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APOIOS AO INVESTIMENTO. Açores. Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada

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APOIOS AO INVESTIMENTO

Açores

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1

Índice

INVESTIMENTO

SISTEMA DE INCENTIVOS – SIDER ... 2 SISTEMA DE INCENTIVOS – EMPREENDE JOVEM ... 18 REGIME DE APOIO AO MICROCRÉDITO BANCÁRIO NOS AÇORES ... 22

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SISTEMA DE INCENTIVOS – SIDER

Com a publicação do Decreto Legislativo Regional nº19/2007/A, de 23 de Julho, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 2/2009/A, de 2 de Março, pelo Decreto Legislativo Regional nº10/2010/A, de 16 de Março e pelo Decreto Legislativo Regional n.º 26/2011/A de 4 de Novembro que veio criar o Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores (SIDER), tomou-se conhecimento que o mesmo era constituído por vários Subsistemas:

Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local; Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo; Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico e Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação.

O SIDER tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da economia regional, através de um conjunto de medidas que visam o reforço da produtividade e competitividade das empresas.

Apresentamos, de seguida, os principais aspetos dos referidos subsistemas:

 Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local;

 Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo;

 Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico;

 Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação.

Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local – Decreto Regulamentar

Regional n.º 12/2010/A

Âmbito

O presente Subsistema apoia investimentos vocacionados para a satisfação local com despesas de investimento em capital fixo iguais ou superiores a

€15.000,00, nas seguintes atividades:

• Indústria;

• Construção civil; • Comércio;

• Alojamento e restauração; • Serviços.

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O Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local apoia igualmente projetos de investimento, com despesas em capital fixo igual ou superiores a

€15.000,00 e iguais ou inferiores a €80.000,00, destinados à promoção da

segurança e qualidade alimentar dos estabelecimentos do comércio, indústria do ramo alimentar e de restauração e bebidas, existentes há mais de três

anos.

Neste mesmo Subsistema são apoiados projetos de urbanismo comercial, com despesas iguais ou superiores a €15.000,00, que visem a modernização das empresas, a qualificação e a promoção do espaço público envolvente ao comércio, em áreas limitadas dos centros urbanos das vilas e cidades. Promotores

Podem beneficiar dos incentivos previstos no Desenvolvimento Local empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, sociedades comerciais, cooperativas e agrupamentos complementares de empresas.

Condições de Acesso dos Promotores

• Estar legalmente constituído ou comprometer-se a fazê-lo até à data de assinatura do contrato;

• Possuir a situação regularizada perante o Estado e a Segurança Social; • Dispor de contabilidade organizada;

• Possuir situação económica e financeira equilibrada, traduzida num indicador de autonomia financeira igual ou superior a 15% ;

• Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade.

Condições de Acesso dos Projetos

• Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento do projeto;

• Ser adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de

20% ;

• Não ter sido iniciado até à data de verificação das condições de acesso do promotor e do projeto, com exceção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos e dos adiantamentos para sinalização;

• Ter uma duração máxima de execução de três anos;

• Os projetos de arquitetura ou as memórias descritivas do investimento, quando exigíveis, encontrarem-se aprovados, até á data de celebração do contrato de concessão de incentivos;

• Demonstrar a existência de estudo de viabilidade económica e financeira.

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Despesas Elegíveis

Consideram-se elegíveis no âmbito dos projetos de investimento vocacionados para a satisfação do mercado local , as seguintes despesas:

• Aquisição de terrenos destinados à extração de recursos geológicos; • Construção de edifícios, obras de instalação e remodelação;

• Aquisição de máquinas e equipamentos; • Aquisição de equipamentos sociais;

• Aquisição de veículos ligeiros mistos, de mercadorias e pesados; • Aquisição e registo de marcas, patentes, licenças e alvarás;

• Despesas com transportes, seguros, montagem e desmontagem dos equipamentos;

• Estudos, diagnósticos e auditorias;

• Outras despesas, relativas à implementação de sistemas de certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental, eficiência energética, e introdução de tecnologias de informação e comunicação.

As despesas elegíveis, no âmbito dos projetos de investimento destinados à

promoção da segurança e qualidade alimentar dos estabelecimentos do comércio, indústria do ramo alimentar e de restauração e bebidas,

existentes há mais de 3 anos, são as seguintes:

• Construção, remodelação ou ampliação de instalações de laboração, de armazenagem ou de venda;

• Construção, remodelação ou ampliação de instalações sanitárias; • Aquisição e instalação de equipamentos frigoríficos fixos ou móveis; • Aquisição e instalação de equipamentos de processo, de limpeza e desinfeção;

• Aquisição e instalação de sistemas de ventilação, exaustão e ar condicionado;

• Aquisição de equipamentos de proteção ambiental;

• Aquisição de veículos ou contentores próprios para o transporte de alimentos;

• Aquisição de equipamentos necessários à implementação e ou monitorização de sistemas de segurança e da qualidade dos alimentos;

• Assistência técnica para a implementação de sistemas de segurança e ou da qualidade dos alimentos;

• Preparação do dossier de candidatura.

Incentivos

O incentivo a conceder a projetos de investimento vocacionados para a

satisfação do mercado local de valor inferior a €200.000,00 é de 40% para

as ilhas de S. Miguel e Terceira, 45% para as ilhas de Faial e Pico e 50% para as restantes ilhas.

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5

Para investimentos de valor superior a €200.000,00 e inferior ou igual a

€500.000,00 , o incentivo não reembolsável é de 20% para as ilhas de S.

Miguel e Terceira, 25% para as ilhas de Faial e Pico e de 30% para as restantes ilhas, e o incentivo reembolsável de 25%.

Quando o investimento é de valor superior a €500.000,00 , o subsídio não

reembolsável é de 15% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 20% para as ilhas de Faial e Pico e 25% para as restantes ilhas, e o subsídio reembolsável é de 25%.

O incentivo a conceder a projetos de investimento destinados à promoção da

segurança e qualidade alimentar reveste a forma de subsídio não

reembolsável, com uma taxa de 40% para as ilhas de S. Miguel, Terceira, Faial e Pico e 50% para as restantes ilhas.

No que diz respeito aos projetos de investimento de urbanismo comercial , o incentivo reveste a forma de subsídio não reembolsável, com uma taxa de 40% para as ilhas de S. Miguel, Terceira, Faial e Pico e 50% para as restantes ilhas.

Apresentação de Candidaturas

As candidaturas são formalizadas em formulário próprio e efetuadas em contínuo

Para aceder as formulários de candidatura, clique aqui http://incentivos.drace.azores.gov.pt/drace/DraceForm.html As mesmas devem ser apresentadas até 30 de junho de 2014.

Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo – Decreto

Regulamentar Regional n.º 09/2010/A

Âmbito

O Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo apoia investimentos nas atividades de alojamento e restauração, animação e promoção turística, atividades termais e aluguer de veículos automóveis.

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Promotores

Podem beneficiar dos incentivos previstos no Desenvolvimento do Turismo empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de

responsabilidade limitada, sociedades comerciais, cooperativas e agrupamentos complementares de empresas.

Condições de Acesso dos Promotores

• Estar legalmente constituído ou comprometer-se a fazê-lo até à data de assinatura do contrato;

• Possuir a situação regularizada perante o Estado e a Segurança Social; • Dispor de contabilidade organizada;

• Possuir situação económica e financeira equilibrada, traduzida num indicador de autonomia financeira igual ou superior a 15% ;

• Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade.

Condições de Acesso dos Projetos

• Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento do projeto;

• Ser adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de

20% ;

• Não ter sido iniciado até à data de verificação das condições de acesso do promotor e do projeto, com exceção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos e dos adiantamentos para sinalização;

• Ter uma duração máxima de execução de três anos;

• Os projetos de arquitetura ou as memórias descritivas do investimento, quando exigíveis, encontrarem-se aprovados, até á data de celebração do contrato de concessão de incentivos;

• Demonstrar a existência de estudo de viabilidade económica e financeira.

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Despesas Elegíveis

Constituem despesas elegíveis, no âmbito dos projetos de investimento de

alojamento e restauração e animação turística , as seguintes:

• Aquisição de imóveis que reúnam boas condições para afetação turística; • Construção de edifícios, obras de instalação e remodelação de instalações; • Aquisição de máquinas e equipamentos;

• Aquisição de equipamentos sociais;

• Aquisição e ou recuperação de mobiliário, artefactos e elementos decorativos antigos;

• Aquisição de embarcações, com ou sem motor; • Aquisição de veículos ligeiros e pesados;

• Aquisição e registo de marcas, patentes, licenças e alvarás;

• Despesas com transporte, seguros, montagem e desmontagem dos equipamentos elegíveis;

• Estudos, diagnósticos e auditorias; • Projetos de arquitetura e de engenharia;

• Outras despesas, relativas à implementação de sistemas de certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental, eficiência energética, e introdução de tecnologias de informação e comunicação.

No que diz respeito aos projetos de promoção turística , são consideradas elegíveis as seguintes despesas:

• Campanhas publicitárias e produção de peças promocionais; • Ações de distribuição e comercialização de produtos turísticos; • Viagens promocionais e educacionais;

• Organização e participação em feiras turísticas; • Estudos;

• Criação e registo de marcas promocionais;

• Outras despesas suportadas por operadores turísticos ou agências de viagens.

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Incentivos

Para investimentos de valor inferior a €200 000,00, o subsídio não reembolsável é de:

40% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 45% para as ilhas de Faial e

Pico e 50% para as restantes ilhas, no caso de projetos de investimento nas atividades de alojamento e aluguer de veículos automóveis;

50% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 55% para as ilhas de Faial e

Pico e 60% para as restantes ilhas, no caso de projetos de investimento nas atividades termais e animação turística.

Para investimentos de valor superior a €200 000,00 e inferior ou igual a €500 000,00:

O incentivo não reembolsável a atribuir é de 25% para as ilhas de S.

Miguel e Terceira, 30% para as ilhas de Faial e Pico e 35% para as restantes ilhas, e o subsídio reembolsável é de 25%, para os projetos de investimento nas atividades de alojamento e aluguer de veículos;

O incentivo não reembolsável a atribuir é de 35% para as ilhas de S.

Miguel e Terceira, 40% para as ilhas de Faial e Pico e 45% para as restantes ilhas, e o subsídio reembolsável é de 25%, para os projetos de investimento nas atividades termais e animação turística.

Quando o investimento é de valor superior a €500 000,00:

O subsídio não reembolsável a atribuir é de 20% para as ilhas de S.

Miguel e Terceira, 25% para as ilhas de Faial e Pico e 30% para as restantes ilhas, e o subsídio reembolsável é de 25%, para os projetos de investimento nas atividades de alojamento e aluguer de veículos;

O subsídio não reembolsável a atribuir é de 30% para as ilhas de S.

Miguel e Terceira, 35% para as ilhas de Faial e Pico e 40% para as restantes ilhas, e o subsídio reembolsável é de 25%, para os projetos de investimento nas atividades termais e animação turística.

O incentivo a conceder a projetos de promoção turística reveste a forma de subsídio não reembolsável, com uma taxa de 50% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 55% para as ilhas de Faial e Pico e 60% para as restantes ilhas.

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Apresentação de Candidaturas

As candidaturas são formalizadas em formulário próprio e efetuadas em contínuo

Para aceder as formulários de candidatura, clique aqui http://incentivos.drace.azores.gov.pt/drace/DraceForm.html As mesmas devem ser apresentadas até 30 de junho de 2014.

Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico – Decreto

Regulamentar Regional n.º 11/2010/A

Âmbito

Projetos de investimento que assumam um carácter estratégico para o

desenvolvimento económico e social, que se integrem num dos seguintes tipos:

 Indústrias de base económica de exportação (vendas ao exterior não

inferiores a 30% das vendas totais);

o Limite mínimo de investimento: €5 000 000

o Campos de golfe;

o Limite mínimo de investimento: €5 000 000

o Empreendimentos turísticos que possuam instalações termais ou que

apresentem serviços de bem-estar baseados na utilização de recursos naturais;

o Limite mínimo de investimento: €3 000 000

o Empreendimentos turísticos que tenham um efeito estruturante na oferta

turística da respetiva ilha reconhecido para o efeito por despacho do membro do Governo Regional com competência em matéria de turismo;

o Limite mínimo de investimento: €3 000 000

o Conjuntos turísticos (resorts);

o Limite mínimo de investimento: €25 000 000

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o Limite mínimo de investimento: €500 000

o Estabelecimentos de ensino pré -escolar, básico e secundário,

integrados no sistema de ensino privado;

o Limite mínimo de investimento: €500 000

o Estabelecimentos de saúde com ou sem internamento;

o Limite mínimo de investimento: €1 000 000

o Residências assistidas e lares para idosos;

o Limite mínimo de investimento: €3 000 000

o Transporte marítimo inter-ilhas (apenas substituição de equipamentos e

embarcações destinados ao transporte marítimo regular, que incluam pelo menos uma das seguintes ilhas: Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo);

o Limite mínimo de investimento: €500 000

o Operações de gestão de resíduos;

o Limite mínimo de investimento: €1 000 000

o Aproveitamento de fontes renováveis de energia para a produção de

biocombustíveis ou para a substituição do consumo de combustíveis fósseis, com exceção da produção de eletricidade para venda ao público.

o Limite mínimo de investimento: €1 000 000

Os valores mínimos de investimento sofrem uma redução de 50% no caso de projetos localizados nas ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo.

Promotores

Empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de

responsabilidade limitada, sociedades comerciais, cooperativas, agrupamentos complementares de empresas, associações sem fins lucrativos de reconhecido interesse público e fundações.

Não podem ser promotores, direta ou indiretamente, as instituições particulares de solidariedade social ou misericórdias.

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Condições de Acesso dos Promotores

 Estar legalmente constituído;

 Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à

segurança social e não se encontrarem em dívida no que respeita a apoios comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza e objetivos;

 Dispor de contabilidade organizada;

 Possuir situação financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do

indicador de autonomia financeira igual ou superior a 15%;

 Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva

atividade, nomeadamente ter a situação regularizada em matéria de licenciamento;

 Ter concluído, há pelo menos um ano, o investimento relativo ao projeto

anteriormente aprovado, considerando-se como data de conclusão do projeto a data da fatura correspondente à última despesa associada ao projeto.

Condições de Acesso dos Projetos

 Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento

do projeto;

 Ser adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de

20%;

 Não ter sido iniciado até à data de verificação das condições de acesso

do promotor e do projeto, com exceção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos diretamente associados ao projeto e dos adiantamentos para sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados há menos de um ano;

 Ter uma duração máxima de execução de três anos a contar da data da

celebração do contrato de concessão de incentivos;

 Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva

atividade;

 Os projetos de arquitetura ou as memórias descritivas do investimento,

quando exigíveis, encontrarem-se aprovados até à assinatura do contrato de concessão de incentivos;

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12

 Ter o projeto de instalação ou alteração aprovado nos termos da

legislação aplicável, até à data da celebração do contrato de concessão de incentivos;

 Ser instruído com um estudo, que demonstre a viabilidade económica e

financeira, indicando o responsável técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução;

 Obter parecer favorável por parte do departamento do Governo Regional

com competência na área de atividade a desenvolver; Despesas Elegíveis

 Aquisição de terrenos para campos de golfe e parques temáticos;

 Apenas para PME, aquisição de imóveis que reúnam boas condições

para afetação turística e que, pela sua localização e valor arquitetónico, reconhecido pela direção regional com competência em matéria de cultura que interesse preservar;

 Construção de edifícios, obras de instalação e remodelação de

instalações e outras construções;

 Aquisição de máquinas e equipamentos, designadamente nas áreas da

gestão, produção, comercialização e marketing, comunicações, logística, design, qualidade, segurança e higiene, controlo laboratorial, eficiência energética e proteção ambiental;

 Aquisição, remodelação e transformação de embarcações com motor;

 Aquisição de equipamentos relacionados com a proteção de

embarcações, no âmbito do estabelecido no Código ISPS;

 Aquisição dos equipamentos sociais que o promotor seja obrigado a

possuir por determinação legal;

 Aquisição de veículos ligeiros, pesados e outro material de transporte;

 Aquisição e registo de marcas, patentes, licenças e alvarás;

 Despesas com transportes, seguros, montagem e desmontagem dos

equipamentos elegíveis;

 Apenas para PME, estudos, diagnósticos e auditorias associados ao

projeto de investimento;

 Apenas para PME, projetos de arquitetura e de engenharia ou outros

associados ao projeto de investimento;

 Despesas relacionadas com as operações de gestão de resíduos,

incluindo recolha, transporte, armazenamento, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos;

 Outras despesas relativas à implementação de sistemas de certificação

da qualidade, segurança e gestão ambiental, eficiência energética e introdução de tecnologias de informação e comunicações.

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Incentivos

 As atividades de campos de golfe, empreendimentos turísticos que

tenham efeito estruturante na oferta turística da respetiva ilha, conjuntos turísticos (resorts) e parques temáticos são subsidiados pelo presente Subsistema com um incentivo não reembolsável de 30% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 35% para as ilhas de Faial e Pico e 40% para as restantes ilhas, e um subsídio reembolsável de 25%.

 Às atividades de indústria de base económica de exportação,

empreendimentos que possuam instalações termais, estabelecimentos de ensino pré-escolar, básico e secundário, estabelecimentos de saúde com ou sem internamento, residências assistidas e lares para idosos, transporte marítimo inter-ilhas, operações de gestão de resíduos, aproveitamento de fontes renováveis de energia e atividades de

investigação e desenvolvimento tecnológico é atribuído o subsídio não reembolsável de 35% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 40% para as ilhas de Faial e Pico e 45% para as restantes ilhas, e o subsídio

reembolsável à taxa de 25%

O prazo de financiamento do incentivo reembolsável sem juros é de 10 anos, dos quais os 3 primeiros são de carência de capital, contados a partir da data do primeiro pagamento do incentivo.

Apresentação de Candidaturas

As candidaturas são formalizadas em formulário próprio e efetuadas em contínuo.

Para aceder as formulários de candidatura, clique aqui http://incentivos.drace.azores.gov.pt/drace/DraceForm.html As mesmas devem ser apresentadas até 30 de junho de 2014.

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Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação –

Decreto Regulamentar Regional n.º 10/2010/A Âmbito

Projetos vocacionados para estimular a qualidade e inovação nas empresas, com despesas de investimento em capital fixo iguais ou superiores a €15 000 e iguais ou inferiores a €500 000, nas seguintes áreas de atividade:

 Indústria;  Construção civil;  Comércio;  Turismo;  Serviços Tipologia de Projetos Medida 1 – Qualidade

Visa apoiar investimentos orientados para a introdução nas empresas de metodologias, ferramentas e cultura da qualidade e para a adesão a sistemas de qualificação e implementação de sistemas de gestão da qualidade, numa das seguintes áreas de intervenção:

Qualidade nos produtos, serviços e ou nos processos:

 Projetos de qualificação e ou de certificação de produtos ou de serviços;

 Projetos de evolução da qualidade de produtos e ou de serviços;

 Projetos de aquisição e ou de calibração de equipamentos de inspeção

e de medição e ensaio da qualidade em processos e produtos. Qualidade nas organizações:

 Projetos de certificação de sistemas de gestão no âmbito do Sistema

Português da Qualidade;

 Projetos de desenvolvimento e consolidação de sistemas da qualidade,

ambiente e segurança, certificados no âmbito do Sistema Português da Qualidade;

 Projetos de auto -avaliação e implementação de sistemas de gestão

pela qualidade total, com base em referenciais reconhecidos;

Projetos de benchmarking;

 Projetos de medição sistemática da satisfação de clientes e

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15

Medida 2 – Inovação

Destina-se a incentivar os investimentos orientados para a introdução nas empresas de uma cultura, metodologias e ferramentas de inovação, que visem o reforço da sua produtividade e competitividade, potenciando a sua

participação no mercado global, numa das seguintes áreas de intervenção: Inovação nos produtos, serviços e ou nos processos:

 Projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico que visem o

reforço da produtividade e competitividade;

 Projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico envolvendo

empresas da Região e entidades do Sistema Científico e Tecnológico Regional, eventualmente associadas a outras unidades de investigação e desenvolvimento, nacionais ou estrangeiras, com vista ao

estabelecimento de contratos direcionados ao desenvolvimento de novos produtos ou processos nas empresas da Região.

Inovação nas organizações:

 Projetos de criação de estruturas empresariais de investigação e de

desenvolvimento tecnológico que permitam às empresas realizar atividades de endogeneização e desenvolvimento de competências tecnológicas;

 Projetos de desenvolvimento de auditorias de inovação, de planos de

inovação e de planos de desenvolvimento de novos produtos ou serviços;

 Projetos de benchmarking e de participação em redes nacionais e

internacionais. Promotores

Empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, sociedades comerciais, cooperativas e agrupamentos complementares de empresas.

Condições Acesso dos Promotores

 Estar legalmente constituído;

 Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à

segurança social e não se encontrarem em dívida no que respeita a apoios comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza e objetivos;

 Dispor de contabilidade organizada;

 Possuir situação financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do

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 Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva

atividade, nomeadamente ter a situação regularizada em matéria de licenciamento;

 Ter concluído, há pelo menos um ano, o investimento relativo ao projeto

anteriormente aprovado, considerando-se como data de conclusão do projeto a data da fatura correspondente à última despesa associada ao projeto

Condições Acesso dos Projetos

 Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento

do projeto;

 Ser adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de

20%;

 Não ter sido iniciado até à data de verificação das condições de acesso

do promotor e do projeto, com exceção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos diretamente associados ao projeto e dos adiantamentos para sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados há menos de um ano;

 Ter uma duração máxima de execução de três anos a contar da data da

celebração do contrato de concessão de incentivos;

 Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva

atividade;

 Os projetos de arquitetura ou as memórias descritivas do investimento,

quando exigíveis, encontrarem-se aprovados até à assinatura do contrato de concessão de incentivos;

 Ter o projeto de instalação ou alteração aprovado nos termos da

legislação aplicável, até à data da celebração do contrato de concessão de incentivos;

 Apenas para projetos de valor superior a €100 000, ser instruído com um

estudo, que demonstre a viabilidade económica e financeira, indicando o responsável técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução.

Despesas Elegíveis Medida 1 – Qualidade

 Instrução dos processos de certificação, acreditação, qualificação ou de

registo e custos complementares;

 Auditorias, inspeções e verificações;

 Assistência técnica necessária à execução do projeto e da candidatura;

 Ensaios laboratoriais de produtos e matérias-primas, efetuados por

laboratórios acreditados no âmbito do Sistema Português da Qualidade;

 Ensaios laboratoriais de calibração, efetuados por laboratórios

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 Ensaios laboratoriais para a certificação e homologação de produtos,

efetuados por laboratórios acreditados no âmbito do Sistema Português da Qualidade;

 Ensaios laboratoriais de monitorização das emissões e resíduos,

efetuados por laboratórios acreditados no âmbito do Sistema Português da Qualidade;

 Transporte de produtos a ensaiar ou de equipamentos a calibrar e outros

custos associados;

 Estudos e outros elementos de diagnóstico necessários à execução do

projeto;

 Software específico e indispensável à concretização do projeto;

 Custos que decorrem da obtenção e manutenção do rótulo ecológico,

homologação de produtos ou marcação CE;

 Aquisição de equipamentos de medição, inspeção e ensaio

indispensáveis ao projeto;

 Aquisição de equipamentos de monitorização da qualidade ambiental;

 Aquisição de bibliografia técnica associada ao projeto;

 Candidaturas a níveis de excelência e ou prémios nacionais ou

internacionais de reconhecimento da gestão pela qualidade total;

 Ações de divulgação, nacionais ou internacionais, de obtenção da

certificação, da qualificação, do registo ou de prémios. Medida 2 – Inovação

 Adaptação de edifícios e instalações, até ao limite de 10% das despesas

elegíveis do projeto;

 Equipamentos e software adquiridos expressamente para o projeto;

 Assistência técnica e científica;

 Contratos de transferência ou aquisição de tecnologia que se traduzam

na sua efetiva endogeneização;

 Divulgação e promoção dos resultados no caso de inovações de

produtos ou de processo com aplicação comercial, até ao limite de 10% das despesas elegíveis.

Incentivo

 O incentivo a conceder reveste a forma de subsídio não reembolsável,

com uma taxa base de 55% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 60% para as ilhas de Faial e Pico e 65% para as restantes ilhas.

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Apresentação de Candidaturas

As candidaturas são formalizadas em formulário próprio e efetuadas em contínuo.

Para aceder as formulários de candidatura, clique aqui http://incentivos.drace.azores.gov.pt/drace/DraceForm.html As mesmas devem ser apresentadas até 30 de junho de 2014.

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

SISTEMA DE INCENTIVOS – EMPREENDE JOVEM

OBJECTIVO

O Empreende Jovem foi criado pelo Decreto Legislação Regional nº27/2006/A, de 31 de Julho e reformulado através do Decreto Legislativo Regional nº25/2010/A, publicado em 22 de Julho.

O novo Empreende Jovem visa essencialmente estimular uma cultura de risco e vontade empreendedora, ao promover a criação de empresas de carácter inovador, contribuindo assim para a diversificação e renovação do tecido empresarial.

Âmbito

São suscetíveis de apoio os projetos de investimento que promovam a criação de empresas detidas maioritariamente por jovens empreendedores e que se insiram nas seguintes atividades:

Comércio; Indústria; Construção; Energia; Ambiente;

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Armazenagem; Turismo;

Informação e de comunicação; Educação;

Saúde e apoio social; Serviços.

Promotores

Podem beneficiar do Empreende Jovem empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, sociedades

comerciais e cooperativas, detidas maioritariamente por jovens

empreendedores titulares de nível de formação mínimo correspondente à escolaridade obrigatória, com idade entre os 18 e os 35 anos.

Os jovens empreendedores que tenham gozado de licença de parentalidade até à idade limite anteriormente referida, podem candidatar-se aos benefícios

do presente programa até aos 40 anos.

Condições de Acesso dos Promotores

Os promotores devem:

Estar legalmente constituídos;

Possuir situação regularizada perante o Estado e a Segurança Social; Dispor de contabilidade organizada;

Cumprir os critérios de PME.

Condições de Acesso dos Projetos

Os projetos devem:

Ser apresentados antes do início da sua execução;

Apresentar um valor de investimento em capital fixo compreendido entre €15 000 e €300 000;

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Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento do projeto, devendo o contributo do promotor em capitais próprios representar, pelo menos, 15% do montante do investimento elegível;

Ter uma duração máxima de execução de 3 anos, após a data de assinatura do contrato de concessão de incentivos;

Apresentar viabilidade económico-financeira;

Ser instruídos com um plano de negócios elaborado pelo promotor.

Despesas Elegíveis

Construção de edifícios;

Aquisição de máquinas e equipamentos; Aquisição de viaturas novas;

Aquisição de tecnologias de informação e comunicação;

Aquisição de bibliografia técnica associada à execução do projeto;

Constituição e ou aquisição de marcas, desenhos ou modelos, patentes e modelos de utilidade;

Despesas com a criação e desenvolvimento de insígnias, marcas e coleções próprias bem como despesas com a valorização das marcas, insígnias adquiridas/criadas/constituídas;

Despesas referentes a ações de divulgação, promoção e marketing; Despesas inerentes à certificação de sistemas, produtos e serviços; Implementação de sistemas de planeamento e controlo;

Elaboração do processo de candidatura; Projetos de arquitetura e de engenharia;

Despesas relacionadas com a intervenção de técnicos oficiais de contas; Outros investimentos de natureza incorpórea.

(22)

21

Incentivo

O incentivo a conceder aos projetos reveste a forma de subsídio não reembolsável com uma taxa base de 50% para as ilhas de S. Miguel e Terceira, 55% para as ilhas do Faial e Pico e de 60% para as restantes ilhas. Majorações:

5%, quando os projetos incidam sobre atividades no domínio das ciências do mar, da biotecnologia e das tecnologias agro-alimentares, tecnologias da saúde, tecnologias da informação e energias renováveis;

5%, no caso de projetos premiados no âmbito do Concurso Regional de Empreendedorismo;

5%, no caso de projetos cujos jovens empreendedores tenham frequentado, com aproveitamento, até ao encerramento do processo, um curso de empreendedorismo;

5%, no caso de projetos em que o capital é detido, em pelo menos 75% por jovens empreendedores.

Apresentação das Candidaturas

As candidaturas são apresentadas exclusivamente através de formulário em suporte eletrónico, a enviar pela Internet, disponível no Portal do Governo (www.azores.gov.pt).

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REGIME DE APOIO AO MICROCRÉDITO BANCÁRIO NOS

AÇORES

O Regime de Apoio ao Microcrédito Bancário nos Açores foi aprovado através do Decreto Legislativo Regional nº11/2012/A, de 26 de Março.

Beneficiários

São beneficiários do presente regime:

- Desempregados, à procura de primeiro ou de novo emprego, com idade igual ou superior a 18 anos, sem condições para o acesso ao crédito bancário pelas vias normais;

- Trabalhadores, com idade igual ou superior a 18 anos, considerados em situação precária de emprego, nomeadamente trabalhadores independentes cujo rendimento médio mensal, aferido relativamente ao ano anterior ao da candidatura, seja inferior à retribuição mínima mensal garantida regional, sem condições para o acesso ao crédito bancário pelas vias normais;

- Sociedades por quotas, sociedades unipessoais por quotas e empresários em nome individual que não tenham condições para aceder ao crédito bancário pelas vias normais.

Condições de Acesso

- Possuírem situação contributiva regularizada perante o Estado e segurança social;

- Não se encontrarem em situação de incumprimento perante instituições bancárias ou na Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal;

- Disporem de capacidade organizativa para promover o projeto e aceitarem o acompanhamento do mesmo;

- Estarem legalmente constituídos até à data da disponibilização do empréstimo;

- Demonstrarem a viabilidade económico-financeira do projeto. As sociedades e empresários em nome individual devem ainda: - Encontrar-se regularmente constituídos e registados;

- Dispor de licenciamento e outros requisitos legais para o exercício da atividade;

- Não se encontrar em situação de incumprimento no que respeita a apoios comunitários ou nacionais;

- Dispor de contabilidade organizada, quando legalmente exigido;

- Apresentar, em relação ao ano anterior à candidatura, um valor máximo de 3 Unidades de Trabalho Ano e um Volume de Negócios não superior a 250 000

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Elegibilidade

Não são consideradas elegíveis as despesas: - Aquisição de terrenos;

- Aquisição de edifícios;

- Todas as rubricas de investimento que não apresentem suficiente justificação ou relevante importância para o desenvolvimento do projeto;

- As operações que se destinem a reestruturação financeira, consolidação ou substituição de créditos.

Os projetos promovidos por sociedades ou empresários em nome individual devem apenas incluir investimentos em ativos fixos tangíveis e ou ativos intangíveis.

Montante

O microcrédito será concedido diretamente pelas instituições de crédito ou

pelas sociedades financeiras de microcrédito, até ao montante máximo de €20

000.

Candidaturas

As candidaturas devem ser apresentadas através de formulário a disponibilizar na página da internet do Governo Regional dos Açores, em qualquer serviço público tutelado pelas direções regionais com competência na matéria, no Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores e ainda nos Postos de Atendimento ao Cidadão.

Contacte-nos

Web: www.ccipd.pt

Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada

Enterprise Europe Network

Rua Ernesto do Canto, n.º 13/15

9504-531 Ponta Delgada – São Miguel

Referências

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