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Consumo de matéria seca e desempenho de vacas em lactação alimentadas com polpa cítrica em substituição ao milho.

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Consumo de matéria seca e desempenho de vacas em lactação alimentadas com polpa cítrica em

substituição ao milho.

PASCHOAL, J.J. 1; VICTOR, R.P.2

1

D

outora em Qualidade e Produtividade Animal, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG),e-mail: julianajp@yahoo.com.br.

2 Pós Graduando em Alimentação e Nutrição de Ruminantes, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), e-mail:

rpvzoo@gmail.com.

RESUMO: A polpa cítrica é um subproduto da agroindústria da extração do suco de laranja, que vem sendo amplamente utilizado na nutrição de ruminantes em substituição a fontes energéticas tradicionais, como o milho e o sorgo. Um produto que possui boa disponibilidade no mercado, bom preço e boa fermentação ruminal, a qual proporciona um ambiente ruminal desejável, pois sua degradação resulta em uma maior produção de acido acético, um ácido menos agressivo na redução do pH do rúmen e é também o precursor da gordura do leite. Nos trabalhos revisados, avaliou-se o efeito da inclusão de polpa cítrica na dieta, em substituição ao milho sobre o consumo de matéria seca e produção de vacas em lactação, onde na literatura consultada não foi observada diferença significativa quando houve a substituição do milho pela polpa cítrica. A polpa de citros pode ser utilizada na substituição do milho em até 100% em dietas completas de vacas no terço médio e final de lactação, sendo uma ótima alternativa para redução dos custos com alimentação.

PALAVRAS CHAVE: alimentos alternativos; citros; produção de leite; subprodutos.

Dry matter intake and performance of lactating dairy cows fed with citrus pulp in substitution

of corn.

ABSTRACT: Citrus pulp is a by-product of the orange juice extraction agribusiness that has been largely used in ruminant nutrition, replacing traditional energy sources such as corn and sorghum. This product is easily available on the market, at a good price and favors good ruminal fermentation which leads to adequate ruminal environment, since its degradation results in higher production of acetic acid, which is less aggressive in the reduction of the rumen pH, and also a precursor to milk fat. The effects of the inclusion of citrus pulp replacing corn and dry matter intake, as well as the production of lactating dairy cows were examined in previous studies. No significant difference was observed in the literature concerning the replacement of corn by citrus pulp. Citrus pulp can replace up to 100% of the corn in complete diets of dairy cows during mid and late lactation, providing a good alternative for feeding cost reduction.

KEY WORDS: alternative feed; citrus; milk production; by-products INTRODUÇÃO

A crescente demanda pela utilização mais racional e sustentável dos recursos alimentícios em todo o mundo tem aumentado o número de pesquisas sobre a utilização de ingredientes alternativos na nutrição animal, como forma de evitar a utilização de alimentos usados em larga escala na alimentação humana (PEDROSO et al., 2007).

As principais fontes energéticas utilizadas na alimentação de vacas leiteiras são os grãos de cereais, como o milho e o sorgo, entretanto, o interesse por fontes energéticas alternativas vem crescendo em função do elevado preço do milho no Brasil (CARMO, PEDROSO e SANTOS, 2004).

O Brasil na década de 80 se tornou o maior produtor mundial de laranja, com mais de um milhão de hectares de plantas cítricas. Os resíduos da extração do suco de laranja correspondem a aproximadamente cinqüenta por cento do peso de uma laranja e apresentam um teor de umidade em torno de 82%. Ao final do processo, o farelo tem sua umidade reduzida a valores de 8

a 12%, sendo peletizado para facilitar o manuseio e a estocagem (ABECITRUS, 2008).

A polpa cítrica é composta por resíduos obtidos durante a extração do suco de laranja e limão (cascas, sementes e polpa). Tem alto teor de matéria seca, açúcar e cálcio, além de apresentar boa aceitabilidade. É um subproduto deficiente em proteína bruta e fósforo (MOREIRA, 2005) e possui elevado teor de pectina (cerca de 30%), um carboidrato estrutural cuja degradação é bastante elevada no rúmen (DERESZ, 2008).

A pectina (contida na fibra solúvel) é um carboidrato estrutural que não está covalentemente ligado ás porções lignificadas, sendo quase totalmente (90-100%) degradável no rúmen. Por isto que a polpa cítrica é um alimento interessante de ser utilizado em dietas com elevadas concentrações de proteína solúvel, contribuindo para um melhor aproveitamento da amônia produzida, reduzindo seus efeitos tóxicos no rúmen (TEIXEIRA et al., 2009).

A disponibilidade de polpa cítrica no mercado interno brasileiro, que tem seu auge na entressafra de grãos, ocorre no mesmo período em que há escassez de

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forragens. Este aspecto, aliado ao seu baixo custo faz com que esse subproduto venha sendo muito utilizado na alimentação animal (SCHALCH et al., 2001).

Um dos fatores que podem trazer prejuízos significativos na produção de leite é a alimentação, pois esta representa cerca de 70% do custo de produção da atividade (FERREIRA et al., 2009). A inclusão de subprodutos da agroindústria na alimentação de vacas leiteiras tem como principal objetivo reduzir os custos com nutrição e manter os níveis de produção de leite. Outro aspecto positivo da inclusão de subprodutos pode ser a redução no teor de amido das dietas, com aumento nos teores de fibra digestível, contribuindo para melhoria do ambiente ruminal (PEDROSO, SANTOS e IMAIZUMI, 2004). Teores elevados de amido na dieta podem predispor um pH ruminal crítico para a degradação de fibra no rúmen e pode afetar o teor de gordura no leite (SANTOS, 2006).

Conforme Assis et al. (2004a), devido à alta digestibilidade da polpa cítrica, a mesma pode substituir fontes de concentrados energéticos tradicionais e também o volumoso quando se deseja melhoria no consumo e digestibilidade da fibra.

As diferenças nas quantidades e propriedades físicas da fibra podem afetar a utilização da dieta e, consequentemente, o desempenho animal. Quando excesso de fibra é incluído na ração, a densidade energética torna-se baixa, a ingestão de matéria torna-seca é reduzida e a produtividade animal tende a diminuir significativamente. Ao contrário, quando níveis mínimos de fibra não são atendidos ou, ainda, são inadequados quanto ao tamanho de partículas da forragem, vários distúrbios metabólicos podem manifestar-se, variando desde uma alteração no perfil de fermentação ruminal até uma acidose aguda, que pode levar à morte do animal (MACHADO et al., 2009).

De acordo com Campos e Alves (2008), a polpa cítrica apresenta características particulares dos alimentos volumosos quanto à fermentação ruminal, isto devido a sua efetividade da fibra, ou seja, sua capacidade de estimular a ruminação, salivação, a produção de acetato ruminal e a manutenção da gordura do leite, além de oferecer uma fração fibrosa de elevada degradabilidade.

Este trabalho tem por objetivo fazer uma revisão de literatura sobre o consumo de matéria seca (MS) e produção de leite de vacas em lactação alimentadas com polpa cítrica em substituição ao milho.

DESENVOLVIMENTO

Para potencializar a alta ingestão de matéria seca é importante fornecer aos animais fibras de boa degradabilidade no rúmen. Se as fibras não forem de alta degradabilidade, ela vai se acumular por mais tempo e limitar o consumo dos animais por enchimento ruminal. Elevada concentração de lignina está relacionada com a baixa digestibilidade, na qual dificulta a ação dos microrganismos ruminais (PANCOTI et al., 2012).

De acordo com Orskov (1987) citado por Santos et al. (2001), um dos fatores limitantes para o consumo de matéria seca é o teor de lignina do alimento, onde a polpa

cítrica apresenta baixo teor (1%), significando que quase a totalidade da fibra é digerida no rúmen.

Segundo Menezes Junior (1999), a redução do teor de amido da dieta através da inclusão de polpa cítrica peletizada, pode favorecer a digestão da fibra em detergente neutro (FDN) da pastagem e assim permitir maior consumo de matéria seca.

O fornecimento adequado da dieta, ofertando quantidades necessárias de proteína, energia, minerais e vitaminas com alimentos de boa digestibilidade, irão garantir um aporte de nutrientes para o bom desempenho de vacas leiteiras.

Scoton (2003), avaliando a substituição de 50% do milho fino moído por polpa cítrica peletizada, em dietas de vacas holandesas, em período médio de lactação, não obteve diferença significativa no consumo de MS para os tratamentos milho e milho mais polpa, 18.1 e 17.56 KgMS/dia, respectivamente. Neste trabalho a produção de leite também não diferiu entre os tratamentos, 17.47 e 17.27 kg/dia, assim como o leite corrigido para 3,5% de gordura, 16.83 e 16.49 kg/dia, para os tratamentos milho e milho mais polpa, respectivamente (TAB. 1).

TABELA 1 - Substituição de 50% do milho fino moído por polpa cítrica peletizada, em dietas de vacas holandesas, em período médio de lactação.

Tratamento

Variáveis Milho Milho+polpa CMS, kg/d 18,10a 17,56a PL, kg/d 17,43a 17,27a LCG(3,5%) 16,83a 16,49a

Fonte: SCOTON, 2003.

Medias na linha seguida de letras distintas são significativamente diferentes pelo teste dos quadrados mínimos, a 5% significância.

Santos et al. (2001) não encontraram em seu trabalho diferença significativa no consumo de MS de vacas leiteiras, como apresentado na TAB. 2, quando foi substituído 50% do grão de milho e milho floculado por polpa cítrica peletizada, onde o tratamento com milho moído grosso teve consumo de 19,94 kgMS/dia e sua substituição por polpa obteve 19,67 KgMS/dia. O milho floculado e milho floculado mais polpa apresentaram 19,00 e 18,86 KgMS/dia respectivamente, não tendo diferença significativa. Com relação à produção leiteira, os autores não observaram diferença significativa entre os tratamentos, onde com milho moído grosso a produção foi de 21.28 kg/dia e com 50% de polpa foi de 21.98kg/dia. No tratamento com milho floculado, a produção de leite foi de 22.56 e com polpa cítrica 22.41kg/dia. O leite corrigido para 3,5% de gordura nos tratamentos milho moído grosso e milho mais polpa obtiveram 20.11 e 22.20 kg/dia. Nos tratamentos milho floculado e milho floculado mais polpa 20.72 e 22.2, respectivamente. No leite corrigido para 3,5% de gordura, houve uma tendência de aumento quando incluiu a polpa cítrica na dieta, onde a provável explicação seria que a sua inclusão aumentou a digestibilidade das frações fibrosas da dieta e na proporção molar de acetato, aumentando o teor de gordura e consequentemente maior produção de leite corrigido para 3,5% de gordura.

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TABELA 2 – Consumo de matéria seca e produção de leite em dietas com substituição de 50% do milho por polpa cítrica.

Tratamentos Variáveis MF MMG MFP MMP

CMS, Kg/dia 19,00a 19,94a 18,86 a 19,67a PL, kg/dia 22,56a 21,28a 22,41a 21,98a LCG(3,5%) 20,72a 20,11 a 22,28a 22,20a

Fonte: SANTOS et al. 2001.

MF – milho floculado; MMG – milho moído grosso; MFP – milho floculado mais polpa; MMP – milho moído grosso mais polpa.

Medias na linha seguida de letras distintas são significativamente diferentes pelo teste t, a 5% significância e até 15% como tendência.

Santos et al. (2006) avaliando o desempenho de vacas, no terço final de lactação, recebendo diferentes teores de amido total na dieta (22 x 32% na MS), com a substituição de até 50% do milho fino por polpa cítrica peletizada, também não obtiveram diferença significativa entre os tratamentos com relação à ingestão de MS, onde os resultados foram de 18,86 kgMS/dia para 22% de amido na dieta e 18,13 KgMS/dia na dieta com 32% de amido. A produção de leite dos animais e leite corrigido para 3,5% de gordura foram de 18,99 e 18,98 kg/dia na dieta com 22% de amido e de 18,57 e 18,79 kg/dia na dieta com 32% de amido, concluindo que a substituição por polpa cítrica e consequentemente redução do teor de amido na dieta, não afetou a produtividade dos animais (TAB. 3).

TABELA 3 - Desempenho de vacas, no terço final de lactação, recebendo diferentes teores de amido total na dieta.

Tratamento

Variáveis 22%Amido 32%Amido CMS, kg/dia 18,86a 18,13a PL, kg/dia 18,99a 18,57a LCG (3,5%) 18,98a 18,79a

Fonte: SANTOS et al., 2006.

Medias na linha seguida de letras distintas são significativamente diferentes pelo teste dos quadrados mínimos, a 5% significância e até 10% como tendência.

Martinez (2004), estudando a substituição do milho moído fino por polpa cítrica peletizada (0, 25, 50 e 75%) em vacas holandesas, no terço médio e terço final de lactação, não encontrou diferença significativa no consumo de MS (TAB. 4). Para as vacas em estágio final de lactação, os resultados foram 22.6, 23.12, 22.38, 23.06 KgMS/dia, nos diferentes tratamentos. Para as vacas no estágio médio de lactação, os autores encontraram 27.1, 26.7, 28.7, 27.1 KgMS/dia, nos tratamentos 0, 25, 50 e 75%, respectivamente. O autor justifica este consumo elevado de MS, quando comparado com as exigências do NRC (2001) gado de leite, devido à utilização das cápsulas de sesquióxido de cromo de liberação controlada, no protocolo utilizado, pois superestimou o consumo das vacas. Ao avaliarem a produção de leite e produção corrigida para 3,5% de gordura, estas também não obtiveram diferença significativa, tanto para as vacas em estágio médio e final de lactação. Vacas em terço médio de

lactação produziram em média, nos diferentes tratamentos 18,7 kg/dia e as de terço final de lactação 13,2 kg/dia. TABELA 4 - Substituição do milho moído fino por polpa cítrica peletizada, em vacas holandesas, no terço médio e terço final de lactação.

Tratamentos(%) Meio lac. Final Lac. Variáveis 0 25 50 75 0 25 50 75 CMS,kg/d PL, kg/d 27,1 27,7 28,7 27,1 22,6 23,1 22,4 23,06 18,3 18,9 18,7 18,8 13,3 13,2 13,3 13,00 Fonte: MARTINEZ, 2004.

Medias seguida de mesma letra na linha não diferem entre si pelo teste de tukey a 0,05.

Ao avaliar vacas no terço médio de lactação, alimentadas com quatro dietas, contendo 0, 33, 67 e 100% de polpa cítrica em substituição ao fubá de milho, Assis et al. (2004b) não encontraram diferença significativa no consumo de MS dos animais, que apresentaram consumo de 18.56, 18.72, 19.06 e 18.59 kgMS/dia nos diferentes tratamentos. Segundo os autores, o consumo de MS não foi afetado por estar dentro do nível de inclusão de polpa cítrica de até 30% da MS total da dieta. Os autores não encontraram diferença significativa na produção de leite 20.2, 20.07, 20.6, 20.5 kg/dia e de leite corrigida para 4% de gordura, 21.9, 22.2, 22.4 e 22.5 kg/dia nos diferentes tratamentos 0, 33, 67 e 100% de polpa cítrica em substituição do fubá de milho (TAB. 5).

TABELA 5 – Avaliação de vacas no terço médio de lactação, alimentadas com quatro dietas, contendo 0, 33, 67 e 100% de polpa cítrica em substituição ao fubá de milho.

Tratamento(%)

Variáveis 0 33 67 100 CMS, kg/dia 18,56a 18,72a 19,06a 18,59a

PL, kg/dia 20,20a 20,70a 20,60a 20,50a LCG(4%) 21,90a 22,20a 22,40a 22,50a

Fonte: ASSIS et al., 2004b.

Medias na linha seguida de letras distintas são significativamente diferentes pelo teste dos quadrados mínimos a 5%.

Assim como Costa (2008), que em seu trabalho, avaliou respostas de vacas leiteiras alimentadas com polpa cítrica em substituição ao milho, utilizando vinte vacas holandesas, no período médio de lactação, não observou diferença significativa, no consumo de matéria seca e na produção leiteira, quando substituiu totalmente o milho maduro moído fino (24,7% da MS da dieta total), por polpa cítrica (25% da matéria seca da dieta total). A produção de leite foi de 28,2 kg/dia com milho na dieta e de 28,0 kg/dia com polpa cítrica. Já o consumo de matéria seca apresentou resultados de 21,2 kgMS/dia no tratamento com milho e 20,3 kgMS/dia no tratamento com polpa, onde os resultados podem ser observados na TAB. 6.

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TABELA 6 – Respostas de vacas leiteiras alimentadas com polpa cítrica em substituição total ao milho.

Tratamento Variáveis milho polpa-cítrica CMS kg/d 21,2a 20,3a PL, kg/d 28,2a 28,0a

Fonte: COSTA, 2008.

Analise estatistica realizada usando o procedimento GLM do pacote estatístico SAS.

CONCLUSÃO

De acordo com a literatura revisada, a polpa cítrica pode substituir o milho em até 100% em dietas completas para vacas de média produção, em terço médio e final de lactação, sem que ocorram interferências no consumo de matéria seca e produção de leite.

A polpa cítrica pode ser considerada uma alternativa na alimentação de vacas em lactação, podendo reduzir o custo de produção e aumentar a rentabilidade da atividade leiteira.

REFERÊNCIAS

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AGRADECIMENTOS.

Agradeço a Deus pela vida e oportunidade de realizar esta pós-graduação e vencer mais uma batalha em minha vida. A minha esposa Flávia e minha filha Maria Clara pelo carinho, amor, paciência e compreensão, pois não mediram esforços para que eu concluísse esta pós-graduação. A meus pais e irmãos pela força, apoio e motivação. A minha orientadora Juliana Paschoal pela atenção e orientação a mim prestada, que sem dúvida alguma contribui muito para a conclusão deste trabalho.

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