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PERFORMANCE DESPORTIVA

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Academic year: 2021

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Neste número:

BOLETIM TÉCNICO-CIENTÍFICO

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM DESPORTO, SAÚDE E DESENVOLVIMENTO HUMANO (ISSN 1647-3280)

EDITORES - JAIME SAMPAIO; MÁRIO MARQUES; ANTÓNIO SILVA

Este é segundo número do boletim Performance Desportiva. Continuamos empenhados em divulgar ciência aplicada e em melhorar a comunicação entre cientistas e treinadores. É nosso propósito que todos os treinadores possam consultar este boletim nos seus sitios habituais de procura e que daqui possam retirar novas ideias e contactos que os ajudem a melhorar o processo de preparação desportiva. É nosso propósito que destas comunicação resultem, também para a ciência, novos problemas, novos dados e novas implicações. Se assim for estamos certos que poderemos ter melhores desportistas.

Os Editores,

Editorial

Novos caminhos na avaliação do treino e da competição dos jogos desportivos colectivos.

A investigação científica acerca da

avaliação do treino e da competição em Jogos Desportivos Colectivos (JDC) têm-se centrado demasiado na identificação das solicitações energéticas e musculares. As metodologias utilizadas para medir estas solicitações têm baixa validade e consomem muito tempo, facto que explica que as amostras dos estudos sejam de dimensão reduzida e exclusivos à competição. A adaptação recente dos sistemas de posicionamento global via satélite (GPS) ao estudo dos JDC, permite sincronizar imagens de vídeo (análise do jogo) com indicadores de carga externa (distância percorrida a várias intensidades, impactos, acelerações) e interna (frequência cardíaca). Os resultados produzidos por estes sistemas são já utilizados em equipas profissionais de Futebol e de Futebol Australiano. Contudo, a investigação científica nestes domínios é ainda insuficiente e está restrita a um estudo que caracterizou as respostas fisiológicas e o perfil de actividade em jogos reduzidos de futebol (ver Hill Haas, 2009). Após esta

abertura de uma nova àrea de investigação, os passos seguintes poderão ser: (i) analisar outros JDC, no sentido de ter suporte científico para orientar a formação desportiva dos jovens; (ii) incluir as variáveis tácticas e de contexto, que representem a natureza dinâmica e complexa do rendimento; (iii) medir as solicitações a curto e médio prazo, em situação de treino e de competição do ponto de vista táctico, da carga externa e da carga interna. Desta forma, os treinadores e o u t r o s p r o f i s s i o n a i s ( m é d i c o s , fisioterâpeutas, preparadores físicos) poderão dispor de perfis de proficiência táctica e carga externa e interna semanais e em função das etapas de preparação, permitindo acelerar as adaptações ao treino, identificar sobretreino e prevenir lesões. Estão abertos novos e interessantes caminhos!

Referência

Hill-Haas, S. V., Dawson, B. T., Coutts, A. J., & Rowsell, G. J. (2009). Physiological responses and time-motion characteristics of various small-sided soccer games in youth players. Journal of Sports Sciences, 27(1), 1-8.

PERFORMANCE DESPORTIVA

Capitão pelo exemplo 2 Polegar em natação 3 Rotações longitudinais em apoio nas paralelas assimétricas

4

Controlo e avaliação da

força 5

Jogos reduzidos nos de-sportos colectivos. 8 Recuperar de tarefas inabituais 6 Preparação desportiva a longo prazo 7 Electromiografia wire-less no meio aquático. 9

Jaime Sampaio CIDESD Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila

Real. ajaime@utad.pt

(2)

A escolha dos capitães é de vital importância para o percurso de uma equipa. Em qualquer estrutura o papel do capitão assume extrema importância e um carácter quase mítico. A nomeação do jogador para assumir esta difícil e permanente tarefa tem que ser bastante criteriosa e cuidada. Na maioria dos desportos colectivos é seleccionado tendo em conta as especificidades de cada modalidade e s e g u n d o a l g u m a s t r a d i ç õ e s : i d a d e , e x p e r i ê n c i a , internacionalizações, a “vedeta” ou até mesmo o jogador mais “querido” pelos outros. Qualquer delas é aceitável desde que se cumpra o principal objectivo – o sucesso do grupo – no qual o capitão tem que constituir uma mais-valia. Deverá ser escolhido pela equipa técnica? Eleito pelos

jogadores? Por indicação da estrutura dirigente? Aconselho que a escolha seja feita pela equipa técnica, uma vez que é a responsável pela gestão do grupo e conhecedora das particularidades de cada jogador. O capitão desempenha funções específicas em todos os processos de treino e jogo, assumindo o desafio da liderança e da tomada de decisão que definem o posicionamento da equipa. Funciona como o elo de ligação entre os jogadores e o “staff técnico”, logo a s u a f a c i l i d a d e d e comunicação é um factor decisivo para a eficaz t r a n s m i s s ã o d e metodologias, estratégias e conceitos. Capaz de “impor” a sua postura dentro das quatro-linhas, assim como ajudar a conduzir a equipa fora de campo com atitude e responsabilidade. Deve

estabelecer uma relação de empatia e colaboração com os árbitros ajudando na disciplina do jogo. O seu “carácter” e a sua visão de jogo assumem um p a p e l f u l c r a l , e v i d e n c i a n d o a profundidade, a força e o potencial do seu carácter e personalidade. Que o ajudam em situações de pressão, transmitindo-lhe clareza e determinação para encontrar soluções apropriadas. O capitão d e v e l i d e r a r c o m naturalidade, melhor que ninguém, sabe o que a equipa precisa nos bons e nos maus momentos, influenciando-a de um modo consistente e ganhador. Não é por acaso que muitas equipas devem parte do seu sucesso à liderança do seu capitão, enquanto outras demoram a encontrarem-se quando p e r d e m u m l í d e r carismático.

“O

SEUCARÁCTER EASUAVISÃODE JOGOASSUMEM UMPAPEL FULCRAL

,

EVIDENCIANDOA PROFUNDIDADE

,

A FORÇAEO POTENCIALDO SEUCARÁCTERE PERSONALIDADE

.”

Tomaz Morais Seleccionador Nacional de Râguebi (FPR)

(3)

O grande objectivo em natação é ser capaz de cumprir uma determinada distância de nado no menor tempo possível. Para tal, o nadador deverá a u m e n t a r a f o r ç a propulsiva produzida pelos segmentos corporais e, ao mesmo tempo, ser capaz de minimizar a força de arrasto hidrodinâmico que se opõe ao seu deslocamento. Vários estudos têm demonstrado que os membros superiores, nomeadamente a mão do nadador, desempenha um papel primordial na produção de força propulsiva. Contudo, a posição relativa do polegar durante o trajecto subaquático da mão tem s i d o u m a q u e s t ã o controversa e que muitas discussões tem levantado na comunidade técnico-científica da natação. Qua nd o observam os nadadores de elite, v e r i f i c a m o s u m a variedade de posições na colocação do polegar. Alguns nadadores mantêm o polegar em adução, outros mantêm o polegar em abdução total e outros, ainda, mantêm o polegar apenas parcialmente em

abdução. Neste sentido, muitas questões ficam por responder quando nos referimos ao efeito do polegar na propulsão dos nadadores. Através de técnicas de s i m u l a ç ã o n u m é r i c a computacional, foram testadas as características hidrodinâmicas de um modelo de uma mão de um nadador de elite, com o polegar em diferentes posições. Foi desenhado um volume computacional para simular o escoamento da água em torno do modelo de mão do nadador em três posições: (i) polegar em adução, (ii) polegar em abdução total e; (iii) polegar em abdução parcial. Foram calculadas as forças produzidas pela mão ( f o r ç a d e a r r a s t o propulsivo e força de s u s t e n t a ç ã o h i d r o d i n â m i c a ) c o m diferentes orientações do modelo, tentando simular diferentes orientações da mão durante o trajecto motor subaquático. Os principais resultados mostraram que a posição com o polegar em adução (polegar junto e no mesmo plano dos restantes dedos) permite aumentar a força

de arrasto propulsivo. Por outro lado, a posição com o polegar em abdução total permite aumentar a força de sustentação hidrodinâmica quando a mão se encontra com ângulos de ataque de 0º e 45º.

Tendo em consideração os dados encontrados, é possível sugerir que, em posições da mão em que a força de sustentação hidrodinâmica representa um importante papel (por exemplo, nas acções laterais internas da mão), a abdução do polegar parece ser a melhor opção para aumentar a força p r o d u z i d a . E m c o n t r a p a r t i d a , c o m â ng ulos d e a taq ue superiores (quando a força de arrasto é dominante), o polegar em adução parece ser preferível.

Referência

Marinho, D.A., Rouboa, A.I., Alves, F.B., Vilas-Boas, J.P., Machado, L., Reis, V.M., & Silva, A.J. (2009). Hydrodynamic analysis of different thumb positions in swimming. Journal of Sports Science and Medicine, 8(1), 58-66.

A importância da posição do

polegar em natação.

“...

EM POSIÇÕESDA MÃOEMQUEA FORÇADE SUSTENTAÇÃO HIDRODINÂMICA REPRESENTAUM IMPORTANTE PAPEL

(

POR EXEMPLO

,

NAS ACÇÕES LATERAIS INTERNASDA MÃO

),

A ABDUÇÃODO POLEGAR PARECESERA MELHOROPÇÃO PARAAUMENTAR AFORÇA PRODUZIDA

.”

1 Universidade da

Beira

Interior,

Covilhã.

2. CIDESD

3. Universidade de

Trás-os-Montes e

Alto Douro, Vila

Real.

Daniel A. Marinho1,2

António J. Silva2,3

(4)

aquando da preparação das suas ginastas, pretende-se com este artigo reforçar a sua necessária e atempada preparação, principalmente pelas seguintes razões: 1º - Pela dimensão da evolução sofrida nos últimos anos, ou seja, se antes as j o v e n s g i n a s t a s s e preparavam para, no período das suas máximas prestações, dominar e executar cerca de 3 rotações de 180º em apoio, hoje deverão preparar-se para um volume superior a 8. Estes números são importantes na medida em que, como sabemos, o volume da preparação de uma determinada qualidade o u c a p a c i d a d e é proporcional ao volume que a mesma apresenta na respectiva actividade competitiva. 2º - Aceitando que a inclusão de rotações longitudinais na execução de elementos em apoio nas Paralelas Assimétricas aumenta significativamente a sua complexidade, e compreendendo que a devida preparação técnica e funcional são também complexas e morosas, o treino das mesmas deverá começar desde muito cedo na carreira das ginastas e fazer parte da sua preparação diária.

Ferreirinha, J., Silva, A. J., & Marques, A. (2008). A estrutura e a tendência evolutiva da carga externa em paralelas assimétricas – análise das rotações em exercícios de competição.

Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 8,

148-156. A simples observação dos

exercícios de competição de Paralelas Assimétricas da actualidade, executados por ginastas de elevado nível, reflectem bem a importância que as rotações em torno do eixo longitudinal em apoio assumem no valor global da dificuldade que as atletas procuram acumular nas suas prestações. Note-se, aliás, que esta realidade é promovida pelo Código de Pontuação por três diferentes vias: a) obrigando as ginastas a executar pelo menos 1 elemento sem voo com, no mínimo 360º de rotação no eixo longitudinal; b) incrementando o valor de dificuldade de muitos elementos quando estes incluem rotação de 180º ou mais e; c) exigindo, em alguns dos possíveis pontos bónus a atribuir em ligações especiais de elementos difíceis, que os elementos executados possuam rotação no eixo longitudinal.

A referida valorização dos elementos que apresentam rotação no eixo longitudinal é já antiga e justificada pelo f a c t o d e , c o n f o r m e

confirmam muitos autores e especialistas, a introdução de rotação nos elementos de base constituir um aumento da complexidade dos mesmos, logo, um acréscimo na sua dificuldade de execução.

Num estudo que observou a evolução das rotações e elementos com rotação, longitudinal e transversal, executadas pelas ginastas finalistas de campeonatos do mundo e Jogos Olímpicos entre 1989 e 2008 (5 ciclos olímpicos), verificou-se um significativo aumento dos valores médios das rotações de 180º em apoio de 3.35 para 8.05, entre o primeiro e últimos ciclo, e dos elementos com rotação longitudinal de 2.35 para 4.95 no mesmo período. Entre estas, destacam-se as rotações directas de 360º (sem apoio intermédio) que evoluíram de 0.15 para 1.00 entre o primeiro e quinto ciclo, bem como o número de elementos “in bar” com rotação longitudinal, as quais aumentaram de 0.35 para 1.57 ao longo dos anos. Esta evolução demonstra b e m a c r e s c e n t e importância das rotações longitudinais em apoio nas Paralelas Assimétricas, justificam uma maior c o m p l e x i d a d e d o s elementos apresentados pelas ginastas e ajudam a compreender a evolução do valor real de dificuldade neste aparelho, o qual aumentou notoriamente de 2.81 em 1989 para 6.21 em 2008.

Assim, demonstrada a sua importância e consciente de que esta tem sido já uma preocupação dos técnicos,

A importância das rotações longitudinais em apoio

em paralelas assimétricas.

“...VERIFICOU-SE UM SIGNIFICATIVO AUMENTODOS VALORESMÉDIOS DASROTAÇÕESDE 180º EMAPOIO DE 3.35 PARA 8.05, ENTREO PRIMEIROE ÚLTIMOSCICLO, E DOSELEMENTOS COMROTAÇÃO LONGITUDINALDE 2.35 PARA 4.95 NOMESMO PERÍODO. ” José Ferreirinha CIDESD Universidade de Trás-os-Montes e

Alto Douro, Vila Real. jferreirin@utad.pt

(5)

OBJECTIVOS

O aumento constante das cargas de treino que se tem verificado nos últimos anos faz com que o con-trolo do treino da força se assuma como uma variável determinante. Atingem-se hoje quantidades e, sobre-tudo, intensidades de tre-ino, que no passado se-riam consideradas irrealis-tas. Por esse facto, a avaliação e o controlo da força desempenham um papel importante para que se possa ter uma perfeita noção da quantificação da carga/intensidade do tre-ino da força. Assim, os objectivos da avaliação do treino da força são: Determinar o grau de im-portância da força para cada modalidade despor-tiva;

Determinar o tipo de força mais solicitada para cada modalidade desportiva; Preservar o princípio da individualidade; Orientar o processo de treino. MÉTODOS DE AVALIA-ÇÃO Basicamente existem três tipos diferentes de avalia-ção da força:

O método isométrico avalia a força quando é realizado um exercício contra uma resistência (carga) insuperável. São utilizados instrumentos electrónicos que permitem avaliar dois parâmetros de interesse: a força máxima isométrica, quando é pro-duzida força de uma forma progressiva, e a força isométrica, quando é reali-zada uma rápida activação muscular para se avaliar a força produzida por uni-dade de tempo.

O método isocinético avalia a força quando se realiza um exercício dinâmico concêntrico e excêntrico, mantendo uma velocidade constante. São utilizados instrumentos electrónicos especiais e muito dispendiosos. O método anisométrico concêntrico com pesos livres é o processo de avaliação mais fácil e menos dispendioso. A ex-pressão típica de força aqui medida é a força máxima dinâmica (1RM). Estes testes devem speitar as seguintes re-gras:

Devem ser aplicados após três dias sem ter sido reali-zado trabalho com pesos para que se reflicta real-mente a força actual do sujeito;

Não se deve aplicar mais de dois exercícios por cada sessão (se o fizer, o atleta estará fatigado e dificilmente reflectirá a sua força real);

Três exercícios são nor-malmente suficientes para conhecer os ganhos obti-dos;

Não é necessário sus-pender os demais exer-cícios das sessões em que se aplique o teste;

“Aquecer” com exercícios calisténicos e com barra – inicialmente, utiliza-se um peso equivalente a 40/50% de 1RM, para nas séries seguintes adicionar-se mais 10 a 15/20kg; a partir deste ponto, o peso adi-cional deve ser de 5 ou até mesmo 2,5 kg para as últi-mas séries e a recupera-ção entre as séries será de, aproximadamente, 3 a 5 minutos;

O método de avaliação baseado no CAEM é extre-mamente eficaz como

processo de controlo e avaliação da força explo-siva, principalmente nas modalidades onde a ca-pacidade de salto é deter-minante. Assim, os testes mais comuns são: salto vertical), salto com contra movimento, salto em pro-fundidade, entre outros. CRITÉRIOS PARA SELEC-CIONAR OS TESTES DE FORÇA

Os testes servem para quantificar os pontos mais fracos e os mais fortes que identificam qualquer atleta relativamente a uma deter-minada modalidade, per-mitindo uma melhor e mais eficaz prescrição do tre-ino. Ao nível da avaliação e controlo do treino, os especialistas têm encon-trado algumas restrições, já que nem sempre se pode estabelecer relações fidedignas entre os testes de laboratório e os de campo. O cerne da questão está, por vezes, na escassez e validade de protocolos que traduzam a especificidade das carac-terísticas de produção de força numa determinada modalidade. Um teste só é válido quando avalia um parâmetro de interesse. Isto é, a validez dos testes em qualquer modalidade vem traduzida como a ca-pacidade desse mesmo teste medir o que é funda-mental avaliar. Ainda dito de outro modo, um deter-minado teste só deve ser considerado válido se tam-bém for fiável e se facilitar resultados concordantes em medições sucessivas. Referência

Marques, M.C. (2004). O trabalho de força no alto rendimento desportivo: da teoria à prática. Lisboa: Livros Horizonte.

Controlo e avaliação do treino da força.

“A

TINGEM

-

SE HOJE QUANTIDADESE

,

SOBRETUDO

,

INTENSIDADES DETREINO

,

QUE NOPASSADO SERIAM CONSIDERADAS IRREALISTAS

.”

1 Universidade da

Beira

Interior,

Covilhã.

2. CIDESD

Daniel A. Marinho1,2 Mário Marques 1,2 mmarques@ubi.pt Aldo M. Costa1,2

(6)

O exercício físico exaustivo e inabitual, como ocorre tipicamente em diversas modalidades desportivas, induz alterações estruturais, ultra-estruturais e bioquímicas de carácter focalizado e reversível. Com efeito, é frequente após um treino ou competição mais exigente que os atletas sintam algum desconforto e mesmo dor muscular. Este desconforto e/ou dor são característicos de uma patologia aguda denominada por “Miopatia do Exercício”. Existem evidências de que a exuberância dos sinais e sintomas associados à miopatia do exercício depende do tipo de contracções musculares (concêntricas vs. excêntricas), da intensidade e duração da tarefa, bem como, de factores relacionados com o próprio atleta (p.e., idade e o nível de treino para a tarefa em causa). Uma questão que inquieta treinadores e atletas de várias modalidades desportivas é de qual o tempo necessário para se recuperar completamente deste tipo de tarefas.

Para responder à questão deve-se analisar parâmetros bioquímicos (p.e., a creatina quinase que é um indicador da lesão muscular), biomecânicos (p.e., a força isométrica máxima voluntária) e neuromusculares (p.e., a electromiografia com recurso à determinação da amplitude do sinal e/ou a mediana da frequência). Todos estes parâmetros são comparados antes da realização da tarefa,

imediatamente após o seu término, após 1 hora, 3 horas, 24 horas, 48 horas e 72 horas.

Quanto ao parâmetro bioquímico, o seu pico ocorre às 24 horas para as tarefas concêntricas e às 72 horas para as tarefas excêntricas. Mais ainda, os valores de creatina quinase são superiores nas tarefas excêntricas.

A força apresenta reduções significativas em todos os momentos de avaliação, tendendo a recuperar completamente às 72 horas nas tarefas concêntricas e para lá desse momento nas excêntricas. Mais uma vez, as diminuições são mais acentuadas ao realizar-se tarefas do tipo excêntrico do que do tipo concêntrico. Quanto à actividade neuromuscular, a amplitude do sinal apresenta um ligeiro aumento em ambos os tipos de tarefas com o seu valor máximo às zero ou uma hora. Às 72 horas os valores são próximos dos verificados antes da tarefa. Mais ainda, não há diferenças acentuadas entre tarefas concêntricas e excêntricas. O ligeiro aumento da amplitude expressa um maior recrutamento de unidades motoras para tentar compensar a perda de força. Já quanto à mediana da frequência, esta apresenta maiores diminuições nos exercícios excêntricos do que nos concêntricos. Às 72 horas já existe um restabelecimento após tarefas concêntricas. No entanto, o mesmo já não se

pode afirmar relativamente a cargas do tipo excêntrico, podendo ocorrer que o processo de recuperação passe para lá desse meato temporal.

Em síntese, as tarefas excêntricas são mais lesivas do que as concêntricas, pelo que os sinais e sintomas associados são mais exuberantes. Para tarefas do tipo concêntrico, a recuperação estará estabelecida por volta das 48 -72 horas. Já no caso de tarefas eminentemente excêntricas parece que o processo de recuperação ultrapassa as 72 horas. Ainda assim, muitos destes resultados expressaram uma elevada variabilidade inter-individual. Logo, uma análise individualizada do timming óptimo de cada atleta deve ser obtida para uma maior eficácia dos processos de recuperação. Por outro lado, na realização de tarefas inabituais, deve-se evitar a utilização de grandes intensidades de exercício, assim como aquele com grande predomínio de contracções excêntricas de forma a não aumentar desmesuradamente o tempo necessário para a completa recuperação. Referência T. M. Barbosa, P. M. Magalhães, V. P. Lopes, M. Neuparth, J. A. Duarte (2003). Comparação da variação da actividade neuromuscular, da creatina quinase e da força isométrica máxima voluntária entre dois protocolos exaustivos e inabituais. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto 3: 7–15

Quanto tempo é necessário para recuperar de uma

tarefa exaustiva/inabitual?

ASTAREFAS EXCÊNTRICAS SÃOMAISLESIVAS DOQUEAS CONCÊNTRICAS

,

PELOQUEOS SINAISE SINTOMAS ASSOCIADOSSÃO MAIS EXUBERANTES

.”

D e p a r t am e n to

de

Desporto,

I n s t i t u t o

Politécnico

de

Bragança

CIDESD

Tiago Barbosa barbosa@ipb.pt Vitor Lopes Pedro Magalhães

(7)

A preparação desportiva a longo prazo em

desportistas portugueses internacionais.

“...OSJOGADORES TIVERAM CONSIDERÁVEL ENVOLVIMENTOEM OUTRASMODALIDADES DESPORTIVASPARA ALÉMDAMODALIDADE DEESPECIALIZAÇÃO, SUPORTANDOAIDEIA QUEAESPECIALIZAÇÃO PRECOCEPODERÁNÃO SERINDISPENSÁVELEO CAMINHOÚNICOPARA ALCANÇAROALTO -RENDIMENTO.” Jaime Sampaio1,2 1. CIDESD 2. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila

Real. Nuno Leite1,2

nleite@utad.pt Pela variedade de factores

que interagem no processo de preparação desportiva a longo prazo, nem sempre o trajecto decorre da forma que os desportistas e os tre-inadores esperam. Pese em-bora o esforço actual para determinar as condi-cionantes que favorecem este processo longitudinal, apresentam-se ainda na ac-t u a l i d a d e n u m e r o s a s questões por resolver. A ancestral discussão em torno da influência dos factores genéticos e do meio envol-vente tem sido caracterizada por posições extremas que têm conduzido a conclusões reducionistas e polémicas. O que parece claro é que não existem ainda evidências que suportem inequivoca-mente uma ou outra per-spectiva.

Os contributos para esta discussão têm sido variados e alguns deles com particu-lar relevância na tentativa de decifrar o que está na base da elevação da performance até níveis maximais. Claro está que mesmo quando o desportista possui um dado conjunto de potencialidades (i.e., o talento) que o coloca acima do nível médio dos seus pares, o processo de preparação desportiva a longo prazo, especifica-mente o treino desportivo desempenham um papel fundamental neste percurso. Algumas evidências resul-tantes de estudos recentes advertem para a necessi-dade de programar ade-quadamente a evolução dos desportistas, definindo para o efeito etapas de prepara-ção desportiva. Côté e co-laboradores (2003), num estudo realizado com de-sportistas canadianos con-cluíram que ao longo deste processo os desportistas atravessam diferentes etapas, onde participam em diferentes modalidades

de-sportivas e onde evoluem de uma prática livre até ao treino estruturado e formal. Adicion-almente, o número de horas de treino aumenta drastica-mente desde o envolvimento inicial até à dedicação total e exclusiva à modalidade de especialização. Em alguns casos, os investigadores sugerem até que poderá ex-istir uma relação inver-samente proporcional entre o número de modalidades praticadas antes da especiali-zação e o número de horas de prática deliberada exigida antes de atingir o alto-rendimento, ou seja, apar-entemente a prática prévia poderá contribuir e substituir parcialmente o número de horas necessárias para atingir performances máximas. Num estudo recente, Leite et al. (in press) examinaram a pre-paração desportiva a longo prazo de diferentes despor-tistas portugueses pertencen-tes às selecções nacionais de futebol (n=42), basquetebol (n=37), voleibol (n=14) e hóquei em patins (n=19). Do conjunto de dados apurados emergiram alguns factos que contribuem para melhorar o nosso conhecimento sobre a a preparação desportiva a longo prazo. De facto, em-bora a maioria dos desportis-tas tenham iniciado a prática desportiva entre os 6 e os 10 anos de idade, foi identifi-cada uma significativa varia-ção entre os desportistas nos percursos até ao alto-rendimento. Por exemplo, enquanto alguns jogadores de voleibol se especializaram entre os 6 e os 10 anos de idade, também foram identifi-cados alguns casos em que apenas se especializaram após os 19 anos de idade. Este padrão, semelhante ao identificado nos jogadores de basquetebol, contrasta clara-mente com aquilo que foi ob-servado nos jogadores de futebol e hóquei em patins. Os resultados desse estudo c o m p r o v a r a m q u e o s

jogadores tiveram con-siderável envolvimento em outras modalidades despor-tivas para além da modali-dade de especialização, su-portando a ideia que a espe-cialização precoce poderá não ser indispensável e o caminho único para alcançar o alto-rendimento. Ainda que em alguns casos possa exista uma forte ligação en-tre a quantidade de en-treino e o nível de proficiência alcan-çado, a prematura focaliza-ção numa prática especiali-zada tem vindo a ser asso-ciada com diversas conse-quências negativas. Deste modo, reforça-se a noção que a diversificação precoce poderá constituir uma alter-nativa. Outro facto impor-tante que resulta dos dados recolhidos no estudo anteri-ormente referenciado tem a ver com o elevado número de horas de treino pat-enteado pelos jogadores nas etapas iniciais inde-pendentemente do tipo de modalidades praticadas. Na verdade, as experiências noutras modalidades, princi-palmente aquelas que partil-ham semelhanças na estrutura funcional parecem beneficiar os jogadores a longo prazo. Assim, a estrutura que suporta a per-formance diferencial poderá ser suficientemente multi-facetada que favoreça a transferência de aprendi-zagens entre modalidades. Referências

Côté, J., Baker, J., & Abernethy, B. From play to practice: A de-velopmental framework for the acquisition of expertise in team sport. In J. Starkes & K. A. Erics-son (Eds.), The development of elite athletes: Recent advances in research on sport expertise, 2003. Champaign, IL: Human Kinetics.

Leite, N., Sampaio, J., & Baker, J. Paths to expertise in portuguese national team athletes. J Sports Sci & Med 8 (4), 2009 (in press).

(8)

Os jogos reduzidos (JR) são utilizados nas sessões de treino com o objectivo de construir e desenvolver a resposta táctica ofensiva e defensiva dos jogadores em interacção. Os

constrangimentos que se podem incluir nas tarefas, como por exemplo, a modificação do espaço de jogo e do número de jogadores ou o tipo de intervenção do treinador, têm efeitos diferenciados nas respostas tácticas, técnicas, fisiológicas e psicológicas. A

investigação científica tem procurado conhecer estes efeitos e assim contribuir para que as decisões dos treinadores relativamente ao planeamento e direcção dos JR sejam mais

acertadas.

Os estudos disponíveis foram realizados maioritariamente na modalidade de futebol e utilizam com mais frequência JR de 2X2, 4x4 e 6x6. A duração utilizada para cada JR varia desde o esforço contínuo de longa duração (24-30 minutos) até ao esforço intervalado de séries com curta duração (e.g., 4 séries de 4 minutos) e recuperação activa (2 minutos). É mais adequada a utilização da forma intervalada, porque permite simular melhor o esforço intermitente da competição e

provavelmente permite que os jogadores cometam menos erros no processo de tomada de decisão. A variação da intensidade tem sido medida através

de variáveis de natureza fisiológica (e.g., a frequência cardíaca), o lactato, o consumo máximo de oxigénio), técnica (e.g., passe, drible, remate) e psicofisiológica (escala de Borg). Os estudos mais recentes utilizam também sistemas de posicionamento global (GPS, com medidas a 5Hz) permitindo medir as distâncias percorridas e as velocidades dos jogadores. Os principais resultados indicam que uma área de jogo e um número de jogadores reduzidos (e.g., 2x2, 3x3) diminuem o tempo de tomada de decisão e aumentam a intensidade do esforço (distâncias percorridas e número de execuções de acções técnicas por jogador) relativamente a outras formas de jogo (e.g., 4x4, 6x6). Não existem diferenças entre a distância total percorrida, contudo existem

diferenças muito

acentuadas nas distâncias percorridas a alta intensidade (a mais de 18Km/h).

Por outro lado, os JR também podem ser utilizados com objectivos de recuperação,

atenuando a intensidade através da utilização de um número mais elevado de jogadores (e.g., 5x5, 6x6) e relegando a importância da sua vertente

competitiva.

O encorajamento verbal por parte do treinador

provoca efeitos de aumento da intensidade do exercício, reflectindo-se no aumento da frequência cardíaca, do lactato sanguíneo e da percepção subjectiva do esforço. Provavelmente o encorajamento verbal também aumentará a frequência das acções técnicas, apesar de não haver estudos que o confirmem. Recentemente, foi comparado um programa de treino de Futebol genérico com um programa de treino de baseado em JR e identificou-se uma

percepção de esforço mais elevada no programa de treino genérico (Hill-Haas, 2009b). Nos valores da frequência cardíaca não houve diferenças. Também ainda não existem estudos acerca da resposta táctica nas diferentes formas de JR. Bibliografia:

Hill-Haas, S. V., Dawson, B. T., Coutts, A. J., & Rowsell, G. J. (2009a). Physiological responses and time-motion characteristics of various small-sided soccer games in youth players. Journal of Sports Sciences, 27(1), 1-8.

Hill-Haas, S. V., Coutts, A. J., Rowsell, G. J., & Dawson, B. T. (2009b). Generic Versus Small-sided Game Training in Soccer. International Journal of Sports Medicine, 30(9), 636-642.

Jogos reduzidos nos desportos colectivos.

“O

SPRINCIPAIS RESULTADOS INDICAMQUEUMA ÁREADEJOGOE UMNÚMERODE JOGADORES REDUZIDOS

(2

X

2,

3

X

3)

DIMINUEMO TEMPODETOMADA DEDECISÃOE AUMENTAMA INTENSIDADEDO ESFORÇO

(

DISTÂNCIAS PERCORRIDASE NÚMERODE EXECUÇÕESDE ACÇÕESTÉCNICAS PORJOGADOR

)

RELATIVAMENTEA OUTRASFORMAS DEJOGO

(4

X

4,

6

X

6). ”

Tiago Figueira Laboratório dos Jogos Desportivos Colectivos,

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real. Bolseiro de Iniciação à Investigação, Performance Desportiva (CIDESD) tiagofigueira28@hotmail.com Variáveis 2x2 4x4 6x6

Distância percorrida em alta intensidade (m) 44 ± 24 65 ± 36 71 ± 36 Duração média dos sprint (s) 1.42 ± 0.2 1.75 ± 0.3 1.88 ± 0.4 Distância média do sprint (m) 6.3 ± 1.3 8.3 ± 2.0 9.2 ± 2.3 Frequência Cardíaca (%) 89 ± 4 85 ± 4 83 ± 4 Lactato sanguíneo (mmol.lˉ¹) 6.7 ± 2.6 4.7 ± 1.6 4.1 ± 2.0 PSE Escala de Borg 13.1+1.5 12.2+1.8 10.5+1.5

Quadro 1. Valores das variáveis estudadas a intensidades elevadas (acima de 18Km/h) durante as situações de 2x2, 4x4 e 6x6 no Futebol (Adaptado de Hill-Haas, 2009a).

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Electromiografia wireless no meio aquático.

A Natação Pura Desportiva (NPD) tem sido alvo de u m a p e r m a n e n t e evolução, uma vez que existe uma base de investi-gação que tem apoiado não só a evolução dos métodos de treino, tal como todos os factores inerentes ao resultado desportivo.

A electromiografia de su-perfície (EMG) consiste na recolha do sinal eléctrico do músculo detectado à superfície da pele. Desta forma, permite identificar alterações do potencial eléctrico em função do impulso nervoso motor e, por isso, tem vindo a ser fortemente aplicada no domínio do desporto. Com o aumento de proble-mas músculo-esqueléticos em NPD, como é a típica lesão do ombro do nada-dor, a EMG tem-se posi-cionado como um meio de diagnóstico e avaliação válido.

Estando alguns dos siste-mas em desuso, uma vez que apresentam um con-junto de constrangimentos mecânicos aos atletas e baixa qualidade dos sinais, o sistema portátil Wireless bioPLUX, desenvolvido pela empresa portuguesa PLUX- Engenharia de Bio-sensores, tem vindo a ser aplicado num conjunto de estudos piloto, que têm contribuído para a valida-ção e aperfeiçoamento técnico do equipamento,

Com este sistema, o atleta pode realizar os seus gestos técnicos de forma natural transportando junto ao seu corpo um peso per-feitamente comportável de 86 gramas. O bioPLUX permite que seja feita uma análise em tempo real da activação muscular do at-leta durante a realização dos gestos técnicos. O estudo piloto levado a cabo na técnica de crol teve como objecto de análise dois grupos mus-culares (Bicípete Braquial e Tricipede Braquial). Pretendia-se verificar e caracterizar a sua activa-ção muscular ao longo das várias fases que compõem o trajecto subaquático. De momento, temos pro-curado estender a aplica-ção deste sistema a outro desporto individual, como é o ciclismo, realizando um conjunto de testes em atletas profissionais em laboratório e em pista, de forma a analisar o apareci-mento da fadiga muscular em 5 patamares de es-forço.

Estes estudos evidenciam os efeitos da evolução tec-nológica, aplicados à área do desporto. Actualmente, verifica-se uma tendência para a aposta em novos desafios em investigação no desporto, tanto no meio aquático como fora dele,em modalidades individuais e colectivas. Ana Conceição1 conceicao.ana@gmail.com António Silva2,4 Susana Palma3 Hugo Gamboa3 Hugo Silva3 Victor Milheiro1 Bruno Mendes1 Hugo Louro1,4 1Escola Superior de Desporto de Rio Maior 2 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 3 Plux, Engenheria de Biosensores

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Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano Edifício CIFOP – Rua Dr. Manuel Cardona

UTAD – Apartado 1013 – 5001-801 Vila Real

E-mail (secretariado): cidesd.geral@utad.pt E-mail (direcção): cidesd.direcao@utad.pt

Telefone: 259 330 155 Fax: 259 330 168

O Boletim técnico-científico Performance Desportiva é um boletim técnico-científico que tem o ob-jectivo de publicar material que combine os resultados provenientes do conhecimento científico mais actual com as aplicações práticas e o conhecimento profissional. Pretende divulgar informação e produzir conhecimento em três linhas de investigação prioritárias: 1) Determinantes genéticos, biomecânicos e fisiologicos da performance, através do desenvolvimento de modelos descritores e preditivos do movimento humano e a sua relação com a performance desportiva; 2) Análise da per-formance desportiva, através da observação, tratamento e interpretação de registos de perper-formance desportiva estáticos e dinâmicos; 3) Análise da performance motora, através da avaliação e controlo das performances motoras. O âmbito de aplicação destas linhas é durante ou após o processo de treino ou competição desportivas e centra-se nos desportistas, nos treinadores e nos juízes, mascu-linos e femininos, envolvidos no desporto de formação e no desporto de alto-rendimento.

Doutoramento

Ciências do Desporto — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Mestrado

Jogos Desportivos Colectivos — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Avaliação nas Actividades Físicas e Desportivas — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Ciências do Desporto — Universidade da Beira Interior

Licenciatura

Ciências do Desporto. Ramos: Desportos Individuais; Jogos Desportivos Colectivos — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Licenciatura em Desporto — Instituto Politécnico de Bragança Cursos de Especialização Tecnológica

Treino Desportivo do Jovem Atleta — Instituto Politécnico de Bragança

Formação técnica e científica no âmbito da Performance Desportiva

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Conselho Editorial

António Jaime Eira Sampaio; Antonio Jose Rocha Martins da Silva; António Manuel Vitória Vences de Brito; Carlos Manuel Marques da Silva; Carlos Manuel Pereira Carvalho; Jorge Manuel Gomes Campaniço; José Augusto Afonso Bragada; José Carlos Gomes de Carvalho Leitão; José Eduardo Fernandes Ferreirinha; Luís Miguel Teixeira Vaz; Mário António Cardoso Marques; Nuno Miguel Correia Leite; Paulo Alexandre Vicente João; Tiago Manuel Cabral dos Santos Barbosa; Victor Manuel de Oliveira Maçãs

Contribuições para o Boletim...

O Performance Desportiva é um boletim sujeito a revisão científica e técnica, mas é aberto e encoraja-se à participação de todos os interessados nesta àrea do conhecimento. Os artigos a submeter deverão ter entre 1000-1500 palavras, podendo também conter quadros e/ou figuras (até o máximo de 2).

Referências

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