• Nenhum resultado encontrado

PORTUGUÊS - 1 o ANO MÓDULO 22 EXERCÍCIOS GERAIS PARTE 2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PORTUGUÊS - 1 o ANO MÓDULO 22 EXERCÍCIOS GERAIS PARTE 2"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

PORTUGUÊS - 1

o

ANO

MÓDULO 22

EXERCÍCIOS GERAIS —

PARTE 2

(2)

Fixação

1) Indique uma conclusão para cada manchete de jornal destacada abaixo: a) Mulheres trabalham na construção civil.

b) Carne brasileira é recusada na Rússia. c) Aulas recomeçam na próxima segunda. d) Flamengo vende seu principal jogador. e) Tribo inteira morre de sarampo.

Fixação

2) Agora, faça o contrário. A partir das conclusões, indique uma premissa: a) As provas de múltipla escolha devem ser proibidas.

b) Os alunos devem usar papel reciclado na escola. c) Devemos comprar carros nacionais.

(3)

Fixação

1) Indique uma conclusão para cada manchete de jornal destacada abaixo: a) Mulheres trabalham na construção civil.

b) Carne brasileira é recusada na Rússia. c) Aulas recomeçam na próxima segunda. d) Flamengo vende seu principal jogador. e) Tribo inteira morre de sarampo.

Fixação

2) Agora, faça o contrário. A partir das conclusões, indique uma premissa: a) As provas de múltipla escolha devem ser proibidas.

b) Os alunos devem usar papel reciclado na escola. c) Devemos comprar carros nacionais.

(4)

Fixação

Com base no texto abaixo, responda às questões 3, 4 e 5.

A Pátria

Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil: em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas cousas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma.

O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções.

A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio do seu gabinete. Nem a física, nem a moral, nem a intelectual, nem a política que julgava existir, havia. A que existia de fato, era a do Tenente Antonino, a do doutor Campos, a do homem do Itamarati.

E, bem pensando, mesmo na sua pureza, o que vinha a ser a Pátria? Não teria levado toda a sua vida norteado por uma ilusão, por uma ideia a menos, sem base, sem apoio, por um Deus ou uma Deusa cujo império se esvaía? Não sabia que essa ideia nascera da amplificação da crendice dos povos greco-romanos de que os ancestrais mortos continuariam a viver como sombras e era preciso alimentá-las para que eles não perseguissem os descendentes?

Lembrou-se do seu Fustel de Coulanges... Lembrou-se de que essa noção nada é para os Menenanã, para tantas pessoas... Pareceu-lhe que essa ideia como que fora explorada pelos conquistadores por instantes sabedores das nossas subserviências psicológicas, no intuito de servir às suas próprias ambições...

Reviu a história; viu as mutilações, os acréscimos em todos os países históricos e perguntou de si para si: como um homem que vivesse quatro séculos, sendo francês, inglês, italiano, alemão, podia sentir a Pátria?

Uma hora, para o francês, o Franco-Condado era terra dos seus avós, outra não era; num dado momento, a Alsácia não era, depois era e afinal não vinha a ser.

Nós mesmos não tivemos a Cisplatina e não a perdemos; e, porventura, sentimos que haja lá manes dos nossos avós e por isso sofremos qualquer mágoa?

Certamente era uma noção sem consistência racional e precisava ser revista.

(BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. S.Paulo: Brasiliense, 1986) 3) (UERJ) O personagem Policarpo Quaresma, no trecho acima, se encontra preso, prestes a ser executado pelo exército de Floriano Peixoto, por ter escrito uma carta ao presidente protestando contra o assassinato de prisioneiros. Antes de ser executado, ele reflete sobre a noção de pátria.

Nos dois primeiros parágrafos, ele parte de suas próprias experiências, o que configura o seguinte método de raciocínio: a) indutivo, pensando do particular para o geral;

b) dedutivo, pensando do abstrato para o concreto; c) dialético, pensando a partir das suas contradições; d) sofismático, pensando do geral para o particular.

Fixação

4) (UERJ)

Reviu a história; viu as mutilações, os acréscimos em todos os países históricos e perguntou de si para si: como um homem que vivesse quatro séculos, sendo francês, inglês, italiano, alemão, podia sentir a Pátria?

A pergunta de Policarpo refere-se a determinado território na Europa que de fato mudou quatro vezes de nacionalidade em quatro séculos.

A pergunta permite subentender a seguinte afirmação:

a) Se a Pátria pode mudar de lugar, então um homem que seguisse o seu percurso histórico se sentiria eterno imigrante.

b) Se a Pátria é uma noção histórica, então um homem que acompanhasse as mudanças se perceberia mais humano do que patriota.

c) Se a Pátria pode abrigar línguas diferentes, então um homem que nela vivesse teria um sentimento muito mais forte de patriotismo.

d) Se a Pátria pode mudar de tamanho então um homem que crescesse com ela veria o seu sentimento patriótico alterar-se na mesma proporção.

(5)

Fixação

4) (UERJ)

Reviu a história; viu as mutilações, os acréscimos em todos os países históricos e perguntou de si para si: como um homem que vivesse quatro séculos, sendo francês, inglês, italiano, alemão, podia sentir a Pátria?

A pergunta de Policarpo refere-se a determinado território na Europa que de fato mudou quatro vezes de nacionalidade em quatro séculos.

A pergunta permite subentender a seguinte afirmação:

a) Se a Pátria pode mudar de lugar, então um homem que seguisse o seu percurso histórico se sentiria eterno imigrante.

b) Se a Pátria é uma noção histórica, então um homem que acompanhasse as mudanças se perceberia mais humano do que patriota.

c) Se a Pátria pode abrigar línguas diferentes, então um homem que nela vivesse teria um sentimento muito mais forte de patriotismo.

d) Se a Pátria pode mudar de tamanho então um homem que crescesse com ela veria o seu sentimento patriótico alterar-se na mesma proporção.

(6)

Fixação

5) (UERJ)

Certamente era uma noção sem consistência racional e precisava ser revista.

A frase final constitui uma conclusão preparada, ao longo do texto, por ideias que se con-trapõem a uma noção de pátria que o personagem-narrador indica ter cultivado durante a sua vida.

Um argumento que conduz à conclusão da falta de consistência racional da noção de pátria é: a) “O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.”

b) “As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros.”

c) “A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio do seu gabinete.”

d) “Lembrou-se de que essa noção nada é para os Menenanã, para tantas pessoas...”

Fixação

6) A partir do texto a seguir, responda:

Prazer e pesar

Leitor desta coluna, que prefere o sossego do anonimato, literalmente exumou este inesquecível anúncio fúnebre publicado no Estadão em 10 de novembro de 1998. “É com prazer que a Diretoria e Funcionários da Terrafofo S/A comunicam o falecimento de seu colega Engenheiro Sérgio...” (segue-se o sobrenome, que omito por respeito ao falecido).

(Moacir Japiassu. Jornal da Imprença - a notícia levada açério)

a) O que causa espanto no anúncio do texto? b) Qual seria o anúncio esperado?

(7)

Fixação

6) A partir do texto a seguir, responda:

Prazer e pesar

Leitor desta coluna, que prefere o sossego do anonimato, literalmente exumou este inesquecível anúncio fúnebre publicado no Estadão em 10 de novembro de 1998. “É com prazer que a Diretoria e Funcionários da Terrafofo S/A comunicam o falecimento de seu colega Engenheiro Sérgio...” (segue-se o sobrenome, que omito por respeito ao falecido).

(Moacir Japiassu. Jornal da Imprença - a notícia levada açério)

a) O que causa espanto no anúncio do texto? b) Qual seria o anúncio esperado?

(8)

Fixação

Texto para as questões 7 e 8.

Lóri, pela primeira vez na sua vida, sentiu uma força que mais parecia uma ameaça contra o que ela fora até então. Ela então falou sua alma para Ulisses:

– U m d i a s e r á o m u n d o c o m s u a impersonalidade soberba versus a minha extrema individualidade de pessoa mas seremos um só.

Olhou para Ulisses com a humildade que de repente sentia e viu com surpresa a surpresa dele. Só então ela se surpreendeu consigo própria. Os dois se olharam em silêncio. Ela parecia pedir socorro contra o que de algum modo involuntariamente dissera. E ele com os olhos miúdos quis que ela não fugisse e falou:

– Repita o que você disse, Lóri. – Não sei mais.

– Mas eu sei, eu vou saber sempre. Você literalmente disse: um dia será o mundo com sua impersonalidade soberba versus a minha extrema individualidade de pessoa mas seremos um só.

– Sim.

Lóri estava suavemente espantada. Então isso era a felicidade. De início se sentiu vazia. Depois seus olhos ficaram úmidos: era felicidade,

mas como sou mortal, como o amor pelo mundo me transcende. O amor pela vida mortal a assassinava docemente, aos poucos. E o que é que eu faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha e aguda, que já está começando a me doer como uma angústia, como um grande silêncio de espaços? A quem dou minha felicidade, que já está começando a me rasgar um pouco e me assusta. Não, não quero ser feliz. Prefiro a mediocridade. Ah, milhares de pessoas não têm coragem de pelo menos prolongar-se um pouco mais nessa coisa desconhecida que é sentir-se feliz e preferem a mediocridade. Ela se despediu de Ulisses quase correndo: ele era o perigo.

(LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.)

7) Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres tem como protagonista uma personagem – Lóri –, que se depara com a descoberta do amor em sua totalidade, iniciando a busca do reconhecimento de si mesma, do mundo e do outro – Ulisses.

A alternativa que melhor expressa esse processo de descoberta pela personagem Lóri é:

a) Só então ela se surpreendeu consigo própria. b) Os dois se olharam em silêncio.

c) E ele com os olhos miúdos quis que ela não fugisse.

d) – Mas eu sei, eu vou saber sempre.

Fixação

8) Um dia será o mundo com sua impersonalidade soberba versus a minha extrema

individu-alidade de pessoa mas seremos um só.

Nessa declaração, o discurso da personagem se estrutura a partir de um raciocínio que pode ser caracterizado como:

a) silogístico; b) dedutivo; c) dialético; d) indutivo;

(9)

Fixação

8) Um dia será o mundo com sua impersonalidade soberba versus a minha extrema

individu-alidade de pessoa mas seremos um só.

Nessa declaração, o discurso da personagem se estrutura a partir de um raciocínio que pode ser caracterizado como:

a) silogístico; b) dedutivo; c) dialético; d) indutivo;

(10)

Fixação

9) Ela se despediu de Ulisses quase correndo: ele era o perigo.

Na percepção de Lóri, Ulisses representa o perigo. Pela leitura do texto, isso se explica porque ele foi capaz de:

a) ameaçá-la com uma crítica inesperada; b) assustá-la com uma interpretação insensível; c) contrariá-la com um questionamento irônico; d) inquietá-la com um sentimento desconhecido.

Referências

Documentos relacionados

Frases de perigo: H225 - Líquido e vapores altamente inflamáveis. H318 - Provoca lesões oculares graves. H341 - Suspeito de provocar defeitos genéticos. H317 - Pode provocar

Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o

O produto a ser ofertado pela MultiFit Gourmet será um tipo de alimentação voltada para pessoas que fazem musculação, que precisam se alimentar de maneira

Criança tendo sido colocada repetidas vezes Criança tendo sido vítima de maus tratos Criança tendo sido vítima de negligência Criança tendo sofrido de abusos sexuais Criança

turma. Na resposta com material de medição, desenho e de escrita, 38% dos alunos construiu uma tabela de frequências absolutas com os dados agrupados em classes e um histograma

Tanto a família quanto o grupo social, desempenham papel decisivo no processo de escolha do adolescente, mas não são apenas estes os fatores encontrados, este momento passa

Em 1999, publiquei um pequeno texto que, entre outras coisas, abordava as ambiguidades apresentadas pela sentença O ladrão tirou a chave da porta da frente, apresentada na forma

Informe ao seu médico se você tiver: (1) problemas hereditários (herdados da família) de intolerância a galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má-absorção