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A Qualidade dos Serviços de Saúde: Financiamento Órgãos de Controle e Judicialização

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(1)

Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS

A Qualidade dos Serviços

de Saúde:

Financiamento

Órgãos de Controle e

Judicialização

(2)

Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS

L

egitimação da atuação do Poder

(3)

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N

ov

o c

on

te

xt

o

Novas Tecnologias

Nova Sociedade

Nova Administração Pública

Novo Controle Externo (Social)

Instituições mediadoras do

Controle Social

Repensar as instituições e suas

relações com a sociedade.

(4)

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O momento exige reflexão de equação que tem

produzido tensionamento entre os usuários do SUS

e os gestores da saúde:

exigência de serviços de saúde em níveis crescentes –

em amplitude e qualidade -, frente a limitações impostas pela

legislação fiscal e critérios de repartição de recursos nem

sempre justos, agravando situações de desequilíbrio, já

críticas, revelando a incapacidade da federação para

promover redução de desigualdades e bem estar a todos.

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Estudos do TCE revelam distorções na distribuição

aos municípios dos recursos federais e estaduais.

A diferença de investimento entre determinados

Município gaúcho chega a 15 x 1.

Tais distorções prejudicam as populações em

estado de maior vulnerabilidade social, tendo

como única fonte de assistência à saúde o

serviços do SUS.

(6)

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37,75% - não há pessoal com tempo

integral para exercer as atividades de

monitoramento e avaliação.

80% dos gestores municipais entrevistados

in loco, apontaram que suas respectivas

equipes não são suficientes para o

desenvolvimento das atividades de

monitoramento e avaliação.

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56,94% dos gestores municipais não

desenvolvem procedimento para verificar

acerca da confiabilidade dos dados

produzidos pelo sistema de controle,

30% dos gestores visitados in loco não

utilizam os indicadores de monitoramento

e avaliação da atenção básica para

realização do seu planejamento.

(8)

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CARÊNCIAS DE TI

71,43%

dos

gestores

municipais

entrevistados in loco, 29,51% dos gestores

municipais e 42,10% dos gestores regionais

da SES responderam no questionário

eletrônico que as equipes existentes não são

suficientes para o desenvolvimento ds

atividades de controle;

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CARÊNCIAS DE TI

63,16% dos gestores das Coordenadorias

Regionais de Saúde da CRS/SES e 39,19%%

dos gestores municipais das SMS afirmaram

que não possuem diagnóstico de tecnologia

de informação (TI) necessário para o

monitoramento e avaliação da Atenção

Básica;

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CARÊNCIAS DE TI

44,40% dos gestores regionais da SES e

41,49% dos gestores municipais mostraram

algum nível de insatisfação quanto à

suficiência da estrutura de TI para o

desenvolvimento

de

atividades

de

monitoramento e avaliação da atenção

básica.

(11)

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CARÊNCIAS DE TI

63,16% dos gestores regionais da SES e

45,24% dos gestores municipais afirmaram

que as respectivas CRS/SMS não contam

com um planejamento de TI que contemple

ações para suprir as necessidades de

monitoramento e avaliação da Atenção

Básica;

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Judicialização

Aproximadamente 50% das ações judiciais

existentes no Brasil tramitam no Rio Grande do

Sul.

Por que será esse percentual tão elevado?

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1. Criação de um Fundo único para a saúde -

para atender às demandas das ASPS

2. Minimização da falta de equidade na

distribuição dos recursos

3. Ampliação da atenção básica no Estado RS

4. Qualidade do gasto público

5. Transparência da gestão em saúde

6. Controle da Administração Pública

Sugestões na busca de melhor

qualidade dos Serviços de Saúde

(14)

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seria um fundo multigovernamental para a

saúde,

a exemplo do FUNDEB constituído para a

educação do ensino básico nacional.

Seria uma forma de garantir valor mínimo

para que cada município viabilize a saúde

pública com financiamento adequando

1. CRIAÇÃO DE UM

(15)

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2. MINIMIZAÇÃO DA FALTA DE EQUIDADE

NA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS

Estudo do Tribunal de Contas do RS (base

2011 referendada em 2013) revelou

distanciamento de até 15 vezes entre os

valores efetivamente destinados pelos

municípios gaúchos às ASPS.

(16)

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Discutiu-se na Audiência Publica promovida pelo

Tribunal

A necessidade de alterar a forma de rateio

dos recursos da União vinculados à saúde

e repassados na forma do caput dos arts.

18 e do art. 22 da Lei Complementar nº

141/12.

22/07/2015

2. MINIMIZAÇÃO DA FALTA DE EQUIDADE

NA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS

(17)

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3. AMPLIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

a cobertura populacional estimada por

equipes de saúde da família, em 2014, atingiu

o percentual de 51,02%, quando o previsto

pelo Plano Estadual de Saúde 2012-2015 era

de 64% em 2014 e 70% em 2015

(fonte: SGE/SESRS)

Em nível de Brasil a tal cobertura foi de 66% -

ano 2014.

(18)

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A não implantação das equipes de SF no Rio

Grande do Sul, gerou um “prejuízo”

equivalente a R$ 142.210.000,00. Ano 2013:

22/07/2015

Quadro 20

Perdas financeiras de municípios que não possuem a eSF e programas vinculados ou

apresentam déficit nas equipes

Ordem crescente de gastos com ASPS

M u n ic íp io P o p u lação % A p lic a d o A S P S 2013 A SPS p e r cap it a 2013 Im p o st o s p er cap it a 2013 % D esp esa P esso al 2012 E q . R e-co m en d a-d as N º E q . Im p . Tot a l P e r-rd a P er d a p er cap it a P r opor ç ã o p er d a A SPS VIAMÃO 241.190 17,030 106,00 622,54 42,55 57 4 16.194.160,00 67, 14 63,34%

(19)

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Serviços

ofertados

intempestivamente

desumanizam o Sistema, expõem-se ao risco de

agravo, elevam os custos e, sobretudo, agregam

sequelas evitáveis, em prejuízo do usuário

A Atenção Básica desafoga os Hospitais

Desenvolve cidadania

Antecipa-se aos agravos em saúde

22/07/2015

(20)

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4. QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO

Não basta apenas saber que se está gastando

nos patamares equivalentes aos mínimos

constitucionais, mas, sobretudo, como se está

realizando o gasto e se isso tem relação com a

melhoria da vida das pessoas.

(21)

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5.

TRANSPARÊNCIA DA

GESTÃO EM SAÚDE

Qual é seu propósito?

Esclarecimento

Controle Social

A quem serve?

Gestores públicos

(22)

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5.1. Informação e Ação

Momentos:

Acesso à informação

Transparência:

externa e interna

Ação Política Qualificada

(23)

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O que é Governança:

Governança deriva do termo governo, e pode ter várias

interpretações, dependendo do enfoque.

“Governança é a maneira pela qual o poder é exercido

na administração dos recursos sociais e econômicos de

um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos

governos de planejar, formular e programar políticas e

cumprir funções”

(Bco Mundial).

5.2 Nova Arquitetura de

Governança Pública

(24)

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5.2. Nova Arquitetura de

Governança Pública

Instituições de Mediação Social

Avaliação de Resultados

Ações Orientadas de Controle

Estudos Técnicos

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5.2. Nova Arquitetura de

Governança Pública

Repensar Currículos Escolares

Articular:

Órgãos de controle;

Médicos Comunitários;

Mais Matérias voltadas para a Gestão Pública

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PORTAL DO TCE-RS

www.tce.rs.gov.br

(27)
(28)

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Página inicial do

Portal

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Prêmio Boas

Práticas de

Transparência na

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Instrumento

normativo que regulamente a LAI

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Gravação de Relatórios

sobre o Registro de Despesas

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Imóveis

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Votações nominais

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Bons desempenhos

(Executivos

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Registro de

despesas – LC 131

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Registro de

receitas – LC 131

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Exemplo do papel indutor do

trabalho do TCE-RS:

• Câmaras de Vereadores do RS

com portais:

 2012 – 50%

 2013 – 63%

 2014 – 81,3%.

(39)

Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS

26,7%

33,9%

73,2%

13,0%

21,0%

50,8%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2012

2013

2014

T

axa d

e

ate

n

d

ime

n

to p

or

gr

u

p

o

Informações sobre licitações e seus editais e resultados

Acima de 10 mil habitantes

Até 10 mil habitantes

Papel indutor

do trabalho do TCE-RS

(40)

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Papel indutor

do trabalho do TCE-RS

(Executivos Municipais do RS)

26,1%

45,8%

61,3%

14,8%

25,5%

40,7%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2012

2013

2014

T

axa d

e

ate

n

d

ime

n

to p

or

gr

u

p

o

Informações sobre contratos celebrados

(41)

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Não basta disponibilizar informações:

é preciso assegurar que elas sejam

- fidedignas;

- atualizadas;

- de fácil acesso; e

- compreensíveis.

(42)

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QUALIDADE DOS

SERVIÇOS EM SAÚDE:

(43)
(44)

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Dívida Pública (Interna e Externa)

47,4% R$ 1.356,5

Demais Despesas Financeiras 4% Benefícios Previdenciários e Assistenciais 18% Despesas Discrionárias - Demais Poderes 1% Despesas Discrionárias - Executivo - Outras 2% Cidades 1% Defesa 1%

Desenv. Social e Combate à Fome 1% Educação 2% Saúde 3% Transportes 1%

Pessoal e Encargos Sociais 8%

Transferências a Estados e Municípios

8%

Demais Despesas Obrigatórias 3%

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA UNIÃO 2015

R$ 2.863,4 bilhões

(45)

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6. CONTROLE DA

ADMINISTRAÇÃO

6.1. foco no sistema de

controle interno

(46)

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22/07/2015

Transparência exige CONTROLE?

Ins

tr

um

ent

o

de T

rans

par

ênc

ia

(47)

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COMO DESCOBRIR AS IRREGULARIDADES

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

aud

Ext

Coinc

Den

Inv

Esp

Inf 3º

Inf

Func

Aud

Int

Contr

Int

C Desc

Importância do CONTROLE INTERNO

(48)

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ORIGEM DAS FRAUDES

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Problemas

Econômico

SCI não

atuante

Impunidade

Perda

Valores

Soc-Morais

Origem

Fonte: Manual TCE-RS (KPMG, A FRAUDE NO Brasil. Revista Veja, 02-06-1999)

(49)

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CIRCUNSTÂNCIAS FACILITADORAS

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Alta Adm

Relapsa

Ramo Difícil SCI Burlado

SCI

Insuficiente

C F

Fonte: Manual TCE-RS (KPMG, A FRAUDE NO Brasil. Revista Veja, 02-06-1999)

(50)

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PLANO PARA DIMINUIÇÃO

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Audit

Externa

Mais

Recursos

Treinar

Servidor

Investir

na Ética

Melhoria

do SCI

Plano

Fonte: Manual TCE-RS (KPMG, A FRAUDE NO Brasil. Revista Veja, 02-06-1999)

(51)

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Dez Mandamentos do Bom Administrador Público

1 - Planeje

2 – Cumpra o planejado

3 – Cumpra a lei

4 – Seja prudente

5 – Aprenda com a experiência

6 – Seja transparente

7 – Documente seus atos

8 – Mantenha assessoria técnica competente

9 – Seja eficiente e eficaz

10 – Seja ético –

tenha sempre em vista o interesse público;

sem isso, todos os demais mandamentos não têm sentido.

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Muito obrigado pela atenção

Elson Varela Schemes/APE-TCE

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