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CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA

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Convenção do Condomínio Conjunto Residencial Jardim Paulista - 1 de 16

C

ONVENÇÃO DE

C

ONDOMÍNIO DO

C

ONJUNTO

R

ESIDENCIAL

J

ARDIM

P

AULISTA

O Condomínio CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA, composto pelos EDIFÍCIOS SAN

VITTORIO,SAN ROLAND,SAN VALENTIN, e SAN RAMON, regulado pelas Leis n. 4.591, de 16 de Dezembro de 1.964, e alterações e n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e alterações, ficará doravante subordinado às disposições da Convenção de Condomínio a seguir instituída.

CAPÍTULO I - DO CONDOMÍNIO

CLÁUSULA PRIMEIRA. O terreno sobre o qual foi construído o CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM

PAULISTA está situado nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Jacurici nº 166, 28º

Subdistrito, Jardim Paulista, 4ª Circunscrição Imobiliária, e mede 62m. de frente para a Rua Jacurici, por 50m. da frente aos fundos, de ambos os lados, possuindo nos fundos a mesma medida de frente, perfazendo a área total de 3100 m², confrontando pela frente, com a com a Rua Jacurici; pelos lados com quem de direito; e, pelos fundos com a Companhia Cidade Jardim ou sucessores. CLÁUSULA SEGUNDA. O CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA é composto por quatro edifícios assim designados: EDIFÍCIO SAN VITTORIO, EDIFÍCIO SAN ROLAND, EDIFÍCIO SAN

VALENTIN eEDIFÍCIO SAN RAMON. Referidos edifícios têm sua entrada principal pela Rua Jacurici e possuem andar térreo e um subsolo comuns.

Cada um dos edifícios possui, ainda, (11) onze andares tipo e ático, totalmente independentes. Assim, cada um dos prédios, contando-se o subsolo e andar térreo, possui quatorze (14) pavimentos, assim descritos:

(a) SUBSOLO OU 1º PAVIMENTO – Comum aos quatro edifícios, contém a garagem coletiva do

CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA, com capacidade para estacionamento de cento e trinta e dois (132) veículos de passeio, em lugares determinados.

Contém, ainda, quatro depósitos. É servido por oito (8) elevadores, sendo dois elevadores de acesso aos pavimentos superiores do EDIFÍCIO SAN VITTORIO; dois de acesso aos pavimentos superiores do EDIFÍCIO SAN ROLAND dois de acesso aos pavimentos superiores do EDIFÍCIO SAN VALENTIN e dois de acesso aos pavimentos superiores do

EDIFÍCIO SAN RAMON. Tem também acesso ao nível do andar térreo por quatro (4)

escadarias, cada uma correspondendo a um edifício.

(b) ANDAR TÉRREO OU 2º PAVIMENTO – Comum aos quatro edifícios, contém uma portaria,

salão multi-uso com banheiro, os halls de entrada dos EDIFÍCIOS SAN VITTORIO, SAN

ROLAND,SAN VALENTIN eSAN RAMON, seus respectivos depósitos, quatro salões sociais, e banheiros. É servido pelas escadarias, pelos elevadores dos mencionados edifícios. Possui uma área total de construção de 2.851,20m², correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 551.0889m², ou seja, 17,7772%. A cada vaga de garagem coletiva,

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situada no subsolo, corresponde uma área total de construção de 21,60m², e uma fração ideal no todo do terreno de 4,1749m², ou seja, 0,13467576%. A garagem coletiva confronta pela frente, com a Rua Jacurici; pelos lados esquerdo e direito, com quem de direito; e, pelos fundos, com a Companhia Cidade Jardim ou sucessores.

(c) EDIFÍCIO SAN VITTORIO – Voltado para a Rua Jacurici, está situado do lado esquerdo, de quem da mesma olha para o CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA. Além do andar térreo e do subsolo que possui conjuntamente com os demais edifícios, é composto de 11 (onze) andares tipo e ático, descritos suscintamente da seguinte forma:

(c.1.) 1º Andar ou 3º Pavimento – É constituído por dois apartamentos, aos quais correspondem os números 11 e 12, sendo servidos pela escadaria e pelos dois elevadores do edifício. Apartamento n. 11 – está situado do lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o EDIFÍCIO SAN VITTORIO. Tem a área total de construção de 132,29m², sendo 107,09m² de área útil, e 25,20m² de área comum, correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 25,5626m², ou seja, 0,8246%. Confronta pela frente, com área livre do terreno confinante com a Rua Jacurici; pelo lado esquerdo, de quem da mesma olha para o edifício, com área livre do terreno confinante com quem de direito, pelo lado direito, com os halls de circulação do andar, com o poço dos elevadores, e com a escadaria do prédio; e pelos fundos, com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN

VALENTIN. Apartamento nº 12 – está situado do lado direito, de quem da Rua Jacurici olha para o prédio. Tem uma área total de construção de 132,29m², sendo 107,09m² de área útil, e 25,20m² de área comum. Correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 25,5626m², ou seja, 0,8246%. Confronta, pela frente, com área livre do terreno confinante com a Rua Jacurici; pelo lado esquerdo, de quem da mesma olha para o prédio, com os halls de circulação do andar, com o poço dos elevadores, e com a escadaria do prédio; e pelo lado direito, com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN

ROLAND; e pelos fundos, com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO

SAN VALENTIN.

(c.2.) 2º Andar ao 11º Andar ou 4º Pavimento ao 13º Pavimento – Estes andares são idênticos ao 1º, incluindo o número de apartamentos, participação dos mesmos no todo do terreno, nas áreas comuns, e nas confrontações. Os apartamentos destes andares, localizados à esquerda, de quem da Rua Jacurici olha para o edifício, recebem o número final “1”, antecedido sempre, do número do andar a que pertencem, conforme segue: 21 (2º andar), 31 (3º andar), 41 (4º andar), 51 (5º andar), 61 (6º andar), 71 (7º andar), 81 (8º andar), 91 (9º andar), 101 (10º andar), 111(11º andar). Os apartamentos destes andares, localizados à direita, de quem da Rua Jacurici olha para o edifício, recebem o número final “2”, antecedido, sempre, do número do andar a que pertencem, conforme segue: 22 (2º andar), 32 (3º andar), 42 (4º andar), 52 (5º andar), 62 (6º andar)¸ 72 (7º andar), 82 (8º andar), 92 (9º andar)¸ 102 (10º andar) e 112 (11º andar).

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(c.3.) Ático ou 14º Pavimento – Neste pavimento estão localizados a casa de máquina dos elevadores deste edifício e o reservatório d’água. É servido por escada de acesso aos andares inferiores.

(d) EDIFÍCIO SAN ROLAND - Voltado para a Rua Jacurici, está situado do lado direito, de quem da mesma olha para o CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA. Além do subsolo e andar térreo que possui em comum com os demais edifícios, é composto de onze (11) andares tipo e ático, descritos, suscintamente, da seguinte forma:

(d.1.) 1º Andar ou 3º Pavimento – O 1º andar ou 3º pavimento é constituído por dois apartamentos, aos quais correspondem os números 11 e 12, sendo servido pela escadaria e pelos elevadores do edifício. Apartamento n. 11 – está situado do lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o EDIFÍCIO SAN ROLAND. Tem uma área total de construção de 167.49m², sendo 137,88m² de área útil de 29,61m² de área comum, correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 32,2671m², ou seja, 1,0441%. Confronta, pela frente, área livre do terreno confinante com a Rua Jacurici, pelo lado esquerdo de quem olha para o edifício, com partes comuns ao andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN VITTORIO, pelo lado direito, com os halls de circulação do andar, com o poço dos elevadores, e com a escadaria do prédio, e, pelos fundos com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN RAMON. Apartamento n. 12 - Está situado do lado direito, de quem da Rua Jacurici olha para o EDIFÍCIO SAN ROLAND. Tem uma área total de construção de 167,49m², sendo 137,88m² de área útil e 29,61m² de área comum, correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 32,3671m², ou seja, 1,0441%. Confronta, pela frente, com área livre do terreno confinante com a Rua Jacurici pelo esquerdo, de quem da mesma rua olha para o prédio, com os halls de circulação do andar, com o poço dos elevadores, e com escadarias do prédio, pelo lado direito, com área livre do terreno confinante com quem de direito, e, pelos fundos, com partes comuns do andar térreo confinante com o EDIFÍCIO

SAN RAMON.

(d.2.) 2º Andar ao 11º Andar ou 4º Pavimento ao 13º Pavimento – Estes andares são idênticos ao 1º, inclusive quanto ao número de apartamentos, participação dos mesmos no todo do terreno, nas áreas comuns, e nas confrontações. Os apartamentos destes andares, localizados à esquerda de quem da Rua Jacurici olha para o edifício, receberam o número final “1”, antecedido, sempre do número do andar a que pertencem, conforme segue: 21 (2º andar), 31 (3º andar), 41 (4º andar), 51 (5º andar), 61 (6º andar), 71 (7º andar), 81(8º andar), 91 (9º andar)¸ 101 (10º andar) e 111 (11º andar). Os apartamentos destes andares, localizados à direita, de quem da Rua Jacurici olha para o prédio, receberam o número final “2”, antecedido sempre do número do andar a que pertencem, conforme segue: 22 (2º andar), 32 (3º andar), 42 (4º andar), 52 (5º andar), 62 (6º andar), 72 (7º andar), 82 (8º andar)¸92 (9º andar), 102 (10º andar)¸ 112 (12º andar).

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(d.3.) Ático ou 14º Pavimento – Neste Pavimento estão localizados a casa de máquinas dos elevadores do edifício e o reservatório d’água. É servido por escada de acesso aos andares inferiores.

(e) EDIFÍCIO SAN VALENTIN – Está localizado na parte dos fundos do CONJUNTO

RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA, do lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o mesmo, está voltado para a Avenida Cidade Jardim. Além do subsolo e andar térreo que possui em comum com os demais edifícios, é composto de (11) onze andares tipo e ático, descritos sucintamente, da seguinte forma:

(e.1.) 1º Andar ou 3º Pavimento – O 1º andar ou 3º pavimento é constituindo por dois apartamentos, que correspondem aos números 11 e 12, sendo servidos pela escadaria e pelos dois elevadores do edifício. Apartamento n. 11 está situado do lado direito, de quem da Rua Jacurici olha para o prédio. Tem uma área total de construção de 132,29m², sendo 107,09m² de área útil de 25,20m² de área comum, correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 25,5626m², ou seja, 0,8246%. Confronta, pela frente, com área livre do terreno confinante com a Companhia Cidade Jardim ou sucessores, pelo lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o mesmo, com os halls de circulação do andar, com a escadaria do prédio, e com o poço dos elevadores, pelo lado direito, com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN RAMON, e pelos fundos, com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN VITTORIO. Apartamento n. 12 - está situado do lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o edifício. Tem uma área total de construção de 132,29m², sendo 107,09m² de área útil e 25,20m² de área comum, correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 25,5626m², ou seja, 08246%. Confronta, pela frente, com área livre do terreno confinante com a Companhia Cidade Jardim ou sucessores; pelo esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o prédio, com área livre do terreno confinante com quem de direito; pelo lado direito, com a escadaria do prédio, com halls de circulação do andar e com o poço dos elevadores; e, pelos fundos, com portas comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN VITTORIO.

(e.2.) 2ºAndar ao 11º Andar ou 4º Pavimento ao 13º Pavimento – Estes andares são idênticos ao 1º, inclusive quanto ao número de apartamentos, participação dos mesmos no todo do terreno, nas áreas comuns e nas confrontações. Os apartamentos destes andares, situados à direita de quem da Rua Jacurici olha para o edifício, receberam o número final “1”, antecedido, sempre, do número do andar a que pertencem, conforme segue: 21 (2ºandar), 31 (3º andar), 41 (4º andar), 51 (5º andar), 61 (6ºandar), 71 (7ºandar), 81 (8º andar), 91 (9º andar), 101 (10º andar), e 111 (11º andar). Os apartamentos destes andares, localizados à esquerda, de quem da Rua Jacurici olha para o edifício receberam o número final “2”, antecedido, sempre, do número do andar a que pertencem, conforme segue: 22 (2º andar), 32 (3º andar), 42 (4º andar), 52 (5º andar), 62 (6º andar), 72 (7º andar), 82 (8º andar)¸ 92 (9º andar), 102 (10º andar)¸ 112 (12º andar).

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(e.3.) Ático ou 14º Pavimento – Neste pavimento estão localizados a casa de máquinas dos elevadores do edifício e o reservatório d’água. É servido por escada de acesso aos andares inferiores.

(f) EDIFÍCIO SAN RAMON – Está localizado na parte dos fundos do CONJUNTO RESIDENCIAL

JARDIM PAULISTA, do lado direito, de quem da Rua Jacurici olha para o mesmo, está voltado para a Avenida Cidade Jardim. Além do subsolo e andar térreo que possui em comum com os demais edifícios, é composto de onze (11) andares tipo e ático, descritos sucintamente, da seguinte forma:

(f.1.) 1º Andar ou 3º Pavimento – O 1º andar ou 3º pavimento é constituído por dois apartamentos, aos quais correspondem os números 11 e 12, sendo servidos pelas escadarias e pelos dois elevadores do edifício. Apartamento n. 11 – está situado do lado direito, de quem da Rua Jacurici olha para o edifício. Tem uma área total de construção de 167,49m², sendo 137,88m² de área útil e 29,61 de área comum, correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 32,3671m², ou seja, 1,0441%. Confronta, pela frente, com área livre do terreno confinante com a Companhia Jardim ou sucessores, pelo lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o prédio, com a escadaria do mesmo, com os halls de circulação do andar, e com o poço dos elevadores, pelo lado direito, com área livre do terreno confinante com quem de direito; e pelos fundos com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN ROLAND. Apartamento n. 12 – está situado do lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha para o prédio. Tem uma área total de construção de 167,49m², sendo 137.88m² de área útil e 29,61m² de área comum, correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno de 32,3671m², ou seja 1,0441%. Confronta pela frente, com área livre do terreno confinante com a Companhia Cidade Jardim ou sucessores; pelo lado esquerdo, de quem da Rua Jacurici olha o prédio, com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN VALENTIN; pelo lado direito com a escadaria do prédio,

com o poço dos elevadores, e com os halls de circulação do andar; e pelos fundos, com partes comuns do andar térreo confinantes com o EDIFÍCIO SAN ROLAND.

(f.2.) 2º Andar ao 11º Andar ou 4º Pavimento ao 13º Pavimento – Estes andares são idênticos ao 1º, inclusive quanto ao número de apartamentos, participação dos mesmos no todo do terreno, nas áreas comuns e nas confrontações. Os apartamentos destes andares, situados à direita, de quem da Rua Jacurici olha para o edifício, receberam o número final “1”, antecedido, sempre, do número do andar a que pertencem, conforme segue: 21 (2ºandar), 31 (3º andar), 41 (4º andar), 51 (5º andar), 61 (6ºandar), 71 (7ºandar), 81 (8º andar), 91 (9º andar), 101 (10º andar), e 111 (11º andar). Os apartamentos destes andares, localizados à esquerda, de quem da Rua Jacurici olha para o edifício, receberam o número final “2”, antecedido, sempre, do número do andar a que pertencem, conforme segue: 22 (2º andar), 32 (3º andar), 42 (4º andar), 52 (5º andar), 62 (6º andar), 72 (7º andar), 82 (8º andar)¸92 (9º andar), 102 (10º andar)¸ 112 (12º andar).

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(f.3) Ático ou 14º Pavimento – Neste pavimento estão localizados a casa de máquinas dos elevadores do edifício e o reservatório d’água. É servido por escada de acesso aos andares inferiores.

CAPÍTULO II - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO COMUM

CLÁUSULA TERCEIRA - Constituem propriedade comum dos condôminos dos edifícios do CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA as áreas de cada prédio tidas como inalienáveis e

indivisíveis e que por sua natureza ou função, sejam de uso comum. São elas o terreno sobre o qual está erguido o Condomínio, as partes externas dos edifícios, suas fundações, vigas, colunas, paredes externas, áreas de ventilação e instalações; áreas de circulação, rampas de entrada e muros que circundam os edifícios, a portaria, os halls de entrada e de escada, as escadarias, os encanamentos de distribuição e saída de água, de esgotos, de gás, luz e força, telefone; os elevadores e respectivos poços; a casa de máquinas, a cobertura dos edifícios; as bombas de recalque, os aquecedores e acessórios, os salões sociais e tudo o que os guarnece, o salão multi-uso, e tudo mais que, por sua natureza, seja de uso ou seja de propriedade comum dos condôminos.

CLÁUSULA QUARTA –Os apartamentos destinam-se exclusivamente para fins residenciais, sendo

vedado seu uso para qualquer outra finalidade

CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES CLÁUSULA QUINTA - São direitos dos Condôminos:

(a) Usar, gozar e dispor da respectiva unidade autônoma, de acordo com a respectiva destinação, desde que não prejudiquem a segurança e solidez do prédio, não causem danos aos demais Condôminos, e não infrinjam as normas legais e disposições desta Convenção ou do Regimento Interno;

(b) Usar e gozar das partes comuns do edifício, desde que respeitados os usos e gozo das mesmas com restrições da alínea anterior e contanto que não exclua a utilização dos demais co-possuidores;

(c) Examinar, a qualquer tempo, os livros e arquivos da administração e pedir esclarecimentos ao administrador ou síndico;

(d) Utilizar os serviços de portaria, desde que não perturbem a ordem nem desviem a atenção dos empregados;

(e) Comparecer às assembleias e nelas discutir e votar, desde que esteja quite com as contribuições para com o condomínio; e

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(f) Comunicar, por escrito, qualquer irregularidade observada, ao administrador ou ao síndico.

CLÁUSULA SEXTA - São deveres dos Condôminos moradores, proprietários ou locatários:

(a) Guardar decoro e respeito no uso das partes comuns, não usando nem permitindo que as usem, bem como as respectivas unidades autônomas, para fins diversos daqueles para que se destinam;

(b) Contribuir para as despesas comuns e as despesas extraordinárias, estabelecidas pela Assembleia Geral, na proporção ao número de unidades residenciais, efetuando o recolhimento nas ocasiões oportunas;

(c) Permitir o ingresso em sua unidade autônoma do administrador ou preposto seu, quando isso se tornar indispensável à inspeção ou realização de trabalhos relativos à estrutura geral dos edifícios, sua segurança e solidez, ou tendente à realização de reparos em instalações, serviços e tubulações das unidades autônomas vizinhas; e

(d) Comunicar imediatamente ao administrador ou síndico a ocorrência, em sua unidade autônoma, de moléstia grave que gere risco à saúde pública.

CLÁUSULA SÉTIMA – É terminantemente vedado aos Condôminos moradores, proprietários ou locatários:

(a) Utilizar as respectivas unidades autônomas, ou alugá-las ou cedê-las para atividades não condizentes com o fim residencial;

(b) Lançar objetos, de qualquer natureza, sobre a via pública, sobre as áreas e pátios internos ou imóveis lindeiros;

(c) Decorar as janelas, parapeitos, portas ou esquadrias externas com cores diferentes das estabelecidas para todo o edifício;

(d) Colocar toldos externos, nem colocar ou permitir que coloquem letreiros, placas e cartazes, de publicidade ou não;

(e) Colocar ou permitir que coloquem em qualquer parte de uso comum do edifício, quaisquer objetos, seja de que natureza forem;

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(f) Manter nas respectivas unidades autônomas substâncias, instalações ou aparelhos que causem perigo à segurança e/ou à solidez do prédio, ou incômodo aos demais condôminos;

(g) Realizar obras que comprometam a segurança da edificação; e (h) Sobrecarregar a laje ou a estrutura do edifício com excesso de peso.

CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO

CLÁUSULA OITAVA - A administração do Condomínio caberá a um Síndico, Condômino ou não,

eleito em Assembleia Geral Ordinária, pelo prazo de 2 (dois) anos, podendo ser reeleito.

Parágrafo Primeiro. Poderá a Assembleia investir outra pessoa, em lugar do Síndico, em poderes de representação.

Parágrafo Segundo. O Síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia.

Parágrafo Terceiro. A assembleia, especialmente convocada para este fim, poderá, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o condomínio.

Parágrafo Quarto. O Síndico, em sendo um condômino, e “ad-referendum” da Assembleia Geral, e sob sua inteira responsabilidade, poderá contratar os serviços de empresas especializadas em administração predial ou contábil, para auxiliá-lo nas suas funções administrativas, bem como constituir um corpo de funcionários para exercer estas funções, e ainda, designar, dentre os condôminos residentes, um tesoureiro e um secretário.

Parágrafo Quinto. Não poderá ser eleito para o cargo de Síndico o condômino que estiver em atraso com suas contribuições condominiais, ou houver sido cobrado judicialmente por contribuições não pagas nas épocas devidas.

Parágrafo Sexto. Em caso de renúncia ou destituição, o Síndico imediatamente prestará contas de sua gestão, sendo seu substituto legal eleito em Assembleia Geral, na forma do parágrafo segundo da cláusula décima.

Parágrafo Sétimo. O Síndico não é responsável pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome do Condomínio, desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições. Responderá, porém, pelo excesso de representação e pelos prejuízos a que der causa, por dolo ou culpa.

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Parágrafo Oitavo. O Síndico, em sendo um condômino, não receberá qualquer remuneração para exercer suas funções, salvo decisão em contrário na Assembleia geral.

CLÁUSULA NONA - Compete ao Síndico, em observância às competências que lhe são atribuídas

pelo artigo 1.348, da Lei nº 10.406/2002:

(a) Convocar a assembleia dos Condôminos;

(b) Representar os condôminos em juízo ou fora dele, ativa e passivamente, em tudo o que se refere aos assuntos de interesse do condomínio;

(c) Cumprir e fazer cumprir a Lei, a presente Convenção de Condomínio, o Regimento Interno e as deliberações das Assembleias;

(d) Ordenar, ouvindo o Conselho Consultivo, reparos urgentes ou adquirir o que seja necessário à segurança e/ou conservação do prédio, até o limite de 5% (cinco por cento) sobre a verba do exercício corrente, e com prévia aprovação de Assembleia especialmente convocada, se exceder esse valor;

(e) Prestar contas de sua gestão, anualmente, em Assembleia, ou quando for exigidas e oferecer proposta orçamentária para o exercício seguinte;

(f) Cobrar as quotas condominiais que couberem em rateio aos condôminos, nas despesas normais e/ou extraordinárias dos edifícios, bem como as multas por atraso e/ou impostas por infração de disposição legal ou desta Convenção ou do Regimento Interno;

(g) Dar conhecimento em Assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do Condomínio;

(h) Realizar o seguro das edificações, contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial; (i) Exercer os atos de gestão do Condomínio no que concerne à segurança, moralidade, e a

boa execução de serviços de utilidade comum;

(j) Efetuar e controlar a escrituração contábil do condomínio;

(k) Cuidar para que sejam recolhidos pontualmente todos os tributos de responsabilidade do condomínio;

(l) Manter em seu poder ou aos cuidados da empresa especializada em administração ou contábil contratada, o “Livro de Atas” das Assembleias e demais livros e documentos do Condomínio, sempre à disposição dos condôminos, fornecendo-lhes cópias dos seus registros, quando solicitadas.

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CLÁUSULA DÉCIMA - Juntamente com o Síndico, a Assembleia Geral elegerá quatro (4) Subsíndicos, sendo um morador de cada edifício que forma o Condomínio, cujos mandatos serão dois (2) anos podendo haver reeleição, e prevalecendo as causas impeditivas do parágrafo quinto da cláusula oitava.

Parágrafo Primeiro. O Subsíndico mais idoso substituirá o Síndico em sua falta ou impedimento temporário.

Parágrafo Segundo. Ocorrendo a vaga do cargo do Síndico por renúncia, morte, ou destituição, o Subsíndico que o substituirá temporariamente, convocará dentro do prazo de oito (8) dias, uma Assembleia Geral que elegerá o novo Síndico, que irá completar o tempo do mandato do substituto.

Parágrafo Terceiro. Os Subsíndicos não receberão qualquer remuneração para exercerem suas funções.

Parágrafo Quarto. No caso de renúncia, morte, ou destituição do Subsíndico, aprovada por 2/3 (dois terços) dos Condôminos presentes de todos os edifícios, o Síndico providenciará uma reunião de condôminos para que, por votação, seja indicado um novo Subsíndico, que terminará o mandato do substituído.

Parágrafo Quinto. Caberá a cada Subsíndico, além de integrar a direção administrativa, participar de reuniões com o Síndico, administrar e zelar belo bom funcionamento de seu edifício, cumprindo e fazendo cumprir as determinações do Síndico, desta Convenção, do Regulamento Interno, e as deliberações das Assembleias dos condôminos.

CAPÍTULO V - DO CONSELHO CONSULTIVO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - Bianualmente, a Assembleia Geral Ordinária elegerá o Conselho Consultivo, composto de 4 (quatro) membros Efetivos e 4 (quatro) Suplentes entre os Condôminos, que exercerão gratuitamente as suas funções, com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reeleitos e prevalecendo os impedimentos do parágrafo quinto da cláusula oitava. Caberá aos Suplentes exercer, automaticamente, a substituição dos membros Efetivos impedidos.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - Compete ao Conselho Consultivo:

(a) assessorar, fiscalizar, e acompanhar o Síndico na execução de seus deveres, e nas soluções dos problemas que digam respeito ao conjunto residencial;

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(b) autorizar o Síndico a executar as obras de caráter urgente, e a adquirir o que for necessário para a conservação do conjunto residencial, extra orçamento, até o máximo anual de 5% sobre a verba orçamentária;

(c) examinar mensalmente as contas do Condomínio;

(d) emitir pareceres sobre qualquer assunto do Condomínio, cuja relevância mereça um pronunciamento;

(e) pronunciar-se sobre a relevação de multas;

(f) emitir parecer sobre a prestação de contas e a prévia orçamentária, devendo seu silêncio corresponder a parecer favorável.

Parágrafo Primeiro. O Conselho Consultivo reunir-se-á, sempre que necessário, e quando convocado pelo Síndico.

Parágrafo Segundo. As deliberações do Conselho Consultivo serão tomadas por maioria dos votos presentes, cabendo a cada conselheiro um voto.

CAPÍTULO VI - DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - As Assembleias Gerais Ordinárias serão realizadas anualmente e as Extraordinárias serão convocadas pelo Síndico ou por Condôminos que representem, no mínimo, 1/8 (um oitavo) dos Condôminos, sempre que necessário, mediante a entrega de carta registrada ou protocolada, no endereço que, para este fim, for fornecido e, na sua falta, na unidade autônoma do Condomínio.

Parágrafo Primeiro. Além das cartas, deverá ser afixado, em local próprio dos edifícios, o edital de convocação, que indicará a pauta, a data, a hora e o local da Assembleia e será assinado pelo Síndico, por quem tiver convocado a reunião, ou pela Administradora autorizada.

Parágrafo Segundo. Entre a data da convocação e a da Assembleia deverá mediar o prazo de 8 (oito) dias corridos, no mínimo, salvo urgência comprovada, que poderá reduzir pela metade esse prazo.

Parágrafo Terceiro. No mesmo anúncio, serão fixados os horários da primeira e da segunda chamada. Ressalvadas as exceções previstas na Lei, a Assembleia instalar-se-á em primeira convocação com a presença de condôminos que representam, pelo menos, ¼ (hum quarto) do Condomínio e, em segunda convocação, trinta (30) minutos após a hora aprazada, com qualquer número de condôminos.

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Parágrafo Quarto. As Assembleias serão presididas por um Condômino, especialmente aclamado, o qual escolherá entre os presentes, o Secretário que lavrará a Ata dos trabalhos em livro próprio. É vedado ao Síndico presidir os trabalhos.

Parágrafo Quinto. À cada unidade de apartamento caberá um voto, na totalidade de 88 (oitenta e oito). Os resultados das votações serão calculados sobre o número dos presentes, à vista do Livro de Presença à Assembleia, por todos assinado.

Parágrafo Sexto. Será exigida a maioria qualificada ou unanimidade, para as matérias que a Lei assim determinar, bem como para as hipóteses previstas nesta convenção.

Parágrafo Sétimo. Não poderão tomar parte nas Assembleias os Condôminos que estiverem em atraso no pagamento de suas contribuições e/ou multas que lhes tenham sido impostas.

Parágrafo Oitavo. É lícito ao Condômino fazer-se representar nas Assembleias por procurador, condômino ou não, desde que a procuração contenha poderes especiais e, se lavrada por instrumento particular, tenha a firma do mandante reconhecida.

Parágrafo Nono. - As deliberações das Assembleias Gerais serão tomadas pelo voto da maioria absoluta dos condôminos presentes, exigindo-se o voto de 2/3 (dois terços) da totalidade dos condôminos para deliberarem sobre:

(a) alteração da presente Convenção; (b) mudança da destinação do edifício; (c) benfeitorias voluptuárias;

(d) venda e/ ou reconstrução dos edifícios, motivado por qualquer sinistro que destrua mais de 2/3 (dois terços) da área edificada.

Parágrafo Décimo - As deliberações para a alteração das disposições do Regimento Interno poderão ser tomadas por maioria simples.

Parágrafo Décimo Primeiro - As deliberações das Assembleias Gerais obrigarão a todos os Condôminos, independentemente do seu comparecimento ou do seu voto.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA -Das Assembleias serão lavradas Atas em Livro próprio aberto, rubricado e encerrado pelo Síndico, as quais serão assinadas pelo Presidente e pelo Secretário. Os Condôminos presentes tem o direito de fazer constar as suas declarações de votos, quando dissidentes, sempre que por eles requerido.

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Parágrafo Único. Nos dez dias corridos que se seguirem à Assembleia, o Síndico comunicará aos Condôminos as deliberações nela tomadas, enviando-lhes cópia da Ata, por carta registrada ou protocolada, ou outro meio efetivo.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - À Assembleia Geral Ordinária compete:

(a) Discutir e votar o relatório e as contas da administração relativa ao ano findo;

(b) Discutir e votar o orçamento para o ano em curso, fixando fundos de reserva, se convier; (c) Eleger o síndico, subsíndicos e membros do Conselho Consultivo e suplentes, quando for

o caso;

(d) Votar as demais matérias constantes da respectiva pauta. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Compete às Assembleias Extraordinárias:

(a) Deliberar sobre matéria de interesse geral do edifício ou dos Condôminos;

(b) Decidir, em grau de recurso, os assuntos que tenham sido deliberados pelo Síndico e a elas levados a pedido do interessado;

(c) Destituir o Síndico a qualquer tempo, independentemente de justificação e sem indenização, elegendo seu substituto.

CAPÍTULO VII - DO ORÇAMENTO

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - O exercício financeiro será de doze (12) meses, iniciando em junho,

e findando em maio, cabendo ao Síndico preparar o orçamento para cada exercício financeiro, estimando a despesa e fixando a receita, em função dos objetivos desta Convenção, com o fito de ser objeto de deliberação da Assembleia Geral Ordinária.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - A cota condominial anual de cada condômino será parcelada em contribuições mensais, ou, de acordo com o que for deliberado pela Assembleia Geral.

Parágrafo Primeiro. Os condôminos concorrerão para o custeio das despesas comuns à cota na proporção das duas frações ideais de terreno, de acordo com o definido no memorial descritivo.

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Parágrafo Segundo. As contribuições ordinárias ou extraordinárias não pagas nos respectivos vencimentos, serão acrescidas de correção monetária, multa e juros na forma da lei, sem prejuízo de cobrança judicial por ação executiva.

Parágrafo Terceiro. - As penalidades previstas no parágrafo anterior poderão ser parcial ou totalmente relevadas por decisão do Síndico, ouvido o Conselho Consultivo.

Parágrafo Quarto. As receitas extraordinárias provenientes das penalidades aqui previstas serão incorporadas ao fundo de reserva.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - As despesas extraordinárias, ou seja aquelas que ocorrerem

ocasionalmente, e que não foram previstas no orçamento, serão igualmente rateadas entre os condôminos, dentro do prazo fixado pela Assembleia geral que as autorizar.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - Para atender às despesas imprevistas e urgentes com as obras de conservação e reformas, fica instituído pelos condôminos um Fundo de Reserva, até atingir a importância correspondente a 10% (dez por cento) da previsão orçamentária do exercício em curso, devendo ser reposto sempre que sofrer diminuição.

Parágrafo Primeiro. O Capital do Fundo de reserva será integralizado:

(a) pelo adicional de 5% (cinco por cento) sobre as contribuições ordinárias dos condôminos; (b) pelas multas por infração desta Convenção e do Regimento Interno;

(c) pelo saldo apurado no fim de cada exercício;

(d) pelos juros e outras rendas produzidas pelo capital do próprio Fundo de Reserva.

Parágrafo Segundo. O Fundo de Reserva será depositado em conta corrente em separado da conta ordinária, em nome do Condomínio, sob a responsabilidade do Síndico.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – O saldo remanescente no orçamento de um exercício será incorporado ao exercício seguinte, se outro destino não lhe for dado pela Assembleia Geral Ordinária. O déficit verificado será rateado entre os Condôminos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - Ficarão a cargo exclusivo de cada Condômino as despesas decorrentes de atos lesivos por ele praticado, bem como o aumento de despesa a que der causa.

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Parágrafo Único. O disposto nesta cláusula é extensivo aos prejuízos causados às partes comuns do edifício pela omissão ou retardamento do condômino na execução dos trabalhos ou na reparação de sua unidade autônoma.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA -O edifício será segurado contra incêndio ou qualquer outro risco que o possa destruir ou afetar, no todo ou em parte, junto à empresa idônea da escolha do Síndico, com aprovação do Conselho Consultivo, pelo respectivo valor, discriminando-se na apólice os valores de cada Condômino e das partes comuns.

CAPÍTULO VIII - DAS PENALIDADES

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - O condômino que violar as disposições legais, bem como as

contidas na presente Convenção e no Regimento Interno, ficará sujeito às penalidades previstas neste último.

Parágrafo Primeiro. As penalidades serão aplicadas pelo Síndico, ouvidos os Subsíndicos e o Conselho Consultivo, facultado ao interessado recorrer na oportunidade da Assembleia Geral, quando houver.

Parágrafo Segundo. O recurso não tem efeito suspensivo, estando o Condômino obrigado ao cumprimento da penalidade, assim que aplicada.

Parágrafo Terceiro. Os valores advindos das multas aplicadas constituem receita extraordinária do Condomínio, com destino ao Fundo de Reserva.

Parágrafo Quarto. O condômino responderá perante o Condomínio, pelos atos praticados pelos empregados, inquilinos, e ocupantes de sua unidade autônoma.

CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - A presente Convenção, que sujeita todo o ocupante, ainda que eventual, do edifício ou de qualquer de suas partes, obriga a todos os Condôminos, titulares de direitos sobre as unidades, bem como a todos quantos sobre elas tenham posse ou detenção, seus sub-rogados e sucessores, a título universal ou singular, e somente poderá ser modificada pelo voto de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos condôminos.

Parágrafo Único. Nos contratos de alienação, locação, cessão, comodato e outros que importem em transferir o exercício dos direitos relativos ao Condomínio, ou das unidades autônomas, os Condôminos deverão fazer constar a obrigação de obediência a esta Convenção e às resoluções das Assembleias, respondendo por eventuais perdas e danos e responsabilidade decorrente dessa omissão.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - Fica eleito o foro da Comarca de São Paulo - SP, com renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para qualquer ação ou execução da aplicação de qualquer dos dispositivos desta Convenção ou de sua interpretação.

Parágrafo Único. Os casos omissos serão regulados pelas disposições legais que disciplinam a matéria, especialmente pela Lei nº 10.406/02 e pela Lei nº 4.591/64.

São Paulo, 31 de outubro de 2017.

(17)

Rua Jacurici 166, Itaim Bibi Edital de Convocação

Assembleia Geral Extraordinaria

Data da Assembleia: 31/10/2017 - Terça-feira Horário: 1ª Convocação: 19:30

2ª Convocação: 20:00

com qualquer número de condôminos presentes.

Local: Nas dependências do condomínio

Ordem do Dia

Item Único:

Análise, deliberação e aprovação da atualização da Convenção de Condomínio do Conjunto Residencial Jardim Paulista, de acordo com o Código Civil Brasileiro de 2002, e do novo Regimento Interno do Condomínio.

Dada a relevância do assunto, anexas ao presente Edital, encontram-se as minutas iniciais colocadas para discussão, que estão sendo distribuídas aos Srs. Condôminos, para seus estudos e reflexões antecipados.

Assim, contamos desde já com sua presença, esclarecendo que o quórum para a deliberação desta matéria é de 2/3 (dois terços) da totalidade dos Condôminos (proprietários), fazendo com que a sua participação seja essencial para o funcionamento do Condomínio.

De acordo com o artigo 1.335, inciso III, da Lei 10.406, de 10/01/2002, em vigor desde 11/01/2003, é direito do proprietário participar e votar nas assembleias, desde que esteja quite com a contribuição condominial.

Se você, morador, não é proprietário, conforme lançado na matrícula do competente Registro de Imóveis, para participar e deliberar na referida Assembleia, providencie uma procuração emitida pelo proprietário da sua unidade, conferindo-lhe poderes para esta finalidade.

Atenciosamente, P. Sindico.

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Regimento Interno aprovado pelos Condôminos presentes à Assembleia Geral Extraordinária do

Condomínio Conjunto Residencial Jardim Paulista, realizada no dia 31 de outubro de 2017.

Este Regimento tem como finalidade orientar a conduta, o comportamento e a convivência dos

moradores dos edifícios que compõem o Conjunto Residencial Jardim Paulista, de conformidade com o

que determinam a Lei nº 4.591 de 16 de dezembro de 1964 e suas alterações posteriores; e a Lei 10.406,

de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Novo Código Civil, e outras posteriores complementares

àquelas, bem como de acordo com as determinações da Convenção Condominial, podendo ser alterado

e/ou complementado por decisão dos Condôminos, em Assembleias Gerais.

1. GERAL

1.1

DIREITOS DOS CONDÔMINOS

1.1.1. Constituem direitos dos Condôminos:

(a) Participar ativamente nas relações e atividades condominiais, exprimindo a qualquer tempo e

livremente suas opiniões relativamente ao bem comum; e

(b) Utilizar e gozar das partes comuns do Condomínio, de acordo com o uso a que se destina, até onde

não impeçam idêntica utilização ou gozo por parte dos demais moradores.

1.2.

DEVERES DOS CONDÔMINOS

1.2.1. Constituem deveres dos Condôminos:

(a) Conhecer, cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção do Condomínio, este Regimento Interno, as

decisões administrativas do Síndico e ainda as deliberações das Assembleias Gerais, Ordinárias ou

Extraordinárias;

(b) Contribuir financeiramente para o custeio das coisas comuns, através do pagamento de sua

respectiva quota-parte e das taxas de melhoria, destinadas à manutenção, aquisição, conservação,

modernização, reparação ou reconstrução das coisas comuns;

(c) Contribuir de forma proporcional em todos os rateios extraordinários aprovados pela Assembleia

Geral;

(d) Guardar silêncio no horário compreendido entre as 22:00 e as 07:00 horas, evitando a produção de

ruídos e sons que possam perturbar o sossego e o bem estar geral no Condomínio;

(19)

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(f) Daqueles que não residem no apartamento de sua propriedade, comunicar à Administração o seu

domicílio para recepção de correspondência;

(g) Informar e atualizar o cadastro de moradores, junto à Administração do Condomínio;

(h) Prestigiar e fazer cumprir as decisões do Corpo Diretivo e da Assembleia Geral e a esta comparecer

sempre que possível, contribuindo para que as decisões tomadas expressem a vontade condominial;

(i) Observar dentro do Condomínio a mais rigorosa moralidade, decência e respeito;

(j) Permitir a entrada em sua unidade, do Síndico, Subsíndico, membro do conselho ou do Zelador e das

pessoas que os acompanharem, desde que se torne necessária a inspeção e/ou a execução de medidas

que se relacionem com o interesse coletivo;

(k) Ressarcir os prejuízos que causar por si, seus dependentes, hóspedes, visitantes, convidados, às

coisas comuns do Condomínio, aos demais Condôminos ou a terceiros em áreas do Condomínio,

provocados pelo mau uso ou descuido na conservação, manutenção ou condução de veículos, ou ainda,

de qualquer outro equipamento, material ou acessório de sua respectiva propriedade ou posse,

depositado na área comum ou em seu box de garagem;

(l) No caso de locação do imóvel, fazer constar no contrato de locação a obrigação do locatário de

respeitar o presente Regimento Interno, bem como a Convenção do Condomínio;

(m) Registrar sugestões, críticas ou denúncias de atos irregulares no livro de ocorrências, disponível na

Portaria;

(n) Ao instalar aparelhos de ar condicionado em seus apartamentos, observar o dimensionamento da

instalação elétrica do Condomínio e obter a autorização do Síndico.

1.3

PROIBIÇÕES

1.3.1. É vedado aos Condôminos, seus dependentes, hóspedes, visitantes, convidados e prestadores de

serviços:

(a) Pisar ou brincar nas partes que compõem o jardim, bem como nele intervir, adicionando ou

removendo plantas ou mudando-lhe o arranjo, à revelia do Síndico, dos Subsíndicos ou do Zelador;

(b) Depositar objetos, lixo ou outros materiais em qualquer das áreas de uso comum, não

especificamente destinadas ao referido depósito, sem autorização expressa do Síndico para tanto;

(c) Depositar nos vasos sanitários, pias e ralos, das áreas privativas e comuns, objetos que possam

congestionar os encanamentos;

(d) Jogar cigarros, charutos, papéis, alimentos e outros objetos pelas janelas, ou ainda, no piso das

dependências comuns;

(20)

REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA Página 3 de 12

(f) Sujar ou danificar as áreas comuns;

(g) Afixar cartazes ou avisos nas áreas comuns, exceto com a prévia anuência do Síndico;

(h) Estender, bater ou secar tapetes ou lençóis e quaisquer roupas, bem como colocar vasos de plantas

e objetos de peso nas janela ou outros sítios fronteiriços, nos quais também não é permitido instalar

varais de qualquer tipo, antenas ou acessórios que sejam visíveis no exterior;

(i) Ter ou usar material ou instalações, que possam afetar a saúde, segurança e tranquilidade dos demais

Condôminos ou que possam onerar as despesas do seguro comum do Condomínio;

(j) Fazer em sua propriedade qualquer instalação que importe em sobrecarga ou alteração da estrutura

do edifício, sem autorização do Corpo Diretivo;

(k) Manter ou usar em sua unidade autônoma, incluindo as vagas de garagem, materiais com perigo

potencial, substâncias odoríferas, produtos tóxicos, corrosivos, explosivos ou inflamáveis, que

exponham riscos à saúde, segurança ou tranquilidade dos demais Condôminos, ou ainda, acarretem o

aumento das taxas de seguro de Condôminos ou do Condomínio;

(l) Fazer uso de fogão, que não a gás da rede de distribuição do Condomínio, sendo vedado

terminantemente o emprego de outros tipos, que não sejam considerados como uso doméstico, salvo

os equipamentos elétricos, desde que suportados pelo dimensionamento da instalação elétrica, caso em

que o Condômino responderá por essa verificação;

(m) Alugar, ceder ou explorar no todo ou em parte as unidades para fins que não sejam estritamente

residenciais;

(n) Fumar em qualquer das dependências comuns do Condomínio.

2. DAS COISAS DE USO COMUM

2.1. A PORTARIA E A ENTRADA SOCIAL

2.1.1. São atribuições do empregado do Condomínio ou funcionário da empresa terceirizada ocupante

da função portaria e/ou vigilância, diurna ou noturna:

(a) Manter o serviço permanente de portaria e exercer a vigilância contínua do Condomínio, impedindo

o ingresso de pessoas estranhas;

(b) Identificar os visitantes, que deverão informar o nome da pessoa que procuram, e o número da

unidade autônoma. Seu acesso só será permitido após a anuência dos moradores da referida unidade,

por interfone.

(c) Rejeitar pedidos ou requerimentos de moradores, para a prestação de serviços particulares no

interior das unidades;

(21)

REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA Página 4 de 12

(e) contribuir para a manutenção da ordem e segurança.

Parágrafo Único. As rotinas operacionais de segurança adotadas no empreendimento poderão ser

modificadas através de deliberação do Corpo Diretivo.

2.1.2. Os prestadores de serviço dos Condôminos, incluindo-se as empregadas domésticas, só entrarão

no Condomínio com a autorização do morador da unidade, ou, sendo o caso, pela Administração do

Condomínio.

Parágrafo Primeiro. O ingresso no Condomínio de prestadores de serviços, para a realização de

manutenções periódicas nas áreas comuns, será durante o horário comercial, na presença do Zelador.

Parágrafo Segundo. No caso de prestadores de serviços esporádicos, estes deverão registrar documento

de identificação na portaria, podendo o porteiro checar a empresa, a cujo prestador de serviços está

vinculado.

2.1.3. A Portaria do Edifício compreende (i) o local onde está o acesso externo do prédio à rua, (ii) o

portão secundário de acesso à rua pela rampa; (iii) a cabine onde estão alocados os porteiros e os vigias,

a recepção de pessoas e de correspondência e a caixa de correspondência das unidades; bem como (iv)

a sala de espera.

Parágrafo Único. Compete ao Corpo Diretivo regulamentar e fiscalizar a correta utilização destas

dependências, obedecidas a Convenção e o Regimento Interno do Condomínio.

2.1.4. É proibida a permanência de morador ou outra pessoa na Portaria, mantendo conversa com os

empregados do Condomínio, que não seja estritamente necessária, para não atrapalhar o

desenvolvimento do serviço, bem como não comprometer a atenção e segurança dos Condôminos.

2.1.5. Os quatro halls de entrada dos elevadores destinam-se ao acesso de pessoas aos Edifícios

individualmente, podendo ser utilizados para pequena recepção aos visitantes pelo morador, durante

espaço de tempo limitado, sendo vedada a recepção de visita prolongada ou reuniões de cunho social,

de estudo, de negócio ou assemelhados.

2.1.6. Os empregados do Condomínio estão expressamente proibidos de fornecer qualquer imagem

gravada, sem autorização prévia do Corpo Diretivo do Condomínio ou do Síndico.

2.1.7. Os portões interno e externo da Portaria de acesso à rua deverão ser mantidos fechados.

2.1.8. As encomendas de consumo imediato devem ser retiradas pelo morador na Portaria do

Condomínio, devendo os entregadores aguardar fora das dependências do Edifício até que o morador

venha retirá-las.

2.2. ELEVADORES

2.2.1. As pessoas portando grandes volumes, com carrinhos de compras, animais e lixos (devidamente

acondicionados) deverão utilizar, preferencialmente, o elevador de serviço.

(22)

REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA Página 5 de 12

limpeza por parte dos empregados ou funcionários credenciados.

2.3. DOS SALÕES SOCIAIS DO CONDOMÍNIO

2.3.1. O Condomínio dispõe de quatro salões sociais, com as seguintes destinações:

(a) Bloco I – Salão de Festas

(b) Bloco II – Salão de Eventos

(c) Bloco III – Brinquedoteca e Salão de Jogos

(d) Bloco IV – Academia

Parágrafo Primeiro. A Brinquedoteca e Salão de Jogos também pode ser utilizada como Salão de Festas.

Parágrafo Segundo. A remodelação da destinação dos salões sociais poderá ser alterada, na

conveniência dos Condôminos, em Assembleia, por decisão de maioria simples.

Parágrafo Terceiro. As chaves dos salões sociais ficarão depositadas na Portaria, sendo o Zelador

responsável por sua guarda. Estas deverão ser retiradas pelo morador, para utilização do espaço, e

devolvidas ao final do uso.

Parágrafo Quarto. O uso dos salões sociais estará sujeito às normas a seguir, podendo ser alteradas, a

critério do Corpo Diretivo, sempre que necessário, para atendimento das necessidades dos Condôminos.

2.3.1. O USO DOS SALÕES DE FESTAS E DE EVENTOS

(a) A requisição do salão de festas e do salão de eventos é exclusiva dos moradores do Condomínio, que

só poderão fazê-la para promoção de atividades sociais, festas, recepções e aniversários e outros

eventos sociais, sendo vedada a cessão do salão para atividades político-partidárias, religiosas,

profissionais, mercantis e de jogos considerados “jogos de azar” pela legislação pertinente.

(b) A requisição do salão de festas e do salão de eventos deverá ser feita por escrito ao Síndico, através

de agenda própria em posse do Zelador. Havendo mais de uma solicitação de reserva para o mesmo dia

para o mesmo salão, a preferência será a do primeiro solicitante. A solicitação deverá ser feita com

antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

(c) A utilização do salão de festas e do salão de evetos será feita mediante o pagamento de taxa de

conservação ao Condomínio, que atualmente é de R$ 130,00 (cento e trinta reais) para o salão de festas

e de R$ 110,00 (cento e dez reais) para o salão de eventos. Este valor se destina a cobrir especialmente

as despesas de limpeza e gastos extraordinários de eletricidade e poderá ser reajustado sempre que

necessário, mediante decisão do Corpo Diretivo.

(d) Assim que confirmada a solicitação de uso, pela Administração do Condomínio, o Condômino

solicitante firmará Termo de Responsabilidade pela Utilização do Salão de Festas ou Termo de

Responsabilidade pela Utilização do Salão de Eventos, conforme o caso, que ficará em posse da

Administração.

(23)

REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA Página 6 de 12

estar presente ao evento para o qual salão de festas ou o salão de eventos será destinado e será o

responsável por quaisquer danos que se venha a ser causado por seus familiares, convidados ou

prestadores de serviços, dentro ou fora de suas dependências, ou a suas instalações e pertences, desde

a entrega das chaves para o referido evento até a sua devida devolução ao Zelador do Condomínio, até

às 12.00 horas do dia útil imediatamente seguinte. Exceção será feita ao caso em que no dia seguinte,

também houver evento marcado, quando então as chaves do salão deverão ser entregues ao Zelador,

até as 8.00 horas deste dia, impreterivelmente, livre e desimpedido das coisas estranhas ao

Condomínio.

(f) Para a manutenção do bom clima de convivência e necessário ambiente de confiança mútua, ao

encerramento do evento, o morador deverá retirar todos os móveis, utensílios e materiais, que não

pertencerem ao Condomínio e devolver o salão de festas ou o salão de eventos, para o Zelador,

mediante vistoria conjunta, para averiguação da situação em que as dependências estão sendo

devolvidas. Se algum dano tiver sido verificado, deverá o mesmo ser registrado, para que o ônus da sua

recomposição seja debitado ao morador que utilizou o salão de festas ou o salão de eventos.

(g) O morador que utilizar o salão de festas ou o salão de eventos deverá (i) orientar seus convidados e

prestadores de serviços a não utilizarem outras áreas do Condomínio que não façam parte do salão de

festas ou o salão de eventos, conforme o caso, ou que não tenham sido expressamente autorizadas pelo

Síndico para utilização durante o evento em questão; e (ii) assumir, para todos os efeitos legais, a

responsabilidade pela manutenção do respeito e das boas normas de conduta e convivência social no

decorrer do evento, comprometendo-se, a reprimir eventuais abusos e excessos e afastar pessoas cuja

presença seja considerada inconveniente.

(h) A utilização de aparelhagem de som, no salão de festas ou no salão de eventos, conforme o caso,

está autorizada, desde que o volume, até às 22:00 horas seja razoável ao convívio social com o demais

Condôminos e, após as 22.00 horas, seja compatível a não atingir os apartamentos e a vizinhança de

uma forma geral.

(i) Sempre que a brinquedoteca e salão de jogos for utilizada como salão de festas, estará seu uso

submetido às mesmas regras desta cláusula 2.3.3.

2.3.2. O USO DA BRINQUEDOTECA E SALÃO DE JOGOS

(a) O uso da brinquedoteca e salão de jogos é restrito aos moradores do Condomínio e a seus

convidados, em número restrito, em visitas curtas.

(b) Para o uso da brinquedoteca e salão de jogos, a chave deverá ser retirada na Portaria pelo usuário e

devolvida, assim que terminada a utilização do espaço. As chaves poderão ser retiradas por criança

moradora do Condomínio, a partir de 8 (oito) anos, se esta demonstrar responsabilidade com o espaço e

com a devolução das chaves, bem como com o uso dos jogos.

(c) O horário de utilização da brinquedoteca e salão de jogos é das 8.00 às 22.00 horas.

(d) Os brinquedos e os jogos não deverão ser retirados do espaço da brinquedoteca e salão de jogos e,

ao final do uso, deverão ser repostos em seus lugares, ou devolvidos à Portaria, se for o caso.

(24)

REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA Página 7 de 12

(e) Ao verificar qualquer quebra ou mal funcionamento de qualquer brinquedo ou móvel que guarnece

a brinquedoteca e sal]ao de jogos, o morador ou seu responsável deverá registrar o evento no Livro de

Ocorrências, que se encontra na Portaria do Edifício, ou equivalente.

(f) Sempre que o último utilizador da brinquedoteca e salão de jogos se retirar do recinto, deverá se

certificar de que a luz elétrica esteja devidamente desligada, antes da devolução das chaves na Portaria.

(g) Em caso da utilização da brinquedoteca e salão de jogos como espaço de salão de festas na forma da

cláusula 2.3.1., parágrafo primeiro, fica suspenso seu uso para a finalidade de brinquedoteca e salão de

jogos, até a devolução das suas chaves pelo morador e a limpeza do espaço.

2.3.3. O USO DA ACADEMIA

(a) O uso da academia é restrito aos moradores do Condomínio, maiores de 12 anos. Os moradores

menores de 12 anos poderão adentrar à Academia, desde que acompanhados de seus pais ou

responsáveis.

(b) Para o uso da academia, a chave deverá ser retirada na Portaria pelo usuário e devolvida, assim que

terminada a utilização do espaço.

(c) O horário de utilização da academia é das 6.00 às 23.00 horas.

(d) Os aparelhos e equipamentos não deverão ser retirados do espaço da academia e, ao final do uso,

deverão ser desligados e repostos em seus lugares.

(e) Ao verificar qualquer quebra ou mal funcionamento de qualquer aparelho ou equipamento da

academia, o morador deverá registrar o evento no Livro de Ocorrências, que se encontra na Portaria do

Edifício, ou equivalente.

(f) Sempre que o último utilizador da academia se retirar do recinto, deverá se certificar de que os

aparelhos de ginástica, televisão, aparelho de ar condicionado e luz elétrica estejam devidamente

desligados, antes da devolução das chaves na Portaria.

2.4. GARAGEM

2.4.1. A garagem se destina exclusivamente à guarda dos veículos automotores e/ou de bicicletas,

pertencentes aos seus moradores ou proprietários, podendo ser ainda guardados reboques, desde que

os veículos não ultrapassem os limites da área do respectivo box, e não afetem a circulação da garagem.

Parágrafo Primeiro. É expressamente proibido o estacionamento fora dos boxes das vagas de garagem,

ou em quaisquer áreas de circulação ou manobra, salvo nas duas áreas de carga e descarga, em frente

aos elevadores de serviço, por curto espaço de tempo, e sem que o motorista deixe o veículo.

Parágrafo Segundo. A permanência de veículos de carga e descarga por períodos maiores somente

poderá ocorrer com a autorização e vigilância do Zelador.

(25)

REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA Página 8 de 12

terceiro morador do Condomínio, nas condições em que as partes convencionarem.

Parágrafo Único. Esporadicamente, o Condômino morador, poderá facultar a utilização do seu box de

garagem a um seu visitante ou prestador de serviços, responsabilizando-se o morador, entretanto, por

todos os atos que este terceiro vier a praticar, bem como por tudo que possa ocorrer ao veículo deste

terceiro, no interior da garagem. Neste caso, será necessário o cadastramento prévio do terceiro e do

veículo na Portaria.

2.4.3. É proibido o uso da garagem como depósito de objetos.

2.4.4. Sendo área de grande risco, não são permitidos o uso de bicicletas e similares e as brincadeiras

infantis.

2.4.5. A velocidade máxima permitida é de 10 km/h, no interior da garagem, para a condução de

qualquer veículo, por ocasião de sua entrada ou saída, recomendando-se o uso dos faróis.

2.4.6. O Condomínio não se responsabiliza por qualquer dano aos veículos e aos demais objetos

deixados em seu interior ou nos boxes, seja de natureza acidental, como abalroamentos, ou criminal,

como roubos e furtos. Entretanto, poderá adotar medidas necessárias para a apuração das

responsabilidades.

2.4.7. O proprietário/responsável pelo veículo estacionado nas dependências da garagem, ao constatar

irregularidades com o referido veículo, tais como vazamento de óleo e/ou combustível, descarga aberta

e outras que venham a se revelar como prejudiciais ao Condomínio, deverá providenciar os reparos no

veículo e limpeza da área afetada, imediatamente após a constatação do defeito.

2.4.8. Não são permitidos reparos ou consertos dos veículos automotores na garagem, salvo em casos

de emergência, para que o veículo possa ser removido.

2.5. RECOLHIMENTO DO LIXO

2.5.1. O lixo e detritos deverão ser colocados na lixeira, localizada ao lado da porta de serviços de cada

apartamento, devidamente acondicionados em sacos plásticos fechados, a qualquer hora. Objetos como

garrafas, louças, latas, ou qualquer tipo de vidro ou objeto cortante, deverão ser acondicionados à

parte, com indicação por escrito do que se trata, para que não haja perigo em seu manuseio.

2.5.2. O lixo reciclável deverá ser acondicionado separadamente e levado pelo morador até as lixeiras

apropriadas, localizadas ao lado dos quatro Edifícios que compõem o Condomínio, na garagem.

2.5.3. Em hipótese alguma, os moradores deverão deixar que o lixo, descartável ou não, se acumule no

corredor dos andares, de forma a dificultar ou impedir a passagem pelas escadarias, corredores ou

entrada e saída de elevadores.

(26)

REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM PAULISTA Página 9 de 12

2.6.1. Não é permitido guardar ou depositar em qualquer área do Condomínio, materiais explosivos,

inflamáveis ou quaisquer outros agentes químicos suscetíveis de afetar a saúde, tranquilidade e

segurança dos moradores.

2.6.2. É vedado o acesso de qualquer Condômino, proprietário ou morador, às dependências reservadas

aos equipamentos de funcionamento do Condomínio, tais como casa de máquinas, bombas d´água,

energia elétrica, gás, hidrômetros, quadro de disjuntores, etc., sem a autorização do Síndico ou da

Administração.

2.6.3. O Condomínio, por seu Corpo Diretivo, de tempos em tempos, adotará normas de segurança que

considerar adequadas, normas estas que serão de domínio público e às quais estarão submetidos os

Condôminos, pelo bem comum.

3.

DAS ÁREAS PRIVATIVAS E DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES INDIVIDUAIS

3.1

UTILIZAÇÃO DOS APARTAMENTOS

3.1.1. Os apartamentos se destinam ao uso estritamente residencial, onde devm ser guardados o recato

e a dignidade, compatíveis com a moralidade e o bom nome dos moradores.

Parágrafo Único. Em caso de festas ou reuniões, o morador deverá ser comedido, de forma a não

perturbar os vizinhos e não prejudicar o bem comum.

3.1.2. É proibido mudar a forma ou a pintura externa de cada apartamento, bem como mudar a cor dos

vidros e esquadrias externas, salvo o que for autorizado em Assembleia Geral.

3.1.3. É vedada a colocação de anúncios, placas, avisos, ou letreiros de qualquer espécie, na parte

externa ou interna da unidade, que seja visível do exterior.

3.1.4. Não é permitido colocar nos parapeitos, sacadas ou janelas vasos ou qualquer objeto que ofereça

incômodo, perigo de queda, ou que prejudiquem a estética do prédio.

Parágrafo Primeiro. Não é permitido em nenhuma circunstância, e por qualquer período de tempo,

estender tapetes, roupas ou similares nos parapeitos e janelas dos apartamentos.

Parágrafo Segundo. É proibida a lavagem de janelas e fachadas externas com a utilização de esguichos,

mangueiras, baldes e similares.

3.1.5. Não é permitido a qualquer pessoa sentar nas janelas, parapeitos e sacadas.

3.1.6. O Condômino deverá permitir a entrada do Síndico ou alguém por ele indicado em sua unidade,

para a inspeção ou realização de trabalhos relativos à estrutura geral do edifício, sua segurança e

solidez, sempre que for necessário.

Referências

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