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Resumo. Abstract. 1. Introdução

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Copyright 2012, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - IBP

Este Trabalho Técnico foi preparado para apresentação na Rio Oil & Gas Expo and Conference 2012, realizado no período de 17 a 20 de setembro de 2012, no Rio de Janeiro. Este Trabalho Técnico foi selecionado para apresentação pelo Comitê Técnico do eve nto, seguindo as informações contidas no trabalho completo submetido pelo(s) autor(es). Os organizadores não irão traduzir ou corrigir os textos recebidos. O material conforme, apresentado, não necessariamente reflete as opiniões do Instituto Brasileiro de Petról eo, Gás e Biocombustíveis, Sócios e Representantes. É de conhecimento e aprovação do(s) autor(es) que este Trabalho Técnico seja publicado nos Anais da Rio Oil & Gas Expo and Conference 2012.

______________________________

1

Engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento – The Dow Chemical Company

2

MSc, Engenharia Quimica – Universidade de São Paulo

3

Engenheira Quimica – Universidade de São Paulo

ESTUDO COMPARATIVO DA VELOCIDADE DE ABSORÇÃO

DE CO

2

EM SOLUÇÕES AQUOSAS DE AMINAS

Thiago Alonso

1

, Lilian Mello

2

, Denise Tavares

3

Henry Rodriguez

4

,

José Luis de Paiva

5

Resumo

Neste trabalho avaliou-se experimentalmente a capacidade de absorção de CO2 proveniente de uma mistura CO2-ar (10 %

mol/mol), em diferentes soluções aquosas de aminas, tais como MEA, DEA, MDEA e AMP. Os ensaios de absorção foram realizados em uma coluna de parede molhada com promotor de película, em escala laboratório. A concentração do gás foi medida na entrada e saída da coluna de absorção e simultaneamente as concentrações de entrada e saída da fase líquida. As análises das fases gás e líquida foram realizadas No equipamento de infravermelho ReactIRTM 45m. Os resultados obtidos foram expressos em termos das velocidades de absorção e da relação entre a quantidade de CO2

absorvido e a quantidade de amina alimentada, para os diferentes solventes.

Abstract

This study evaluated experimentally the absorption capacity of CO2 from a mixture CO2 – ar (10 %mol/mol) into

different aqueous solutions of amines, such as MEA, DEA, MDEA and AMP. The absorption tests were carried out in a wetted wall column with promoter film, in laboratory scale. The gas concentration was measured at the inlet and outlet of the absorption column and simultaneously the concentrations at the inlet and oulet of the liquid phase. The analyses of gas and liquid phases were realized by infrared equipment ReactIRTM 45m. The results were expressed in terms of absorption rate and the relationship between the amount of CO2 absorbed and the amount of amine fed, to the different

solvents.

1. Introdução

Atualmente, o estudo de processos para captura de CO2 tem aumentado mundialmente devido aos efeitos

adversos dos gases de efeito estufa no ecossistema.Particularmente, no caso do processo de absorção de CO2 emprega-se

um solvente que reage quimicamente com este, que é então regenerado no processo de dessorção. Todavia, a este processo de regeneração está associado um alto custo operacional, devido ao consumo de energia envolvido na recuperação do solvente (Dey e Aroonwilas, 2009).

Num processo de absorção, o gás soluto pode ser absorvido fisicamente ou quimicamente, onde no primeiro caso este é dissolvido no solvente, e no segundo caso ele reage com um componente dissolvido na solução líquida. Segundo Danckwerts (1966), geralmente, a velocidade de reação específica da absorção física é menor quando comparada com a velocidade de reação específica da absorção com reação química. Portanto, o emprego de solventes reativo pode aumentar significativamente a remoção do gás a ser absorvido.

As alcanolaminas estão entre as opções de solventes mais importantes para a remoção de gases ácidos, como por exemplo, o H2S e CO2. Esses compostos têm o compromisso entre alcalinidade e volatilidade. Em linhas gerais, o grupo

(2)

enquanto o grupo amina promove a alcalinidade necessária para a reação com o CO2. Na sequência, apresenta-se uma

breve descrição das propriedades das aminas investigadas neste trabalho, com base em Kohl (1985). MEA (Monoetanolamina)

Esta é uma amina primária, com apenas um substituinte orgânico ligado ao nitrogênio. Verifica-se uma alta velocidade de absorção, quando empregada na absorção de gases contendo H2S e CO2 , e de forma não seletiva. No

entanto, se observa neste sistema problemas associados à corrosão.

Figura 1. Estrutura molecular da Monoetanolamina DEA (Dietanolamina)

Esta é uma amina secundária, com apenas dois substituintes orgânicos ligados ao nitrogênio. Esta amina é empregada na remoção de H2S e CO2 e também COS; sendo usada, usualmente, em concentrações de 30% (massa) ou

inferiores.

Figura 2. Estrutura molecular da Dietanolamina MDEA (Metildietanolamina)

Esta é uma amina terciária, com três substituintes orgânicos ligados ao nitrogênio. Tem uma maior afinidade para H2S do que para o CO2. Tem uma baixa entalpia de reação, quando comparada às aminas primárias e secundárias, o

que representa menores custos energéticos para a regeneração.

Figura 3. Estrutura molecular da Metildietanolamina

2. Materiais e métodos

Os diferentes testes experimentais foram realizados em uma coluna de parede molhada com promotor de película. Onde a coluna consiste de dois tubos concêntricos de vidro, na qual o tubo externo funciona como uma camisa, na qual escoa água para garantir a manutenção da temperatura. A coluna tem uma altura de 1,16 m e diâmetro igual a 0,022m. O promotor de película consiste de uma malha metálica, de abertura igual a 28 mesh, a qual foi colocada sobre a parede interna do tubo interno da coluna. Um esquema simplificado da coluna de absorção é apresentado na Figura 4. este dispositivo foi empregado em trabalhos anteriores (Rodriguez et al., 2011).

O processo de absorção foi realizado em contracorrente entre a fase líquida e a fase gasosa. Onde a corrente líquida foi bombeada para o topo da coluna, a qual desce sobre a parede interna da coluna molhando a tela metálica, entanto que, a corrente gasosa foi introduzida pelo fundo da coluna.

(3)

Figura 4. Esquema do dispositivo experimental: Coluna de parede molhada

As diferentes soluções aquosas de aminas usadas nos diferentes testes de absorção apresentam-se na Tabela 1. Tabela 1 – Concentrações das soluções absorvedoras alimentadas

Solução absorvedora Concentração (% g Amina.g Solução-1) MEA 25 Saída do gás Saída da água Entrada da solução de amina Saída da solução de amina Entrada da água Entrada do gás

(4)

AMP 25

MDEA 25

Na Tabela 2 estão apresentadas as condições experimentais dos ensaios de absorção verificadas para todas as soluções absorventes.

Tabela 2 – Resumo das condições experimentais para os diferentes ensaios experimentais

3. Resultados e conclusões

A capacidade de absorção do CO2, para cada uma das soluções absorvedoras é expressa na forma de velocidade

de absorção média, RCO2 (kmol.m-2h-1). Esta velocidade é calculada a partir da concentração de CO2 absorvida na fase

líquida, determinada a partir da análise da fase líquida e da sua vazão. Considerou-se para a área de transferência de massa a área geométrica da coluna.

Calcula-se, também, outro importante parâmetro, que é a relação entre a quantidade CO2 absorvida e quantidade

de amina (ou equivalente) alimentada, expressa por YCO2 (kmol CO2/kmol amina).

Excepcionalmente no caso da MDEA, constatou-se que a velocidade de absorção foi muito baixa em relação as outros solventes estudados. O resultado da velocidade de absorção desta amina não está reportado devido ao baixo valor detectado na analise química que é da ordem de grandeza do erro experimental da medida.

Apresentam-se na Tabela 3 os valores da velocidade de absorção média, RCO2, e da relação YCO2, para cada uma

das soluções absorvedoras (MEA, DEA e AMP).

Tabela 3. Velocidades de absorção e mol CO2 absorvido/ mol amina

Solução absorvedora RCO2

(kmol.m-2h-1)

YCO2

(mol CO2/mol amina)

MEA 2,7E-02 0,44

DEA 2,3E-02 0,65

AMP 7,3E-03 0,17

Observa-se que existe uma variação na velocidade de absorção entre as diferentes soluções aquosas de aminas. As velocidades de absorção nas aminas puras decrescem com o grau de substituição, como pode ser observado comparando-se os resultados de MEA, DEA e MDEA.

Os resultados das velocidades de absorção permitem uma estimativa da taxa de absorção em colunas com recheios estruturados constituídos a partir da tela metálica empregada neste trabalho, desde que operando em condições hidrodinâmicas equivalentes.

4. Agradecimentos

Pressão de operação Atmosférica: 94.103 Pa

Temperatura de operação 298,15 K

Concentração de CO2 na

corrente de gás alimentada 10 % mol/mol Vazão do liquido 3,3.10-4 (kg/s)

(5)

A equipe agradece à Fapesp – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo pela ajuda financeira de extrema valia a este trabalho, a Dow Chemical Brasil por disponibilizar soluções para a realização da pesquisa e ao Laboratório de Separações Térmicas e Mecânicas LSTM da Escola Politécnica da USP.

5. Referências

DANCKWERTS, P. V. Gas – liquid reactions. New York: McGraw Hill Book Co, 1970.

DEY, A., AROONWILAS, A. CO2 absorption into MEA-AMPblend: mass transfer and absorber height index. Energy

Procedia., v. 1, n. 1, p. 211-215, 2009.

KOHL, A., RIESENFELD, F. Gas Purification, Gulf Publishing Company, 1985.

RODRIGUEZ, H., MELLO, L., SALVAGNINI, W., PAIVA, J. Absorption of carbon dioxide into aqueous solutions of alkanolamines in a wetted wall column with film promoter. In: Conference on Process Integration, Modelling and

Optimisation for Energy Saving and Pollution Reduction, Florence, Italy: The Italian Association of Chemical

Engineering, May, 2011.

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