PRIVATIZAÇÃO
PARCERIA
TERCEIRIZAÇÃO
PRIVATIZAÇÃO
PARCERIA
TERCEIRIZAÇÃO
NÃO EXISTE TERMO NEUTRO E
SUAS QUALIDADES PODEM SER VARIADAS
PRIVATIZAÇÃO PARCERIA TERCEIRIZAÇÃO PODE
SER:
BOA – RUIM
EFICIENTE – INEFICIENTE
ECONÔMICA – ANTIECONÔMICA
LEGAL – ILEGAL
Privatização é a venda de ativos públicos que
não devem mais permanecer dentro do setor
público.
Terceirização é contratar externamente a
execução de serviços a serem prestados por
terceiros. Quando se interpõe terceira pessoa,
física ou jurídica, para fazer alguma atividade
“no lugar do principal”
Parceria
Houaiss
“REUNIÃO DE INDIVÍDUOS PALCANÇAR UM
Aurélio “Reunião de pessoas para um fim de interesse
comum.“
Pareceria do público
“PARCERIA ENTRE PODER PUBLICO E
INICIATIVA PRIVADA...ALGUMAS
DAS PRINCIPAIS MODALIDADES DE
PARCERIA: CONCESSÃO,PERMISSÃO DE
SERVIÇO PÚBLICO,
FRANQUIA, TERCEIRIZAÇÃO CONVÊNIO...”
MARIA SYLVIA ZANELA DE PIETRO
PRIVATIZAÇÃO DO PÚBLICO:
“O ENTUSIASMO PELA
PRIVATIZAÇÃO
(ENTENDIDA
COMO A BUSCA PELO REGIME
JURÍDICO DE DIREITO PRIVADO PARA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)
NÂO PODE CHEGAR AO PONTO DE
TORNAR LETRA MORTA O
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE,
PORQUE, SEM ESTE, NÃO SE PODE
FALAR EM ESTADO DE DIREITO”
TERCEIRIZAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE
TERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATADO:
compra ou faz parceria com o terceiro para que ele use
seus meios de produção (prédio, aparelhos, mão de obra,
material de consumo) para prestar serviços que seriam do
principal.
TERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATANTE:
compra ou faz parceria com terceiros para que eles prestem
serviços no próprio do contratante (ex. entrega completa da
gestão-gerência de serviços; ação final ou gestão de partes;
fornecimento de RH de atividades finalísticas ou meio;
serviços completos com RH, material de consumo, móveis,
equipamentos, reformas estruturais etc. etc.
TERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATADO:
COMPRA DE LEITOS , SADT, ESPECIALIDADES, TERAPIAS ETC.
TERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATANTE:
TERCEIRIZAÇÃO DE GESTÃO:
CONTRATAR TERCEIRO PARA GESTÃO DE TODA A UNIDADE DE
SAÚDE(O.S., OSCIPS, ASSOCIAÇÕES, COOPERATIVAS, GRUPOS,
ONGS ETC.)
TERCEIRIZAÇÃO DE RH PARA ATIVIDADE-FIM:
CONTRATAR TERCEIRO PARA FORNECER RH (MÉDICOS,
ENFERMEIROS,DENTISTAS, AG. SAÚDE, MOTORISTAS ETC), PARA
TRABALHAR NOPRÓPRIO DO CONTRATANTE SOB SUA GESTÃO,
SUBORDINAÇÃO,SUPERVISÃO (CONTRATO COM O TERCEIRO)
TERCEIRIZAÇÃO DE RH , C/S MEIOS DE PRODUÇÃO, PARA AT.MEIO
CONTRATAR RH, C/S MEIOS DE PRODUÇÃO PARA AT-MEIO COMO:
LIMPEZA, VIGILÂNCIA, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE ETC. ET
TERCEIRIZAÇÃO LEGAL NO SUS:
CONTRATO-CONVÊNIO-PARCERIA
PARA PRESTAR SERVIÇOS NO PRÓPRIO DO
TERCEIRO, NO LIMITE DA
COMPLEMENTARIEDADE DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SAÚDE ESTATAIS
INSTRUMENTO
:
CONTRATO OU CONVÊNIO
PÚBLICO PRIVADO
P/E/U
IMIP/H.PORT.
ATIVIDADES
TERCEIRIZAÇÃO LEGAL NO SUS:
PÚBLICO
PRIVADO
CF.197
SÃO DE RELEVÂNCIA PÚBLICA AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE ...
DEVENDO SUA EXECUÇÃO SER FEITA DIRETAMENTE OU ATRAVÉS DE
TERCEIROS E TAMBÉM POR PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA DE DIREITO
PRIVADO..
.
CF 199
AS INSTITUIÇÕES PRIVADAS PODERÃO PARTICIPAR DE FORMA
COMPLEMENTAR DO SUS MEDIANTE CONTRATO DE DIREITO PÚBLICO OU
CONVÊNIO, TENDO PREFERÊNCIA AS ENTIDADES FILANTRÓPICAS E AS
SEM FINS LUCRATIVOS
LEI 8080,24
QUANDO AS SUAS DISPONIBILIDADES FOREM
INSUFICIENTES PARA GARANTIR A COBERTURA ASSISTENCIAL À
POPULAÇÃO DE UMA DETERMINADA ÁREA O SUS PODERÁ RECORRER AOS
SRVIÇOS OFERTADOS PELA INICIATIVA PRIVADA... § ÚNICO
...CONTRATOS OU CONVÊNIO... PREFERÊNCIA PARA S/FINS LURATIVOS
TERCEIRIZAÇÃO LEGAL NO SUS:
PÚBLICO PRIVADO
VIGILÂNCIA,ALIMENTAÇÃO,LIMPEZA..ETC.
PARCERIA (CONTRATO-CONVÊNIO) PARA PRESTAR SERVIÇOS NO
PRÓPRIO ESTATAL DO CONTRATANTE EXCLUSIVAMENTE PARA
ATIVIDADES MEIO (ESTE TERMO NÃO É UNÍVOCO E EXISTEM DISCUSSÕES
SOBRE O LIMITE DO FIM E DO MEIO). LEIS 8666,8883
TERCEIRIZAÇÃO ILEGAL NO SUS
CONTRATO-CONVÊNIO-PARCERIA
PARA PRESTAR GESTÃO OU SERVIÇOS DE ESTADO NO
PRÓPRIO ESTATAL DO ESTADO-CONTRATANTE.
PARA FORNECER MÃO-DE-OBRA PARA TRABALHAR
NO PRÓPRIO ESTATAL DO CONTRATANTE(ESTADO)
EM ATIVIDADES FIM.
É CONSTITUCIONAL E LEGAL
PÚBLICO COM PÚBLICO
SUS COM SUS
PODEM FAZER PARCERIA,CONVÊNIO ETC PARA
ATIVIDADES-FIM OU MEIO DESDE QUE PREVISTO NA SUA FINALIDADE
INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUS
JURISTA MARIA SYLVIA DE PIERO – TITULAR DE DIREITO ADMINISTRATIVO NA FACULDADE DE DIREITO DA USP
É importante realçar que a CF (art. 199, § 1º), permite a participação de instituições privadas "de forma
complementar", o que afasta a possibilidade de que o contrato tenha por objeto o próprio serviço de saúde, como um todo, de tal modo que o particular assuma a gestão de determinado serviço. Não pode, por exemplo, o Poder
Público transferir a uma instituição privada toda a administração e execução das atividades de saúde prestada por um hospital público ou por um centro de saúde; o que pode o Poder Público é contratar instituições privadas para prestar atividades-meio, como limpeza, vigilância, contabilidade, ou mesmo determinados serviços
técnico-especializados, como os inerentes aos hemocentros, realização de exames médicos, consultas, etc.; nesses casos, estará transferindo apenas a execução material de determinadas atividades ligadas ao serviço de saúde, mas não sua gestão operacional.
""A Lei n.º 8080, prevê, nos arts. 24 a 26, a participação complementar, só admitindo-a quando as disponibilidades do SUS "forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área", hipótese em que a participação complementar "será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público"(entenda-se, especialmente, a Lei n° 8.666, pertinente a licitações e contratos). Isto não significa que o Poder Público vai abrir mão da prestação do serviço que lhe incumbe para transferi-la a terceiros; ou que estes venham administrar uma entidade pública prestadora do serviço de saúde; significa que a instituição privada, em suas próprias instalações e com seus próprios recursos humanos e materiais, vai complementar as ações e serviços de saúde, mediante contrato ou convênio."
TERCEIRIZAÇÃO PRIVATIZANTE NA ÁREA DE SAÚDE – GILSON
CARVALHO -
MÉDICO PEDIÁTRICA E DE SAÚDE PÚBLICA.
Existe no público a terceirização legal e constitucional que é a contratação de mão
de obra para atividades meio e a contratação complementar de serviços no próprio
do terceiro.
uma terceirização ilegal e inconstitucional que é a contratação terceirizada de
mão-de-obra para atividade fim (vetada tanto no público quanto no privado). Outra é a
entrega de serviços estatais, em próprios estatais, com equipamentos e presença
ou não de funcionários públicos cedidos, para gestão e execução do privado.
Organizações Sociais na saúde, ainda que criadas por leis válidas e vigentes, na
União e em alguns estados e municípios, como prática considerada inconstitucional
e ilegal. A transferência de gestão e serviços próprios estatais para as OS é uma
terceirização e uma privatização explícitas vedadas pela CF e pela Lei de Saúde
que entrega ao público a execução pública e apenas complementarmente permite
que se louve da capacidade instalada do privado. Muitos não percebem a
diferença. Se é para complementar trazendo algo a mais que falta, não pode ser
para substituir e manter a mesma capacidade já instalada pelo público.
Equipamentos novos ou antigos.