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PSICOLOGIA ECONÔMICA, TOMADA DE DECISÃO E PREVIDÊNCIA DO FUTURO

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Academic year: 2021

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PSICOLOGIA ECONÔMICA, TOMADA

DE DECISÃO E PREVIDÊNCIA DO

(2)

Um pequeno passeio pela história:

• Psicologia Econômica: 1902 – Gabriel Tarde • IAREP – 1970

• Economia Comportamental: 1970 – Daniel Kahneman e Amos Tversky

• SABE – 1982

• A partir de 2006 começa-se a utilizar o termo

(3)

No Brasil (a partir de 2006)

• Núcleo de Estudos Comportamentais CVM • NUMIP – Museu de Valores do Banco Central • Material didático da ENEF

• Programa de Apoio ao Superendividado PROCON-SP

(4)

Outras disciplinas que estudam o comportamento econômico: • Finanças Comportamentais • Socioeconomia • Psicologia do Consumidor • Economia Experimental • Neuroeconomia • Antropologia Econômica

(5)

Julgamento e Tomada de Decisão Racionalidade perfeita (economia)

X

Racionalidade limitada (psicologia econômica)

(6)

Racional:

Ser capaz de utilizar a nossa capacidade de

julgamento, raciocínio, análise, dedução, reflexão, autocontrole, memória, concentração, atenção.

Enfim, ser racional é ser capaz de pensar.

Sim! Somos racionais. (às vezes!)

(7)

Duas formas de pensar:

• Primitiva, automática e instintiva (Sistema 1) • Recente, sofisticada e lenta (Sistema 2)

• 14 x 10 = 140

(8)

Sistema 1

• Rápido

• Inconsciente • Habilidoso

• Corresponde às partes mais antigas do cérebro • Não controlado Sistema 2 • Lento • Consciente • Segue regras

• Corresponde às partes mais recentes do cérebro.

• Precisa ser requisitado* 14 X 17 = ???

(9)

Sistema 1 produz “atalhos mentais” (heurísticas).

• Evolucionária • Cultural*

• Trajetória de vida*

*fundamental para pensar uma psicologia econômica brasileira e até regional.

(10)

Uma bala e um chocolate custaram R$1,10. Se o chocolate custou R$1,00 a mais do que a bala,

quanto custou a bala?

R$0,10 R$0,05

(11)

Uma bala e um chocolate custaram R$1,13. Se o chocolate custou R$0,95 a mais do que a bala,

quanto custou a bala?

O número de acertos sobe sensivelmente!

(12)

A forma como a questão é apresentada influencia o comportamento dos indivíduos.

Nós não agimos num vácuo.

Nossas decisões não são totalmente nossas.

Fatores externos influenciam nossa capacidade de julgamento.

(13)

Arquitetura de Escolhas

A arquitetura de escolhas sempre está presente: • Boa arquitetura

• Má arquitetura • Planejada

• Não planejada

O ambiente de escolhas afeta o comportamento dos usuários.

(14)

Marc-André Pigeon: Nudging our way forward one decision at a time (2013).

O funcionamento dos bancos nos EUA nas décadas de 1960 e 1970 produziam um comportamento

financeiro razoável nos clientes.

• Decisões eram mais simples: poupava-se a 3% e emprestava-se a 6%.

• Utilizar os serviços do banco era inconveniente: atendimento presencial e tempo limitado.

(15)

Uma boa arquitetura de escolhas é planejada para que o usuário tenha maior chance de êxito nas

suas escolhas (nudges).

Características do nudge

• Potencializa a escolha de uma determinada opção. • Não retira a liberdade de escolha.

• Baixo custo (escala). • Não é universal.

(16)

Ponto de partida para elaboração de um nudge:

Identificar as barreiras

O que faz as pessoas não aderirem?

Antes de criar incentivos, é preciso eliminar os empecilhos.

(17)

• Nudges não se baseiam em hipóteses. • Nudges se baseiam em evidências.

• Ouvir e conhecer o usuário é crucial.

• Pessoas não são iguais (fatores culturais, trajetória de vida, gênero).

• Algumas barreiras são intransponíveis. • Buscar inspiração em outras iniciativas.

• Tem de haver espaço (e dinheiro!) para erro. • Tentativas mal sucedidas documentadas.

(18)

Metodologia experimental

• Definição de uma amostra representativa

• Dois grupos (homogêneos e representativos) • Um grupo controle: não recebe a intervenção • Um grupo de aplicação: recebe a intervenção • Comparação dos resultados

(19)

Resumo: • Produza evidências

• Elimine as barreiras • Crie incentivos

• Adote a metodologia adequada

• Documente tudo (inclusive os fracassos) • Cuidado com as transposições

• Leve em conta a história, a cultura, o meio social e familiar do usuário

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Previdência do Futuro

Sonho de Consumo!

• Como tornar esse investimento mais desejável? • Como transformar o status desse investimento? • Que outros setores da sociedade podem ajudar

(21)

Obrigada!

Adriana Rodopoulos

adriana@oficinadeescolhas.com.br F: 11 2362-1339

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