Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
A Qualidade dos Serviços
de Saúde:
Financiamento
Órgãos de Controle e
Judicialização
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
L
egitimação da atuação do Poder
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
N
ov
o c
on
te
xt
o
•
Novas Tecnologias
•
Nova Sociedade
•
Nova Administração Pública
•
Novo Controle Externo (Social)
–
Instituições mediadoras do
Controle Social
Repensar as instituições e suas
relações com a sociedade.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
O momento exige reflexão de equação que tem
produzido tensionamento entre os usuários do SUS
e os gestores da saúde:
exigência de serviços de saúde em níveis crescentes –
em amplitude e qualidade -, frente a limitações impostas pela
legislação fiscal e critérios de repartição de recursos nem
sempre justos, agravando situações de desequilíbrio, já
críticas, revelando a incapacidade da federação para
promover redução de desigualdades e bem estar a todos.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
Estudos do TCE revelam distorções na distribuição
aos municípios dos recursos federais e estaduais.
•
A diferença de investimento entre determinados
Município gaúcho chega a 15 x 1.
•
Tais distorções prejudicam as populações em
estado de maior vulnerabilidade social, tendo
como única fonte de assistência à saúde o
serviços do SUS.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
37,75% - não há pessoal com tempo
integral para exercer as atividades de
monitoramento e avaliação.
•
80% dos gestores municipais entrevistados
in loco, apontaram que suas respectivas
equipes não são suficientes para o
desenvolvimento das atividades de
monitoramento e avaliação.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
56,94% dos gestores municipais não
desenvolvem procedimento para verificar
acerca da confiabilidade dos dados
produzidos pelo sistema de controle,
•
30% dos gestores visitados in loco não
utilizam os indicadores de monitoramento
e avaliação da atenção básica para
realização do seu planejamento.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
CARÊNCIAS DE TI
•
71,43%
dos
gestores
municipais
entrevistados in loco, 29,51% dos gestores
municipais e 42,10% dos gestores regionais
da SES responderam no questionário
eletrônico que as equipes existentes não são
suficientes para o desenvolvimento ds
atividades de controle;
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
CARÊNCIAS DE TI
•
63,16% dos gestores das Coordenadorias
Regionais de Saúde da CRS/SES e 39,19%%
dos gestores municipais das SMS afirmaram
que não possuem diagnóstico de tecnologia
de informação (TI) necessário para o
monitoramento e avaliação da Atenção
Básica;
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
CARÊNCIAS DE TI
•
44,40% dos gestores regionais da SES e
41,49% dos gestores municipais mostraram
algum nível de insatisfação quanto à
suficiência da estrutura de TI para o
desenvolvimento
de
atividades
de
monitoramento e avaliação da atenção
básica.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
CARÊNCIAS DE TI
•
63,16% dos gestores regionais da SES e
45,24% dos gestores municipais afirmaram
que as respectivas CRS/SMS não contam
com um planejamento de TI que contemple
ações para suprir as necessidades de
monitoramento e avaliação da Atenção
Básica;
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Judicialização
Aproximadamente 50% das ações judiciais
existentes no Brasil tramitam no Rio Grande do
Sul.
Por que será esse percentual tão elevado?
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
1. Criação de um Fundo único para a saúde -
para atender às demandas das ASPS
2. Minimização da falta de equidade na
distribuição dos recursos
3. Ampliação da atenção básica no Estado RS
4. Qualidade do gasto público
5. Transparência da gestão em saúde
6. Controle da Administração Pública
Sugestões na busca de melhor
qualidade dos Serviços de Saúde
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
seria um fundo multigovernamental para a
saúde,
•
a exemplo do FUNDEB constituído para a
educação do ensino básico nacional.
•
Seria uma forma de garantir valor mínimo
para que cada município viabilize a saúde
pública com financiamento adequando
1. CRIAÇÃO DE UM
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
2. MINIMIZAÇÃO DA FALTA DE EQUIDADE
NA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS
•
Estudo do Tribunal de Contas do RS (base
2011 referendada em 2013) revelou
distanciamento de até 15 vezes entre os
valores efetivamente destinados pelos
municípios gaúchos às ASPS.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Discutiu-se na Audiência Publica promovida pelo
Tribunal
A necessidade de alterar a forma de rateio
dos recursos da União vinculados à saúde
e repassados na forma do caput dos arts.
18 e do art. 22 da Lei Complementar nº
141/12.
22/07/2015
2. MINIMIZAÇÃO DA FALTA DE EQUIDADE
NA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
3. AMPLIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
•
a cobertura populacional estimada por
equipes de saúde da família, em 2014, atingiu
o percentual de 51,02%, quando o previsto
pelo Plano Estadual de Saúde 2012-2015 era
de 64% em 2014 e 70% em 2015
(fonte: SGE/SESRS)
•
Em nível de Brasil a tal cobertura foi de 66% -
ano 2014.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
•
A não implantação das equipes de SF no Rio
Grande do Sul, gerou um “prejuízo”
equivalente a R$ 142.210.000,00. Ano 2013:
22/07/2015
Quadro 20
Perdas financeiras de municípios que não possuem a eSF e programas vinculados ou
apresentam déficit nas equipes
Ordem crescente de gastos com ASPS
M u n ic íp io P o p u lação % A p lic a d o A S P S 2013 A SPS p e r cap it a 2013 Im p o st o s p er cap it a 2013 % D esp esa P esso al 2012 Nº E q . R e-co m en d a-d as N º E q . Im p . Tot a l P e r-rd a P er d a p er cap it a P r opor ç ã o p er d a A SPS VIAMÃO 241.190 17,030 106,00 622,54 42,55 57 4 16.194.160,00 67, 14 63,34%
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Serviços
ofertados
intempestivamente
desumanizam o Sistema, expõem-se ao risco de
agravo, elevam os custos e, sobretudo, agregam
sequelas evitáveis, em prejuízo do usuário
A Atenção Básica desafoga os Hospitais
Desenvolve cidadania
Antecipa-se aos agravos em saúde
22/07/2015
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
4. QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO
Não basta apenas saber que se está gastando
nos patamares equivalentes aos mínimos
constitucionais, mas, sobretudo, como se está
realizando o gasto e se isso tem relação com a
melhoria da vida das pessoas.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
5.
TRANSPARÊNCIA DA
GESTÃO EM SAÚDE
•
Qual é seu propósito?
–
Esclarecimento
–
Controle Social
•
A quem serve?
–
Gestores públicos
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
5.1. Informação e Ação
•
Momentos:
–
Acesso à informação
–
Transparência:
externa e interna
–
Ação Política Qualificada
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
O que é Governança:
•
Governança deriva do termo governo, e pode ter várias
interpretações, dependendo do enfoque.
•
“Governança é a maneira pela qual o poder é exercido
na administração dos recursos sociais e econômicos de
um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos
governos de planejar, formular e programar políticas e
cumprir funções”
(Bco Mundial).
5.2 Nova Arquitetura de
Governança Pública
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
5.2. Nova Arquitetura de
Governança Pública
•
Instituições de Mediação Social
•
Avaliação de Resultados
•
Ações Orientadas de Controle
•
Estudos Técnicos
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
5.2. Nova Arquitetura de
Governança Pública
•
Repensar Currículos Escolares
•
Articular:
–
Órgãos de controle;
–
Médicos Comunitários;
–
Mais Matérias voltadas para a Gestão Pública
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
PORTAL DO TCE-RS
www.tce.rs.gov.br
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Página inicial do
Portal
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Prêmio Boas
Práticas de
Transparência na
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Instrumento
normativo que regulamente a LAI
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Gravação de Relatórios
sobre o Registro de Despesas
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Imóveis
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Votações nominais
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Bons desempenhos
(Executivos
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Registro de
despesas – LC 131
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Registro de
receitas – LC 131
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Exemplo do papel indutor do
trabalho do TCE-RS:
• Câmaras de Vereadores do RS
com portais:
2012 – 50%
2013 – 63%
2014 – 81,3%.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
26,7%
33,9%
73,2%
13,0%
21,0%
50,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2012
2013
2014
T
axa d
e
ate
n
d
ime
n
to p
or
gr
u
p
o
Informações sobre licitações e seus editais e resultados
Acima de 10 mil habitantes
Até 10 mil habitantes
Papel indutor
do trabalho do TCE-RS
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Papel indutor
do trabalho do TCE-RS
(Executivos Municipais do RS)
26,1%
45,8%
61,3%
14,8%
25,5%
40,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2012
2013
2014
T
axa d
e
ate
n
d
ime
n
to p
or
gr
u
p
o
Informações sobre contratos celebrados
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Não basta disponibilizar informações:
é preciso assegurar que elas sejam
- fidedignas;
- atualizadas;
- de fácil acesso; e
- compreensíveis.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
QUALIDADE DOS
SERVIÇOS EM SAÚDE:
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Dívida Pública (Interna e Externa)
47,4% R$ 1.356,5
Demais Despesas Financeiras 4% Benefícios Previdenciários e Assistenciais 18% Despesas Discrionárias - Demais Poderes 1% Despesas Discrionárias - Executivo - Outras 2% Cidades 1% Defesa 1%
Desenv. Social e Combate à Fome 1% Educação 2% Saúde 3% Transportes 1%
Pessoal e Encargos Sociais 8%
Transferências a Estados e Municípios
8%
Demais Despesas Obrigatórias 3%
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA UNIÃO 2015
R$ 2.863,4 bilhões
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
6. CONTROLE DA
ADMINISTRAÇÃO
6.1. foco no sistema de
controle interno
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
22/07/2015
Transparência exige CONTROLE?
Ins
tr
um
ent
o
de T
rans
par
ênc
ia
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
COMO DESCOBRIR AS IRREGULARIDADES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
aud
Ext
Coinc
Den
Inv
Esp
Inf 3º
Inf
Func
Aud
Int
Contr
Int
C Desc
Importância do CONTROLE INTERNO
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
ORIGEM DAS FRAUDES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Problemas
Econômico
SCI não
atuante
Impunidade
Perda
Valores
Soc-Morais
Origem
Fonte: Manual TCE-RS (KPMG, A FRAUDE NO Brasil. Revista Veja, 02-06-1999)
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
CIRCUNSTÂNCIAS FACILITADORAS
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Alta Adm
Relapsa
Ramo Difícil SCI Burlado
SCI
Insuficiente
C F
Fonte: Manual TCE-RS (KPMG, A FRAUDE NO Brasil. Revista Veja, 02-06-1999)
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
PLANO PARA DIMINUIÇÃO
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Audit
Externa
Mais
Recursos
Treinar
Servidor
Investir
na Ética
Melhoria
do SCI
Plano
Fonte: Manual TCE-RS (KPMG, A FRAUDE NO Brasil. Revista Veja, 02-06-1999)
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS
Dez Mandamentos do Bom Administrador Público
1 - Planeje
2 – Cumpra o planejado
3 – Cumpra a lei
4 – Seja prudente
5 – Aprenda com a experiência
6 – Seja transparente
7 – Documente seus atos
8 – Mantenha assessoria técnica competente
9 – Seja eficiente e eficaz
10 – Seja ético –
tenha sempre em vista o interesse público;
sem isso, todos os demais mandamentos não têm sentido.
Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena | TCE-RS