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CEF/0910/27786 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

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CEF/0910/27786 — Relatório preliminar da

CAE (Poli) - Ciclo de estudos em

funcionamento

Caracterização do ciclo de estudos

Perguntas A.1 a A.9

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Santarém

A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Instituto Politécnico De Santarém

A.2. Unidade orgânica (escola, instituto, etc.): Escola Superior De Educação De Santarém

A.2.a. Descrição Unidade orgânica (escola, instituto, etc.): Escola Superior De Educação De Santarém

A.3. Ciclo de estudos:

Educação Social e Intervenção Comunitária A.4. Grau:

Mestre

A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências Sociais e Jurídicas (classificação do CRU

A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF):

3

A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

3.1

A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120

A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março): 4 semestres

A.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: <sem resposta>

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento

Pergunta A.10

A.10.1. Condições de acesso e ingresso.

Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos. Existe e satisfaz as condições legais

(2)

Foi indicado e tem o perfil adequado

A.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. O que vem descrito no relatório de auto-avaliação

Pergunta A.11

A.11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Não

A.11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço.

Não

A.11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes.

Não

A.11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).

Não

A.11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de auto-avaliação é omisso, está preenchido de forma muito incompleta, apenas refere que serão decisões a tomar no 4º semestre do mestrado.

No decurso da visita realizada pela CAE foi possível observar alguns problemas relativos à "juventude" do treinamento e à falta de experiência de treinamento e prática de estágios. A.11.6. Pontos Fortes.

Nada a referir

A.11.7. Recomendações de melhoria.

Promover trocas com instituições que detenham experiência na área

1. Objectivos do ciclo de estudos

1.1. Os objectivos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. Sim

1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino em que o ciclo de estudos é leccionado.

Em parte

1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos.

Sim

1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A ESES é uma instituição de formação de professores que procura novos caminhos na formação. No decurso da visita foi referido que a ESES tem vocacionado as áreas de formação em torno de três grandes linhas: formação de professores (formação formal), formação não formal (educação social e outras) e educação tecnológica. Este mestrado enquadra-se no segundo caso, formação não formal, novo perfil de adaptação da instituição às circunstancias da sociedade actual.

1.5. Pontos fortes.

Os objectivos do curso estão bem formulados 1.6. Recomendações de melhoria.

Tratando-se de uma instituição que não tem perfil de formação na área social é importante promover algum intercâmbio com instituições com este tipo de formação/investigação.

(3)

2. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos..

Sim

2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.

Sim

2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. As que vêm descritas no relatório de auto-avaliação.

2.1.4. Pontos Fortes. Nada a referir

2.1.5. Recomendações de melhoria. Nada a referir

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. Sim

2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade.

Em parte

2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

Sim

2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suas funções.

Sim

2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria.

Sim

2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Sim

2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de auto-avaliação refere não um responsável pelos mecanismos da avaliação mas sim uma Comissão para a avaliação e a Qualidade, em conformidade com os estatutos do IPS, o Conselho Pedagógico e o Coordenador do Observatório da Avaliação da ESES.

2.2.8. Pontos Fortes. Nada a referir

2.2.9. Recomendações de melhoria. Nada a referir

3. Recursos materiais e parcerias

3.1. Recursos materiais

(4)

objectivos estabelecidos. Sim

3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

3.1.3. O ciclo de estudos possui os recursos financeiros necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A ESES em muito boas instalações e recursos didácticos adequados ao funcionamento de mestrado. Os recursos financeiros dependem do nº de alunos inscritos que pagam propinas.

3.1.5. Pontos Fortes.

A qualidade das instalações e os recursos materiais 3.1.6. Recomendações de melhoria.

Nada a referir

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. Sim

3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.

Sim

3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos.

Sim

3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público.

Não

3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Tanto pelo relatório de auto avaliação como pela visita realizada pela CAE constatamos a existência de parcerias em redes europeias e colaboração com outros formações da ESES (Licenciatura em educação Social).

O relatório refere que não estão definidas práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público. No entanto existe uma rede de parceiros no sector social para efeitos de estágio.

3.2.6. Pontos Fortes. Nada a referir

3.2.7. Recomendações de melhoria.

Ao longo da visita a CAE encontrou pessoas envolvidas com o corpo docente e motivadas, mas é difícil avaliar as adequações de parceria devido à recente abertura do curso. O tipo de trabalho que os alunos poderão fazer em estágios ou outros pode exigir mais contatos com as autoridades locais e da vizinhança.

4. Pessoal docente e não docente

4.1. Pessoal Docente

(5)

Sim

4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.

Em parte

4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas.

Sim

4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. Sim

4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos.

Sim

4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos.

Não

4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais.

Não

4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O descrito no relatório de auto-avaliação

4.1.10. Pontos Fortes. Nada a referir

4.1.11. Recomendações de melhoria.

O corpo docente é adequado quer em número com ligação estável á instituição quer na formação pos-graduada. Contudo o perfil de competências está pouco adequada à área da formação. Existindo outro curso na mesma área era desejável um aproveitamento mais eficiente dos recursos

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos.

Sim

4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. Em parte

4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua.

Sim

4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O Relatório de auto-avaliação é completamente omisso nesta matéria. As respostas são sempre "não aplicável". Durante a visita realizada pela CAE foi possível verificar que existia avaliação do pessoal não docente.

4.2.6. Pontos Fortes. Nada a referir

4.2.7. Recomendações de melhoria. Nada a referir

(6)

5. Estudantes

5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação

profissional dos pais). Não

5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos.

Não

5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de auto-avaliação é omisso em relação a esta informação. As omissões foram justificadas pelo facto de o relatório ter sido preenchido antes de o curso ter entrado em funcionamento.

A CAE pôde constatar a existência de um número mínimo de alunos a frequentar necessário ao funcionamento do curso. 5.1.4. Pontos Fortes. Nada a referir 5.1.5. Recomendações de melhoria. Nada a referir

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Sim

5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. Sim

5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. Não aplicável

5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem.

Sim

5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. Não aplicável

5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As situações de Não aplicável correspondem à do relatório de auto-avaliação. O apoio é dado pelos docentes do curso e pelos órgão estatutários existente no ensino superior público e em que os alunos participam 5.2.7. Pontos Fortes. Nada a referir 5.2.8. Recomendações de melhoria. Nada a referir

6. Processos

6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidas as competências a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.

(7)

Sim

6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. Sim

6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho.

Sim

6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ou actividades profissionais.

Sim

6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de auto-avaliação é omisso em relação a esta informação. As omissões foram justificadas pelo facto de o relatório ter sido preenchido antes de o curso ter entrado em funcionamento.

A CAE pôde constatar a existência de um número mínimo de alunos a frequentar necessário ao funcionamento do curso

6.1.6. Pontos Fortes. Nada a referir

6.1.7. Recomendações de melhoria. Nada a referir

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidas as competências que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.

Sim

6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. Sim

6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. Sim

6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos.

Sim

6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes. Sim

6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As informações descritas no relatório de autoavaliação e recolhidas durante a visita da CAE permitem afirmar que as unidades curriculares estão individualmente bem formuladas e existe articulação na organização do seu conjunto.

6.2.7. Pontos Fortes.

As unidades curriculares estão individualmente bem formuladas ao nível dos conteúdos 6.2.8. Recomendações de melhoria.

A estrutura em 120 ects poderá ser excessiva considerando o perfil profissionalizante da formação e o mercado de potenciais alunos a que se destina e que serão essencialmente trabalhadores

estudantes;

Na mesma linha de pensamento consideramos que o segundo ano do curso deverá ser alvo de especial atenção. A possibilidade de realizar um estágio poderá colocar dificuldades ao nível da concretização de provas académicas quando se confundem com o desempenho regular do trabalho; Era desejável que houvesse uma unidade curricular na área do direito social.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

(8)

curriculares. Em parte

6.3.2. A média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em créditos ECTS. Sim

6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular.

Sim

6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas. Sim

6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As metodologias de ensino estão adequadas, de modo geral. Contudo, no que se refere ao segundo ano do curso poderão surgir dificuldades pelo facto de o mestrado prevê a realização de estágio, metodologia que poderá suscitar problemas, porque os estudantes são maioritariamente

trabalhadores. 6.3.6. Pontos Fortes.

O diálogo disciplinar evidenciado pela participação de mais do que uma perspectiva disciplinar a participar numa mesma unidade curricular

6.3.7. Recomendações de melhoria.

O curriculum parece estar baseado em teorias como as de Paulo Freire, articulado com boas práticas na comunidade. A especialização e a profissionalização restritiva das funções e papéis dos

educadores, sejam formais ou informais tem-se mostrado ineficiente. Para melhorar a resposta dos educadores e trabalhadores sociais em relação à crise social, económica e ética e responder às necessidades sociais é urgente o treino multidisciplinar dos educadores para que sejam capazes de intervir com e na sociedade.

Assim, juntar estudantes jovens e mais velhos, os que acabaram o 1º ciclo e os que voltaram à escola para fazer o mestrado depois de anos dedicados à família e ao emprego parece ser uma boa ideia, juntando inovação à experiência.

A formação permite desenvolvimento pessoal e possibilita a abertura a novas carreira, transversais na comunidade.

7. Resultados

7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Não aplicável

7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares.

Não aplicável

7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo.

Não aplicável

7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. Não aplicável

7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O relatório não dá informação por ser o primeiro ano de funcionamento do curso 7.1.6. Pontos Fortes.

Nada a referir

7.1.7. Recomendações de melhoria. Nada a referir

(9)

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvem a sua actividade.

Sim

7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. Em parte

7.2.3. As actividades científica, tecnológica e artística têm valorização e impacto no desenvolvimento económico.

Não

7.2.4. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.

Não

7.2.5. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria.

Em parte

7.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de autoavaliação não dá informação sobre a maior parte das questões aqui colocadas. Da visita, na reunião com os professoras, ficou bastante claro o envolvimento teórico e intelectual dos professores com a área da formação. Foi apresentada uma boa argumentação relativa aos objectivos do curso e à filosofia geral da formação. Foi também referido que no segundo ano do curso se deveria privilegiar a opção pelo projecto de intervenção como a modalidade mais adequada quer ao tipo de formação quer ao perfil dos alunos. No entanto constatamos alguns deficits ao nível de investigação e publicação na área.

7.2.7. Pontos Fortes.

O envolvimento manifestado pelos professores pela área de formação 7.2.8. Recomendações de melhoria.

Implementar trabalho de investigação na área da formação procurando integrar os alunos que poderão assim treinar e desenvolver competências. As parcerias com instituições na área social serão vantajosas.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.

Não aplicável

7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística.

Não aplicável

7.3.3. O conteúdo das informações tornadas públicas sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado é realista.

Não aplicável

7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. Não aplicável

7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O relatório não nos dá informação neste domínio.

Ao longo da visita realizada pela CAE foi possível constatar pouca experiência do corpo docente no domínio da intervenção social. Foram referidas algumas iniciativas locais.

7.3.6. Pontos Fortes. Nada a referir

(10)

7.3.7. Recomendações de melhoria.

Implementar parcerias com instituições locais de modo a possibilitar o desenvolvimento de actividades conjuntas e um adequado treino dos alunos do mestrado.

8. Observações

8.1. Observações:

Este tipo de formação, nomeadamente a educação social, é particularmente adequada numa situação de crise. Os problemas da integração social, territórios desfavorecidos, falta de cidadania e de

participação social dos cidadãos, desigualdades, falta de qualificação e competências entre as gerações mais jovens, dificuldade em encontrar emprego para as gerações mais velhas são problemáticas que se agudizam nas crises como a que vivemos.

Verificou-se que na América do sul e nos subúrbios pobres dos Estados Unidos que a intervenção comunitária e a educação social constituem um passo para a integração quando os projectos sejam dirigidos para os habitantes, os utilizadores, os clientes e não são impostos pelos grupos dominantes. O objectivo desta formação visa o ir à comunidade e dar poder (empoderar) às pessoas dando origem a uma sociedade baseada nas pessoas. O curriculum parece estar baseado em teorias como as de Paulo Freire, articulado com boas práticas na comunidade. A especialização e a profissionalização restritiva das funções e papéis dos educadores, sejam formais ou informais tem-se mostrado ineficiente. Para melhorar a resposta dos educadores e trabalhadores sociais em relação à crise social, económica e ética e responder às necessidades sociais é urgente o treino multidisciplinar dos educadores para que sejam capazes de intervir com e na sociedade.

A especialização e profissionalização demasiado restritas de funções e papéis dos educadores, sejam eles formais ou informais, em lugar nenhum provou ser ineficiente. Para melhorar a resposta de educadores sociais e assistentes sociais para a crise social, econômica e ética e as respostas às necessidades sociais, é urgente formar educadores multidisciplinares e agentes comunitários para poder intervir com e na comunidade. Portanto, para misturar jovens e mais velhos, aqueles que tendo acabado o primeiro ciclo e os que voltaram a estudar depois de anos ou mesmo décadas de vida familiar e de emprego, é uma boa solução. A formação permite o desenvolvimento pessoal, bem como a abertura de novas carreiras transversais nas comunidades, estas oportunidades são mais atraentes do que as formações tradicionais .

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria

9.1. Missão e objectivos:

Não há respostas no relatório relativamente à análise de SWOT. Os comentários irão basear-se nos resultados da visita realizada pela CAE.

Considerando que esta é uma área nova na instituição, a educação não formal, e que existem duas licenciaturas (1º ciclo) na mesma área, Educação Social e Animação Cultural e Educação

Comunitária, cujos licenciados constituem base de recrutamento do mestrado era desejável uma reestruturação de 1º e 2º ciclo de modo a prover uma mais adequada articulação científica e formativa das áreas e contribuir para um aproveitamento mais eficiente dos recursos humanos institucionais. A distinção entre as duas formações de primeiro ciclo não é perceptível para os alunos de mestrado com que reunimos e vários professores afirmaram dar a mesma cadeira duas vezes. Este processo iria contribuir para clarificar a ambivalência ou indefinição existente ao nível das designações educação social/intervenção comunitária

(11)

Há potencialidades ao nível de criação de oportunidades de emprego para estes futuros diplomados. Contudo é necessário salvaguardar a melhoria das condições do ensino aprendizagem promovendo uma adequada articulação formativa e garantir a avaliação do ensino de forma sistemática. Criar as condições para aproveitar melhor os recursos institucionais.

9.3. Recursos materiais e parcerias:

A ESES tem bons recursos quer no edifícado quer nos apoios didácticos. É desejável o

desenvolvimento de parcerias com instituições afins (formação na área da educação social) quer com as instituições para a realização de estágio ou projecto.

9.4. Pessoal docente e não docente:

Deverá ser promovido um melhor aproveitamento dos docentes tendo em conta a área social ou da educação não formal.

9.5. Estudantes:

Consideramos que o segundo ciclo em educação social é uma oportunidade de formação quer para os recém-licenciados que para os profissionais que procuram mais formação. Mas a procura e frequência do curso é baixa.

9.6. Processos:

É desejável melhorar a estrutura curricular e a articulação com as formações de primeiro ciclo dentro da área social.

9.7. Resultados: Nada a referir

10. Conclusões

10.1. Recomendação final.

O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente 10.2. Fundamentação da recomendação:

Aspectos críticos a considerar:

A classificação da área científica predominante, Ciências Sociais e Jurídicas ( nenhum docente tem formação jurídica) não é adequada para o ciclo de estudos.

Não foi prevista nenhuma unidade curricular em direito social, área que consideramos pertinente nesta formação.

A CAE considera que a estrutura em 120 ects, pode ser excessiva considerando o perfil profissionalizante da formação e o mercado de potenciais alunos a que se destina e que serão essencialmente trabalhadores estudantes;

O segundo ano do curso deverá ser alvo de especial atenção. A possibilidade de realizar um estágio poderá colocar dificuldades ao nível da concretização de provas académicas quando se confundem com o desempenho regular do trabalho;

Esta formação em Educação Social e Intervenção Comunitária é frequentada por alunos

provenientes de duas licenciaturas que coexistem na ESES: " Educação Social" e "Animação Cultural e Educação Comunitária". A indefinição das designações e até uma certa ambivalência foi referida ao longo das reuniões com os alunos. Deveria haver um esforço no sentido da adequação mais precisa das designações de formações equivalentes que deveriam ser diferentes nos seus objectivos. Este antecedente interfere na definição da designação do Mestrado.

Existe alguma indefinição ao nível dos critérios de selecção das instituições selecionadas para a realização de estágios, e concretização de projectos de investigação e intervenção;

O ciclo de estudos deve ser acreditado considerando as seguintes condições:

Ao longo de 2 anos deverá ser revista a sua estrutura curricular de modo a promover uma estrutura mais adequada aos objectivos da formação considerando a importância do direito social e a estrutura do segundo ano do curso (articulação com o perfil dos estudantes e eventual redução de ects, com respectiva adequação em carga de trabalho). Deverá ainda ser repensado o conjunto das formações de primeiro ciclo que se articulam com este curso de mestrado de modo a contribuir para a

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