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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ANA CAROLINA IGNÁCIO DA SILVA FLAVIO JOSÉ PATROCÍNIO

MARCIA TATHIANE DA SILVA RIBEIRO MANTOVANI RENATA CRISTINA TORREZAN

DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO NO DIREITO TRIBUTÁRIO

MARINGÁ 2010

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ANA CAROLINA IGNÁCIO DA SILVA FLAVIO JOSÉ PATROCÍNIO

MARCIA TATHIANE DA SILVA RIBEIRO MANTOVANI RENATA CRISTINA TORREZAN

DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO NO DIREITO TRIBUTÁRIO

Trabalho apresentado ao Centro Universitário de Maringá, como requisito parcial à conclusão da disciplina de Legislação Empresarial do curso de graduação de Administração.

Orientação: Professora Rosangela Biscaia

MARINGÁ 2010

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 4 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 5 2.1. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ... 5 2.2. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO ... 5 2.3. CRÉDITO TRIBUTÁRIO ... 6

2.4. PENALIDADE PECUNIÁRIA NO LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO... 6

2.5. EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ... 6

2.5.1. Decadência... 7 2.5.1.1. Conceito... 7 2.5.1.2. Prazo decadencial ... 8 2.5.1.3. Exemplos ... 9 2.5.2. Prescrição... 10 2.5.2.1. Conceito... 10 2.5.2.2. Prazo prescricional ... 11

2.5.2.3. Suspensão ou interrupção do prazo prescricional... 11

2.5.2.4. Exemplos ... 12

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 14

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1. INTRODUÇÃO

A prescrição e a decadência são institutos que apresentam semelhança quanto à causa que os origina decurso de prazo - e diferença quanto aos efeitos que produzem (ACQUAVIVA, 1998, p. 1003-1004).

Muitos estudiosos do Direito têm duvidas em relação aos critérios para diferenciar quando ocorre a decadência e quando ocorre a prescrição, já que os dois se originam do decurso do tempo.

O presente trabalho pretende analisar os institutos da decadência e prescrição no Direito Tributário Brasileiro, para tanto, parte dos conceitos de obrigação tributária, lançamento tributário, crédito tributário, penalidade e extinção da obrigação tributária, para explicitar e diferenciar estas duas modalidades de extinção do direito do Estado em relação ao decurso do tempo.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

A obrigação jurídica tributária é espécie do gênero relação jurídica e é estabelecida entre um credor (Fisco) e um devedor (contribuinte). Nessa relação, o segundo deve pagar ao primeiro valor pecuniário referente a tributo instituído em lei, ou referente à penalidade pecuniária, ou relativa à prática de certo ato ou, ainda, por não tê-lo feito, no que concerne ao interesse da fiscalização/arrecadação tributária, sob pena de sofrer uma sanção (NIARADI, 2008, p. 78).

A obrigação tributária nasce com a ocorrência do Fato Gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente (NIARADI, 2008).

2.2. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

O lançamento é, portanto constitutivo do crédito tributário, e ato declaratório da obrigação (pelo lançamento, fica declarada a existência efetiva da obrigação tributária) (NIARADI, 2008, p. 79), pois faz nascer uma obrigação de caráter individual e concreto.

Segundo Carvalho (2007) o lançamento (art. 142) é a certidão de nascimento da obrigação tributária

Segundo Niaradi (2008) as modalidades de lançamento são:

Por declaração: o lançamento por declaração se dá quando a autoridade administrativa o efetua partindo de informações prestadas pelo contribuinte (p. 79), por exemplo, ITBI e ITR;

Direito ou de oficio: quando o contribuinte em nada colabora para a reunião de informações necessárias ao lançamento para o Fisco, [...] cabe ao Fisco a iniciativa de efetuar o lançamento (p. 80), por exemplo, IPTU e IPVA;

Por homologação: existem tributos cuja legislação respectiva determina que sejam apurados e recolhidos pelo contribuinte previamente à análise da administração pública (p. 80), por exemplo, IPI, ISS, ICMS, IR.

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2.3. CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Crédito tributário é todo o haver que a Fazenda Pública tem do sujeito contribuinte em decorrência da norma (lei) que institui a obrigação tributária, obrigando-o ao seu pagamento na forma e no prazo fixados pela norma jurídica tributária. È quando a obrigação tributária fica formalizada pelo lançamento (NIARADI, 2008, p. 79).

O Crédito Tributário é constituído através do lançamento feito por meio de ato administrativo público, que identifica e impõe ao sujeito passivo o dever de pagar o tributo (NIARADI, 2008).

2.4. PENALIDADE PECUNIÁRIA NO LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

Segundo Niaradi (2008) a penalidade pecuniária é elemento integrante do lançamento no caso de descumprimento de obrigação tributária.

2.5. EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Quanto à extinção do crédito, ela ocorre quando esta desaparece, acaba. O crédito tributário extingue-se, normalmente, pelo pagamento do tributo, que é a forma mais usual da conclusão da obrigação tributária (NIARADI, 2008, p. 80).

Segundo Fabretti (2003, p. 108) a extinção do crédito tributário corresponde ao término do direito da Fazenda Pública de cobrar a obrigação tributária .

De acordo com Carvalho (2007, p. 488) com o perecimento do direito à ação de cobrança, perde o credor os meios jurídicos para compelir o sujeito passivo à satisfação do débito .

De acordo com Fabretti (2003) as modalidades de extinção são: O pagamento do tributo;

A compensação de créditos;

Transação ou acordo entre as partes;

Remissão ou dispensa do pagamento total ou parcial do tributo; Prescrição;

Decadência;

Conversão de deposito em renda; Homologação do lançamento; Consignação em pagamento;

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Decisão administrativa irreformável; Decisão judicial transitada em julgado; Pagamento indevido e restituição.

Segundo Niaradi (2008) antes do lançamento a extinção acontece devido a decadência, após o lançamento a extinção deriva da prescrição.

2.5.1. Decadência (previsto no art. 156, V, e 173, ambos do CTN)

2.5.1.1. Conceito

Para entender o que é decadência, primeiro é preciso abordar o seu conceito geral, de acordo com Acquaviva (1998, p. 425) a decadência importa o desaparecimento, a extinção de um direito pelo fato de seu titular não exercê-lo durante um prazo estipulado na lei .

Decadência vem do latim cadens, de cadere (cair, decair, perecer, cessar) , (ACQUAVIVA, 1998, p. 425) da mesma origem que a palavra caducidade, que decai

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com o tempo, portanto, decadência é sinônimo de caducidade, que corresponde ao prazo assinalado em lei para o exercício de um direito (FABRETTI, 2003, 114).

Para o direito tributário a decadência é o instituto que extingue, pelo decurso do tempo, a obrigação tributária que não foi lançada, ou seja, o titular do direito tem um prazo para se manifestar, se neste período ele não o fizer se extingue o direito de lançamento do crédito (CARVALHO, 2007). A decadência surgiu para que as obrigações tributárias não perdurem para sempre, em face da necessidade de garantir a estabilidade e a ordem das relações sociais.

A decadência ou caducidade é tida como fato jurídico que faz perecer um direito pelo seu não exercício durante certo lapso de tempo. Para que as relações jurídicas não permaneçam indefinidamente, o sistema positivo estipula certo período a fim de que os titulares de direitos subjetivos realizem os atos necessários à sua preservação, e perante a inércia manifestada pelo interessado, deixando fluir o tempo, fulmina a existência do direito decretando-lhe a extinção. (CARVALHO, 2007, p. 482).

Para Cassone (2002, p. 202) a decadência é a perda de um direito em conseqüência de seu titular não tê-lo exercido durante determinado período. O prazo corre sem solução de continuidade: inexiste interrupção ou suspensão .

O lançamento é um dever do Estado, que através da decadência perde o direito de lançar o crédito (CARVALHO, 2007).

Instalado o vínculo jurídico tributário e sobrevindo o fato decadencial, a decadência faz desaparecer o direito subjetivo de exigir a prestação tributária e, em contrapartida, também se extingue o débito do sujeito passivo, desintegrando-se o laço obrigacional (CARVALHO, 2007, p. 484).

Para ser caracterizada como decadência:

O prazo de decadência, uma vez iniciado, não pode ser suspenso ou interrompido;

A decadência deve ser decretada, de ofício, pelo juiz, quando este dela conhecer.

2.5.1.2. Prazo decadencial

O prazo de decadência refere-se ao exercício do direito da Fazenda Pública de constituir o crédito tributário por meio do lançamento, (FABRETTI, 2003, p. 114) ou seja, a Fazenda tem cinco anos para documentar a exigência do crédito

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tributário, se não o fizer perde o direito de receber ou cobrar, entendesse que não há interesse na cobrança do tributo.

Prevê o código o prazo de cinco anos para que se dê a caducidade do direito da Fazenda de constituir o crédito tributário pelo lançamento (CARVALHO, 2007, p. 483), decorrido o prazo assinalado em lei sem que a Fazenda Pública tenha lançado o tributo, entende-se que não se interessou por sua cobrança ou que abriu mão de seu direito (FABRETTI, 2003).

A Fazenda dispõe de cinco anos para efetuar o ato jurídico administrativo de lançamento, não o praticando, nesse período, decai o direito de celebrá-lo (CARVALHO, 2007, p. 481).

O fisco tem cinco anos para constituir via lançamento o crédito tributário, (CHIMENTI, 2001, p. 85) a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao lançamento.

Segundo Fabretti (2003) o prazo de cinco anos começa a contar a partir do primeiro dia do exercício seguinte aquele que o lançamento deveria ter sido efetuado por qualquer parte envolvida (sujeito passivo e ativo). Ou iniciando-se a partir da data em que se tornar definitiva a anulação, ou seja, o tributo foi lançado é devido, porém o documento foi emitido com incorreções (p. 115), a Fazenda tem cinco anos para corrigir o erro e reemitir o tributo, no caso de já tiver passado dos cinco anos sem o lançamento isto não pode acontecer. Os lançamentos por homologação começam a contar a partir do lançamento do crédito ou fato gerador (CHIMENTI, 2001).

A contagem do prazo inicia-se do primeiro dia do exercício seguinte aquele que o lançamento deveria ter sido feito ou da data em que sai a decisão judicial de que o crédito procede, e a Fazenda reemitir a divida, ou a partir do lançamento e notificação do crédito, ou seja, quando o devedor tomou consciência da divida (CARVALHO, 2007).

2.5.1.3. Exemplos

Exemplo 01. Na hipótese de o fato gerador do Imposto Predial Territorial

Urbano IPTU ocorrer no dia 1º de janeiro de 2007, o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário, extingue-se após 5 (cinco) anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

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O Fisco tem assim a possibilidade jurídica de efetuar o lançamento no transcorrer do exercício de 2007. Se não realizado, é nesse exercício de 2007 que o Fisco poderia ter efetuado o lançamento para fins de contagem do prazo decadencial; Nos cinco anos seguintes, também poderá ser efetuado o lançamento tributário.

Entretanto, o prazo decadencial já está em curso desde o dia 1º de janeiro de 2008, isto é, "do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado", com seu marco terminal em 31 de dezembro de 2012, para realizar o respectivo lançamento de 2007, após este período a Fazenda Pública perde o direito do lançamento.

Exemplo 02. Contribuinte efetuou venda de mercadoria no dia 1º/01/2000,

antecipando o pagamento do ICMS, no dia 09/01/2000, mesmo que insuficiente. O prazo de decadência começará a fluir-se em 1º/01/2000 data da ocorrência do fato imponível (circulação de mercadoria). A decadência ocorrerá efetivamente em 1º/01/2005, nesta data não mais poderá ser efetuado o lançamento pela Fazenda Pública estadual. Neste caso, houve um pagamento parcial, que foi feito incorretamente, mas sujeito à homologação. Apurou-se a diferença em procedimento de lançamento e constituiu-se o crédito tributário da diferença não recolhida.

2.5.2. Prescrição (previsto no art. 156, V, e 174 do CTN)

2.5.2.1. Conceito

Prescrição tem origem no Latim: praescrito, de praescribere (prescrever, escrever antes, prefixar) exprime o vocábulo a regra, o princípio, a norma ou o preceito, que se escrevem antes, para que, por eles, se conduzam ou façam as coisas.

O termo prescrição corresponde à perda do direito de ação , (FABRETTI, 2003, p. 112) ou seja, se o titular extrapolar o prazo garantido por lei exercer seu direito, perde o direito de exercê-lo.

Com relação à prescrição tributária, esta ocorre quando o Estado deixa de promover a cobrança do crédito, no prazo de 05 (cinco) anos, contados da

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constituição definitiva do crédito tributário, consiste na perda do direito por parte da autoridade fiscal, em proceder à cobrança da obrigação tributária.

Condições elementares da prescrição segundo Carvalho (2007): Existência de uma ação exercitável;

Inércia do titular da ação pelo seu não-exercício;

Continuidade dessa inércia durante um certo lapso do tempo;

Ausência de algum fato ou ato, a que a lei atribua eficácia impeditiva, suspensiva ou interruptiva do curso prescricional.

No direito tributário o direito da Fazenda Pública de cobrar judicialmente o crédito tributário que não foi pago pelo contribuinte esta sujeito a prescrição, (FABRETTI, 2003, p. 113) ou seja, o fisco tem cinco anos, da data da constituição definitiva do crédito tributário para cobrar judicialmente a dívida tributária, [...] a prescrição extingue não só a ação, mas o próprio crédito tributário (CHIMENTI, 2001, p. 85).

2.5.2.2. Prazo prescricional

Com o lançamento eficaz, quer dizer, adequadamente notificado ao sujeito passivo, abre-se à Fazenda Pública o prazo de cinco anos para que ingresse em juízo com a ação de cobrança (ação de execução) (CARVALHO, 2007, p. 484).

Segundo Fabretti (2003) a Fazenda Pública tem cinco anos contados a partir da data de lançamento válido ou constituição do crédito para exercer seu direito de receber, após este prazo o crédito deixa de existir.

2.5.2.3. Suspensão e interrupção do prazo prescricional

A prescrição esta sujeita à suspensão que não anula o tempo transcorrido até o advento da causa suspensiva, o qual será computado , e a interrupção que apaga, elimina o tempo transcorrido anteriormente, não sendo levado em conta no caso de nova inércia do titular (ACQUAVIVA, 1998, p. 1005).

Se por ação judicial o lançamento for interrompido, o prazo retorna ao marco inicial (CARVALHO, 2007). O curso do prazo pode ser interrompido (apaga-se o tempo já transcorrido, retomando-se a contagem "do zero" ou do marco inicial) ou suspenso (paralisação do curso com retomada considerando o tempo já decorrido).

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Interrupção do prazo prescricional: interrompido o curso do tempo, cessa a contagem, começando tudo novamente, isto é, computando-se mais cinco anos (p. 487).

Suspensão do prazo prescricional: Significa paralisar o seu curso enquanto perdurar a causa de suspensão. O prazo já decorrido perdura, e uma vez desaparecida a causa de suspensão o prazo continua em curso. Casos que suspendem a exigibilidade do crédito tributário (FABRETTI, 2003):

Moratória;

O depósito do seu montante integral;

As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

A concessão de medida liminar em mandado de segurança;

A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

O parcelamento.

Casos que interrompem a exigibilidade do crédito tributário (FABRETTI, 2003):

Protesto judicial, quando a Fazenda através de um juiz intima que o devedor salde sua obrigação;

Citação pessoal, quando o poder público exige o crédito; Qualquer ato judicial que prove o atraso no pagamento;

Qualquer ato praticado pelo sujeito passivo que demonstre que reconhece o débito fiscal;

Revogação da moratória, quando se apura que o beneficiado não preenchia os requisitos para ter tal beneficio, devido à fraude e simulação. 1.1.1.1. Exemplos

Exemplo 01. A Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná, confirma a

existência de seu crédito, lança e notifica o devedor. Sendo que o Estado não se manifestou mais e o devedor mesmo contrariado pedir o parcelamento da divida após três anos de seu lançamento, este ato interrompe o prazo atual, e inicia-se outro, ou seja, despreza-se o tempo já vencido e retorna-se ao inicio.

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Exemplo 02. Na hipótese de o fato gerador do IPTU ocorrer no dia 1º de

janeiro de 2008, o Fisco, exercendo o seu direito de efetuar o lançamento tributário, lançou o tributo, em 02 de março de 2008, constituindo o respectivo crédito tributário. O contribuinte, notificado do lançamento, não efetuou o pagamento e nem interpôs recurso contra o ato, no prazo regulamentar de 30 (trinta) dias. Com isso, houve o trânsito em julgado administrativo, ou seja, a constituição definitiva do crédito tributário no dia 02 de abril de 2008. A partir dessa data, tem-se o início o prazo prescricional para o Fisco exigir (execução judicial) o referido crédito tributário tendo como marco fatal à data de 02 de abril de 2013, caso não ocorra à causa suspensiva de 180 dias, e nem causas interruptivas do referido prazo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho possibilitou uma abordagem teórica referente aos temas decadência e prescrição, que facilitou o entendimento destes assuntos que deveriam ser mais divulgados, devido sua importância para ambas as partes, tanto para o sujeito ativo quanto para o sujeito passivo.

Verificamos que o prazo decadencial é aquele que a administração tributária tem para efetuar a constituição do crédito tributário, ou seja, o lapso temporal que seus agentes têm para constatar a ocorrência do fato gerador e efetuar o lançamento do tributo correspondente. E o prazo prescricional é aquele ligado ao exercício do direito de cobrar judicialmente os créditos já constituídos.

Com base na teoria podemos concluir que a decadência acontece antes do lançamento do crédito tributário e a prescrição ocorre após o lançamento.

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REFERÊNCIAS

ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Dicionário jurídico brasileiro. 9ª ed. amp. rev. at. São Paulo: Jurídica Brasileira, 1998, p. 425-426 e 1001-1005.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 18ª ed. rev. at. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 481-489.

CASSONE, Vittorio. Direito Tributário: fundamentos constitucionais da

tributação, classificação dos tributos, interpretação da legislação tributária, doutrina, prática e jurisprudência, atualizado de acordo com as EC n.ºs 32, de 11-9-2001, e 33, de 11-12/2001. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 202.

CHIMENTI, Ricardo Cunha. Coleção sinopses jurídicas: Direito tributário. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 85-87.

FABRETTI, Ládio Camargo. FABRETTI, Dilene Ramos. Direito tributário para os

cursos de administração e ciências contábeis. 2ª ed. rev. at. São Paulo: Atlas,

2003, p. 108-115.

NIARADI, George Augusto. Direito empresarial para administradores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008, p. 78-82.

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Referências

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