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TRILOBITES DO SILÚRICO DE LOREDO (BUÇACO)

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(1)

(BUÇACO)

POR

DÉCIO THADEU ENGENHEIRO DE MINAS, I. S. T.

A emissão eruptiva, "que acompanhou a deposição do Ordo-viciano superior do Buçaco, originou a formação de xistos diabá-sicos, de composição mais ou menos variável, muito fossilíferos. A primeira lista de fósseis destas camadas foi dada por Nery Delgado em 1897 (7) e dela fazem parte 16 espécies de trilobites.

Em 1908, no trabalho fundamental sobre o Silúrico por-tuguês (8), o mesmo autor apresenta nova lista, mais numerosa, com 25 espécies de trilobites, da qual desapareceu, apenas,

Bronteus Choffaü novo sp, das citadas anteriormente. Todavia, na de 1908 é difícil distinguir as espécies próprias dos xistos diabásicos, porquanto reuniu, aí, a fauna de três níveis ordovi-cianos diferentes.

Embora o notável geólogo tivesse fornecido diversas listas de fósseis, sobre que baseou a estratigrafia silúrica, contudo, não descreveu nem figurou as numerosas espécies novas que referiu, com excepção de Lichas (Uralichas) Ribeiroi.

Assim, torna-se necessária a revisão da fauna silúrica por-tuguesa. Para a realização deste fim damos hoje modesta contri-buição ou seja o estudo das trilobites dos xistos diabásicos de Loredo (Buçaco).

Utilisámos para levar a cabo este trabalho não só o material classificado por Nery Delgado, mas, além disso, muitos outros exemplares que encontrámos nas colecções dos Serviços Geológicos

(2)

Agradecemos, muito reconhecidamente, ao Director daqueles Serviços, Eng.o A. Vianna, as facilidades que nos concedeu para

realizar o nosso estudo. Exprimimos, também, o nosso reconhe-cimento ao Prof. Thoral, da Universidade de Lyon, pelas utilíssimas indicações que nos deu.

As trilobites estudadas, provenientes dos xistos dia básicos da região de Loredo, repartem-se pelas seguintes espécies:

Trinucleus Bureaui CEhlert » Seunesi Kerforne Asaphus nobilis Barrande Illaenus loredensis Delgado

» Wahlenbergianus Barrande

Delgadoa loredensis (Delgado) novo cornb. Pharostoma Costai (Delgado) novo comb. Proetus loredensis Delgado

Cheirurus (?) Bocagei Delgado » clavigerBeyrich » gelasinosus Portlock » (?) Venceslasi Delgado » aíí. completus Barrande

aff. verrucosus Brogger

Lichas aff, convexus Angelin » aff incola Barrande Dalmanites Angelini Barrande

» socialis Barr. var. proaeva Emmrich.

Foram poucas as alterações que tivemos de fazer nas determinações de Nery Delgado e essas vão justificadas no . texto. Na descrição das formas seguimos a classificação de

Zittel (15).

Os xistos dia básicos do Buçaco foram atribuídos por Nery Delgado ao Ordoviciano superior (8) e, com mais precisão, pelo Prof. Carríngton da Costa ao Caradociano s. I. (6) pela presença de Trinucleus Bureaui e Nicolella [Orthis] aetoniae. O conjunto faunístico por nós estudado confirma esta asserção.

Trinucleus Bareaui e Tr, Seunesi caracterizam o Cara do-ciano do Maciço Armoricano (12, 10). Dalmanites Angelini, D. socialis varo proaeva e Asaphus nobilis o Caradociano S. s., e

(3)

Illaenus WahLenbergianus O Ashgiliano da Boémia; quere dizer. estas espécies caracterizam, também, o Caradociano s. L. na Boémia (4).

DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES FAM. TRINUCLElDiE Barrande

GItN. Trlnucleus Llwyd

Trinudeus Bureatü CEhlert (Est. I, fig. 1)

O material que encontrámos referido a esta especte por Nery Delgado é bastante mau; consta das impressões positiva e negativa dum cefalotórax desprovido de limbo, e de parte de outro cefalotórax mal conservado. Mantemos aquela classificação somente para o primeiro exemplar, proveniente da camada 4 do corte através do barranco do Zuvinhal (8, p. 31).

A glabela atinge a máxima elevação na zona frontal; baixa, progressivamente, para a base do cefalotórax; o bordo posterior das faces é limitado por um cordão que deminui de espessura para a região axial e é acompanhado por um sulco profundo e estreito do lado interior; as faces são ornamentadas por pon-tuações; na impressão negativa nota-se que também a glabela teve ornamentação, embora mais fraca.

Estes caracteres condizem com a descrição de CEhlert(12);

a semelhança do nosso exemplar é flagrante com os figurados por este autor.

Trinucleus Seunesi Kerforne (Est. I, figs. 2-5),

Mantemos nesta espécie o exemplar citado por Nery Del-gado, em nota infra-paginal (8, p. 31), da camada 4 do corte do barranco do Zuvinhal; é a impressão positiva dum ceíalotórax,

(4)

de grande tamanho, cuja glabela, quebrada na zona posterior, devia atingir 14 mm de comprimento.

O perfil do cefalotórax e a ornamentação do limbo, tão característica nesta espécie, permitem fazer a diagnose espe-cífica.

Consideramos pertencente a esta espécie o exemplar encon-trado a 250 m a N40°W de Loredo (Est. I, figs, 4-5), que Nery "Delgado classificou como T. Bureaui. O tamanho deste é idên-tico ao do especimen anteriormente citado. O limbo, apesar de planificado, apresenta ainda contorno sub-circular, carácter que o afasta imediatamente do da espécie de CEhlert; a ornamentação dele condiz com a descrição dada por Kerforne (10) para T. Seu-nesi, podendo-se observar, não obstante a deformação, que a última fiada interna de perfurações se encontra já na região de concordância com a glabela.

FAM. ASAPHIDJE Emmrich

GÉN. Asaphus Brongníart

Asaphus nobilis Barrande

(Est. 1, figs. 6-7)

Nesta espécie classificou Nery Delgado as impressões positi-vas de uma glabela e de dois pigídios provenientes, a primeira da Vinha de Leira-Má, 300 m a N 40° W de Loredo, os segundos de

250 m a N 40°W da mesma localidade.

Todos eles apresentam,. sem deixar lugar a dúvidas, os caracteres da espécie de Barrande (2).

Atribuímos, embora sob reserva, a esta mesma espécie um hipostoma de asafídio procedente do último dos locais referidos; apesar de deformado, mostra grande analogia com os figurados pelo mesmo autor.

No material por classificar, proveniente de Loredo, encon-trámos muitos fragmentos de pigídiosdesta espécie, que não figu-ramos por se tratar de maus exemplares.

(5)

GtN. IIlaenus Dalman, Illaenus loredensis Delgado

(Est. II, figs. 1-3)

A descrição desta espécie, criada por Nery Delgado, foi reali-zada sobre três exemplares assim classificados por aquele autor e sobre diversos outros ainda não estudados anteriormente. Todos eles foram colhidos 250 m a N 40°W de Loredo.

A forma geral é ovóide; as máximas dimensões observadas são 50

X

28 mm. O cefalotórax e o pigídio têm contorno oval; aquele é ligeiramente maior que este; são ambos bastante convexos. O abdómen excede pouco a metade do comprimento do cefalotórax. . As faces móveis ;ão triangulares, pequenas, alongadas e inclinam fortemente para o exterior. A glabela é convexa, tanto longitudinal como transversalmente. Os sulcos axiais, que dividem a base do cefalotórax em três partes iguais, atingem cerca de metade do comprimento do cefalotórax; mostram configuração hiperbólica. Os olhos, em forma de crescente voltado para o interior, são bastante recuados. As suturas faciais, depois de con-tornarem os olhos, descrevem ramos divergentes, os anteriores voltando a aproximar-se perto do bordo. O ângulos genaís atin-gem 90°.

O abdómen consta de 10 segmentos e ultrapassa ligeiramente o comprimento de metade do ceíalotérax. Os sulcos axiais têm o maior afastamento à altura do terceiro segmento, depois aproxi-mam-se gradualmente até atingirem o afastamento mínimo junto ao pigídio. As pleuras, deprimidas junto aos sulcos axiais, ele-vam-se um pouco para, depois, caírem quase a 45°.

No pigídio, os sulcos axíais, que não atingem a zona média, iniciam-se em duas pequenas cavidades em forma de funil e unem-se, depois de descreverem curvas hiperbólicas, na extremi-dade oposta por um pequeno arco.

Nery Delgado, antes de se decidir a criar uma espécie nova, tinha aproximado estes exemplares de I. Salteri Barr., porquanto em etiquetas mais antigas, encontradas nas caixas, vê-se I. cír. Salteri Barr.: contudo,· os olhos mais desenvolvidos, as suturas faciais mais divergentes e os sulcos axiais, no ceíalotórax, que não

(6)

se assemelham a S alongado por falta da segunda curvatura (2), distinguem e caracterizam a forma portuguesa.

Em 1908 (8, p. 31), ao citar a existência da nova espécie nos «xistos culminantes» do corte pelo barranco do Zuvinhal. indicou-a como vizinha do I. Bowmanni Salter (14). As suturas faciais e os sulcos axiais distinguem suficientemente a forma de Loredo; além de que, enquanto esta tem dez segmentos abdomi-nais, a espécie de Salter só possui nove.

Illaenus Wahlenbergianus Barrande (Est. II, fig.4)

Observámos dois exemplares, um constando das impressões positiva e negativa e outro, o pior, duma impressão positiva, colhi-dos250m a N 40° Wde Loredo.

Nery Delgado classificou e citou (8, p. 57) estes exemplares como I. dr. Panderi Barr. De facto. o conjunto de caracteres parece indicar esta espécíe ; porém, num daqueles fósseis conse-gue-se ver que os ângulos genais se prolongam em ponta de dimensões reduzidas. Ora, este pormenor faz, segundo Barrande (2), a distinção entre as formas, bastante vizinhas, de 1. Panderi e

I. Wahlenbergianus,. enquanto aquele tem os ângulos genais arre-dondados. este tem-nos em ponta. É por este motivo que referimos os exemplares portugueses a 1. Wahlenbergianus.

GÉN. Delgadoa novo

Este género parece ser intermediário dos géneros Illaenus e Bronteus ; enquanto a morfologia da região central do cefalotórax e o abdómen o aproximam de lllaenus, os caracteres do pigídio assemelham-se aos de Bronteus.

O limbo, bastante largo e rebaixado, prolonga-se em pontas genais igualmente largas e compridas, a ponto de atingirem o penúltimo anel abdominal.

A designação de Chojfatia, criada por Nery Delgado, como nome genérico, é inválida, pois com o mesmo nome designou, anteriormente, Saporta um tipo de plantas do Cereal. Por isso

(7)

denominamos o género Delgadoa, em homenagem àquele geólogo que foi quem em primeiro estudou a fauna silúrica de Loredo. Este nome foi utilizado primeiro por Heer (1881) e depois por Saporta (1891), mas em ambos os casos se verificou a nulidade JOS géneros criados.

Delgadoa loredensis (Delgado) novo comb, ( = Choffatia ioredensis Delgado)

(Est. I, figs. 8-12 )

Baseamos a espécie sobre três exemplares estudados por Nery Delgado, de que possuímos impressão positiva e negativa de dois deles e unicamente positiva do terceiro. Encontrámos nume-rosos exemplares por classificar pertencentes a esta mesma espé-cie, entre estes um pigídio (Est, I, fig. 11) em melhores condi-ções de conservação que os estudados por Nery Delgado. Provêm todos do mesmo local: 250 m a N 40° W de Loredo.

A forma geral é ovóide, verificando-se a largura máxima à altura da base do ceíalotórax. Ao exemplar maior, embora não apresente contorno completo (Est, I, fig. 10), podem atribuir-se as dimensões 50

X

40 mm. O pigídio mede cerca dum terço do comprimento total do indivíduo; o cefalotórax excede ligeiramente esta dimensão.

O ceíalotõrax apresenta o contorno frontal circular; possui pontas genais, bastante largas na base, as quais atingem o penúl-timo segmento abdominal. A base, na região axial, é

pràtica-mente rectilínea; depois, descreve, para um e outro lado dos sulcos axiais, ligeira curvatura de concavidade voltada para o cefalotórax, a que se segue outra, em posição inversa, mais pro-nunciada e que faz a concordância com as pontas genais.

A glabela, ocupando pouco mais do quinto da largura do cefalotórax, individualiza-se bem pelos sulcos axiais, que ultra-passam ligeiramente o meio daquele, e por certa convexidade transversal que a faz atingir elevação superior à das faces. Na região anterior, .cai progressivamente para extenso campo pré-glabelar sem ter limite definido. Os sulcos axiaís são

(8)

hiper-bélicos, ficando mais afastados, um do outro, na extremidade anterior que na base do ceíalotórax,

O abdómen tem 10 segmentos. O ráquís, bem distinto, é fortemente convexo; atinge a maior largura no segundo segmento, diminuindo depois, progressivamente, para o pigídio. As pleuras, ornadas com uma pequena cavidade em forma de funil junto aos sulcos axiais, erguem-se muito ligeiramente e inflectem em seguida para baixo, segundo ângulo inferior a 45°.

O pigídio, um pouco menor que o cefalotórax, tem contorno oval. Os sulcos axiais descrevem curvas de concavidade virada para o exterior, aproximam-se um do outro e, a cerca de um terço da base do pigídio, ligam-se por um arco de circunferência. O ráquis pigidial destaca-se porque continua a convexidade da região abdominal e mostra segmentação pouco acusada. As pleu-ras pigidiais são ornamentadas por sulcos largos, com disposição radial, que desaparecem completamente antes de atingirem o bordo (Est. I, fig. 11).

Esta forma foi classificada por Nery Delgado como

Chof-fatia loredensis novo gen. e sp.. Assim aparece citada na lista das espécies ordovicianas do Buçaco (8, p. 57). Deve corres-ponder, pensamos, a Bronteus Choffati novo sp. referido na lista da mesma fauna dada em 1897 (7, p. 12), espécie que não aparece apontada no trabalho mais recente.

FAM. CALYMENID.t'E Brongníart GÉN. Calymene Brongniart

SUB-GÉN. Pharostoma Corda

Pharostoma Costai (Delgado) novo comb.

( = Calymene Cosiai Delgado) (Est. II, figs. 5-10)

Encontrámos quatro exemplares de trilobites classificados, três, como Calymene Costai QOV. sp. aff. C. inserta Barr., e, um, que concluímos ser da mesma espécie que os anteriores, como

(9)

Calymene sp.: todos provenientes de Vinha de Leira-Má, 250 e 300 m a N 40° W de Loredo.

A forma geral é ovóide; as dimensões são bastante seme-lhantes em todos os exemplares; o maior mede 24X16 mm. O pigídio é menos comprido que o cefalotõrax..este excedendo pouco a metade do comprimento do abdómen. Carapaça com saliências espiniformes distribuídas sobre fundo granuloso.

, As medições efectuadas sobre o exemplar com o cefalotórax melhor conservado (Est. II, fig. 6) deram: comprimento do cefa-lotórax 7 mm, comprimento da glabela 5,5 mm, largura medida sobre os lobos posteriores 4,5 mm, largura do lobo frontal 3,5 mm. O cefalotórax é ogival; os ângulos genais mostram l~eiro desenvolvimento: atingem. a altura do segundo segmento abdominal, A glabela, volumosa e bem separada das faces pelos sulcos axiais, tem dois pares de sulcos transversais; os posteriores bifur-cam-se e, um dos ramos, inflecte fortemente para trás, atinge o anel occipital e dá lugar, assim, à formação dos lobos posteriores, de forma ovóide, com o maior eixo oblíquo ao eixo .longitudinal da trilobite; os sulcos anteriores, os mais curtos, infletem também para trás e originam um segundo par de lobos, papilares, de dimensões muito mais reduzidas; o lobo frontal é semi-circular tanto em planta como transversalmente. O anel occipital é curvo, com a concavidade voltada para o abdómen.

As faces fixas são separadas das móveis por uma crista que vem morrer junto da glabela, àfrenfe dos lobos. anteriores, quase dividindo os sulcos axiaís em dois ramos. As faces fixas, bastante mais desenvolvidas que as móveis, são convexas; as móveis incli-nam bruscamente para o exterior.

A região pré-glabelar, relativamente pouco desenvolvida, mostra um sulco profundo e ergue-se (Est. II, fig. 9), com a con-cavidade voltada para cima, até ficar quase vertical na zona exte-rior, detendo-se, contudo, muito abaixo do plano superior da glabela; termina como por um cordão que se vai esbatendo para as pontas genais.

, OIabdómen possue 13 segmentos. Oráquis é saliente, bas-tante convexo, bem delimitado pelos dois sulcos axiais que 'se aproximam progressivamente até se unirem na ponta pigídial,

(10)

na parte média e convexos nas extremidades, em relação à região glabelar. Os segmentos apresentam na região distal certo entu-mescimento sem, todavia, serem nodulares. Possuem pequenas espinhas alinhadas segundo o comprimento.

As pleuras, normais aos sulcos axiais e deprimidas junto a estes, erguem-se depois ligeiramente até caírem quase em ângulo recto; são divididas em dois ramos por um sulco, sendo o ramo posterior ornamentado por um alinhamento de pequenas espinhas. O pigídio é de contorno arredondado e o ráquis pigidial quase atinge o bordo; contam-se seis segmentos, incluindo a peça terminal de forma triangular. Distinguem-se dos segmentos abdo-min;ij.s porque não apresentam o entumescimento lateral destes. Há cinco pares de pleuras e uma pleura terminal no prolonga-mento do ráquis; o sulco que divide as pleuras abdominais vai-se apagando progressivamente.

Nery Delgado aproximou os exemplares descritos de Caly-mene inserta Barr. (8, p. 57). Porém, a existência de pontas genais não permite a classificação da forma portuguesa no género Calymene s. s.; este caracter coloca-a no sub-género Pharostoma Corda (9). Além disso, a espécie é bem caracterizada pelo con-torno ogival do cefalotórax, a forma da glabela, o número de sul-cos e de lobos laterais, a forma ovóide dos lobos posteriores e a forte granulação da carapaça. Designamos, pois, a espécie Pha-rostoma Costai (Delgado) novo comb,

FAM. PROETID.fE Barrande . GÉN. Proetus Steinínger

Proetus loredensis Delgado (Est. II, figs. 11-13)

O material classificado nesta especte provém da Vinha de Leira-Plá, 300 m, a N 40° W de Loredo, e consta de dois exempla-res repexempla-resentados pelas impexempla-ressões positivas e parte das negativas. É uma das espécies referidas por Nery Delgado em 1897 (7, p. 12) e, depois, em 1908 (8, p. 57).

(11)

A forma geral é ovóide; dimensões 15,5 X 10 mm, sendo a argura medida à altura dos olhos. Comprimento do ceíalo-:órax 6 mm.

O contorno do cefalotórax é ogival; os ângulos genaís pro-ongam-se em ponta que atinge o primeiro ou o segundo segmento

10pigídio. O cefalotórax é rodeado por um limbo, marginado por

rm cordão. A glabela alcança o meio do cefalotórax e tem

confí-~uração sub-cilíndrica, Os sulcos axiais unem-se à frente da

~labela, separando, assim, a zona frontal desta do limbo. Um par Ie sulcos glabelares, a cerca de 45° com o eixo do indivíduo, luase atinge o anel occipital e origina um par de lobos de muito .eduzidas dimensões. Os olhos são muito proeminentes e alonga-los; situam-se sobre os sulcos axiais e o anel occipital, reduzindo nuito as faces fixas. O contorno anterior do cefalotórax é côncavo

emrelação ao abdómen.

O abdómen é constituído por 10 segmentos. O ráquis é saíiente e, depois de ter a máxima largura à altura do terceiro segmento, diminue progressivamente. As pleuras, do tipo com

sulco, engrossam a partir da linha de inflexão.

O pigídio distingue-se bem, pois os anéis são menos marca-los; nas pleuras apaga-se bastante o sulco e deixam de apresentar 1 intumescência da zona distal; contam-se 6 segmentos e uma oonta, A extremidade do ráquis fica a uns 2 mm do bordo. Pelo aspecto geral, a espécie portuguesa, assemelha-se ;egundo a representação dada por Murchison (11), a Proetus "Asaphus ) Stokesi Murch. Difere, contudo, nitidamente, pela .onfiguração da glabela, que na espécie inglesa ocupa uma

pro-oorção maior do cefalotórax e é quase tão larga como comprida. :!:stas distinções são ainda mais acusadas quando comparada com )s exemplares figurados por Reed (13).

A configuração do limbo, muito largo e com o bordo erguido, iproxima a espécie de Loredo de

Harpes.

Seria, talvez, aconse-hável criar um novo género precursor dos verdadeiros Proetus, nas perante a natureza dos exemplares mantemos, por ora, a .lassificaçãe de Delgado.

(12)

FAM. CHEIRURIDJE Salter GÉN. Cheirurus Beyrich

Cheiraras (?) Bocage! Delgado (Est. III, fig. 1)

Nery Delgado baseou, segundo cremos, a diagnose desta nova espécie sobre um único pigídio, da Vinha de Leira-Má, representado pelas impressões positiva e negativa. Foi este o único exemplar que encontrámos.

Mantemos, embora com reserva, a determinação genérica de Delgado. Com efeito, são vários os géneros que apresentam

pígídíos deste tipo; enquanto não se encontrarem exemplares completos não é possível precisar a determinação.

O pigídio parece constar de três segmentos, convexos e ornados de pequenas espinhas espaçadas e dispostas em linha. Àqueles segmentos ligam-se três pares de pleuras, bastante com-pridas e com estreitamento junto ao ráquis pigídial,divididas por um sulco longitudinal que, sobre o bordo posterior, suporta um alinhamento de pequenas espinhas. A peça terminal do ráquis é triangular; interiormente, há duas pequenas cavidades circulares, com princípio de ligação entre si onde nascem dois sulcos que vão convergir na extremidade do ráquís, Forma-se, assim, outro triângulo, interior ao contorno externo. A esta peça liga-se um quarto par de pleuras, do mesmo tipo que as anteriores, ligeira-mente divergentes.

Cheiraras claviger Beyrich (Est. III, figs. 2-3)

Omaterial referido a esta espécie é constituído pelas impres-sões positiva e negativa duma glabela, deformada mas com a orna-mentação visível, e pela impressão negativa dum pigídio. Provêm da Vinha de Leira-Má, 250 m aquela, e 300 m, esta, a N40° W

de Loredo.

(13)

de 250 m a N 40° W de Loredo, parecem reportar-se a esta espé-cie. É, porém, com reserva que os incluimos nela (2).

Cheirurus gelasinosus Portlock (Est, III,fig.4)

A esta espécie se refere um exemplar da Vinha de Leira-Má, 300 m a N 40° W de Loredo. A diagnose baseia-se nos caracteres do cefalotórax e do pigídio (14).

Em etiqueta antiga encontramos escrito Areia Bussacensis novo sp. dr. Areia Bohemica. Não se justifica, porém, a separa-ção de Cheirurus, facto reconhecido por Nery Delgado, posterior-mente, ao classificar o exemplar comoCb.gelasinosus, O género Areia, de Barrande, comporta dois anéis com dois pares de pleu-ras, enquanto que na forma do Buçaco o pigídio possue três anéis com três pares de pleuras e, além disso, o desenho do cefalotórax é mais em ogiva abatida que semi-circular (3).

Cheirurus (?) Venceslasi Delgado (Est,III,fig.5)

Todo o material que encontrámos assim classificado por Nery Delgado resume-se a um· pigídio. A nova espécie foi citada por aquele autor em 1908 (8, p. 57).

Pelas mesmas razões expostas atrás para Ch, (?) Bocagei, a determinação genérica deste exemplar é duvidosa.

O ráquis pigidíal consta de dois segmentos fortemente con-vexos, com aspecto de cordões, e uma peça terminal, triangular, com duas pequenas cavidades circulares independentes, colocadas no mesmo alinhamento e sobre os lados do triângulo.

A cada anel liga-se um par de pleuras, relativamente com-pridas, terminadas em ponta romba, ornadas com um sulco longi-tudinal que parece não atingir a extremidade das pleuras. À peça terminal liga-se um par de pleuras, ligeiramente diver-gentes, nascendo os sulcos que dividem as pleuras por altura das duas cavidades da peça terminal.

É com o pigídio de Ch, tumescens Barr. (2) que este apre-senta mais semelhanças; distingue-se, todavia, porque a peça,

(14)

terminal do ráquis é bastante diferente e as pleuras que lhe correspondem são mais individualizadas.

Cheiraras aff. completas Barrande (Est. III,figs, 6-7).

Para a descrição desta especte dispusemos de três exem-piares todos provenientes da Vinha de Leira-Má, 250 e 300m a N 40° W de Loredo.

A forma geral é ovóide; as dimensões máximas observadas andam à volta de 23x16 mm, sendo a largura medida na base do cefalotórax.

O cefalotórax é sub-circular, a carapaça rugosa, com a glabela ligeiramente saliente em relação ao contorno. A glabela é fortemente convexa e atinge a máxima elevação à altura do segundo par de sulcos; à frente cai abruptamente; é ornamentada com três pares de sulcos, que não ultrapassam um quarto da largura da glabela; os anteriores são sensivelmente normais, os médios com uma Iigeiríssima curvatura para trás, e os posteriores inflectem nitidamente no sentido do anel occipital que não atingem contudo; enquanto os pares posterior e médio ficam igualmente distanciados entre si e o anel occipital, que é bem vincado, o par anterior distancia-se mais.

As faces fixas, convexas, inclinam fortemente para o exterior. Os ângulos genais, bastante agudos, prolongam-se em ponta.

Abdómen com 11 segmentos. Ráquis saliente e estreito, diminuindo progressivamente para o pigídio; os anéis, na parte média, avançam um pouco para o cefalotórax. As pleuras a partir da linha de inflexão estreitam e terminam em bico encur-vado tanto mais para a zona posterior quanto mais se aproximam do pigídio. Os segmentos abdominais. como os do pigídio, supor-tam um alinhamento de pequenas espinhas.

Pigídio com três anéis e uma peça terminal com duas pequenas cavidades ligadas entre si; os anéis pigidiais distin-guem-se dos do abdómen porque as pleuras são mais estreitas na base e atingem a maior largura sobre a linha de inflexão. Aos anéis do pigídio ligam-se três pares de pleuras semelhantes às do abdómen e à peça terminal uma pleura em forquilha.

(15)

Estes exemplares tinham sido classificados por Nery Del-gado como Ch, dr. tumescens Barr. e Ch, novo sp. aff.tumescens .

.O exame atento a que procedemos mostrou-nos que os exemplares de Loredo.:com as pontas genais muito mais divergentes, os sulcos glabelares médios e anteriores sensivelmente transversais, o abdó-men com 11segmentos e as pleuras do pigídio mais aguçadas, se distinguem bem daquela espécie de Barrande (2). Aproximam-se muito mais de Ch, completas Barr. (3) de que só se distinguem pela maior divergência das pontas genais; assim, somos levados . a classificá-los como Ch, aff. completas Barr,

Cheirarasaff. verrucosus Brogger (Est. III,fig.8) .r

Sob esta designação classificou Nery Delgado um exemplar constituído por um cefalotórax fragmentado, da Vinha de

Leira--Má,

300m a

N

40o

W

de Loredo.

Embora deformada, a glabela aproxima-se da de Ch,

verru-cosas (5); os sulcos são mais estreitos, porém, esse facto, pode provir da deformação. A face fixa e o bordo posterior do

ceíalo-tórax parecem condizer com os daquela espécie. .

Dada a exiguidade do material não é possível levar mais longe a classificação.

FAM. lICHADlDiE Barrande

GÉN. Lichas Dalman

Lichas aff. convexas Angelin (Est. III,fig.9)

Esta forma está representada nas colecções dos Serviços Geológicos por três glabelas e por um pigídio. Os locais da colheita 'são:

- Vinha de Leira-Má, 250 e 300 m a N 40° W de Loredo; -100 m a W dá Fonte de Cassemes, e

(16)

Nery Delgado citou esta espécie em 1897 e, depois, em 1908 (7,8). No corte segundo o barranco do Zuvinhal (8, p. 31), acres-centou (an, L. incola Barr. var.).

O material é mau; contudo, permite a distinção de L. incola, porquanto apresenta o desenho dos sulcos glabelares anteriores um pouco diferente e, tanto o anel occipital, como todos os sulcos glabelares, são mais profundos e muito mais largos.

Observadas de cima ou de perfil, as glabelas assemelham-se de perto à de L. convexas figurada por Angelin (1).

Lichas aíí. incola Barrande (Est. III, fig. 10-12)

É bastante numeroso o material aqui incluído por Nery Delgado. Consta de quatro exemplares de glabelas (alguns com impressões positiva e negativa), um exemplar correspondente a parte do abdómen e pigídio e, outro, constituído pelo pigídio; . finalmente, há duas impressões de hipostomas,

A colheita dos exemplares realizou-se em dois locais da Vinha de Leira-Má: 250 e 300 m a N 40° W de Loredo,

Esta espécie, citada por Delgado em 1897 e 1908 (7,8), comparada comL. incolaBarr. (3), apresenta estreitas semelhanças com ela; todavia, dada a deformação de todos os exemplares de glabelas e o mau estado de conservação dos pigídios, aliado ao facto de não se conhecer nenhum exemplar completo, faz-nos manter a determinação de Nery Delgado.

FAM. PHACOPIDiE Salter

GÉN. Dalmanites Emmrich

Dalmanites Angelini Barrande (Est. III, fig. 13)

Observámos apenas um pigídio, proveniente de 250 m a N 40° W de Loredo, classificado nesta espécie por Nery Delgado. Relativamente bem conservado, permite a diagnose pelos caracte-res particulacaracte-res do ráquis pigidíal e pleuras (2,3).

(17)

Dalmanites socialls Barr. var, proaeva Emmrich

(Est. III, figs. 14-16)

Entre as trilobites dos xistos diabásicos do Buçaco é esta uma das mais representadas nas colecções dos Serviços Geológicos; existem, de facto, ali, sete exemplares, três dos quais mostram indivíduos quase completos, três outros deixam ver o cefalotórax,

e o último é, apenas, um pigídio. .

O material foi colhido na Vinha da Leira-Má, 250 e 300 m a N 40o W de Loredo.

.Apesar dos exemplares não serem perfeitos, podeconfir-mar-se a diagnose de Nery Delgado pelos caracteres dos ângulos genais e do pigídio (2). r ..

Existe, ainda, naquelas colecções, um exemplar colhido a 250 m a N 400

Wde Loredo classificado comoDalmanitessp. que, em nossa opinião, deverá ser incluído nesta espécie (Est. III, fig. 15).

SOMMAIRE

. La faune silurienne des schistes diaõasiques de.Buçaco est

três .riche et três variée. Dans la présente notice nous faisons l'étude des Trilobites de l'aff1eurement de Loredo, appartenant à

cette région, conservés dans les collections des Services

Géologí-ques du Portugal. II s'agit des fossiles recueillis et mentionés autrefois (8, p. 57) par Nery Delgado.

. La liste des espêces décrites dans ce travail est relativement

Iongue, Parmi ellesily aIllaenus loredensis, Delgadoa loredensis, Pharostoma Costai, Proetus loredensis, Cheirurus (?) Bocageiet Ch, (?) Venceslasi dont la description est faite par la premiêre íois. Au sujet de l'ãge des dépôts contenant cette faune, la pré-sence de Trinucleus Bureaui, Tr. Seunesi, Asaphus nobilis, DaL-manites Angelini, D. socialis varo proaeva indiquent le Caradoc; l'existence de Illaenus WahLenbergianus et l'abondance de formes de Cheiruruspermettent supposer que l'Ashgílien y est aussi com-pris; c'est-à-dire, cette formation doit être attribuée au Caradoc s. L. comme l'a écrit en 19311e Prof. Carríngton da Costa (6, p. 43).

(18)

1. ANGKLIN, N. P., Palaontotogia Scanatnavica,fase. I-II, 1854.

2. BARRANDE, J., Systême Silurten âu Centre de la Bohême,vol.L Paris et Prague, 1852.

3. BARRANDK, J., Systême Silurien âu Centre de la Bohême, suppl. au vol.I, Paris et Prague,1872.

4. BOUCEK, Bedrich, Stratigraphte et parallélisme de tOraovtcten-supé-rieurde la Bohême. Bull, Soe. Géol, Franee, 5e série, t.VII, 1937. 5. BRÕGGER, W. C" Die stlurischen Etagen 2 unâ 3 im Kristtaniagebtet

undaufBker, Kristiania, 1882.

6. COSTA. 1.Carríngton da, O Paleozóico Português (Slntese e Critica).

Porto.1931.

7. DKLGADo, J. 'F. NerYI Novas observações acerca de Lichas (UraUchas). Rtbeiroi. Lisboa; 1897.

8. DKLGADo, J. F. Nery, Systême Stturtque du Portugal. Lisbonne, 1908. 9. HAWLK und CORDA, Prodrom einer Monographie der bõhmischen

Trilo-biten, 1847.

10. KERFORNE. F., Desertption de trois nouveaux trilobites de I'Ordovicien de Breiagne. Bull. Soe. GéoI. Franee,3esérie, t.XXIX, 19GO. 11. MURCHISON, R.I., The Silurian System,part. II. London, 1839.

12. <EHLERT, D.-P., Sur les Trinucleus de l'Ouest de la Prance. Bull, Soe. Géol. Franee,3esérie, t. XXIII, 1895.

13, REED, F. R. Cowper, The Lower Palaozoic Trilobites of lhe Girvan Dtstrict,Ayrshire: Palseontogr, Soe, London ,1903-1906.

14. SALTKR, A Monograph of the British Trilobites from the Cambrian, Sllurian, anâ Devanian Pormations. Paleeontogr, Soe" London ,

1864-1883. .

15. ZITTKL, K A. v,' Grundzüge der Palãontologie, Münehen und Berlin, 1924.

(19)

ESTAMPA I

Trinueleus BureauiCEhlert

1 - Corte no barranco do Zuvinhal, C. 4 ( X 4) ;

. Trlnueleus SeunesiKerforne

2 - Corte no barranco do Zuvinhal, C. 4;

3 - Esquema da vista lateral do cefalotórax do exemplar anterior; 4 - 250 m a N 4.9° W de Loredo;

5 - Impressão negativa do exemplar anterior:

Asaphus nobilisBarrande

6 - 250 m a N 40° W de Loredo (X1/2)j

7 - 300 m a N 40° W de Loredo;

Delgadoa loredensis(Delgado) novocomb, 8,9,10 e11-250.m a N 40° W de Loredo; 12 - Perfil transversal do abdómen.

ESTAMPA II

Itlamus laredensisDelgado

1,2 e 3 - 250 m a N 40° W de Loredo; lüanus WahlenbergianusBarrande .

4 - 250 m a N 40° W de Loredo (X 4);

Pharostoma Costai(Delgado) novo comb. 5 - 250 m a N 40° W de Loredo (X 4 ) ; 6 e 7 - 300 m a N 40° W de Loredo (X 4) ; 8 -:- 250 m a N 40° W de Loredo (X 4) ; 9 - Perfil do cefalotórax (X 4 ) ;

10 - Esquema da região central do cefalotórax (X 4)j Prcetus loredensisDelgado

, 11-300 m a N 40° W de Loredo (X4); 12 - Vinha de Leira-Má, Loredo(X4) ;

13 - Molde em plasticina da impressão negativa do exemplar anterior (X 4 ).

(20)

ESTAMPA III

Cheirurus(?) BocageiDelgado

1 - Molde em plasticina da impressãonegativa,250 m a N 40° W de Loredo (X2 ) ;

Cheirurus clavigerBeyrich

2 - Molde em plasticina da impressãonegativa, 300 maN 40°W de Loredo (X2);

3 - 250 ma N 40° W de Loredo;

Cheirurus gelasionosusPortlock

4 - 300 m a N 40° W de Loredo (X2);

Cheirurus(?) VenceslasiDelgado

5 - 300 m a N 40° W de Loredo (X2 ) ; Cheirurusaff, completusBarrande

6 - 300 m a N4()0W de Loredo (X4) ; 7 - 250 m a N 40° W de Loredo (X4 ) ; Cheirurusaff.verrucosusBrõgger

8 - 300 m a N 40· W de Loredo (X2);

Lichasaff, convexusAngelin

9 - 300 m a N 40· W de Loredo (X2);

Lichasaff.incala Barrande

10 - 300 m a N 40· W de Loredo (X2 ) ; 11 - 300 m a N 40· W de Loredo; 12 - 250 m a N 40· W de Loredo : Dalmanites AngeliniBarrande

13 - 250 m a N 40· W de Loredo;

Dalmanites socialis.Barr,varo procevaEmmrich 14 e 15 - 250 m a N 40· W de Loredo(X4 ) ;

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n

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Referências

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