• Nenhum resultado encontrado

LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0395/ /3 VIAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0395/ /3 VIAS"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

LAUDO DE AVALIAÇÃO

RJ-0395/08-02

(2)

LAUDO: RJ-0395/08-02

DATA BASE:

31 de julho de 2008.

SOLICITANTE: ESTÁCIO

PARTICIPAÇÕES

S.A.,

com sede na Avenida das Américas, nº 3434,

Bloco 07, Salas 201 e 202, bairro da Barra da Tijuca, na cidade do Rio de

Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o

nº 08.807.432/0001-10, doravante denominada ESTÁCIO.

OBJETO:

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – SESAP, empresa com sede à

Rodovia Juscelino Kubitschek, s/n°, Jardim Marco Zero, na Cidade de Macapá,

Estado do Amapá, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.135.964/0001-06, doravante

denominada FAMAP.

OBJETIVO:

Avaliação para determinação do valor econômico de FAMAP, para fins de

(3)

SUMÁRIO EXECUTIVO

A APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL Ltda. foi nomeada por ESTÁCIO

para avaliar o valor econômico de FAMAP, para fins de reestruturação

societária

.

O valor econômico de FAMAP foi calculado com base na rentabilidade,

calculada pela metodologia do fluxo de caixa descontado. Esta

metodologia define a rentabilidade da empresa como sendo o seu valor

operacional, equivalente ao valor descontado do fluxo de caixa líquido

futuro. Este fluxo é composto pelo lucro líquido após impostos,

acrescidos dos itens não caixa (amortizações e depreciações) e

deduzidos investimentos em ativos operacionais (capital de giro,

plantas, capacidade instalada, etc.).

ESTIMATIVAS

A partir do Fluxo de Caixa Líquido projetado para os próximos 05 anos,

com base em um cenário conservador, e do valor residual deste fluxo a

partir de então (considerando uma taxa de crescimento na

perpetuidade de zero), descontamos estes valores a valor presente,

utilizando taxa de desconto real de 13,6% a.a.

O quadro a seguir apresenta o resumo do valor de mercado de FAMAP,

na data base de 31 de julho de 2008:

taxa de retorno esperado 12,6% 13,6% 14,6%

taxa de crescimento perpetuidade 0,0% 0,0% 0,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 6.543 6.369 6.202 VALOR RESIDUAL DESCONTADO 10.801 9.575 8.537 VALOR OPERACIONAL DE FAMAP R$ 17.343 R$ 15.944 R$ 14.740 ENDIVIDAMENTO GERAL (2.292) (2.292) (2.292) ATIVO NÃO OPERACIONAL - - -VALOR DE MERCADO DE FAMAP (R$ mil) R$ 15.051 R$ 13.652 R$ 12.448

(4)

ÍNDICE

1.

INTRODUÇÃO

4

2.

PRINCÍPIOS E RESSALVAS

5

3.

LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE

6

4.

METODOLOGIA

7

5.

CARACTERIZAÇÃO DE FAMAP

9

6.

AVALIAÇÃO DE FAMAP

10

7.

CONCLUSÃO

15

8.

RELAÇÃO DE ANEXOS

16

(5)

1. INTRODUÇÃO

A APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL Ltda. doravante denominada APSIS, com

sede na Rua São José, n

o

90, grupo 1.802, na Cidade do Rio de Janeiro, no

Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF 27.281.922/0001-70, foi

nomeada por ESTÁCIO para avaliar o valor econômico de FAMAP, para fins de

reestruturação societária.

Na elaboração deste trabalho foram utilizados dados e informações fornecidos

por terceiros, na forma de documentos e entrevistas verbais com o cliente. As

estimativas utilizadas neste processo estão baseadas nos documentos e

informações, os quais incluem, entre outros, os seguintes:

ƒ

Demonstrações financeiras de FAMAP na data-base;

ƒ

Orçamento de FAMAP para 2008;

ƒ

Projeções plurianuais de FAMAP;

A equipe da APSIS responsável pela realização deste trabalho é constituída

pelos seguintes profissionais:

ƒ AMILCAR DE CASTRO gerente de projetos

ƒ ANA CRISTINA FRANÇA DE SOUZA engenheira civil

pós-graduada em ciências contábeis (CREA/RJ 91.1.03043-4) ƒ BETINA DENGLER

gerente de projetos ƒ CESAR DE FREITAS SILVESTRE

contador (CRC/RJ 44779/O-3) ƒ CLAUDIO MARÇAL DE FREITAS

contador (CRC/RJ 55029/O-1) ƒ FLAVIO LUIZ PEREIRA

contador (CRC/RJ 022016-O-9) ƒ LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA

engenheiro mecânico

mestrado em administração de empresas (CREA/RJ 89.1.00165-1) ƒ MARGARETH GUIZAN DA SILVA OLIVEIRA

engenheira civil (CREA/RJ 91.1.03035-3) ƒ RICARDO DUARTE CARNEIRO MONTEIRO

engenheiro civil

pós-graduado em engenharia econômica (CREA/RJ 30137-D) ƒ SÉRGIO FREITAS DE SOUZA

(6)

2.

PRINCÍPIOS E RESSALVAS

O presente relatório obedece criteriosamente os princípios fundamentais

descritos a seguir:

ƒ

Os consultores e avaliadores não têm inclinação pessoal em relação à

matéria envolvida neste relatório e tampouco dela auferem qualquer

vantagem.

ƒ

Os honorários profissionais da APSIS não estão, de forma alguma, sujeitos às

conclusões deste relatório.

ƒ

O relatório foi elaborado pela APSIS e ninguém, a não ser os seus próprios

consultores, preparou as análises e respectivas conclusões.

ƒ

No presente relatório assumem-se como corretas as informações recebidas

de terceiros, sendo que as fontes das mesmas estão contidas no referido

relatório.

ƒ

No melhor conhecimento e crédito dos consultores, as análises, opiniões e

conclusões expressas no presente relatório são baseadas em dados,

diligências, pesquisas e levantamentos verdadeiros e corretos.

ƒ

A APSIS assume total responsabilidade sobre a matéria de Engenharia de

Avaliações, incluídas as implícitas, para o exercício de suas honrosas

funções, precipuamente estabelecidas em leis, códigos ou regulamentos

próprios.

ƒ

Para efeito de projeção partimos do pressuposto da inexistência de ônus ou

gravames de qualquer natureza, judicial ou extrajudicial, atingindo o ativo

objeto do trabalho em questão, que não os listados no presente relatório.

ƒ

O presente laudo atende as especificações e critérios estabelecidos pelas

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as

especificações e critérios estabelecidos pelo USPAP (Uniform Standards of

Professional Appraisal Practice), além das exigências impostas por diferentes

órgãos, tais como: Ministério da Fazenda, Banco Central, Banco do Brasil,

CVM (Comissão de Valores Mobiliários), SUSEP (Superintendência de Seguros

Privados), etc.

ƒ

O relatório apresenta todas as condições limitativas impostas pelas

metodologias adotadas, que afetam as análises, opiniões e conclusões

contidas nos mesmos.

ƒ

A APSIS declara que não tem quaisquer interesses diretos ou indiretos na

solicitante, nos objetos ou seus respectivos controladores ou na operação a

que se refere o "Protocolo e Justificação", não havendo qualquer

circunstância relevante que possa caracterizar conflito ou comunhão de

interesse, potencial ou atual, para a emissão deste laudo de avaliação.

ƒ

No curso de nosso trabalho, os controladores e administradores da solicitante

e dos objetos não direcionaram, limitaram, dificultaram ou praticaram

quaisquer atos que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a

utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou

metodologias de trabalho relevantes para a qualidade de nossas conclusões.

(7)

3.

LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE

ƒ

Para elaboração deste relatório, a APSIS utilizou informações e dados

históricos auditados por terceiros ou não auditados e dados projetados não

auditados, fornecidos por escrito ou verbalmente pela administração da

empresa ou obtidos das fontes mencionadas. Assim, a APSIS assumiu como

verdadeiros os dados e informações obtidos para este relatório e não tem

qualquer responsabilidade com relação a sua veracidade.

ƒ

O escopo deste trabalho não incluiu auditoria das demonstrações

financeiras ou revisão dos trabalhos realizados por seus auditores.

ƒ

Nosso trabalho foi desenvolvido unicamente para o uso da solicitante,

visando ao objetivo já descrito. Portanto, este relatório não deverá ser

publicado, circulado, reproduzido, divulgado ou utilizado para outra

finalidade que não a já mencionada, sem aprovação prévia e por escrito da

APSIS.

ƒ

Não nos responsabilizamos por perdas ocasionais à solicitante, a seus

acionistas, diretores, credores ou a outras partes como conseqüência da

utilização dos dados e informações fornecidas pela empresa e constante

neste relatório.

ƒ

As análises e as conclusões contidas neste relatório baseiam-se em diversas

premissas, realizadas na presente data, de projeções operacionais futuras,

tais como: valores praticados pelo mercado, preços de venda, volumes,

participações de mercado, receitas, impostos, investimentos, margem

operacionais e etc. Assim, os resultados futuros podem vir a ser diferentes

de qualquer previsão ou estimativa contida neste relatório.

(8)

4.

METODOLOGIA

ABORDAGEM DA RENDA: FLUXO DE CAIXA

Esta metodologia define a rentabilidade da empresa como sendo o seu

valor operacional, equivalente ao valor descontado do fluxo de caixa

líquido futuro. Este fluxo é composto pelo lucro líquido após impostos,

acrescidos dos itens não caixa (amortizações e depreciações) e

deduzidos investimentos em ativos operacionais (capital de giro,

plantas, capacidade instalada, etc.).

O período projetivo do fluxo de caixa líquido é determinado levando-se

em consideração o tempo que a empresa levará para apresentar uma

atividade operacional estável, ou seja, sem variações operacionais

julgadas relevantes. O fluxo é então trazido a valor presente,

utilizando-se uma taxa de desconto, que irá refletir o risco associado ao

mercado, empresa e estrutura de capital.

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO

Para o cálculo do fluxo de caixa líquido utilizamos como medida de

renda o Capital Investido, onde:

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DO CAPITAL INVESTIDO

Lucro antes de itens não-caixa, juros e impostos (EBITDA) ( - ) Itens não-caixa (depreciação e amortização) ( = ) Lucro líquido antes dos impostos (EBIT)

( - ) Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CSSL) ( = ) Lucro líquido depois dos impostos

( + ) Itens não-caixa (depreciação e amortização) ( = ) Fluxo de caixa bruto

( - ) Investimentos de capital (CAPEX) ( + ) Outras entradas

( - ) Outras saídas

( - ) Variação do capital de giro ( = ) Fluxo de caixa líquido

VALOR RESIDUAL

Após o término do período projetivo é considerada a perpetuidade, que

contempla todos os fluxos a serem gerados após o último ano da

projeção e seus respectivos crescimentos. O valor residual da empresa

(perpetuidade) geralmente é estimado pelo uso do modelo de

crescimento constante. Este modelo assume que após o fim do período

projetivo, o lucro líquido terá um crescimento perpétuo constante. Este

modelo calcula o valor da perpetuidade no último ano do período

projetivo, através do modelo de progressão geométrica,

transportando-o, em seguida, para o primeiro ano de projeção.

(9)

TAXA DE DESCONTO

A taxa de desconto a ser utilizada para calcular o valor presente dos

rendimentos determinados no fluxo de caixa projetado representa a

rentabilidade mínima exigida pelos investidores, considerando que a

empresa será financiada parte por capital próprio, o que exigirá uma

rentabilidade maior que a obtida numa aplicação de risco padrão, e

parte por capital de terceiros.

Esta taxa é calculada pela metodologia WACC - Weighted Average Cost

of Capital, modelo no qual o custo de capital é determinado pela

média ponderada do valor de mercado dos componentes da estrutura

de capital (próprio e de terceiros), descrito a seguir.

Custo do capital

próprio Re = Rf + beta*(Rm – Rf) + Rp

Rf Taxa livre de risco – baseado na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 30 anos, líquida da inflação americana de longo prazo

Rp Risco País – representa o risco de se investir num ativo no país em questão em comparação a um investimento similar em um país considerado seguro.

Rm Risco de mercado – mede a valorização de uma carteira totalmente diversificada de ações para um período de 30 anos. beta Ajusta o risco de mercado para o risco de um setor específico. beta alavancado Ajusta o beta do setor para o risco da empresa.

Custo do capital

de terceiros Rd = Rf (*) + alfa + Rp

Rf (*) Taxa livre de risco – baseado na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 10 anos, líquida da inflação americana.

Alfa Risco Específico – representa o risco de se investir na empresa em análise.

Taxa de

desconto WACC = (Re x We) + Rd (1 –t) x Wd

Re = Custo do capital próprio. Rd = Custo do capital de terceiros.

We = Percentual do capital próprio na estrutura de capital. Wd = Percentual do capital de terceiros na estrutura de capital. T = Taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social da

companhia.

VALOR DA EMPRESA

O fluxo de caixa líquido do Capital Investido é gerado pela operação

global da empresa, disponível para todos os financiadores de capital,

acionistas e demais investidores. Sendo assim para a determinação do

valor dos acionistas é necessária a dedução do endividamento geral

com terceiros.

Outro ajuste necessário é a inclusão dos ativos não operacionais, ou

seja, aqueles que não estão consolidados nas atividades de operação da

empresa, sendo acrescidos ao valor operacional encontrado.

(10)

5.

CARACTERIZAÇÃO DE FAMAP

A Faculdade do Amapá - FAMAP - é um

estabelecimento particular de ensino superior,

mantido pela Sociedade de Ensino Superior do

Amapá, pessoa jurídica de direito privado.

Fundada em 2002, a FAMAP oferece os seguintes cursos:

ƒ

Administração (desde 2002) – curso reconhecido pelo MEC

ƒ

Direito (desde 2004) – curso autorizado pelo MEC

A partir de 2008 serão oferecidos também os seguintes cursos,

devidamente autorizados pelo MEC:

ƒ

Ciências Contábeis

ƒ

Licenciatura em Pedagogia

Localizada na cidade de Macapá, Amapá, a FAMAP possui laboratórios

de informática para uso dos alunos e docentes, auditório com

capacidade para 200 lugares, e biblioteca com opção de acesso on-line,

disponibilizada pela página da faculdade. Além disso, a FAMAP

associou-se ao Infotrac, um consórcio de base de dados em meio

eletrônico, permitindo que professores e alunos consultem mais de

8.500 títulos de periódicos do mundo inteiro. Por ser uma base de

dados internacional, os textos são apresentados em inglês, porém é

disponibilizado um serviço de tradução.

Credenciada junto ao ProUni – Programa Universidade para Todos, a

FAMAP oferece aos alunos de graduação várias atividades

complementares como os Congressos Amapaenses de Administração, já

em sua segunda edição, Ciclo de Palestras e Aula Magna. Entre as

Atividades de Extensão, destacam-se as Visitas Técnicas e o Júri

Simulado, além de Atividades Interdisciplinares, a Feira Empreendedora

e o Programa de Treinamento Profissional.

No âmbito da comunidade, as atividades da FAMAP incluem a

Univesidarte, difusão da arte local e divulgação dos artistas da terra

dentro do ambiente acadêmico, o projeto FAMAP Cidadã (atividades

desenvolvidas pelos alunos dos 7º e 8º semestres do Curso de

Administração em Marketing voltadas para o público infantil da

Comunidade das Pedrinhas), o Trote da Cidadania e a Caminhada da

Paz.

(11)

6.

AVALIAÇÃO DE FAMAP

Para a determinação do valor econômico de FAMAP procedemos a

avaliação pelo método da rentabilidade futura. A modelagem

econômico-financeira de FAMAP foi conduzida de forma a demonstrar

sua capacidade de geração de caixa no período de tempo considerado,

tendo sido utilizadas, basicamente, as informações já citadas

anteriormente.

As projeções foram realizadas para o período julgado necessário, sob

plenas condições operacionais e administrativas em um cenário

otimista, com as seguintes premissas:

ƒ

A metodologia está baseada na geração de fluxo de caixa livre

descontado;

ƒ

Para determinação do valor da empresa foi considerado um

período de 05 (cinco) anos;

ƒ

Fluxo de caixa livre foi projetado analiticamente para um período

de 05 anos de 2008 até 2012 e considerada a perpetuidade após o

ANO 06;

ƒ

Para período anual foi considerado o ano fiscal de 01 de agosto

até 31 de julho;

ƒ

O fluxo foi projetado em moeda constante e o valor presente

calculado com taxa de desconto real (não considera a inflação);

ƒ

A não ser quando indicado, os valores foram expressos em

milhões de reais;

ƒ

Cotação na data base: US$ 1,00 = R$ 1,5666 (fonte: Banco Central

do Brasil).

Para a realização da previsão dos resultados nos exercícios futuros

da FAMAP, utilizaram-se os balanços patrimoniais encerrados em 31

de julho de 2008 como balanço de partida. No Anexo 01,

apresentamos detalhadamente a modelagem econômico-financeira,

cujas projeções operacionais foram baseadas no desempenho

histórico e nas projeções constantes no último relatório da

administração disponível.

(12)

PREMISSAS PARA PROJEÇÃO DE RESULTADOS

PARÂMETRO PREMISSAS LÓGICA

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB)

ƒ Nº DE ALUNOS: Foi considerada uma quantidade inicial de 1.340 alunos, com crescimento de 4,7% no ANO 2, de 5,3% no ANO 3, de 5,1% no ANO 4 e de 4,8% no ANO 5.

ƒ MENSALIDADE (média líquida): Foi utilizado o valor de R$ 573,00 por mês por todo o período projetivo.

ƒ OUTRAS (taxas vestibular, acadêmicas): foi utilizado o percentual de 0,5% sobre a receita de Graduação e Especialização (alunos x mensalidade).

ƒ Nº de alunos: Considerada ampliação de cursos na instituição. ƒ Mensalidade: Consideradas as médias históricas da empresa

sem aumento real na projeção.

ƒ Outras: Considerado o percentual da ROB da DRE de 2007.

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

ƒ GRATUIDADE/BOLSAS CONCEDIDAS: foi utilizado um percentual de 10,4% a.a. sobre a ROB por todo o período projetivo.

ƒ DEVOLUÇÃO/CANCELAMENTO DE MENSALIDADES E TAXAS: foi utilizado um percentual de 0,3% a.a. sobre a ROB por todo o período projetivo.

ƒ DESCONTOS CONCEDIDOS: foi utilizado um percentual sobre a ROB de 5% no ANO 1, 4% no ANO 2, e 2,9% a.a. nos anos restantes.

ƒ Gratuidade: Considerada média histórica das DREs de 2006 e 2007.

ƒ Devolução/Canc.: Cancelamento refere-se a cancelamentos por desistência/trancamento, e Devolução refere-se a erros administrativos. Considerada média histórica das DREs de 2006 e 2007.

ƒ Descontos: No ANO 1 considerada média histórica das DREs de 2006 e 2007, nos anos restantes considerada redução até chegar ao nível do ANO 2007.

IMPOSTOS S/ VENDAS ƒ Foram utilizados 2,4% da ROB em todo período projetivo. ƒ Considerada média histórica das DREs de 2006 e 2007. CUSTOS DIRETOS ƒ OPERAÇÕES DE ENSINO: Foram utilizados 35,1% da ROL no ANO 1, com crescimento de

3,1% a.a. no ANO 2, de 2,5% a.a. nos ANOS 3 e 4, e de 2% a.a. no ANO 5.

ƒ UTILIDADES – energia elétrica, água, gás e telefone: foi utilizado um percentual de 3% a.a. sobre a ROB por todo o período projetivo.

ƒ OCUPAÇÃO – aluguéis, condomínio e IPTU: foi utilizado um percentual de 9,7% a.a. sobre a ROL por todo o período projetivo.

ƒ SERVIÇOS DE TERCEIROS – segurança e limpeza: foi utilizado um percentual de 1,3% a.a. sobre a ROL por todo o período projetivo.

ƒ Operações: inclui despesas de docentes e de pessoal administrativo acadêmico. Considerada média histórica das DREs de 2006 e 2007 para o ANO 1, e crescimento dos alunos como base para os anos seguintes.

ƒ Utilidades: Considerado o percentual da ROL da DRE de 2007. ƒ Ocupação: Considerado o percentual da ROL da DRE de 2007. ƒ Serviços: Considerado o percentual da ROL da DRE de 2007.

(13)

PARÂMETRO PREMISSAS LÓGICA

CUSTOS INDIRETOS ƒ CRÉDITOS DE REALIZAÇÃO DUVIDOSA: foi utilizado um percentual sobre a ROL de 7,5% no ANO 1, e 5,5% a.a. pelo restante do período projetivo.

ƒ GERAIS E ADMINISTRATIVAS: foi utilizado um percentual sobre a ROL de 21,2% para o ANO 1, e de 21,2% a.a pelo restante do período projetivo.

ƒ LEASING: não foi considerado valor para leasing.

ƒ Créditos: Considerado o percentual da ROL da DRE de 2007, e redução para os anos seguintes, conforme histórico da DRE. ƒ Gerais/Admin: Considerada média histórica das DREs de 2006 e

2007, redução devido a melhorias administrativas. ƒ Leasing: considerado o valor zero, da DRE do ano 2007. RECEITAS E DESPESAS

NÃO-OPERACIONAIS

ƒ Não foram consideradas Receitas e Despesas Não-Operacionais. ƒ Considerados os dados da DRE de 2007 e projeções plurianuais.

DEPRECIAÇÃO ƒ Foram utilizados 10% sobre o Imobilizado Contábil durante todo o período projetivo. ƒ Conforme Instrução Normativa da Secretaria de Receita de Fazenda – IN SRF 162, de 31 de dezembro de 1998.

(14)

CAPITAL DE GIRO

De acordo com dados históricos da empresa e características do setor de

atuação da FAMAP, não foi considerada necessidade de capital de giro.

INVESTIMENTOS

Foram considerados R$ 237 mil a.a. nos 4 primeiros anos, de investimentos

em equipamento e contratação de pessoal para ampliação do número de

cursos, e R$ 68 mil no ANO 5, para manutenção do imobilizado.

DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTO

A taxa de desconto foi calculada pela metodologia WACC - Weighted

Average Cost of Capital, modelo no qual o custo de capital é

determinado pela média ponderada do valor de mercado dos

componentes da estrutura de capital (próprio e de terceiros). A taxa

real de desconto calculada foi de 13,6% a.a.

CÁLCULO DO VALOR OPERACIONAL

A partir do Fluxo de Caixa Operacional projetado para os próximos 5

anos e do valor residual da empresa a partir de então (considerando

uma taxa de crescimento na perpetuidade de zero), descontamos estes

valores a valor presente, utilizando a taxa de desconto real variável

descrita no item anterior.

ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO

A FAMAP possui as seguintes dívidas na data base:

PASSIVO EXIG. LONGO PRAZO

Partes relacionadas

R$

2.381 mil

Parcelamentos fiscais – INSS

R$

118 mil

(15)

VALOR ECONÔMICO DE FAMAP

Sintetizando os itens anteriormente mencionados, detalhados no Anexo 01, chegamos aos seguintes valores:

taxa de retorno esperado 12,6% 13,6% 14,6%

taxa de crescimento perpetuidade 0,0% 0,0% 0,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 6.543 6.369 6.202 VALOR RESIDUAL DESCONTADO 10.801 9.575 8.537 VALOR OPERACIONAL DE FAMAP R$ 17.343 R$ 15.944 R$ 14.740 ENDIVIDAMENTO GERAL (2.292) (2.292) (2.292) ATIVO NÃO OPERACIONAL - - -VALOR DE MERCADO DE FAMAP (R$ mil) R$ 15.051 R$ 13.652 R$ 12.448

(16)

7.

CONCLUSÃO

A luz dos exames realizados na documentação anteriormente mencionada e tomando por base estudos da APSIS, concluíram os peritos que o valor

econômico de FAMAP, em 31 de julho de 2008, é de R$ R$ 13.652 mil (treze milhões seiscentos e cinqüenta e dois mil reais).

Estando o relatório RJ-0395/08-02 concluído, composto por 16 (dezesseis) folhas digitadas de um lado e 03 (três) anexos e extraído em 03 (três) vias

originais, a APSIS Consultoria Empresarial Ltda., CREA/RJ 82.2.00620-1 e CORECON/RJ RF/2.052-4, empresa especializada em avaliação de bens, abaixo

representada legalmente pelos seus diretores, coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos que, porventura, se façam necessários.

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2008.

ANA CRISTINA FRANÇA DE SOUZA

Sócia-diretora

LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA

(17)

8.

RELAÇÃO DE ANEXOS

1. CÁLCULOS AVALIATÓRIOS

2. DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE

3. GLOSSÁRIO E PERFIL DA APSIS

SÃO PAULO – SP

Alameda Franca, 1467 n° 44 Jardim Paulista, CEP: 01422-001

Tel.: + 55 11 2626.0510 Fax: + 55 11 3061-5879

RIO DE JANEIRO – RJ

Rua São José, 90, grupo 1802 Centro, CEP: 20010-020

(18)
(19)

FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – FAMAP

(R$ mil) 2006 2007

ATIVO 2.615 3.332 Circulante 2.142 2.636

Caixa e Bancos 346 207

Contas a receber 1.773 2.309 Adiantamentos a funcionários / terceiros - 44

Despesas pagas antecipadamente - 7

Outros 23 68

Realizável a Longo Prazo - 19

Despesas pagas antecipadamente - 14

Depósitos Judiciais - 5

Permanente 474 677

Imobilizado - Bens e direitos em uso - líquido 425 619

Imobilizado - Bens em arrendamento mercantil 48 58

PASSIVO 2.615 3.332 Circulante 1.474 3.238 Empréstimos e financiamentos 676 Fornecedores 93 113 Obrigações trabalhistas/sociais 577 577 Obrigações tributárias/fiscais 53 110

Parcelamentos fiscais - INSS - Partes relacionadas - 2.381 Mensalidades antecipadas - 38

Demais contas a pagar 76 20

Exigível a Longo Prazo 2.111 118

Parcelamento fiscal - INSS 247 118

Partes relacionadas 1.864 -Patrimônio Líquido (970) (25)

Capital social 5 5

Reserva de capital - 260

(20)

FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – FAMAP

(R$ mil) 2006 2007 2006 2007 2006 2007

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 8.774 4.926 100,00% 56,14% 118,49% 125,86%

Graduação 8.155 4.636 100,00% 56,84% 110,13% 118,45% Especialização/Extensão 554 265 100,00% 47,89% 7,48% 6,77% Outras 65 25 100,00% 38,40% 0,88% 0,64% DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA ( - ) (1.369) (1.012) 100,00% 73,92% -18,49% -25,86% Gratuidades - bolsas concedidas (706) (628) 100,00% 88,94% -9,53% -16,04% Devolução/cancelamento de mensalidades e taxas (5) (22) 100,00% 421,22% -0,07% -0,56%

Descontos concedidos (636) (141) 100,00% 22,13% -8,58% -3,59% Impostos (23) (222) 100,00% 984,38% -0,30% -5,66%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 7.405 3.914 100,00% 52,85% 100,00% 100,00%

CUSTOS DIRETOS ( - ) (3.989) (2.195) 100,00% 55,02% -53,87% -56,08% Operações de ensino (2.171) (1.603) 100,00% 73,81% -29,32% -40,95% Utilidades - energia elétrica, água, gás e telefone (675) (117) 100,00% 17,27% -9,12% -2,98%

Ocupação - aluguéis, condomínio e IPTU (656) (381) 100,00% 58,08% -8,86% -9,73% Depreciação e amortização (123) (51) 100,00% 41,56% -1,66% -1,31% Serviços de terceiros - segurança e limpeza (364) (44) 100,00% 11,98% -4,91% -1,11%

LUCRO BRUTO 3.416 1.719 100,00% 50,32% 46,13% 43,92%

DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS ( - ) (3.161) (1.320) 100,00% 41,77% -42,68% -33,73% Créditos de realização duvidosa (1.060) (295) 100,00% 27,83% -14,32% -7,54%

Gerais e administrativas (1.491) (890) 100,00% 59,72% -20,14% -22,75% Leasing (175) - 100,00% 0,00% -2,37% 0,00% Receita Financeira 108 97 100,00% 89,45% 1,46% 2,47% Despesas Financeiras (542) (231) 100,00% 42,63% -7,32% -5,90% RECEITAS/DESPESAS NÃO-OPERACIONAIS ( - ) 418 (6) 100,00% -1,38% 5,64% -0,15% LUCRO/PREJUÍZO ANTES DO IR 673 393 100,00% 58,38% 9,09% 10,04% IR/CSLL - (120) 0,00% -3,07%

LUCRO / (PREJUÍZO) LÍQUIDO 673 273 100,00% 40,55% 9,09% 6,98% DADOS HISTÓRICOS ANÁLISE HORIZONTAL ANÁLISE VERTICAL

(21)

FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

ATIVO IMOBILIZADO A DEPRECIAR ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

(R$ mil) jul/08 2008 2009 2010 2011 2012 investimentos - 237 237 237 237 68 investimento acumulado - 237 474 711 948 1.016 depreciação investimento - 24 47 71 95 custo original 677 677 677 677 677 677 valor residual 677 609 541 474 406 338 depreciação imobilizado 68 68 68 68 68 DEPRECIAÇÃO TOTAL 68 91 115 139 162

(22)

FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

ROB PROJETADA - FAMAP ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

(R$ mil) 2008 2009 2010 2011 2012

N° ALUNOS 1.340 1.403 1.478 1.553 1.628

Cursos atuais - Graduação 1.340 1.403 1.478 1.553 1.628

MENSALIDADE (R$ mil) 767 803 846 889 932

Cursos atuais - Graduação R$ 573 R$ 573 R$ 573 R$ 573 R$ 573

crescimento ROB (%) 4,7% 5,3% 5,1% 4,8%

(23)

FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

DADOS FAMAP ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

(R$ mil) 2008 2009 2010 2011 2012

crescimento 87,8% 4,7% 5,3% 5,1% 4,8%

RECEITA BRUTA 9.253 9.685 10.203 10.720 11.238

Graduação, Especialização 9.206 9.636 10.151 10.666 11.181 Outras (taxas vestibular, acadêmicas) 47 49 52 54 57

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (1.453) (1.419) (1.378) (1.448) (1.518)

Gratuidades - bolsas concedidas (962) (1.007) (1.061) (1.114) (1.168) Devolução/cancelamento de mensalidades e taxas (23) (25) (26) (27) (29) Descontos concedidos (467) (387) (291) (306) (321)

IMPOSTOS S/ VENDAS (220) (230) (243) (255) (267)

CUSTOS DIRETOS (3.726) (3.872) (4.018) (4.149) (4.268)

Operações de ensino (2.664) (2.746) (2.815) (2.885) (2.943) Utilidades - energia elétrica, água, gás e telefone (226) (239) (256) (269) (282) Ocupação - aluguéis, condomínio e IPTU (738) (782) (835) (878) (920) Serviços de terceiros - segurança e limpeza (99) (104) (112) (117) (123)

CUSTOS INDIRETOS (2.197) (2.146) (2.291) (2.408) (2.524)

Créditos de realização duvidosa (571) (442) (472) (496) (520) Gerais e administrativas (1.626) (1.704) (1.819) (1.912) (2.004) Leasing - - - -

(24)

-FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – FAMAP ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

(R$ mil) 2008 2009 2010 2011 2012

crescimento ROB 4,7% 5,3% 5,1% 4,8%

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) ( = ) 9.253 9.685 10.203 10.720 11.238

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (1.453) (1.419) (1.378) (1.448) (1.518) IMPOSTOS S/ VENDAS (220) (230) (243) (255) (267)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) ( = ) 7.581 8.036 8.582 9.018 9.454

CUSTOS DIRETOS ( - ) (3.726) (3.872) (4.018) (4.149) (4.268)

RESULTADO OPERACIONAL ( = ) 3.855 4.163 4.565 4.869 5.186

CUSTOS INDIRETOS ( - ) (2.197) (2.146) (2.291) (2.408) (2.524) RECEITAS / DESPESAS NÃO OPERACIONAIS - - - -

-LUCRO ANTES DO IR, DEPR. E AMORT. (EBITDA) 1.658 2.018 2.273 2.461 2.662

margem bruta 17,91% 20,84% 22,28% 22,96% 23,68%

DEPRECIAÇÃO ( - ) (68) (91) (115) (139) (162)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA ( = ) 1.590 1.926 2.158 2.322 2.499

IR/CSLL ( - ) (79) (96) (108) (116) (125)

LUCRO LÍQUIDO ( = ) 1.510 1.830 2.050 2.206 2.374 LUCRO LÍQUIDO ACUMULADO ( = ) 1.510 3.341 5.391 7.597 9.971

margem líquida 19,9% 22,8% 23,9% 24,5% 25,1%

FLUXO DE CAIXA (R$ mil) ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

2007 2008 2009 2010 2011

ENTRADAS 1.578 1.922 2.165 2.345 2.537

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.510 1.830 2.050 2.206 2.374 DEPRECIAÇÃO 68 91 115 139 162

SAÍDAS 237 237 237 237 68

INVESTIMENTOS 237 237 237 237 68 AMORTIZAÇÃO DÍVIDAS - - - -

-SALDO SIMPLES 1.341 1.685 1.928 2.108 2.469

VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO - - - -

(25)

FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

TAXA LIVRE DE RISCO (Rf) 4,7%

BETA d 1,26 BETA r 1,47 PRÊMIO DE RISCO (Rm - Rf) 8,0% RISCO BRASIL 1,8% Re (=) 18,2% CUSTO DA DÍVIDA

TAXA LIVRE DE RISCO (Rf*) 4,5% RISCO ESPECÍFICO (ALFA) 4,3%

RISCO BRASIL 1,8%

Rd (=) 10,6%

WACC

CUSTO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18,2%

CUSTO DA DÍVIDA 10,6%

TAXA DE DESCONTO (=) 16,0%

INFLAÇÃO AMERICANA PROJETADA 2,0% TAXA DE DESCONTO REAL 13,6%

(26)

FAMAP LAUDO RJ-0395/08-02 Data Base: 31/07/2008

taxa de retorno esperado 12,6% 13,6% 14,6% taxa de crescimento perpetuidade 0,0% 0,0% 0,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 6.543 6.369 6.202 VALOR RESIDUAL DESCONTADO 10.801 9.575 8.537 VALOR OPERACIONAL DE FAMAP R$ 17.343 R$ 15.944 R$ 14.740 ENDIVIDAMENTO GERAL (2.292) (2.292) (2.292) ATIVO NÃO OPERACIONAL - -

-VALOR DE MERCADO DE FAMAP (R$ mil) R$ 15.051 R$ 13.652 R$ 12.448

(27)
(28)

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ LTDA.

Anexo I

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE JULHO DE 2008

(Em milhares de reais)

Ativo

Circulante

Caixa e bancos

207

Contas a receber

Mensalidades de alunos

4.090

Cheques a receber

89

Créditos a identificar

(1)

Provisão para devedores duvidosos

(1.869)

2.309

Adiantamentos a funcionários/terceiros

44

Despesas pagas antecipadamente

7

Outros

68

2.636

Não circulante

Realizável a longo prazo

Despesas pagas antecipadamente

14

Depósitos judiciais

5

19

Permanente

Investimentos

Imobilizado

Bens e direitos em uso - líquido

619

Bens em arrendamento mercantil

58

677

(29)

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ LTDA.

Anexo I

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE JULHO DE 2008

(Em milhares de reais)

Passivo e patrimônio líquido (passivo a descoberto)

Circulante

Fornecedores

113

Obrigações trabalhistas

Salários a pagar

112

Provisão de férias

186

Provisão de 13º salário

90

Encargos sociais

190

Mensalidades antecipadas

38

Obrigações tributárias

110

Partes relacionadas

2.381

Demais contas a pagar

20

3.238

Não circulante

Exigível a longo prazo

Parcelamentos fiscais

118

Patrimônio líquido (passivo a descoberto)

Capital social

5

Reserva de capital

260

Prejuízos acumulados

(290)

(25)

(30)

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ LTDA.

Anexo II

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

PERÍODO DE SETE MESES FINDO EM 31 DE JULHO DE 2008

(Em milhares de reais)

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Total

Receita bruta das atividades Mensalidades Graduação 418 721 719 672 665 663 778 4.636 Especialização 10 61 46 67 34 24 25 265 Outras 2 9 3 2 4 3 1 25 430 791 767 741 703 690 804 4.926 Deduções da receita bruta Gratuidades - bolsas concedidas (63) (101) (102) (100) (95) (95) (70) (628)

Devolução/cancelamento de mensalidades e taxas (5) (4) (7) - (5) (0) - (22)

Descontos concedidos (23) (38) (22) (14) (17) (13) (14) (141)

Impostos (18) (36) (34) (33) (31) (30) (38) (222)

(110) (180) (165) (148) (148) (139) (122) (1.012) Receita líquida das atividades 319 611 602 593 555 551 683 3.914 Custos diretos dos serviços prestados Operações de ensino (177) (225) (273) (264) (215) (230) (220) (1.603) Utilidades - energia elétrica, água, gás e telefone (14) (14) (20) (13) (17) (22) (16) (117)

Ocupação - aluguéis, condomínio e Iptu (51) (50) (50) (50) (65) (60) (55) (381)

Depreciação e amortização (6) (6) (7) (8) (7) (9) (7) (51)

Serviços de terceiros - segurança e limpeza (8) (8) (8) 10 (20) (5) (5) (44)

(256) (303) (357) (326) (325) (326) (303) (2.195) Lucro bruto 64 308 245 268 230 225 380 1.719 (Despesas) receitas operacionais Créditos de realização duvidosa 61 (85) (63) (46) (97) (51) (14) (295)

Gerais e administrativas (130) (158) (147) (127) (138) (97) (93) (890)

Receitas financeiras 13 34 14 11 9 8 8 97

Despesas financeiras (30) (37) (30) (30) (35) (33) (36) (231)

(87) (247) (226) (192) (261) (173) (135) (1.320) Lucro (prejuízo) operacional (23) 61 19 76 (30) 52 245 399

Receitas (despesas) não operacionais, líquidas - - - - - (6) - (6)

(31)
(32)

GLOSSÁRIO

ABORDAGEM DA RENDA - método de avaliação pela conversão a valor presente de benefícios econômicos esperados.

ABORDAGEM DE ATIVOS - método de avaliação onde todos os ativos e passivos (incluindo os não contabilizados) tem seu valor ajustado aos seus valores de mercado.

ABORDAGEM DE MERCADO - método de avaliação onde são adotados múltiplos derivados de preço de vendas de bens similares.

ÁREA ÚTIL - área utilizável do imóvel, medida pela face interna das paredes que o limitam.

ÁREA PRIVATIVA - área útil acrescida de elementos construtivos (tais como paredes, pilares, etc.) e hall de elevadores (em casos particulares).

ÁREA EQUIVALENTE DE CONSTRUÇÃO - área construída sobre a qual, é aplicada a equivalência de custo unitário de construção correspondente, de acordo com os postulados da NB-140 da ABNT.

ÁREA HOMOGENEIZADA - área útil, privativa ou construída com tratamentos matemáticos, para fins de avaliação, segundo critérios fixados pela APSIS, baseado no mercado imobiliário.

ATIVOS TANGÍVEIS - ativos de existência física tais como terrenos, construções, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios.

ATIVOS INTANGÍVEIS – ativos não físicos (marcas, patentes, direitos, contratos, segredo industrial, etc.) que garantem direitos e valor ao seu proprietário.

ATIVOS OPERACIONAIS - bens fundamentais ao funcionamento da empresa.

ATIVOS NÃO OPERACIONAIS - são aqueles ativos que não estão ligados diretamente às atividades de operação da empresa (podem ou não gerar receitas) e que podem ser alienados sem prejuízo do seu funcionamento.

AVALIAÇÃO - ato ou processo de determinar o valor de uma empresa, participação acionaria ou outro ativo.

BENEFÍCIOS ECONÔMICOS - benefícios tais como receitas, lucro líquido, fluxo de caixa líquido, etc.

BETA - medida de risco sistemático de uma ação; tendência do preço de determinada ação a estar correlacionado com mudanças em determinado índice.

BETA ALAVANCADO – valor de beta refletindo o endividamento na estrutura de capital. CAPM – do inglês Capital Asset Pricing Model - modelo no qual o custo de capital para qualquer ação ou lote de ações equivale à taxa livre de risco acrescido de prêmio de risco proporcionado pelo risco sistemático da ação ou lote de ações em estudo. Geralmente utilizado para calcular o Custo de Capital Próprio ou Custo de Capital do Acionista. CAPITAL INVESTIDO – somatório de capital próprio e de terceiros investidos numa empresa. O capital de terceiros geralmente está relacionado a dívidas com juros (curto e longo prazo) devendo ser especificada dentro do contexto da avaliação.

CAPITALIZAÇÃO - conversão de um período simples de benefícios econômicos em valor. CONTROLE - poder de direcionar a gestão estratégica, política e administrativa de uma empresa.

CUSTO DE CAPITAL - taxa de retorno esperado requerida pelo mercado como atrativa de fundos para determinado investimento.

(33)

CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

DATA BASE – data específica (dia, mês e ano) de aplicação do valor da avaliação.

DATA DE EMISSÃO – data de encerramento do laudo de avaliação, quando as conclusões da avaliação são transmitidas ao cliente.

DCF – do inglês Discounted Cash Flow), que significa fluxo de caixa descontado.

DESCONTO POR FALTA DE CONTROLE - valor ou percentual deduzido do valor pró rata de 100% do valor de uma empresa, que reflete a ausência de parte ou da totalidade de controle.

DESCONTO POR FALTA DE LIQUIDEZ - valor ou percentual deduzido do valor pró rata de 100% do valor de uma empresa, que reflete a ausência de liquidez.

DÍVIDA LÍQUIDA – caixa e equivalentes, posição líquida em derivativos, dívidas financeiras de curto e longo prazo, dividendos a receber e a pagar, recebíveis e contas a pagar relacionadas a debêntures, déficits de curto e longo prazo com fundos de pensão, provisões, outros créditos e obrigações com pessoas vinculadas, incluindo bônus de subscrição.

DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE – documentação levantada e fornecida pelo cliente na qual estão baseadas as premissas do laudo.

DRIVERS – direcionadores de valor ou variáveis-chave.

EBIT – do inglês Earnings Before Interests and Taxes, que significa Lucro Antes juros e Impostos.

EBTIDA – do inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que significa Lucros Antes de Juros, Impostos, depreciação e Amortização.

EMPRESA - entidade comercial, industrial, prestadora de serviços ou de investimento detentora de atividade econômica.

ENTERPRISE VALUE – valor econômico da firma. EQUITY VALUE – valor econômico do patrimônio líquido.

ESTRUTURA DE CAPITAL - composição do capital investido de uma empresa entre capital próprio (patrimônio) e capital de terceiros (endividamento).

FCFF – do inglês Free Cash Flow to Firm, que significa fluxo de caixa livre para a firma, ou fluxo de caixa livre desalavancado.

FLUXO DE CAIXA - caixa gerado por um ativo, grupo de ativos ou empresa, durante determinado período de tempo. Geralmente o termo é complementado por uma qualificação referente ao contexto (operacional, não operacional, etc.)

FLUXO DE CAIXA DO CAPITAL INVESTIDO – fluxo de caixa gerado pela empresa a ser revertido aos financiadores (juros e amortizações) e aos acionistas (dividendos) depois de considerados custo e despesas operacionais e investimentos de capital.

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL – o fluxo de caixa operacional leva em consideração somente as receitas e receitas efetivamente recebidas e desembolsadas, provenientes das operações da companhia.

FREE FLOAT – percentual de ações em circulação sobre o capital total da empresa. GOODWILL – ativo intangível resultante de nome, reputação, carteira de clientes, lealdade, localização e demais fatores similares que não podem ser identificados separadamente.

LIQUIDEZ – capacidade de rápida conversão de determinado ativo em dinheiro ou em pagamento de determinada dívida.

(34)

MEP – Método de Equivalência Patrimonial.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO – cada uma das abordagens utilizadas na elaboração de cálculos avaliatórios para a indicação de valor de uma empresa, participação acionaria ou outro ativo.

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO – uma ou mais abordagens utilizadas na elaboração de cálculos avaliatórios para a indicação de valor de uma empresa, participação acionaria ou outro ativo.

MÚLTIPLO – valor de mercado de uma empresa, ação ou capital investido, dividido por uma medida da empresa (receita, lucro, volume de clientes, etc.).

PATRIMÔNIO LÍQUIDO A MERCADO - vide abordagem de ativos.

PRÊMIO DE CONTROLE - valor ou percentual de um valor pró rata de lote ações controladoras sobre o valor pró rata de ações sem controle, que refletem o poder do controle.

Rd (Custo da Dívida) – é uma medida do valor pago pelo capital provindo de terceiros, sob a forma de empréstimos, financiamentos, captações no mercado, outros.

Re (Custo de Capital Próprio) – o custo de capital próprio é o retorno requerido pelo acionista pelo capital investido.

RISCO DO NEGÓCIO - grau de incerteza de realização de retornos futuros esperados do negocio, resultantes de fatores que não alavancagem financeira.

TAXA DE CAPITALIZAÇÃO - qualquer divisor usado para a conversão de benefícios econômicos em valor em um período simples.

TAXA DE DESCONTO - qualquer divisor usado para a conversão de um fluxo de benefícios econômicos futuros em valor presente.

TAXA INTERNA DE RETORNO – taxa de desconto onde o valor presente do fluxo de caixa futuro é equivalente ao custo do investimento.

VALOR - preço expresso em quantidade monetária.

VALOR ATUAL - É o valor de reposição por novo depreciado em função do estado físico em que se encontra o bem.

VALOR DA PERPETUIDADE - valor ao final do período projetivo a ser adicionado no fluxo de caixa.

VALOR DE DANO ELÉTRICO - É uma estimativa do custo do reparo ou reposição de peças, quando ocorre um dano elétrico no bem. Os valores são tabelados em percentuais do Valor de Reposição e foram calculados através de estudos dos manuais dos equipamentos e da experiência em manutenção corretiva dos técnicos da APSIS.

VALOR DE INVESTIMENTO - valor para um investidor em particular, baseado em interesses particulares no bem em análise tais como sinergia com demais empresas de um investidor, diferentes percepções de risco e desempenhos futuros, etc.

VALOR DE LIQUIDAÇÃO - É o valor de um bem colocado à venda no mercado, fora do processo produtivo original. Ou seja, é o valor que se apuraria caso o bem, fosse desativado e colocado à venda separadamente, levando-se em consideração os custos de desmontagem ou demolição (no caso de imóveis), estocagem e transporte.

VALOR (JUSTO) DE MERCADO - valor pelo qual o bem troca de propriedade entre um potencial vendedor e um potencial comprador, quando ambas as partem têm conhecimento razoável dos fatos relevantes e nenhuma das partes está sob pressão de fazê-lo.

VALOR DE REPOSIÇÃO POR NOVO - valor baseado no que o bem custaria (geralmente ao nível de preços correntes de mercado) para ser reposto ou substituído por outro, em estado de novo, igual ou similar.

(35)

VALOR DE SEGURO - É o valor pelo qual uma Companhia de Seguros assume os riscos e não se aplica ao terreno e fundações, exceto em casos especiais.

VALOR DE SUCATA - É o valor do bem no final da sua vida útil, levando-se em consideração os custos de desmontagem ou demolição (em caso de imóveis), estocagem e transportes.

VALOR MÁXIMO DE SEGURO - É o valor máximo do bem pelo qual é recomendável que ele seja segurado. Este critério estabelece que o bem com depreciação maior que 50%, deverá ter o Valor Máximo de Seguro igual a duas vezes o Valor Atual; e, bem com depreciação menor do que 50%, deverá ter o Valor Máximo de Seguro igual ao Valor de Reposição.

VALOR PRESENTE - valor (em uma data base específica) de um benefício econômico futuro, calculado pela aplicação de uma taxa de desconto.

VALOR RESIDUAL - É o valor do bem novo ou usado projetado para uma data, limitada a aquela em que ele se torna sucata, levando-se em consideração que durante o período ele estará em operação.

VIDA ÚTIL - período de tempo no qual o ativo pode gerar benefícios econômicos.

WACC - do inglês Weighted Average Cost of Capital - modelo no qual o custo de capital é determinado pela média ponderada do valor de mercado dos componentes da estrutura de capital (próprio e de terceiros).

(36)

Referências

Outline

Documentos relacionados

Water and wastewater treatment produces a signi ficant amount of methane and nitrous oxide, so reducing these emissions is one of the principal challenges for sanitation companies

Podemos então utilizar critérios tais como área, arredondamento e alongamento para classificar formas aparentadas a dolinas; no processamento digital de imagem, esses critérios

Visando utilizar este fato como técnica de mapeamento geológico, foi feita a classificação de imagens Landsat baseada na resposta espectral dessas depressões cársticas.Como

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção

• São representados mais rapidamente que uma cobertura; foram desenvolvidos para ArcView, mais orientado para display que para edição e análise • São mais fáceis de

A placa EXPRECIUM-II possui duas entradas de linhas telefônicas, uma entrada para uma bateria externa de 12 Volt DC e uma saída paralela para uma impressora escrava da placa, para

libras ou pedagogia com especialização e proficiência em libras 40h 3 Imediato 0821FLET03 FLET Curso de Letras - Língua e Literatura Portuguesa. Estudos literários

Modeladora  –   Equipamento profissional para indústria alimentícia destinado à. modelar massas pela sua passagem entre