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CONVÊNIOS E CONTRATOS DE SAÚDE

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(1)
(2)

DA REGULAÇÃO ASSISTENCIAL

• A regulação assistencial

compreende a função de gestão

que tem como foco específico a

“disponibilização da alternativa

assistencial mais adequada” às

necessidades do cidadão, de

forma equânime, ordenada,

(3)

CONVÊNIOS E CONTRATOS DE SAÚDE

CONTRATUALIZAÇÃO?????

A Contratualização consiste em todas as relações pactuadas e formalizadas entre gestores ou destes com prestadores de serviços de saúde, com estabelecimento de obrigações recíprocas; e também abarca formas de repasse de recursos financeiros, como as habilitações nas condições de gestão, os termos de compromisso entre entes públicos, os consórcios interestaduais, os contratos e convênios.

(4)

Marcos do Sistema de Saúde

Sistema Unificado e Descentralizado de

Saúde - SUDS. Convênio/ Federalismo

Cooperativo.

Constituição de 1988 - Sistema Único de

Saúde - SUS

Incorporação da tese da VIII Conferência

Nacional de Saúde:

“SAÚDE DIREITO DE TODOS E DEVER DO

(5)

A Constituição de 1988 representou um notável progresso na institucionalização e democratização da Administração Pública.

Apesar dos textos constitucionais anteriores contemplarem dispositivos relacionados ao acesso à função pública e ao regime

do funcionalismo estatal, a verdadeira constitucionalização da Administração Pública somente foi levada a efeito pela Carta

de 1988.

À partir de 1988 a licitação recebeu status de princípio

constitucional, de observância obrigatória pela Administração Pública direta e indireta de todos os poderes da União, Estados,

(6)

Assim, ao analisar o disposto no art. 37, XXI da

Constituição Federal, pode-se observar que a

obrigatoriedade de licitar é princípio constitucional,

apenas sendo dispensada ou inexigida nos casos

expressamente previstos em Lei.

Os princípios são considerados o elemento central

da ordem jurídica, por representarem aqueles

valores supremos eleitos pela comunidade que a

adota, sendo, hoje, a sua característica mais

marcante a normatividade, pois são vistos pela teoria

constitucional contemporânea, como uma espécie do

(7)

Marcos do Sistema de Saúde

Lei 8080/90 1º Lei Orgânica da Saúde

Lei 8142/90 2º Lei Orgânica da Saúde

Lei 8666/93 alterada pela Lei

8883/94.Licitações e Contratos da

Administração

.

(8)

O princípio de licitar está intimamente ligado aos

princípios da indisponibilidade e supremacia do

interesse público que são princípios norteadores da

atividade estatal. O fato de ter sido alçado ao status

de princípio constitucional é de extrema importância

para a análise do procedimento licitatório dentro do

ordenamento jurídico.

O art. 37, XXI da Constituição Federal foi

regulamentado pela Lei 8.666, de 21.06.93 que

disciplina as licitações e contratos da Administração

Pública.

(9)

Marcos do Sistema de Saúde

NOB/91 - Município = Prestador

Introdução das tabelas SIA E SIH/SUS

NOB/93 - Formas de Gestão (incipiente, parcial

e semi-plena)

Lei 8689/93 - Extinção do INAMPS.

Decreto 1232/94 - Repasse fundo a fundo

NOB/96.

NOAS.

(10)

Roteiro de Atendimento da Demanda

Planejamento - Plano de Saúde

Atendimento com recursos próprios

Participação Complementar (art. 24 da

Lei 8080/90)

Entidades Filantrópicas e as Sem Fins

Lucrativos ( convênio - art. 25 Lei

8080/90)

(11)

FLUXO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS CADASTRO NECESSIDADE COMPLEMENTAR TERMO DE COMPROMISSO ENTRE ENTES PÚBLICOS OUTROS NÍVEIS DE GOVERNO PRÓPRIAS UNIDADES PÚBLICAS NECESSIDADE DE SERVIÇOS PPI CAPACIDADE INSTALADA DESENHO DE REDE CONSÓRCIOS

(12)

FLUXO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS NECESSIDADE COMPLEMENTAR CONTRATOS CONVÊNIO PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS (Prioridade na Contratação) PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS CHAMAMENTO PÚBLICO (inexigibilidade) LICITAÇÃO (LEI Nº 8666) CONTRATO DE GESTÃO (Organizações Sociais) NÃO SIM FIM DO PROCESSO PRIORIDADE

(13)

ESFERA PÚBLICA E PRIVADA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE NA CF

ARTIGO 196, CF : SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO

ARTIGO 197, CF : AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE SÃO DE RELEVÂNCIA PÚBLICA

AINDA ARTIGO 197 : EXECUÇÃO DIRETA PELO ESTADO OU POR TERCEIROS E, TAMBÉM, POR

PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO

• DUAS ESFERAS DE PRESTAÇÃO : PÚBLICA / PRIVADA

• ADMISSÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PELA INICIATIVA PRIVADA • FORMA DIRETA OU TERCEIRIZADA

A PARTICIPAÇÃO DOS PARTICULARES NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

(14)

RELEVÂNCIA PÚBLICA

• É o art. 197 da CF/88: “Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público

dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa

física ou jurídica de direito privado.“

A Constituição Federal de 1988 introduziu entre nós o termo “relevância pública”. Com efeito, a expressão indica

que as ações e serviços de saúde devem ser

desempenhadas pelo Poder Público e pela iniciativa privada como atividade essencial na defesa da vida, configurando, em síntese, um princípio-garantia em

(15)

ESFERA PÚBLICA E PRIVADA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE NA CF

 ARTIGO 198, CF : SUS - ESFERA PÚBLICA DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

ARTIGO 199, CF : “ A ASSISTÊNCIA À SAÚDE É LIVRE À INICIATIVA PRIVADA ” - ESFERA

PRIVADA DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

 ART 199, § 1º, CF – PREFERÊNCIA DAS FILANTRÓPICAS E AS SEM FINS LUCRATIVOS

(16)

A DIRETRIZ CONSTITUCIONAL É DE QUE ESSE SERVIÇO PÚBLICO SERÁ PRESTADO, PREFERENCIALMENTE, DE

FORMA DIRETA

 A DELEGAÇÃO SÓ É ACEITA DE FORMA RESIDUAL E

SUBSIDIÁRIA ( COMPLEMENTAR )

 A NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO ( ARTIGO 174 :

SETOR PÚBLICO )

(17)

Lei 8080/90:

“Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema

Único de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites

conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.

...”

(18)

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

Conforme o disposto no artigo 45 da Lei nº 8.080/90, a integração dos hospitais

universitários e de ensino se dará mediante a celebração de convênio, não havendo

distinção quanto à natureza jurídica da

Universidade (se públicas ou privadas). Uma questão que se impõe em razão dessa

igualdade de tratamento é o porque do

convênio para os Hospitais Universitários de universidades públicas? Se pública já não integra naturalmente o sistema público de saúde? A razão é simples e nos é dada pelo

próprio artigo 45, que dispõe sobre a garantia da autonomia da universidade

(19)

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

A integração dos H.U. públicos é, pois,

obrigatória, mas não automática, em razão

das especificidades dos hospitais

universitários que têm como característica

principal o ensino e a pesquisa. A

assistência à saúde não pode sobrepor-se à

sua finalidade primeira que é promover o

ensino e a pesquisa; daí o convênio,

destinado a regular especificidades dessa

integração.

(20)

Serviços de Saúde das Forças Armadas

A unicidade conceitual e

operativa do SUS implica, em

princípio, a vedação da

existência de serviços públicos

de saúde (financiados total ou

preponderantemente com

recursos públicos) que sejam

restritos a determinados

(21)

Serviços de Saúde das Forças Armadas

Entretanto, em virtude das

peculiaridades de muitos hospitais

militares (localização em bases,

natureza dos serviços, atendimento

restrito etc.), a sua abertura para o

acesso universal da população deve ser

precedida de convênio regulador; a

disposição do § 2º do artigo 45 é

condicionante da aplicação do comando

inscrito no artigo 4º caput.

(22)

LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Seção II

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário

qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,

apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas

no art. 1º desta lei, e notadamente: 10 INCISOS

(23)

LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes

cominações: ...

II na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a

oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público

ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo

(24)

LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Seção III

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração

Pública

Art. 11. Constitui ato de improbidade

administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,

imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

(25)

LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes

cominações: ...

III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa

civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público

ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo

(26)

Choque de Princípios Constitucionais

LEGALIDADE art. 37 CF ACESSO À SAÚDE art. 196 CF PROPRIEDADE art. 5º CF DIREITO À VIDA art. 5º CF

(27)

EMERGÊNCIA:

a) DOCUMENTO DA SMS RELATANDO OS

FATOS E EVIDENCIANDO A EMERGÊNCIA;

b) PARECER;

(28)

CONVÊNIO:

a) PLANEJAMENTO;

b) DEFINIÇÃO DO OBJETO;

c) OFÍCIO DE OFERECIMENTO DA DEMANDA d) RESPOSTA;

e) DOCUMENTOS DA CONVENIADA - art. 27 da Lei 8666/93;

e) MINUTA DE CONVÊNIO; f) LEI AUTORIZATIVA;

g) CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO - art. 116 da Lei 8666/93.

(29)

Convênio

Convênio é acordo, mas não é

contrato (...) no contrato há sempre

duas partes; uma que pretende o objeto

do ajuste ( a obra, o serviço); uma outra

que pretende a contraprestação

correspondente ( o preço ). No

convênio não há partes, mas sim

(30)

Convênio

O Decreto federal nº 93.872 de 23 de

dezembro de 1986, que trata de matéria

fiscal, orçamentária e financeira no âmbito

da União (unificação dos recursos de caixa

do Tesouro Nacional) traz uma relevante

definição de convênio que pode ser aqui

aproveitada. Diz a norma federal:

(31)

Convênio

“Artigo 48. Os serviços de interesse recíproco dos órgãos e entidades de administração federal e de outras entidades públicas ou organizações particulares, poderão ser executados sob regime de mútua cooperação, mediante convênio, acordo ou ajuste.

Parágrafo único. Quando os participantes tenham interesses diversos e opostos, isto é, quando se desejar, de um lado, o objeto do acordo ou ajuste, e de

(32)

Convênio

“...parece-me que é o conteúdo da

relação jurídica, mais do que a finalidade da

entidade privada que dela faz parte, que

indica ser o contrato administrativo mais

adequado a formalizar tal relação.

Prof. Floriano Peixoto de Azevedo

Marques

(33)

Convênio

A título de exemplo, creio ser possível cogitar da entabulação de um convênio com instituição privada com fins lucrativos. Imagine-se que num determinado Município uma clínica adquire um equipamento sofisticado para exames de diagnósticos e, numa política de responsabilidade social, resolve oferecer um determinado número de exames mensais para a rede do SUS mediante apenas ressarcimento dos gastos com material de laboratório, sem remuneração do capital investido ou da mão-de-obra. Havendo carência destes exames, creio que seria possível e cabível firmar-se um convênio com esta

(34)

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

Artigo 102 da Constituição Federal –

Sistema Concentrado

Efeito

“erga omnes”

Sistema Difuso – Demais Juízes

(35)

Supremo Tribunal Federal

Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 676

Requerente: Governador do Estado do Rio de Janeiro Requerida: Assembléia Legislativa do Estado do Rio de

Janeiro

Relator: Sr. Ministro CARLOS VELOSO

“ Norma que subordina convênios, acordos, contratos e atos de Secretários de Estado à aprovação da

Assembléia Legislativa: inconstitucionalidade, porque ofensiva ao princípio da independência e harmonia dos

poderes. CF art. 2º. ...

(36)

CONTRATOS - EMPRESAS PRIVADAS

a) PLANEJAMENTO;

b) DEFINIÇÃO DO OBJETO;

c) REDAÇÃO DOS EDITAIS/AUTUAÇÃO DO PROCESSO;

d) DIVULGAÇÃO DA LICITAÇÃO; e) ATENDIMENTOS DOS PRAZOS; f) VISTORIA;

g) DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE; h) CONTRATO.

(37)

DIFERENÇA ENTRE OS INSTITUTOS :

CONTRATOS X CONVÊNIOS

• INTERESSES OPOSTOS • INTERESSES COMUNS

• CONTRA-PRESTAÇÕES • COMPROMISSOS CONVERGENTES • POSIÇÕES JURÍDICAS • UMA MESMA POSIÇÃO JURÍDICA ANTAGÔNICAs

• SINALAGMA E RECIPROCIDADE • AUSÊNCIA DE SINALAGMA E RECIPROCIDADE

• LEI DE LICITAÇÕES E • ARTIGO 116 DA LEI DE LICITAÇÕES

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E ARTIGO 48 DO DECRETO Nº 93.872 / 86 ( LEI Nº 8.666 / 93 )

(38)

Cláusulas Necessárias

(art. 55, Lei n° 8.666/93)

I.

a do objeto;

II.

a do regime de execução dos

serviços;

III.

a de previsão do preço e suas

condições de pagamento;

IV.

a do crédito pelo qual correrá a

despesa, com a sua classificação

funcional-programática;

V.

a de previsão dos prazos de inicio

e final da prestação de serviços;

(39)

Cláusulas Necessárias (cont.)

VI. os casos de rescisão;

VII. a de previsão das obrigações, e das responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e respectivos valores de multas;

VIII. a da legislação aplicável à execução do contrato ou convênio e sua vinculação ao edital ou ao termo que dispensou ou inexigiu;

IX. a manutenção, por parte do contratado, das condições estabelecidas na habilitação, exigidas na contratação.

(40)

Cláusulas Recomendadas

I.

critérios e indicadores objetivos de

avaliação de desempenho a serem

utilizados;

II.

Cartão SUS;

III. Sistema de Regulação, Controle e

Avaliação.

(41)

COOPERATIVAS

LEGISLAÇÃO GENÉRICA : LEI Nº

5.764 / 71

MATERIAL

ANEXO

(42)

REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

IMPORTANTE TER EM VISTA:

• SAÚDE É SERVIÇO PÚBLICO DE

TITULARIDADE COM UM DOS TRÊS ENTES FEDERADOS

• OS RECURSOS VÊM DO ORÇAMENTO DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS ( ARTIGO 198, § 1º, CF )

 PORTANTO, O REGIME DE FISCALIZAÇÃO DOS

TRÊS ENTES DEVER ATUAR DE FORMA ARTICULADA

• CRITÉRIO DA SUPLETIVIDADE

• CRITÉRIO DO INTERESSE PREDOMINANTE

 A DIFERENÇA DO REGIME DE FISCALIZAÇÃO NOS

(43)

REGIME DE COMPETÊNCIAS PARA A REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

AS COMPETÊNCIAS DE FISCALIZAÇÃO:

COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO PARA

FISCALIZAR A APLICAÇÃO DE RECURSOS ( ARTIGO 71, VI CF )

• VERIFICAÇÃO DO EFETIVO EMPREGO DOS

RECURSOS EM SUA DESTINAÇÃO E LOCALIDADE • VERIFICAÇÃO DA EFETIVA PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS

• COIBIÇÃO DE DESVIOS DE VERBAS

(44)

REGIME DE COMPETÊNCIAS PARA A

REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

COMPETÊNCIA DO

TRIBUNAL DE CONTAS DO

ESTADO (OU DO MUNICÍPIO ) PARA

FISCALIZAR CONTRATOS CELEBRADOS EM SUA ESFERA DE GOVERNO

• REGULARIDADE DO CONTRATO

• EXAME DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS

(45)

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Se o recurso transferido se incorpora ao

patrimônio (teto), será competente o Tribunal de

Contas do Estado;

Se o recurso transferido não se incorpora

ao patrimônio (convênios), será competente o

Tribunal de Contas da União;

Entendimento decorrente de súmulas do

(46)

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLE CONSTITUI

PODER-DEVER DOS ÓRGÃOS A QUE A LEI

ATRIBUI ESSA FUNÇÃO,

PRECISAMENTE PELA SUA

FINALIDADE CORRETIVA; ELE NÃO

PODER SER RENUNCIADO NEM

RETARDADO, SOB PENA DE

RESPONSABILIDADE DE QUEM SE

OMITIU.

(47)

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

QUANTO AO ÓRGÃO QUE O EXERCE, O

CONTROLE PODE SER:

ADMINISTRATIVO

LEGISLATIVO

(48)

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONTROLE ADMINISTRATIVO É O

PODER DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EXERCE SOBRE A PRÓPRIA ATUAÇÃO,

SOB OS ASPECTOS DE LEGALIDADE E

MERITO, POR INICIATIVA PRÓPRIA OU

MEDIANTE PROVOCAÇÃO.

(49)

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

-A CONSTITUIÇÃO FEDERAL

DISCIPLINA NOS ARTIGOS 70 A 75, A

FISCALIZAÇÃO

CONTÁBIL,FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA.

-COM RELAÇÃO AOS MUNICÍPIOS, O

ART. 31 DA CF PREVÊ O CONTROLE

EXTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL

COM O AUXÍLIO DOS TRIBUNAIS DE

(50)

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLE JUDICIAL CONSTITUI,

JUNTAMENTE COM O PRINCÍPIO DA

LEGALIDADE, UM DOS FUNDAMENTOS EM

QUE REPOUSA O ESTADO DE DIREITO. DE

NADA ADIANTARIA SUJEITAR-SE A ADM.

PÚBLICA À LEI SE SEUS ATOS NÃO

PUDESSEM SER CONTROLADOS POR UM

ÓRGÃO DOTADO DE GARANTIAS DE

IMPARCIALIDADE QUE PERMITAM APRECIAR

E INVALIDAR ATOS ILÍCITOS.

(51)

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLE DA ADM. PODE SER AINDA

EXTERNO OU INTERNO.

SERÁ EXTERNO O EXERCIDO POR UM DOS

PODERES SOBRE O OUTRO.

SERÁ INTERNO QUANDO REALIZADO POR

ÓRGÃO INTEGRANTE DA PRÓPRIA

ESTRUTURA.O CONTROLE INTERNO

(52)

SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA - BASE LEGAL

Lei nº 8.080/90

“Estabelecer o Sistema Nacional de

Auditoria e coordenar a avaliação

técnica e financeira do SUS em todo

Território Nacional, em cooperação

técnica com os Estados, Municípios e

Distrito Federal”

(53)

Lei nº 8.689/93

Institui no âmbito do Ministério da

Saúde o Sistema Nacional de Auditoria a

quem “compete a avaliação técnico

científica, contábil, financeira e

patrimonial do Sistema Único de Saúde”.

Institui como órgão central do SNA o

Departamento de Controle, Avaliação e

Auditoria - DCAA.

(54)

Decreto nº 1.651/95

Regulamenta o SNA, dando-lhe,

por

níveis de gestão,

competências e atribuições

para proceder a análise e

(55)

SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA MISSÃO

Avaliar a qualidade da atenção à

saúde prestada ao usuário do

SUS, em relação à Assistência,

Aplicação

de Recursos, Gestão e Gerência.

Estrutura-se o SNA, a modelo do

SUS, de forma descentralizada

nos três níveis de gestão.

(56)

SISTEMA MUNICIPAL DE AUDITORIA

COMPETÊNCIAS:

a) VERIFICAR O CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE;

b) VERIFICAR A REGULARIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE SOB SUA GESTÃO

(PÚBLICOS E PRIVADOS);

c) ACOMPANHAR AS AÇÕES E SERVIÇOS DESENVOLVIDOS POR CONSÓRCIO

INTERMUNICIPAL AO QUAL O MUNICÍPIO ESTEJA ASSOCIADO

(57)

SISTEMA MUNICIPAL DE AUDITORIA

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

FIGURA DO AUDITOR DE

(58)

SISTEMA MUNICIPAL DE AUDITORIA

RECEBIMENTO CONFERÊNCIA DE CONTAS

ENCAMINHAMENTO PARA PAGAMENTO

CONTROLE DE CONTAS PAGAS

ANÁLISE CRÍTICA DE DADOS:

BANCO DE DADOS LOCAL

REMESSA DE DADOS ANALISADOS PARA NÍVEIS

(59)

CONCEITOS:

REGULAÇÃO – NORMALIZA/DIRECIONA;

CONTROLE – MONITORA/CONSTATA;

AVALIAÇÃO – MENSURA/REORIENTA;

(60)

CLARISVAN DO COUTO GONÇALVES

RUA SANTA CATARINA, 275 - V. MARIA -

S.JOSÉ DOS CAMPOS - SP

CEP. 12209.260

Fone/fax. (012) 3941.1998 - celular 9711.6475

e-mail - clarisvan@terra.com.br

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