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Imunização de Cães e Gatos

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Academic year: 2021

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Imunização pré-requisitos básicos

1) Animal saudável suscetível capaz de

responder

2) Uma vacina potente, viável e segura

3) Aplicação apropriada

Quando uma vacina aparenta ter falhado é porque

um ou mais destes pré-requisitos não foram

(3)

Quando o animal é a fonte do problema

Se a resposta imune normal for suprimida devido

algum distúrbio no metabolismo de proteínas.

Imunossupressão desta natureza pode ser

causada por uma alta carga parasitária, estresse

de transporte, fadiga, prenhez ou calor / frio

extremo

A imunização passiva prévia de um animal jovem

que recebeu anticorpos maternais causará

interferência na imunização, via vacinação

(4)

Quando o animal é a fonte do problema

Se o animal já estiver incubando a doença, ou

seja, a vacina foi aplicada tarde demais (lembrar

que vacina é apenas uma prevenção

Se o animal for incapaz de desenvolver uma

resposta imune, pois ele é geneticamente incapaz

de responder ou porque ele nasceu

(5)

Quando o animal é a fonte do problema

Tratamento concomitante com outras

drogas, tais como corticosteróides, o sistema

imune pode não estar hábil para reagir

contra o antígeno, pois a resposta imune

está suprimida

(6)

Quando a vacina é a fonte do problema

Vacina inviável ou insuficientemente potente para

estimular uma resposta protetora

Mudança do antígeno animal pelo decorrer dos

anos, sem a atualização de novas cepas virais

Estes eventos são raros de acontecer devido

ao controle pelos órgãos regulamentadores

(7)

Quando a aplicação é a fonte do problema

 A estocagem deve ser feita de acordo com o rótulo,

para que a vacina mantenha sua potência até a data de validade

 O manuseio da vacina, agulha e seringa podem

influenciar a eficácia e segurança da vacina

 A aplicação deve ser feita apenas pelas vias

especificadas nas instruções da embalagem. O tipo de injeção e o local de aplicação afetam a taxa de absorção e o nível de resposta imune

(8)

Quando a aplicação é a fonte do problema

Entre outros problemas pode ocorrer a morte

de uma vacina viva como resultado de um

mau armazenamento, do uso de antibióticos

em conjunto com as vacinas bacterianas

vivas, do uso de produtos químicos para

esterilizar as seringas ou do uso excessivo

de álcool enquanto se desinfeta a pele.

(9)

Tipos de Vacinas

 Muitas vacinas são feitas com microorganismos

vivos tais como vírus ou bactérias que foram modificados ou atenuados para serem menos prejudiciais ou não-virulentos quando inoculados mas ainda assim serem capazes de induzirem proteção. Em outros casos, microorganismos,

quando mortos ou inativados, podem permanecer imunogênicos, mas não se multiplicarem depois da injeção.

(10)

Tipos de Vacinas

 Replicantes (ou vivas-atenuadas)

 Não-replicantes (mortas).

 Estes dois tipos podem ser subdivididos dependendo se o

microorganismo completo é usado na sua forma natural ou nativa, ou se algum componente ou componentes do

microorganismo são usados, ou se foram aplicadas tecnologias inovadoras como a recombinação genética. Para conveniência de uso muitas vacinas contém mais de um microorganismo e são chamadas vacinas combinadas

(11)

Vacinas replicantes (vivas-atenuadas)

 Usadas freqüentemente em vacinas a vírus  O microorganismo da vacina, ou uma forma

recombinante, ou partes específicas de seu

material genético (vacina de DNA) multiplicam-se em células selecionadas do hospedeiro vacinado

Atenuação é o processo pelo qual a virulência

(danos, patogenicidade) do microorganismo patogênico é reduzida para um nível "seguro" (avirulento) sem destruir sua capacidade de estimular uma resposta imune

(12)

Exemplos de Vacinas Vivas

 Cinomose

 IBR (bovinos)

 Brucelose (bovinos)

 Doença de Marek (aves)

(13)

Vacinas não replicantes (morta)

As vacinas inativadas contêm

microorganismos que foram tratados de

forma que não são mais capazes de se

multiplicarem, ou produzirem efeitos

prejudiciais nas células ou tecidos do

hospedeiro vacinado.

(14)

Vacinas não replicantes

Técnicas do processo de inativação incluem

calor, substâncias químicas (ex. formol) e

irradiação

Bom equilíbrio entre perda de virulência

(desejada) e perda de imunogenicidade (não

desejada)

(15)

Exemplos de Vacinas Mortas

 Raiva (também viva)

 Febre Aftosa (bovinos, etc.)

 Leptospirose (cães)

 Gripe (eqüinos, humanos)

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Vacinas combinadas (multiplas)

 Vacinas de dose única contêm antígenos de

microorganismos diferentes e/ou cepas múltiplas

(sorotipos ou variantes) do mesmo microorganismo (ex. vacinas do E. coli, vacinas de clostridioses)

A dose pode ser combinada durante a fabricação, ou imediatamente antes da aplicação (ex.

reconstituindo uma vacina liofilizada com uma vacina líquida compatível)

(17)

Exemplos de Vacinas combinadas

Vacina para cães contendo:

cinomose, hepatite, leptospirose,

parvovírus, parainfluenza

Vacina para bovinos contendo:

IBR, BVD, BRSV, PI3, Haemophilus

somnus, Mannheimia (Pasteurella)

haemolytica, Pasteurella multocida

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ADJUVANTE ("AJUDANTE")

 Um imunomodulador é qualquer material ou

substância que altera o tipo, a velocidade, a intensidade ou a duração da resposta imune. Adjuvantes são imunomoduladores como as

citocinas

 Gaston Ramon, veterinário francês, descobriu

durante a década de 1920, que combinar o toxóide do tétano ou o toxóide da difteria com uma

variedade de substâncias (inclusive tapioca, lecitina, óleo, saponina ou até mesmo farelo de pão)

aumentava a resposta das antitoxinas (anticorpos) em magnitude e duração

(19)

ADJUVANTE ("AJUDANTE")

 Um veículo para transportar o antígeno para os locais de

resposta imune e/ou para atuar como um depósito de armazenagem e liberação gradual dos antígenos

 Um estimulador do sistema imune:

ele pode não ser específico; é o que acontece com a ação irritante de adjuvantes, inclusive óleos e

saponinas, que encorajam as células apresentadoras de

antígenos como, por exemplo, os macrófagos, a migrarem para o local de depósito do antígeno

Ou ele pode ser uma regulação superior mais

específica da resposta imune, como a que é feita pelas

(20)

VANTAGENS DOS ADJUVANTES

Aceleram a resposta imune - imunidade

precoce

Aumentam o nível da resposta imune

(21)

VANTAGENS DOS ADJUVANTES

Aumentam a resposta das células de

memória, prolongando a imunidade

A liberação prolongada do antígeno a partir

do local protegido de depósito do adjuvante

pode evitar a inativação do antígeno pelos

anticorpos maternos em animais jovens

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DESVANTAGENS DOS ADJUVANTES

A atividade inflamatória e irritante de alguns

adjuvantes causa:

Inchaço

Dor

Inflamação crônica no local da injeção

Lesões na carcaça de animais para abate

Hipersensibilidade devido à estimulação

(23)

CLASSES DE ADJUVANTES

Emulsões oleosas

Compostos mineraisProduto bacterianoSaponinas

ISCOMS (Complexos Imunoestimulantes)Lipossomas

MicropartículasCitocinas

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Vias de administração

Vias disponíveis

Não injetáveis

(25)

Não injetaveis

Oral

Ração: antígeno liofilizado usado como um

aditivo no alimento

Água: vacina liofilizada reconstituída e

adicionada à água para beber, ou solução

hipotônica (vacinas de peixes)

(26)

Não injetaveis

 Intranasal ou intra-ocular (inclusive aerossol)

 Vacina transdérmica (experimental) é aplicada na

pele com um carreador que a transporta através da epiderme para dentro da circulação linfática; é

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Vacinas injetáveis

 Intramuscular (no músculo)

 Subcutânea (no tecido conjuntivo laxo debaixo da

pele)

 Intradérmica (na derme)

 Intraperitoneal (na cavidade peritoneal)  No ovo (no ovo ou embrião)

 Intravenosa (na circulação sangüínea através de

(28)

ESTRATEGIAS DE VACINAÇÃO

Dois tipos principais de resposta imune

Resposta Imune Primária:

Dose sensibilizadora

Resposta Imune Secundária:

Dose de reforço "booster" (normalmente 2-4 semanas depois da primária)

(29)
(30)

IMPORTÂNCIA DA IDADE

 Animais recém-nascidos de algumas espécies

podem ter um sistema imune imaturo

 isto é, filhotes de cães com < 6 semanas de idade

têm menor resposta imune mediada por células

Anticorpos maternos, transferidos principalmente

via colostro, bloqueiam, freqüentemente, tentativas de estimulação da imunidade ativa

(31)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Fabricação

Causa improvável devido às exigências legais (ex. U.S.

9CFR regulations) e boas práticas de fabricação (GMP), além dos testes de garantia de qualidade em todas as fases

Contaminação não detectada raramente passa pelos

procedimentos dos testes

Ameaça teórica de um contaminante novo e desconhecido

(32)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

ARMAZENAGEM:

Manejo impr€prio da vacina pode destruir ou

diminuir a pot•ncia

– ex. temperatura elevada, luz ultravioleta,

congelamento e descongelamento - destroem especialmente as vacinas com adjuvantes

adsorvidos e vacinas bacterianas de cƒlulas completas

(33)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Estratégia Inadequada

Não se deveria depender SÓ da vacinação

para o controle de doenças

Deve-se prestar atenção na melhoria das

instalações da população mais próxima seja

ela um rebanho leiteiro, lote de engorda,

(34)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Fatores que reduzem o estresse e o nível do

desafio infeccioso são importantes

Os programas de vacinação deveriam,

sempre que possível, combinar as instruções

da bula com a prática

Vacinas dão melhor resultado quando é

vacinada uma proporção elevada da

(35)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Aplicação inadequada

Erro humano

Vacina não aplicada, ou por engano ou por

falta de vontade,

Vacina aplicada no momento errado

Dose incorreta, (subdosagem)

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PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Aplicação inadequada

Erro humano

Permitir que o desinfetante (ex. álcool) da

pele ou da seringa/agulha entre em contato

com uma vacina viva a vírus,

Vacinar em tecido adiposo ou outro local

pouco vascularizado

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PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Falhas de equipamento

(38)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Antigenos inadequados

Em doenças causadas por múltiplos

microorganismos, quer variantes (como E.

coli

ou vírus da gripe) quer cepas múltiplas

(sorotipos), a vacina pode não controlar os

sorotipos apropriados e não induzir proteção

cruzada suficiente.

(39)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Anticorpos maternos

 Anticorpos maternos específicos para os antígenos

da vacina podem "neutralizar" ou bloquear aqueles antígenos, impedindo o seu processamento por

células apresentadoras de antígenos e bloqueando uma resposta imune à vacina

 A extensão de tal bloqueio depende da

concentração relativa de antígenos e anticorpos maternos

(40)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Anticorpos maternos

 Os anticorpos maternos em recém-nascidos atingem

o seu nível máximo dentro de 24 a 48 horas após o nascimento e ingestão do colostro, diminuindo à

medida que a proteína dos anticorpos é catabolizada

 O limiar para o sucesso de uma vacinação ocorre

quando houver excesso de antígeno sobre os anticorpos maternos e a resposta imune ativa for estimulada

(41)

PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Anticorpos maternos

 Por vezes o nível limite de bloqueio dos anticorpos

maternos é inferior ao nível protetor contra a doença

 Esta é a "janela de vulnerabilidade" durante a qual

um animal jovem ainda não pode responder à

vacina, mas pode sucumbir a desafios infecciosos elevados

 Teoricamente, a vacinação durante esta "janela"

pode acelerar a redução dos anticorpos maternos e aumentar a suscetibilidade à infecção

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PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Imunossupressão

 Genética

 Deficiências nutricionais graves (proteína muito

baixa, deficiência de selênio, hipovitaminose E, etc.)

 Infecções

ex. retrovírus (vírus da leucemia), vírus da

imunodeficiência (HIV em humanos, FIV em gatos), pestivírus (BVD), morbilivírus (cinomose) e também certas doenças bacterianas crônicas e debilitantes como a tuberculose

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PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Imunossupressão

 Infecções parasitárias intensas  Estresse ambiental severo  Prenhez

 Administração de drogas esteróides (dosagem grande ou

prolongada)

 Drogas anti-câncer  Outras drogas

ex. levamisole em dose elevada, enquanto que dosagens baixas e repetidas de levamisole podem estimular o sistema imune

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PORQUE AS VACINAS FALHAM?

Desafio

 A luta entre um agente infeccioso, tentando invadir e

multiplicar-se, e o sistema imune (não específico e específico), tentando impedir que isto aconteça, é muitas vezes um

equilíbrio instável

 Dois fatores importantes são a dose infecciosa e a virulência

do agente infeccioso

 Imunidade que seria adequada sob circunstâncias normais

pode ser superada se o desafio for intenso e/ou se o microorganismo for uma cepa de virulência anormal

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Referências

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