Sumário:
01. OBJETIVO: ...2
02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO: ...2
03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS: ...2
04. RESPONSABILIDADES: ...2
04.01. Responsáveis por monitorar o cumprimento do estabelecido neste plano ... 2
04.02. Responsáveis pela manutenção deste plano ... 2
04.03. Responsáveis por aprovar este plano ... 3
05. ALÇADAS: ...3
06. DIRETRIZES: ...3
06.01. Ambiente Econômico e de Negócios ... 3
06.02. Política de Distribuição de Resultados ... 5
06.03. Contingência de Capital ... 5 07. CONSIDERAÇÔES FINAIS: ...5 08. LEGISLAÇÃO/REGULAÇÃO RELACIONADA: ...5 09. REFERÊNCIA INTERNA: ...5 10. CONTROLE DE VERSÕES: ...5 11. APROVAÇÕES: ...5
01. OBJETIVO:
O Plano de Capital do Consolidado BBM, doravante denominando BBM, tem por objetivo nortear o grupo no que diz respeito a seu planejamento de capital, com destaque às fontes de capital, metas e projeções e orientações em caso de contingência de capital.
02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:
O Plano de Capital do BBM consiste em um conjunto de orientações que devem ser observadas com relação ao gerenciamento de capital. São parte integrante deste plano de capital, vigentes durante o período de vigência deste plano:
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A política de gerenciamento de Capital do BBM•
Plano de Negócios•
Política de Liquidez03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS:
Este plano de capital representa a visão do BBM em um horizonte de três anos a partir do início de sua vigência. As áreas diretamente envolvidas são:
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Risco de Liquidez•
Risco de Crédito•
Risco de Mercado•
Risco Operacional•
Controle Contábil e Fiscal•
Comitê de Risco•
Conselho de AdministraçãoAs demais áreas estão envolvidas indiretamente, sempre colaborando com as áreas acima, fornecendo relatórios, dados e demais informações que se façam necessárias para que o objetivo deste plano seja alcançado.
04. RESPONSABILIDADES:
04.01. Responsáveis por monitorar o cumprimento do estabelecido neste
plano
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Área de Risco04.02. Responsáveis pela manutenção deste plano
04.03. Responsáveis por aprovar este plano
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Comitê de Risco•
Conselho Administrativo05. ALÇADAS:
As exceções a este plano devem ser analisadas pelo Comitê Executivo e pelo Conselho de Administração do BBM.
06. DIRETRIZES:
06.01. Ambiente Econômico e de Negócios
A instabilidade econômica e política definiu o ano de 2016. A recessão persistiu pelo segundo ano consecutivo, enquanto a inflação permaneceu elevada. Além disso, a mudança na Presidência devido ao processo de impeachment paralisou o Congresso durante o primeiro semestre do ano. Agora que 2016 ficou para trás, o que devemos esperar nos próximos anos?
Esperava-se que o PIB estabilizasse no segundo semestre de 2016, mas essa previsão não se concretizou. Embora a recuperação tenha sido postergada, o crescimento do PIB ainda deverá ficar positivo no primeiro semestre de 2017 e atingir mais de + 2,0% em 2018. Apesar da permanecer elevada ao longo de 2016, a inflação caiu significativamente de mais de 10,0% no final de 2015 para 6,3% no final de 2016, abaixo portanto do teto da meta de inflação. Ao longo de 2017 a inflação deverá desacelerar para a meta de 4,5% e permanecer estável em 2018. Um elevado hiato do produto, expectativas de inflação ancoradas e preços mais baixos de alimentos constituem os principais vetores para uma inflação mais baixa no médio prazo.
O Banco Central iniciou um ciclo de afrouxamento monetário em outubro e reduziu a taxa de juros duas vezes em 25bps, de 14,25% para 13,75%. A inflação baixa e a recuperação mais fraca, por sua vez, permitiram que o Banco Central acelerasse o ritmo de corte para 75bps em janeiro 2017, levando a SELIC para 13.0%. A taxa de juros deverá continuar a cair ao longo do ano até atingir 9,5%, dando assim suporte para uma recuperação mais forte da economia em 2018.
A política fiscal continua a ser o principal desafio do país. Os desequilíbrios fiscais devem ser enfrentados para permitir que o Banco Central reduza a taxa de juros de forma sustentável, mantendo a inflação próxima ao objetivo e melhorando as perspectivas de crescimento. A aprovação do teto de gastos indicou que o ajuste fiscal finalmente começou. Porém, uma Reforma da Previdência faz-se necessária para tornar o teto de gastos viável.
A boa notícia é que o governo está comprometido com o ajuste fiscal e apresentou uma Reforma da Previdência ambiciosa. Além disso, as contas externas do país permanecem sólidas, abrindo uma janela de oportunidade para aprovar essa reforma mesmo em meio a um aumento da incerteza global. O superávit comercial atingiu US$ 48 bilhões em 2016 e a recente melhora nos preços do minério de ferro e a expectativa de produção recorde de soja em 2017 devem manter a balança comercial sólida à frente. Além disso, o déficit em conta
A recuperação parece próxima, a inflação está caindo para a meta, as taxas de juros serão reduzidas para um dígito e as contas externas permanecem sólidas. O foco agora volta-se para a Reforma da Previdência. A sua aprovação é essencial para consolidar a recuperação econômica com estabilidade de preços no médio prazo.
Em 04 de novembro de 2016, a Moody's América Latina elevou o rating de longo prazo em moeda local da dívida sênior sem garantia do Banco BoCom BBM S.A. (BBM) para Ba1 de Ba2 e o rating da dívida sênior sem garantia em escala nacional brasileira (NSR) para Aaa.br de Aa2.br.
Em 30 de novembro de 2016, após obtenção de todas as aprovações regulatórias e satisfeitas todas condições precedentes, foi finalmente concluída a aquisição de 80% do capital social do BBM para o Bank of Communications. A nova estrutura societária marca uma nova fase para a instituição, com um novo plano de negócios para Banco BoCom BBM no Brasil, em linha com o que foi apresentado pelos acionistas às autoridades brasileiras e chinesas. Com suporte de um novo e robusto controlador, o novo plano implica na expansão do volume das operações uma vez que, pelo lado do ativo, o banco deve tirar vantagem de um novo universo potencial de clientes, que inclui grandes corporações e companhias chinesas e, pelo lado do passivo, o banco passa a ser capaz de captar volumes e taxas diferenciadas.
Metas e Projeções
Frente a este cenário, a decisão estratégica do Banco é de aumentar o nível de atividade operacional ao longo do ano de 2017 e, com isso, reduzir a situação de excesso de ociosidade do capital econômico que vigorou ao longo dos últimos anos. O Banco deverá convergir para níveis de alavancagem mais próximos aos da concorrência. Ao mesmo tempo, a preservação de capital e a prudência na gestão de risco continuarão a ser o princípio básico a nortear as decisões de negócio. O Banco está constantemente atento ao mercado buscando eventuais novos nichos de atuação que sejam atrativos.
Considerando o Plano de Negócios 2017 e suas premissas sobre projeção de ativos e passivos, bem como a política de liquidez do Banco BoCom BBM e a visão do grupo sobre futuro da economia brasileira e global, projetamos a seguinte estrutura de capital para um horizonte de três anos: Disponibilização de Capital Risco de Crédito 500.000.000 Risco de Mercado 60.000.000 Risco Operacional 30.000.000
06.02. Política de Distribuição de Resultados
O estatuto do Banco estabelece que seja distribuído anualmente, a título de dividendos obrigatórios, um volume equivalente a 25% do seu lucro líquido, de acordo com o Artigo 202 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/1976). A distribuição pode ser realizada na forma de juros sobre o capital próprio.
06.03. Contingência de Capital
Em caso da ocorrência de um evento do estresse que venha a consumir uma parcela relevante do patrimônio, o plano de contingência é o de interromper a aquisição de novos ativos arriscados, que demandem capital econômico, bem como organizar e executar a liquidação cuidadosa dos ativos arriscados que tenham liquidez e consumam capital.
07. CONSIDERAÇÔES FINAIS:
A presente política cancela qualquer outra forma de divulgação que disponha sobre o assunto aqui tratado.
08. LEGISLAÇÃO/REGULAÇÃO RELACIONADA:
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Resolução 3.988/2011 do Banco Central do Brasil;09. REFERÊNCIA INTERNA:
A presente política cancela qualquer outra forma de divulgação que disponha sobre o assunto aqui tratado.
10. CONTROLE DE VERSÕES:
Versão Data Histórico Autores Aprovadores
1. 03/12/2012 Criação do Documento Gustavo R. Peçanha Pedro H. Mariani
2. 20/12/2012 Revisão do Documento Gustavo R. Peçanha Pedro H. Mariani
3. 31/12/2013 Revisão do Documento Gustavo R. Peçanha Pedro H. Mariani
4. 31/12/2014 Revisão do Documento Vinicius Sousa Pedro H. Mariani
5. 29/12/2015 Revisão do Documento Monique Verboonen Alexandre Lowenkron
6. 30/12/2016 Revisão do Documento Monique Verboonen Alexandre Lowenkron
11.
APROVAÇÕES:
Monique Verboonen – Gerente de Risco