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Princípios e Aplicaçõ

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Academic year: 2021

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(1)

T

T

é

é

cnicas de An

cnicas de An

á

á

lises T

lises T

é

é

rmicas:

rmicas:

Princ

Princ

í

í

pios e Aplica

pios e Aplica

çõ

çõ

es

es

Jair C. C. Freitas

Laboratório de Materiais Carbonosos e Cerâmicos (LMC)

(2)

Sinopse

Sinopse

• Introdução

– Generalidades sobre análises térmicas; – Princípios instrumentais de TG e DSC; – Análise cinética;

– Curvas típicas e aplicações.

• Exemplo de aplicação de TG

– Casca de arroz e produtos derivados; – Formação de SiC e Si3N4;

(3)

An

An

á

á

lises t

lises t

é

é

rmicas

rmicas

Grupo de técnicas em que uma propriedade física de uma

substância (e/ou de seus produtos) é medida em função do

tempo ou da temperatura enquanto a amostra é submetida

a um programa controlado de temperatura.

Ionashiro & Giolito (1980)

(4)

T écnica Sigla P ropriedade m edida

T erm ogra vim etria TG M assa

T erm ogra vim etria deriva da D TG T axa de variação de massa

C alorim etria explo ratória diferencia l

D SC Fluxo de energia

A ná lise térm ica diferencia l D TA D iferença de tem peratura

A ná lise term o m ecânica TM A D eformação, dimensões

A ná lise de gás desprendido E G A N atureza e quantidade de gás liberado

T erm om agneto m etria TM Propriedades magnéticas

T erm oeletro m etria – Propriedades elétricas

(5)

Natureza din

Natureza din

â

â

mica de um experimento de

mica de um experimento de

an

an

á

á

lises t

lises t

é

é

rmicas

rmicas

Amostra

Forno

fluxo de gás fluxo de calor

(6)

Fatores operacionais que influenciam um

Fatores operacionais que influenciam um

experimento de an

experimento de an

á

á

lises t

lises t

é

é

rmicas

rmicas

Amostra: estado físico (sólido ou líquido), forma (pó, filme, tarugo, etc), tamanho, distribuição, quantidade, diluição, pureza, histórico.

Porta-amostra: reatividade, estabilidade, capacidade e condutividade térmicas, tamanho, forma, atuação como catalisador.

Atmosfera: reatividade, influência no equilíbrio da reação, condutividade térmica, fluxo (atmosfera estática ou dinâmica).

Taxa de aquecimento/resfriamento: resolução, intensidade de sinais diferenciais, passagem pelo equilíbrio, eventos dinâmicos, análise cinética.

(7)

Instrumentos para TG

(8)

Exemplo de curva de TG

Exemplo de curva de TG

- H2O - CO - CO

2

(9)

200°C

500°C

750°C

Etapa 1: CaC2O4 ⋅ H2O (s) CaC2O4 (s) + H2O (v) % 3 , 12 1 , 146 0 , 18 = = perda

Etapa 2: CaC2O4 (s) CaCO3 (s) + CO (g) 19,2% 1 , 146 0 , 28 = = perda

Etapa 3: CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)

30,1% 1 , 146 0 , 44 = = perda 38,4% 1 , 146 1 , 56 = = resíduo

Decomposi

(10)

Instrumentos para DSC

Instrumentos para DSC

DTA

DSC

fluxo de calor

DSC

compensação de potência Bernal et al. 2003

(11)

Curva de DSC

(12)

Eventos t

Eventos t

í

í

picos em DSC

picos em DSC

¾Detecção de eventos endotérmicos e exotérmicos. ¾Determinação precisa do calor de reação.

¾Estudo de transições de fase e mudanças de estado. ¾Determinação de pureza.

¾Determinação da temperatura de transição vítrea em polímeros. ¾Medidas de calor específico de sólidos.

¾Estudo de transições de segunda ordem (ex.: ponto de Curie). ¾Formação de compostos por reações de estado sólido.

(13)

Exemplo de curva de DSC

(14)

Curvas de DSC

Curvas de DSC

Fe

Fe

0,950,95

Pb

Pb

0,050,05

(moagem)

(moagem)

290 300 310 320 330 340 350 -0.15 -0.10 -0.05 0.00 endo Tempo de moagem ( ÷ 5) 0 h 0,5 h 1,5 h 2,5 h 4,5 h 8 h 20 h F lu x o d e c a lo r ( m W /m g ) Temperatura (ºC)

(15)

Taxa de reação: α ⇒ fração convertida TG: DSC: kT ⇒ constante cinética Equação de Arrhenius: A ⇒ fator pré-exponencial E ⇒ energia de ativação f i i

m

m

m

m

=

α

A

a

=

α

RT E T

Ae

k

=

− /

An

An

á

á

lise cin

lise cin

é

é

tica

tica

)

(

/

=

α

α

dt

k

f

(16)

Exemplo – reação de ordem n:

Método de Ozawa:

Aquecimento uniforme com várias taxas ⇒

Para uma dada fração α ⇒

n RT E

Ae

dt

d

α

/

=

− /

(

1

α

)

dt

dT

=

φ

α

α′

α′

=

α

0

/

(

)

)

(

d

f

g

An

An

á

á

lise cin

lise cin

é

é

tica

tica

(17)

500 550 600 650 700 750 800 850 900 0 20 40 60 80 100 α 0,95 0,90 0,85 5 ºC/min 10 ºC/min 20 ºC/min M a ss a (% ) Temperatura (ºC)

An

An

á

á

lise cin

lise cin

é

é

tica por TG

tica por TG

(18)

lo

g

φ

Gr

Gr

á

á

ficos de Ozawa

ficos de Ozawa

E = 280 kJ/mol Oxidação do grafite

(19)

650 700 750 800 850 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 exo E1 = 204 kJ/mol E2 = 353 kJ/mol H ea t fl o w (m W ) Temperature (K) β (K/min) 10 15 20

An

An

á

á

lise cin

lise cin

é

é

tica por DSC

tica por DSC

(20)

• Casca de arroz (CA):

– Rejeito agrícola com alto teor de silício (SiO2 ∼ 15 - 20% em massa nas cinzas).

– Natureza química do Si na CA: tetraedros de sílica amorfa hidratada e espécies ligadas a grupos orgânicos (lignina e/ou carboidratos) (Patel et al. 1987; Freitas et al. 2000).

– Aproveitamento: produção de SiO2, SiC, Si3N4, Si (Lee & Cutler 1975; Krishnarao et al. 1991).

Aplica

(21)

Rea

Rea

çõ

çõ

es envolvendo s

es envolvendo s

í

í

lica e carbono

lica e carbono

SiO

2 (s)

+ 3(C)

(s)

→ SiC

(s)

+ 2(CO)

(g)

Formação de SiC:

3(SiO

2

)

(s)

+ 6(C)

(s)

+ 2(N

2

)

(s)

→ Si

3

N

4(s)

+ 6(CO)

(g)

Formação de Si

3

N

4

:

TTT > 1200ºC

2(SiO)

(g)

+ (N

2

)

(g)

→ (Si

2

N

2

O)

(s)

+ ½(O

2

)

(g)

(22)

• Resistência à oxidação em materiais carbonosos:

– Compostos à base de silíicio são largamente empregados na proteção de fibras de carbono e compósitos contra oxidação em altas temperaturas (McKee 1991; Shimoo et al. 1995; Park & Seo 2001).

– Alternativa recente: uso de precursores orgânicos contendo silício, como poli-carbosilanos, poli-siloxanos, poli-silazanos, etc (Lu et al. 2001; Keller 2002).

Aplica

(23)

CA natural

(lavada/seca/triturada) 700ºC 4h N2

Precursor

C/SiO2 = 4-5

Produtos

(Si/O/C)

Produtos

(Si/O/N/C)

Ar N2 TTT, β, tr TTT, β, tr

Prepara

(24)

RMN de

29

Si

: amostra natural e precursor

50 0 -50 -100 -150 -200 -250 * * Deslocamento químico (ppm TMS) Td = 10s S i-C (O H )S i* (O S i) 3 Si( O S i) 4 * * Natural 700 ºC - N 2

(25)

DRX

: amostras preparadas sob atmosfera de

N

2 10 20 30 40 50 60 70 80 β = 100ºC/min Atmosfera = N 2 (°C) TTT 1450 1700 1600 1450 * 700 2θ (°) * = tratamento direto n s b b n n n n n n n n b n n n n n n n c c o o b b b c a a o o s c oo o b b b s a a c = carbono turbostrático n = α-Si 3N4 o = Si 2N2O b b b b s = SiO 2 (α-cristobalita) b = β-SiC a = α-SiC s

(26)

RMN de

29

Si

: amostras preparadas sob atmosfera de

N

2 50 0 -50 -100 -150 -200 -250 β = 100ºC/min Atmosfera = N2 Td = 10s (°C) 1450 * TTT S iC 1700 1600 1450 700 Deslocamento químico (ppm TMS) * = tratamento direto S iO 2 S i 2 N 2 O S i 3 N 4

(27)

ATG

: amostras preparadas sob atmosfera de

N

2 200 300 400 500 600 700 800 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 W e ig h t (% ) Temperature (ºC) HTT ββ (ºC) (ºC/min) 700 5 1450 10 1450 100 1600 100 1700 100 O2 20ml/min

(28)

ATG

: amostras preparadas sob atmosfera de

Ar

200 300 400 500 600 700 800 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 W e ig h t (% ) Temperature (ºC) HTT (ºC) 700 1450 1600 1700 1700 (HF)

* sample acid leached before heat-treatment

*

(29)

Temperatura incial de oxidação (

T

99

) ×

TTT

1450 1500 1550 1600 1650 1700 440 460 480 500 520 540 N2 Ar T 9 9 ( ºC ) HTT (ºC) β = 100ºC/min

(30)

Intervalo de temperatura de oxidação (

∆T

) ×

HTT

1450 1500 1550 1600 1650 1700 160 180 200 220 240 ∆ T (º C ) HTT (ºC) N2 Ar β = 100ºC/min

(31)

Conclusões

• A

casca de arroz

pode ser utilizada para a

preparação de materiais contendo

SiO

2

,

Si

2

N

2

O

,

Si

3

N

4

e

SiC

dispersos numa

matriz carbonosa

.

• As condições empregadas nos tratamentos

térmicos (

TTT

,

taxa de aquecimento

,

atmosfera

)

determinam a estrutura e composição dos

produtos finais.

(32)

Conclusões

• Todas as amostras finais preparadas (TTT ≥ 1450ºC)

exibem melhora na resistência à oxidação. Possíveis

razões:

– Presença de compostos de silício (principalmente SiC).

– Reorganização estrutural da matriz carbonosa.

– Redução na área superficial específica.

• A presença dos compostos de silício parece ser um fator

de importante influência na cinética

da reação de

oxidação dos materiais desenvolvidos.

(33)

Agradecimentos

 &$3(6&13T  &RRSHUDWLYD-XULWL 6&   (TXLSH/0& HVSHFLDOPHQWH3DVTXDOH 

Referências

 ,RQDVKLUR0*LROLWR,&HUkPLFD   %HUQDO&HWDO4XLP1RYD     3DWHO 0HWDO-0DWHU6FL   )UHLWDV-&&(PPHULFK)*%RQDJDPED7-&KHP0DWHU   .ULVKQDUDR59HWDO-$P&HUDP6RF    /HH-*&XWOHU,% -$PHU&HUDP6RF    0F.HH':,Q&KHP3K\VRI&DUERQ   6KLPRR7HWDO -0DWHU6FL  3DUN6-6HR0. &DUERQ  /X6HWDO&DUERQ  .HOOHU70&DUERQ

(34)

Bibliografia recomendada

¾ Princípios de análises térmicas:

“Thermal Methods of Analysis: Principles, Applications and Problems”, P. J. Haines, Blackie Academic & Professional, 1995.

¾ Análise cinética e outros métodos:

“Temperature control modes in thermal analysis”, T. Ozawa, J. Therm. Anal. Cal., Vol. 64, pp. 109-126, 2001.

¾ Casca de arroz e derivados:

“Silicon-based materials from rice husks and their applications”, L. Sun, K. Gong, Ind. Eng. Chem. Res., Vol. 40, pp. 5861-5877, 2001.

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