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REGULAMENTO DA DOMA DE OURO PROVA VILSON CHALART DE SOUZA

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REGULAMENTO DA DOMA DE OURO PROVA VILSON CHALART DE SOUZA

Art. 1º - A Doma de Ouro é uma modalidade de prova funcional oficializada, regulamentada e supervisionada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos – ABCCC, que tem por objetivo a avaliação do desempenho de um domador no processo de doma de um potro em diferentes etapas, levando em conta a regularidade da atuação dos conjuntos em todas etapas da competição.

Art. 2º - A modalidade é dividida em três etapas:

I – Redomão do Núcleo; II – Redomão da ABCCC; III – Um Ano de Freio.

Parágrafo Único - Será declarado vencedor, o conjunto (cavalo e domador) que obtiver a maior pontuação no somatório das etapas II e III, nos termos previstos neste instrumento de regulamentação.

Art. 3º - O ciclo funcional desta modalidade é compreendido entre a etapa Redomão da ABCCC de um ano até 60 dias antes da etapa Redomão da ABCCC do ano seguinte.

CAPÍTULO I

DAS ETAPAS REDOMÃO DO NÚCLEO E DA ABCCC

Seção I – Do Agendamento

Art. 4º - A etapa Redomão do Núcleo é organizada e chancelada por Núcleos de Criadores de Cavalos Crioulos – NCCC.

Art. 5º – Para que uma prova da etapa Redomão do Núcleo seja validada, é necessário que o NCCC organizador do evento solicite o agendamento com antecedência mínima de 60 dias.

Art. 6º - A etapa Redomão da ABCCC é organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, com data e local previamente divulgados aos participantes.

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Seção II – Dos Requisitos de Participação e Validação da Prova Art. 7º – As etapas referidas neste capítulo devem ser supervisionadas por um inspetor técnico credenciado à ABCCC, o qual tem a responsabilidade de certificar que o presente regulamento está sendo cumprido; fazer a conferência dos animais inscritos com seus respectivos documentos; revisar o bocal no início das fases de cada etapa, indumentárias constantes no regulamento vigente do Freio de Ouro, e; organizar a pista de provas.

Art. 8º – Poderão participar da etapa Redomão do Núcleo, animais não confirmados, que possuam no mínimo 2 anos na data de início prova e que estejam devidamente inscritos (possuam SBB) no Registro Provisório da ABCCC, sejam machos inteiros, castrados ou fêmeas.

Art. 9º – Na etapa Redomão do Núcleo, os domadores não têm limite de inscrições no ciclo, sendo a pontuação de cada participação somada no ranking geral.

Art. 10 – Para homologação e validação das provas da etapa Redomão do Núcleo, é necessário que se tenha no mínimo 10 animais participantes que tenham entrado em pista.

Art. 11 – Poderão participar da etapa Redomão da ABCCC, animais que estejam devidamente confirmados na data da revisão, sejam machos inteiros, castrados ou fêmeas.

Art. 12 – Na etapa Redomão da ABCCC, cada domador poderá apresentar à Comissão de Inspeção no máximo 2 animais, podendo participar com ambos na prova.

Parágrafo Único – O valor da inscrição será valor integral independentemente da quantidade de animais.

Seção III – Da Revisão dos Animais

Art. 13 – A participação dos animais nas referidas etapas deste capítulo está condicionada a revisão por uma Comissão de Inspeção, a qual fará teste de submissão aos animais.

Parágrafo Único – Os animais reprovados na revisão não poderão participar de nenhuma prova da Doma de Ouro, sendo o promotor do evento o responsável por informar ao Setor de Provas da ABCCC a listagem dos animais reprovados. Art. 14 – A revisão dos animais tem por objetivo certificar que os animais participantes não foram domados em nenhum aspecto.

Art. 15 – A Comissão de Inspeção deverá ser nomeada pelos organizadores de cada etapa, composta pelo número de pessoas julgar necessário.

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§1º - Na etapa Redomão do Núcleo, a Comissão de Inspeção deve ser definida pelo NCCC organizador do evento.

§2º - Na etapa Redomão da ABCCC, a Comissão de Inspeção deve ser definida pela Comissão de Provas Funcionais da ABCCC.

§3º - O modelo para revisão dos animais consta no Anexo I deste regulamento.

Art. 16 – O prazo entre a revisão dos animais inscritos em ambas as etapas e a realização da prova deverá ser de 21 a 30 dias.

§1º - A divulgação do período de revisão dos animais é de responsabilidade do organizador do evento.

§2º - Excedido este prazo, a prova será invalidada.

Art. 17 – Referente ao teste de submissão:

a) É de caráter classificatório e deverá sempre preceder ao galope;

b) Caso o cavalo obedecer ao comando em quaisquer dos testes de submissão, conforme o critério adotado pela Comissão de Inspeção, será reprovado, não podendo participar de quaisquer uma das etapas;

c) Quando aprovado no teste de submissão, o animal obrigatoriamente deverá galopar no decorrer da revisão da etapa Redomão do Núcleo. O processo é regimentado pela Comissão de Inspeção designada;

d) Na etapa Redomão da ABCCC, o primeiro galope será filmado, sendo este de caráter obrigatório em campo livre e assistido pela Comissão de Inspeção. Poderá ser designado a qualquer momento pela comissão responsável, um ginete para o desempenho da tarefa;

e) Se o animal inscrito for vetado pelo revisador, seja no teste de sujeição ou por inconformidades na identificação do animal, ele não poderá ser substituído por outro;

f) Entende-se por inconformidade a não apresentação da documentação no momento da revisão, animal sem marcação de RP e animal não confirmado no caso da Etapa Redomão da ABCCC;

g) Os animais reprovados na revisão da etapa Redomão da ABCCC não podem participar da Etapa Um Ano de Freio.

Seção IV – Da Apresentação dos Conjuntos

Art. 18 – Os conjuntos participantes das etapas Redomão do Núcleo e Redomão da ABCCC deverão atender às seguintes determinações:

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a) As montarias deverão ser apresentadas com bocal, rabicho e buçal, todos feitos de couro.

b) O domador deverá portar laço até a conclusão das 3 primeiras provas (Andaduras, Mansidão e Destreza com Laço), podendo retirá-lo para prosseguir para as provas seguintes;

c) Após a conclusão da prova de Campo, o domador deverá apresentar-se aos jurados para a revisão da montaria, podendo esta avaliação ser solicitada pela dupla de jurados a qualquer momento durante o decorrer da prova;

d) A não conformidade com arreamento e pilcha levará à desclassificação do conjunto da prova;

e) A vestimenta dos domadores deverá ser de acordo com as constantes no regulamento vigente do Freio de Ouro.

Seção V – Dos Jurados

Art. 19 – As duas etapas deste capítulo deverão ser julgadas por dois jurados. §1º - Na etapa Redomão do Núcleo, os jurados devem ser definidos pelo NCCC organizador do evento, sendo eles obrigatoriamente pertencentes à Lista 1, Lista 2 ou lista de jurados da modalidade oficiais da ABCCC.

§2º - Na etapa Redomão da ABCCC, os jurados serão definidos pela ABCCC, sendo obrigatoriamente os jurados pertencentes à Lista 1, Lista da Modalidade ou ser um dos ginetes vencedores do Freio de Ouro no último ano.

§3º – Entende-se como ginete vencedor do Freio de Ouro todos os ginetes que finalizaram a prova entre os primeiros quatro lugares de ambas as categorias.

Art. 20 – É permitido o julgamento de no máximo 60 conjuntos por dia para cada dupla de jurados.

Parágrafo Único – Caso o número de participantes passe de 60, o julgamento deverá ser feito em mais de um dia.

Seção VI – Da Execução da Prova Art. 21 – Cada etapa deste capítulo tem duas fases:

a) Fase inicial, com 5 provas: Andaduras, Mansidão, Destreza com Laço, Figura e Sujeição.

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Parágrafo Único – As provas obrigatoriamente deverão ser realizadas em sequência por cada domador, na ordem explanada neste artigo.

Art. 22 – A ordem de entrada de animais em pista será: a) Fase inicial: ordem crescente de idade;

b) Fase final: ordem crescente de pontuação.

Art. 23 – Será declarado vencedor de cada uma das etapas, o conjunto que obtiver maior pontuação final através do somatório de todas as provas e assim sucessivamente, para determinar as demais colocações.

§1º – Todos os conjuntos da etapa Redomão do Núcleo de um ciclo que concluírem a prova, independentemente da sua colocação final, estarão aptos a participarem da etapa Um Ano de Freio do ciclo seguinte.

§2º - Todos os conjuntos da etapa Redomão da ABCCC de um ciclo que concluírem a prova, independentemente da sua colocação final, que apresentarem atestado veterinário ou que tenham sido retirados por medidas de bem-estar animal, estarão aptos a participarem da etapa Um Ano de Freio do ciclo seguinte.

Subseção I – Da Fase Inicial

I – Andaduras

Art. 24 – A prova deverá seguir os mesmos critérios de avaliação da prova do regulamento vigente do Freio de Ouro.

Art. 25 - O trajeto e a pista deverão ser feitos de acordo com o ilustrado na Figura 1.

Art. 26 – O peso da pontuação da prova de Andaduras é 15, em função de os animais participantes serem potros.

Parágrafo Único – A distribuição do peso é dada da seguinte forma: 4 pontos para o Tranco, 7 pontos para o Trote e 4 pontos para o Galope.

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Figura 1 – Trajeto da prova de Andaduras

II – Mansidão

Art. 27 - O ginete deverá parar o cavalo no centro da pista, apear, largar o cabresto e caminhar fechando uma volta no cavalo, erguer e sustentar brevemente as mãos e patas de sua montaria uma por vez.

Art. 28 – A pontuação da prova Mansidão tem peso 5.

III – Destreza com o Laço

Art. 29 – O ginete terá 20 segundos para galopear nos dois sentidos enquanto reboleia o laço, mantendo o seio do laço ou a presilha na mão da rédea. Após o término deste tempo, o ginete será autorizado pelo narrador e terá 10 segundos para lançar o laço para frente e, permanecendo montado, deverá enredá-lo no cavalo, buscando para isto uma das voltas.

Art. 30 – A pontuação da prova Destreza com o Laço tem peso 15.

IV – Figura

Art. 31 – A prova Figura deverá seguir os mesmos critérios de avaliação do Regulamento do Freio de Ouro.

Art. 32 - O trajeto e a pista deverão ser feitos de acordo com o ilustrado na Figura 2.

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Figura 2 – Trajeto da prova de Figura

V – Sujeição

Art. 34 - Entre raias predeterminadas, conforme ilustrado na Figura 3, o cavalo deverá correr de maneira franca por 40 metros de distância, partindo da raia ao lado da costura dos fenos em direção a do centro da pista sendo sujeitado ao final, quando receberá a primeira nota dos jurados, e da raia ao fundo da pista novamente em direção a do centro por outros 40 metros, após o ginete se dirigirá até onde estiverem os jurados, onde deverá recuar com sincronia, equilíbrio e em linha reta, completando a prova e recebendo a segunda nota.

Art. 35 - Na análise do movimento de sujeição, levando-se em conta tratar-se de uma prova de potros, serão avaliadas a velocidade da atropelada, qualidade da entrada de patas ao solo e sua manutenção, grau de tração empregada pelo ginete e o correto posicionamento de cabeça e pescoço. No movimento de recuo, será levado em conta seu alinhamento, posicionamento da cabeça e grau de tração empregada pelo ginete.

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Figura 3 – Raias demarcatórias da prova de Sujeição.

Art. 37 – Ao cumprirem a primeira fase, de 30 (trinta) a 50 (cinquenta) por cento dos concorrentes melhores colocados, a critério dos jurados, estarão habilitados a participarem da fase final.

Art. 38 - Após o término de cada fase o ginete deverá se apresentar ao inspetor técnico e retirar o bocal para que ele faça a inspeção do mesmo.

§1º - Após a prova de campo os conjuntos deverão se apresentar aos jurados e posteriormente ao inspetor técnico para a inspeção do bocal.

§2º - Se o animal não apresentar condições ou não permitir a revisão do bocal, este estará sujeito a eliminação da prova.

Subseção II – Da Fase Final

I – Esbarrada

Art. 39 - Será avaliada uma esbarrada antes da escaramuça livre, sendo esta em raia predeterminadas de 40 metros, finalizando o esbarro dentro do espaço predeterminado para escaramuça livre.

Art. 40 – A pontuação da prova Esbarrada tem peso 5.

II – Escaramuça Livre

Art. 41 - Em um espaço predeterminado de 15 x 15 metros, os competidores terão 20 segundos para demonstrarem a habilidade do cavalo em movimentos livres.

Art. 42 – É proibido apear-se de sua montaria durante a execução dos movimentos da prova.

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Art. 43 - A critério dos jurados, o local demarcado para a prova de Escaramuça Livre poderá ser alterado em função da qualidade do piso da pista, de maneira a oferecer segurança necessária para seu bom desempenho.

Art. 44 – A pontuação da prova Escaramuça Livre tem peso 15.

III – Campo

Art. 45 – Os competidores correrão dispostos em duplas, conforme ordenação (ordem crescente de pontuação).

Art. 46 – Fardos deverão demarcar a saída do brete e as raias de 30, 80 e 110 metros, como a prova de Campo do Regulamento do Freio de Ouro.

Parágrafo Único – As raias de 30 e 80 metros são determinantes e a raia de 110 metros é referencial.

Art. 47 - Os competidores farão uma corrida por cada lado da pista apenas de ida, e conforme os fardos demarcatórios, buscando aproximação do novilho da largada até os 30 metros, paleteando dos 30 até os 80 metros e por fim vencendo-o a partir dos 80 aos 110 metros, onde deverão sujeitar o potro virando-o em direção ao brete de largada, recebendo assim uma nota por cada corrida.

Parágrafo Único - É obrigatória a presença do coringa, que poderá ser utilizado a qualquer tempo, conforme critério dos jurados, seguindo os mesmos moldes da prova Freio de Ouro.

Art. 48 – A pontuação da prova de Campo tem peso 20. Seção V – Da Pontuação e Ranking

Art. 49 – O objetivo da etapa Redomão do Núcleo é pontuar os domadores de maneira que ingressem no ranking geral, o qual os habilita a participar da etapa Redomão do Núcleo.

Art. 50 – Cada etapa Redomão do Núcleo dá pontuação ao domador de acordo com sua colocação final na competição. A pontuação de cada competição é somada no ranking geral.

Art. 51 – A pontuação de cada competição de etapa Redomão do Núcleo é condicionada a colocação final do domador na prova, conforme tabela abaixo:

Colocação final Pontuação

1º 30

2º 20

3º 10

(10)

5º 4

6º 3

7º ao 10º 2

Parágrafo Único – Só será somada a pontuação ao domador quando o conjunto concluir toda a prova, independentemente se sua colocação final aponte para isto. O inspetor técnico registrará os casos na Súmula de Eventos.

Art. 52 – Os 60 primeiros ginetes colocados no ranking geral, com a soma de pontos das etapas Redomão do Núcleo, estarão habilitados a participar da etapa Redomão da ABCCC, os participantes ranqueados a partir da 61ª posição são considerados reservas e deverão realizar a pré-inscrição, a qual não tem custo, no site da ABCCC até o prazo estipulado.

Art. 53 - A pontuação na etapa Redomão da ABCCC é condicionada a colocação final do domador na prova, conforme tabela abaixo:

Colocação final Pontuação

1º 50 2º 40 3º 30 4º 20 5º 10 6º 5 7º ao 10º 3 CAPÍTULO II

DA ETAPA UM ANO DE FREIO

Art. 54 – A etapa Um Ano de Freio é organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, com data e local previamente divulgados aos participantes.

Art. 55 – Poderão inscrever-se e participar desta etapa os conjuntos que cumprirem o disposto no Artigo 23 e seus parágrafos.

Seção I – Da Apresentação dos Conjuntos

Art. 56 – Os conjuntos da etapa Um Ano de Freio deverão atender às seguintes determinações:

a) As embocaduras, indumentárias e arreamentos deverão estar de acordo com os critérios utilizados conforme regulamento vigente do Freio de Ouro.

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b) Após a conclusão da prova de Campo, o domador deverá apresentar-se aos jurados para a revisão da montaria, podendo esta avaliação ser solicitada pela dupla de jurados a qualquer momento durante o decorrer da prova.

Seção II – Da Pontuação

Art. 57 - A pontuação na etapa Um Ano de Freio é condicionada a colocação final do domador na prova, conforme tabela abaixo:

Colocação final Pontuação

1º 80 2º 60 3º 40 4º 25 5º 14 6º 8 7º ao 10º 5

Seção III – Do Julgamento

Art. 58 – A etapa Um Ano de Freio será julgada por dois jurados selecionados pela ABCCC, podendo ser os dois jurados pertencentes à Lista 1 da ABCCC ou um jurado pertencente à Lista 1 da ABCCC e um dos ginetes vencedores do último Freio de Ouro.

Parágrafo Único – Entende-se como ginete vencedor do Freio de Ouro todos os ginetes que finalizaram a prova entre os primeiros quatro lugares de ambas as categorias.

Art. 59 – É permitido o julgamento de no máximo 60 conjuntos por dia para cada dupla de jurados.

Parágrafo Único – Caso o número de participantes passe de 60, o julgamento deverá ser feito em quantos dias forem necessários.

Seção IV – Da Execução da Prova

Art. 60 – A etapa Um Ano de Freio é realizada em uma fase com 5 provas: Andaduras, Figura, Volta Sobre Patas e Esbarrada, Mangueira e Campo.

Parágrafo Único – As provas obrigatoriamente deverão ser realizadas em sequência por cada domador, na ordem explanada neste artigo

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Art. 61 – A entrada dos animais em pista na fase inicial será por ordem crescente de idade e na fase final por ordem crescente de pontuação.

Art. 62 – Será declarado vencedor da etapa Um Ano de Freio, o conjunto que obtiver a maior pontuação final através do somatório de todas as provas e assim sucessivamente, para determinar as demais colocações.

Subseção I – Das provas

I – Andaduras / Figura / Volta Sobre Patas e Esbarrada

Art. 63 – Nas provas de Andaduras, Figura e Volta Sobre Paras e Esbarrada, deve-se seguir os mesmos critérios regulamentares dispostos no Regulamento do Freio de Ouro vigente, obedecendo, inclusive, o formato de pista e trajeto de cada prova.

Parágrafo Único – O peso da pontuação de cada prova também é de acordo com o disposto no regulamento vigente do Freio de Ouro vigente.

II – Mangueira

Art. 64 - O aparte será o único movimento realizado na prova de Mangueira, sendo responsável pela integralidade da nota e, sua avaliação, seguirá os mesmos critérios dispostos no Regulamento do Freio de Ouro vigente.

Art. 65 – A pontuação da prova de Mangueira tem peso 15.

III – Campo

Art. 66 – Na prova de Campo, deve-se seguir os mesmos critérios de avaliação e demarcação de raias da prova de Campo do Regulamento do Freio de Ouro.

Art. 67 – A pontuação da prova de Campo tem peso 15. CAPÍTULO III

DA PREMIAÇÃO

Art. 68 – O conjunto que obtiver o maior somatório de pontos ao longo das etapas Um Ano de Freio do ano da premiação e Redomão da ABCCC do ano anterior será declarado o vencedor da modalidade, recebendo o título de Domador do Ano.

§1º - Havendo empate entre os domadores, o critério de desempate será a colocação final da etapa Um Ano de Freio.

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CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 69 – Os concorrentes estão sujeitos às penalizações impostas nos artigos 113, 115 e 116 e seus parágrafos do Regulamento do Freio de Ouro.

Art. 70 – Para participação das etapas organizadas pela ABCCC os expositores dos animais participantes devem estar em situação regular perante à tesouraria.

Art. 71 – Ao término da etapa Redomão da ABCCC, o inspetor técnico deverá selecionar um exemplar da raça que julgar com melhor qualificação morfológica e tipicidade racial para atribuição do título de Selo de Raça do evento.

Art. 72 - Ginetes menores de 18 anos de idade deverão apresentar termo de responsabilidade assinado por um responsável legal com reconhecimento de firma em cartório.

§1º – O termo de responsabilidade deve ser anexado à Súmula de Eventos. §2º - Deverá ser utilizado o termo de responsabilidade fornecido pela ABCCC.

Art. 73 – Casos omissos a este regulamento, serão reportados ao Regulamento do Freio de Ouro vigente ou à análise pela Comissão de Provas Funcionais da ABCCC.

Art. 74 – As alterações deste regulamento serão feitas entre as etapas Redomão da ABCCC e Um Ano de Freio e entrarão em vigor após a Final, conforme determinação da Comissão de Provas Funcionais.

Art. 75 - É obrigatória a presença de uma ambulância durante toda realização da prova.

Art. 76 - Nas provas realizadas e promovidas pela ABCCC todos os expositores deverão estar em dia com a tesouraria.

Art. 77 - O ginete que desistir de participar da prova deverá entregar ao inspetor técnico responsável o Declaração de Retirada de Animal de Prova Oficial (Anexo II) assinado.

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ANEXO I

MODELO DE REVISÃO DOS ANIMAIS

1º passo: Revisão da documentação.

2º passo: Testes que a serem realizados de baixo:

- Teste de sujeição buçal (recuos exagerados e com engajamento do corpo); - Teste de bocal e bridão (recuos sem que sejam tracionados pela embocadura ou que mostrem suavidade da boca e engajamento do corpo).

3º passo: Testes que serão realizados montados:

- Montado usando-se do buçal: verificar se param, recuam e “guiam” com facilidade através do cabresto (obedecendo a rédea contrária ou até mesmo a guiada puxando-se o focinho);

- Montado usando-se do bocal: verificar se param, recuam e “guiam” com facilidade através das rédeas (obedecendo a rédea contrária ou até mesmo a guiada puxando-se o focinho).

4º passo: Revisão do primeiro galope: deverá ser a mais tranquila possível, visando a integridade física do ginete e do cavalo, seguindo alguns pontos descritos abaixo:

- Local amplo e aberto;

- Sem uso excessivo de rebenque esporas; - Pelo menos um amadrinhador a cavalo;

- Proibido qualquer tipo de filmagem (ou apenas a comissão revisadora poderá fazer imagens a título de registro e debate sobre a aprovação).

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ANEXO II

DECLARAÇÃO DE RETIRADA DE ANIMAL DE PROVA OFICIAL

Eu, NOME COMPLETO, NACIONALIDADE, residente na ENDEREÇO COMPLETO (rua, cidade, estado, CEP), inscrito no CPF sob n.º_______________________ e RG n.º________________________ declaro a retirada do animal: (NOME; RP E SBB do animal), participante registrado no box de nº **da prova denominada (ESPECIFICAR MODALIDADE) realizada em DIA de MÊS deste ano, no município de XXXXX, em razão de: (DESCREVER O MOTIVO PELO QUAL O ANIMAL SERÁ RETIRADO DA PROVA).

Declaro que estou ciente que a retirada do referido animal acarretará em sua eliminação/desclassificação da prova esportiva em que está competido e, consequentemente, na desconsideração qualquer pontuação adquirida pelo animal para fins de classificação ou registro de mérito.

Por fim, declaro estar ciente de que o motivo desta declaração poderá ser objeto de deliberação pela comissão de provas funcionais, se houver fundadas razões acerca do mérito da declaração a contrariar os regulamentos da (s) prova (s) e/ou disciplinar da ABCCC.

MUNICÍPIO, _______________ de ____________________ de 20____

______________________________________ Assinatura do declarante

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