1/9/2008 15:56
Prof. Samuel Jorge Moysés, Ph.D.
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Epidemiologia e Vigilância em
Epidemiologia e Vigilância em
Sa
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de Bucal
de Bucal
XIX Encontro Nacional de Técnicos e Administradores do Serviço Público Odontológico VIII Congresso Brasileiro de Saúde Bucal Coletiva
S
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Programa
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Conceito de Vigilância
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Vigilância e Promoção da
Saúde
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Vigilâncias Integradas
Um conceito
Um conceito
“... observa-se a incorporação das propostas da
Promoção da Saúde no âmbito do Programa de
Saúde da Família, bem como no debate acerca
da estruturação do sistema de vigilância da
saúde no SUS, quer na área de Vigilância
epidemiológica, quer na área de Vigilância
ambiental (...) Especialmente em nível
municipal, a difusão e a incorporação da
proposta de criação de “cidades saudáveis”têm sido incorporadas por várias administrações municipais nos últimos anos como Campinas,
Curitiba, Fortaleza, entre outras (Akerman,
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Vigilância e Promo
Vigilância e Promo
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de
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• Promoção de saúde como uma
estratégia de ação coletiva que responda às necessidades sociais e garantia dos direitos fundamentais... na busca da qualidade de vida
GT de Promoção de Saúde – ABRASCO, 2006
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Vigilâncias Integradas em
Vigilâncias Integradas em
Curitiba
Curitiba
--
marco referencial
marco referencial
-
-Estratégias promocionais:
• políticas públicas intersetoriais • ambientes saudáveis
• reorientação dos serviços de saúde • participação e empoderamento • habilidades pessoais e autonomia
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Vigilância em Sa
Vigilância em Sa
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de Bucal
de Bucal
“... se um bem ou serviço qualquer implica
risco ou representa fator de proteção para a saúde pública, então além do controle do produtor sobre o processo de produção, distribuição e consumo,
deve haver controle por parte das
instituições do Estado” [e da sociedade]
Capel, 2002
• Política pública municipal de vigilância em Saúde Bucal
• Vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental
• Parceria: Sistema Municipal de Saúde e
Universidade
Vigilância em Sa
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Pol
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tica Municipal de Vigilância
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em Sa
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de Bucal
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um pouco da hist
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-• Décadas de 1950 a 1980:
– Fluoretação de águas de abastecimento em Curitiba (1958)
– Levantamento epidemiológico de cárie dental em escolares (1958)
• Avaliação decenal
• Interrupções, descontrole da fluoretação de águas
– Iniciativas para constituição de um Sistema de Vigilância Integrada em Saúde Bucal
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Série temporal de médias CPO-D para crianças de 12 anos, em Curitiba; 1958 a
1998.
(*CPO-D = índice de dentes cariados, perdidos e obturados) Ano 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 1985 1984 1983 1982 1981 1980 1979 1978 1977 1976 1975 1974 1973 1972 1971 1970 1969 1968 1967 1966 1965 1964 1963 1962 1961 1960 1959 1958 Média CPO-D* 12 10 8 6 4 2 0
10 anos após início da fluoretação de águas
Levantamentos regionalizados
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Tendências de prevalência de cárie dental, para a faixa etária de 12 anos em
Distritos de Curitiba; 1993 a 1998. Ano 1998 1996 1993 Média CPO-D 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 Distrito Cajuru - Leste Boa Vista - Norte Bairro Novo - Sul Portão - Oeste
Moysés S.J., 2000
• Década de 1990:
– Municipalização e descentralização
– Departamento de Epidemiologia e de Saúde Ambiental
• Vigilância epidemiológica em Saúde Bucal – Estudos distritalizados
• Sistema de vigilância dos teores de flúor na água de abastecimento público
– Heterocontrole do flúor – Parceria com a PUCPR
Pol
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tica Municipal de Vigilância
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em Sa
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de Bucal
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• Década de 2000:
– Reorganização de práticas técnicas e
gerenciais que conformam a política municipal de saúde bucal
– Importância do SB – Brasil
– Conferências Municipais de Saúde
• Plano Plurianual de Saúde: inclui vigilâncias em saúde bucal
– Novas intervenções (p. ex., Pró-Saúde)
Pol
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tica Municipal de Vigilância
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um pouco da hist
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?Acesso online ao Prontuário Eletrônico
?Integração e acesso em tempo real com o Laboratório Municipal, Central de Consultas
Especializadas e SADT
?Melhoria no acompanhamento dos grupos sob vigilância
Sistema Informatizado
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Secretaria Municipal da
Secretaria Municipal da
Sa
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de de Curitiba
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Protocolo da Saúde Bucal
http://www.curitiba.pr.gov.br/saude/sms/protocolos/bucal.pdf
• Planejamento/gestão do MTA:
– Atenção Básica:• (atendimento programado - AP, pronto-atendimento - PA, urgência – AU, atendimento extraclínica – AE, atendimento coletivo – AC) – Programa de Saúde da Família:
• (Ciclos de Vida)
– Promoção da Saúde:
• (Ambientes Saudáveis)
– Atendimento nas Especialidades:
• (Paciente especial, endodontia, periodontia, radiologia, lesões bucais)
– Sistema da Informações:
• (Prontuário Eletrônico, gestão da clínica, indicadores de atenção pactuados)
Sa
Sa
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de bucal na SMS
de bucal na SMS
Protocolo
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Famílias cadastradas
nas microáreas Pessoas com atividade de doença
Atenção clínica
Manutenção (no AP)
Coletiva Individual Autocuidado
Organiza
Organizaçção da atenão da atençção clão clíínica nica ààsasaúúde bucal na de bucal na ESFESF
Identificadas em: ?Programas da U.S. ?Visitas Domiciliares ?Pronto-Atendimento ?Instituições da área Grupos prioritários Referência especializada: ?Média e alta complexidade
Agendamento (no PA)
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Alguns grupos program
Alguns grupos program
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ticos sob
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vigilância (2007)
vigilância (2007)
? Hipertensos – 107.000 inscritos? Saúde Mental – 50.400 inscritos ? Diabetes – 33.000 inscritos
? Saúde da Criança – 13.100 inscritos ? Mãe Curitibana – 17.058 gestantes
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• Indicadores e parâmetros para pactuação com
as equipes (flexível e situacional)
• Cobertura de primeira consulta odontológica programática • Cobertura da ação coletiva (Escovação supervisionada) • Média de procedimentos odontológicos básicos individuais
• Proporção de procedimentos odontológicos especializados em relação às ações odontológicas individuais
– Metas epidemiológicas
– Indicadores perceptivos (subjetivos) de satisfação da população
usuária
– Evolução de listas de espera
– Integração intersetorial: iniciativas de Promoção (Vigilância) da Saúde – Equipes criativas, que inovam, fazem avaliação tecnológica e adotam
práticas baseadas em evidências
– Atividades de educação permanente e formação de RH
– Índice de Desenvolvimento da Qualidade – (POA, TERCOM, IDQ)
Sa
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de bucal na SMS
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Protocolo
-Amplia
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ão da
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amostra do SB Brasil:
amostra do SB Brasil:
• Avaliação da situação de saúde
bucal da população curitibana
• Planejamento e gestão de
ações e serviços
Condi
Condiçções de saões de saúúde bucal de bucal da popula
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Redu
Reduçção da prevalência de cão da prevalência de cáárie aos 12 anosrie aos 12 anos -- Curitiba, 1981 a 2003 Curitiba, 1981 a 2003 - -CPO-D 1,27 1,81 2,56 3,46 5,05 10,1 0 2 4 6 8 10 12 81 89 93 96 97 2003 ano
Meta OMS ano 2000 ? menor que 3,0 Meta OMS ano 2010 ? menor ou igual a 1,0
81, 89, 97 e 03 – SMS 93 e 96 - SMS \ PUC
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Aumento do percentual de
Aumento do percentual de ““livres de clivres de cáárierie”” (CPO = 0) aos 12 anos
(CPO = 0) aos 12 anos
-- Curitiba, 1993/1996/2003 Curitiba, 1993/1996/2003 --Brasil e Região Sul, 2003 Brasil e Região Sul, 2003 -
-17 24 52 31 37 0 10 20 30 40 50 60
1993 1996 2003 Brasil 2003 Sul 2003 ano
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1993 e 1996 - SMS \ PUC 2003 - SMS
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Ratifica
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ão em Conferências
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Exemplo de vigilância sempre
Exemplo de vigilância sempre
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ria: fluoreta
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ão de
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guas
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• Legislação
• Evidências científicas
• Justiça social
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Sistema de heterocontrole do
Sistema de heterocontrole do
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• Objetivos– Monitorar a adição de flúor na água oferecida para consumo (continuidade, níveis, acesso)
– Avaliar impacto (cárie, fluorose)
– Controlar, de modo independente, o serviço prestado à população
– Orientar relacionamento interinstitucional
– Disseminar informações à comunidade científica, ao gestor público e à população
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Sistema de heterocontrole de
Sistema de heterocontrole de
fl
fl
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• Metodologia – Imersão territorial (com coleta de água) – Análise Núcleo de Engenharia Ambiental/Instituto de Saneamento Ambiental/PUCPR – Resultados: SMS – Disseminação: população35 Sistema de heterocontrole de flúor
resultados -• 1995 • 2000 • 2001 • 2002 • 2003 • 2004 • 2005 • 2006 • 2007 36
Resultados
2007
• Amostras de água de abastecimento público foram coletadas, mensalmente, em 47 pontos distribuídos em 9 distritos sanitários da cidade de Curitiba37
Registros Atualizados Sobre as Características da Água Distribuída, 2007. (0) Ausente 0,0 Coliformes Termotolerantes (0) Ausente 0,0 Coliformes Totais mg/L Mn 0,1 0,05 Manganês mg/L Fe 0,3 0,03 Ferro Total mg/L Al 0,2 0,04 Alumínio mg/L Cl 0,2 a 2,0 1,0 Cloro Residual Un. pH 6,0 a 9,5 6,5 pH NTU 5,0 0,88 Turbidez mg/L F 0,6 a 1,1 0,6 Fluoretos uH-Un.Cor 15,0 4,5 Cor Aparente Portaria 1469-MS Max. Permitido Média dos Últimos 10 Resultados Parâmetros SANEPAR, 2007
Teor de fl
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ões de
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tratamento de
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gua
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0,7 mg/L de fluoretos ETA TARUMÃ 0,6 mg/L de fluoretos ETA PASSAÚNA 0,6 mg/L de fluoretos ETA IGUAÇU Concentração 2007 Estações de Tratamento de água 0,74 mg/L de fluoretos Média
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Parceria: Sistema Municipal de
Parceria: Sistema Municipal de
Sa
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de e Universidade
de e Universidade
• Responsabilidade compartilhada e
capacitação da academia para sua participação efetiva na construção de conhecimento essencial para a
garantia dos direitos fundamentais da população
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Parceria: Sistema Municipal de
Parceria: Sistema Municipal de
Sa
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de e Universidade
de e Universidade
• Aprendizagem significativa de futuros
profissionais conhecedores da realidade técnica, política
[epidemiológica] e necessidades e demandas da população
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