties do petróleo. A recuperação da atividade
econômica ajuda o recolhimento de impostos,
como se pode ver no crescimento das
arrecadações mais sensíveis à atividade. Em termos reais, a CSLL acumula uma elevação de 9,26% a.a., o PIS/PASEP mais Cofins exibiu uma alta de 8,17% a.a. e os IR encerraram com um crescimento anual de 4,20%. 115,1 137,8 155,6 105,1105,7 130,8 106,2110,9 129,6 109,8110,7 131,9 119,4 n o v/17 d e z/17 jan /18 fev/18 mar /18 ab r/ 18 mai/18 jun /18 ju l/18 ago /18 se t/1 8 o u t/18 n o v/18
Impostos + Previdência
Em R$ bi 5,35% 4,04% 0,51% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4% 6% 8% n o v/15 fev/16 mai/16 ago /16 n o v/16 fev/17 mai/17 ago /17 n o v/17 fev/18 mai/18 ago /18 n o v/18Evolução anual
Acumulada em 12 meses - em termos reais
Impostos+Previdência Adm. Pela RFB Previdência 9,26% 8,17% 4,20% -20% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 15% n o v/15 fev/16 mai/16 ago /16 n o v/16 fe v/17 mai/17 ago /17 n o v/17 fev/18 mai/18 ago /18 n o v/18
Evolução anual
Acumulada em 12 meses - em termos reais
CSLL
PIS/PASEP+Cofins IR
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: BCB
Fonte: BCB Fonte: BCB
Transações Correntes – nov/18
Após um superávit de US$ 337,0 milhões em out/18, o saldo em transações correntes foi deficitário em US$ 795,0 milhões em novembro. O resultado é decorrente das entradas de US$ 3,58 bilhões na balança comercial e de US$ 241,0 milhões de renda secundária, além das saídas de US$ 2,71 bilhões em serviços e de
US$ 1,90 bilhão de renda primária. No
acumulado em 12 meses, o saldo em transações correntes manteve a tendência de diminuição do déficit, pelo terceiro mês seguido, saindo de US$ 15,38 bilhões em outubro para US$ 14,02 bilhões. Em nov/17 o déficit acumulado era de US$ 7,88 bilhões. O investimento direto no país registrou a entrada de US$ 10,27 bilhões em novembro, após a entrada de US$ 10,38 bilhões no mês anterior. Com isso, alcançou US$ 80,69 bilhões no acumulado em 12 meses, o que representa altas de 7,58% na margem e de 4,52% a.a.. -2.162 -1.906 -6.128 -1.894 -501 98 1.065 319 -3.876 -1.034 294 337 -795 n o v/17 d e z/17 ja n/18 fev /18 mar/18 ab r/ 18 mai /18 ju n /18 ju l/18 ag o /18 se t/1 8 o ut /18 n o v/18
Saldo em transações correntes
Mensal - em US$ milhões
-14,02 -90 -80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 ago /15 n o v/15
fev/16 mai/16 ago
/16
n
o
v/16
fev/17 mai/17 ago
/17
n
o
v/17
fev/18 mai/18 ago
/18
n
o
v/18
Saldo em transações correntes
Acumulado em 12 meses – em US$ bi
80,69 60 65 70 75 80 85 ag o /15 n o v/15 fev/16 mai/16 ago /16 n o v/16 fev/17 mai/17 ago /17 n o v/17 fev/18 mai/18 ago /18 n o v/18
Investimento direto no país
Acumulado em 12 meses – em US$ bi
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: FUNCEX
Fonte: FUNCEX Fonte: FUNCEX
Em novembro, a média móvel de 12 meses do índice de quantum das exportações apresentou altas de 1,69% na margem e de 4,78% a.a., finalizando em 130,0 pts.. Já a média móvel do quantum das importações acumulou elevações de 1,66% no mês e de 13,60% a.a., fechando em 164,6 pts.. Referente à média móvel de 12 meses dos índices de preços, observou-se um crescimento, na margem, de 0,17% para as exportações e de 0,45% para as importações, acumulando altas anuais de 4,65% e 5,88%, respectivamente. Assim, encerraram em 132,3 pts. e 120,3 pts., na ordem. Por fim, o índice de termos de troca voltou a cair, em linha com as
quedas dos preços das commodities,
encerrando em 106,53 pts., o que representa retrações de 3,96% no mês e de 3,28% a.a..
Setor Externo – nov/18
130,0 164,6 100 120 140 160 180 200 n o v/14 m ar/15 jul/15 n o v/15 m ar/16 jul/16 n o v/16 m ar/17 jul/17 n o v/17 m ar/18 jul/18 n o v/18
Índice de quantum MM12M
Exportações Importações 132,3 120,3 100 110 120 130 140 150 160 no v/14 mar/15 ju l/15 no v/15 mar/16 ju l/16 no v/16 mar/17 ju l/17 no v/17 mar /18 ju l/18 no v/18Índice de preço MM12M
Exportações Importações 106,53 90 95 100 105 110 115 120 no v/14 mar/15 ju l/15 n o v/1 5 mar/16 ju l/16 no v/16 mar/17 ju l/17 no v/17 mar/18 ju l/18 no v/18Termos de troca
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: CNI
Fonte: CNI Fonte: CNI
ICEI – dez/18
63,8 30 35 40 45 50 55 60 65 70 d e z/15 mar/16 ju n /16 se t/16 de z/16 mar/17 ju n /17 se t/17 de z/17 mar/18 ju n /18 se t/18 de z/18ICEI
53,5 68,9 20 30 40 50 60 70 d e z/15 mar/16 ju n /16 se t/16 d e z/16 mar/17 ju n /17 se t/17 d e z/17 mar/18 ju n /18 se t/18 d e z/18Abertura
Por componente Condições Atuais Expectativa Futura 15,40 6 8 10 12 14 16 18 d e z/15 mar/16 ju n /16 se t/16 d e z/16 mar/17 ju n /17 se t/17 d e z/17 mar/18 ju n /18 se t/18 d e z/18Diferença entre EF e CA
Em dezembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da CNI subiu 0,6 pts. para 63,8 pts., acumulando alta de 5,5 pts. em 2018. A sua decomposição indica que a Expectativa Futura (EF) exibiu uma elevação de 7,9 pts. e que a Condição Atual (CA) cresceu somente 0,6 pts. O otimismo pós-eleitoral em relação ao futuro provocou uma súbita elevação do diferencial entre os índices de EF e CA, repetindo o padrão do período do impeachment. Por fim, considerando-se a evolução do índice por porte, a confiança continua maior dentre as grandes empresas (64,1 pts), seguida pelas de médio (63,8 pts) e pequeno porte (63,1 pts).
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: FGV
Fonte: FGV Fonte: FGV
Em dezembro, houve ganho de confiança nas
sondagens elaboradas pela FGV. Nas séries
com ajustes sazonais, a maior alta foi verificada para o comércio, beneficiada pelas festas de final de ano, com uma elevação mensal de 5,7 pts. para 105,1 pts.. Com um crescimento de 0,8 pts. na margem, o indicador para a construção fechou em 85,5 pts.. O índice para o consumidor subiu 0,6 pts. para 93,8 pts.. O indicador para a indústria de transformação, ainda com dados prévios, aumentou somente 0,2 pts. para 94,5 pts.. Os resultados são compatíveis com a expectativa de recuperação da atividade econômica em 2019. Com relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), o setor de construção apresentou uma elevação de 1,9 p.p. para 66,6%, enquanto que para a indústria de transformação os dados prévios apontaram uma redução de 1,9 p.p. para 75,4%.