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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

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Academic year: 2021

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(1)

PROGRAMA DE

EDUCAÇÃO

CONTINUADA

www.sbgg.org.br 1 Comissão de Educação Continuada

(2)

Autorização para Uso

Você está autorizado a usar esta apresentação

nas seguintes condições:

– Exclusivamente para uso educacional, sendo vedada a utilização comercial

– Não modificar gráficos e figuras ou utilizá-los em outras apresentações que não a original

– Citar os autores e manter a logomarca e o endereço eletrônico www.sbgg.org.br

www.sbgg.org.br 2 Comissão de Educação Continuada

(3)

Incontinência Urinária no Idoso

Autora:

Luciana Moreno Marques

www.sbgg.org.br 3 Comissão de Educação Continuada

Dezembro/2009

(4)

Autora

Marques LM

Luciana Moreno Marques

– Fisioterapeuta com Mestrado em Ciências da

Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais

– Gerontóloga pela SBGG

– Gestora e Responsável Técnica da ILPI - Aconchego

www.sbgg.org.br 4 Comissão de Educação Continuada

(5)

Declaração de Conflitos de Interesse

Eu, Luciana Moreno Marques, declaro não ter

conflitos de interesse.

www.sbgg.org.br 5 Marques LM

(6)

Incontinência Urinária (IU) no Idoso

Objetivos:

– Conceituar o problema .

– Identificar a prevalência e impacto para o idoso. – Identificar os fatores que favorecem a IU no idoso. – Orientar sobre o diagnóstico, avaliação e

tratamento da IU no idoso.

www.sbgg.org.br 6 Marques LM

(7)

Roteiro

Conceito e classificação da IU

Prevalência

Impacto

Fatores que favorecem a incontinência no idoso

Dificuldade no diagnóstico/ como reconhecer?

Avaliação clínica

Tratamento: conservador /cirúrgico

Conclusões

www.sbgg.org.br 7 Marques LM

(8)

Conceito e Classificação

“Qualquer perda involuntária de urina.”

(International Continence Society, 2010)

• Incontinência mista – queixa de perda involuntária

de urina associada à urgência e também aos esforços.

• Incontinência funcional - relacionada à incapacidade

de chegar ao banheiro por limitações físicas, déficit cognitivo e/ou limitações ambientais.

www.sbgg.org.br 8 Marques LM

(9)

Incontinência mista

– queixa de perda

involuntária de urina associada à urgência e

também aos esforços.

Incontinência funcional

- relacionada à

incapacidade de chegar ao banheiro por

limitações físicas, déficit cognitivo e/ou limitações

ambientais.

(Maciel, 2006; Hayle et al, 2010)

(10)

Prevalência da Incontinência Urinária (IU)

Prevalência:

- aumenta com o envelhecimento;

- é maior em idosos institucionalizados;

- é maior na mulher.

Variabilidade entre os estudos → 10 – 64%

Pouco relatada pelos pacientes.

 Pouco questionada pelos profissionais.

(Fultz e Herzog, 2001; Teunissen e cols, 2004)

www.sbgg.org.br 10 Marques LM

(11)

Impacto da IU no idoso

Restrição da atividade física

Isolamento social

Baixa auto-estima

Insegurança

Depressão

Institucionalização

Alto custo financeiro

Comprometimento

da qualidade de vida

www.sbgg.org.br 11 Marques LM

(12)

Fatores que favorecem a IU no idoso

Efeitos do envelhecimento sobre a bexiga:

↑ frequência urinária

↓ capacidade elástica da bexiga

↑ contrações desinibidas do detrusor

↑ volume residual

↓ velocidade do jato urinário

(Klausner & Vapnek, 2003; Tannenbaum et al, 2001; Weiss, 1998; Stothers & Fenster, 2002)

www.sbgg.org.br 12 Marques LM

(13)

Fatores que favorecem a IU no idoso

Diminuição da pressão uretral que ocorre por:

↓ Ação muscular e esfincteriana

↓ Aposição úmida das paredes mucosas

↓ Complascência e elasticidade

↓ Vascularização peri-uretral

(Klausner & Vapnek, 2003; Tannenbaum et al, 2001; Weiss, 1998; Stothers & Fenster, 2002)

www.sbgg.org.br 13 Marques LM

(14)

Fatores que favorecem a IU no idoso

Distúrbios do Assoalho Pélvico:

• Atrofia muscular

• Alterações do tecido conectivo • Lesões do nervo pudendo

• Estiramento ou esforço excessivo • Fatores hormonais

Alterações na contratilidade e automatismo dos músculos elevador do ânus e esfíncter externo.

(Klausner & Vapnek, 2003; Tannenbaum et al, 2001; Weiss, 1998; Stothers & Fenster, 2002)

www.sbgg.org.br 14 Marques LM

(15)

Fatores que favorecem a IU no idoso

Medicamentos:

• Diuréticos: aumentam o fluxo

• Anticolinérgicos: ↓ contrações detrusor • Sedativos: confusão mental / lentidão

• Agonistas α -adrenérgicos: ↑ tônus esfíncter interno • Antagonistas α-adrenérgicos: ↓ tônus esfíncter interno • Bloqueadores dos canais de Ca: ↓ contrações do

detrusor

• Inibidores da ECA: tosse crônica

(Weiss, 1998; Cullingan e Heit, 1998)

www.sbgg.org.br 15 Marques LM

(16)

Resumindo...

Fatores que influenciam a manutenção da continência urinária no idoso:

 saúde estrutural da bexiga e uretra

 manutenção do suprimento nervoso e hormonal

 tamanho e capacidade da bexiga

 posicionamento e fixação da bexiga

alterações patológicas nos tecidos vizinhos

 capacidade de locomoção, preparação e posicionamento  ausência de acúmulo fecal

 boa saúde física e mental

www.sbgg.org.br 16 Marques LM

(17)

Dificuldades no Diagnóstico

Idosos:

• Sentem-se inibidos para relatar o problema;

• Acreditam que a incontinência é “normal” no idoso;; • Acreditam que não existe tratamento;

• Temem a cirurgia.

Profissionais não investigam o problema.

 (Hannestad, Rortveit e Hunskaar 2002)

www.sbgg.org.br 17 Marques LM

(18)

Como e o que perguntar?

• Todos os idosos devem ser questionados sobre a

perda de urina.

• Antes de questionar, explicar o que é a IU e a

importância de sua identificação.

• Após perguntar a primeira vez, dar uma segunda

oportunidade ao paciente, reforçar a importância e o relato de perdas, mesmo que ocasionais e em

pequena quantidade.

• O questionamento tem alta correlação com

avaliação clínica e testes diagnósticos.

(Fultz e Herzog, 2000)

www.sbgg.org.br 18 Marques LM

(19)

Screening para incontinência urinária e

condições associadas

Você perde urina quando tosse, espirra, carrega peso ou ri? Você perde urina quando tem uma vontade urgente de ir ao

banheiro?

Quantas vezes você urina durante o dia?

Quantas vezes você se levanta para urinar à noite? Você perde urina durante o sexo?

Você usa alguma proteção para a perda de urina?

Você consegue esvaziar completamente a sua bexiga? Você se esforça para urinar?

(Culligan, 2000)

www.sbgg.org.br 19 Marques LM

(20)

Como reconhecer?

Identificar manifestações não verbais:

Odor;

Urgência para usar o banheiro;

Preocupações com posicionamento;

Limitações no vestuário.

www.sbgg.org.br 20 Marques LM

(21)

Identificar causas potencialmente

tratáveis (DIURAMID)

D – Delirium

I – Infecções do trato urinário

U – Uretrite e vaginite atróficas

R – Restrição da mobilidade

A – Aumento do débito urinário

M - Medicamentos I – Impactação fecal D – Distúrbios psíquicos (Voytas, 2002) www.sbgg.org.br 21 Marques LM

(22)

Avaliação Clínica - História

História dos sintomas miccionais:

Início dos sintomas

Frequência das micções

Frequência das perdas / volume / horário /

circunstâncias

Uso de proteção / Frequência das trocas

www.sbgg.org.br 22 Marques LM

(23)

Avaliação Clínica - História

História ginecológica:

• G__P__A__ - Vaginais x Cesáreas • Uso de fórceps

• Peso das crianças - Complicações • Histerectomia

• Menopausa

• Prolapso vaginal • Atividade Sexual

• Última consulta ao ginecologista

www.sbgg.org.br 23 Marques LM

(24)

Avaliação Clínica - História

História urológica:

Litíase

Infecções recorrentes

Sintomas prostáticos

Sensação de miccção incompleta

História proctológica:

Incontinência

Constipação

Hemorróidas

www.sbgg.org.br 24 Marques LM

(25)

Avaliação Clínica - História

Avaliação cognitiva

Revisão dos sistemas

Cirurgias prévias

Hábitos de vida

Atividade física

Medicamentos

www.sbgg.org.br 25 Marques LM

(26)

Avaliação Clínica - Exame físico

Inspeção:

• Sinais de hipoestrogenismo • Cicatrizes

• Assimetria

• Abertura do canal vaginal • Prolapso

Exame abdominal: detectar aumento de volume abdominal ou massas abdominal/pélvica

www.sbgg.org.br 26 Marques LM

(27)

Avaliação Clínica - Exame físico

Toque vaginal: • Elasticidade • Trofismo • Força muscular • Posicionamento visceral • Reflexo de tosse

Exame neurológico: reflexo perineal , anal e clitoriano, reflexos tendinosos (Aquileu), sensibilidade

www.sbgg.org.br 27 Marques LM

(28)

Pad Test

Quantifica a perda, mensuração do peso do

absorvente

Realizado em 1 h, 24h ou 48 h

Sem estudos de validação em idosos.

Pode reproduzir o ambiente funcional

(29)

Avaliação Clínica – Testes Especiais

Pad Test

1 hora: ingesta de 500 ml de liquido isento de sódio + movimentos padronizados

Limitações da aplicação no idoso:

• Mobilidade restrita;

• Necessidade de ajuda;

• Cognição alterada;

• 01 hora: não reflete o cotidiano; exaustivo; pode não refletir a

perda.

• 24 a 48 horas: risco de evaporação ou necessidade de empréstimo

da balança.

(30)

Diário Miccional

Preenchido pelo idoso e/ou cuidador

24 a 72 horas, fornece informações sobre: • Hora miccção e perda involuntária

• Perda urinaria – circunstância; • Volume;

• Troca de absorventes; • Ingestão hídrica;

• Sensação de urgência

(31)

Diário miccional – evidências

• Locher et al (2000): indicam a necessidade de preenchimento

por 7 dias consecutivos em idosos da comunidade para melhora da confiabilidade.

• Castronovo et al (2007): revisão sistemática – ausência de

validação do diário miccional em idosos frágeis, com comprometimento cognitivo e institucionalizados.

• Mesquita et al (2010): acurácia depende a habilidade do

paciente em seguir as instruções.

(32)

Avaliação Clínica - Exame físico

Avaliação funcional: importante para identificar a

capacidade de se dirigir ao banaheiro, despir e vestir.

Timed Up and Go

• Velocidade da marcha

• POMA

• Índice de Katz

• Avaliação da função de membros superiores

www.sbgg.org.br 32 Marques LM

(33)

Exames complementares

Urinálise

Urocultura

Medida do volume residual

Dosagem de eletrólitos, uréia, creatinina,

cálcio e glicemia

Citologia urinária

Urodinâmica

www.sbgg.org.br 33 Marques LM

(34)

O que fazer?

Reconhecer e tratar as causas reversíveis

Casos leves: orientações gerais

Encaminhamento ao especialista (urologista /

ginecologista)

Abordagem cirúrgica, medicamentosa ou

reabilitação

www.sbgg.org.br 34 Marques LM

(35)

IU associada à dor

Hematúria

História de ITU recorretne

Cirurgia pélvica ou radioterapia recorrente

Suspeita de fístula – perda urinária constante

Dificuldade miccional

Suspeita neurológica

(Lucas et al, 2012)

Considerar encaminhamento para

especialista no caso de:

www.sbgg.org.br 35 Marques LM

(36)

Tratamento conservador

1 - Preenchimento do diário miccional: utilizado para conhecimento do padrão de micção e perda, definição da

terapia comportamental a ser utilizada

2 - Terapias comportamentais

Condicionamento ou treinamento da bexiga: esvaziar em

intervalos regulares e determinados, em caso de necessidade ou não. Os intervalos são progressivamente aumentados.

Treinamento da bexiga: atrasar a micção, quando ocorre

necessidade de esvaziamento, por períodos cada vez maiores

Treinamento do hábito: utilizada quando o idoso não possui capacidade cognitiva para atrasar a micção informar ao paciente a necessidade de ir ao banheiro, realizar em

intervalos regulares, de acordo com a sua frequência normal de micções

(Mahony, 1977; Yap & Tam, 2006; Mesquita et al, 2010 )

www.sbgg.org.br 36 Marques LM

(37)

Terapia Comportamental

• Orientar ingesta hídrica

• Orientar sobre condições que excitam a bexiga • Orientar adiar a micção em situações de

hiperatividade detrusora

(Mahony, 1977; Yap & Tam, 2006; Mesquita et al, 2010 )

www.sbgg.org.br 37 Marques LM

(38)

Terapia Comportamental

Ao utilizar as técnicas de condicionamento ou

treinamento da bexiga, ensinar as técnicas de

atraso da micção:

Contrações máximas do assoalho pélvico

Compressão do períneo

Distração

Relaxamento

(Mahony, 1977; Mesquita et al, 2010 )

www.sbgg.org.br 38 Marques LM

(39)

Treinamento do hábito:

Utilizada quando não há capacidade cognitiva para compreensão das técnicas anteriores

• O cuidador define intervalos miccionais (ideal 3 a 4 horas). • O idoso é convidado ou encaminhado ao banheiro.

• Utilizar sinalização do trajeto e portas, quando houver compreensão do idoso.

• Faciliar o vestuário.

• Orientar o cuidador sobre manifestações não verbais que indicam a vontade de urinar (ex: agitação).

(Yap & Tam, 2006; Thakar e cols, 2005 )

Terapia Comportamental

www.sbgg.org.br 39 Marques LM

(40)

“Invariavelmente a pessoa com demência

desenvolve IU com a progressão da doença.”

(Tam, 2006)

Fatores que favorecem a IU no idoso com demência:

• Não reconhecimento da vontade de urinar;

• Não reconhecimento do banheiro como local para urinar;

• Não encontrar o banheiro;

• Não utilizar o banheiro adequadamente (ex.

dificuldade para retirar roupas, usar papel, usar o vaso sanitário).

IU no idoso com demência

www.sbgg.org.br 40 Marques LM

(41)

Abordagem:

• Sinalização do banheiro

• Barras e adaptações (também fora do banheiro) • Urinol / cadeira higiênica

• Adaptação das roupas (ex. velcro ou elástico) • Melhorar a comunicação

• Estimular a independência X facilitar os passos • Privacidade

• Identificar os sinais, como agitação, perambulação

• Terapia comportamental: diário + treinamento do hábito

“Cada pessoa com demência é única. A chave para o tratamento é conhecer bem a pessoa.”

(Tam, 2006)

IU no idoso com demência

www.sbgg.org.br 41 Marques LM

(42)

Tratamento conservador

Fisioterapia – objetivos:

• Informar as possibilidades terapêuticas e os fatores capazes de provocar ou agravar a incontinência;

• Melhorar a capacidade funcional do assoalho pélvico (sensibilidade, coordenação, força, endurance) e de todo o recinto manométrico abdominal;

• Melhorar a mobilidade e acessibilidade.

www.sbgg.org.br 42 Marques LM

(43)

Tratamento conservador

Fisioterapia – modalidades:

Cinesioterapia - Exercícios de Kegel –

exercícios para os músculos do assoalho

pélvico

Biofeedback

Eletroestimulação

www.sbgg.org.br 43 Marques LM

(44)

Tratamento conservador

Exercícios de Kegel:

↑ coordenação, força e endurance

• ↑ superfície de corte transversal dos músculos

• ↑ pressão de fechamento da uretra

• facilitam a inibição do detrusor

Contra-Indicação: incapacidade de contração, volume residual elevado e hipoatividade detrusor

www.sbgg.org.br 44 Marques LM

(45)

Cinesioterapia - evidências

• Cochrane (Dumoulin e Hay-Smith, 2010):

“Exercícios MAP para a IU devem ser a primeira opção do tratamento conservador da IU feminina (urgência, esforço, mista).”

Mais efetivo na IU esforço – Tratamento por 3 meses

• Borelo-France et al, 2008:

Os benefícios são mantidos após 6 meses de manutenção dos exercícios, seja em baixa (1x/semana) ou alta (4x/semana)

(46)

Tratamento conservador

Biofeedback:

30% das mulheres com incontinência apresentam incapacidade para contrair os músculos pélvicos na

primeira tentativa

O Biofeedback é uma modalidade que monitora, por meio de equipamentos, eventos fisiológicos. É utilizado na reabilitação do paciente com IU para a aprendizagem da contração dos músculos pélvicos e

inibição de contrações indesejáveis.

www.sbgg.org.br 46 Marques LM

(47)

Biofeedback

Cochrane (Herderschee et al, 2011):

O Biofeedback adicionado à CNT na IU de

esforço acelera resultados da CNT.

Considerar custo e técnica invasiva.

(48)

Tratamento conservador

Eletroestimulação:

Efeito direto sobre a fibra muscular;

Efeito indireto sobre o músculo através do

nervo pudendo;

Percepção cortical da contração muscular;

Estimulação do reflexo pudendo-pélvico

inibindo as contrações involuntárias do

detrusor.

www.sbgg.org.br 48 Marques LM

(49)

Eletroestimulação – evidências em idosos

Spruijt, et al. (2003) • Objetivos:

Avaliar a efetividade da EE em idosas.

Avaliar a preferência de modalidade terapêutica. • Tratamento exercícios de Kegel x Tratamento EE • Conclusões:

EE para idosas tem custo econômico e emocional maior.

A efetividade da EE foi menor (mas sem diferença estatística). A efetividade da EE não compensou a duração do tratamento.

Tratamento conservador

www.sbgg.org.br 49 Marques LM

(50)

Tratamento conservador

Reeducação Funcional

Melhorar a mobilidade

Prescrição de auxílios para a marcha

Prescrição de calçado

Treino funcional

Adequação ambiental

www.sbgg.org.br 50 Marques LM

(51)

Tratamento conservador

Modificações ambientais:

• Aumento da altura do vaso sanitário • Barras de apoio

• Iluminação

• Uso de urinol / cadeira sanitária • Sinalização

www.sbgg.org.br 51 Marques LM

(52)

Tratamento conservador

Medicamentos:

IU de urgência:

oxibutinina, tolterodina,

trospium, solifenacina e darifenacina

IU de esforço:

estrógenos, agonistas

alfa-adrenérgicos

(Maciel, 2006)

www.sbgg.org.br 52 Marques LM

(53)

Tratamento cirúrgico

Objetivos:

Evitar a descida anormal da uretra durante aumentos da pressão abdominal e proporcionar um suporte contra o qual a

uretra seja comprimida durante esses aumentos de pressão.

Modalidades:

Injeção periuretral de colágeno Suspensão transvaginal por agulha Colpossuspensão retropúbica

Slings

Próteses esfincterianas

www.sbgg.org.br 53 Marques LM

(54)

Protetores

Indicados na impossibilidade de melhora dos

sintomas

Tipos: masculino x feminino

Orientações sobre troca

www.sbgg.org.br 54 Marques LM

(55)

Conclusões

A IU é um problema de alta prevalência no

idoso, que afeta a qualidade de vida e

favorece a institucionalização.

A identificação do problema pelos

profissionais minimiza as consequências

físicas, sociais e comportamentais.

www.sbgg.org.br 55 Marques LM

(56)

Bibliografia Recomendada

• VOYOTAS J. The role of geriatricians and family practitioners in the treatment of overactive bladder and incontinence. Reviews in urology, v. 4, supll. 4:

S44-49, 2002

• GOMES C, ARAP S, TRIGO-ROCHA FE. Voiding Dysfunction and urodinamic abnormalities in elderly patients. Rev. Hosp. Clinc. Fac. Med. S. Paulo, v.

54(4): 206-215, 2004.

TANNENBAUM, C. et al. Diagnosis and management of urinary incontinence in the older patient. Arch Phys Med Rehabil, v. 82, n.1: 134-138, 2001.

MACIEL AC. Incontinência urinária. In: Freitas EV et al. Tratado de Geriatria e

Gerontologia, 2a ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan: 723-732, 2006.

www.sbgg.org.br 56 Marques LM

(57)

Créditos

Revisão:

– Comissão de Educação Continuada da SBGG

– Comissão de Informática da SBGG – Secretaria Executiva da SBGG

www.sbgg.org.br 57 Comissão de Educação Continuada

Referências

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