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SUBVERSÃO E CONTRA-SUBVERSÃO [1]

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Academic year: 2021

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2008/06/26

S

UBVERSÃOE CONTRA

-

SUBVERSÃO

[1]

Francisco Proença Garcia[2]

Neste artigo intitulado “Subversão e contra-subversão” foi empregue uma multi-metodologia, e definido um modelo de análise holístico, que depois aplicámos ao caso português, para podermos encontrar resposta à seguinte questão fundamental: Qual a contribuição portuguesa para uma estratégia contra-subversiva na actualidade?

O trabalho está organizado em três partes distintas contudo

inter-relacionadas. Na primeira parte, descrevemos o fenómeno da subversão e a sua evolução na actualidade, as suas causas e tipologias; na segunda parte, a temática centra-se na resposta a ser equacionada aos diferentes níveis de modo a fazer face à subversão. Por último, na terceira parte, efectuamos o estudo de caso de Portugal numa longa luta contra-subversiva, para, à luz dessa experiência histórica e da recente actuação em missões de paz, se conseguirem identificar os contributos nacionais para uma estratégia global de contra-subversão na actualidade.

*** Abstract

The title of our article is "Insurgency and counter-insurgency ". We used a holistic and multi-methodological approach that was later applied to find an answer to the following fundamental subject: Which were the Portuguese contributions for a strategy of counter-insurgency in the present days?

The present book is organized in three different though interconnected chapters. The first chapter concerns the phenomenon of insurgency and its evolution in the present, its causes and typologies; the second chapter focuses upon the answer that should be set out at different levels in order to face insurgency. The third and last chapter analyses the case study of Portugal in the midst of a long counter-insurgency campaign so that, bearing that historical experience in mind as well as the recent operations in peace missions, it will be possible to identify the national contributions for a global strategy of counter-insurgency in the present.

***

Ao Soldado português e ao Exército onde me orgulho de servir. INTRODUÇÃO

A entrada no terceiro milénio continua cheia de incertezas, sendo evidentes as mudanças profundas da conjuntura internacional. Com a implosão a Leste, a ameaça que estava bem definida

desapareceu, dando lugar a um período de anormal instabilidade, com uma ampla série de focos de convulsão regionais e múltiplos radicalismos. A instabilidade é igualmente criada pelos novos tipos de ameaças, algumas já hoje manifestas, de que os trágicos acontecimentos de Nova Iorque, Madrid e Londres, são o paradigma.

A actual conjuntura internacional, onde o papel do Estado soberano está em crise, também se caracteriza pela flexibilização do conceito de fronteira e pela aceitação de situações de cidadanias múltiplas e de governança partilhada. Este cenário facilita o crescimento e o disseminar da violência internacional não-estatal, deixando as guerras de obedecer apenas à concepção típica de matriz essencialmente clausewitziana, do anterior sistema internacional. Hoje, a violência global que é permanente, manifesta-se sobretudo de uma forma estruturalmente assimétrica, não tem uma origem clara, pode surgir em qualquer lugar e apresentar um cariz subversivo.

O nosso livro, que se intitula “Subversão e Contra-Subversão”, parece-nos assim de inegável interesse, pois procura não só descrever e analisar a conflitualidade associada ao fenómeno subversivo na actualidade, como identificar os contributos que no presente Portugal pode dar para uma estratégia contra-subversiva.

O título do nosso livro sugere-nos logo à partida diversas questões:O que caracteriza hoje o fenómeno subversivo? Como se articula a estratégia contra-subversiva na actualidade? Como

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poderá Portugal contribuir para uma estratégia contra-subversiva?

O propósito da presente monografia insere-se na construção de um modelo de análise, que procura encontrar respostas para todas as perguntas formuladas. Para a concretização do objectivo proposto nesta investigação, tivemos presente que a Estratégia, pela pluralidade de perspectivas que podem ser chamadas a integrar temática que daquela Ciência se reclame, determina o recurso a outras áreas das Ciências Sociais como a Sociologia, o Direito, as Relações Internacionais, a História e a Geopolítica. Esta confluência possibilitará, em nossa opinião, uma maior precisão do campo de trabalho e maior nitidez quanto ao desenvolvimento do nosso plano.

As agora generalizadamente chamadas subversão e guerra subversiva, são fenómenos cuja origem se perde na História, tendo sido teorizados desde a Antiguidade por pensadores como T´ai Kung e Sun Tzu, surgindo as primeiras análises sistemáticas apenas na segunda metade do século XVIII, com Jean de Folard e Augustin Grandmaison, no século XIX, com Le Mière de Corvey, Carl Von Clausewitz, Marechal Lyautey e, no século XX, com Lettow-Vorbeck, Thomas Edward Lawrence, Mao Tse Tung, Nguyen Giap e Amílcar Cabral, entre tantos outros.

São inúmeros os conceitos que podemos encontrar para a definição de subversão, todos eles referindo uma intenção de alteração da ordem e do Poder vigentes, ou mesmo a sua conquista. Nós defini-la-íamos como uma técnica de“assalto ou de corrosão dos poderes formais, para cercear a capacidade de reacção, diminuir e/ou desgastar e pôr em causa o Poder em exercício, mas nem sempre visando a tomada do mesmo” (Garcia, 2000, p. 78)[1].

Existe uma confusão frequente entre o conceito de subversão e o de guerra subversiva. A subversão, como aqui a definimos, nem sempre conduz à guerra subversiva, mas temos por certo que a

antecede ou que a acompanha. Esta é a mais hábil e sofisticada forma de conflito (Collins, 2002, p. 167) e consiste numa “luta conduzida no interior de um dado território, por uma parte dos seus habitantes, ajudados e reforçados ou não do exterior, contra as autoridades de direito ou de facto estabelecidas, com a finalidade de lhes retirar o controlo desse território ou, pelo menos, de paralisar a sua acção” (EME, 1966 a, cap. I, p. 1).

A guerra subversiva, que se inicia antes de se evidenciarem as suas manifestações violentas, subordina-se, em regra, a uma ideologia política de um grupo organizado, que actua

conscientemente, com planeamento, preparação e conduta na actuação contra o Poder estabelecido (legítimo ou de ocupação), não sendo uma acção espontânea e descoordenada da população. Os meios (violentos ou não, legais ou não) para a levarem a cabo são avaliados pela eficácia e pelo seu valor relativamente ao fim em vista, materializando a população o seu centro de gravidade (objectivo, meio e instrumento) (EME, 1966 a, cap. I, p. 2; Couto, 1989, p. 212 e Alves, 1992, p. 151).

Na diferente literatura da especialidade consultada para a elaboração deste estudo, são

frequentemente empregues expressões que se podem confundir com os de subversão e guerra subversiva adoptados por nós. Entre essas expressões figuram as seguintes: guerra revolucionária, guerra insurreccional e guerrilha.

Segundo Franco Pinheiro, a guerra revolucionária, sendo certo que incorpora os conteúdos

conceptuais da guerra subversiva, caracteriza-se por ser conduzida nos pressupostos do marxismo-leninismo e pretender, em última análise, a implantação do comunismo, utilizando uma amplitude de meios e processos que vão da guerra convencional à guerra subversiva, ou simples aspectos de guerra-fria. Ou ainda, o mero esquema de agitação/propaganda (1963, p. 21). Guerra revolucionária significa igualmente a transformação da luta em revolução, já que uma vez destruída a sociedade velha, através de um sistema de educação revolucionária, emergirá um “Homem novo”.

Guerra insurreccional confunde-se com o conceito de guerra interna, sendo “uma luta armada, de carácter político, levada a efeito num dado país, contra o poder político constituído” (EME, 1966 a, cap. I, p.4). De acordo com esta definição, diferencia-se da guerra subversiva por não ser conduzida obrigatoriamente pela população civil.

O conceito de guerrilha[2] corresponde a uma táctica adoptada, uma forma de levar a cabo a subversão armada que emprega determinado tipo de meios e processos com um carácter restrito, na realização de operações militares. A guerra subversiva trava-se, em regra, no plano militar, sob a forma de guerrilhas.

Parece-nos oportuno esclarecer que inserimos a subversão num conceito alargado e abrangente, integrador de diversos outros conceitos, razão pela qual daqui em diante, referiremos

indistintamente, guerra subversiva/guerra revolucionária/guerra insurreccional, pois todas elas se desenvolvem em ambiente subversivo e empregam técnicas comuns para obter o controlo político do Estado ou simplesmente para desgaste do Poder instituído. Neste sentido, e porque as guerras

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subversivas combinam as diversas formas de violência (da militar, à das vontades, passando pela pressão económica e pela diplomacia), são uma guerra política na expressão de Paul Smith (1989, p. 3), ou, na linha clausewitziana, também elas continuam a política por outros meios (1976, p. 87), uma vez que através de uma estratégia total, pretendem, em última análise, a implantação de um novo sistema político ou, no mínimo, o desgaste do vigente, pela prática de um desenvolvimento lento, de guerra prolongada e de esgotamento da ordem constituída. Isto significa que recorrem a outros meios, para além dos políticos, para alcançarem os objectivos políticos pretendidos. Procurando responder ao desafio que nos foi proposto, articulámos o nosso estudo em três partes distintas mas interrelacionadas. Na primeira parte descrevemos o fenómeno da subversão e a sua evolução na actualidade, quais os seus móbiles e as suas tipologias; posteriormente a temática centra-se na resposta que deve ser equacionada aos diferentes níveis para fazer face à subversão e, por último, na terceira parte efectuamos o estudo de caso de Portugal numa longa luta contra-subversiva para, à luz dessa experiência histórica e da recente actuação em missões de paz, se conseguirem identificar os contributos nacionais para uma estratégia de contra-subversão na actualidade.

A nossa investigação baseia-se essencialmente na pesquisa monográfica e em publicações em série. Privilegiámos ainda a análise da documentação legislativa e oficial, e explorámos vários documentos inéditos existentes em diversos fundos documentais, quer do Exército quer do Estado-Maior General das Forças Armadas. Tivemos ainda oportunidade de complementar o nosso estudo recorrendo a depoimentos de diversas personalidades especialista na matéria que tivemos a oportunidade de entrevistar.

A investigação científica em sentido lato requer, para constituir ciência, resposta a uma série de requisitos como a sistematização dos dados, a credibilidade dos resultados e a aceitabilidade pela comunidade científica. Requisitos que procuramos cumprir com este nosso estudo.

CONCLUSÃO

Os fenómenos da subversão e contra-subversão obedecem a estratégias de actuação globais, que visam sempre o Poder, carecendo assim, para a sua análise, de uma abordagem holística. A descrição e sequente análise efectuadas no primeiro capítulo deste estudo, permitem-nos afirmar que a subversão é um fenómeno político intemporal que afecta a soberania dos Estados e cuja substância se mantém, mas que modifica o seu carácter e se adapta a cada caso concreto, assumindo hoje formas qualitativamente novas em consequência de diversos factores que caracterizam o sistema internacional e as sociedades políticas, bem como as suas inter-relações. Nesta ordem de ideias, a subversão na actualidade, que agrupámos em quatro grandes tipologias, lumpen, clânica, popular e, global, manifesta-se devido a fenómenos como: a conurbação, o recrudescimento dos nacionalismos, as mudanças civilizacionais em diversas sociedades ou no confronto entre elas, o crime organizado, o terrorismo transnacional, a forma clássica da luta de libertação e ideológica, ou através da tradicional resistência à ocupação territorial. Estas motivações podem ser alternativas ou cumulativas, encontrando a sua expressão mais violenta nas designadas guerras de quarta geração. Estas guerras são todas irregulares, sem regras, sem princípios, sem frente ou retaguarda, onde os objectivos são fluidos, no entendimento de que a única legitimidade é o exercício, tendo como maiores vítimas as populações.

Partindo do princípio de que qualquer resposta contra-subversiva deve ser contextualizada no espaço e tempo próprios e ser equacionada para fazer face à tipologia subversiva identificada, idealizámos um modelo de análise que tem por base os principais actores do fenómeno subversivo (a população, as forças de subversão, as forças de contra-subversão e a comunidade internacional), todos eles a relacionarem-se e a condicionarem-se de uma forma dinâmica. Sobre os mesmos aplicámos diversos processos e técnicas, cuja combinação, integração e coordenação formam a manobra contra-subversiva, que assenta numa estratégia total, ao nível interno e externo, directa e indirecta, anti-lassidão, carecendo de uma coordenação muito estreita de cinco manobras

parcelares: político-diplomática; sócio-económica; psicológica; informações e militar; todas, visando a conquista da adesão das populações.

Da actuação política esperam-se reformulações de carácter dinâmico, a tomada de decisões a nível administrativo, a adopção de medidas de âmbito legislativo, regulamentar, organizativo e de reforço da autoridade do Estado; a nível externo, a acção diplomática deve angariar apoios para a contra-subversão e redução dos da contra-subversão e do seu descrédito. Ao nível sócio-económico, a manobra assentará na promoção das condições de vida e no controlo da população e dos recursos. Da manobra militar espera-se a neutralização e destruição da estrutura subversiva, bem como a preservação e obtenção da adesão da população, criando interna e externamente condições que

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desfavoreçam a eclosão da subversão. Estas manobras parcelares pressupõem ainda uma intensa e integrada actuação psicológica sobre as populações, a subversão e a contra-subversão. Para poderem conduzir acções rendíveis, todas estas acções parcelares pressupõem Informações oportunas, precisas e relevantes e que os diversos órgãos funcionem em sintonia no seu esforço de pesquisa, para saber como, onde e quando se deve actuar.

A manobra contra-subversiva, com o seu ritmo próprio, deve ter em conta o factor tempo e, numa actuação ética, procurar alcançar uma paz sustentada, de preferência com a remoção das causas que estavam na origem do conflito.

Pela análise efectuada neste estudo, entendemos que a estratégia da resposta contra-subversiva, porque total, depende muito da eficácia da organização global do poder instituído, e as iniciativas desencadeadas exigem uma acção de cooperação e de coordenação muito estreita entre as autoridades civis, autoridades militares e as populações, ou seja, as formas de articulação da contra-subversão que visam a conquista da adesão das populações, apesar das alterações qualitativas face a novos processos e técnicas, são as de sempre, desempenhando a presença militar um papel distintivo, pois, mesmo que este tipo de guerra não se ganhe pela sua acção, perde-se pela inacção militar.

As análises históricas das experiências passadas são fundamentais para ajudarem a compreender a natureza e as linhas de continuidade e mudança do fenómeno subversivo ao longo do tempo mas, as novas realidades estratégicas não devem ser esquecidas pelos investigadores e, sendo certo que o futuro reserva novas incertezas, novos desafios e novas lições, devemos operacionalizar lições aprendidas na História que evitem a repetição dos mesmos erros.

O nosso estudo de caso assentou num primeiro tempo, na análise da experiência portuguesa na luta contra-subversiva em África, através de uma actuação global, ao longo de treze anos contra diversos movimentos populares de cariz independentista, que se traduziu naquilo que designámos por “resposta possível”, concertando e promovendo as acções definidas pelo nosso modelo de análise: político-diplomática, sócio-económica, psicológica, informações e militar, todas obviamente simultâneas e interpenetradas, mas a desenvolverem-se em esferas de acção diferenciadas, procurando o Poder português desequilibrar as populações em favor do seu controlo. Num segundo tempo, onde os ensinamentos adquiridos em África foram relembrados, o nosso estudo incidiu nas intervenções em OAP (operações de apoio à paz), ou seja, numa resposta apenas parcelar, mas inserida também ela numa estratégia total, contra as diversas tipologias subversivas.

Em ambas as situações analisadas, as Forças Armadas alimentam o tempo da manobra política; logo, o seu objectivo prioritário e essencial é o de entretanto garantirem a mobilidade e concretização das outras componentes da complexidade estratégica.

Face à doutrina construída e consolidada, à experiência adquirida e aos conhecimentos

acumulados, Portugal está em condições para contribuir para uma estratégia contra-subversiva na actualidade, nas suas diversas tipologias, particularmente nas situações em que a subversão se manifeste em sociedades pré-modernas, essencialmente rurais e cujas populações sejam maioritariamente islamizadas.

Este contributo pode ser materializado quer em cada uma das manobras parcelares que constituem a resposta contra-subversiva, quer a um nível mais abrangente e transversal a todas as manobras parcelares, especificamente:

Manobra político-diplomática:

A política de cooperação, nomeadamente através da cooperação técnico-militar e policial, desempenha um papel primordial na restruturação do Sector de Segurança em situações pós-conflito, como tem sido o caso em Angola e Moçambique;

Fortalecimento da Autoridade do Estado e das Organizações Internacionais, com a adopção de medidas legislativas adequadas, com um carácter dissuasor e preventivo, de forma a reduzir vulnerabilidades;

Colaboração na democratização das sociedades. Manobra sócio-económica;

Colaboração no desenvolvimento e na promoção da condição de vida das populações; Manobra psicológica:

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Manobra de informações:

Manutenção de um eficiente sistema de Informações; Partilha de Informações com os restantes países e OI; Manobra militar:

Disponibilização de forças (diferenciadas pelas características e capacidades do soldado português) e meios para a adopção de medidas preventivas e de combate, com acções tácticas de destruição das capacidades subversivas e dos seus apoiantes, em qualquer localização geográfica;

Disponibilização da Companhia CIMIC (Assuntos Civis-militares) e de equipas HUMINT (Human Intelligence);

De uma forma transversal:

Sustentação e divulgação dos conhecimentos e da experiência, nas escolas militares e civis; Investigação e produção de doutrina que permita lidar com as diferentes tipologias subversivas; Promoção de acções de formação cívica;

Colaboração na definição e implementação de medidas de gestão das consequências, ou controlo de danos, de forma a minimizar os efeitos de uma actuação concretizada.

O interessante nesta tipologia de conflitos é serem sempre diferentes, cada caso é um caso, isto apesar de poderem haver pontos comuns, reforçando a ilação que, na globalidade subversiva, se pode tirar: o factor surpresa é permanente, como permanentes são o fluir da História e a diversidade dos cenários e dos homens.

[1] Amaro Monteiro define subversão como: “o exercício de meios psicológicos assentes sobre valores sociomorais perfilhados pelas maiorias, visando, em geral por forma predominante e prolongadamente não-ostensiva, a queda ou controlo global ou parcial do Poder por minorias, num território ou em outro objectivo a atingir, acompanhando sindromatologias pré-revolucionárias”. (1993, p. 22). Cabral Couto entende-a como “toda a acção deliberada levada a efeito por qualquer movimento ou organização, recorrendo a formas de actuação extra-legais, com o objectivo de destruir ou corroer o Poder estabelecido e, em regra, a ordem político-social existente” (Couto, 1989, 212). Sousa Lara entende-a como “o processo social conducente a uma ruptura, total ou parcial, de uma dada ordem conjuntural e caracterizado pela informalidade ou marginalidade de actuações e pela incompatibilidade de projectos relativamente aos valores da ordem jurídica instituídos, com vista à substituição dessa ordem por outros” (1987, p. 24). Para o francês Raymond Aron, a subversão “consiste à susciter ou attisser le mécontentement des peuples, à exciter les masses contre les gouvernements, à provoquer ou à exploiter les émeutes, rébelions ou révoltes afin d’affaiblir les Etats rivaux et de reprendre certaines institutions plus encore que certaines idées. Elle exige, pour réussir pleinement, certaines conditions: dans l´Etat attaqué, des foules doivent être insatisfaites et des minorités prêtes à passer à l´action, en sympathie avec les thèmes idéologiques propagés par les révolutionnaires du dedans et du dehors” (1988, p. 517). Para Roger Mucchielli, esta é “une technique d’affaiblissement du pouvoir et de démoralisation des citoyens” (1976, p. 9). [2] Guerrilha, etimologicamente, significa pequena guerra. Considera-se que já César enfrentara a luta de guerrilhas nas Gálias e na Grã-Bretanha. A divulgação do termo ocorre a partir da luta dos guerrilheiros espanhóis contra os exércitos invasores de Napoleão I. Quanto a Portugal, ficaram conhecidas as “guerrilhas” do Remexido do Algarve, dos marçais de Foz Côa, entre outros. Veja-se, sobre o tema Loureiro dos Santos (1985).

[1] Este texto, tal como aqui publicado, é apenas uma versão resumida (inclui apenas a Introdução e a Conclusão) de um trabalho que na sua forma completa inclui mais três partes: A Caracterização do Fenómeno Subversivo; A Manobra Contra-subversiva e as suas integrantes e Contributos Nacionais para uma Estratégia Contra-subversiva. Não é publicado integralmente por razões técnicas de gestão do site (dimensão que excede largamente o habitual) mas será disponibilizado por inteiro a quem o solicitar usando o endereço indicado em “Contactos”.

[2] Tenente-coronel de Infantaria, mestre em Relações Internacionais e Doutor em Ciências Sociais na área da História Contemporânea.

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Alexandre Reis Rodrigues

2008/01/07

N

OVAERAJIHADISTANO

M

AGREBE

[1]

José Augusto do Vale Faria[2]

2008/01/06

C

RIMINALIDADE

O

RGANIZADA

, T

ERRORISMO E

I

NTELLIGENCE NAERADA

G

LOBALIZAÇÃO

[1]

Fernando Silva Chambel[2]

2007/12/16

P

ARAALÉMDA

G

UERRA

[1]

Sandro Mendonça[2]

2007/12/12

A M

ELHOR

F

ORMADE

C

OMEMORAROS

60 A

NOSDA

NATO

Alexandre Reis Rodrigues

2007/12/10

S

EGURANÇA

: V

ISÃO

G

LOBAL

. A

PERSPECTIVADAS

I

NFORMAÇÕES

[1]

Jorge Silva Carvalho

2007/11/15

A I

MAGEM

P

ÚBLICADAS

F

ORÇAS

A

RMADASNO

Q

UADRODASSUAS

M

ISSÕES José Castanho Paes

2007/11/11

W

ARINTHE

XXI C

ENTURY

[1]

Francisco Proença Garcia

2007/10/08

D

OUTRINATÁCTICAE ESTRATÉGICANAGESTÃODAACTIVIDADE OPERACIONAL

:

A

S

EGURANÇA

P

ESSOAL

[1]

Luís Ribeiro Carrilho[2]

2007/10/04

A G

UARDA

N

ACIONAL

R

EPUBLICANA

(GNR)

NAS

M

ISSÕESDE

P

AZ

[1]

Francisco M. Rodrigues[2]

2007/10/03

A I

NDÚSTRIADE

D

EFESA

– E

NQUADRAMENTO

G

ERAL

[1]

José Silva Cordeiro[2]

2007/08/03

O C

ÓDIGODO

S

ILÊNCIO Alexandre Reis Rodrigues

2007/07/29

A

VERTENTE DEMANUTENÇÃODAPAZDA

NATO:

UMADUPLICAÇÃODOPAPELDAS

N

AÇÕES

U

NIDAS

?

Nélia Rosário Ribeiro

2007/07/04

T

ERRORISMO EM

L

ONDRES

: S

ERVIÇOS

S

ECRETOS EM

A

LERTA

[1]

Fábio Pereira Ribeiro[2]

2007/07/03

Q

UE FAZERCOM O

I

RÃO

?

Alexandre Reis Rodrigues

(10)

O S

ISTEMA

I

NTEGRADODE

S

EGURANÇA

I

NTERNA

(SISI)

EASUAARTICULAÇÃOCOM O

S

ISTEMADE

I

NFORMAÇÕESDA

R

EPÚBLICA

P

ORTUGUESA

(SIRP)[1]

Jorge Silva Carvalho[2]

2007/06/18

D

ECOMO

O

PINARCOM

C

REDIBILIDADEACERCADAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

. C

ONSIDERAÇÕES FINAIS João Pires Neves[1]

2007/06/15

S

ERVIÇOS

S

ECRETOS E

R

ELAÇÕES

I

NTERNACIONAIS

: F

ORÇASDE

B

ASTIDORESDA

P

OLÍTICA

I

NTERNACIONALOUUM NOVO

C

AMPODE

E

STUDO PARAAS

R

ELAÇÕES

I

NTERNACIONAIS

? [1]

Fábio Pereira Ribeiro[2]

2007/06/11

O

DESPORTOCOMOFACTORPOLÍTICOINTERNACIONAL

[1]

Marcelo Rech[2]

2007/06/11

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

F

INANCEIROS

,

OS

N

ÚMEROS E OSEU

S

IGNIFICADO

. (2ª P

ARTE

) (I-A)

João Pires Neves[1]

2007/06/04

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

SRECURSOS

F

INANCEIROS

,

OS

N

ÚMEROS EOSEU

S

IGNIFICADO

.

João Pires Neves[1]

2007/05/29

D

EVEM OS

C

HEFES DE

E

STADO

M

AIORDECLARAROS RENDIMENTOS

?

João Brandão Ferreira

2007/05/29

O

SSERVIÇOS DEINFORMAÇÕESNOMUNDOACTUAL

[1]

Jorge Silva Carvalho[2]

2007/05/28

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE A

F

ORMAÇÃO

” (IV)

João Pires Neves[1]

2007/05/20

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE A

M

OTIVAÇÃO

(III)

João Pires Neves[1]

2007/05/18

G

UERRASUBVERSIVANA

W

EB

2.0

Nuno Perry Gomes

2007/05/15

O C

RESCIMENTODA

C

HINA

. A

MEAÇAAO

M

UNDO

?

Alexandre Reis Rodrigues

2007/05/14

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE OS

Q

UADROSDE

P

ESSOAL

(II)

João Pires Neves[1]

2007/05/11

B

RASILEOCINISMO DAS

F

ARC

[2]

Marcelo Rech[1]

2007/05/07

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE AS

N

ECESSIDADES

O

RGANIZACIONAIS

(I)

João Pires Neves[1]

(11)

A GNR

E O

M

AR

T

ERRITORIAL

(

VERSÃOINTEGRALDOARTIGOPUBLICADO NOJORNAL

P

ÚBLICO DE

5

M

AIO

)

Alexandre Reis Rodrigues

2007/04/30

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. A C

OMPONENTE

F

IXAEAREESTRUTURAÇÃODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

(3ª

PARTE

) (VI-B)

João Pires Neves[1]

2007/04/27

P

OLÍTICADE

D

EFESAE

I

NTELIGÊNCIA

E

STRATÉGICA

: P

RIORIDADES PARAUM

P

AÍSCOMO O

B

RASIL

[1]

Fábio Pereira Ribeiro[2]

2007/04/26

O G

RANDE

D

ESAFIODA

D

EFESA

Grupo de Trabalho do Instituto Humanismo e Desenvolvimento[1]

2007/04/25

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

E

CONOMIA Alípio Tomé Pinto[1]

2007/04/20

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. A C

OMPONENTE

F

IXAEA

R

EESTRUTURAÇÃO DAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

(2ª P

ARTE

) (VI-A)

João Pires Neves[1]

2007/04/16

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. A C

OMPONENTE FIXAEA

R

EESTRUTURAÇÃODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

(1ªP

ARTE

) (VI)

João Pires Neves[1]

2007/04/15

S

EGURANÇAE

D

EFESA

: U

M

Ú

NICO

D

OMÍNIO

?

Francisco Manuel Gomes[1]

2007/04/14

C

ONHECIMENTO

, U

SOE

C

ONTROLO DO

M

AR

P

ORTUGUÊS José Castanho Paes

2007/04/09

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O SFN

EA

P

ROGRAMAÇÃO

M

ILITAR

[V-A]

João Pires Neves[1]

2007/04/05

A A

LMADAS

I

NSTITUIÇÕES Alípio Tomé Pinto[1]

2007/04/02

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O SFN

EA

P

ROGRAMAÇÃO

M

ILITAR

(V)

João Pires Neves[1]

2007/03/26

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇAS

(1997),

O

11

DE

S

ETEMBRO DE

2001

EO

S

ISTEMADE

F

ORÇAS

(2004) (IV)

Autor: João Pires Neves[1]

2007/03/24

O C

ONCEITODE

G

EOPOLÍTICA

: U

MA

A

PROXIMAÇÃO

H

ISTÓRICAE

E

VOLUTIVA

(3ª P

ARTE

)

Eduardo Silvestre dos Santos

2007/03/23

O C

ONCEITODE

G

EOPOLÍTICA

: U

MA

A

PROXIMAÇÃO

H

ISTÓRICAE

E

VOLUTIVA

(2ª P

ARTE

)

Eduardo Silvestre dos Santos

2007/03/19

(12)

O

RGANIZATIVA

(2ª P

ARTE

) (III.A)

João Pires Neves[1]

2007/03/12

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇASEASUA

E

STRUTURA

O

RGANIZATIVA

(1ª P

ARTE

) (III)

João Pires Neves[1]

2007/03/06

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇAS

N

ACIONAL

,

O

P

LANEAMENTOE AS

S

ENSIBILIDADES

(II)

João Pires Neves[1]

2007/02/27

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

”O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇAS

. A G

RANDE

R

EFERÊNCIA

. (I)

João Pires Neves[1]

2007/02/16

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EO

“A

MBIENTE

N

ACIONAL

” (II)

João Pires Neves[1]

2007/02/13

A (R)E

VOLUÇÃODO

P

ENSAMENTOESTRATÉGICO

[1]

João Vicente[2]

2007/02/12

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EO

A

MBIENTE

I

NTERNACIONAL

(I)

João Pires Neves[1]

2007/02/10

O C

ERCO

A

PERTA

-

SE Eduardo Silvestre dos Santos

2007/02/05

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS

– A “F

INALIDADE EA

M

ISSÃO

João Pires Neves[1]

2007/01/29

D

ECOMO

O

PINARCOM

C

REDIBILIDADEACERCADAS

F

ORÇAS

A

RMADAS João Pires Neves[1]

2007/01/15

T

ERRORISMO

[1]

Luís Sousa Leal

2007/01/09

O N

AUFRÁGIO

[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2006/12/03

A

NTI

-

MILITARISMO

P

RIMÁRIO José Castanho Paes [1]

2006/11/30

O S

ERVIÇODE

S

AÚDE

M

ILITARNO

P

RINCÍPIODO

S

ÉCULO

XXI

EM

P

ORTUGAL João Brandão Ferreira

2006/11/23

L

AS

G

UERRASQUE NOSVIENEN Miguel Fernández y Fernández [1]

2006/10/26

A C

AMINHODE

R

IGA

,

PELO

A

FEGANISTÃO

[2]

Miguel Moreira Freire[1]

(13)

A G

EOPOLÍTICADE

R

ATZEL

,

LA

B

LACHE E

K

JELLENEO

E

CLODIRDA

I G

RANDE

G

UERRA Hugo Palma[1]

2006/10/22

T

ENDÊNCIAS DASCOMPONENTES TERRESTRESDAS

F

ORÇAS

A

RMADAS Miguel Moreira Freire

2006/10/19

A U

TILIDADE DA

F

ORÇA

. A A

RTE DA

G

UERRANO

M

UNDO

M

ODERNO

[1]

Miguel Moreira Freire

2006/10/01

O C

OMANDO

O

PERACIONALDAS

F

ORÇAS

A

RMADASEO

Q

UARTEL

-G

ENERAL

C

ONJUNTO

.

E

QUÍVOCOSA DESFAZER

.

Alexandre Reis Rodrigues

2006/09/21

B

OLONHA

,

O

E

NSINO

S

UPERIOR

M

ILITAREA

Q

UALIDADE Casimiro Pacheco Talhinhas

2006/09/14

Q

UESTÕESQUE SEPÕEM AO

E

NSINO

S

UPERIOR

M

ILITAR João Brandão Ferreira

2006/08/13

U

MACORDO DE CESSAR

-

FOGOSEMDATAMARCADA

?

Alexandre Reis Rodrigues

2006/08/07

L

ÍBANO

. A

SSAÍDAS DACRISE Alexandre Reis Rodrigues

2006/08/02

A E

STRATÉGIADO

H

EZBOLLAHNA

G

UERRACONTRA

I

SRAEL Alexandre Reis Rodrigues

2006/08/01

A E

STRATÉGIA

I

SRAELITANO

L

ÍBANO

. A

CABARAM ASVITÓRIAS RÁPIDAS

?

Alexandre Reis Rodrigues

2006/07/30

L

A

OTAN

YLA

T

RANSFORMACION

[1]

Miguel Fernández y Fernández (Alm. da Marinha de Espanha)

2006/07/18

O F

UTURODA

NATO

António Borges de Carvalho

2006/07/17

A C

IMEIRADA

NATO

EM

R

IGA Alexandre Reis Rodrigues

2006/07/07

O C

OLÉGIO

M

ILITARPARAALUNOSEXTERNOS

?

João Brandão Ferreira

2006/06/27

O

RGULHOSAMENTESÓS António Borges de Carvalho

2006/06/08

F

ORÇAS

I

NTERNACIONAIS EM

T

IMOR

. C

ADEIADE

C

OMANDO Américo Silva Santos

2006/06/07

A GNR

E AS

R

ELAÇÕES DE

C

OMANDO

. O

UTRAPERSPECTIVA António Borges de Carvalho

(14)

2006/06/06

A GNR

E AS

R

ELAÇÕES DE

C

OMANDO João Ferreira Barbosa

2006/06/01

R

EEQUIPAMENTOADIADO João Ferreira Barbosa

2006/05/06

O PRACE

EA

D

EFESA

N

ACIONAL João Ferreira Barbosa

2006/03/27

O C

OMANDO

S

UPREMODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS António Borges de Carvalho

2006/03/21

O P

RIMEIRO

T

IRO Romeu Bentes Marcelo

2006/03/04

O M

ILITARE O

C

IDADÃO EAS

R

ELAÇÕES

C

IVIL

-M

ILITARES

(II P

ARTE

)

João Brandão Ferreira

2006/03/03

O M

ILITARE O

C

IDADÃO EAS

R

ELAÇÕES

C

IVIL

-M

ILITARES

(I P

ARTE

)

João Brandão Ferreira

2006/01/22

E

XISTEM

F

ORÇASPARAAS

M

ISSÕES

?

João Nuno Barbosa

2006/01/22

C

ONVÉMNÃOPERDERCAPACIDADES João Nuno Barbosa

2006/01/03

C

ONCEITOSE

E

STRATÉGIAS

. O

FIM DO

P

ORTUGALDO

M

INHOA

T

IMOR João Brandão Ferreira

2005/11/24

P

ORTUGALEO

M

AR

. U

MARELAÇÃODIFÍCIL João Ferreira Barbosa

2005/11/08

P

ORTUGAL

:

OS CONFLITOSMILITARESDOS ÚLTIMOSTRINTAANOS João Brandão Ferreira

2005/11/03

A

TRANSFORMAÇÃO DOSCONFLITOSARMADOSEAS FORÇAS

RMC

Francisco Proença Garcia

2005/09/23

A

S

A

MEAÇAS

T

RANSNACIONAISE A

S

EGURANÇADOS

E

STADOS Francisco Proença Garcia

2005/09/23

A

S

G

UERRASDO

T

ERCEIRO

T

IPO EA

E

STRATÉGIA

M

ILITAR Francisco Proença Garcia

2005/04/23

A

LGUMASPERGUNTASAO

M

INISTRODA

D

EFESA

[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2005/04/22

C

APACIDADEEXPEDICIONÁRIAOUDEFESATERRITORIAL

?

Alexandre Reis Rodrigues

(15)

2005/03/22

S

EREIASNA

D

EFESA Américo Silva Santos

2005/03/21

P

OLÍTICADE

D

EFESA

N

ACIONALDO

XVII G

OVERNO

C

ONSTITUCIONAL Eduardo Silvestre dos Santos

2005/03/06

I

NDEPENDÊNCIAAMEAÇADA

?

Alexandre Reis Rodrigues

2005/02/23

U

MNOVOCICLOPARAA

D

EFESA

? [1]

Alexandre Reis Rodrigues

2005/01/27

O

DOMÍNIODASAMEAÇASGLOBAIS João Vieira Borges

2005/01/02

R

EFLEXÕES PROGRAMÁTICASPARAA

D

EFESA

[1]

Grupo Trabalho Reflexão e Defesa (IHD)

2004/06/29

A

LGUNS

C

ONTRIBUTOS PARAA

D

EFINIÇÃODE UMA

P

OLÍTICADE

D

EFESA Alexandre Reis Rodrigues

2004/05/17

P

ORUM

C

ONCEITO

D

IFERENTE DE

D

EFESA Rui Arrifano

2004/04/23

O

S

I

NVESTIMENTOS NA

D

EFESA Alexandre Reis Rodrigues

2003/11/18

O C

OMANDODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

R

EVISÃO

C

ONSTITUCIONAL António Borges de Carvalho

2003/09/30

S

EGURANÇA

N

ACIONAL

-

COMPONENTE MILITAR Freitas Ribeiro Pacheco

2003/09/29

T

ELEVISÃO

P

ÚBLICA

Dr. António Borges de Carvalho

2003/06/13

U

MNOVOCICLODE PLANEAMENTO Alexandre Reis Rodrigues

2002/10/02

D

ISCUSSÃOPÚBLICADASBASES DO

CEDN

Alexandre Reis Rodrigues

2002/09/16

A

PROPÓSITODADISCUSSÃODASBASESDO

CEDN

Alexandre Reis Rodrigues

2002/08/21

D

EFESA

,

INTERESSES NACIONAISEAMEAÇAS Alexandre Reis Rodrigues

2001/06/20

(16)

Alexandre Reis Rodrigues

2001/05/02

A R

EFORMADAS

F

ORÇAS

A

RMADAS Alexandre Reis Rodrigues

2000/05/03

P

OLÍTICADE

D

EFESA

N

ACIONAL

. A

SNOVASMISSÕESDAS

FA

S Francisco Proença Garcia

Referências

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