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ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA 2

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Academic year: 2021

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ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA

ATA Nº 06/2008

Aos 24 dias do mês de março de dois mil e oito, às dezoito horas e trinta minutos, o Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se sob a coordenação da Srª Presidenta Maria Lopes Rodrigues; da Srª Presidenta Sandra Mara Nunes; da Srª 2ª Vice-Presidenta Iara de Fátima Bueno da Rosa; do Sr. 1º Secretário do CMAS Arnaldo Batista S. dos Santos, e na presença dos CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: Eliane Gassen e Valdinei Gabardo – USBEE, Eunice Zimmermann – Instituto Leonardo Murialdo, Arnaldo Batista S. dos Santos – Sociedade Educação e Caridade – Instituto São Benedito, Denise Araci Leonhardt – Associação Cristã Feminina, Iara de Fátima Bueno da Rosa e Miriam Domingues Kolinger – CORAS CENTRO, Josiane Soares Cardoso e Eva Enedy de Medeiros – CORAS CRUZEIRO, Irilde Biasibetti da Silva – CORAS EXTREMO-SUL, Heloísa Helena Viñolo – CORAS GLÓRIA, Frei José Bernardi – CORAS ILHAS-HUMAITÁ-NAVEGANTES, Carlos Borck da Silva e Nelcy Gomes da Silva – CORAS LESTE, Elza Pereira de Araújo – CORAS NORDESTE, Marister da Cunha John – CORAS NOROESTE, Maria Lopes Rodrigues – CORAS NORTE, Leila Maria Pitta Azevedo – CORAS RESTINGA, Gleci Godoy Alvarenga – CORAS SUL. CONSELHEIROS DO GOVERNO: Andréa Paim Leal – DMLU, Cláudia Ilha de Lima e Sandra Mara Nunes – FASC, Cláudia Maria Selau de Souza – SMA, Ana Cristina da Silva – SMED, Carlos Fernando S. Filho – SMGL, Manolo Cachafeiro – SMIC. AUSENTES/SOCIEDADE CIVIL: CRESS, UAMPA, CORAS CENTRO-SUL, CORAS EIXO-BALTAZAR, CORAS LOMBA DO PINHEIRO, CORAS PARTENON. AUSENTES/GOVERNO: CÃMARA MUNICIPAL, DMAE, SMF, SMGAE, SMJ, SMS. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Cumprimento os presentes e quero dar as boas-vindas aos novos taquígrafos que fazem parte da empresa DIGITAQ LTDA., a qual está encarregada, a partir de hoje, de fazer as atas das nossas sessões. Solicito a cada pessoa que se pronunciar a gentileza de declarar seu nome e órgão de origem, a fim de facilitar a identificação por parte dos novos profissionais. Como ainda não há quorum, passaremos aos informes. Se até o final do período de informes não houver quorum, a sessão terá que ser suspensa. O SR. ARNALDO BATISTA S. DOS SANTOS (1º Secretário): Passo a ler uma correspondência que recebemos. (Lê) “Srs. Conselheiros, os organizadores do curso abaixo estão disponibilizando duas vagas para os conselheiros de direito. Nesse sentido, solicito àqueles que tiverem interesse e disponibilidade que até a próxima terça-feira, dia 25 de março, confirmem por e-mail seu interesse para que possamos formalizar a inscrição”. Trata-se de um curso referente a financiamento local e Orçamento Participativo promovido pela URBAL e pela SMGL em parceria com a Escola de Gestão Pública, com a Secretaria de Cultura, que integra o Projeto b da Rede URBAL. Sistema Intermunicipal de Capacitação e Planejamento em Gestão Local Participativa. O curso tem uma carga de 40 horas, das 18h30min as 21h30min, com início no próximo dia 31 de março e seguindo pelos dias 1º, 3,7,9,10,14, 16,17 e 23 de abril, na Escola de Gestão Pública, que está localizada na Siqueira de Campos, nº 1300, 14º andar. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Se alguém tiver interesse, estão sendo disponibilizadas duas vagas para o referido curso. A Conselheira Leila da CORAS Restinga e a Conselheira Lourdes da CORAS CRISTAL manifestaram-se interessadas em realizar o curso. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Em não havendo outros interessados, consulto a plenária se há concordância de que elas participem. (Pausa) APROVADA a participação no curso das Conselheiras Leila da CORAS Restinga e Lourdes da CORAS Cristal. Solicito ao Sr. 1º Secretário que proceda à leitura do convite que recebemos. O SR. ARNALDO BATISTA S. DOS SANTOS (1º Secretário): (Lê) “A Associação Cultural e Beneficente Ilê Mulher tem a satisfação de

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convidar V.Sa. para a cerimônia de outorga da Medalha Cidade de Porto Alegre, que será recebida pela nossa ex-Presidenta e atual Coordenadora do Centro Cultural de Convivência Ilê Mulher Iara da Rosa. O evento acontecerá no dia 26 de março de 2008, às 20he30min no Teatro Renascença, na Av. Érico Veríssimo, nº 307. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Estão todos convidados a comparecer na solenidade. Trata-se da nossa Conselheira e 2ª Vice-Presidenta que estará sendo homenageada. Está feito o convite. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta e Conselheira da CORAS Centro): Recebemos um convite do Grupo RBS para participarmos do Painel RBS e diz o seguinte: (Lê) “Prezada Srª Iara Rosa, representante do Conselho Municipal de Assistência Social. O Grupo RBS lançou no início do ano de 2008 um projeto editorial denominado Painel RBS, no qual uma ou mais personalidades são entrevistadas por jornalista da Empresa sobre temas de grande interesse para o público. A primeira edição do Projeto, realizada no dia 28 de janeiro, contou com a participação dos Ministros Tarso Genro e Dilma Roussef e do Senador Pedro Simon, que discutiram sobre “O Desafio das Lideranças Gaúchas no Cenário Nacional”. Na edição de março, que ocorrerá no dia 26, das 10 às 12 horas na sede do Grupo RBS, na Av.Érico Veríssimo, nº 400, no Salão Nobre, em Porto Alegre, o tema proposto é Constrangimento nas Ruas – Até onde vai esse problema? Será uma satisfação contar com a sua presença como entrevistada do Painel RBS para o qual também estão sendo convidados Eduardo de Lima Veiga – Procurador-Geral para Assuntos Institucionais do MP; Fernando Flores Cabral – Juiz Titular da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre;Ivaldo Gehlen – Sociólogo e Professor da UFRGS; Luiz Fernando Oderich – Movimento Brasil sem Grades; Marcelo Nery – Instituto São Paulo Contra a Violência; Paulo Roberto Mendes – Comandante-Geral da Brigada Militar; Simone Rita - Fundação de Assistência Social e Cidadania. As entrevistas serão realizadas pelo Jornalista Lauro Quadros, em formato de programa de tevê, dividido em três blocos. Ordem das entrevistas: 1º bloco – Diagnóstico. Participantes: Sr. Ivaldo Gehlen – Sociólogo e Luiz Fernando Oderich – Movimento Brasil sem Grades. 2º bloco: Ação do Estado. Participantes: Eduardo de Lima Veiga – Ministério Público; Fernando Fontes Cabral – Juiz da Vara de Execuções Criminais; Paulo Roberto Mendes – Comandante-Geral da Brigada Militar e Simone Rita – Fundação de Assistência Social e Cidadania. 3º bloco – Alternativas para Reverter o Problema. Participantes: Iara da Rosa – Conselho Municipal de Assistência Social; Marcelo Nery – Instituto São Paulo Contra a Violência”. Estamos trazendo ao conhecimento da plenária até por que fomos procuradas em função do trabalho que desenvolvemos. Então, como não vou estar lá representando a minha Entidade, achamos justo trazer para vocês até para que, se assim o desejarem, possam opinar a respeito do tema, uma vez que estarei lá representando este Conselho. É um programa ao vivo que será transmitido pela TV COM, pela Internet, pela Rádio Gaúcha e que, posteriormente, será passado em outros horários, pois parece-me que a TV COM, no horário das 10 às 12 horas, ainda é canal fechado. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Pergunto qual a posição do Conselho em relação a essa questão. CONSELHEIRA NELCY G. DA SILVA (CORAS LESTE): Gostaria de fazer referência à chamada do Programa: Constrangimento nas Ruas. Que enfoque é esse? O que é que eles estão pensando? Creio que isso pode ser um balaio de gatos, uma coisa bem problemática. É bom que possamos discutir um pouco porque às vezes vamos com a maior boa vontade e é um pacote fechado. Participei de um programa a respeito da economia solidária e era um pacote fechado, não saiu nada do que eu disse, eles queriam um outro formato. Nesse Programa que vais participar, Iara, há pessoas bem destacadas como a Simone Rita que tem um entendimento importante a respeito do assunto. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Entendo que temos que aproveitar esse momento para fazermos o contraponto, porque o morador de rua não pode ser tratado como lixo ou como objeto. Já conversamos a esse respeito e estamos trazendo ao conhecimento da plenária

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para que possamos ouvir a posição do Conselho. Não é a minha opinião ou a da Iara que tem que ser colocada, mas sim a posição do Conselho que precisa ser apresentada. A SRª SANDRA NUNES (Vice-Presidenta): Acho que, além da presença da FASC, o Prof. Ivaldo é alguém, além da Iara, que vai apresentar dados porque a UFRGS está, sob a coordenação dele, realizando em fase final uma pesquisa sobre população de rua e, assim, ele poderá contextualizar o fenômeno população de rua com conteúdo. Os contrapontos estão colocados pelas pessoas, mas é claro que vai haver posições as mais diferentes possíveis por parte dos outros atores. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Uma outra questão que nós levantamos é que alternativa se oferece a essa população, que atendimento temos para a questão de saúde mental, questão de moradia e uma série de outras questões que penso também devam ser levantadas. CONSELHEIRA IRILDE BIASIBETTI DA SILVA (CORAS EXTREMO-SUL): Nós temos uma associação de moradores de rua – faço parte da diretoria – e nós trabalhamos com a comunidade. Penso que não é necessário fazer pesquisa. Os ricos só querem fazer pesquisa. Todavia, o que é preciso é ir a busca dessas pessoas, recolher, criar assentos comunitários, como fizemos lá. Quando recebemos um telefonema dando conta que uma pessoa está deitada na rua, toda molhada, o que fazemos é pegar a camionete, pedir gasolina emprestada, pedir dinheiro emprestado, buscar o morador de rua e alojar, dar um banho quente, um almocinho, colocar uma roupa quente naquele miserável. Acho que principalmente o governo deveria organizar melhor a sua cidade, porque os governos têm condições de fazer isso. Não basta apenas dar um lugar para que esses moradores de rua possam passar a noite e no dia seguinte largá-los à beira da estrada. É preciso também conscientizar esses moradores de rua, como fazemos. Nós, na associação, oferecemos a parte religiosa, higiene, onde os ensinamos a escovar os dentes, fazer a barba e, além disso, os ensinamos a se comportarem dentro da sociedade. Como trabalho com esse público, penso que não adianta pesquisar, é preciso fazer! A SRª DIVA (Assessora Técnica do CMAS): Acho importante que a gente tenha que fazer o contraponto e entrar nessa discussão da questão dos moradores de rua. A linha ou pelo menos o que a gente tem lidado é a questão da violência, vendo sempre o morador como uma pessoa violenta. Talvez seja essa linha que se siga. Então, é interessante que a Iara, que está no último bloco, veja todo esse processo de discussão para poder fazer o contraponto. É importante que o Conselho esteja lá como Conselho. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): Para concluir, seguindo a linha que a Diva coloca, demos uma pesquisada no nome das pessoas para termos mais ou menos uma idéia do perfil. O Sr. Paulo Roberto Mendes, que é o Subcomandante da Brigada Militar, não se precisa pesquisar. Ele é extremamente conhecido como o cara que está fazendo a limpeza nas ruas. Esta foi a posição que ele deu em uma determinada entrevista, numa época em que deram uma pegada firme, e todos os dias saía no Jornal Correio do Povo, quando estavam batendo; inclusive falaram que havia pessoas que eram estudantes, que eram alunos e precisavam aprender; que a melhor forma de eles aprenderem era limpando as ruas. Foi isso, literalmente, que ele disse. O Marcelo Nery que ficou no meu bloco Alternativas para Reverter o Problema, Instituto São Paulo Contra a Violência, vai ver exclusivamente a questão do constrangimento nas ruas, criminalizando o morador de rua. Então, esse é o cuidado que temos de ter, no sentido de que não precisamos de política pública de transversalidade. A grande alternativa não é conseguir colocar todo mundo no albergue, porque não há albergue para todo mundo, mesmo que se quisesse. Nós, que trabalhamos com essa população, sabemos que só conseguiríamos colocar menos de um terço dos moradores de rua de Porto Alegre. O Professor Ivaldo possivelmente não irá falar nos números, porque não está concluído, mas acredito que ele vai também problematizar essa questão. Temos quatrocentas e poucas vagas de albergue e estamos com cerca de mil e oitocentas pessoas, talvez até mais. É claro, temos problemas com drogadição, problemas de saúde.

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Então, estamos vendo isso aqui. Em se tratando de quem chama constrangimento nas ruas, até onde vai esse constrangimento nas ruas, que talvez não necessariamente seja por parte dos moradores de rua, não é? A gente tem constrangimento por flanelinha, que não é morador de rua, ele tem casa. Há determinadas esquinas da Av. Ipiranga que não têm morador de rua, mas morador de morro. É evidente! Temos na esquina da própria Zero Hora o pessoal da Lupicínio. Na esquina, lá da Rua Santana, está o pessoal da Planetário. Na esquina da Perimetral, o pessoal da Cachorro Sentado, na Salvador França. São pessoas que têm casa. Sem falar que agora, nesses últimos tempos, com os trotes dos bixos, eles estavam nas sinaleiras pedindo dinheiro. Isto quer dizer que os bixos não constrangem?! Portanto, essas coisas a gente precisa ver! Vou dizer uma coisa para vocês, eu estou muito tranqüila, justamente pelo fato de que é a parte final do programa. Para quem me conhece, quero dizer o seguinte: há coisas que às vezes a gente tem vontade de dizer, mas dependendo do lugar em que se está não se pode dizer. Por isso, não quero que pensem que eu engoli, mas é que há coisas que a gente não pode dizer. Se a gente estiver no meio das cobras, o melhor é usar perneira. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta do CMAS): Alguém ainda quer dizer mais alguma coisa em relação a esta questão, ou podemos encerrar? Com a palavra o Carlos. CONSELHEIRO CARLOS FERNANDO SIMÕES FILHO(SMGL): Acho que a Iara poderia falar, se a Simone não conseguir abordar no tempo dela, a questão do RAP, um programa que já teve várias edições em Porto Alegre e trabalha com morador de rua. Quem teve a oportunidade de trabalhar com o RAP, na Cidade, sabe que o morador de rua não é um analfabeto, porque uns têm o primeiro grau, outros têm o segundo grau e outros ainda têm o curso superior. Então, tem que se desfazer o mito de que o morador de rua é um analfabeto. Quanto à questão do louco de rua, o louco da família de classe média e da família rica fica na clínica paga, enquanto o louco da família pobre fica na rua. Portanto, estas coisas precisam ser situadas. Fora a questão dos bixos, há a questão dos castelhanos. Há vários castelhanos, hermanos, no Centro de Porto Alegre que estão fazendo malabarismo para pegar grana e não são mais crianças, nem adolescentes, muito menos morador de rua. São hermanos que passaram por aqui e vão para outros estados também. Acho que devemos deixar uma mensagem para acessar no site da Prefeitura, das secretarias, mostrando os serviços que existem. Muitas pessoas, a RBS especialmente, gostam de fazer isso, porque desconhecem a rede de serviços na Cidade. Então por isso abordam o assunto que lhes convém. Há aqueles que ficam pedindo dinheiro na esquina da Avenida Bento Gonçalves com a Avenida Aparício Borges, que é a mais citada. Acho que tinha que dar uma situada, porque existem programas há muitos anos. A SRª IARA DA ROSA (2ªVice-Presidenta do CMAS): Bem, isso é papel do Governo. Não é o papel de quem é representante do Conselho. Desculpem-me, mas não vou fazer propaganda do Governo. O RAP passou por aqui e voltou de novo. Vai ter um espaço para o Governo e o Governo vai ter que saber utilizar esse espaço. Não quero fazer bate-bola, mas a questão é a seguinte: tudo vai depender da forma como a coisa andar, Carlos. Foi exatamente por isso que nos chamaram na Fundação, ou seja, para mostrarmos o que temos. É claro que ninguém vai desdizer, disso podes ter certeza que não. A gente tem que ver como é que vai ficar dividido esse tempo, não é? A SRª MARIA LOPES RODRIGUES(Presidenta): Ok, pessoal. Vamos continuar. Com a palavra o Manolo. CONSELHEIRO MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): Quero passar o material sobre dois eventos. Um é sobre a Conferência de Ciência e Tecnologia. Estamos fazendo os cartazes hoje e vamos colocar todas as informações no site. E outro é um evento da Universidade Federal que está sendo feito pela Pró-Reitoria, que é o Terceiro Seminário Local de Conexões de Saberes. Diálogo entre as universidades e as comunidades populares que eu acho que atende um pouco do que a colega estava falando. Penso que o atendimento deve ser feito e tem que se viabilizar alguma coisa. Agora, a pesquisa ajuda a organizar os dados para se justificar,

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porque não adianta chegar em qualquer lugar e botar o pé na porta e dizer que falta dinheiro para o leite, para isso ou para aquilo. Cadê os dados? Ah, vocês mandaram 300 mil em 2005, e nós atendemos 300 crianças. Vocês mandaram 300 mil em 2006, e nós atendemos 100 crianças. Quero dizer que as coisas são trabalhadas com orçamento, com alocação, com justificativa. Então, este Seminário é importante porque a Universidade está se propondo a ajudar a fazer esses encaminhamentos. E o Conselho de Ciência e Tecnologia também faz esta discussão no Governo no sentido de facilitar o acesso à informação, principalmente aos conselhos. Uma das nossas lutas na temática foi a instrumentalização dos conselhos. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Temos como o último informe o calendário. Quantas entidades se inscreveram? Vou passar para a Denise, e ela olha, porque é uma informação que diz respeito somente às entidades e está no site. Correto? O nosso primeiro ponto é sobre as atas. 1- Votação das Atas. Ata nº 03. Todos os conselheiros receberam as atas? As enviamos por e-mail. Conselheiros, as atas foram enviadas em fevereiro. E a do dia 11 de março; a ata 03 foi antes da plenária do dia 25. (Manifestações da plenária). Então, eu modifico a pergunta: vocês acham que há necessidade de as atas retornarem na próxima plenária? Não. Alguém tem algum adendo, alteração ou correção a fazer? O silêncio indica que não. Em votação a ata nº 03. Quem aprova a ata nº 03 levante a mão. (Pausa) Alguém se abstém? (Pausa) Alguém é contra? (Pausa) APROVADA A ATA 03, de 2008. Ata nº 04. Faço a mesma pergunta: alguém tem alguma alteração ou correção a fazer na ata 04? (Silêncio) Em votação a ata nº 04. Quem aprova a ata nº 04 levante a mão. (Pausa) Alguém se abstém? (Pausa) Alguém é contra? Acredito que há problema, porque menos da metade dos conselheiros votaram pela aprovação da ata, não se abstiveram e também não foram contra. Portanto, isso leva a crer que as pessoas não a leram, não querem verbalizar. Por isso, penso que não há como aprovar uma ata desta forma. CONSELHEIRA LOURDES MARIA PRETTO (CORAS CRISTAL): Mariazinha, acho que só é preciso situar a data das atas. Dia 25 de fevereiro? Algumas eu li. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Bem, eu havia dito antes que a Ata 03 é do dia 11 de fevereiro, a Ata 04 é do dia 25 de fevereiro. Há necessidade de a gente reenviar esta ata e aprová-la na próxima plenária? Então, está APROVADA a ATA 04. 2- São todas as resoluções de ad-referendum. Só para esclarecer, os conselheiros que não estiveram presentes, as resoluções de ad-referendum vêm para conhecimento e homologação. Não há discussão sobre esses assuntos que já passaram. As decisões foram tomadas nas plenárias em que não houve quorum. Tivemos uma plenária extraordinária na semana passada, e não houve quorum, pois estavam 18 ou 19 conselheiros presentes, e também foi aprovada ad-referendum. Vamos ler a nota e depois explicar aos conselheiros o assunto. Todos receberam a pauta da reunião. Vamos começar pela resolução 020 ad-referendum. Com a palavra o Secretário Arnaldo. O SR. ARNALDO BATISTA DOS SANTOS (1ºSecretário): Aprovado o convênio Ação Continuada - Creche – Manutenção para o ano de 2008 com as entidades abaixo, em substituição às entidades e associações de mães auxiliares da Vila Nossa Senhora de Fátima, 60 metas em função do cancelamento da inscrição da mesma em 20 de julho de 2007. Escolinha de Educação Infantil Cantinho dos Piás: 30 metas. E Sociedade Comunitária Herófito de Azambuja: 30 metas. Resolução nº 22. A SRª SANDRA MARA (1ªVice-Presidenta): Pessoal, vocês ouviram a leitura da 020. Em votação a Resolução nº 020. Quem é a favor levante a mão. (Pausa) Alguém se abstém? (Pausa) Alguém é contra? (Pausa) (Duas abstenções) CONSELHEIRO CARLOS FERNANDO SIMÕES FILHO (SGML): Conselheiros, matéria ad-referendum não precisa mais ser votada porque já está aprovada. Na verdade, na ocasião, não havia quorum, mas tinha que ser feito. Então, a Presidenta assina e temos que aprovar, porque é culpa nossa não estarmos presentes. A SRª SANDRA MARA NUNES (1ªVice-Presidenta): Está aprovada, mas isso não impede que as pessoas se abstenham. APROVADA A RESOLUÇÃO 020. O SR. ARNALDO BATISTA DOS

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SANTOS (1ºSecretário): Resolução 022. Resolve tornar sem efeito o item 2 da Resolução 080 quanto à demanda 0061, do Plano de Investimentos do Orçamento Participativo de 2007; Região Noroeste, ampliação de SASE Solidariedade para a Congregação Apostolado Católico - Irmãs Palotinas por desistência da entidade. Foi para Margarida Alves. Fica na Vila Dique, na Santíssima Trindade. CONSELHEIRA HELOÍSA HELENA VIÑOLO (CORAS GLÓRIA): Depois o pessoal do OP diz que foi o CMAS que tirou a demanda de vocês e deu para o fulano. O CMAS é sempre o culpado! A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): A conselheira está presente e pode se manifestar. Tem um ofício da entidade, tem uma ata. CONSELHEIRA HELOISA HELENA VIÑOLO(CORAS GLÓRIA): Eu não estou contestando a entidade que desistiu e que passou. Estou contestando se esta documentação que passou por aqui foi encaminhada para o COP, para o delegado da região. CONSELHEIRA MARISTER DA CUNHA JOHN (CORAS NOROESTE): A gente fez o encaminhamento, colocou para o Orçamento Participativo também. Fizemos visita, fizemos acordo. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): Pessoal, calma aí. Todos precisam se identificar para as taquígrafas poderem pegar, porque senão vai ficar truncado e o assunto sem sentido. CONSELHEIRA HELOISA HELENA VINOLO (CORAS GLÓRIA): Só para esclarecer. Quando a gente foi para a Tripartite da Noroeste esta entidade não demonstrou interesse. E o conselheiro do OP insistia que tinha que ser lá. Entendeu? Às vezes os conselheiros do OP inventam uma coisa e não vêem se a entidade quer. Eles querem dar a verba e não vêem se tem espaço, capacidade. Então, é por isso que estou perguntando se o OP foi esclarecido, para depois não dizer que nós tiramos da entidade. CONSELHEIRA MARISTER DA CUNHA JOHN (CORAS NOROESTE): Na realidade, não é porque não quer, mas porque não tem capacidade. Se lá eles entenderam e viram que na demanda estava escrito que era para atender crianças e adolescentes e tinham urgência com histórico social junto e não deram prioridade, não somos nós que vamos empilhar esses jovens e dar um atendimento inferior ao que estamos dando. Tanto que as crianças do SASE foram lá, porque não estão separadas, estão todas no mesmo espaço físico. Por que a entidade não queria? A entidade lutou. Fui eu quem defendeu as metas no Orçamento, fui eu quem foi lá falar com o Prefeito, fui eu quem levou na mão o protocolo quinhentas vezes para poder ser liberado em um ano e meio. Quando se fala em políticas públicas, existem departamentos que caminham sozinhos, isolados. Se o departamento é da Cidade, se é tudo criança e toda criança tem o mesmo valor, por que o setor que tem que liberar uma planta e não libera? Queremos fazer um serviço, mas não estamos podendo fazer! E as irmãs não vão empilhar as crianças. O atendimento é aquele no refeitório, que tem aquele tamanho e a gente só pode atender com dignidade aquele número que está lá. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Conselheiros, abrimos para esclarecimento, mas é aquilo que dissemos, a decisão é do plenário. CONSELHEIRA MARISTER DA CUNHA JOHN (CORAS NOROESTE): Quero colocar que tem um ruído sobre esta questão: quando as metas voltam e como é que se dá esse processo. Acho que é preciso esclarecer. Tem que encaminhar cópia do ofício? Para mim não foi dito que a decisão de uma região tem que ter ofício. Só comentamos isso na reunião do OP, que as metas são assim, assim, assim. Tem que vir cópia dessa documentação do FROP? Quando tem que ir? Em que momento? A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Conselheira Heloísa, compreendeu por que não existe questionamento? A Marister havia trazido essa situação. Do nosso ponto de vista está resolvida a questão. Portanto, não há mais discussão. O CORAS tinha competência para encaminhar. Se o conselheiro do OP vai encaminhar ou não é outra questão. A decisão foi tomada e está pronto. CONSELHEIRO ARNALDO BATISTA DA SILVA (1º Secretário) Resolução 035. Resolve aprovar o Projeto de Reinserção na atividade produtiva representado pela FASC e retificando quanto ao período de execução e aos grupos correspondentes, bem como aprovar os seguintes acréscimos propostos pela

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Comissão de Política: Objetivo específico. Item 6 - apresentar entidades conveniadas. Metodologia: apresentar Albergue Felipe Dihel nas entidades conveniadas. CONSELHEIRO: Quero um esclarecimento. Para quando ficou prevista a execução? CONSELHEIRA SANDRA MARA NUNES (1ªVice-Presidenta): A fase agora será da montagem da comissão. A comissão é um novo processo e vai elaborar o edital que será publicado. As entidades vão se inscrever. Haverá a seleção dos projetos e, então, definida a entidade selecionada, será feito o termo de convênio. A previsão é de que este processo todo aconteça no mês de abril. Estamos no final de março. A previsão só poderá ser dada após o término do processo de seleção. Nas edições de 2007 aconteceu de não haver entidades que respondessem ao edital. Então, vamos lançar o edital. Houve redução do tempo, de seis para quatro meses, por isso só vamos poder ter uma idéia a partir da adesão das entidades interessadas. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): APROVADA A RESOLUÇÃO 035. O que vamos ler agora é o que tratamos na plenária passada, que foi a reunião extraordinária, sobre as matérias que saíram nos meios de comunicação nos dias 13, 14 e 15, sobre o CMAS. Convocamos a reunião extraordinária para discutirmos a questão e ficou definido que o Conselho faria uma nota oficial se posicionando sobre todas aquelas questões. Vamos ler a nota que ficou definida. Aproveito para informar que a reunião ampliada que seria realizada nos dias 7, 8 e 9 de abril está cancelada. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): (Lê) - “Conselho Municipal de Assistência Social – Nota Oficial. Tendo em vista as notícias veiculadas na imprensa nacional e local, nos últimos dias, sobre as investigações da Polícia Federal acerca de fraudes na concessão dos atestados de filantropia, o envolvimento e visão de ex-conselheiros e conselheiro do Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS, o Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre manifesta: 1 – seu integral apoio às investigações e apuração das irregularidades, com a punição de todos os envolvidos, pois a atuação dos agentes não deve ser confundida com as instituições; 2 – sua estranheza com a vinculação desses fatos ao envio ao Congresso Nacional de projeto de lei regulamentando a concessão de filantropia e a possibilidade de limitar as atribuições do CNAS, transformando-o em figura decorativa, pois a discussão da filantropia para entidades assistenciais, educacionais e de saúde vem de longa data e as próprias instâncias do controle social têm manifestado a necessidade de alteração da atual sistemática, o que deve ser feito através do diálogo com todas as partes envolvidas; 3 – sua irrestrita defesa do controle social sobre a política de assistência social tendo como sustentáculo conselhos nacional, estaduais, Distrito Federal e municipais de assistência social, paritários e formalmente constituídos, pois só a participação da sociedade é capaz de garantir um controle de fato sobre as políticas públicas. O momento é de reflexão para todos os que estão envolvidos na política de assistência social. Preocupa sobremaneira o fato de que o Ministério do Desenvolvimento Social, em suas manifestações sobre os fatos, não se posicione na defesa do controle social como instância fundamental da política de assistência social, principalmente neste momento de implantação do sistema público de assistência social, o SUAS. Esta é uma luta de várias gerações e uma conquista da qual não abriremos mão, pois o que precisamos é o aperfeiçoamento de seus mecanismos. Sessão plenária extraordinária do Conselho Municipal de Assistência Social. Porto Alegre, 17 de março de 2008. Maria Lopes, Presidenta do CMAS”. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Esta foi a nota que enviamos para os mais diversos atores. Encaminhamos para a Câmara Municipal, para a Assembléia Legislativa, para a Prefeitura, para os secretários, para o Gabinete do Sr. Prefeito, para o MDS, encaminhamos para o Sr. Presidente da República, para o Senado e a Câmara Federal. Primeiramente vamos homologar a nota e, depois, temos algumas respostas. Consulto a plenária: quem se abstém em relação à nota? (Pausa) Há alguma manifestação contra? (Pausa) APROVADA a nota. Solicito aos conselheiros que permaneçam em plenário até o final da reunião

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porque do contrário não teremos quorum para prosseguirmos com a sessão. O SR. MANOLO CACHAFEIRO(SMIC): Sugiro que além da publicação e o encaminhamento da nota a todos os lugares citados que o CMAS se manifestasse publicamente por intermédio do espaço que existe na Câmara de Vereadores, denominado Tribuna Popular. Como as sessões são televisionadas a manifestação ficaria registrada. Sei que é um espaço a que as pessoas não estão acostumadas a utilizar, mas é um espaço que temos que assumir. É fácil, basta preencher um formulário, marcar a data e se apresentar. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Isso sim, mas há uma coisa que vem depois e que é a discussão do projeto. Acho que por ocasião da discussão do projeto vamos utilizar a Tribuna Popular. (É solicitado que seja feito só um resumo da correspondência) Acho que há uma que precisa ser toda lida porque se trata de um questionamento em relação à nota. As outras podemos encaminhar e enviar por e-mail para vocês, porque são de agradecimentos. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): Recebemos uma nota da Secretaria Nacional de Assistência Social, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, onde são enumeradas várias coisas e reforça a posição que demos. Acredito, pelo conteúdo, que teve a influência da nota que encaminhamos. Vamos passar a vocês a cópia do documento. Recebemos uma mensagem do Gabinete Pessoal do Presidente da República, que vou ler: (Lê) “Prezada Senhora. Em resposta a sua mensagem endereçada ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informamos que ela foi encaminhada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para eventuais providências. Caso julgue necessário ter informações sobre o tratamento do assunto nela contido, recomendamos escrever diretamente ao setor pertinente. Cordialmente, Cláudio Soares Rocha – Diretoria de Documentação Histórica – Gabinete Pessoal do Presidente da República”. Recebemos, também, correspondência do Deputado Estadual Sandro Bocca agradecendo por termos enviado a referida nota. A correspondência que agora falei a leitura chegou às 17h35min de hoje. (Lê): “Ao Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre. Em consideração ao relevante papel que desempenha o Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre-CMAS, bem como a correção com que tem pautado sua atuação, manifestamos a esse Colegiado minha estranheza em relação a item da nota oficial, no que diz respeito a uma explicação da Polícia Federal sobre – abre aspas – fraude na concessão dos atestados de filantropia – fecha aspas. No teor da nota a expressão – abre aspas – com a punição de todos os envolvidos, pois a atuação dos agentes não deve ser confundida com a das instituições – fecha aspas. Aos agentes das instituições não é concedido o benefício da presunção da inocência, contrariando os mais fundamentais princípios da justiça e de respeito aos direitos humanos. Com danos irreparáveis à minha família, à minha Secretária Andréa de Moraes e, de resto, à minha imagem pessoal e profissional, fomos vítimas de uma coação absurda, provocada pelo Setor de Fiscal Arrecadatório Previdenciário, em evidente retaliação a quem, publicamente, através de artigos, palestras, oficinas e seminários, inclusive nesse CMAS, sempre denunciou os desmandos e exageros de um fiscalismo totalmente alheio ao trabalho social das entidades. Hoje, mais do que ninguém, exijo a conclusão dessas investigações para que tudo se esclareça e para que as pessoas e instituições injustamente envolvidas tenham sua dignidade resgatada, se é que isso é possível após a exposição a que foram submetidas. É importante ressaltar que a operação espalhafatosamente divulgada se deu justamente no mesmo dia em que o governo anunciou que enviaria uma medida provisória ao Congresso sobre a certificação e isenção. Certamente a repercussão negativa de tal operação fez o governo recuar e, ao invés de uma medida provisória que teria vigência imediata, preferiu lançar o PL 3021/2008, cujo processo legislativo permite ser analisado detidamente pelas entidades e receber emendas. Destaque positivo deve ser dado à Exposição de Motivos que, de forma clara, reconhece o caos da atual legislação, inclusive classificando-a de nefasta às entidades. A absurda atribuição do Ministério da Previdência

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em julgar recursos originários do INSS contra o CEBAS, quando essa atribuição seria do MDS, concluindo no item 25 que a matéria é bastante complexa, com a demanda de delicados cálculos contábeis e a legislação comporta inúmeras interpretações, ou seja, tudo o que venho denunciando e alertando há muito tempo. Por fim, apoiamos de forma irrestrita a disposição do CMAS de lutar o desmonte do controle social sobre a política de assistência social, princípios que têm orientado nossa atuação em defesa das entidades assistenciais. Solicitamos que da mesma forma que ocorreu com a nota oficial, seja dada ampla divulgação da nossa manifestação junto ao segmento que o Conselho Municipal de Assistência Social representa. Atenciosamente. Luiz Vicente Dutra”. Ele anexou o PL 3021 e a Exposição de Motivos contestada. É isto. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Consulto a plenária se alguém quer se manifestar em relação a esse assunto. Todos sabem quem é o Vicente Dutra? O Vicente Dutra é um advogado, ex-conselheiro do Conselho Nacional de Assistência Social, foi preso e aqui no Rio Grande do Sul ele foi secretário. Esta foi uma das questões que discutimos na plenária passada. (Conselheira pergunta por que ele foi preso) Por todas as questões do CNAS, pelas questões que foram objeto de discussão da reunião passada. (Conselheira se manifesta dizendo que o Sr. Vicente Dutra nunca foi conselheiro nem assessor do Conselho) Ele assessora as entidades? Achei que ele tivesse sido conselheiro. (Conselheira continua dizendo que “o tio dele foi Ministro da Educação). CONSELHEIRA MIRIAM KOLINGER (CORAS CENTRO): Penso não ser papel do Conselho dar publicidade à manifestação dele. Todavia, ele tem a liberdade de passar para quem quiser. A minha opinião é que não cabe ao Conselho divulgar essa correspondência. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES(Presidenta): Acho que ele tem o direito de não concordar. CONSELHEIRA MIRIAM KOLINGER (CORAS CENTRO): Ele tem o direito de fazer, com certeza; todo mundo tem, mas é o papel dele e não o nosso como Conselho. CONSELHEIRO MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): O que ele quis dizer é que o Conselho repasse pelo menos aos conselheiros e os conselheiros repassam para as suas listas, se quiserem ou não. CONSELHEIRA MIRIAM KOLINGER (CORAS CENTRO): Não foi isto que eu entendi! CONSELHEIRO MANOLO CACHAFEIRO(SMIC): Foi feito o primeiro movimento para os conselheiros e, com certeza, para ter chegado até ele alguma entidade lhe repassou. CONSELHEIRA MIRIAM KOLINGER (CORAS CENTRO): O Conselho encaminhou para ele também! A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): Quero registrar que quem passou o e-mail fui eu e antes de ele ter enviado esse documento ele ligou para mim, na quarta-feira, falou sobre essa questão dizendo que estávamos fazendo um pré-julgamento, que já o estávamos condenando previamente e que ele queria dar uma resposta. Eu disse para que ele encaminhasse um documento, que era legítima a posição dele e que não havia sido essa a finalidade da nota, até por que não citamos nenhum nome e que a nossa principal defesa era a questão do controle social. Disse-lhe que tinha todo o direito de encaminhar e que traríamos ao conhecimento da plenária da mesma forma como trouxemos a nota oficial para ser deliberada com os conselheiros. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES(Presidenta): Eu já havia registrado antes que todas as notas que recebermos vão ser encaminhadas a vocês, sejam de agradecimentos, críticas ou o que for. Sempre fizemos isso e vamos continuar fazendo. Fizemos questão de ler essa nota porque achamos que devíamos dar conhecimento. Penso que ele tem o direito de não concordar, assim como qualquer um de nós tem esse direito. No entanto, ninguém condenou ninguém, nós firmamos uma posição e a continuamos reafirmando. Se houve fraude as pessoas têm que ser responsabilizadas, seja aonde for. Estamos defendendo as instituições Conselho, tanto é que vamos estar pautando na Comissão de Políticas, na sexta-feira, o PL, porque entendo que temos que discutir, firmar posição e encaminhar nossa posição como Conselho no que diz respeito ao projeto. Quem quiser discutir venha na reunião sexta-feira pela manhã. A reunião terá início às 9 horas e um dos pontos de

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pauta será a questão do PL. CONSELHEIRO MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): Em função disso, eu falei na última reunião que a divulgação, a propaganda e o registro das informações é uma coisa que as instituições têm que aprender a fazer. Quando se vê que o Sistema Único está falido – estou na fila, disse aqui – nenhuma grande instituição seja de assistência social, de educação ou sei lá o quê, tem escrito “atendemos 400 quartos com SUS; atendemos 10 quartos com filantropia e a demanda é de tanto”. Isto não está claro. Parece que o Sistema é só problema do Ministério que não repassa valores, isso e aquilo e as entidades não fazem nada. Independente do resultado que vai dar, as instituições têm que aprender a dizer qual a sua contrapartida. A gente não gosta de dizer nomes, mas vou pegar uma coisa bem estapafúrdia. Um grande hospital que existe em todas as cidades eu não sei qual a sua contrapartida na questão da filantropia. Certamente deve ter. Então, são coisas como estas que têm que ficar bem claras; o que o governo faz tem que ser dito e a gente tem que criticar, o que a sociedade faz tem que ser dito e não adianta só ficar correndo, é preciso ter registrado até para que se possa avaliar. Por exemplo: essa grande instituição dá apenas 10 quartos a mais do que o SUS. Temos que aproveitar essa discussão para reavaliar práticas, avaliar demandas e avaliar posturas, processos. CONSELHEIRA MARISTER DA CUNHA JOHN (CORAS NOROESTE): Em primeiro lugar quero cumprimentar o colega Manolo e dizer que essas informações no âmbito da saúde são veladas. Se eu for perguntar quantos quartos existem para o SUS, se já estão todos ocupados, como resposta escuto: “- Ah, isso não interessa. Não há vagas”! Sei que é área da saúde, mas se existe filantropia entra junto a questão da assistência e é preciso dar publicidade a isso. A gente sabe que a entidade é uma entidade de caráter filantrópico, mas a gente não tem acesso ao detalhamento disso. Seguido se houve a pergunta: “- Quantos leitos existem ali, ou quantas bolsas há lá”? Os usuários e a sociedade civil ficam se debatendo. CONSELHEIRO MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): Quando ninguém faz há o senso comum que todo mundo faz e é assim, agora se eu atendo a creche do morro furado, atendo 10 crianças e mais uma de filantropia, já não é todo mundo. Eles não fazem, eu faço. Alguém tem que começar! A SRª MARIA LOPES RODRIGUES(Presidenta): Essa discussão vamos fazer na sexta-feira. Aproveito, inclusive, para solicitar que os conselheiros que vierem para a reunião leiam o PL. Poderemos mandar via e-mail para aqueles conselheiros que fazem parte da Comissão de Política. Se alguém mais quiser receber que se manifeste porque vamos estar mandando. Aproveito para dizer que a Comissão de Política é extremamente importante e por isso faz-se necessário que os conselheiros participem, pois é o âmbito onde se discutem os problemas, as políticas, onde são tiradas decisões e feitos os encaminhamentos. A discussão que foi aqui levantada consta do projeto e é isso que vamos trabalhar. Não podemos esquecer nunca que existem as coisas boas e também as coisas ruins e vamos ter que enfrentá-las. O que é bom para um nem sempre é bom para o outro e é importante que todos venham para que possamos fazer a discussão. CONSELHEIRO MANOLO (SMIC): Se houver perdas que pelo menos as minimizemos.(Várias manifestações para que a matéria seja enviada a todos os conselheiros) A SRª IARA DA ROSA(2ª Vice-Presidenta): Gostaria de fazer um comunicado, principalmente aos conselheiros de regiões. Estão começando a chegar as solicitações de manutenção. Como estão chegando em parcelas, está sendo mais fácil trabalhar, porque no ano passado chegaram todas juntas. Em vista disso, estamos conseguindo dar uma atenção maior e, portanto, queremos chamar a atenção dos conselheiros das regiões para que alertem as entidades a respeito do preenchimento dos anexos 3 e 4, ou seja, Relatório de Atividade do ano de 2007 e o Plano de Trabalho de 2008. Estamos conseguindo detectar e de 15 processos examinados pela Comissão pelo menos 10 entidades estão sendo chamadas aqui para explicar. Está acontecendo um tal de recorta e cola que não é fácil. Por exemplo: fazem um relatório de 2007 que é igual ao Plano de Trabalho de 2008. Não colocam quantos atenderam, nada. Estamos verificando

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isso. Há pessoas que fazem e não mencionam a fonte de financiamento, deve cair do céu o dinheiro. Um outro colocou assim: total de metas seis mil e não sei o quê, atendidas trezentas e poucas. A gente não consegue enxergar. Assim, vamos estar chamando as entidades para mostrar a elas o que está sendo feito. O ideal é quem tiver reunião da sua CORAS chamar a atenção para que sejam revisadas essas coisas porque não vai sair no mole. Para vocês terem uma idéia, de 15 entidades 12 estão sendo chamadas para explicar os relatórios, porque o preenchimento está sendo feito de maneira proforma. Há entidade que há quatro anos escreve a mesma coisa. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES(Presidenta): Nós já fazíamos isso, porém nos anos anteriores como havia muita coisa e houve um grande atraso não deu tempo de processarmos com calma. Agora, no entanto, os processos estão entrando com calma e nós também estamos conseguindo fazer com calma e pontuar todas essas questões. Até em função de todas essas questões que estão na mídia, principalmente as entidades grandes são alvo das fiscalizações e, assim, também temos que exercer nossa fiscalização. Há, por exemplo, 6480 atendimentos, número de pessoas beneficiadas, 300. Pode-se ver que existe coisa que não bate. É uma dedicação exclusiva para meia-dúzia de pessoas e essas coisas também têm que ser vistas. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): A mesma coisa acontece com a questão da execução. Colocam quantos foram atendidos, etc., mas não há pessoal! É preciso informar se há funcionários, se é pessoal voluntário.... CONSELHEIRO FREI JOSÉ BERNARDI (CORAS ILHAS-HUMAITÁ-NAVEGANTES): Tudo pode ser explicado. São 300 pessoas que uma entidade atende durante o ano, é claro que existirão mais atendimentos porque ela tem atendimentos diversificados. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES( Presidenta): É claro que nós sabemos disso, todavia estamos falando num único programa e se sabe que nesse programa não ocorrem todos esses atendimentos, não estamos falando no geral. Estamos chamando a atenção para coisas que não têm explicação. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): E mais, nós não estamos indeferindo, apenas não largamos a manutenção e estamos chamando as entidades para conversar. Não estamos tirando nada de ninguém, é preciso que fique claro, mas é importante dar um toque na região no sentido de que dêem uma revisada antes de entregar. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidente): Há coisas, como disse o Manolo, que as entidades não registram. É claro que de algum lugar as entidades tiram dinheiro para executar, só que isso precisa constar, ainda que seja doação. O que não dá é dizer que atende 10 mil pessoas e não entra nenhum centavo. Essas questões têm que estar registradas. (Conselheira se manifesta exemplificando que devem ser referidas até ações que são feitas fora do convênio). CONSELHEIRO MANOLO CACHAFEIRO(SMIC): Ninguém faz nada errado porque quer. Por vezes as pessoas cometem um erro porque não está de acordo com uma norma ou uma resolução que elas não conhecem. Tudo tem que ter justificativa, agora tem que ser adequado às normas, às resoluções, às justificativas e estornos, se for o caso. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES(Presidenta): Queremos que os conselheiros estejam cientes de que algumas entidades serão chamadas e pedimos que vocês orientem as entidades para que preencham corretamente os formulários. CONSELHEIRA HELOÍSA HELENA VIÑOLO (CORAS GLÓRIA): É preciso que sejam feitos os pareceres de freqüência e manutenção. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Até que se resolva o contrário sim. Para resolvermos isso a Comissão de Normas tem que avaliar a Resolução que está valendo. A SRª DIVA (Assessora Técnica do CMAS): Quanto à questão desse parecer é importante no sentido de também estar visualizando a ação desenvolvida que se centra um pouco mais na questão da freqüência das entidades avaliadas e não na questão da ação desenvolvida. Esse parecer de manutenção é o que de fato vai verificar a ação desenvolvida. CONSELHEIRA HELOISA HELENA VIÑOLO (CORAS GLORIA): Eu posso estar todos os dias na CORAS e não estar desenvolvendo o trabalho que tem que ser feito na entidade. Uma coisa é diferente da

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outra. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): É importante que os conselheiros façam visitas às instituições, porque esta é a forma que temos de verificar se realmente as ações estão sendo desenvolvidas. As regiões têm que se planejar para que essas visitas sejam realizadas, seja de 3 em 3 meses ou de 5 em 5. É preciso fazer as visitas tanto nas instituições quanto na rede própria; esta também tem que ser visitada porque ela também desenvolve ações com as regiões. Item 3. Questão Entidades para Manutenção. Temos a entidade Fraternidade Cristã dos Doentes e Deficientes do Rio Grande do Sul. Esta entidade é da Aparício Borges, Região Glória. Vamos ver o parecer. Francisco da Silva é da Região Partenon. Aqui no documento está Glória. É que ali é uma região fronteiriça. O conselheiro Francisco está? E o suplente? Também não está presente? Alguém tem algum questionamento sobre esta instituição? Vou ler todos então. Instituto Pedagógico Social Tabor, Rua Carajá. Conselheira Leci. Algum questionamento em relação a esta instituição? Próxima. Clínica Pública Ser. Região Centro. Algum questionamento em relação a esta clínica? Associação Luísa Ferrari. Casa Madre Giovana. CONSELHEIRO PAULO FRANCISCO (CORAS PARTENON): É manutenção. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Algum questionamento? Quem concorda com a manutenção das quatro entidades, por favor, levante a mão. (Pausa) Alguém é contra? (Pausa) Alguém se abstém? (Pausa) APROVADA A MANUTENÇÃO das entidades: Fraternidade Cristã dos Doentes e Deficientes do Rio Grande do Sul, Instituto Pedagógico Social Tabor, Clínica Pública Ser e Associação Luísa Ferrari, Casa Madre Giovana. Prosseguindo. Decreto 6307. Formação de Grupo de Trabalho sobre os benefícios eventuais. Com a palavra a conselheira Diva. A SRª DIVA (Assessora Técnica do CMAS): Na verdade, como foi discutido na Política, a gente tem que tomar a proposta quando ela está no GT, na discussão, tem que estar regulamentada aqui, tem que ter orçamento. Temos que formar um GT para pensar isso em nível de Porto Alegre e regulamentá-lo. Por isso é importante a presença da Fasc. CONSELHEIRO MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): Existe a questão do funeral, não é? Só que eu gostaria, se eu fosse participar, que ocorresse na seqüência da reunião das Políticas, porque não dá para ser num determinado horário. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES(Presidenta do CMAS): Vamos formar a comissão. Formada a comissão, vamos ver com os componentes a questão do horário. Pelo que entendi, a SMIC quer fazer parte da comissão. A FASC também deve ter alguém na comissão. Quem mais se propõe a participar dessa comissão? A Marister, pela Sociedade Civil, e a Iara. Então ficam o Manolo, a Marister, a FASC que vai encaminhar alguém, a Iara e a Diva. Todos concordam com esta comissão? Continuando. Projeto PEMSE, que é o nº 5. A FASC está retirando de pauta porque solicitamos que fosse apresentado, mas a técnica que é a responsável por este programa está de férias e não havia outra pessoa, no momento, com disponibilidade para vir. Então, fica para a próxima plenária. Temos o último ponto, que é a questão do projeto da emenda parlamentar do deputado Beto Albuquerque. Alguém da comissão relata. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): Na realidade, esta emenda parlamentar, na primeira vez que ela apareceu, veio em nome da Instituição INAMEX. O valor da emenda é 20 mil reais, o valor da contrapartida da Prefeitura Municipal é 800 reais, dando o valor total de 20 mil e 800 reais. Consta do projeto o cronograma físico-financeiro, desenvolvimento em 11 meses a partir do repasse financeiro. Beneficiários diretos: 630 crianças e adolescentes em atendimento, seus familiares e acompanhantes, funcionários e voluntários. Objetivo específico: utilização dos recursos da emenda parlamentar, mais a contrapartida da prefeitura para o custeio de despesas correntes com a compra de material de limpeza, material descartável e material de escritório, todos de uso diário, suficientes para suprimento das necessidades pelo período de dez meses e uma semana, colaborando para a manutenção de um índice de 96% de gratuidade no atendimento. O parecer da Comissão de Política: “Encaminhe-se à plenária com parecer favorável à aprovação, solicitando que a FASC encaminhe ao CMAS documentação que solicita a troca de

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entidade para conhecimento.” A troca de entidade é porque a emenda, como eu disse no início, era para a INAMEX e depois foi solicitada a substituição para a AACD. Há toda a documentação para a INAMEX, mas não há documentação que solicite a troca de entidade. É só isso que precisava para poder fechar. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Algum questionamento? Com a palavra o conselheiro José Bernardi. CONSELHEIRO FREI JOSÉ BERNARDI(CORAS Ilhas-Humaitá-Navegantes): Mas quem fez a troca? E os recursos? Veio a documentação que estão solicitando? A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta): O projeto é da AACD, mas a emenda, no seu princípio, veio com outro nome. Então, a gente está querendo poder dar o fechamento. Os recursos são de 800 reais. Estamos colocando neste encaminhamento este parecer, que vai ser aprovado, que venha a documentação só para ratificar e para ficar registrado. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta) Em votação. Quem concorda com o encaminhamento e com o parecer dado pela Comissão de Políticas, em relação à emenda parlamentar do Dep. Beto Albuquerque, levante a mão. (Pausa) Alguém é contra? (Pausa) Alguém se abstém? (Pausa) APROVADA COM A RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO DE POLÍTICAS. Este era o nosso último ponto de pauta. Mas tenho que fazer um esclarecimento solicitado pelo conselheiro Manolo em relação à pauta que dizia Inscrição novas e manutenção, nº 3, das entidades. Nós retiramos as inscrições novas e só ficaram as manutenções, porque as inscrições novas, como a Iara disse, estamos verificando. Porque das entidades que estavam com inscrições novas já está vencendo o prazo, e os pareceres jurídicos eram contrários. Então, nem veio para a plenária, porque estamos devolvendo a documentação dizendo que o nosso jurídico está à disposição para orientá-los e, assim, fazerem a adequação necessária, caso contrário, não tem como haver discussão no Conselho. Com a palavra a conselheira Iara. A SRª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidenta do CMAS): Na verdade, é uma questão pro forma. Encaminhamos, através da CORAS Centro, a substituição da entidade que executa o SASE do loteamento Santa Teresinha, substituição da São Vicente pela entidade Os Maristas. Só que isso ficou muito genérico. Então, o que eu gostaria de colocar e que ficasse registrado em ata é que a entidade dos maristas que vai executar o programa de SASE é a SOME, Sociedade Meridional de Educação. A entidade dos Maristas que substitui a São Vicente, uma das unidades dos Maristas é a SOME. Então, precisa sair uma resolução para deixar mais claro, definindo isso para encaminhar ao CTAC. A gente acabou entregando de forma genérica e tem que estabelecer, que talvez melhore. Era isso. A SRª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Conselheiros, muito obrigada por terem vindo. (Nada mais havendo a tratar a sessão foi encerrada às 20 horas.)

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