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REORGANIZAÇÃO DA DEMANDA PARA ATENDIMENTO ODONTOLOGICO: o desafio de garantir acesso eqüânime às ações de saúde

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Academic year: 2021

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REORGANIZAÇÃO DA DEMANDA

PARA ATENDIMENTO

ODONTOLOGICO: o desafio de garantir

acesso eqüânime às ações de saúde

bucal

bucal

FRANSSINETE TRAJANO DE MEDEIROS ANNES

PATRÍCIA DIAS BRAZ RODRIGUES

MARCELO BACCI COIMBRA

(2)

Município de Amparo

• Município do Estado de São Paulo, região de

Campinas (Portal do Circuito das Águas)

• Fundado em 1829

• População: 62.692 (IBGE 2007)

• População: 62.692 (IBGE 2007)

• Urbanização crescente (30% zona rural)

• População adulta mais numerosa e

proporção crescente de idosos

• Economia baseada na agricultura, comercio

e serviços

(3)
(4)

BAIRRO JARDIM BRASIL

• Áreas de classe sócio-econômica

média/baixa

• Aproximadamente 8 mil habitantes

(5)
(6)
(7)
(8)
(9)

SAÚDE DA FAMÍLIA/SAÚDE

BUCAL

•• USF Jardim Brasil:

USF Jardim Brasil:

-- Duas equipes de Saúde da Família,uma

Duas equipes de Saúde da Família,uma

equipe de Saúde Bucal (modalidade 1)

equipe de Saúde Bucal (modalidade 1)

-- 1650 famílias cadastradas

1650 famílias cadastradas

-- Apoio do NASF (fisioterapeuta,

Apoio do NASF (fisioterapeuta,

nutricionista, assistente social, professor de

nutricionista, assistente social, professor de

educação física, psicólogo)

educação física, psicólogo)

-- Campo de atuação da Residência em

Campo de atuação da Residência em

Medicina de Família e Comunidade da

Medicina de Família e Comunidade da

Unicamp

(10)

SAÚDE DA FAMILIA/SAÚDE

BUCAL

Município:

- Estratégia de Saúde da Família há 13 anos

- Atualmente 20 equipes, 14 Unidades de Saúde,

cobertura de 96,4% da população

- Equipes de Saúde Bucal desde 2001(nova

etapa-integração) atualmente 14 equipes de Saúde Bucal

- Modelo de gestão: Coordenação de Saúde Bucal

(centralizada) X Grupo de Apoio (Multiprofissional)

- Modelo anterior com enfoque no escolar e gestante

- Atualmente: enfoque familiar e comunitário

(11)
(12)

Acesso às ações de Saúde Bucal

Acesso

Núcleo de SB

• Triagem familiar

(instrumento)

Dor de dente?

Procura espontânea?

Livro de espera?

Indicação ACS?

Hipertenso?

Diabético?

(instrumento)

• Avaliação de risco

bucal

• Ações coletivas x

individuais

(13)

Acesso às ações de Saúde Bucal

Acesso

CAMPO

Núcleo de SB

• Triagem familiar

(instrumento)

- Equipe

multiprofissional

- Avaliação de risco

ampliada

(instrumento)

• Avaliação de risco

bucal

• Ações coletivas x

individuais

(14)

FORTALECIMENTO DA SAÚDE

BUCAL

Saúde Geral

ABORDAGEM

MULTIPROFISSIONAL PLANEJAMENTO

Condições de Vida

Saúde Bucal

Bucal

ADSCRIÇÃO DA POPULAÇÃO

(15)
(16)

NÓS-CRÍTICOS

• Acesso através de lista de espera, sem critérios

de risco (livre demanda)

• Ações de Saúde Bucal centradas no CD/ACD

• Equipe pouco atuante em relação ao processo de

trabalho da bucal

trabalho da bucal

• Equipe de Saúde Bucal sem formação para a

saúde coletiva

• Acúmulo de necessidades curativas que

pressionam a equipe de Saúde Bucal para a

assistência

(17)

PASSOS NA CONSTRUÇÃO DO

NOVO FLUXO

• 2006: mudança da Coordenação e da ESB

• Reorganização do acesso às ações de Saúde Bucal

(Grupo de Apoio, Coordenação e ESB)

• Proposta inicial: contemplar a lista (362

nomes/acesso individual)viabilizar fluxo eqüânime

nomes/acesso individual)viabilizar fluxo eqüânime

• Apresentação da proposta para a equipe

-questionamento (acesso familiar)

• Novas discussões, durante as reuniões semanais

de equipe: valorização dos saberes de todos os

profissionais e construção de conceitos sobre

(18)

LEVANTAMENTO DOS DADOS

DA LISTA DE ESPERA

• Atualização dos dados (exclusão dos já

tratados, não residentes, repetidos)

• Redução significativa do número de

famílias (de 362 nomes para 210 famílias)

• Divisão da lista por micro-áreas

(19)

ELABORAÇÃO DE UM

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE

RISCO

• Priorizar as famílias com maior risco

• Utilizado por qualquer profissional

• Utilizado por qualquer profissional

• Utilização de critérios mais amplos (saúde

bucal, saúde geral, condições

sócio-econômicas e necessidade sentida pelo

usuário)

(20)

FICHA DE AVALIAÇÃO – SAÚDE BUCAL USF JD BRASIL

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

NOME IDADE (*) CONDIÇÃO BUCAL (**) SAÚDE GERAL (***) PONTUAÇÃO INDIVIDUAL

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Somatória à Número de pessoas à

Família: Data de Preenchimento:

Microárea: Triagem em: TC em:

Número de pessoas à MÉDIA INDIVIDUAL à

AVALIAÇÃO FAMILIAR

Pontos por Item PERCEPÇÃO SOCIOECONÔMICA MORADIA PERCEPÇÃO

3 Ruim Cedida Procura Espontânea

2 Regular Alugada

1 Boa Própria ou da Família Percepção de Outros

PONTUAÇÃO FAMILIAR à

SOMATÓRIA DAS PONTUAÇÕES (Individual + Familiar)

LEGENDA: VALORES DE REFERÊNCIA Observação

IDADE (*) CONDIÇÃO BUCAL (**) SAÚDE GERAL (***)

Até 30 anos = 3 Dor ou Abscesso = 3 Gestante ou Diabético = 3

De 31 a 50 = 2 Especialidade / Perda Estética Importante = 2 Doença Crônica = 2

(21)

FICHA DE AVALIAÇÃO – SAÚDE BUCAL USF JD BRASIL

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

NOME IDADE CONDIÇÃO BUCAL SAÚDE GERAL PONTUAÇÃO INDIVIDUAL

1. Luciano Palma 3 1 1 5

2.Viviane Lopes da Silva 3 1 2 6

3.Helen da Silva Palma 3 1 1 5

4.Evelyn da Silva Palma 3 1 1 5

5.Yuri da Silva Palma 3 1 1 5

6. 7. 8. 9. 10. Somatória à 31 Número de pessoas à 5 MÉDIA FAMILIAR à 6,2 Família 216 Data de Preenchimento 06-09-07 Microárea 1 Triagem em 11-10-07 TC em MÉDIA FAMILIAR à 6,2 AVALIAÇÃO FAMILIAR Pontos por Item PERCEPÇÃO SOCIOECONÔMICA MORADIA PERCEPÇÃO 3 Ruim Cedida Procura Espontânea 2 Regular Alugada 1 Boa Própria ou da Família Percepção de Outros PONTUAÇÃO FAMILIAR à 2 2 3 7

SOMATÓRIA DAS PONTUAÇÕES (Individual + Familiar)

13,2

Legenda: VALORES DE REFERÊNCIA Observação

IDADE CONDIÇÃO DENTÁRIA SAÚDE GERAL

Até 30 anos = 3 Dor ou Abscesso = 3 Gestante ou Diabético = 3

De 31 a 50 = 2 Especialidade / Perda Estética Importante = 2 Doença Crônica = 2

(22)

FICHA DE AVALIAÇÃO – SAÚDE BUCAL USF JD BRASIL

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

NOME IDADE CONDIÇÃO BUCAL SAÚDE GERAL PONTUAÇÃO INDIVIDUAL 1. Leandro Leme 3 3 2 8

2 Viviane Cristina Camilo 2 1 2 6 3 4 5. 6. 7. 8. 9. 10. Somatória à 14 Número de pessoas à 2 MÉDIA FAMILIAR à 7 Família 208 Data de Preenchimento : livro

Microárea 2 Triagem em 11-10-07 TC em

AVALIAÇÃO FAMILIAR

Pontos por Item PERCEPÇÃO SOCIOECONÔMICA MORADIA PERCEPÇÃO

3 Ruim Cedida Procura Espontânea 2 Regular Alugada

1 Boa Própria ou da Família Percepção de Outros

PONTUAÇÃO FAMILIAR à 2 3 3 9

SOMATÓRIA DAS PONTUAÇÕES (Individual + Familiar)

16

Legenda: VALORES DE REFERÊNCIA Observação

IDADE CONDIÇÃO DENTÁRIA SAÚDE GERAL Até 30 anos = 3 Dor ou Abscesso = 3 Gestante ou Diabético = 3

De 31 a 50 = 2 Especialidade / Perda Estética Importante = 2 Doença Crônica = 2 Acima de 51 = 1 “Problema” Crônico = 1 Normal = 1

(23)

RESULTADOS

• Obtenção de um instrumento de avaliação

simples, que norteia a equipe com

critérios claros de priorização

• Calibração da equipe

• Calibração da equipe

• Obtenção de uma lista de espera mais

eqüânime (família com maior escore

estava em 155 na lista antiga)

(24)

Micro area 1 Micro area 2 Micro area 3 Micro area 4 Micro area5 Micro area 6 Micro area 7 TOTAL

33 29 39 30 12 37 30 210

13,5 16 15 14 15 15,3 14,3 ESCORES 10,7 11,1 10,4 12,2 11,5 12,2 11,2 MÉDIA

Procura por tratamento odontológico por Micro

area

40 45

Q

u

a

n

ti

d

a

d

e

d

e

F

a

m

íl

ia

s

0 5 10 15 20 25 30 35 1

Micro Area

Q

u

a

n

ti

d

a

d

e

d

e

F

a

m

íl

ia

s

Micro area 1 Micro area 2 Micro area 3 Micro area 4 Micro area5 Micro area 6 Micro area 7

(25)

RESULTADOS

• Reorientação das triagens

• Caracterização da busca de atendimento

por micro-área (áreas de maior risco com

pouca procura)

pouca procura)

• Diminuição do número de urgências

• Maior integração entre os profissionais da

equipe

(26)

DISCUSSÃO COM A

POPULAÇÃO

• Grupos de recepção

• Discussão no Conselho Local de Saúde

da Unidade

(27)

DEPOIMENTOS DE USUÁRIOS

Luciano Palma ,

31 ANOS

: “Estava com o nome na lista

de espera há mais de 2 anos. Acho que melhorou

muito o atendimento. Está chamando mais rápido

e mais pessoas”.

Silvana Mosca ,

42 ANOS

: “A ACS me chamou para tratar,

ela mesma marcou e levou na minha casa, foi fácil,

não teve dificuldade. Eu tinha medo por isso não vim

procurar. Mas agora estou tratando e estou

(28)

ORGANIZAR O PROCESSO DE

TRABALHO A PATIR DA EPIDEMIOLOGIA

SUPERAR PLANEJAMENTO EXCLUSIVO PARA ESCOLARES

PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar)

Quem não consegue assistência odontológica:

. adulto

. idoso

. residentes em áreas rurais

. pré-escolares

Apenas 11% da população tem acesso à Saúde Bucal (São Paulo,

capital)

Assistência à saúde bucal está em 2º. lugar nos anseios da

população

(29)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante

Mediante o

o excesso

excesso de

de demanda

demanda às

às ações

ações de

de

saúde

saúde bucal

bucal emergentes

emergentes da

da reorganização

reorganização do

do

modelo

modelo proposto

proposto pela

pela ESF

ESF lança

lança--se

se o

o desafio

desafio

da

da busca

busca de

de alternativas

alternativas

que

que facilitem

facilitem a

a

implantação,

implantação, na

na prática,

prática, dos

dos princípios

princípios da

da

implantação,

implantação, na

na prática,

prática, dos

dos princípios

princípios da

da

universalidade,

universalidade, equidade

equidade e

e integralidade

integralidade.. Desta

Desta

maneira,

maneira, a

a construção

construção de

de modelos

modelos locais

locais e

e a

a

troca

troca de

de experiências

experiências exitosas

exitosas em

em todo

todo o

o país

país

certamente

certamente contribuirá

contribuirá para

para a

a consolidação

consolidação da

da

Política

(30)

Referências

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