• Nenhum resultado encontrado

Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com a Aplicação de Diferentes Técnicas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com a Aplicação de Diferentes Técnicas"

Copied!
102
0
0

Texto

(1)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Rua Dr. Roberto Frias, s/n 4200-465 Porto PORTUGAL

VoIP/SIP: feup@fe.up.pt ISN: 3599*654

MESTRADO EM ENGENHARIA

DE SEGURANÇA E HIGIENE

OCUPACIONAIS

Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

AVALIAÇÃO ERGONÓMICA DE POSTOS DE

TRABALHO COM APLICAÇÃO DE DIFERENTES

TÉCNICAS

Solange Fernandes dos Santos

Orientador: Professora Doutora Joana Cristina Cardoso Guedes (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) Coorientador: Professor Doutor André Duarte Lucena (Universidade Federal do Semi-ário)

Arguente: Professor Doutor Filipe Conceição (Faculdade de Desporto da Universidade do Porto)

Presidente do Júri: Professor Doutor João Santos Baptista (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) ___________________________________ 2019

(2)
(3)

Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com Aplicação de Diferentes Técnicas

AGRADECIMENTOS

Para celebrar, mais uma conquista nesta aventura que foi largar tudo e viver sozinha em Portugal, gostaria de expressar o meu profundo agradecimento as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para a realização desta conquista.

Em primeiro lugar agradeço a DEUS! Sem ele, jamais teria imaginado e conseguido chegar até aqui.

À minha MÃE, Mísia Fernandes dos Santos, que é mãe e pai, por facultar-me todas as condições para a realização do mestrado, pelo apoio emocional e pela força que me transmitiu de forma incondicional.

À minha orientadora Professora Doutora Joana Cristina Cardoso Guedes e ao meu coorientador Professor Doutor André Duarte Lucena que sempre se mostraram disponíveis para ajudar e orientar a estruturar da dissertação, por acreditarem em mim e sempre dar-me força e incentivo nos momentos mais difíceis.

Ao professor Doutor João Baptista um agradecimento pela atenção e apoio providenciado durante toda esta etapa.

Às trabalhadoras do setor da limpeza, laboratório e escritório pela disponibilidade para fazer as medições e responder aos questionários.

Às minhas amigas Ana e Florbela, que sempre me apoiaram e transmitiram força para terminar o mestrado. Ao meu namorado Marco Gonçalves por todo o amor, apoio, paciência e alegria que me transmite.

E por fim, mas jamais em último, aquelas pessoas que vou levar deste mestrado no coração Carol, Beatriz, Ana, Joana Duarte, Raquel, Jaqueline, Alexandre.

(4)
(5)

Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com Aplicação de Diferentes Técnicas

RESUMO

A avaliação ergonómica compreende-se em aplicar metodologias e técnicas, para avaliar de forma quantitativa e qualitativa, os riscos ergonómicos tendo em conta fatores individuais, cognitivos e organizacionais, para melhor perceção das condições de trabalho.

A dor, desconforto e as lesões músculo-esqueléticas relacionadas com trabalho (LMERT) envolvem uma grande parte de problemas de saúde relacionados com o trabalho e constituem-se como um problema mundial. Estes problemas são diagnosticados e confirmados através da aplicação de métodos e técnicas, as quais podem diferenciar-se quanto à abordagem, complexidade dos dados e uso de instrumentos, consegue-se constatações diretas em contexto laboral.

Com o objetivo avaliar a dor, desconforto e o risco à lesão músculo-esquelética na atividade de limpeza profissional, técnico de laboratório e atividade de escritório ao computador, através da aplicação de diferentes técnicas.

Realizou-se uma avaliação ergonómica a 32 trabalhadoras com aplicação de dois métodos convencionais, o Questionário Nórdico (prevalência de sintomas músculo-esqueléticos) e o método REBA (Rapid Body Assessment), e um método alternativo, a técnica de actigrafia através do equipamento ActiGraph wGT3X-BT para identificar os riscos ergonómicos a que os trabalhadores estão expostos.

A análise ergonómica baseou-se nas posturas e movimentos adotados que a participante exercer nas suas atividades. Como resultados as mesmas relataram dor e desconforto através do questionário nórdico, e as regiões afetas foram: região lombar, ombros, pernas e pés nas três atividades.

Recorrendo ao método de observação o REBA, observou-se que as trabalhadoras em todas as atividades adotam posturas inadequadas com repetibilidade dos movimentos, flexão e torção da coluna em trabalho dinâmico e estático.

A utilização da técnica de actigrafia com equipamento actigraph, permitiu constatar que há indício de que a sintomatologia de dor e desconforto e o risco de desenvolvimento de LMERT relatado pelo questionário nórdico e observado pelo método REBA está relacionada com a movimentação medida pelo equipamento na zona onde houve maior incidência, na qual foi, região lombar. A implementação de medidas que visem eliminar ou minimizar a dor e o desconforto, e posteriormente o risco desenvolver lesões músculo-esqueléticassão cada vez mais importantes no mundo atual. Tendo em conta a complexidade e a variabilidade das tarefas desenvolvidas, é recomendável que tais decisões sejam precedida de um estudo mais aprofundado com recurso a metodologias de avaliação de risco mais precisas, como é, por exemplo, o caso daquelas que recorrem a instrumentos de monitorização constante dos trabalhadores. Futuros trabalhos de investigação que permitam dar resposta às questões que foram surgindo ao longo do presente estudo poderão revelar-se, igualmente, interessantes.

Palavras chave – Avaliação ergonômica, Lesões músculo-esqueléticas, Avaliação postural,

(6)

Ergonomic assessment consists of applying methodologies and techniques to quantitatively and qualitatively assess ergonomic risks taking into account individual, cognitive and organizational factors for better understanding of working conditions.

Pain, discomfort, and work-related musculoskeletal injuries (LMERT) involve a large proportion of work-related health problems and constitute a worldwide problem. These problems are diagnosed and confirmed through the application of methods and techniques, which can differ in terms of approach, data complexity and use of instruments. Direct findings can be obtained in the workplace.

In order to evaluate the pain, discomfort and the risk of musculoskeletal injury in the professional cleaning activity, laboratory technician and office activity to the computer, through the application of different techniques.

An ergonomic evaluation was performed on 32 female workers using two conventional methods, the Nordic Questionnaire (prevalence of musculoskeletal symptoms) and the REBA (Rapid Body Assessment) method, and an alternative method, the actigraphy technique using the Actigraphy equipment (GT3X-BT) to identify ergonomic hazards which workers are exposed.

The ergonomic analysis was based on the adopted postures and movements that the participant exerts in her activities.

As results they reported pain and discomfort through the Nordic questionnaire, and the affected regions were: lumbar region, shoulders, legs and feet in the three activities.

Using the REBA observation method, it was observed that the workers in all activities adopt inappropriate postures with repeatability of movements, flexion and twisting of the spine in dynamic and static work.

The use of actigraphy technique with actigraphy equipment showed that there is evidence that the symptoms of pain and discomfort and the risk of Musculoskeletal injuries reported by the Nordic questionnaire and observed by the REBA method are related to the movement measured by the equipment in the area where there was greater incidence, in which it was, lumbar region.

The implementation of measures to eliminate or minimize pain and discomfort, and subsequently the risk of developing musculoskeletal injuries, is becoming increasingly important in today's world. Given the complexity and variability of the tasks undertaken, it is recommended that such decisions be preceded by further study using more accurate risk assessment methodologies, such as those using monitoring tools on workers. Future research to address the questions that have arisen throughout this study may also be of interest.

Keywords: Ergonomic assessment, Musculoskeletal injuries, posture assessment, Repetitive

(7)

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ... 3

2 Fundamentação do trabalho ... 5

2.1 O que é a Ergonomia? ... 5

2.2 Posturas de trabalho ... 8

2.2.1 Posição corporal no trabalho ... 8

2.3 Fatores intrínsecos a dor e desconforto ao risco as LMERT ... 10

2.3.1 Lesões Músculo-esqueléticas Relacionadas com Trabalho (LMERT) ... 12

2.3.2 Exemplos de LMERT ... 12

2.3.3 Método direito técnica de actigrafia ... 15

2.4 Enquadramento Legal e Normativo ... 18

2.5 Conhecimento Científico ... 20 2.5.1 Estratégia de Pesquisa ... 20 2.5.2 Critérios de Triagem ... 22 2.5.3 Critérios de elegibilidade ... 23 2.5.4 Resultados Gerais ... 24 2.6 Objetivos da Dissertação ... 30 2.6.1 Objetivo Geral ... 30 2.6.2 Objetivos Específicos ... 30 3 MATERIAIS E MÉTODOS ... 31 3.1 Metodologia geral ... 31

3.2 Postos de trabalho analisados ... 32

3.2.1 Limpeza profissional ... 32

3.2.2 Técnica de laboratório ... 34

3.2.3 Trabalho de escritório ao computador ... 35

3.3 Materiais ... 36

3.4 Métodos de análise e avaliação postural ao risco de LMERT ... 36

3.4.1 Questionário nórdico (NMQ) ... 37

(8)

4.1 Caraterização da amostra... 44

4.2 Aplicação do questionário nórdico ... 48

4.2.1 Sintomas músculo-esqueléticos na atividade de limpeza profissional ... 48

4.2.2 Sintomas músculo-esqueléticos na atividade de Escritório ... 50

4.2.3 Sintomas músculo-esqueléticos na atividade de técnica de laboratório ... 52

4.2.4 Sintomas músculo-esqueléticos nas atividades analisadas nos últimos 7 dias ... 54

4.3 Análise REBA ... 55 4.4 Técnica de Actigrafia ... 61 4.4.1 Verificação da Hipótese 1 ... 61 4.4.2 Verificação da Hipótese 2 ... 63 4.4.3 Verificação da Hipótese 3 ... 65 4.5 Conclusões... 66 4.6 Perspetivas Futuras ... 68 4.7 Recomendações ... 69 5 BIBLIOGRAFIA ... 71

(9)

Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com Aplicação de Diferentes Técnicas

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - O papel da Ergonomia (adaptado de Freitas, 2016) ... 5

Figura 2 - Objetivos da Ergonomia ... 7

Figura 3 - Principais elementos relativos aos fatores de risco de LMERT (Lesões Músculo-Esqueléticas relacionadas com Trabalho) ... 10

Figura 4 - Cadeia de eventos originada pelas posturas mantidas (adaptado de Fewster, Gallagher, & Callaghan, 2017) ... 11

Figura 5 - Representação dos eixos do equipamento Actigraph Gt3X+ ... 17

Figura 6 - Primeiro grupo de palavras-chaves ... 20

Figura 7 - Segundo grupo de palavras-chaves ... 21

Figura 8 - Palavras chaves ... 21

Figura 9 - Etapas da revisão bibliográfica ... 23

Figura 10 - Metodologia geral ... 31

Figura 11 - Doze tarefas principais de limpeza nas escolas ... 32

Figura 12 - Postura adotada ao apanhar o lixo na atividade de limpeza ... 33

Figura 13 - Postura adotada na atividade de laboratório ... 34

Figura 14 - Posturas adotadas na atividade de escritório ... 35

Figura 15 - Diagrama de representação das diferentes regiões corporais ... 37

Figura 16- Folha de pontuação REBA [adaptado de (Hignett & Mc Atamney, 2000)] ... 39

Figura 17 - Representação dos planos e eixos ... 42

Figura 18- Percentagem da amostra em cada atividade ... 44

Figura 19- Percentagem de idade em cada atividade ... 45

Figura 20- Peso e altura ... 45

Figura 21 - Índice de massa corporal ... 46

Figura 22 - Escolaridade ... 46

Figura 23 - Antiguidade na atividade ... 47

Figura 24 - Horas de trabalho ... 47

Figura 25 - Sintomas nas atividades nos últimos 7 dias ... 54

Figura 26 – Média das contagens no eixo de Z por períodos de 10 s de cada participante nas suas atividades . ... 61

Figura 27 – Média das contagens em Z vs intensidade de dor nos últimos 7 dias. ... 62

(10)

... 64 Figura 30 - Moda do inclinómetro sentado de cada participante nas suas atividades por períodos de 10 s ... 65

(11)

Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com Aplicação de Diferentes Técnicas

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Setores da Ergonomia (International Ergonomics Association) ... 7

Tabela 2 - Alguns exemplos de LMERT ... 13

Tabela 3 - Métodos observacionais simples, relacionados com fatores de risco da atividade, para avaliação de LMERT ... 14

Tabela 4 - Exemplos de métodos avançados ... 14

Tabela 5 - exemplos de métodos direitos ... 15

Tabela 6 - Diplomas da Legislação Portuguesa aplicável á prevenção de LME ... 18

Tabela 7 - Diretivas Europeias relativas á prevenção de LMERT ... 19

Tabela 8 - Normas Internacionais ISO relativas aos requisitos ergonómicos ... 19

Tabela 9: Síntese da fase de Triagem. ... 24

Tabela 10 - Critérios de Elegibilidade ... 24

Tabela 11 - Resumo dos artigos selecionadas para o estudo ... 25

Tabela 12 - REBA: Pontuações e ajustes para o grupo A [adaptado de (Hignett & Mc Atamney, 2000)] ... 40

Tabela 13 - REBA: Pontuações e ajustes para o grupo B(adaptado de (Hignett & Mc Atamney, 2000) ... 40

Tabela 14 - Variáveis recolhidas pelo acelerómetro WGT3X-BT ... 41

Tabela 15 - Sintomas músculo-esqueléticos na atividade de limpeza profissional ... 50

Tabela 16 - Sintomas músculo-esqueléticos na atividade de escritório ... 52

Tabela 17 - Sintomas músculo-esqueléticos na atividade de técnica de laboratório ... 53

(12)
(13)

Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com Aplicação de Diferentes Técnicas

GLOSSÁRIO/SIGLAS/ABREVIATURAS/…

LME – Lesões Músculo-Esqueléticas

LMERT – Lesões Músculo-Esqueléticas Relacionadas com o trabalho LER – Lesões por Esforços Repetitivos

DGS - Direção Geral da Saúde

NIOSH - Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional OMS - Organização Mundial da Saúde

REBA – Rapid Entire Body Assessment

(14)
(15)

Avaliação Ergonómica de Postos de Trabalho com Aplicação de Diferentes Técnicas

(16)
(17)

1 INTRODUÇÃO

A avaliação ergonómica permite a perceção das condições de trabalho, através da aplicação de vários métodos e técnicas, as quais podem se diferenciar quanto a abordagem, complexidade dos dados e uso de instrumentos para aferições diretas no local de trabalho.

As atividades que envolvem movimentos repetitivos, adoção de posturas inadequadas, movimentação manual de carga e alto rendimento de força, são atividades inerentes a desenvolvimento de problemas de saúde, particularmente lesões músculo-esqueléticas (LME) (Wang, Chen, & Chiou, 2016).

As lesões músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho (LMERT) envolvem uma grande parte de problemas de saúde associados ao trabalho e constituem-se como um problema mundial. Estes problemas variam desde desconforto, dores e problemas de saúde graves que podem levar á incapacidade permanente. Todos os anos, milhões de trabalhadores europeus são afetados por LMERT.

A Organização Mundial da Saúde define doença relacionada com o trabalho as lesões resultantes da conjunção de fatores inerentes ao ambiente de trabalho, onde a dor, agrava as condições profissionais de forma considerável para o seu surgimento (Kessler et al., 2013).

Em Portugal, a Direção Geral da Saúde (DGS) descreve que as LME são resultantes de fatores de riscos profissionais como: movimentos repetitivos, sobrecarga, e/ou a postura adotada no trabalho, que ocorrem no exercício da atividade profissional, provocando síndromes de dores, por isso designam-se como “relacionadas com o trabalho”(Uva, Carnide, Serranheira, Miranda, & Lopes, 2008).

O Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH) classifica as LMERT como a segunda doença mais comum resultante do trabalho, sendo as respiratórias as primeiras (Bernard & Putz-Anderson, 1997). Estas lesões acarretam consequências sociais, financeiras e políticas negativas (Eskandari, Norizadeh, Saadati, Mohammadpour, & Gholami, 2012).

As LMERT caracterizam-se como sendo sintomatologia dolorosa localizada ou em várias partes do corpo, caraterizando-se como doenças inflamatórias e degenerativas do sistema músculo-esquelético que envolve os nervos, tendões, músculos e a estrutura que suporta o corpo humano. A localização da lesão músculo-esquelética está relacionada com atividade de risco desenvolvida pelo trabalhador. Normalmente os sintomas surgem gradualmente na maioria dos casos, e a gravam-se no final do dia de trabalho ou durante os picos de produção e reduzem nos períodos de pausas e nas férias (Oliveira, 2018).

Este estudo tem como objetivo avaliar a dor, desconforto e o risco de lesões músculo-esqueléticas em atividades sedentárias e dinâmicas, através de métodos convencionais e comparar com indicadores de um sistema alternativo de avaliação, baseado em dados de actigrafia.

Pretende-se utilizar dois métodos convencionais, Questionário Nórdico (prevalência de sintomas músculo-esqueléticos) (Mesquita, Ribeiro, & Moreira, 2010), método REBA (Rapid Body

(18)

Assessment) (Hignett & Mc Atamney, 2000) e evidenciar a possibilidade de uso da técnica de

actigrafia através do método da recolha dos seus parâmetros para prever a dor e o desconforto e o risco a lesão músculo-esquelética, através de indicadores de posição e atividade

A dissertação está organizada nos seguintes capítulos: 1. Capítulo 1: Introdução

Neste capítulo é feito um enquadramento do tema visado neste trabalho, para melhor perceção dos assuntos que vão ser abordados. É justificada a necessidade da realização do trabalho, mostrando a mais valia que este trabalho apresenta. São também definidos de forma direta e resumida, os objetivos que se pretendem atingir e uma descrição do conteúdo da dissertação.

2. Capítulo 2: Fundamentação do trabalho

O capítulo 2 destina-se a apresentação do estado de arte, contextualizando todos os assuntos relevantes para o desenvolvimento deste trabalho. A informação recolhida permitiu construir e desenvolver a metodologia deste trabalho, apresentada neste capítulo.

3. Capítulo 3: Materiais e Métodos

Neste capítulo são descritos quais os passos tomados, bem como a informação, ferramentas e matérias utilizados para execução deste estudo. São apresentadas todas as etapas, bem como, a informação recolhida para a construção da metodologia da avaliação de riscos que foi analisada e extraída. São também estudadas e comparadas as metodologias de avaliação de risco de lesões músculo-esqueléticas, trabalho estático e trabalho dinâmico. São descritos os estudos realizados, como se realizaram e como foram aplicados.

4. Capítulo 4: Resultados e Discussão

O capítulo 4 destina-se á apresentação dos resultados obtidos do caso de estudo. São avaliados postos de trabalho dinâmicos (limpeza profissional e técnica de laboratório) e posto de trabalho estático (trabalho ao computador). É também realizada uma comparação entre as metodologias e técnicas de avaliação de risco a LMERT existente/padrão com a metodologia de actigrafia. São também discutidos de uma forma concreta os resultados obtidos.

5. Capítulo 5: Conclusões e Recomendações futuras

O último capítulo é analisado se os objetivos delineados foram atingidos. São apresentadas as conclusões relativas aos resultados obtidos bem com as recomendações para as dificuldades encontradas e aspetos a melhorar.

(19)

2 FUNDAMENTAÇÃO DO TRABALHO

2.1 O que é a Ergonomia?

A Associação Internacional de Ergonomia definiu esta ciência como “A ergonomia é a disciplina científica preocupada com a perceção das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. É a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos ao design, a fim de melhorar continuamente o bem-estar humano e o desempenho do sistema geral do trabalho. Os investigadores de ergonomia contribuem constantemente para o design e avaliação de tarefas, empregos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.” Com o objetivo de garantir a segurança, a saúde e o bem-estar do ser humano a Ergonomia prevê e antecipa fatores relacionados com lesões nas mais variadas atividades profissionais 1 , como descrito na

Figura 1.

(20)

Desde 1978 que são produzidos manuscritos relacionados com ergonomia e todo o seu envolvente. No entanto, a aplicação da ergonomia remonta aos tempos mais longínquos como, por exemplo, na época da invenção da roda. Assim sendo, o ser humano concentrou-se cada vez mais em tornar o trabalho mais simples e eficaz. No século XX, a invenção dos computadores e sua utilização nas empresas, permitiu a interação do homem com várias máquinas. Desde essa altura até à atualidade, a obrigatoriedade de estar várias horas seguidas perante estes dispositivos dá origem a várias conquistas mas também origina o desenvolvimento de vários problemas como, por exemplo, lesões músculo-esqueléticas (Grandjean, 1998).

Até ao presente, a Ergonomia teve uma grande evolução, no entanto, constata-se que em muitos países não é uma prática generalizada das organizações. Portugal não é exceção, de acordo com a Base de dados Portugal Contemporâneo (PORDATA) as empresas dependendo da sua dimensão , (grandes, médias ou pequenas empresas), adotam uma estratégia diferente quanto a definição de planos relativamente a Segurança, Higiene e Saúde do trabalho (SHST) (dos Santos, 2009).

A ausência escolaridade, tempo e recursos, e ao mesmo tempo o baixo nível de instrução e formação dos trabalhadores não promove medidas constantes relacionadas com a SHST.

A informalidade dos procedimentos, falta de esclarecimento, a reduzida comunicação e a reduzida documentação verifica-se na maioria das pequenas médias empresas. É importante melhorar os aspetos referidos anteriormente, para que no futuro, haja menos ocorrências negativas relacionadas com a Ergonomia e também com SHST (Santos, 2009). Contudo, estas empresas revelam aspetos positivos, tais como, uma boa capacidade de resposta, polivalência dos trabalhadores e redução do tempo de produção.

As imposições do mundo atual originam muitas exigências ao trabalhador, tanto físicas bem como psicológicas. É fundamental antecipar e prevenir falhas, imprecisões e defeitos de forma a reduzir qualquer tipo de risco associado (Pheasant & Haslegrave, 2018).

Por fim, denota-se que um dos grandes objetivos da ergonomia como ciência, é garantir saúde e segurança através da adaptação dos sistemas ergonómicos (Freitas, 2016).

Uma vez que, a ergonomia interliga vários aspetos de diferentes setores, como caraterísticas antropométricas das sociedades, e também, os seus aspetos organizacionais, observa-se assim, os diferentes ramos desta ciência através Tabela 1.

(21)

Tabela 1 - Setores da Ergonomia (International Ergonomics Association)

Ao referir estes domínios da ergonomia, esta aplica conhecimentos e técnicas no qual deve abordar todas as implicações físicas, cognitivas, sociais, organizacionais e ambientais. No sentido de alcançar os objetivos a que a ergonomia se propõe deve-se aplicar os seguintes princípios como mostra a Figura 2 (Freitas, 2016):

No início de um projeto, no desenvolvimento do produto, processo ou ambiente de trabalho e sua análise, todos estes conhecimentos estão interligados com parâmetros mecânica do corpo humano, antropométricos, legislativos e ambientais (Frota, 2016).

Domínios da

Ergonomia Objetivos Temáticas

Corporal

Identifica as caraterísticas anatómicas, fisiológicas, biomecânicas, antropométricas e humanas relacionadas com as

atividades físicas.

Práticas reincidentes Posturas de trabalho Manuseamento manual de cargas

Psicossocial

Qualifica as ações mentais, como perceção, memória, raciocínio e resposta motora como as interações entre seres humanos e os

outros elementos de um sistema.

Exigências/Stress laboral Ausência de autonomia Interação homem-máquina

Sistema organizacional

Acredita na melhoria de sistemas técnico e social, incluindo estruturas organizacionais, políticas e seus processos.

Organização do trabalho Gestão de recursos humanos

Comunicação

Figura 2 - Objetivos da Ergonomia

Analisar as condições laborais Identificar as capacidades fisicas e psíquicas do trabalhador Avaliar o ambiente e as suas condições de trabalho Reconhecer e estimar a quantidade de trabalho Compreender a organização do trabalho Introduzir medidas corretivas e preventivas.

(22)

2.2 Posturas de trabalho

O meio de trabalho pode ser classificado sob diversos pontos de vista. A segurança, a saúde e o conforto são os fatores essenciais para o profissional apresentar um bom desempenho e cumprir com os seus deveres e responsabilidades profissionais.

Considera-se assim, dois tipos de trabalho seguintes:

• Estático

Trabalho que exige concentração contínua de alguns músculos para manter uma determinada posição.

➢ Exemplos: Trabalho de escritório Trabalho de costureira • Dinâmico

Trabalho que possibilita contração e relaxamento alternado dos músculos.

➢ Exemplos: Movimentação e logística de cargas Trabalho de limpeza

2.2.1 Posição corporal no trabalho

A postura é definida como a posição que corpo adota no espaço relacionando-se com a linha do centro de gravidade, sendo a mais adequada aquela que exigir menor esforço muscular executando todas as necessidades mecânicas (Barbosa, 2009).

O estudo da postura corporal engloba conceitos que estão particularmente relacionados com o sistema do controlo postural.

Incorporado neste sistema há dois parâmetros a serem analisados, um que é a orientação postural e o equilíbrio postural. A orientação postural representa a posição dos segmentos corporais em relação às próprias divisões corporais e ao meio envolvente. O equilíbrio postural, é demonstrado por correspondências entre as forças que atuam ao longo do corpo com a finalidade de uma estabilidade corporal no decorrer das atividades motoras. Constata-se que orientação postural e o equilíbrio postural são noções distintas, todavia, evidenciam características e qualidades que as interligam (Masculo & Vidal, 2013).

(23)

O estudo da posição postural e a adaptação do posto de trabalho é realizado através do estudo dimensões antropométricas de cada trabalhador para que este não adote posturas que prejudiquem a sua estrutura corporal. Esta tem o nome de posturas forçadas ou inadequadas e a sua aplicação no dia a dia podem provocar desconforto e manifestação de lesões músculo-esqueléticas.

É importante referir que a pose ereta impõe um desequilíbrio hidrostático e cria suscetibilidade de colapso circulatório periférico e incidência de varizes nos membros inferiores (V. Silva, 2018). O trabalho em pé por extensos períodos de tempo causa alterações fisiológicas como concentração de sangue em determinadas zonas do corpo, diminuição da capacidade cardíaca para enviar sangue, aumento da frequência cardíaca, aumento pressão arterial e redução da capacidade respiratória (V. Silva, 2018).

De uma forma geral, trabalhar em pé está relacionado com o aparecimento de varizes nos membros inferiores. A função das veias superficiais das pernas fica comprometida e ocorre acumulação de sangue e edema. Quando atinge as veias profundas pode ter consequências graves na circulação sanguínea que resultam em problemas de saúde como edema crónico e úlceras nas pernas (V. Silva, 2018).

No caso do trabalhador que na maioria do seu tempo laboral está sentado, surge a hipótese de aparecer atrito entre os tendões, através dos movimentos repetitivos e da posição estática. Os sinais mais comuns, apresentado por grande percentagem dos seres humanos que realizam tarefas neste modo estático, são dores nas costas, no pescoço, na cabeça, nos braços, nos ombros, nos punhos e cotovelos consequência da sobrecarga nos ligamentos e articulações desta região corporal. Estes movimentos trazem sequelas para as articulações da estrutura músculo-esquelética.

(24)

2.3 Fatores intrínsecos a dor e desconforto ao risco as LMERT

São inúmeros os fatores de risco que contribuem, para o desenvolvimento de dor, desconforto e LMERT, entre os quais destacam-se os fatores individuais, movimentação manual de cargas, posturas estáticas ou inadequadas, vibrações, pausas insuficientes, movimentos repetitivos, ambiente térmico, fatores organizacionais e os fatores psicossociais. Onde alguns autores agrupam estes fatores como pode observar-se na Figura 3 (Serranheira, Uva, & Lopes, 2008). É importante referir que estes elementos contribuem para o aparecimento das LMERT atuam tanto de forma isolada ou combinada2 .

2https://osha.europa.eu/pt/themes/musculoskeletal-disorders. Acessado em 24/07/2019

Figura 3 - Principais elementos relativos aos fatores de risco de LMERT (Lesões Músculo-Esqueléticas relacionadas com Trabalho)

(25)

Em todas as profissões existem riscos associados à mecânica do ser humano, tais como a postura, movimentos repetitivos, forças indevidamente aplicadas e compressão em zonas corporais. A postura a ser adotada está relacionada com a organização do posto de trabalho, antropometria e tipo de atividade a desempenhar, esta não pode ser considerada adequada se for forçada ou demasiado estática.

Por norma, as exigências impostas aos trabalhadores que ultrapassam os limites nos seus postos de trabalho estão relacionadas com a postura adotada por períodos longos, movimentos repetitivos, más posturas de trabalho, má movimentação manual de cargas, lesões músculo-esqueléticas, disposição irregular dos postos de trabalho, segurança e saúde no trabalho.

A postura de pé por longos períodos pode gerar várias ocorrências em cadeia como se apresenta na Figura 4.

Figura 4 - Cadeia de eventos originada pelas posturas mantidas (adaptado de Fewster, Gallagher, & Callaghan, 2017)

(26)

A repetibilidade dos movimentos pode ser medida de diferentes formas (Frota, 2016). E um trabalho repetitivo é aquele que têm um tempo de ciclo igual ou inferior a trinta segundos. Onde implica que ciclicamente os mesmos tecidos e músculos sejam utilizados.

Outros autores referem que, a realização de duas unidades de trabalho por minuto ou quando mais de cinquenta por cento do ciclo de trabalho envolve um mesmo padrão de movimentos e uma sequência de etapas que se repete é considerado um trabalho repetitivo (Serranheira et al., 2008). A força exercida para execução de uma tarefa exerce uma carga mecânica no sistema músculo-esquelético, principalmente em tarefas de levantar, transportar, empurrar, puxar, e no manuseamento de objetos.

As características individuais de cada trabalhador, são fatores que devem ser considerados na avaliação ergonómica, pois são fatores que tem uma grande importância para caraterizar o trabalhador e enquadrar o mesmo de forma correta. Estas características são: peso, idade, sexo, altura, características antropométricas, situação de saúde, estilo de vida, doenças, historial clínico, hábitos de vida não saudáveis (tabagismo, alcoolismo, má alimentação). Para além disso o risco para o trabalhador é maior quando se verifica a exposição a vários fatores de risco em simultâneo, como por exemplo, a necessidade de efetuar movimentos manuais repetidos tendo que, simultaneamente, efetuar força com a mão, gerando LMERT nos membros superiores.

Não obstante, é de mencionar que se encontram reduzidas matérias sobre assuntos epidemiológicos que concedam a relação das características a avaliar e explorar. (Karwowski & Marras, 2003).

2.3.1 Lesões Músculo-esqueléticas Relacionadas com Trabalho (LMERT)

Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho “as lesões músculo-esqueléticas são uma das doenças mais comuns relacionadas com o trabalho. Afetam milhões de trabalhadores europeus, com um custo de milhares de milhões de euros para as entidades patronais.”

Portanto, as LMERT são lesões que obrigam à paragem do trabalho, causando dor e desconforto ao mesmo. Esta dor não é só física, mas também psicológica, e estas resultam por posturas adotadas indevidas, movimentos repetitivos, local de trabalho impróprio e fatores psicossociais como stress e pressão.

2.3.2 Exemplos de LMERT

As LMERT podem ser agrupadas de acordo a estrutura anatómica afetada. Resumidamente apresentar-se-ão de seguida alguns exemplos de LMERT, alguns dos quais relacionados com a temática dos movimentos repetitivos e posturas adotadas nos postos de trabalho, como mostra a Tabela 2.

(27)

Tabela 2 - Alguns exemplos de LMERT

LMERT Estrutura afetada Descrição

Tendinite nos ombros Patologias do ombro Atividades que exigem a elevação mantida ou repetida dos ombros

Síndrome pulso Túnel pelo qual o

nervo passa pela mão Posições de extensão intensa do punho.

Tendinites do punho Tendões Movimentos repetitivos de flexão/extensão do punho e dedos,

Tendinites no cotovelo Cotovelo e antebraço Gestos repetitivos ou pela manipulação de cargas excessivas ou mal distribuídas

Raquialgias Cervical, dorsal ou

lombar

Movimentos frequentes de flexão e extensão da coluna permanência da posição por muito tempo

Os métodos ergonómicos para avaliar a exposição física ao risco a LMERT, são procedimentos que avaliam de forma qualitativa e quantitativa as circunstâncias de trabalho que promovem as LMERT. A atividade profissional pode ser avaliada tendo em conta a intensidade, a repetibilidade e o tempo de cada tarefa. Estes métodos podem ser: questionários de autoavaliação, métodos de observação, métodos observacionais avançados e métodos diretos(J. F. Silva, 2012).

Existem vários questionários de autoavaliação para avaliação de risco a LMERT. Este contém perguntas, às quais os trabalhadores respondem com descrições relativas à dor e desconforto. Há outras formas de avaliar os trabalhadores como por exemplo a autoavaliação através de vídeos de tarefas ou questionários na internet (G. C. David, 2005).

Estes métodos são apelativos uma vez que são acessíveis e de baixo custo, quando comparados, por exemplo, aos métodos práticos. Tem a vantagem de poder ser utilizado em larga escala, ou seja, para grandes amostras em curtos períodos. (Bao, Silverstein, Howard, & Spielholz, 2006). Os questionários de autoavaliação mais referenciados são:

• Questionário Nórdico Estandardizado (Kuorinka et al., 1987)

• Avaliação do desconforto postural (E Nigel Corlett & Bishop, 1976)

A desvantagem destes métodos é a informação prestada pelos colaboradores que não demonstra muita exatidão e, por vezes não é fiável (G. C. David, 2005)

Os métodos de observação recorrem aos sensores corporais para obter informações sobre a atividade profissional e o seu ambiente em redor. Estes são observações simples e avançadas, tais como, recolha de notas em papel e lápis, filmar ou gravar áudio (Bao et al., 2006).

Tabela 3 descreve um resumo de alguns métodos de análise, que são métodos ergonómicos de avaliação do risco a LMERT, e têm como objetivos avaliar tarefas com movimentos repetitivos e posturas forçadas ou inadequadas.

(28)

Tabela 3 - Métodos observacionais simples, relacionados com fatores de risco da atividade, para avaliação de LMERT

Os métodos observacionais avançados avaliam todo o tipo de questões relacionadas com o profissional e o seu meio envolvente. A Tabela 4 refere e descreve vários exemplos de métodos avançados.

Tabela 4 - Exemplos de métodos avançados

Método Referências Descrição

Método Autor Descrição Segmento

corporal RULA (Rapid

Upper Limb Assessment)

(McAtamney &

Corlett, 1992) Análise do risco através das posturas adotadas.

Membros superiores

SI (Strain Index) (Moore & Garg, 1995)

Avalia 6 variáveis da tarefa executada: intensidade do esforço, duração do esforço por ciclo de trabalho, número de esforços

por minuto, postura da mão/pulso, velocidade de execução e duração da tarefa por dia.

Extremidades membros superiores OCRA (Occupational Repetitive Actions) (Stanton, Hedge, Brookhuis, Salas, &

Hendrick, 2004)

Avalia o risco através das posturas adotadas, a repetibilidade, a frequência, a força a duração do trabalho, as pausas e outros

fatores. Membros superiores OWAS (Ovako Working Posture Analysis System)

(Karhu, Kansi, & Kuorinka, 1977)

Avalia a postura da coluna, membros superiores e inferiores e da força muscular envolvida.

Coluna, Membros superiores e inferiores REBA (Rapid Entire Body Assessment) (Hignett & Mc Atamney, 2000)

Avaliação do risco através da postura do corpo inteiro desenvolvido para avaliar posturas de trabalho imprevisíveis.

Inclui força envolvida, carga e a pega.

Corpo inteiro LUBA (Loading on the Upper Body Assessment) (Kee & Karwowski, 2001)

Avaliação do risco da carga postural dos membros superiores em posturas sentadas e posturas em pé, face ao tempo de

manutenção e ao desconforto observado.

Tronco e membros superiores

HAL (Hand

Activity Level) (Latko et al., 1997)

Avaliação da frequência dos movimentos da mão/pulso, picos de força e outros fatores, em ciclos de trabalho de 4 ou mais

horas. Membros superiores KILBOM (Guidelines for”Practitiones”) (Kilbom, 1994)

Avaliação do risco aos movimentos repetitivos dos membros superiores. Para cada região corporal são indicados os limites de

frequência de movimentos repetitivos.

Membros superiores

OSHA Checklist (Silverstein, 1997) Lista de verificação de fatores de risco para determinação de problemas que necessitem de avaliação mais específica.

Membros superiores

HAMA (Christmansson, 1994)

Avaliação de risco postural das mãos e braços em tarefas e atividades que requerem o uso de membros superiores.

Membros superiores Posture Targetting (E N Corlett, MADELEY, & Manenica, 1979)

Modelo para registo de posturas através da colocação de marcas em gráficos, em forma de alvo, que descrevem o desvio angular

de cada segmento corporal relativa a postura de referência.

Cabeça, tronco, membros superiores e

inferiores.

Plibel (E N Corlett et al., 1979)

Lista de verificação que serve para identificar fatores de risco de LMERT, constituída por questões relacionadas a posturas inadequadas, movimentos de trabalho extenuantes, aspetos relacionados com ferramentas, com o posto de trabalho, com

fatores ambientais e organizacionais.

Identificação de fatores de risco. QEC (Quick Exposure Checklist) (G. David, Woods, Li, & Buckle,

2008)

Lista que avalia a exposição ao risco de LMERT providenciando informação para intervenções ergonómicas. Entre outros são avaliadas as posturas e movimentos repetitivos

do posto de trabalho a realizar numa determinada tarefa.

Coluna, Membros superiores.

(29)

ARBAN (Holzmann,

1982)

Este método avalia os fatores de risco inerentes contexto de trabalho, como posturas adotadas, carga de trabalho, vibrações através de filmagens em

tempo real com recurso a escala de BORG (1985)

VIRA (Armstrong et

al., 1993)

Compara as posturas adotadas na zona do pescoço e dos membros superiores, em ciclos de trabalho curtos, repetitivos através do controlo

visual

ARMSTRONG (Armstrong et

al., 1993)

Classifica a postura adotada com os ombros, cotovelos, punhos e tipo de pega através de gravação com auxílio de camaras visuais

THE

OBSERVER (Devereux,

1999),

São sistemas 2-D ou 3-D que registam movimentos do corpo e posturas adotadas em duas e três dimensões através de filmagem.

VICON

Os métodos diretos equipamentos são colocados diretamente no corpo do trabalhador e assim desta forma recolher variáveis que caraterizam a exposição a LMERT. Estes métodos são de fácil utilização, baratos e conseguem fazer uma caracterização minuciosa sobre a postura adotada. Pode-se observar alguns exemplos de métodos diretos na Tabela 5.

Tabela 5 - exemplos de métodos direitos

Método Referências Descrição

Eletromiografia (EMG)

(Chen & DAVID R

BASSETT, 2005). Realiza e processa sinais mio elétricos para analisar tensão e

fadiga muscular

Inclinómetros (Armstrong et al.,

1993)

São aplicados no segmento do corpo e a medida angular da secção do corpo é igualmente referida pelo aparelho.

Acelerómetros (Salvendy, 2012)

Dispositivos que combina tecnologia elétrica e mecânica com o intuito para medir a aceleração de um corpo aquando de uma

força externa.

2.3.3 Método direito técnica de actigrafia

A técnica de actigrafia é utilizada para registar e avaliar atividade física por um longo período. Esta técnica tem sido usada em várias áreas científicas como: medicina, saúde ocupacional,

(30)

bioquímica, genética e biologia molecular, enfermagem, ciências biológicas e agrícolas, engenharia, psicologia, ciência ambiental, neurociência, ciências sociais já alguns anos, para motorização da atividade físicas diárias e quantificação de atividade do corpo inteiro.

No final do seculo XX a técnica de actigrafia tem sido aplicada de forma primordial na medicina do sono para identificar doenças relacionadas com problemas em dormir (Sadeh & Acebo, 2002). Os estudos com actigrafia na área da medicina são aplicados em atividade reduzida para doentes que tiveram (acidente cerebral, alterações cardiorrespiratórias após o bypass gástrico, saúde cardiometabólica, cancro), avaliação das atividades físicas e seus comportamentos na população doente, idosos e crianças (Telles, Corrêa, Caversan, Mattos, & Alves, n.d.)(Van Someren, 2011). Na segurança ocupacional a técnica de actigrafia tem sido utilizada para estimar a capacidade física, gasto energético, doenças de sono nos trabalhos por turnos durante as suas atividades (Zhu, Jankay, Pieratt, & Mehta, 2017) (Takahashi et al., 2014).

A técnica de actigrafia determina parâmetros como: movimento do corpo, tempo consumido durante a atividade (sedentária, ligeira, moderada, vigorosa), consumo energético, períodos de sono e períodos de tempo acordado, posição sentado e em pé e níveis da luz ambiente (ActiGraph, 2014).

Estes parâmetros são desenvolvidos através do registro de dados em bruto de aceleração, que são convertidas em variáveis de atividade e medidas de sono, que são processadas pelo software

ActiLife.

Estas variáveis são: aceleração em bruto, contagens nos eixos (x, y e z), gastos energéticos, passos dados, intensidade da atividade física, tempo sedentário, tempo de atividade, inclinómetro, períodos de sono e os níveis de luz ambiente.

Uma vez que esta técnica regista acelerações e ângulos de atividade física, sustenta-se assim a utilização da técnica como ferramenta de apoio de análise ergonómica.

O ActiGraph GT3X é um monitor de atividade (ou seja, acelerómetro) usado para avaliar a atividade física dos seres humanos, e é um dos equipamentos mais utilizado na técnica de actigrafia, por ser de baixo custo, de fácil utilização, por fazer a monitorização dos movimentos até 25 dia, mede através da aceleração em três planos ortogonais individuais (VT, AP e médio-lateral ML) e fornece a contagem de atividade como uma magnitude vetorial composta desses três eixos (VM3) (ActiGraph, 2014).

(31)

Figura 5 - Representação dos eixos do equipamento Actigraph Gt3X+

Este modelo tem sensores triaxial que permitem detetar as acelerações nos planos vertical (X), horizontal direita-esquerda (Y) e horizontal frente-trás (Z) como mostra a Figura 5, como também a inclinação. Este dipositivo permite também verificar se o aparelho está a ser usado ou não. É possível programar a data/hora de início e fim da recolha tornando-se bastante útil quando queremos analisar a atividade física ao longo de vários dias, diferenciado as alturas do dia em que o sujeito, por exemplo, está a dormir (ActiGraph, 2014).

Verifica-se que existem cinco métodos de avaliação. A metodologia a adotar é bastante importante. Na atualidade, os métodos de observação são os mais utilizados para profissionais com tempo e recursos limitados.

(32)

2.4 Enquadramento Legal e Normativo

Existem diversos diplomas na legislação portuguesa relacionados a lesões músculo-esqueléticas, sendo os de maior relevância os da Tabela 6.

A Lei 102/2009 dita os princípios gerais de prevenção, onde, segundo o artigo 5º: “O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo empregador ou, nas situações identificadas na lei, pela pessoa, individual ou coletiva, que detenha a gestão das instalações em que a atividade é desenvolvida.”

Existem atualmente diretivas europeias únicas cobertas por várias diretivas relativas a distúrbios músculo-esqueléticos, onde as diretivas relevantes incluem a «diretiva-quadro» de segurança e saúde no trabalho (SST) e as diretivas que abrangem os seguintes temas: movimentação de cargas, equipamentos de trabalho, prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais de trabalho e prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor (computar) que se encontram descritas na Tabela 6

Tabela 6 - Diplomas da Legislação Portuguesa aplicável á prevenção de LME

DIPLOMA DESCRIÇÃO REFERENCIA

Lei nº. 102/2009, de 10 de setembro Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284 do código do trabalho.

(Assembleia da República 2009b)

Portaria 53/71 de 3 de fevereiro Aprovação do Regulamento Geral de Segurança e Higiene do trabalho em estabelecimentos industriais. (Ministérios da Economia das Corporações e Previdência social e da saúde e assistência, 1971) Decreto-Lei nº. 330/93, de 25 de setembro

Prescrições mínimas de segurança e saúde á movimentação manual de cargas.

(Ministério do trabalho e da segurança social, 1993)

Decreto Regulamentar nº 6/2001, de 5 de maio

Lista das Doenças profissionais e seus respetivos índices codificados.

Ministério do trabalho e da solidariedade, 2001)

Lei nº 7/2009 de 12 de fevereiro Aprovação a revisão do código do trabalho.

(Assembleia da república, 2009a)

Decreto-Lei nº. 352/2007, de 23 fevereiro

Tabela nacional de incapacidades. Ministério do trabalho e da

solidariedade social,

2007b)

Decreto Regulamentar nº 76/2007 de 17 de julho

Alteração dos capítulos 3º e 4º da lista das doenças profissionais.

Ministério do trabalho e da

solidariedade social,

(33)

Tabela 7 - Diretivas Europeias relativas á prevenção de LMERT

Existem ainda , as ISO normas criadas pela Organização Internacional de Padronização (ISO), que tem como objetivo melhorar a qualidade dos produtos e serviços das organizações mundiais, as mesmas são aplicadas em varias áreas como: qualidade , ambiente, segurança e saúde relacionadas com segurança e saúde no trabalho como mostra Tabela 8.

Tabela 8 - Normas Internacionais ISO relativas aos requisitos ergonómicos

Normas ISO Descrição

ISO 11064-4:2013 Design ergonómico de centros de controlo- parte 4: layout e dimensões de postos de trabalho.

ISO 11226:2000 Avaliação de posturas de trabalho estático

ISO 11228-1:2003 Movimentação manual- Parte 1: Elevação e Suporte. ISO 11228-2:2007 Movimentação manual- Parte 2: Impulso e Arrastamento.

ISO 11228-3-2007 Movimentação manual- Parte 3: Manipulação de cargas leves a elevadas frequências.

Diretivas Descrição

2002/44/CE do Parlamento Europeu e do concelho, de 25 de junho de 2002

Prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhos aos riscos devidos aos agentes físicos (vibrações) ou a tarefa especifica.

90/269/CEE do concelho, de 29 de maio de 1990

Prescrições relativa às condições mínimas de requisitos de segurança para o manuseamento manual de cargas.

90/270/CEE Prescrições relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde aplicáveis ao trabalho com equipamento de ecrã.

89/391/CEE, de 12 junho de 1989 Prescrições relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho.

(34)

2.5 Conhecimento Científico

Avaliação Ergonómica de postos de trabalho com aplicação de diferentes técnicas: seguindo os tópicos considerados no início do projeto, foi realizada uma revisão bibliográfica para realizar os objetivos definido.

A revisão foi elaborada segundo as diretrizes para a execução de revisões sistemáticas PRISMA

Statement (Moher, Liberati, Tetzlaff, & Altman, 2009)

Com base nos critérios do PRISMA foi feita uma seleção 28 artigos. O procedimento e os critérios estabelecidos são descritos nas próximas linhas.

2.5.1 Estratégia de Pesquisa

A pesquisa foi desenvolvida através de 5 bases de dados: Academic Search Complete, Scopus,

Science Direct, Pubmed, Web of Science, com base nas palavras-chaves estruturadas.

Está revisão bibliográfica foi direcionada na leitura de artigos que abordam conteúdos relacionados avaliação ergonómica em contexto real de trabalho, aplicação de técnicas ergonómicas para avaliar dor e desconforto ao risco a LMERT. Assim as palavras-chaves selecionadas foram agrupadas em dois grupos como mostram as Figura 6 e Figura 7.

Figura 6 - Primeiro grupo de palavras-chaves

1º Grupo Avaliação Ergonómica Em mulheres que trabalham em contexto ocupacional administrativo e limpeza profissional Métodos Risco Ergonómico Lesões músculo-esqueleticas Avaliação postural Repetitividde de movimentos Normas

(35)

Figura 7 - Segundo grupo de palavras-chaves

O grupo de palavras-chaves acima de foram agrupadas, com objetivo de formar palavras-chaves que seriam capazes de fornecer resultados relacionados a avaliação ergonómica com aplicação de diferentes técnicas, aplicadas no setor de limpeza profissional, administrativo e técnicas de laboratório. Depois de ter aplicado os grupos de palavras cruzadas, obteve-se um total de 6 combinações conforme mostra a Figura 8.

Figura 8 - Palavras chaves

Estas combinações formadas, utilizadas nas bases de dados, obtiveram um total de 68977 registos. Os primeiros dados sem filtros tiveram os seguintes valores (6718 do Scopus, 7949 da Pubmed, 19116 da Science Direct, 2782 da Web of Science, da Academic Search Complete 32409 e registos identificados noutras fontes).

2º Grupo Acelerometros Actigraphy

Parametros Quantificação de movimento Identificação de Posição Associação dos parametros ao risco de Lesão músculo-esqueletica no trabalho 6º Actigraphy 5º Quantification of Movements 4º Repetitive movements 3º Posture assessment 2º Musculoskeletal injuries 1º Ergonomic assessment

(36)

2.5.2 Critérios de Triagem

O critério de triagem foi aplicado em três fases de exclusão. Na primeira fase, foi aplicada através dos filtros de pesquisa das bases de dados para obtenção de resultados relevantes. O primeiro critério foi “Date” onde os anos selecionados foram 2014 a 2019. Este período foi definido pois são interessantes os artigos mais recentes relacionados com as metodologias de análise ergonómica. O segundo critério foi “Document Type” onde foram selecionados apenas os artigos, o terceiro critério foi “Source type” onde foram selecionados apenas os jornais e o quarto critério foi “Language” onde foram escolhidos apenas os artigos em inglês, tendo como resultado 489 artigos. Uma vez que vários destes artigos foram duplicados, foi feita uma segunda exclusão e obteve-se um total de 189 artigos. A terceira fase de exclusão seguiu as seguintes diretrizes:

a) Foram analisados os títulos e os resumos dos artigos. Caso uma das condições seguintes não se fizesse cumprir os artigos não eram selecionados.

✓ Estudos que não aplicavam técnicas ergonómicas de autorrelato, observação e medição de atividade física;

✓ Estudos que não faziam avaliação ergonómica corpo-inteiro; ✓ Estudos que não têm como amostra mulheres;

✓ Estudos que não utilizavam Actígrafo.

b) Os artigos com texto completo foram recorridos, sempre que o título e o resumo fornecessem informações suficientes.

A partir desta fase, foram selecionados 189 artigos, para determinar se os critérios de seleção foram cumpridos.

(37)

2.5.3 Critérios de elegibilidade

Os artigos foram incluídos se apenas as condições se fizessem cumprir:

1. Avaliação de lesões músculo-esqueléticas em atividades sedentárias e dinâmicas como: escritórios, limpeza profissional e técnica de laboratório. Foram incluídos (8 artigos); 2. Aplicação do método REBA e o questionário nórdico em mulheres, nas atividades

sedentárias e dinâmicas como: escritórios, limpeza profissional e técnica de laboratório. Foram incluídos (10 artigos);

3. Aplicação da técnica de actigrafia medida pelo equipamento Actigraph wGT3X-BT para avaliar atividade física através dos parâmetros no pulso, cintura e tornozelo. Foram incluídos (10 artigos).

Este processo resultou no total de 28 artigos.

A Figura 9 apresenta o fluxograma das fases da revisão bibliográfica.

Figura 9 - Etapas da revisão bibliográfica

S eleç ão Inc lusão Ele gibi li da de Ide nti fic aç

ão Total de artigos identificados nas bases de

dados (n = 68974)

Registos identificados depois dos filtros de busca (n = 489)

Registros duplicados

(n = 200)

Registos eleitos para leitura de resumo (n = 189)

Registros excluídos (n = 98)

Artigos de texto complete avaliados para

elegibilidade (n = 91) Artigos de texto completo excluídos com

motivos Estudos incluídos na síntese qualitativa

(38)

2.5.4 Resultados Gerais

Seguindo á metodologia PRISMA, obtiveram um total de (68977) artigos identificados pela primeira vez e foram reduzidos para 28 artigos. Ao longo da fase de triagem obtiveram-se os seguintes valores conforme mostra a Tabela 9.

Tabela 9: Síntese da fase de Triagem.

Base de dados Artigos coletados sem filtros

Date Document

type

Source type Language Esquerda

total Scopus 6718 5272 2477 470 400 289 Pubmed 7949 5630 4530 573 473 36 ScienceDirect 19116 13190 1933 1536 321 22 Web of Science 2782 2091 1553 117 99 100 Academic Search Utmate 32409 24931 1930 500 450 39 Total 68977 51117 12426 3199 1746 489

Após a conclusão da primeira fase foram identificados 68977 artigos, depois de aplicar a fase de exclusão obtive um total de 489 artigos destes 200 eram duplicados, depois de excluir os duplicados obtive um total de 189 artigos que passaram a fase final. Depois de ler os resumos que estavam dentro do grupo de palavras-chaves selecionadas, após leitura dos resumos e validação do grupo de palavras chaves escolhidas foram removidos 98 artigos. Assim aplicado os critérios de elegibilidade como mostra a tabela

Tabela 10.

Tabela 10 - Critérios de Elegibilidade

Critérios Descrição Artigos

filtrados Resultados após filtros 1) Avaliação de lesões músculo-esqueléticas em atividades sedentárias e dinâmicas. Artigo de revisão 10 81

Método REBA e questionário nórdico 10 71 Não aplicados em mulheres 20 51 Não aplicados em atividade de escritório,

limpeza profissional e técnica de laboratório 7 44 2) Aplicação da técnica

de actigrafia

Não utilizam o equipamento actigraph

(39)

Tabela 11 - Resumo dos artigos selecionadas para o estudo

Título Autores Ano País Método/Equipamento Amostra Resumo

Uni-andtriaxial

accelerometric signals agree during daily routine, but show differences between sports

Maia P. Smith, Alexander Horsch, Marie Standl, Joachim Heinrich & Holger Schulz

(2018) Granada ActiGraph GT3X

1402 O objetivo deste estudo foi estabelecemos se os sinais uniaxiais monitoram adequadamente a atividade de rotina e se a acelerométrica triaxial pode deteta variações específicas do exporte no padrão de movimento.

Estimation Of Energy Expenditure Using CSA Accelerometers At Hip And Wrist Sites Swartz, Ann M. Strath, Scott J. Bassett, David R Obrien, William L. King, George A. Ainsworth, Barbara E. O’brien, William L King, George A. Ainsworth, Barbara E.

(2003) EUA Acelerómetros Cosmed

K4b 2

12 O objetivo deste estudo foi desenhado para estabelecer modelos de previsão que relacionam dados do acelerômetro de quadril e punho ao gasto de energia (EE) em cenários de campo e laboratório. Também procuraram determinar se adição de um acelerômetro de pulso melhoraria significativamente a previsão de EE (METs), em comparação com um modelo que usassem apenas um acelerômetro de quadril.

Physiological, Subjective And Postural Loads In Passenger Train Wagon Cleaning Using A Conventional And Redesigned Cleaning To Kumar, Rupesh Chaikumarn, Montakarn Kumar, Shrawan (2005) Canadá

ND 13 Este estudo foi realizado, quando os trabalhadores realizavam as suas tarefas normais, para obtiver o consumo de oxigênio, a frequência cardíaca, a avaliação do esforço quando adotavam as posturas habituais. O esforço percebido durante a tarefa de limpeza usando a "ferramenta de limpeza projetada" foi menor do que a "ferramenta de limpeza convencional"

Estimation Of Resistance Exercise Energy Expenditure Using Accelerometry Eric S. Rawson And Talia M. Walsh (2009) ND acelerômetros (ActiGraph GT1M) e (CosMed K4b2)

30 O objetivo estimar a despesa energética do exercício de resistência utilizando acelerométrica.

Computational Methods For Estimating Energy Expenditure In Human Physical Activities Shaopeng Liu1, Robert X. Gao1, And Patty S. Freedson (2011) EUA Acelerómetros e sensores de pressão dos pés

ND O objetivo deste estudo foi produzir uma metodologia computacional válida, confiável para estimar o gasto energético através dos sensores.

PhysicalActivity Monitoring By Use Of Accelerometer-Based Body-Worn Sensors In Older Adults: A Systematic Literature Review Of Current Knowledge And Applications Kristin Taraldsena, Sebastien F.M. Chastinb, Ingrid I. Riphagenc, Beatrix Vereijkend, Jorunn L. Helbostada. (2011) Noruega

Acelerómetros ND Este estudo tem como objetivo fazer revisão sistemática a literatura sobre variáveis de atividade física derivadas de sensores durante o monitoramento a longo prazo em idosos saudáveis e em tratamento.

(40)

Individual And Work-Related Risk Factors For Musculoskeletal Pain: A Cross-Sectional Study Among Estonian Computer Users

Oha, Kristel Animägi, Liina Pääsuke, Mati Coggon, David Merisalu, Eda

(2014) Estónia Questionário nórdico (NMQ)

415 Objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de dor músculo-esquelética (NMQ) por região anatômica durante os últimos 12 meses e investigar sua associação com características pessoais e fatores de risco relacionados ao trabalho entre trabalhadores de escritório estonianos usando computadores.

An Ergonomic Assessment Of Sample Preparation Job Tasks In A Chemical Laboratory

Mork, Meshel A Choi, Sang D

(2015) Bodymap e REBA

ND Este estudo tem como objetivo fazer uma revisão da literatura ergonômica e de segurança indicou uma falta de informações de avaliação postural para tarefas de trabalho dentro de um laboratório químico.

Multi-Instrument Assessment Of Physical Activity In Female Office Workers

Sema Can1, Nevin Gündüz2, Erşan Arslan3, Elżbieta Biernat4, Gülfem Ersöz2, And Bülent Kilit1

(2015) Turquia Questionário de avaliação de atividade física (7-d PAAQ), um multisensor e

um pedômetro

50- Mulheres Este estudo tem como objetivo avaliar atividade física em trabalhadoras de escritório.

The Influence Of Vessel Movements On The Energy Expenditure Of Fishermen In Relation To Activities And Occupational Tasks On Board Tomas Breidahl1, Michael Christensen2, Jørgen Riis Jepsen3, Øyvind Omland1

(2015) Dinamarca SenseWear Pro 3 4 Este estudo tem como objetivo, de explorar a relação entre a exposição aos movimentos do navio e os gastos energéticos dos pescadores durante várias atividades físicas a bordo.

Veronesi Index Of Ergonomic Risk For Activities Repetitive Of Members Upper Limbs

Junior, José Ronaldo Veronesi Pereira, Rodrigo Marçal Da Silv, Rodiney Pereira

(2015) ND REE-ARMS e OCRA 139 postos de trabalho Avaliar a confiabilidade da ferramenta REE-ARMS em comparação com a ferramenta OCRA para análise de risco ergonômico.

An Activity Index For Raw Accelerometry Data And Its Comparison With Other Activity Metrics Bai, Jiawei Di, Chongzhi Xiao, Luo Evenson, Kelly R Lacroix, Andrea Z Crainiceanu, Ciprian M Buchner, David M (2016) ND acelerômetro triaxial (ActiGraph GT3X

194- Mulheres Este estudo fornece uma proposta inovadora e transparente para simplificar dados de acelerométrica em bruto amostrados claramente como pode servir como uma alternativa para todos os níveis de intensidade. A atividade sedentária melhorou amplamente a sensibilidade em sedentarismo e atividades leves sobre níveis de intensidade e intensidade sedentária e ativa demonstram ainda mais sua vantagem em estudos com adultos.

(41)

Differential Actigraphy For Monitoring

Asymmetry In Upper Limb Motor Activities M Rabuffetti1,3, P Meriggi1, C Pagliari1, P Bartolomeo2 And M Ferrarin1

(2016) Itália acelerômetros triaxiail (programáveis eZ430-Chronos, Texas

Instruments, EUA)

31 Este estudo tem como objetivo apresenta um novo método para a actigrafia diferencial, que requer as medições sincronizadas de dois acelerômetros triaxial, (programáveis eZ430-Chronos, Texas Instrumentes, EUA) colocados simetricamente em ambos pulsos.

Prevalence And Postural Risk Factors Associated With Musculoskeletal Disorders Among Medical Laboratory Personnel In Kashan In 2012 Falaki, S H Akbari, H Hannani, M Derakhshan, M Kashani, M M

(2016) Irão Questionário nordico (NMQ)

168 Este estudo foi realizado para determinar a prevalência e os fatores de risco posturais associados a distúrbios osteomusculares entre o pessoal do laboratório médico em Kashan em 2012

Redesign The Cleaning Tools From Analysis Of Working Postures At A Cleaning Job Using The Task Analysis And OWAS Methods

Ming-Hsu Wangbi-Hui Chenwen-Ko Chiou

(2016)

EUA OWAS 30 Este estudo fez análise da postura adotadas pelos trabalhadores através do método OWAS para

redesenhar as ferramentas de limpeza assistente. eles associam comprimento das ferramentas pelas alturas dos trabalhadores e o ângulo da ferramenta de limpeza. Assim a reformulação dos materiais/ferramentas ajudaria os trabalhadores de limpeza a trabalharem sem posturas com extensão excessiva, para reduzir a má postura. The Importance Of Ergonomics Analysis In Prevention Of Msds: A Pilot Study Coelho, C., Oliveira, P., Maia, E., Maia, J., & Dias-Teixeira

(2016) Suíça Checklist OSHA, RULA e Equação NIOSH

1300 O objetivo deste estudo foi fazer avaliação ergonómica e implementar condições de trabalho que evitem o aparecimento de lesões músculo-esqueléticas.

A Study On The Ergonomic Assessment In The Workplace.

Tee, Kian Sek Low, Eugene Saim, Hashim Wan Zakaria, Wan Nurshazwani Khialdin, Safinaz Binti Mohd Isa, Hazlita Awad, M I Soon, Chin Fhong

(2017) ND RULA e REBA ND Este artigo pretende revisar as abordagens e instrumentos utilizados pelos trabalhos anteriores dos pesquisadores na avaliação da ergonomia

Comparison Of Two Accelerometers For Measuring Physical Activity And Sedentary Behaviour

Pfister, T., Matthews, C. E., Wang, Q., Kopciuk, K. A., Courneya, K., & Friedenreich, (2017) ND acelerômetros ActiGraph GT3X + e ativPAL3

266 Pesquisa sobre atividade física e comportamento sedentário é a avaliação precisa da exposição no contexto dos desfechos da doença. Os objetivos primários deste estudo foram avaliar a validade convergente e a confiabilidade dos acelerômetros

Referências

Documentos relacionados