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PESQUISA DA DEMANDA NACIONAL POR SERVIÇOS TECNOLÓGICOS

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Academic year: 2021

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PESQUISA DA DEMANDA

NACIONAL POR SERVIÇOS

TECNOLÓGICOS

(2)

2 O conteúdo deste documento é de exclusiva responsabilidade da equipe técnica do Estudo da Demanda Nacional por Serviços Tecnológicos.

COORDENAÇÃO GERAL DO ESTUDO DA OFERTA E DA DEMANDA NACIONAL POR SERVIÇOS TECNOLÓGICOS

INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ - Tecpar

COORDENAÇÃO DO ESTUDO DA DEMANDA

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Contratado por:

Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP

INFORMAÇÕES:

Confederação Nacional da Indústria – CNI Setor Bancário Norte – Quadra 01 – Bloco C – 16º andar 70040-904 - Brasília - DF

Telefone (61) 317-9000

Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar Rua Prof. Alagacyr Munhoz Mader, 3775

81.350-010 - Curitiba – PR Telefone:: (41) 316-3028

Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT Esplanada dos Ministérios , Bloco "E"

70067-900 - Brasília – DF Telefone: (61) 317-7500

Financiadora de Estudos e Projetos – Finep Praia do Flamengo, 200 – 13º andar

22210-030 – Flamengo – RJ Telefone (21) 2555-0716

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AGRADECIMENTOS

Destacamos a relevante contribuição das Instituições Representativas que colaboraram na coleta dos dados dos Setores Industriais: ABINEE, ANFAB, Abrameq, Abicalçados, Abiquim, Assintecal, Cetiq, IBS, Abimaq/Sindimaq, INP, Eletros, COMPI/PE, IEL/PR, DAMPI/CE, COMPI/GO

Aos empresários que responderam ao questionário, nossos especiais agradecimentos, por possibilitarem a realização deste importante trabalho de avaliação da Demanda Nacional por Serviços Tecnológicos.

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4

Sumário

Apresentação 7

Informações sobre a Pesquisa e Amostra Utilizada 8

Caracterização das Empresas 11

Investimentos e Tecnologia 13

Certificação de Conformidade 18

Ensaios e Análises 24

Normalização e Regulamentação Técnica 29

Metrologia 33

Informação Tecnológica 39

Propriedade Industrial e Intelectual 43

Outros Serviços Tecnológicos 46

Localização das Instituições Contratadas 50

Dificuldades na Contratação de Serviços Tecnológicos 52

Treinamento de Recursos Humanos para os Serviços Tecnológicos 55

Origem dos Recursos 56

Nota Técnica 58

Questionário 66

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5 Apresentação

Este relatório apresenta os principais resultados da Pesquisa da Demanda Nacional por Serviços Tecnológicos (PDNST) realizada em 2002. Trata-se da segunda versão da PDNST, cujo primeiro levantamento havia sido feito em 2000. Nesta nova versão foram incorporados diversos aperfeiçoamentos, tanto no instrumento básico de coleta dos dados quanto na abrangência setorial das empresas pesquisadas.

O documento a seguir resume os resultados globais do estudo, cobrindo todas as empresas levantadas. Outros relatórios serão posteriormente apresentados, dando conta das cadeias produtivas coureiro/calçadista e têxtil/vestuário, que foram selecionadas para o aprofundamento da análise. A pesquisa foi realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A parte referente à oferta nacional de serviços tecnológicos ficou sob a responsabilidade do Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), constituindo a segunda vertente da pesquisa.

O relatório está dividido em várias seções. Inicialmente são apresentados alguns dados gerais sobre a pesquisa, incluindo informações sobre a amostra utilizada. Em seguida, é feita uma caracterização das empresas pesquisadas. Na seção 3, são discutidos os dados relativos aos investimentos tecnológicos realizados pelas empresas nas áreas de produção, mercado e gestão.

O estudo sobre a utilização dos diversos serviços tecnológicos se inicia na seção 4, seguindo até a seção 10. São sete grupos de serviços – certificação de conformidade; ensaios e análises; normalização e regulamentação técnica; metrologia; informação tecnológica; propriedade industrial e intelectual; outros serviços tecnológicos. Em cada seção discute-se o grau de importância e de utilização dos respectivos serviços tecnológicos, as instituições utilizadas na contratação dos serviços, os gastos realizados e suas perspectivas para os próximos dois anos.

O trabalho se encerra na seção 11, onde são discutidos outros itens de interesse da pesquisa, tais como a localização das instituições contratadas; as dificuldades enfrentadas na contratação dos serviços tecnológicos; a realização de treinamento de recursos humanos; e as fontes de recursos utilizadas na contratação de terceiros para a realização de serviços tecnológicos.

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6

1. Informações sobre a Pesquisa e a Amostra Utilizada

A pesquisa foi realizada ao longo de 2002. A amostra foi definida a partir de critérios estatísticos, de modo a ser representativa em termos regionais,

setoriais e do porte das empresas.1 Foram levantados os dados de 627

empresas no país.

Os questionários foram enviados por mala-direta, sendo também utilizados

instrumentos de telemarketing para garantir o retorno das informações.2

Tendo em vista a amostra obtida, os resultados são apresentados desagregados segundo alguns cortes analíticos. Embora originalmente tenham sido levantadas informações de 25 setores da indústria de transformação, os dados setoriais estão tabulados apenas para 21 setores cujas amostras foram consideradas satisfatórias segundo o critério estatístico estabelecido.

Em termos regionais, a maior amostra foi obtida nas regiões Sudeste e Sul – 298 e 222 empresas, respectivamente. A região Nordeste está representada por 77 empresas, enquanto as regiões Norte e Centro-Oeste em conjunto possuem apenas 30 empresas. A maior parte da amostra é constituída por pequenas empresas (389), seguindo-se as médias (165) e

grandes empresas (73).3

A distribuição setorial da amostra reflete um pouco a preocupação com a cobertura de empresas de duas cadeias produtivas – têxtil/vestuário e

couro/calçados.4 Assim, 103 empresas são de vestuário, 55 de couros e

calçados e 33 de têxtil. Outros setores também possuem amostras relativamente grandes como máquinas e equipamentos (46), química (35) e alimentos (28). As menores amostras correspondem aos setores de

equipamentos de transporte (6), reciclagem (7), fumo (11) e bebidas (13).5

Uma análise cuidadosa da amostra obtida na atual pesquisa permite que sejam feitas algumas observações importantes. Em primeiro lugar, cabe observar que as empresas da amostra da região Norte e Centro-Oeste possuem porte médio elevado comparativamente às demais regiões,

1 Para mais informações sobre o nível de representatividade da amostra ver nota técnica em anexo. 2 A coleta das informações foi realizada de maio a novembro de 2002. A partir de setembro, utilizou-se

também o trabalho de telemarketing para agilizar o fechamento da amostra.

3 As pequenas empresas são aquelas que possuem entre 10 e 99 empregados, as médias, entre 100 e 499

empregados, e as grandes, 500 ou mais empregados.

4 A análise das cadeias produtivas é feita em outro relatório.

5 Os dados de bebidas foram agregados aos dados de alimentos criando-se o setor de alimentos e bebidas.

Os dados de equipamentos de transporte foram agregados aos dados de montagem de veículos automotores para compor um novo setor. Quanto aos dados de reciclagem e fumo, não foram analisados de forma desagregada por não representarem uma amostra confiável dos respectivos setores.

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7 produzindo resultados que tendem a ser relativamente mais favoráveis do que nas outras regiões. Em segundo lugar, a amostra de empresas da região Nordeste está muito concentrada nos segmentos de têxtil e vestuário (44 empresas no total de 77 empresas da região). Apesar da importância destes setores na região Nordeste, a amostra utilizada pode não ser representativa da região. No caso das regiões Sul e Sudeste, a amostra é bastante ampla em termos setoriais, refletindo as características da indústria local, sendo bem representativa das duas regiões. Portanto, a comparação entre os resultados encontrados nas diversas regiões fica um pouco prejudicada, não sendo desenvolvida no texto.

A comparação entre as amostras das pesquisas de 2000 e 2002 mostra que a atual amostra possui um percentual bem mais elevado de pequenas empresas – 62% contra 37%. Assim, deve-se evitar fazer comparações entre os resultados globais encontrados nas duas pesquisas, na medida em que haverá uma tendência sistemática a se obter resultados mais desfavoráveis na atual pesquisa, não representando as mudanças ocorridas no período 2000/2002.

Os resultados mais interessantes da atual pesquisa são indiscutivelmente os setoriais, na medida em que são apresentados dados para 21 setores da indústria de transformação em vez de apenas 13 setores como na pesquisa

de 2000.6

Amostra por Região e Porte Norte e

C. Oeste Nordeste Sudeste Sul Total

Pequeno 14 57 190 128 389

Médio 13 15 69 68 165

Grande 3 5 39 26 73

Total 30 77 298 222 627

6 Nem todos os resultados da análise setorial estão apresentados ao longo do relatório. Em alguns casos, o

número de respondentes não atingiu o mínimo definido pelo critério estatístico utilizado na pesquisa. Nestes casos, o valor foi substituído por um traço nas tabelas correspondentes.

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8 Amostra por Região e Setor

Norte e

C. Oeste Nordeste Sudeste Sul Total

Alimentos 8 2 4 14 28 Bebidas 0 3 8 2 13 Fumo 0 1 4 6 11 Têxteis 0 12 11 10 33 Vestuário e Acessórios 0 32 40 31 103 Couro e Calçados 1 4 26 24 55 Madeira 2 0 5 11 18 Papel e celulose 0 1 9 9 19

Edição , impressão e reprodução 0 0 13 1 14

Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etil. 1 0 11 4 16

Química 1 6 17 11 35

Borracha 1 1 9 3 14

Plástico 0 1 12 9 22

Minerais não metálicos 1 2 12 3 18

Metalurgia básica 0 1 14 5 20

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 4 1 14 7 26

Máquinas e Equipamentos 0 1 16 29 46

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 2 1 6 8 17

Máquinas e Materiais Elétricos 0 1 15 6 22

Material Eletrônico e de Comunicação 3 2 12 7 24

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 1 0 14 5 20

Veículos automotores 1 1 11 6 19

Equipamentos de Transporte 2 1 2 1 6

Móveis e Indústrias Diversas 1 3 10 7 21

Recilcagem 1 0 3 3 7

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9 Amostra por Porte e Setor

Pequeno Médio Grande Total

Alimentos 16 11 1 28 Bebidas 9 3 1 13 Fumo 4 4 3 11 Têxteis 21 6 6 33 Vestuário e Acessórios 92 9 2 103 Couro e Calçados 25 16 14 55 Madeira 12 6 0 18 Papel e celulose 5 10 4 19

Edição , impressão e reprodução 9 4 1 14

Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etil. 4 6 6 16

Química 16 15 4 35

Borracha 13 1 0 14

Plástico 15 6 1 22

Minerais não metálicos 11 6 1 18

Metalurgia básica 14 4 2 20

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 13 10 3 26

Máquinas e Equipamentos 27 12 7 46

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 8 8 1 17

Máquinas e Materiais Elétricos 10 7 5 22

Material Eletrônico e de Comunicação 9 7 8 24

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 14 5 1 20

Veículos automotores 13 4 2 19

Equipamentos de Transporte 4 2 0 6

Móveis e Indústrias Diversas 18 3 0 21

Reciclagem 7 0 0 7

TOTAL 389 165 73 627

2. Caracterização das Empresas

As 627 empresas pesquisadas possuem em média 332 empregados, totalizando cerca de 208 mil empregados. Quase de 70% dos empregados estão ligados à produção. A receita operacional líquida (ROL) média é de 49,4 milhões de reais, representando um total de 31 bilhões de reais para o conjunto da amostra. Refletindo o nível de fechamento da indústria nacional, apenas 8% da ROL é obtida com exportações.

O número médio de empregados sobe de 39 entre as pequenas empresas para 246 nas médias e 2040 nas grandes empresas. Em termos regionais, varia entre 161 na região Nordeste e 418 na região Sul. Os maiores estabelecimentos em termos de emprego são encontrados nos setores de couros e calçados e papel e celulose, com 776 e 762 empregados por estabelecimento, respectivamente. Os menores, em vestuário e acessórios (69) e móveis e diversos (48).

Em termos de ROL por porte do estabelecimento, os valores médios variam entre 7 milhões no pequenos e 197 milhões nos grandes estabelecimentos.

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10 Regionalmente, entre 13 milhões na região Nordeste e 76 milhões na região Norte e Centro-Oeste. Os maiores estabelecimentos em termos de ROL estão nos setores de material eletrônico e de comunicação, cuja média atingiu 136 milhões de reais. Seguem-se refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool etílico (124 milhões de reais) e papel e celulose (109 milhões de reais). Os menores são encontrados no setor de borracha, com apenas 4 milhões de reais, em média.

Enquanto as pequenas empresas exportam apenas 2,7% da ROL, as médias atingem 14,2% e as grandes, 22,7%. Em termos regionais, as exportações variam entre 5,8% da ROL na região Nordeste e 10,6% na região Sul. Os diferenciais setoriais são enormes. A quarta parte da ROL do setor de madeira e a quinta parte do setor de couro e calçados são obtidas com exportações. Em contrapartida, apenas 1,6% da ROL de vestuário e acessórios e 2,5% de alimentos e bebidas são exportados.

Receita Operacional Líquida e Empregados por Porte Número médio de empregados % de empregados na produção Receita Operacional Líquida (ROL) Média % da ROL Exportada Grande 2.040 67 196.953.043 22,7 Médio 246 72 41.827.613 14,2 Pequeno 39 69 7.073.529 2,7 TOTAL 332 69 49.364.649 8,0

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11 Receita Operacional Líquida e Empregados por Setor

Número médio de empregados % de empregados na produção Receita Operacional Líquida (ROL) Média % da ROL Exportada Alimentos e bebidas 148 62 24.555.000 2,5 Têxteis 387 75 43.811.249 4,8 Vestuário e Acessórios 69 73 10.893.571 1,6 Couro e Calçados 776 82 47.562.115 19,5 Madeira 120 76 9.076.250 24,9 Papel e celulose 762 66 109.373.684 9,7

Edição , impressão e reprodução 205 72 ---

---Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etil. 465 67 123.738.125 12,8

Química 320 60 72.901.765 8,1

Borracha --- --- 3.770714

---Plástico 168 64 24.306.667 4,9

Minerais não metálicos 256 73 38.840.000 6,6

Metalurgia básica 417 73 79.760.000 11,1

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 481 70 44.846.250 4,4

Máquinas e Equipamentos 566 76 60.937.778 11,9

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 677 48 42.521.875 4,2

Máquinas e Materiais Elétricos 292 59 86.380.000 9,3

Material Eletrônico e de Comunicação 485 62 135.736.957 10,4

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 110 59 6.391.000 5,7

Veículos automotores e Equip.Transporte 181 59 59.547.600 6,1

Móveis e Indústrias Diversas 48 72 18.377.143 5,8

TOTAL 332 69 49.364.649 8,0

3. Investimentos em Tecnologia

Na área de produção, 78% das empresas afirmaram ter investido na aquisição de máquinas e equipamentos nos últimos dois anos, 60% no desenvolvimento de processos e produtos, 45% na aquisição de tecnologia e apenas 29% na implantação de laboratórios. Em relação ao futuro próximo, há uma expectativa favorável no caso da aquisição de tecnologia, programada por 59% das empresas. A compra de máquinas e equipamentos, entretanto, deve diminuir, sendo realizada por 56% das empresas. Devem ser mantidos aproximadamente constantes os percentuais de empresas que realizarão investimentos nos dois outros itens (desenvolvimento de processos e produtos e implantação de laboratórios).

(12)

12 Percentual de Empresas que Investiram na Produção

Investiu Pretende

investir pretendeNão investir

Aquisição de máquinas e equipamentos 78 56 5

Desenvolvimento de processos e produtos 60 62 13

Aquisição de tecnologia 45 59 22

Implantação de laboratórios 29 31 52

Na área do mercado, a maior motivação das empresas no passado recente foi a colocação de produtos inovadores no mercado. Mais da metade das empresas indicou ter tomado este tipo de iniciativa nos últimos dois anos. Pouco mais de um terço realizou estudos técnicos de viabilidade de projetos, enquanto um quinto utilizou o comércio eletrônico. Com relação ao futuro, entretanto, parece haver grande motivação nestes dois últimos itens, na medida em que cerca de metade das empresas pretende realizar investimentos em estudos de viabilidade de projetos e na utilização do

e-business. No caso da colocação de produtos inovadores no mercado, deve

ser mantido aproximadamente constante seu percentual de utilização pelas empresas.

Percentual de Empresas que Investiram no Mercado

Investiu Pretende

investir pretendeNão investir

Colocação de produtos inovadores no mercado 53 56 19 Estudos técnicos de viabilidade de projetos 37 53 30 Uso implantação de e-business (comércio eletrônico). 20 50 40

Na área de gestão, os maiores investimentos dirigiram-se para os sistemas de gestão da qualidade, realizados por 58% das empresas informantes. O interesse tem sido um pouco menor na capacitação em gestão tecnológica (38%) e nos sistemas de gestão do conhecimento (33%). Para o futuro imediato, entretanto, deve haver maior interesse nos dois últimos itens, na medida em que mais de 60% das empresas afirmaram que realizarão novos investimentos na capacitação em gestão tecnológica e em sistemas de gestão do conhecimento. No caso dos sistemas de gestão da qualidade, os investimentos deverão permanecer em nível semelhante ao realizado nos últimos dois anos.

(13)

13 Percentual de Empresas que Investiram na Gestão

Investiu Pretende

investir pretendeNão investir

Sistema de gestão de qualidade 58 60 10

Capacitação em gestão tecnológica 38 61 22

Sistema de gestão do conhecimento 33 64 21

Conforme esperado, independentemente da área considerada – produção, mercado ou gestão -, as maiores empresas mostram-se muito mais envolvidas na realização de investimentos tecnológicos que as empresas de menor porte. Ilustrando-se, por exemplo, com o caso do e-business, o percentual de empresas que investiram nos últimos dois anos passa de 13% nas pequenas empresas, para 23% nas médias e 57% nas grandes empresas. Na aquisição de tecnologia, os percentuais são, respectivamente, 35%, 51% e 81%. Na gestão em capacitação tecnológica, 26%, 48% e 85%. Em todos os dez itens pesquisados, os percentuais de realização de investimentos aumentam sistematicamente com o porte das empresas.

Alguns setores destacam-se em relação ao alto percentual de empresas que investiram nos diversos itens de investimentos tecnológicos pesquisados. Entre eles podem ser destacados material eletrônico e de comunicação, máquinas para escritório e equipamentos de informática e equipamentos médicos hospitalares e óticos. Podem também ser mencionados o setor químico na área de produção e o setor de máquinas e equipamentos na área de mercado. Por outro lado, todas as empresas de edição, impressão e reprodução afirmaram ter realizado investimentos na compra de máquinas e equipamentos, o mesmo ocorrendo no setor de máquinas e materiais elétricos no tocante a investimentos em sistemas de gestão da qualidade.

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14 Percentual de Empresas que investiram na Produção por Setor

Aquisição de Máquinas e Equipamentos Implantação de Laboratórios Desenvolvimento de Processos e Produtos Aquisição de Tecnologia Alimentos e bebidas 80 29 51 37 Têxteis 72 29 58 50 Vestuário e Acessórios 65 4 36 42

Couro e Artef., Artigos de Viagem 80 27 56 45

Madeira 65 --- 53 21

Papel e celulose 95 44 68 59

Edição , impressão e reprodução 100 --- ---

---Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etílico 81 --- 47 36

Química 88 52 85 68

Borracha 64 --- ---

--Plástico 95 16 75 22

Minerais não metálicos 76 31 35 33

Metalurgia básica 94 38 65 41

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 80 18 71 36

Máquinas e Equipamentos 75 28 67 37

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 94 47 93 64

Máquinas e Materiais Elétricos 91 45 81 52

Material Eletrônico e de Comunicação 87 75 82 56

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 89 53 80 47

Veículos automotores e Equip.Transporte 74 47 70 65

Móveis e Indústrias Diversas 48 6 39 17

TOTAL 78 29 60 45

Percentual de Empresas que Investiram na Produção por Porte Aquisição de

Máquinas e Equipamentos

Implantação de

Laboratórios de Processos e ProdutosDesenvolvimento Aquisição deTecnologia

Grande 69 16 51 35

Médio 89 39 69 51

Pequeno 99 70 88 81

(15)

15 Percentual de Empresas que investiram no Mercado por Setor

Produtos

Inovadores ViabilidadeEstudos de de Projetos E-business (comércio eletrônico) Alimentos e bebidas 32 22 3 Têxteis 55 40 21 Vestuário e Acessórios 42 14 11

Couro e Artef., Artigos de Viagem 60 27 18

Madeira 40 29

----Papel e celulose 35 35 33

Edição , impressão e reprodução --- ---

---Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etílico 14 53

---Química 69 50 29

Borracha --- ---

---Plástico 76 50 18

Minerais não metálicos 31 ---

---Metalurgia básica 56 36 40

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 32 38 20

Máquinas e Equipamentos 70 64 38

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 67 ---

---Máquinas e Materiais Elétricos 71 55 35

Material Eletrônico e de Comunicação 67 63 37

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 75 43 40

Veículos automotores e Equip.Transporte 64 50 22

Móveis e Indústrias Diversas 37 18 6

TOTAL 53 37 20

Percentual de Empresas que Investiram no Mercado por Porte Produtos

Inovadores ViabilidadeEstudos de de Projetos E-business (comércio eletrônico) Grande 46 24 13 Médio 60 49 23 Pequeno 73 75 57 TOTAL 53 37 20

(16)

16 Percentual de Empresas que investiram na Gestão por Setor

Qualidade Capacitação

Tecnológica Conhecimento

Alimentos e bebidas 40 26 29

Têxteis 48 45 35

Vestuário e Acessórios 34 30 26

Couro e Artef., Artigos de Viagem 56 43 36

Madeira --- 7 7

Papel e celulose 79 39 39

Edição , impressão e reprodução --- ---

---Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etílico 47 ---

---Química 71 62 32

Borracha --- ---

---Plástico 60 35 26

Minerais não metálicos 53 38 27

Metalurgia básica 80 41 47

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 60 35 29

Máquinas e Equipamentos 64 31 32

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 94 69 57

Máquinas e Materiais Elétricos 100 58 42

Material Eletrônico e de Comunicação 87 63 53

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 85 63 53

Veículos automotores e Equip.Transporte 73 41 33

Móveis e Indústrias Diversas 32 12 21

TOTAL 58 38 33

Percentual de Empresas que Investiram na Gestão por Porte Qualidade Capacitação Tecnológica Conhecimento Grande 46 26 22 Médio 72 48 42 Pequeno 89 85 70 TOTAL 58 38 33 4. Certificação de Conformidade

Foram levantados dados relativos à certificação de conformidade de sistemas, de produtos/equipamentos, de processos/serviços e de pessoas. A certificação de sistemas e de produtos/equipamentos é a que mais tem mobilizado as empresas, seguindo-se a certificação de processos/serviços e de pessoas.

(17)

17 Na certificação de sistemas, cerca de metade das empresas afirmou dar grande importância a este tipo de serviço, ao mesmo tempo em que um terço faz uso elevado de tais serviços. Quanto aos serviços de certificação de produtos/equipamentos, enquanto metade dá grande importância, apenas 28% os utiliza em alto grau. Os percentuais são mais baixos para os demais serviços de certificação de conformidade.

Especificamente no caso de certificação de sistemas, 29% informaram ter algum tipo de certificação na série ISO 9000. Os resultados são bem menos favoráveis nos demais sistemas pesquisados – 6% na ISO 14001, 6% na QS 9000 e apenas 1% na TL 9000. Houve 13% que informaram possuir

Grau de Importância de Certificação de Conformidade

37 45 51 51 35 31 21 28 15 12 10 11 13 12 18 10 Pessoas Processos Sistemas Produtos/Equipamentos

Elevado Médio Baixo Nenhum

Grau de Utilização de Certificação de Conformidade

17 23 28 33 29 28 28 13 20 18 15 10 33 31 30 45 Pessoas Processos Produtos/Equipamentos Sistemas

(18)

18 certificação na área de saúde e segurança no trabalho e 9% em outras áreas. Mais da metade das empresas (56%) não possuem qualquer tipo de certificação de sistemas.

As maiores empresas apresentam os melhores resultados na área de certificação de conformidade, especialmente em sistemas e produtos/equipamentos. No primeiro caso, 68% das grandes empresas fazem grande utilização deste tipo de serviço, enquanto no segundo, baixa para 55%. Os percentuais são menores nos serviços de certificação de processos/serviços (43%) e de pessoas (32%). Os resultados são bem menos favoráveis nas pequenas empresas onde o maior percentual encontrado de grande utilização não passa de 21% (na certificação de produtos/equipamentos).

Percentual de Empresas com Certificação de Sistemas

Série 9000 29

ISO 14001 6

QS 9000 4

TL 9000 1

Saúde e Segurança no Trabalho 13

Outra 9

Nehuma 56

Três setores destacam-se pela maior utilização de serviços de certificação de conformidade nos vários itens pesquisados. São eles material eletrônico e de comunicação, máquinas e materiais elétricos e máquinas para escritório e equipamentos de informática. Há ainda destaque para o setor de equipamentos médico-hospitalares e óticos na utilização de serviços de certificação de equipamentos/produtos e para o setor de refinaria de petróleo, combustíveis nucleares e álcool etílico na certificação de pessoas.

(19)

19 Percentual de Elevada Utilização de Certificação de Conformidade por Setor

Pessoas Processos Produtos e

Equipamentos Sistemas

Alimentos e bebidas 10 22 27 7

Têxteis 12 23 23 15

Vestuário e Acessórios 10 9 9 6

Couro e Artef., Artigos de Viagem 8 6 9 15

Madeira --- --- ---

---Papel e celulose 27 27 27 41

Edição , impressão e reprodução --- --- ---

---Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etílico 31 40 40 40

Química 19 28 41 55

Borracha --- --- ---

---Plástico 6 11 17 26

Minerais não metálicos 13 38 31 35

Metalurgia básica 26 35 29 58

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 14 23 33 36

Máquinas e Equipamentos 25 13 26 44

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática --- 50 57 88

Máquinas e Materiais Elétricos 30 55 80 67

Material Eletrônico e de Comunicação 33 40 48 70

Equip. Médico-Hosp. e Ótico --- --- 50 59

Veículos automotores e Equip.Transporte 15 35 40 48

Móveis e Indústrias Diversas 6 12 178 6

TOTAL 17 23 28 33

Percentual de Elevada Utilização de Certificação de Conformidade por Porte

Pessoas Processos Equipamentos SistemasProdutos e

Pequeno 11 16 21 20

Médio 24 32 32 46

Grande 32 43 55 68

Total 17 23 28 33

Quando analisado o percentual de empresas certificadas nos vários itens de sistemas de gestão nos diversos setores surgem diversos destaques. No caso da série ISO 9000, o percentual de empresas certificadas chega a atingir 88% em máquinas para escritório e equipamentos de informática, 72% em equipamentos médico-hospitalares e óticos, 67% em máquinas e materiais elétricos e em material eletrônico e de comunicação e 62% na química. Nos demais itens pesquisados de sistemas de gestão, praticamente não há destaques setoriais. Pode-se mencionar papel e celulose e material elétrico e de comunicação com 21% de empresas certificadas pela ISO 14001 e

(20)

20 material elétrico e de comunicação e veículos automotores e equipamentos de transporte com 17% de empresas certificadas pela QS 9000.

Em alguns setores, há percentuais elevados de empresas sem qualquer tipo de certificação em sistemas de gestão. Trata-se de setores da chamada indústria tradicional. Em vestuário e acessórios, por exemplo, chega a atingir 86% das empresas. Em alimentos e bebidas e em madeira, 82%; na indústria têxtil, 75%; e em couros e calçados, 68%.

Percentual de Empresas com Certificação de Sistemas

Série 9000 14001ISO 9000QS 9000TL Saúde e Segur. Outras Não Possui Alimentos e bebidas 3 0 0 0 8 10 82 Têxteis 16 9 0 0 9 3 75 Vestuário e Acessórios 1 0 0 0 9 4 86

Couro e Artef., Artigos de Viagem 9 4 2 0 19 8 68

Madeira 6 0 0 0 12 0 82

Papel e celulose 42 21 0 0 5 5 53

Edição , impressão e reprodução 21 0 7 0 14 0 64

Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etílico 33 13 0 0 20 7 60

Química 62 6 6 0 3 15 29

Borracha 0 0 0 0 0 0 0

Plástico 27 0 0 0 23 5 50

Minerais não metálicos 28 0 6 0 6 11 61

Metalurgia básica 47 11 11 0 16 26 26

Produtos de metal (exc. Máq. E Equi.) 38 4 12 0 15 8 46

Máquinas e Equipamentos 41 9 0 0 15 4 46

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 88 18 0 0 6 12 6

Máquinas e Materiais Elétricos 67 10 5 5 5 10 24

Material Eletrônico e de Comunicação 67 21 17 8 0 13 17

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 72 6 6 0 28 11 22

Veículos automotores e Equip.Transporte 35 9 17 0 13 26 39

Móveis e Indústrias Diversas 5 0 0 0 50 5 40

TOTAL 29 6 4 1 13 9 56

Percentual de Empresas com Certificação de Sistemas

Série

9000 14001ISO 9000QS 9000TL Saúde eSegur. Outras PossuiNão

Pequeno 16 1 1 0 15 5 68

Médio 42 5 7 0 9 14 41

Grande 65 35 11 4 13 15 25

Total 29 6 4 1 13 9 56

Consultores e empresas de consultoria são os mais empregados na execução de serviços de certificação, chegando a ser utilizados por metade das empresas na área de sistemas e 40% na área de certificação de processos/serviços. Embora menos utilizadas, as entidades e associações

(21)

21 empresariais são contratadas por cerca de 20% das empresas pesquisadas para realizarem os diversos serviços de certificação.

Percentual de Utilização de Instituições para Certificação de Conformidade

Pessoas Processos Produtos e

Equipamentos Sistemas

Órgãos do Governo 7 10 14 6

Institutos de Pesquisa e Tecnologia 5 18 29 7

Universidades 18 7 7 2

SENAI 33 12 8 5

SEBRAE 16 9 4 7

Entidades ou Associações Empresariais 19 20 20 22

Consultores / Empresas de Consultoria 28 40 26 50

O SENAI destaca-se na certificação de pessoas, sendo seus serviços utilizados por um terço das empresas. Os institutos de pesquisa e de tecnologia são mais usados na área de certificação de produtos/equipamentos e, em menor escala, em processos/serviços. As universidades e o SEBRAE têm alguma importância na certificação de pessoas. Finalmente, cabe mencionar que os órgãos do governo são as instituições menos procuradas para os serviços de certificação de conformidade.

Um terço das empresas informou não ter qualquer gasto na contratação de terceiros para a realização de serviços de certificação de conformidade. Mais da metade disseram gastar até 50 mil reais por ano. Menos de 2% utilizam mais de 100 mil reais. Nenhuma empresa informou gasto anual superior a um milhão de reais. De qualquer forma, os gastos na contratação de serviços de certificação de conformidade estão entre os mais elevados quando considerados os sete grupos de serviços tecnológicos analisados neste relatório.

Quase metade das empresas indicou não pretender aumentar seus gastos na contratação de serviços de certificação de conformidade nos próximos dois anos. Enquanto 18% disseram que pretendem iniciar a contratação de tais serviços, 16% informaram que pretendem aumentar seus gastos em cerca de 10%. Apenas 2% devem aumentá-los em mais de 50%.

5. Ensaios e Análises

Serviços de ensaios mecânicos, químicos, físico-químicos e ambientais são os mais utilizados pelas empresas. Pouco mais de 20% fazem uso de tais serviços em alto grau, enquanto cerca de 60% a dois terços os utilizam em

(22)

22 algum grau (baixo, médio ou alto). Os demais ensaios são específicos de alguns setores industriais, sendo menos utilizados.

Curiosamente, as empresas apontaram os serviços de ensaios ambientais como sendo os mais importantes. Enquanto 37% das empresas afirmaram que tais serviços possuem alto grau de importância, 28% indicaram grau médio e 13%, baixo grau. Apenas 22% das empresas indicaram que os serviços de ensaios ambientais não possuem qualquer importância. Isto mostra a preocupação atual do setor industrial com as questões ambientais.

A utilização dos serviços de ensaios e análises é muito mais intensa nas grandes empresas que naquelas de menor porte. Seu uso em alto grau chega a atingir 52% das grandes empresas nos ensaios físico-químicos, 46% nos ambientais, 40% nos químicos e 34% nos mecânicos.

A intensidade do uso dos serviços de ensaios e análise varia muito dependendo do setor e do tipo considerado. Na área ambiental, a utilização em alto grau é mais elevada na indústria química, de papel e celulose e têxtil. Nos ensaios físico-químicos, na química e em minerais não-metálicos. A contratação de serviços de ensaios mecânicos é mais freqüente entre as empresas de metalurgia básica e máquinas e equipamentos. De ensaios químicos, na indústria química. Entre os demais tipos, cabe destacar a elevada utilização de serviços de ensaios microbiológicos por 46% das empresas de alimentos e bebidas e 42% das empresas químicas.

Grau de Utilização de Serviços de Ensaios e Análises

2 6 7 7 9 10 11 11 12 21 21 21 23 6 7 15 12 13 11 15 17 22 22 28 20 20 15 9 19 16 22 17 17 20 18 20 17 19 20 77 79 59 65 56 62 58 53 48 37 34 40 36 Ensaios geológicos Outros Ensaios Ensaios toxicológicos Ensaios metalográficos Ensaios de Corrosão Ensaios microbiológicos Ensaios não destrutivos Ensaios térmicos Ensaios acústicos Ensaios mecânicos Ensaios ambientais Ensaios químicos Ensaios físico-químicos

(23)

23 Graus de Importância de Serviços de Ensaios e A nálises

6 11 13 16 17 17 17 18 22 30 32 34 37 7 8 15 17 16 21 10 17 22 23 28 26 28 17 11 16 20 19 19 16 23 19 17 15 15 13 70 70 56 48 48 43 56 43 38 30 26 24 22 Ensaios geológicos Outros Ensaios Ensaios metalográficos Ensaios toxicológicos Ensaios não destrutivos Ensaios térmicos Ensaios microbiológicos Ensaios de Corrosão Ensaios acústicos Ensaios químicos Ensaios mecânicos Ensaios físico-químicos Ensaios ambientais

(24)

Perce nt ua l d e E le va da U til iz ão de Se rv os de E ns ai os e A lis es Acú stic os Am bie nta is Corr osã o Fís ico s- mic Quí os Geo lóg ico s Mec âni cos Met alo grá fic os Mic rob iol ógic o s Não Des tru tiv os Quí mic os Tér mic os Toxi col ógic os Out ros A lim en to s e B eb ida s 10 21 0 30 0 14 0 46 0 22 5 13 -T êx te is 21 35 0 23 0 27 0 5 5 10 15 5 13 V es tuá rio e A ce ss ór io s 8 7 1 7 0 11 0 1 1 1 3 0 2 C ou ro s e A rte f., A rt igo s de V iage m 12 30 8 22 0 17 0 2 5 26 8 12 0 M ad ei ra -P ap el e C el ul os e 11 39 6 33 0 11 11 6 0 28 11 17 -E di çã o, I m pr ess ão e R ep ro du ção -10 -R ef . P et ró le o, C om b. N uc l. e Á lc oo l E tíl ic o -0 -Q uí m ic a 21 35 20 63 0 10 0 42 5 64 11 10 -B orr ac ha -0 -P lá st ic o -20 0 -M in er ai s não m et ál ic os -29 -47 14 -0 -21 -M et al ur gi a B ás ic a 7 27 13 27 13 38 27 0 33 33 13 6 -P rod ut os de M et al (E xc l. m áq . e E qu ip .) 12 12 11 21 0 32 28 0 35 21 19 0 -M áq ui na s e E qu ip am en to s 15 8 10 20 0 36 11 3 16 14 17 3 0 M áq . p / E sc rit ór io e E qu ip . de In fo rm át ic a 0 14 0 14 0 7 7 0 7 14 14 0 -M áq ui na s e M at er ia is E lé tri co s 13 7 12 22 0 29 24 0 20 22 19 0 -M at er ia l E le trô ni co e d e C om un ic aç ão 5 20 6 10 6 16 18 0 21 10 5 5 -E qu ip . M éd ic o-ho sp it. , Ó tic os -21 -9 -M on t. V eí cu lo s A ut om ., E qu ip .T ran spo rte 13 18 20 36 -32 19 -31 7 0 0 -M óv ei s e In dú st ria s D iv er sa s 14 -9 -0 -To ta l 12 21 9 23 2 21 7 10 11 21 11 7 6

(25)

25 Perce nt ua l d e E le va da U til iz ão de Se rv os de E ns ai os e A lis es Acú stic os Am bie nta is Corr osã o Fís ico - ico quím s Geo lóg ico s Mecâ nic os Met alog ráf ico s Mic rob iol ógic os

Não tru des

tiv os Quí mic os Térm ico s Tox ico lóg ico s Out ros Ensa ios P eq uena 7 10 7 11 2 16 3 7 5 13 6 5 4 M éd ia 19 33 9 35 3 24 11 16 15 28 15 8 10 G rande 20 46 14 52 0 34 20 12 27 40 24 14 15 To ta l 12 21 9 23 2 21 7 10 11 21 11 7 6 Perce nt ua l d e E le va da U til iz ão de Se rv os de E ns ai os e A lis es Acú stic os Am bie nta is Corr osã o Fís ico - ico quím s Geo lóg ico s Mecâ nic os Met alog ráf i cos Mic rob iol ó os gic

Não tru des tiv os Quí mic os Tér mic os To xic ológ i cos Out ros Ensa ios Ó rgão s do G ov er no 9 26 4 8 8 6 6 9 6 8 10 10 -In st itu to s de P es qu is a e T ec no log ia 11 16 20 28 12 24 24 20 20 26 19 22 -U ni ve rs id ade s 5 6 12 17 10 12 12 17 10 19 9 12 -SE N A I 7 6 7 11 6 12 9 6 9 8 5 5 -S E B R AE 3 2 2 2 3 2 2 2 3 2 2 3 -E nt id ade s ou A ss oc ia çõe s E m pr es ar ia is 13 14 15 16 10 17 14 12 14 15 16 11 -C on su lto re s / E m pr es as de C on su lto ria 31 28 19 16 19 17 18 19 18 19 19 24

(26)
(27)

-Os institutos de pesquisa e de tecnologia destacam-se pela utilização de seus serviços nas mais diferentes áreas de ensaios e análises, tais como físico-químicos, mecânicos, metalográficos, químicos e toxicológicos entre outros. O principal mercado para consultores e empresas de consultoria é encontrado nos ensaios acústicos, ambientais e toxicológicos. Os órgãos do governo têm papel importante nos serviços de ensaios ambientais. As demais instituições pesquisadas têm menor importância para as empresas no uso de seus serviços voltados para ensaios e análises.

Quase 30% das empresas não contratam serviços de terceiros para a realização de ensaios e análises. Outras 30% gastam no máximo cinco mil reais por ano neste tipo de serviço. Quase dois terços gastam até 50 mil reais. Acima de 250 mil reais, há menos de 1% das empresas, sendo que nenhuma indicou gastar mais de um milhão de reais por ano.

Mais de 60% das empresas não pretendem aumentar seus gastos na contratação de serviços externos de ensaios e análises nos próximos dois anos. Cerca de 10% devem iniciar a contratação destes serviços. Pouco menos de 20% pretendem aumentar seus gastos em torno de 10%. Apenas uma empresa indicou que irá aumentá-los em mais de 50%.

6. Normalização e Regulamentação Técnica

Nesta seção foram levantadas informações sobre a prestação de serviços de normalização e de regulamentação técnica. Cabe lembrar que enquanto a normalização possui caráter voluntário, a regulamentação técnica é de caráter obrigatório.

Entre os itens pesquisados nesta seção, as empresas mostram-se mais interessadas nos serviços de regulamentação técnica e naqueles voltados para as normas nacionais. Há também sinais de preocupação com as normas internacionais. O interesse é menor quando consideradas as normas setoriais/empresariais e regionais.

Mais da metade das empresas indicaram que os serviços de regulamentação técnica e de normas nacionais possuem alto grau de importância. Seu uso em alto grau, entretanto cai para 44% no caso da regulamentação técnica e 42% nas normas nacionais. Por outro lado, 42% das empresas dão elevada importância para os serviços voltados para as normas internacionais, baixando, entretanto, para menos de 30% o percentual quando consideradas aquelas que efetivamente utilizam em alto grau tais serviços. O nível de

(28)

28 importância e de utilização dos serviços de normalização regional e setorial é um pouco menor.

Como nos demais itens pesquisados, há destaque para os resultados encontrados entre as grandes empresas. Mais da metade utilizam em alto grau serviços de normas internacionais. Cerca de dois terços fazem elevada utilização dos serviços de regulamentação técnica, chegando a 70% quando considerados os serviços voltados para a normalização nacional.

Grau de Utilização de Serviços de Normalização e Regulamentação Técnica

20 26 29 42 44 23 29 21 30 24 19 18 15 12 13 37 27 34 17 19 Regionais Setoriais/Empresariais Internacionais Nacionais Técnicas

(29)

29

Grau de Importância de Serviços de Normalização e Regulamentação Técnica

33 37 42 55 55 24 29 25 27 24 18 16 10 9 9 26 17 22 10 11 Regionais Setoriais/Empresariais Internacionais Nacionais Técnicas

Elevado Médio Baixo Nenhum

Vários setores destacam-se pelo nível de utilização dos serviços de normalização e regulamentação técnica. Três quartos das empresas de equipamentos médico-hospitalares e óticos fazem alto uso de serviços de normas nacionais, o mesmo ocorrendo com as empresas de máquinas e equipamentos elétricos no caso dos serviços de regulamentação técnica. Entre os demais setores, pode-se destacar o maior uso de serviços de normalização e regulamentação técnica entre as empresas de máquinas para escritório e equipamentos de informática, material eletrônico e de comunicação, metalurgia básica e minerais não metálicos. Há ainda alguns destaques pontuais, como no caso da indústria química e de refinação de petróleo, combustíveis nucleares e álcool no uso de serviços de regulamentação técnica, veículos automotores e equipamentos de transporte nos serviços de normas nacionais e papel e celulose nos serviços de normas regionais.

(30)

30 Percentual de Elevada Utilização de Serviços de Normas e Regulamentações Técnicas. In te rn ac ion ai s N ac ion ai s R eg ion ai s S et or ia is / E m pr esa ri ai s R egu la m en to s Téc ni co s Alimentos e bebidas 4 42 30 33 48 Têxteis 17 38 23 30 48 Vestuário e Acessórios 9 41 25 25 52

Couro e Artef., Artigos de Viagem 17 18 20 24 18

Madeira - - - -

-Papel e celulose 13 47 43 18 38

Edição , impressão e reprodução - - - -

-Ref.Petróleo, Comb. Nucl. E Álcool Etílico - - - 21 57

Química 43 50 29 31 59

Borracha - - - -

-Plástico - 38 - 7 33

Minerais não metálicos 25 41 20 53 63

Metalurgia básica 53 59 19 41 44

Produtos de metal (exc. Máq. e Equi.) 50 45 11 21 29

Máquinas e Equipamentos 40 47 8 16 34

Máq. P/ Escritório e Equip. de Informática 67 63 - - 53

Máquinas e Materiais Elétricos 50 65 6 24 74

Material Eletrônico e de Comunicação 55 55 30 65 55

Equip. Médico-Hosp. e Ótico 53 75 - - 69

Veículos automotores e Equip.Transporte 44 58 13 35 44

Móveis e Indústrias Diversas 7 13 7 - 13

TOTAL 29 42 20 26 44

Percentual de Elevada Utilização de Serviços de Normas e Regulamentações Técnicas

Internacionais Nacionais Regionais Setoriais/

Empresariais TécnicosRegul.

Pequeno 16 34 19 21 35

Médio 41 47 16 30 54

Grande 55 70 34 41 64

Total 29 42 20 26 44

As entidades e associações empresariais representam o principal destaque no fornecimento de serviços de normalização e regulamentação técnica dos mais diferentes tipos. Quase metade das empresas indicou ter utilizado tais entidades para a realização de serviços referentes a normas setoriais/empresariais. Os órgãos do governo possuem maior importância no oferecimento de serviços relacionados às normas técnicas e regionais, além da regulamentação técnica. O principal papel dos consultores e empresas de consultoria está ligado aos serviços de normalização internacional. Quanto aos institutos de pesquisa e tecnologia, também ocupam certo espaço na demanda pelos diversos serviços de normalização e regulamentação técnica. Finalmente, as universidades, o SENAI e o SEBRAE possuem um papel secundário no fornecimento destes serviços.

(31)

31 Percentual de Utilização de Instituições para Serviços de Normas e Regulamentações Técnicas.

Internacionais Nacionais Regionais Setoriais/

Empresariais TécnicosRegul.

Órgãos do Governo 20 37 31 12 36

Institutos de Pesquisa e Tecnologia 21 20 12 10 21

Universidades 4 5 6 3 5

SENAI 5 9 10 9 8

SEBRAE 4 6 6 6 5

Entidades ou Associações Empresariais 28 26 31 48 26

Consultores / Empresas de Consultoria 25 18 15 21 22

Os gastos na contratação de serviços de terceiros em normalização e em regulamentação técnica são relativamente baixos. Pouco mais de 30% das empresas indicaram não haver qualquer gasto em serviços externos nas duas áreas. Percentual relativamente elevado de empresas – 36% e 38%, respectivamente – gasta menos de cinco mil reais anuais.Quase dois terços gastam menos de 50 mil reais por ano. Nenhuma empresa afirmou gastar mais de 500 mil reais anuais em serviços de terceiros em normalização e mais de um milhão de reais anuais, em regulamentação técnica.

Apesar do nível relativamente baixo de contratação de serviços de normalização e regulamentação, mais de 60% das empresas não pretendem aumentar sua contratação nos próximos dois anos, enquanto apenas 10% pretendem iniciar a contratação de tais serviços. Pouco menos de 20% devem aumentar seus gastos em cerca de 10%. Apenas uma empresa afirmou que elevará seus gastos na contratação destes serviços em mais de 50% nos próximos dois anos.

7. Metrologia

Há dois serviços de metrologia cuja demanda pelas empresas é nitidamente maior – dimensional e elétrica. No primeiro caso, 37% das empresas os utilizam em alto grau, 19% em grau médio e 11% em baixo grau. No segundo, os percentuais são, respectivamente, 27%, 20% e 15%. Note-se, entretanto, que um terço das empresas informaram não utilizar serviços de metrologia dimensional e que 38% fizeram a mesma afirmação em relação aos serviços de metrologia elétrica. Tais serviços são também aqueles para os quais as empresas indicaram dar mais importância.

(32)

32 Entre os demais serviços utilizados, cabe destacar a metrologia térmica, de massa, pressão, força e umidade. Cerca de um quinto das empresas afirmaram utilizá-los em alto grau. Por outro lado, entre um quarto e 30% das empresas indicaram dar grande importância a tais serviços.

Grau de Utilização de Serviços de Metrologia

2 3 6 7 8 9 11 12 12 12 13 14 17 19 19 19 20 27 37 5 5 13 8 5 9 12 10 12 12 17 14 16 19 18 14 18 20 19 9 12 18 15 3 16 16 16 11 17 17 15 17 18 16 16 14 15 11 85 80 63 70 84 66 61 63 65 59 53 58 49 45 47 51 48 38 33 Radiação Ionizante Radio-freqüência Torque Óptica Outros Dosimetria Vazão Viscosidade Quantidade de Matéria Tempo e Frequência Acústica e Vibração Volume e Massa Específica Umidade Força e Dureza Pressão Massa Térmica Elétrica Dimensional

(33)

33

Grau de Importância de Serviços de Metrologia

5 8 11 11 12 15 17 17 18 19 20 22 24 26 27 27 30 38 48 5 6 3 14 9 11 14 14 14 13 13 19 17 20 15 20 19 18 17 10 12 3 19 15 16 12 15 13 16 15 16 16 15 12 14 15 14 11 79 74 83 56 64 59 57 54 56 52 52 43 43 39 46 39 37 29 24 Radiação Ionizante Radio-freqüência Outros Torque Óptica Dosimetria Quantidade de Matéria Vazão Viscosidade Tempo e Frequência Volume e Massa Específica Acústica e Vibração Umidade Térmica Massa Pressão Força e Dureza Elétrica Dimensional

(34)
(35)

As maiores empresas utilizam com bastante intensidade alguns serviços de metrologia. Na metrologia dimensional, por exemplo, 58% das grandes e 46% das médias empresas informaram fazer seu uso em grau elevado. A taxa de utilização em alto grau para as grandes empresas atinge 45% nos serviços de metrologia elétrica e térmica e 43% na metrologia da umidade. O uso dos serviços de metrologia dimensional é bastante intenso em vários setores industriais. Em nove setores, a utilização em alto grau atinge metade ou mais das empresas informantes, chegando a 76% em máquinas e materiais elétricos. Situação semelhante ocorre na metrologia elétrica, onde a taxa de utilização em alto grau atinge 71% em máquinas e materiais elétricos, 57% em máquinas para escritório e equipamentos de informática e 55% em material elétrico e de comunicação.

O setor químico destaca-se na utilização de serviços de metrologia de massa, térmica, viscosidade e volume/massa específica. O setor de papel e papelão, em metrologia de pressão, quantidade de matéria, térmica, umidade e vazão. O setor de alimentos e bebidas, na metrologia térmica e de umidade. O setor de material elétrico e de comunicação, na metrologia de rádio-freqüência, tempo e freqüência. Há ainda destaque do setor de máquinas e equipamentos nos serviços de metrologia de pressão e térmica. Finalmente, as empresas de veículos automotores e equipamentos de transporte e de produtos de metal indicaram utilização relativamente elevada de serviços de metrologia de força e dureza.

(36)
(37)

Pe rc en tu al de e le va da ut ili za ção de ser vi ço s d e m et ro log ia po r se to r ec on ôm ic o Acú stic a e raç Vib ão Dim ens ion al Dos im etr ia Elé tri ca Forç a e eza Dur Mass a Ópt ica Pre ssão Qua ntid

ade éria Mat de

Rad iaç

ão nte iza Ion

Rad io- qüê fre nci a Tem po e nci qüê Fre a Tér mic a Tor que Um ida de Vaz ão Vis cos ida de Vol . e Mass

a a fic ecí Esp

Out ros A lim en to s e B eb id as 8 4 25 37 4 29 4 28 19 0 0 4 38 4 35 25 9 30 -Tê xt ei s 13 25 0 19 11 22 0 21 11 0 0 6 30 6 32 14 19 14 -V es tu ár io e A ce ss ór io s 18 20 0 17 2 2 3 7 2 0 0 16 3 0 0 0 0 0 0 C ou ro s e C al ça do s 17 25 12 26 26 11 9 19 23 3 3 17 17 3 11 3 3 14 5 M ade ira -P ape l e C el ul os e 13 50 19 27 14 21 21 40 29 14 0 7 36 7 40 33 21 33 -E di çã o, Im pr es são e R ep ro du çã o -R ef. P et ró leo , C om b. N uc l. e Á lc oo l E tíl ic o -7 -29 -31 -Q uí m ic a 14 12 13 18 15 44 9 28 25 0 0 18 43 0 30 27 38 42 -B orr ac ha -P lá st ic o -53 -M ine ra is N ão M et ál ic os -14 -M et al ur gi a B ás ic a -73 -29 -7 -P rodu to s de M et al (e xc l. M áq . e E qu ip .) 6 62 20 6 31 -7 -0 -13 7 -M áqu ina s e E qu ipa m en to s 14 60 6 31 28 30 9 33 12 3 3 15 36 11 28 15 16 12 -M áq . p / E sc rit ór io e E qu ip . de In fo rm át ic a -57 -M áqu ina s e M at er ia is E lé tri co s 76 71 27 29 6 7 7 27 14 7 7 14 13 -M at er ia l E le trô ni co e de C om un ic aç ão 19 55 7 55 29 20 6 -7 7 29 28 13 7 13 7 0 0 -E qu ip . M éd ic o-H os pi t. e Ó tic o -64 -V eí cu lo s A ut om . e E qu ip .T ran sp or te 13 58 -14 33 -7 -12 -14 -M óv ei s e In dú st ria s D iv er sa s 7 -7 -To ta l 13 37 9 27 19 19 7 19 12 2 3 12 20 6 17 11 12 14 8

(38)

38 Perce nt ua l d e U til iz ão de In st itu õe s p ar a Se rv os de M et ro lo gi a Acú stic a e raçã Vib o Dim ens ion al Dos im etr ia Elé tri ca Força e D ure za Massa Ópt ica Pre ssão Qua ntid ade de a éri Mat Rad iaç ão nte iza Ion

Rad io - cia qüên fre Tem po e qüên Fre cia Tér mica To rqu e Um ida de Vaz ão Visc osi dad e Vol um e e M assa fica ecí Esp

Out ros C on su lto re s ou e m pr es a de con su lto ria 25 18 21 23 14 18 18 19 16 15 16 15 17 15 15 15 14 15 18 E nt id ade s / A ss oc ia çõ es E m pr es ar ia is 18 23 14 23 23 20 18 26 18 10 12 19 26 21 23 22 22 22 10 In st itu to s de P es q. e Te cno log ia 14 18 15 16 21 15 14 17 15 10 14 17 17 14 15 14 18 18 7 Ó rgão s do go ve rno 13 7 10 10 6 15 7 7 8 11 7 6 6 5 7 6 5 10 6 SE N A I 7 12 7 7 10 7 8 7 8 8 9 10 8 7 7 6 6 6 6 U ni ve rs id ad es 4 5 6 6 6 3 4 4 5 3 4 6 7 6 7 5 4 6 2 SEB R AE 3 3 3 2 2 3 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3 3 Perce nt ua l d e E le va da U til iz ão de Se rv os de M et ro lo gi a Acú stic a e Vib raçã o Dim ens ion al Dos im etr ia Elé tri ca Força e D ure za Massa Ópt ica Pre ssão Qua ntid ade de a éri Mat Rad iaç ão Ion iza nte Rad io- f reqü ênc ia Tem po e Fre qüên cia Tér mica To rqu e Um ida de Vaz ão Visc osi dad e Vol um e e M assa fica ecí Esp

P eque na 8 28 3 20 14 11 5 11 9 1 1 10 10 2 9 7 9 9 M éd ia 18 46 17 32 20 26 11 25 11 1 2 9 28 8 19 14 14 19 G rande 26 58 18 45 36 35 12 38 25 7 12 25 45 19 43 25 22 27 To ta l 13 37 9 27 19 19 7 19 12 2 3 12 20 6 17 11 12 14

(39)

A contratação de serviços de metrologia distribui-se entre consultores/empresas de consultoria e entidades/associações empresariais. Em menor escala, dirige-se aos institutos de pesquisa e de tecnologia. A participação das demais entidades no mercado de serviços de metrologia é bem menor.

Quase 30% das empresas informaram não ter qualquer gasto na contratação de serviços de metrologia. Um terço gasta até cinco mil reais por ano, metade, até 10 mil reais e dois terços, até 50 mil reais. Apenas uma empresa indicou gastar mais de um milhão de reais nestes serviços.

Enquanto 65% das empresas não pretendem aumentar seus gastos em serviços externos de metrologia, apenas 8% devem iniciar sua contratação nos próximos dois anos. Pouco menos de 20% indicaram que aumentarão seus gastos em cerca de 10%. Apenas três empresas devem aumentá-los em mais de 50%.

8. Informação Tecnológica

Há vários serviços de informação tecnológica de interesse das empresas. A pesquisa levantou dados sobre oito tipos de serviços. O principal parece ser o de normas e regulamentos, para o qual 48% das empresas atribuíram elevado grau de importância e 32% indicaram sua utilização em alto grau. Quatro outros serviços de informação tecnológica parecem despertar maior interesse por parte das empresas – informações sobre metrologia, certificação de conformidade, ensaios e análise e propriedade industrial e intelectual -, com 20% ou mais de indicações de alto uso e um terço ou mais de alta importância.

(40)

40 Como nos demais itens da pesquisa, as grandes empresas fazem maior uso dos serviços de informação tecnológica, seguindo-se as médias e pequenas empresas. No caso dos serviços de informações sobre normas e regulamentos, por exemplo, 55% das grandes empresas indicaram alto grau de utilização.

As empresas de metalurgia básica e máquinas e materiais elétricos são as que mais utilizam os serviços de informação tecnológica em geral. Na metalurgia básica, 69% das empresas utilizam em alto grau os serviços de

Grau de Importância de Serviços de Informação Tecnológica

15 20 29 34 35 40 44 48 23 24 28 27 32 27 25 31 23 23 22 21 15 17 14 11 38 33 21 18 18 16 17 11 Monitoramento Tecnológico Resposta Técnica Extensão Tecnológica Propriedade Industrial e Intelectual Ensaios e Análises Metrologia Certificação de Conformidade Normas e Regulamentos

Elevado Médio Baixo Nenhum

Grau de Utilização de Serviços de Informação Tecnológica

7 9 14 20 23 26 28 32 14 15 23 24 24 21 25 30 27 27 29 28 25 22 23 19 52 49 35 29 28 32 25 19 Monitoramento Tecnológico Resposta Técnica Extensão Tecnológica Propriedade Industrial e Intelectual Ensaios e Análises Certificação de Conformidade Metrologia Normas e Regulamentos

(41)

41 informação sobre certificação de conformidade, 67% os serviços de informação sobre ensaios e análises e metrologia e 60% os de informação sobre normas e regulamentos. Os percentuais são um pouco menores para o setor de máquinas e materiais elétricos.

Pode-se ainda mencionar o relativamente elevado uso de serviços de informações sobre propriedade industrial e intelectual nos setores de alimentos e bebidas e de equipamentos médico-hospitalares e óticos, e de informações sobre extensão tecnológica no setor de refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool etílico.

Percentual de Elevada Utilização de Serviços de Informação Tecnológica por Setor Econômico

C er tif icaçã o de C on fo rm id a de E nsa io s e A lises N or m as e R egu la m en t os M et ro lo gi a P rop ri ed ad e Indu st ri al e In te lec tu al Id en t e S ol .d e P ro bl em as Tec no lóg ic o s A lise da E vo lu çã o d a Tec . D e B ase S er vi ço de R es po st a E sc ri ta Alimentos e Bebidas 17 22 46 33 32 19 0 13 Têxteis 14 30 23 9 14 14 9 14 Vestuário e Acessórios 16 6 35 16 22 15 4 8

Couros e Artef., Artigos de Viagem 14 16 12 10 12 8 5 5

Madeira - - -

-Papel e Celulose 12 24 32 25 6 13 7 0

Edição, Impressão e Reprodução - - -

-Ref. Petróleo, Comb. Nucl. e Álcool Etílico 36 40 33 36 7 25 14 20

Química 32 28 37 43 23 10 10 10

Borracha - - -

-Plástico 0 - 13 29 14 - -

-Minerais não metálicos - 7 29 29 14 7 0 14

Metalurgia Básica 69 67 60 67 13 13 13 13

Produtos de Metal (sem máq. e Equip.) 30 35 41 43 10 14 0 0

Máquinas e Equipamentos 23 23 29 39 26 16 9 6

Máq. p/ Escritório e Equip. de Informática 56 20 43 20 25 25 13 19

Máquinas e Materiais Elétricos 58 41 58 53 32 28 24 28

Material Eletrônico e de Comunicação 45 38 33 38 25 5 15 11

Equip. Médico-hospit., Óticos 31 33 50 35 36 - -

-Mont. Veículos Autom., Equip.Transporte 50 29 - - 21 - -

-Móveis e Indústrias Diversas 6 0 12 7 29 13 0 6

Total 26 23 32 28 20 14 7 9

Percentual de Elevada Utilização de Serviços de Informação Tecnológica

Certificação de Conformidade Ensaios e Análises N or m as e R egu la m en to s M et ro lo gi a Propriedade Industrial e Intelectual Ident e Sol.de Problemas Tecnológic os Análise da Evolução da Tec. De Base Serviço de Resposta Escrita Pequeno 18 14 24 21 17 10 3 6 Médio 33 29 38 35 20 15 7 11 Grande 46 48 55 42 33 28 22 23 Total 26 23 32 28 20 14 7 9

(42)

42 Mais uma vez, os consultores e empresas de consultoria destacam-se na utilização de seus serviços tecnológicos, desta vez, em informação tecnológica dos mais diversos tipos. Os órgãos do governo são mais utilizados nos serviços de informação sobre normas e regulamentos, propriedade industrial e intelectual. Os institutos de pesquisa e de tecnologia, em informações sobre ensaios, análises e metrologia. As entidades e associações empresariais, em informações sobre certificação de conformidade, normas e regulamentos. As demais instituições pesquisadas possuem menor importância na demanda pelos serviços de informação tecnológica.

Percentual de Elevada Utilização de Serviços de Informação Tecnológica por Setor Econômico C er tif icaçã o de C on fo rm id ad e E nsa io s e A lises N or m as e R egu la m en to s M et ro lo gi a P rop ri ed ad e Indu st ri al e In te lec tu al Id en t e S ol .d e P ro bl em as Tec no lóg ic os A lise da E vo lu çã o d a Tec . D e B ase S er vi ço de R es po st a E sc ri ta Órgãos do governo 23 11 37 23 28 6 14 7

Institutos de Pesquisa e Tecnologia 19 35 19 26 11 22 12 16

Universidades 5 16 5 7 2 16 8 11

SENAI 8 11 11 13 4 11 4 9

SEBRAE 6 3 5 4 7 4 4 5

Entidades e Associações Empresariais 27 23 28 23 21 20 20 20 Consultores/ Empresas de Consultoria 26 15 18 19 35 27 30 28

Pouco menos de 30% das empresas não contrata terceiros para a realização de serviços de informação tecnológica, enquanto 38% gastam até cinco mil reais anuais e dois terços das empresas limitam seus gastos até 50 mil reais. Apenas uma empresa gasta mais de um milhão de reais anuais.

Cerca de 60% das empresas não pretendem aumentar seus gastos na contratação de serviços de informação tecnológica nos próximos dois anos. Menos de 10% pretendem iniciar a contratação de tais serviços. Quase 20% devem aumentá-los em cerca de 10%. Apenas cinco empresas informaram que o aumento deverá superar 50%.

9. Propriedade Industrial e Intelectual

Nos itens referentes à propriedade industrial e intelectual, o maior interesse das empresas pesquisadas refere-se aos serviços de concessão de marcas, apontados com alta importância por quase metade das empresas. Sua utilização é feita por 29% das empresas em alto grau, por 24% em grau médio e por 15% em baixo grau. Cerca um terço das empresas não faz qualquer utilização deste tipo de serviço.

(43)

43 Pelo menos três outros serviços relacionados à propriedade industrial e intelectual mobilizam as empresas – registro de programas de computador; concessão de patentes e informações sobre marcas, patentes e desenho industrial. Para os demais serviços pesquisados, a utilização é bem baixa, especialmente no caso de contratos de franquia.

Os serviços de concessão de marcas são de interesse generalizado independentemente de porte da empresa. Enquanto 40% das grandes empresas fazem elevada utilização de tais serviços, 28% das médias e 27%

Grau de Utilização de Serviços de Propriedade Industrial e Intelectual

4 9 10 12 16 17 29 8 16 15 22 18 16 24 12 15 16 19 17 14 15 76 61 59 47 49 54 32 Contrato de Franquia Contrato de Transferência de Tecnologia Registro de Desenho Industrial Informações sobre Marcas, Patentes e Desenho Industrial Concessão de Patentes Registro de Programas de Computador Concessão de Marcas

Elevado Médio Baixo Nenhum

Grau de Importância de Serviços de Propriedade Industrial e Intelectual 11 20 24 26 29 32 47 12 18 15 22 15 18 20 14 14 14 14 12 14 11 62 49 47 37 44 36 22 Contrato de Franquia Contrato de Transferência de Tecnologia Registro de Desenho Industrial

Informações sobre Marcas, Patentes e Desenho Industrial

Registro de Programas de Computador Concessão de Patentes

Concessão de Marcas

(44)

44 das pequenas empresas também indicaram elevada utilização. Para todos os serviços de propriedade industrial e intelectual pesquisados, a tendência geral é sua utilização crescente com o porte da empresa.

Percentual de Elevada Utilização de Serviços de Propriedade Industrial e Intelectual

Concessão

de Marcas de PatentesConcessão Contrato deFranquia

Contrato de Transferência de Tecnologia Registro de Programas de Computador Registro de Desenho Industrial Informações Sobre Marcas Patentes e Desenho Industrial Pequeno 27 15 3 5 12 9 9 Médio 28 13 5 13 25 10 10 Grande 40 26 4 16 20 16 29 Total 29 16 4 9 17 10 12

As empresas do setor químico são as que mais utilizam serviços de propriedade industrial e intelectual, destacando-se em praticamente todos os itens pesquisados. No caso de concessão de marcas, 41% das empresas químicas informaram usar este tipo de serviço em alto grau.

A maior utilização pela indústria de alimentos e bebidas ocorre na concessão de marcas e de patentes, chegando a 50% as empresas que utilizam serviços de concessão de marcas em alto grau. A indústria de vestuário e acessórios também se mostra muito interessada nos serviços de concessão de marcas. A indústria de máquinas e equipamentos destaca-se nos serviços de registro de desenho industrial e de informações sobre marcas, patentes e desenho industrial.

Máquinas e materiais elétricos é uma das indústrias que mais utilizam serviços de registro de programas de computador, enquanto veículos automotores e equipamentos de transporte é a que mais usa serviços de contratos de transferência de tecnologia em alto grau. Os demais setores não possuem destaque na utilização dos serviços voltados para a área de propriedade industrial e intelectual.

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