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Academic year: 2021

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Os porques do coração

A cidade que mudou de nome

coleção coleção coleção coleção coleção coleção coleção coleção A colcha de retalhos Mirradinho

ConCeil Corrêa da Silva

nye ribeiro

Ilustrações de Thais Linhares

Suplemento do professor

Elaborado por Janaina Tiosse de Oliveira Corrêa

Sobre a Coleção Viagens do coração

Laços de amizade e confiança, vivências e lembranças, questionamentos e formação da identidade, relações sociais e bem-estar são todos temas que fazem parte das histórias abrigadas nesta Coleção.

Os quatros livros que a compõem falam de viagens do coração, tratando dos sentimentos e das descobertas de novas sensações que interferem em nosso jeito de olhar para a vida, possibilitando o autoconhecimento e o amadurecimento.

Neste livro, Mirradinho começa a sua história sem saber de onde veio, quem é sua família e qual é seu papel no mundo. Por não saber sua origem, este singelo pé de árvore não se sentia pertencente ao grupo nem era acolhido pelas outras árvores, que, de tão imponentes, não queriam abrigar um pequeno desconhecido entre elas. Mas o tempo mostrou a Mirradinho que todos têm o seu valor. As estações do ano lhe ensinaram a enfrentar os obstáculos, trazendo sabedoria e conforto. E Mirradinho tornou-se o Manacá-da-Serra, árvore que tem o poder de regenerar o solo e trazer beleza à paisagem, com suas flores multicoloridas. Mirradinho cresceu, descobriu suas raízes e tornou-se forte, além de enfeitar o mundo.

Convide seus alunos a embarcar também nessa viagem!

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Embarcando na história

Antes de iniciar a leitura de Mirradinho, convide os alunos a refletir sobre o título da Coleção Viagens do coração. Em roda, peça a cada um que emita suas ideias. Faça a intermediação da conversa, perguntando que tipos de viagem o coração pode fazer e, trabalhando com as respostas dos alunos, o que essas viagens teriam a ver com o título do livro.

Peça à turma que anote as hipóteses levantadas sobre o significado do título da Coleção e da obra em estudo.

Depois, inicie a leitura da história em conjunto, esclarecendo as dúvidas dos alunos em relação a palavras desconhecidas e frases não compreendidas.

Uma alternativa interessante de trabalho seria reservar uma aula para o professor realizar a leitura do livro em voz alta, imprimindo vivacidade ao texto, e, numa aula posterior, encaminhar a leitura individual dos alunos, sublinhando as dúvidas a serem esclarecidas, tanto pelo professor como pelos próprios colegas de sala de aula.

Após o trabalho de leitura, peça aos alunos que interpretem o título da Coleção e do livro, agora à luz do que já foi lido e conversado, pedindo-lhes para responder do que se trata a história e como ela se encaixa na Coleção Viagens do coração. Retorne às anotações feitas anteriormente e peça à turma que compare as versões de antes e depois da leitura, analisando a veracidade e as distorções das hipóteses levantadas pelos estudantes na primeira análise da obra.

Viagens do coração

Com base na leitura do livro, proponha aos alunos que reflitam sobre suas próprias experiências. Compare o título da Coleção Viagens do coração às viagens que fazemos para outros lugares (vilas, cidades, estados, países), quando conhecemos novas paisagens, novas pessoas e novos modos de vida. Fale também sobre a possibilidade de o nosso coração conhecer novos sentimentos, abrigar novas pessoas e mudar nosso jeito de viver.

A cada viagem, seja para outro lugar ou para dentro de nós mesmos, passamos por novas experiências e aprendemos que existem novas formas de viver e estar no mundo, enriquecendo, assim, nosso olhar sobre as coisas que estão à nossa volta.

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Refletindo sobre essas questões, peça aos alunos que escrevam duas histórias. A primeira sobre alguma descoberta que fizeram durante uma viagem para outro lugar. Eles deverão falar sobre os novos sabores que experimentaram, as diferenças que repararam na paisagem, o ritmo de vida e as crenças que outras pessoas têm etc. A segunda história deverá versar sobre algum sentimento novo descoberto em uma situação vivida por eles: pode ser o amor por algum ser ou objeto; uma tristeza descoberta em uma briga; um sentimento de orgulho por um trabalho bem realizado; novas amizades feitas etc. Peça aos alunos que atentem para a escolha dos títulos, tentando fazê-la de modo apropriado.

Interpretação das imagens

Proponha aos alunos uma leitura das imagens do livro, antes mesmo de iniciarem a sua leitura textual. Converse com eles sobre o poder da imagem, que é capaz de transmitir mensagens sem a necessidade da palavra escrita. Use como exemplo as histórias em quadrinhos sem texto. Mostre-as à turma e pergunte se ali existe ou não uma história.

Depois, peça a eles que escondam o texto do livro e fiquem atentos às imagens. Em pequenos grupos, os alunos devem escolher duas imagens e criar uma história para cada uma delas, apresentando em seguida seus trabalhos para toda a turma.

Após a leitura da narrativa, um outro trabalho com imagens pode ser realizado. Peça aos alunos que, individualmente, criem uma nova capa para o livro, de acordo com a sua interpretação da história. Essa capa pode ser feita com diversas técnicas: canetinhas, lápis de cor, giz de cera, tinta guache, colagens etc.

A cada leitura uma viagem

Árvore genealógica

Mirradinho sofria por não conhecer suas raízes, não possuir um nome nem ter herdado de seus ancestrais conhecimentos sobre si e seu papel no mundo. Sozinho, ele teve que descobrir seu valor e conquistar o respeito das outras árvores. E foi só após essa autoaceitação que Mirradinho, ou Manacá-da-Serra, inaugurou uma família próspera e respeitada. Nessa viagem interior, na busca

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de saber suas origens, Mirradinho também descobriu que todos têm um papel a desempenhar no grupo em que vivem: fortalecer o solo, oferecer sombra, frutos, flores, beleza; todos são importantes.

Pensando na trajetória de Mirradinho, pergunte aos alunos se eles conhecem suas raízes, quem foram seus ancestrais e qual é seu papel no mundo. Ao ouvir as respostas da turma, proponha um exercício em que cada aluno irá viajar em sua própria história, por meio da pesquisa da árvore genealógica de sua família.

Árvore genealógica é um histórico familiar, em que um de seus membros pesquisa os nomes e as origens de seus ancestrais.

Apresente aos alunos um modelo de árvore genealógica e, com a ajuda de seus pais, peça que preencham com o máximo de informações que conseguirem obter. Além dos nomes dos bisavós, avós e pais, os alunos devem informar o local e ano aproximado de nascimento de cada um, além da profissão de todos eles.

Depois de coletados os dados e conhecidas suas raízes, cada aluno deve fazer uma pesquisa sobre, no mínimo, cinco profissões de seus familiares, dizendo qual é a importância delas na sociedade. Assim como na história de Mirradinho, todas as profissões devem ser valorizadas e ter seu reconhecimento.

Esta atividade, além de proporcionar a busca de suas raízes e a compreensão dos alunos de como chegaram socialmente onde estão, deve destacar a importância de todos os membros de uma sociedade, ultrapassando preconceitos e sentimentos de superioridade.

Quem sou eu?

Depois de pesquisarem sobre seus ancestrais, montando a árvore genealógica da família e descobrindo sua história, pergunte aos alunos se atualmente eles sabem quem são dentro do grupo em que vivem. Qual é seu papel dentro de casa? E entre seus amigos? E na escola?

Assim como Mirradinho, peça aos alunos que façam uma viagem interior e descubram qual é sua identidade e seu papel no mundo em que vivem. Para isso, eles devem refletir sobre suas características pessoais, sobre as tarefas que devem cumprir todos os dias, sobre como ajudam ou atrapalham a rotina dentro de casa e na escola, como agem com seus amigos, como querem ser no futuro (honestos, trabalhadores, felizes etc.) e como agem para atingir esse objetivo, além de outras questões que forem surgindo entre a turma. Todas essas reflexões devem ser escritas em forma de redação e entregues para o professor, com o título “Quem sou eu”?

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Ao final, faça um balanço da atividade com os alunos, perguntando se, assim como Mirradinho, eles conseguiram compreender sua identidade e seu papel social.

Fica a critério dos alunos compartilhar ou não com os colegas de classe suas redações, lendo-as em voz alta.

Manacá-da-Serra

Mirradinho compartilhava o mesmo solo com o Ipê, o Flamboyant, a Paineira, o Jacarandá, a Castanheira, além de muitas outras árvores. Será que os alunos conhecem o hábitat de Mirradinho, descrito na história?

Em parceria com os professores de Ciências e Arte, forme pequenos grupos, de no máximo três alunos, e proponha à turma que faça uma pesquisa sobre todas as árvores que aparecem na história. Os alunos devem pesquisar suas características físicas, propriedades naturais, funções etc. Após a pesquisa, eles devem representar esse hábitat por meio de uma maquete com todas as árvores, destacando o Manacá-da-Serra, ou de um grande painel com fotografias tiradas por eles próprios, recortes de imagens e desenhos, representando o mundo de Mirradinho.

Os trabalhos devem ter título e legenda, identificando cada árvore e sua principal característica. Proponha à coordenação que os trabalhos fiquem expostos, compartilhando com todos os alunos da escola o resultado das pesquisas de sua turma.

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Respostas e comentários do Suplemento de atividades:

1 Resposta pessoal. Os alunos devem refletir sobre a escolha dos autores para o título do livro, associando o adjetivo

Mirradinho à sua história de vida. Para isso, eles devem compreender o significado da palavra mirrado, e dizer o que essa palavra tem a ver com a árvore pequena e singela da história.

2 Resposta pessoal. Cada aluno escolherá um título diferente, de acordo com sua interpretação da história.

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4 Figueira/Família simples, mas com raízes fortes; Ipê/Família importante e poderosa; Jacarandá/Família nobre e conhecida na sociedade; Manacá-da-Serra/Família importante, que cobre de flores e perfuma vales, colinas e serras.

5 As grandes árvores do morro tratavam Mirradinho com desprezo, desdenhando de sua existência e de suas qualidades.

6 Lápis vermelho: desconfortável, triste, sofrido, confuso. Lápis verde: feliz, seguro, confiante, orgulhoso.

7 Resposta pessoal. Os alunos devem refletir sobre os motivos que levavam as árvores imponentes a desprezarem

Mirradinho, fazendo uma comparação com os seres humanos. Assim, eles devem expressar o que pensam sobre as diferenciações que as pessoas fazem umas das outras por motivo de dinheiro, classe, características físicas etc. 8 Resposta pessoal. De acordo com suas reflexões, os alunos podem ou não reconhecer a importância de cada

pessoa na sociedade, das mais simples, que plantam os alimentos e recolhem o lixo, às mais ricas, que inventam e vendem tecnologias e produtos de consumo.

9 Resposta pessoal. 10 Resposta pessoal. l i M e i r a A p a i n e i r a A C a r v a l h o j a c a r a n d á – d f l A m b o y a n t – c a S t a n h e i r a j E q u i t i b á R i f i g u e i R a p i t a n g u e i r A ê

Referências

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