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III. Relatório de Governo. Societário

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III. Relatório

de

Governo

2016

Societário

Caixa Leasing e Factoring Instituição Financeira de Crédito, SA

Sede: Avenida João XXI, 63, 1000-300 Lisboa 10.000.000 (dez milhões de euros) NIPC: 504 868 713

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A Caixa Leasing e Factoring Instituição Financeira de Crédito, S.A. (doravante CLF) tem como Missão ser a Unidade de Crédito Especializado do Grupo Caixa Geral de Depósitos (doravante Grupo CGD), focalizada na maximização da criação de valor e na excelência operacional.

No âmbito da sua Missão, a CLF, enquanto Unidade de Crédito Especializado, tem como função contribuir para a consolidação, através da atividade que prossegue, da posição do Grupo CGD no sistema financeiro português, apoiando o desenvolvimento económico do Grupo e do País. Com este objetivo, a CLF atribui especial importância às seguintes vertentes da sua atividade:

Prestação de apoio às redes comerciais do Grupo, na promoção dos produtos de crédito especializado, assegurando a necessária inovação na criação de produtos;

Otimização da criação de valor dos produtos de crédito especializado, através da adequação da oferta e da reavaliação permanente da eficiência do modelo de negócio;

Consolidação dos níveis de serviço de toda a empresa, assegurando a otimização da eficiência económico-financeira;

Redução do impacto do crédito problemático, através de uma intervenção adequada na origem das operações e na gestão do incumprimento.

No contexto das orientações estratégicas definidas para o Grupo CGD, o Conselho de Administração da CLF fixou os seguintes objetivos estratégicos:

Desenvolvimento do crescimento rentável no crédito especializado; Otimização da eficiência do modelo operacional;

Racionalização dos custos de funcionamento; Otimização do modelo de serviço ao cliente; Valorização dos recursos humanos.

Para operacionalização da estratégia e para alcance dos objetivos delineados foi definido um conjunto de iniciativas, devidamente calendarizadas e programadas através da identificação de responsáveis, de ações a desenvolver e de metas a atingir.

No cumprimento das Práticas de Bom Governo, a CLF elabora anualmente um plano de atividades e orçamento que corporiza os objetivos estratégicos e os objetivos operacionais estabelecidos, o qual segue o processo de apresentação e aprovação em vigor no Grupo CGD.

Ao longo do exercício é efetuado o controlo trimestral da execução deste plano, por via da realização periódica de sessões de acompanhamento, o que permite a monitorização da sua evolução. No decurso do ano de 2016 foram efetuadas 4 sessões de acompanhamento do cumprimento do Plano, sendo o grau de realização respetivo de 95%.

Mensalmente é elaborado um relatório sobre o acompanhamento do orçamento, sendo avaliados os custos de funcionamento e, em caso de desvios face ao orçamento inicialmente estipulado, são

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solicitados esclarecimentos aos diferentes Órgãos de Estrutura (OE) e a indicação das medidas corretivas a implementar.

Anualmente, a atividade desenvolvida pela CLF e o cumprimento dos objetivos são objeto de avaliação integrada no Relatório e Contas.

O acionista promove o acompanhamento mensal da informação prestada pela CLF, solicitando esclarecimentos sobre o desenvolvimento das diferentes rubricas, quer de produção quer de resultados.

é detido a 100% pela PARCAIXA, SGPS, S.A.

Os membros dos Órgãos Sociais não possuem participações sociais na CLF nem são titulares de participações qualificadas noutras empresas, nem têm relações relevantes com fornecedores, clientes ou quaisquer parceiros de negócio suscetíveis de gerar conflitos de interesses.

Os membros do Conselho de Administração têm conhecimento do regime de incompatibilidades e impedimentos resultante do Estatuto do Gestor Público (DL nº 71/2007, de 27 de março, com as alterações introduzidas pelo DL nº 8/2012, de 18 de janeiro) e das Práticas de Bom Governo das Empresas do Sector Público Empresarial (DL nº 133/2013), estando obrigados a declarar, por escrito, à Inspeção Geral de Finanças as participações e interesses patrimoniais que detenham, direta ou indiretamente, na empresa, assim como cargos, funções e atividades profissionais que exerçam.

Os membros do Conselho de Administração têm também pleno conhecimento do dever de abstenção de participar em certas deliberações, designadamente quando nelas tenham interesse, por si, como representantes ou gestores de negócios de outra pessoa ou ainda quando tal suceda em relação aos seus cônjuges, parentes ou afins em linha reta ou até ao 2º grau da linha colateral ou em relação a pessoa com quem vivam em economia comum, nos termos estabelecidos no artigo 22º, nº 7, do Estatuto do Gestor Público.

Os membros do Conselho de Administração cumprem todas as disposições legais e regulamentares decorrentes do exercício dos respetivos cargos e prestam as declarações correspondentes, designadamente perante o Tribunal Constitucional, a Procuradoria-Geral da República, a Inspeção-Geral de Finanças e o Banco de Portugal.

A CLF

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Em 2016 não foi registada qualquer aquisição ou alienação de participações sociais por parte dos membros dos Órgãos Sociais da CLF.

O Modelo de Governo em vigor, respeitando os estatutos da empresa e assegurando a efetiva segregação de funções entre a Administração Executiva e a Fiscalização, é composto pelos seguintes Órgãos Sociais:

Assembleia Geral;

Conselho de Administração; Fiscal Único.

Os membros da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho de Administração, o Fiscal Único e o respetivo suplente são eleitos por um período de três anos, podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.

Os membros dos Órgãos Sociais manter-se-ão em funções, para além do termo dos respetivos mandatos, até à designação dos novos membros.

A. Mesa da Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um presidente e um ou dois secretários, sendo o atual mandato de 2012 a 2014.

Os currículos dos membros da Assembleia Geral constam do presente Relatório, no ponto G deste capítulo.

A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a lei e os estatutos lhe atribuam competência, competindo lhe, em especial:

Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício; Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;

Proceder anualmente à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; Eleger os membros da Mesa da Assembleia Geral, os membros do Conselho de Administração e o Fiscal Único;

Deliberar sobre alterações dos estatutos e aumentos de capital; Eleger a Comissão de Remunerações;

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Os membros da Assembleia Geral não auferem quaisquer remunerações pelo exercício desta função.

B. Administração e Supervisão

O Conselho de Administração é composto por um mínimo de três e um máximo de onze membros, sendo um presidente, podendo haver, um ou dois vice-presidentes.

Até 30 de setembro de 2016, o Conselho de Administração era composto por três membros, eleitos para o mandato de 2012 a 2014.

Composição do Conselho de Administração:

Em agosto de 2016, o Senhor Dr. José Pedro Cabral dos Santos apresentou a sua renúncia ao cargo de Presidente do Conselho de Administração, com efeitos a partir de 30 de setembro de 2016.

Os currículos dos administradores em exercício constam do presente Relatório, no ponto G deste capítulo.

As competências do Conselho de Administração decorrem da lei, competindo lhe em especial e de acordo com os estatutos da sociedade:

Gerir a Sociedade, praticando todos os atos e operações inseríveis no seu objeto social; Adquirir, onerar e alienar quaisquer bens e direitos, móveis ou imóveis, sempre que o entenda conveniente para a Sociedade;

Decidir sobre a participação no capital social de outras sociedades;

Contrair empréstimos e outros tipos de financiamentos, emitir obrigações e realizar outras operações de crédito que não sejam vedadas pela lei ou pelos estatutos;

Contratar os trabalhadores da Sociedade, estabelecendo as respetivas condições contratuais, e exercer, em relação aos mesmos, o correspondente poder diretivo e disciplinar;

Constituir mandatários para a prática de determinados atos;

Executar e fazer cumprir os preceitos legais e estatutários e as deliberações da Assembleia Geral;

Aperfeiçoar a organização e os métodos de trabalho da Sociedade e elaborar os regulamentos e as instruções que julgar convenientes;

Distribuir as funções que cabem, individualmente, aos seus membros, as quais deverão ser objeto de norma regulamentar adequada;

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Representar a Sociedade em juízo e fora dele, ativa e passivamente, podendo contrair obrigações, propor e seguir pleitos, confessar, desistir ou transigir em processo, comprometer-se em arbítrios, assinar termos de responsabilidade e, em geral, resolver todos os assuntos que não caibam na competência de outros órgãos ou dos serviços subalternos.

Relativamente ao funcionamento do Conselho de Administração, os estatutos da sociedade estabelecem que:

O Conselho de Administração reunirá em sessão ordinária com a periodicidade que o próprio Conselho fixar e em sessão extraordinária sempre que for convocado pelo seu presidente, pelo vice-presidente no impedimento daquele, ou por outros dois administradores;

As reuniões terão lugar na sede social ou noutro lugar que for indicado em convocatória, devendo neste caso ser devidamente justificado;

A convocatória pode ser feita por escrito ou por simples comunicação verbal, ainda que telefónica;

O Conselho de Administração não pode deliberar sem que esteja presente, ou representada, a maioria dos seus membros;

Qualquer administrador pode fazer-se representar numa reunião do Conselho por outro administrador, mediante carta dirigida ao presidente, mas cada instrumento de representação não pode ser utilizado mais do que uma vez;

As deliberações do Conselho de Administração, para serem válidas, deverão ser tomadas pela maioria dos membros presentes ou representados;

Em caso de empate nas votações, o presidente terá voto de qualidade.

Durante o ano de 2016, o Conselho de Administração reuniu 4 vezes, com a presença de todos os Administradores.

Compete à Assembleia Geral realizar a avaliação do desempenho do Conselho de Administração e de cada um dos seus membros.

Os estatutos da Sociedade estabelecem que o Conselho de Administração pode delegar a gestão corrente da Sociedade em, pelo menos, dois dos seus membros ou numa Comissão Executiva, formada no mínimo por três administradores, devendo a respetiva deliberação fixar os limites da delegação, com observância das disposições legais, e, no caso de criar uma comissão, deve estabelecer a sua composição e modo de funcionamento.

Na sua reunião de 15 de março de 2012, o Conselho de Administração deliberou nomear uma Comissão Executiva, composta pelos membros que se indicam seguidamente, assim como as respetivas substituições em caso de ausência:

(7)

Presidente: António Paulo Rosa Agostinho Pinheiro Vogais: Manuel José de Sales Caldeira

Maria Teresa Pires dos Santos Valente14

Na mesma reunião, o Conselho de Administração deliberou delegar na Comissão Executiva a gestão corrente da Sociedade, conferindo lhe poderes para a prossecução da boa gestão da mesma, salvaguardado que esteja sempre o cumprimento do disposto no nº 4 do artigo 407º do Código das Sociedades Comerciais e dos Estatutos, devendo no demais seguir todas as regras e boas práticas em uso no funcionamento do Conselho de Administração.

A Comissão Executiva, na sua reunião de 3 de fevereiro de 2015, deliberou a distribuição dos pelouros entre os seus membros, que passou a ser a seguinte:

António Paulo Rosa Agostinho Pinheiro: Secretariado da Administração Gabinete de Compliance Gabinete de Auditoria Direção Operacional

Departamento Operacional de Factoring Direção de Suporte ao Negócio

Departamento de Tesouraria Direção de Gestão e Controlo

Departamento de Informática e Organização Departamento de Marketing e Planeamento Departamento de Recursos Humanos Departamento de Gestão de Fornecedores Manuel José de Sales Caldeira:

Gabinete de Apoio Jurídico Direção Comercial

Departamento de Dinamização Norte Departamento de Dinamização Sul Departamento de Canais Externos Direção Operacional

Departamento Operacional de Leasing e Crédito Direção de Suporte ao Negócio

Departamento de Contabilidade e Risco da Atividade Departamento Jurídico e Contencioso

Departamento de Recuperação de Crédito

14No final de 2014, a Senhora Dra. Maria Teresa Pires dos Santos Valente, que fora eleita para o triénio 2012-2014, apresentou a sua renúncia ao cargo de Vogal do Conselho de Administração, com efeitos a partir de 31 de janeiro de

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Em 2016, a Comissão Executiva efetuou 43 reuniões.

C. Fiscalização

A fiscalização da sociedade, sem prejuízo da competência que a lei confere às entidades de supervisão, é exercida por um Fiscal Único.

D. Revisor Oficial de Contas (ROC)

O Fiscal Único nomeado para o triénio 2012 a 2014 é a sociedade Oliveira Rego & Associados, SROC, Lda. (inscrição na OROC nº 46 e registo na CMVM nº 218), representada por Paula Cristina Guerreiro Ganhão de Oliveira Rego (inscrição na OROC nº 1064), tendo como suplente Manuel de Oliveira Rego (inscrição na OROC nº 404).

A referida sociedade é o Fiscal Único da CLF desde a data da sua constituição, a 30 de dezembro de 2004.

O período máximo de exercício de funções de auditoria pelo sócio responsável pela orientação ou execução direta da revisão legal de contas é de sete anos, a contar da sua designação (nº 2 do artigo 54º do Decreto-Lei nº 224/2008, de 20 de novembro).

Mandato

Início - Fim Nome Número

2012-2014 Efetivo

Oliveira Rego & Associados, SROC, Lda. representada por Paula Cristina Guerreiro Ganhão de Oliveira Rego (ROC inscrição nº 1064)

CMVM 218

OROC 46 AssembleiaGeral 1 2012-2014 Suplente Manuel de Oliveira Rego (ROC inscrição nº 404) AssembleiaGeral 1

Cargo

Identificação SROC/ROC Designação

legal da atual nomeação Nº de mandatos exercidos na sociedade Observações

Para além dos serviços prestados no âmbito da fiscalização da sociedade, como elemento dos órgãos sociais, a sociedade Oliveira Rego & Associados, SROC, Lda. e a sua representante não prestam quaisquer outros serviços à CLF.

A lista das entidades para as quais a Oliveira Rego & Associados, SROC presta serviços de revisão legal de contas consta do presente Relatório, no ponto G deste capítulo.

E. Auditor Externo

A auditoria anual às contas da sociedade é efetuada por entidade independente externa, a Deloitte & Associados, SROC, S.A. (inscrição na OROC nº 43, registo na CMVM nº 231). Esta sociedade é o Auditor Externo da sociedade desde a sua constituição, a 30 de dezembro de 2004.

A Deloitte & Associados, SROC, S.A. é representada por Maria Augusta Cardador Francisco (inscrição na OROC nº 934).

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Para além da auditoria anual às contas e emissão de relatório sobre provisões económicas, o auditor externo presta à CLF serviços de consultoria fiscal.

F. Secretário da Sociedade

O Conselho de Administração, na já referida reunião de 15 de março de 2012, designou o Secretário da Sociedade e o Secretário da Sociedade suplente, pelo período de tempo coincidente com o do mandato do Conselho de Administração em exercício, de 2012 a 2014.

Secretário Efetivo: José Manuel Rodrigues Lourenço Secretário Suplente: Maria Teresa Garcia Saraiva

G. Curriculum Vitae dos Membros dos Órgãos Sociais

Assembleia Geral

J

OSÉ

L

OURENÇO

S

OARES

(Presidente)

Data de Nascimento: 22 de novembro de 1950 Cargos que Exerce

Secretário da Mesa da Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos, S.A., desde 2004 Diretor-Central da Direção de Assuntos Jurídicos da Caixa Geral de Depósitos, desde fevereiro 2006

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Caixa Banco de Investimento, S.A., desde 2002

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Caixa Seguros e Saúde, S.A., desde 2005 Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Caixa - Participações, SGPS, S.A., desde 2003

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Caixa Leasing e Factoring - IFIC, S.A., desde 2003

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Parbanca, SGPS, S.A., desde 2006 Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Partang, SGPS, S.A., desde 2006

Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe, SARL, desde 2011

Cargos que Exerceu

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Gerbanca, SGPS. SA., de 2003 a 2015 Presidente do Conselho de Administração da Parvalorem, S.A., de 2010 a 2011 Presidente do Conselho de Administração da Parups, S.A., de 2010 a 2011

(10)

Presidente do Conselho de Administração da Parparticipadas, SGPS, S.A., de 2010 a 2011 Vogal do BPN Banco Português de Negócios, S.A., de 2008 a 2011

Vogal do BPN Internacional, SGPS, S.A., de 2008 a 2011

Vogal do BPN Serviços Serviços Administrativos, Operacionais e Informáticos, ACE, de 2008 a 2011

Vogal do Banco Efisa, S.A., de 2009 a 2011

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Bandeirantes, SGPS, S.A., de 2000 a 2011 Diretor Coordenador na Caixa Geral de Depósitos, de junho de 2000 a fevereiro de 2006 Diretor na Caixa Geral de Depósitos, de janeiro de 1997 a junho de 2000

Diretor Adjunto na Caixa Geral de Depósitos, de janeiro de 1995 a dezembro de 1996 Subdiretor na Caixa Geral de Depósitos, de julho de 1994 a dezembro de 1994 Coordenador de Gabinete Técnico, de abril de 1991 a julho de 1994

Adjunto Técnico na Caixa Geral de Depósitos, de abril de 1991 a julho de 1994 Assessor na Caixa Geral de Depósitos, de janeiro de 1990 a abril de 1991

Assistente Técnico na Caixa Geral de Depósitos, de fevereiro de 1982 a dezembro de 1989 Advogado desde fevereiro de 1985

Chefe de Secção na Caixa Geral de Depósitos, de maio de 1981 a janeiro de 1982 Chefe de Sector na Caixa Geral de Depósitos, de janeiro de 1978 a maio de 1981 Administrativo na Caixa Geral de Depósitos, de abril de 1975 a dezembro de 1977 3º Empregado na Caixa Geral de Depósitos, de dezembro de 1974 a março de 1975 3º Empregado Supl. na Caixa Geral de Depósitos, de novembro de 1974 a dezembro de 1974

Professor Auxiliar na Universidade Autónoma de Lisboa

Assistente-Estagiário e Assistente na Faculdade de Direito de Lisboa

Habilitações Académicas

Mestrado em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa

J

OSÉ

M

ANUEL

R

ODRIGUES

L

OURENÇO

(Secretário)

Data de Nascimento: 7 de fevereiro de 1954 Experiência Profissional

Na Caixa Leasing e Factoring:

Diretor do Departamento de Marketing e Planeamento, desde maio de 2010 Diretor do Gabinete de Marketing e Imagem, de 2001 a 2010

Responsável pelo Núcleo de Apoio às Redes Bancárias, de 1996 a 2001 Diretor Adjunto para o Planeamento e Controlo de Gestão, de 1992 a 1996 Técnico da Direção Administrativa e Financeira, de 1991 a 1992

(11)

Chefe de Divisão da Direção de Análise Empresarial do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério dos Transportes, de 1987 a 1991

Técnico Superior Principal do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério dos Transportes, de 1984 a 1987

Técnico Superior de Primeira Classe do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério dos Transportes, de 1982 a 1984

Técnico Superior de Segunda Classe do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério dos Transportes, de 1978 a 1982

Professor de Contabilidade e Práticas Administrativas na Escola Salesiana do Estoril, de 1977 a 1978

Professor de Geografia na Escola Secundária de S. João do Estoril, em 1977

Outras Funções

Secretário da Sociedade da Caixa Leasing e Factoring, S.A., desde 2009, em acumulação com a função de Diretor

Secretário da Mesa da Assembleia Geral da Caixa Leasing e Factoring, S.A., desde 2009

Formação Académica

Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas, pelo Instituto Superior de Economia, de 1972 a 1977

E

LISABETE DE

S

OUSA

L

OPES

(Secretária Suplente)

Data de Nascimento: 19 de setembro de 1976 Experiência Profissional

Caixa Geral de Depósitos, Direção de Apoio à Governação Corporativa, funções técnicas de acompanhamento de entidades do Grupo CGD, desde setembro de 2012

Caixa Geral de Depósitos, Direção de Participações Financeiras, funções técnicas de acompanhamento de participações financeiras, de julho de 2010 a setembro de 2012 Caixa Geral de Depósitos, na Agência Av. 5 de Outubro, em Lisboa, função Gestora de Cliente, de maio de 2009 a julho de 2010

Caixa Geral de Depósitos, na Agência Av. 5 de Outubro, em Lisboa (por fusão CGD/BNU), função comercial, de julho de 2001 a maio de 2009

Banco Nacional Ultramarino, na Agência Sede, função comercial, de janeiro de 1997 a julho de 2001

Formação Académica

Licenciatura em Gestão Bancária, pelo Instituto Superior de Gestão Bancária, de 1998 a 2004

(12)

Conselho de Administração

A

NTÓNIO

P

AULO

R

OSA

A

GOSTINHO

P

INHEIRO

(Vogal)

Data de Nascimento: 18 de setembro de 1961 Formação Académica

Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa, de 1980 a 1985

Mestrado em Ciências de Gestão pelo INDEG/ISCTE, de 1997 a 1998

das Organizações:

Experiência Profissional

Presidente da Comissão Executiva da Caixa Leasing e Factoring Instituição Financeira de Crédito, S.A., desde 13/05/2008

Membro da Direção da Leaseurope European Federation of Leasing Company Associations, desde 06/10/2016

Presidente da Direção da ALF Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting, desde 11/03/2015

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ASFAC Associação de Instituições de Crédito Especializado, desde 25/03/2010

Vice-Presidente da Direção da ALF, de março de 2014 a março 2015

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ALF, de março de 2011 a março de 2014 Administrador Executivo da Locarent Companhia Portuguesa de Aluguer de Viaturas, S.A., de maio de 2008 a março de 2012

Administrador do SOGRUPO, Serviços Administrativos, ACE, de fevereiro de 2003 a abril de 2008

Administrador do Banco Postal, S.A., de junho de 2001 a junho de 2004 Diretor na Caixa Geral de Depósitos, de novembro de 1989 a junho de 2001

Equipa de Projeto Banco Postal, de novembro de 2000 a junho de 2001 Dir. Gestão Participações Financeiras, de julho de 1991 a outubro de 2000 Dir. Serviços de Contabilidade, de novembro de 1989 a junho de 1991

Administrador da Bandeirantes, SGPS, S.A., de agosto de 2000 a março de 2001 Administrador da Caixa Brasil, SGPS, S.A., de abril de 1998 a março de 2001

Administrador da Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A., de julho de 1997 a junho de 2000

Administrador da Caixa Internacional, SGPS, S.A., de fevereiro de 1997 a dezembro de 2000

(13)

Administrador da Imocaixa Gestão Imobiliária, S.A., de novembro de 1994 a março de 1997

Administrador da Locapor Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A., de novembro de 1994 a março de 1997

Vogal do Conselho Fiscal da Locapor Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A., de março de 1994 a novembro de 1994

Administrador da Promindústria Sociedade Portuguesa de Capital de Risco, S.A., de março de 1994 a maio de 1994

Vice-Presidente da MAG da Lusofactor Sociedade de Factoring, S.A., de maio de 1993 a dezembro de 2000

Vogal do Conselho Fiscal do Banco Nacional Ultramarino, S.A., de março de 1991 a março de 1996

Administrador da Caixa-Imobiliário, SGII, S.A., de outubro de 1991 a novembro de 1993 Técnico da Autoridade Tributária e Aduaneira, de 1982 a 1989

M

ANUEL

J

OSÉ DE

S

ALES

C

ALDEIRA

(Vogal)

Data de Nascimento: 13 de março de 1952 Experiência Profissional

Administrador da Caixa Leasing e Factoring, SA, desde 2005

Diretor Central da Direção de Meios de Pagamento na Caixa Geral de Depósitos, de abril de 2005 a agosto de 2005

Administrador da Locarent Companhia Portuguesa de Aluguer de Viaturas, S.A., de janeiro de 2004 a abril de 2005

Diretor Coordenador Adjunto da Direção Comercial de Lisboa na Caixa Geral de Depósitos, de 2001 a 2003

Administrador (não executivo) do Banco da Estremadura

Diretor da Direção Comercial de Lisboa na Caixa Geral de Depósitos, de 1998 a 2000 Diretor da Direção de Particulares e Administração das Agências da Caixa Geral de Depósitos, de 1991 a 1997

Vogal do Conselho Fiscal da FUNDIMO Fundo de Investimento Imobiliário

Diretor-adjunto da Direção de Particulares e Administração das Agências da Caixa Geral de Depósitos, de 1989 a 1991

Subdiretor da Direção de Particulares e Administração das Agências da Caixa Geral de Depósitos, de 1988 a 1989

Coordenador dos Serviços Financeiros do Fundo de Turismo (em regime de requisição à Caixa Geral de Depósitos), de 1986 a 1988

Técnico na Direção de Crédito Industrial da Caixa Geral de Depósitos, de 1980 a 1986 Técnico na Direção de Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, de 1978 a 1980

(14)

Vogal da Comissão Pedagógica do Centro de Formação da Caixa Geral de Depósitos, de 1975 a 1978

Atividades Profissionais Complementares

2001-2007:

Diretor do Curso de Gestão Bancária e Seguradora da Instituto Superior Politécnico Internacional

Regente da disciplina de Projeto Empresarial do Curso de Gestão Bancária do ISPI Regente das disciplinas de Marketing Financeiro I e II dos Cursos de Gestão Bancária do ISPI

Regente da disciplina de Gestão Financeira em Hotelaria no ISPI 1986-2000: Regente da disciplina de Gestão Financeira em Hotelaria no ISPI editadas pelo Fundo de Turismo

1981-1985: Regente das Cadeiras de Teoria Económica I e II no ISLA 1978-1980: Assistente da Cadeira de Economia Politica I no ISLA

Formação Académica

Licenciado em Organização e Gestão de Empresas, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, de 1977 a 1978

Fiscal Único

O

LIVEIRA

R

EGO

& A

SSOCIADOS

, SROC, L

DA

.

Representação: Paula Cristina Guerreiro Ganhão de Oliveira Rego (Efetivo)

Manuel de Oliveira Rego (Suplente) Mandato: Triénio 2012/2014

Entidades onde a SROC presta serviços de Revisão Legal de Contas

2 HOUT SGPS S.A.

AHP APPLICATION & HOSTING PROVIDER, S.A. ALGATEMPO, LDA.

AMBULÂNCIAS TAGUS, S.A. ARNEG PORTUGUESA, LDA ANTRAM

BOCCARD PORTUGAL, LDA.

CASA DA IMPRENSA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA

CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES, S.A. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. CAIXA LEASING E FACTORING IFIC, S.A.

(15)

CAIXAGEST TÉCNICAS DE GESTÃO DE FUNDOS, S.A. CAIXANET, S.A.

CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL COBA, S.A.

COBA HOLDINGS, S.A. EUFIGER, S.A.

EUROPASTRY, S.A.

FUNDAÇÃO CGD - CULTURGEST GLOBO CONFECÇÕES, LDA.

H.F.C PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, S.A.

HOTELAPA INVESTIMENTOS HOTELEIROS S.A. HOTI-TEJO S.A.

IDW LDA.

LAMPRE PORTUGUESA, LDA. LIDERCISTER, LDA

LOCAL SOFTWARE LOCARENT, S.A. MAGULHA,S.A.

MOISÉS CORREIA DE OLIVEIRA, LDA. NEPTUNEDREAMS, S.A. OTILS ACE REFRIGOR, S.G.P.S. RJA. S.A. ROUFIMAR, S.A. SANESTRADAS, S.A. SANTOS & SANTOS, S.A. SISA S.A.

SOCIEDADE DE PERFUMES NALLY, LDA. TRANSPORTES ANTÓNIO FRADE, LDA

TRANSPORTES IDEAL DA ESTREMADURA,LDA TRANSPORTES MAGALHÃES & BRUNO, LDA TRANSPORTES NOVA CRUZ, LDA.

WHITE KEY PROPERTIES, S.A.

(16)

A. Estatutos e Comunicações

O Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras tornou obrigatória a implementação de um sistema de receção, tratamento e arquivo das participações de irregularidades graves relacionadas com a administração, organização contabilística e fiscalização interna da Instituição, em consonância com as recomendações emitidas por autoridades internacionais, como a European Banking Authority (EBA) e a Comissão Europeia.

Estas recomendações indicam que as empresas e, em particular, as instituições de crédito devem adotar procedimentos internos alternativos aos meios de reporte habituais, que permitam aos colaboradores comunicarem preocupações legítimas e significativas sobre assuntos relacionados com a atividade das organizações.

O Código de Conduta da CLF estabelece no artigo 33º a disponibilização de um sistema de comunicação interna de práticas irregulares em alinhamento com os valores da transparência, responsabilidade e integridade.

Neste âmbito, a CLF implementou um sistema de comunicação interna de práticas irregulares, com o objetivo de promover o reforço das condutas éticas e contribuir para a inibição de situações que, pela sua gravidade, possam colocar em causa a credibilidade e a saúde financeira da Instituição. O sistema foi estruturado de modo a que todos os colaboradores da CLF possam, de forma voluntária e confidencial, reportar situações que considerem potencialmente ilícitas ou de risco grave, que ponham em causa a reputação ou a sobrevivência da Instituição, os seus clientes, os trabalhadores ou o público em geral, e em que não seja adequado ou possível recorrer aos mecanismos de reporte habitual.

As situações em questão devem respeitar apenas a atos de gestão praticados em nome da CLF ou sob o seu controlo, onde esteja em causa a violação de leis, regulamentos e outras normas, no domínio da contabilidade, controlos contabilísticos internos, auditoria, corrupção e crime financeiro.

B. Controlo interno e gestão de riscos

A estrutura orgânica da sociedade tem por base princípios de segregação de funções, separando as funções de execução e de controlo da execução das operações realizadas, existindo acompanhamento da gestão do crédito, dos seus investimentos e dos ativos pelo Conselho de Administração.

A estrutura organizacional é composta por uma Direção Comercial, uma Direção Operacional, uma Direção de Suporte ao Negócio e uma Direção de Gestão e Controlo.

(17)

Nos termos do artigo 2º do Aviso nº 5/2008 do Banco de Portugal, o sistema de controlo interno é definido como o conjunto de estratégias, sistemas, processos, políticas e procedimentos definidos pelo Conselho de Administração, bem como o conjunto das ações empreendidas por este órgão e pelos restantes colaboradores da instituição, com vista a garantir:

Um desempenho eficiente e rentável da atividade, no médio e longo prazo (objetivos de desempenho);

A existência de informação financeira e de gestão completa, pertinente, fiável e tempestiva (objetivos de informação);

O respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis (objetivos de compliance). Para atingir de forma eficaz os objetivos estratégicos definidos, a CLF procura garantir um adequado ambiente de controlo, um sólido sistema de gestão de riscos, um eficiente sistema de informação e comunicação, adequadas atividades de controlo e um efetivo processo de monitorização, com vista a assegurar a qualidade e eficácia do próprio sistema ao longo do tempo. Para garantir uma adequada gestão do sistema de controlo interno, encontram-se definidas responsabilidades específicas e transversais para determinados órgãos de estrutura que, em conjunto e em articulação com as restantes estruturas e entidades do Grupo CGD, desenvolvem atividades nesse sentido.

(18)

Compete ao Conselho de Administração, através da Comissão Executiva, rever e aprovar, periodicamente e de acordo com as orientações definidas para o Grupo CGD, a estratégia e as políticas de gestão do risco e de controlo interno e estabelecer e garantir a sua implementação na Instituição.

Comité de Gestão do Risco Operacional e Controlo Interno (CGRC)

Órgão responsável por verificar a conformidade com a estratégia e as políticas estabelecidas para a gestão do risco operacional e o controlo interno, monitorizar a sua gestão na CLF, bem como propor planos de ação à Comissão Executiva.

Departamento de Marketing e Planeamento (DMP)

O DMP é responsável pela gestão e documentação dos riscos operacionais (potenciais) e procedimentos de controlo em articulação com os restantes OE, e por desenvolver e implementar a estratégia e as políticas de gestão do risco operacional e de controlo interno e assegurar que o risco operacional está a ser gerido adequadamente e os controlos estão a funcionar de forma eficaz, em articulação com os demais OE da CLF, reportando ao Administrador do Pelouro.

Departamento de Informática e Organização (DIO)

O DIO é responsável pela definição de políticas, métodos de implementação, manutenção e exploração dos sistemas de informação em todas as suas vertentes, bem como pela organização, funcional e processual, da empresa, em colaboração com os restantes Órgãos de Estrutura. Gabinete de Compliance (GCO)

O GCO é responsável pelo desenvolvimento e a implementação da estratégia, dos princípios e das políticas de gestão do risco de compliance. Neste âmbito, compete ao GCO a coordenação e salvaguarda da boa execução dos procedimentos de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo. É, ainda, responsável por elaborar, periodicamente, relatórios de controlo interno, sobre a área de risco de compliance, para o Conselho de Administração, com a identificação de eventuais incumprimentos e das medidas para a sua correção.

Gabinete de Auditoria Interna (GAD)

O Gabinete de Auditoria Interna da CLF, em articulação com a Direção de Auditoria Interna da CGD, é responsável pela abordagem sistemática e disciplinada dos sistemas de controlo interno, por forma a identificar, com oportunidade, as áreas de maior risco e a avaliar a eficácia da sua gestão, bem como a adequabilidade dos procedimentos de controlo de maior relevância.

Departamento de Contabilidade e Risco da Atividade (DCR)

O DCR tem como objetivo principal o desenvolvimento de funções nas áreas de contabilidade e de tratamento da informação financeira da atividade da CLF, sendo ainda responsável pelo reporte dessa informação, relativa aos dados financeiros e prudenciais, às entidades de supervisão e de fiscalização, bem como à Caixa Geral de Depósitos, no âmbito da consolidação de contas do Grupo CGD.

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Com a integração das funções comerciais na CGD, compete ainda ao DCR a monitorização do risco da atividade, nomeadamente do risco de crédito, pela avaliação do grau de cobrabilidade da carteira de crédito, com vista ao apuramento do seu valor e ajustamento contabilístico, através do valor das provisões e do processo de imparidades.

Para o integral exercício das suas funções, o DCR relaciona-se com os demais OE da sociedade, com alguns dos órgãos de estrutura da Caixa Geral de Depósitos, nomeadamente, a Direção de Contabilidade, Consolidação e Informação Financeira (DCI) e a Direção de Gestão de Risco (DGR), e com as entidades externas intervenientes no âmbito das suas atribuições.

Os circuitos e controlos inerentes ao processo de preparação e divulgação de informação financeira são objeto de acompanhamento permanente e validação pela Oliveira Rego & Associados, SROC, Lda., a qual é responsável pela emissão de Parecer sobre a adequação e a eficácia da parte do sistema de controlo interno subjacente ao processo de preparação e divulgação de informação financeira, remetido anualmente ao Banco de Portugal, através da Caixa Geral de Depósitos, no processo de consolidação de contas do Grupo CGD.

C. Regulamentos e Códigos

Regulamentos Internos e externos aplicáveis

A atividade da CLF está sujeita às normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente ao Código das Sociedades Comerciais, às decorrentes do seu estatuto de empresa pública, cujo regime jurídico consta do DL nº 133/2013, de 3 de outubro15, e, em particular, aos seus Estatutos.

Enquanto instituição financeira de crédito, a CLF está sujeita à legislação comunitária e nacional relativa à sua atividade, salientando-se no direito interno, o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo DL nº 298/92, de 31 de dezembro16, assim como as normas regulamentares emitidas pelo Banco de Portugal.

No que diz respeito à legislação comunitária, é de salientar a Diretiva 2013/36/EU e o Regulamento (UE) nº 575/201317, ambos relativos ao acesso à atividade das instituições de crédito e respetivos requisitos prudenciais. Ainda nesta matéria, é necessário ter também em consideração as orientações emanadas da Autoridade Bancária Europeia (EBA), assim como a regulamentação do Banco de Portugal (nomeadamente os Avisos nº 9/2014, de 3 de novembro18, nº 5/2015, de 30 de

15Alterado pela Lei nº 75-A/2014, de 30 de setembro, pela Lei nº 42/2016, de 28 de dezembro, e pelo DL nº 20/2016, de 20 de abril.

16Alterado e republicado pela Lei nº 23-A/2015, de 26 de março, e pela Lei nº 118/2015, de 31 de agosto.

17Diretiva 2013/36/EU do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de junho de 2013 relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento e Regulamento (UE) nº 575//2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de junho de 2013 relativo aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento. A Diretiva 2013/36/UE foi transposta para a legislação nacional pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de outubro, o qual introduziu um conjunto de alterações significativas ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

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dezembro19, nº 1/2016, de 15 de janeiro20, nº 2/2016, de 1 de abril21, e as Instruções nº 11/201422 e nº 12/201523).

No contexto da sua atividade específica, a CLF rege-se pelos seguintes normativos legais:

O DL nº 149/95, de 24 de junho, que regula o Regime Jurídico do Contrato de Locação Financeira24;

O DL nº 72/95, de 15 de abril, que regulamenta o Regime Jurídico das Sociedades de Locação Financeira25;

O DL nº 171/95, de 18 de julho, relativo ao Regime Jurídico das Sociedades e do Contrato de Factoring26;

O DL nº 133/2009, de 2 de junho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2008/48/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril, relativa a contratos de crédito aos consumidores27;

O DL nº 227/2012, de 25 de outubro, que veio estabelecer os princípios e as regras que as instituições de crédito devem observar no acompanhamento de situações de risco de incumprimento e na regularização extrajudicial do incumprimento das obrigações decorrentes de contratos de crédito celebrados com clientes bancários particulares; O DL nº 58/2013, de 8 de maio, que estabelece as normas aplicáveis à classificação e contagem do prazo das operações de crédito, aos juros remuneratórios, à capitalização de juros e à mora do devedor.

Entre as normas regulamentares emitidas pelo Banco de Portugal são de realçar os Avisos e Instruções a seguir identificados com o objetivo de reforçar a transparência e o rigor da informação prestada pelas instituições financeiras aos seus clientes:

Aviso nº 10/2008, que regula os deveres de informação e transparência na publicidade de produtos e serviços financeiros e fixa as dimensões mínimas dos carateres a usar na publicidade a produtos financeiros através de diferentes meios de difusão;

Aviso nº 8/2009, que regula os deveres de informação relativos ao preçário;

19Determina que as instituições devem elaborar as demonstrações financeiras em base individual e em base consolidada de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), tal como adotadas, em cada momento, por regulamento da UE. Estabelece ainda um regime transitório, até 31 de dezembro de 2016, para as situações não sujeitas à exigência do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, de 19/7.

20Define os procedimentos relativos à prorrogação do prazo para fazer cessar a exposição ao risco decorrente da aquisição de imóveis em reembolso de crédito próprio, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 114.º do

.

21Regulamenta o reporte de informação financeira, em base individual, para fins de supervisão, estatísticos e de análise de riscos macroprudenciais com uma periodicidade trimestral.

22Determina que a inclusão de instrumentos (em base individual e/ou em base consolidada) nos fundos próprios deve ser submetida à autorização prévia do Banco de Portugal, indicando-se a forma de instrução desse pedido.

23Determina quais os elementos a apresentar pelas instituições com o pedido de autorização para o exercício de funções dos membros dos órgãos de administração e fiscalização, estabelecendo-se a forma de apresentação dos mesmos. 24Alterado pelos DL nº 265/97, de 2 de outubro (c/ Declaração Retificativa nº 17-B/97, de 31/10), nº 285/2001, de 3 de novembro, e nº 30/2008, de 25 de fevereiro.

25Alterado pelos DL nº 285/2001, de 3 de novembro, nº 186/2002, de 21 de agosto, nº 157/2014, de 24 de outubro, e nº 100/2015, de 2 de junho.

26Alterado pelos DL nº 186/2002, de 21 de agosto, e nº 157/2014, de 24 de outubro, e nº 100/2015, de 2 de junho. 27Alterado e republicado pelo DL nº 42-A/2013, de 28 de março.

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Aviso nº 17/2012, que estabelece os deveres a observar pelas instituições de crédito no âmbito da prevenção e da regularização extrajudicial de situações de incumprimento de contratos de crédito;

Instruções nºs 12/2013, 13/2013 e 14/2013, todas de 11 de junho, resultantes da revisão do regime jurídico do crédito ao consumo, operado pelo DL nº 42-A/2013, de 28 de março; Aviso nº 10/2014, que estabelece os deveres mínimos de informação a observar durante a vigência dos contratos de crédito ao consumo e aos consumidores celebrados no âmbito dos DL nº 359/91 e nº 133/2009, de 21/9 e 2/6, respetivamente;

Aviso nº 3/2016, que regulamenta a divulgação das medidas nacionais adotadas pelo BdP, enquanto autoridade macroprudencial, no âmbito de uma decisão de reciprocidade voluntária de medidas macroprudenciais implementadas pelas autoridades competentes ou designadas de outros Estados-Membros a fim de eliminar ou diminuir riscos sistémicos e cujo conteúdo será divulgado até ao último dia do mês, quando aplicável, no sítio da Internet.

A CLF está também sujeita à observância das recomendações de boas práticas definidas pelas autoridades de supervisão, sendo de referir a este propósito as seguintes Cartas Circulares do Banco de Portugal:

Carta Circular nº 26/2015/DSC, que define as boas práticas a observar pelas instituições de crédito nas taxas de juro em contratos de crédito com consumidores e empresas, estabelecendo o Banco de Portugal o seu entendimento no que diz respeito à repercussão de uma eventual evolução para valores negativos das taxas de juro Euribor nos contratos de crédito e de financiamento celebrados com os clientes;

Carta Circular nº 69/2016/DSC, que recomenda às instituições de crédito, às sociedades financeiras, às instituições de pagamento e às instituições de moeda eletrónica a observância das Orientações relativas aos procedimentos de governação e monitorização de produtos bancários de retalho (EBA/GL/2015/18), independentemente de se destinarem a consumidores ou a qualquer outro cliente bancário.

Destacamos, também, a aplicação à CLF da Lei nº 25/2008, de 5 de junho28, que estabelece medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, e da Portaria nº 150/2013, de 15 de março, que procede à atualização da lista de países terceiros equivalentes em matéria de prevenção do branqueamento de capitais. De referir, neste domínio, a publicação do Aviso do Banco de Portugal nº 9/2012, de 29 de maio, que cria um reporte específico sobre o sistema de controlo interno para a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo (BC/FT), a enviar ao Banco de

28Alterada pelo DL nº 317/2009, de 30 de outubro, pela Lei nº 46/2011, de 24 de junho, pelos DL nº 242/2012, de 7 de novembro, nº 18/2013, de 6 de fevereiro, e nº 157/2014, de 24 de outubro, e pelas Leis nº 62/2015, de 24 de junho, e nº

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Portugal, bem como a Instrução nº 46/2012, que define um reporte informativo no âmbito da prevenção do BC/FT, estabelecendo o seu envio anual ao Banco de Portugal.

Salienta-se, ainda, no mesmo âmbito, a publicação do Aviso do Banco de Portugal nº 5/2013, de 18 de dezembro29, que regulamenta as condições, mecanismos e procedimentos necessários ao efetivo cumprimento dos deveres preventivos do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, previstos no Capítulo II da Lei nº 25/2008, de 5 de junho, no âmbito da prestação de serviços financeiros sujeitos à supervisão do Banco de Portugal.

Enquanto empresa pública integrada no Setor Empresarial do Estado, de acordo com o estabelecido pelo DL nº 133/2013, de 3 de outubro, que aprovou o novo regime jurídico do setor público empresarial e revogou o DL nº 558/99, de 17 de dezembro, a CLF encontra-se vinculada às práticas de bom governo e os membros do órgão de administração estão abrangidos pelo Estatuto de Gestor Público, cujo regime foi objeto de revisão pelo DL nº 8/2012, de 18 de janeiro, e alterado pelo DL nº 39/2016, de 28 de julho, e que foi aplicado à CLF, como empresa do Grupo CGD, com as alterações justificativas nos termos previstos pela Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012, de 14 de fevereiro, que aprova os critérios de determinação do vencimento dos gestores públicos, e pela Resolução do Conselho de Ministros nº 36/2012, de 26 de março, que aprova a classificação das empresas públicas para efeitos da determinação do vencimento dos respetivos gestores.

Neste domínio, o Banco de Portugal veio, através do Aviso nº 10/2011, publicado em 9 de janeiro de 2012, regulamentar os princípios e as regras que devem reger a política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e fiscalização das instituições de crédito, bem como dos colaboradores que cumpram determinados critérios.

A CLF dispõe, ainda, de um Sistema de Normas Internas (SNI), publicado na intranet, composto por ordens de serviço, instruções de serviço e comunicações internas, que regulam os aspetos mais relevantes do funcionamento da empresa e do exercício da sua atividade e que todos os funcionários estão obrigados a conhecer e respeitar. Desse conjunto de normas ressalta a Delegação de Competências, o Modelo de Governação para o Risco Operacional e Controlo Interno, o Código de Conduta da Empresa, a Política Global de Segurança da Informação e a Política de Remuneração da Caixa Leasing e Factoring.

Código de Conduta

De entre as normas internas da CLF, importa referir o Código de Conduta, que consagra os princípios de atuação e as normas de conduta profissional observados na e pela Caixa Leasing e Factoring no exercício da sua atividade.

Inicialmente elaborado e publicado em 2008, de acordo com os princípios e valores do Código de Conduta da Caixa Geral de Depósitos, a CLF procedeu à sua atualização e publicou, em janeiro de

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2011, uma nova versão do seu Código de Conduta, tendo por base o Código de Conduta da CGD publicado em outubro de 2010, que vincula os membros dos órgãos sociais, os trabalhadores, os estagiários, os prestadores de serviços e os mandatários da CLF. O Código de Conduta foi republicado em dezembro de 2014, após atualização da designação do órgão de estrutura responsável pela sua aplicação e acompanhamento.

O Modelo de Gestão do Código de Conduta é a ferramenta de autoanálise do Código de Conduta que visa garantir a implementação, operacionalização, monitorização e melhoria contínua deste Código, através da aplicação de um conjunto de mediadas e da avaliação de metas e indicadores de desempenho ético e de conduta.

Quanto às metas, para os destinatários do Código (membros dos órgãos sociais da CLF, colaboradores, estagiários, prestadores de serviços e mandatários), estas assumem três dimensões:

Conhecer o Código conhecimento do Código de Conduta e dos valores, princípios de atuação e normas de conduta profissional que este consagra;

Saber-fazer saber atuar em situações práticas de acordo com os deveres estabelecidos; Compromisso comprometimento com os valores e princípios da CLF e do Grupo CGD. Estas dimensões incluem indicadores de desempenho ético que visam obter uma avaliação do conhecimento e aplicação do Código de Conduta e contribuir para a revisão periódica do Modelo de Gestão do Código de Conduta.

Para além de integrar o Sistema de Normas Internas (SNI) da CLF, o Código está também disponível para consulta no portal interno da CLF, na área de Compliance, e no seu sítio na internet emwww.clf.pt/governosociedade/Pages/CodigodeConduta.aspx.

Aplicação de normas de prevenção da corrupção e planos de ação para a prevenção e

mitigação de fraudes

A CLF está sujeita a rigorosas medidas de controlo interno e externo, particularmente no que respeita à prevenção da corrupção, para além de outras áreas de relevante importância da sua atividade.

A CLF, enquanto Instituição Financeira de Crédito integrada no Grupo CGD, está obrigada ao cumprimento do estabelecido no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo DL nº 298/92, de 31 de dezembro, e está sujeita à supervisão do Banco de Portugal e ao cumprimento dos respetivos normativos regulamentares, nomeadamente do Aviso nº 5/2008, de 1 de julho, que estabelece que as instituições de crédito e as sociedades financeiras devem dispor de um sistema de controlo interno que obedeça aos princípios e requisitos mínimos definidos no referido Aviso.

Assim, a CLF aplica, desde 2008, uma metodologia de gestão do sistema de controlo interno suportada num conjunto de orientações metodológicas e regulamentares reconhecidas como as boas práticas, procurando garantir um adequado ambiente de controlo, um sólido sistema de gestão de riscos e um efetivo processo de monitorização.

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As ações de Auditoria, interna e externa, e do Órgão de Fiscalização (Fiscal Único - SROC) têm como objetivos a abordagem sistemática e disciplinada dos sistemas de controlo interno, por forma a identificar, com oportunidade, as áreas de maior risco e a avaliar a eficácia da sua gestão, bem como a adequabilidade dos procedimentos de controlo de maior relevância, estando ainda no respetivo âmbito de atividade todos os factos constantes da alínea a) do nº 1 do artigo 2º da Lei nº 54/2008, de 4 de setembro. No entanto, será de referir que, no âmbito das ações de auditoria realizadas, não foi identificado nenhum dos factos mencionados na referida alínea.

Em resultado destas políticas, a CLF integra a listagem das entidades que remeteram ao Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) informação relativa aos respetivos Planos de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, de acordo com a Recomendação do CPC nº 1/2009, de 1 de julho.

No âmbito da prevenção e combate à corrupção importa, ainda, referir que a CLF:

Promoveu, em 2011, a atualização do Código de Conduta, com a inclusão do artigo 30º, onde assume a rejeição ativa de todas as formas de corrupção, e o reforço do artigo 25º relativo à proibição de aceitação de vantagens pelos colaboradores;

Implementou, em abril de 2014, um Sistema de Comunicação Interna de Práticas Irregulares, com o objetivo de promover o reforço das condutas éticas e contribuir para a inibição de situações que, pela sua gravidade, possam colocar em causa a credibilidade e saúde financeira da Instituição;

Publicou, em outubro de 2014, normativo interno sobre a Política de Prevenção e Gestão de Conflitos de Interesses.

No que respeita à prevenção de operações relacionadas com branqueamento de capitais e com o financiamento do terrorismo, a CLF, através do seu sistema normativo interno, estabeleceu as medidas e os procedimentos internos destinados ao cumprimento dos deveres que impendem sobre si e sobre os seus colaboradores.

O Gabinete de Compliance, no âmbito dos procedimentos instituídos para deteção de situações suscetíveis de configurarem branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo, procede à consulta de listas internacionais, para identificação de entidades sancionadas e/ou pessoas politicamente expostas (PEP), e à análise mensal das operações de liquidação antecipada e de amortização extraordinária de responsabilidades, nomeadamente, à análise dos meios de pagamento utilizados na liquidação das mesmas.

A CLF, como entidade financeira sujeita à supervisão do Banco de Portugal, deu cumprimento ao estabelecido no Aviso nº 9/2012, de 29 de maio, e na Instrução nº 46/2012, tendo elaborado e enviado ao Banco de Portugal o Relatório de Prevenção do Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo (RPB), sobre o sistema de controlo interno para a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo (BC/FT), e o Questionário de Autoavaliação (QAA), sobre os sistemas de prevenção do BC/FT da Instituição.

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Cumprimento de legislação e regulamentação

A atividade da CLF é orientada pelo cumprimento das normas legais, regulamentares, de ética, deontologia e boas práticas, existindo um sistema de controlo interno para acompanhar o grau de observância respetivo.

Neste contexto, a CLF adota um cumprimento eticamente irrepreensível na aplicação de normas de natureza fiscal, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral.

No cumprimento dos princípios que orientam o bom governo da Sociedade, a CLF não autoriza nem assume despesas confidenciais ou despesas não documentadas.

Aplicação de normas de natureza fiscal

Na realização de operações e na prestação de serviços suscetíveis de produzirem efeitos fiscais, os colaboradores respeitam escrupulosamente o disposto na lei e nos regulamentos, evitando associar a CLF e o Grupo CGD a situações que sejam suscetíveis de configurar infrações de natureza fiscal ou situações de planeamento fiscal.

Aplicação de normas de concorrência e de proteção do consumidor

As práticas existentes na sociedade obedecem a princípios éticos de atuação que respeitam as linhas de ação da sã concorrência das Instituições que operam no sistema financeiro, não sendo praticadas quaisquer ações de dumping ou de cartelização.

O desenho de produtos da oferta da sociedade respeita as necessidades ou solicitações dos seus Clientes.

Os meios de divulgação ao público dos produtos comercializados são devidamente analisados pelos Departamentos de Marketing da CGD e da CLF e revistos pelo Gabinete de Apoio à Função Compliance da CGD e pelo Gabinete de Compliance da CLF.

O processo de criação, aprovação e lançamento de Produtos e Serviços obedece a circuitos regulamentados. A estratégia de negócio, a legislação vigente e a satisfação do cliente são temas que procuram ser acauteladas nas práticas existentes, nomeadamente no processo de seleção de produtos que se baseia em análises de benchmark, procedendo-se a estimativas de análises de rentabilidade.

A aprovação de produtos requer a decisão da Comissão Executiva da sociedade e o seu lançamento na Rede Comercial da CGD é decisão da própria CGD através dos respetivos mecanismos de aprovação de produtos.

Os preços dos produtos são ajustados ao respetivo valor, procedendo-se à afixação pública, em todos os locais de atendimento. O Preçário é, ainda, disponibilizado através de canais à distância, tendo sido, a partir de 1 de Janeiro de 2010, adotado o modelo fixado pelo Banco de Portugal (Aviso nº 8/2009 e Instrução nº 21/2009), que garante a melhoria dos conteúdos da informação divulgada

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Os contratos de crédito aos consumidores abrangidos pelo DL nº 133/2009 observam, desde 1 de Janeiro de 2010, os limites máximos de taxas definidos trimestralmente pelo Banco de Portugal. Essas taxas são determinadas com base nas Taxas Anuais de Encargos Efetivas Globais (TAEG) médias praticadas no mercado pelas Instituições de Crédito no trimestre anterior.

Na página de abertura do seu sítio na internet, a sociedade apresenta informação relevante para os seus clientes consumidores, nomeadamente informação relativa aos respetivos direitos e deveres e informação sobre a resolução extrajudicial de incumprimento.

No que se refere à comercialização dos produtos através das Redes Comerciais da CGD, são adotados os procedimentos existentes naquela Instituição.

A sociedade privilegia, cada vez mais, a relação com o Cliente, ao longo de todo o ciclo de serviço, com o objetivo de servi-lo melhor, garantindo a possibilidade de contacto direto, caso o mesmo seja solicitado.

Em cumprimento do disposto no DL nº 156/2005, de 15 de Setembro, a sociedade tem livro de reclamações, ao qual atribui particular relevância, considerando que as reclamações e sugestões dos clientes constituem um valioso contributo para a otimização do serviço prestado e de controlo interno.

Neste contexto, as reclamações são entendidas como forma de recuperar Clientes descontentes, resolvendo o motivo da sua insatisfação e, também, como fonte de oportunidades de melhoria, com vista a aumentar a qualidade do serviço prestado.

Para dar resposta às reclamações, a sociedade dispõe de uma aplicação para controlo e registo das reclamações recebidas diretamente nas suas instalações, via sítio na internet, por carta ou endereço eletrónico, bem como das registadas no livro de reclamações.

Após receção das mesmas, o Departamento de Marketing e Planeamento (DMP), responsável pelo acompanhamento das reclamações, regista e envia-as para as áreas responsáveis pelos serviços ou assuntos objeto de reclamação, para tratamento, que por sua vez informam o DMP, através da aplicação, da resposta dada ao Cliente.

As reclamações recebidas do Banco de Portugal, via BPnet, são tratadas pelo DMP.

No seu sítio da internet, a sociedade possui um endereço eletrónico de contacto com a empresa,

contacto@clf.pt, que permite aos seus clientes apresentar sugestões ou reclamações ou pedir esclarecimentos sobre qualquer aspeto relacionado com a empresa.

Atendendo ao controlo de qualidade exercido pelo DMP, o qual garante a centralização, a análise, o tratamento e a resposta a todas as reclamações, a sociedade não tem Provedor de Cliente.

Política de Pessoal

A Política de Pessoal vigente na CLF assenta nos seguintes princípios: A humanização das relações funcionais e das condições de trabalho;

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A prática da não discriminação, evidenciada quotidianamente numa política de igualdade de tratamento e de oportunidades, sem prejuízo da diversidade;

O respeito pela dignidade e promoção dos colaboradores;

A adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção e segurança enquadradas na política do Grupo, educação, formação profissional, emprego, conciliação do trabalho e da família e igualdade de oportunidades, não existindo discriminação entre homens e mulheres.

Na CLF, relativamente ao recrutamento de pessoal ou à mobilidade, no que concerne aos níveis de retribuição instituídos, não se verifica qualquer distinção entre homens e mulheres, sendo respeitadas as normas legais referentes à maternidade e paternidade, não existindo discriminação no acesso aos cargos de chefia.

A evolução na carreira profissional dos colaboradores baseia-se em critérios de mérito e competência.

A CLF tem implementado um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho e da família, de que se destacam:

A assistência à família na doença, sem perda de vencimento, para além do período legalmente previsto, quando, após análise do caso concreto, a situação o justifique; A concessão de crédito em condições de prazo e taxa favoráveis;

A atribuição de subsídios aos filhos dos empregados (infantil e de estudo);

A adequação de cada posto de trabalho às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando-os conforme as necessidades específicas verificadas.

A CLF promove a igualdade entre os colaboradores no acesso às ações de formação internas ou externas, visando incentivar a sua valorização pessoal e profissional.

Em 2016, foram realizadas ações de formação profissional, num total de cerca de 2.700 horas, através de diversas ações internas e externas, nomeadamente sobre Ferramentas de Office, Prevenção do Branqueamento de Capitais e Combate ao Financiamento do Terrorismo, Gestão de Risco e Controlo Interno, Imparidades, bem como ações de formação interna, privilegiando a vertente dos utilizadores.

Política de segurança

Ao nível da segurança de informação e sistemas, encontra-se implementado o projeto integrado nas políticas de segurança do Grupo CGD para a área do Plano de Continuidade de Negócio (PCN). No âmbito deste projeto estão identificados os processos, os recursos humanos afetos ao PCN, as aplicações de suporte ao negócio e os tempos máximos de inoperacionalidade dos sistemas. Em termos da segurança física e lógica, o sistema de segurança da Caixa Leasing e Factoring está concebido de forma integrada com procedimentos e políticas de segurança do Grupo CGD.

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A gestão e o controlo de acessos e permissões aos sistemas e aplicações são efetuados na plataforma GAP, com revisão periódica, pelos responsáveis, dos acessos e perfis atribuídos aos utilizadores.

D. Deveres especiais de informação

O presente Relatório de Governo da Sociedade, que constitui um capítulo autónomo do Relatório e Contas de 2016 da CLF, visa divulgar o cumprimento das Práticas de Bom Governo das Empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE), aprovados pelo DL nº 133/2013, de 3 de outubro.

O relatório de avaliação do desempenho anual e de avaliação global das estruturas e mecanismos de governo em vigor na empresa é emitido pelo Fiscal Único e é publicado em anexo ao Relatório e Contas Anual.

A Auditoria anual às contas da CLF é efetuada por uma entidade independente, o Auditor Externo, e o Relatório de Auditoria é publicado em Anexo ao Relatório e Contas Anual.

Os documentos anuais de prestação de contas são publicados no sítio da CLF na internet, em www.clf.pt/Pages/Indicadores.aspx, no sítio do Banco de Portugal e na aplicação eletrónica do Tribunal de Contas para prestação de contas.

E. Sítio da CLF na Internet

No sítio da CLF -www.clf.pt- está disponível uma área de acesso público, direto e imediato a partir da página de entrada, exclusivamente dedicada à divulgação de informação sobre o Governo da Sociedade, de forma a cumprir integralmente as Práticas de Bom Governo das empresas do Setor Empresarial do Estado. Nesta área do sítio é garantida a divulgação de toda a informação sobre as matérias constantes do seguinte quadro:

Divulgação

Comentários Sim Não AplicávelNão

Historial, Missão e Estratégia X Órgãos Sociais e Modelo de Governo X Remunerações e Outros Benefícios X

Organigrama da CLF X

Código de Conduta X

Regulamentos X

Práticas de Bom Governo X

Sistema de Controlo X

Sustentabilidade da Empresa X

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A. Competência para a Determinação

A definição da Política de Remunerações dos membros dos órgãos sociais da CLF é da competência do órgão de administração da CGD, sob proposta das Direção de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (DPE) e Direção de Apoio à Governação Corporativa (DGC) da CGD, com parecer das funções de controlo da CGD.

A Política de Remunerações dos titulares dos órgãos sociais da CLF, enquadrada pelas orientações gerais definidas pela CGD, é aprovada anualmente na respetiva Assembleia Geral, sob proposta do acionista.

No âmbito da sua função corporativa, a DPE é responsável por monitorizar a aplicação da Política de Remuneração na CLF. Esta monitorização é efetuada juntamente com a DGC, no que se refere aos membros dos órgãos sociais, e com o Departamento de Recursos Humanos da CLF, no que respeita aos titulares de funções relevantes.

O órgão de fiscalização da CLF com funções de controlo na CGD avalia anualmente a implementação e o cumprimento da política, da prática e dos procedimentos de remuneração adotados pela CLF, remetendo a sua avaliação ao Conselho de Administração da CLF e à Assembleia Geral.

No âmbito das suas competências, a Comissão de Risco da CGD examina se os incentivos estabelecidos na Política de Remunerações da CLF tem em consideração o risco, o capital, a liquidez e as expetativas quanto aos resultados, incluindo as datas das receitas. Dessa avaliação é dado conhecimento à Comissão de Remunerações da CGD.

Compete à Comissão de Remunerações da CGD proceder à avaliação da Política de Remunerações da CLF, tomando em consideração os relatórios referidos nos parágrafos anteriores, com a colaboração necessária da DPE e das funções de controlo da CGD.

Os relatórios elaborados pela Comissão de remunerações da CGD serão presentes à Assembleia Geral, ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização da CGD.

B. Estrutura das Remunerações

A remuneração dos membros dos órgãos sociais será paga de acordo com o que vier a ser fixado na Assembleia Geral, cabendo aos representantes da CGD na mesma promover a aprovação de práticas remuneratórias de acordo com a Política de Remunerações da CGD.

Os membros executivos do órgão de administração da CLF auferem uma remuneração que abrange uma parte fixa e, eventualmente, uma parte variável.

A componente fixa da remuneração reflete principalmente a experiência profissional relevante e a responsabilidade organizacional que corresponde às funções atribuídas, ponderadas as práticas

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A componente variável da remuneração, cuja atribuição não é garantida, decorre da avaliação do desempenho individual, que tem em consideração critérios de natureza financeira e não financeira e, ainda, os resultados globais do Grupo CGD.

A avaliação do desempenho individual respeita a um quadro plurianual de 3 anos assegurando que a avaliação se baseia no desempenho de longo prazo e que a repartição do pagamento da componente variável se processa ao longo de um período que tenha em consideração o ciclo económico da CLF e do Grupo CGD e dos seus riscos de negócio.

A componente variável da remuneração, quando atribuída, não excederá metade do valor da componente fixa da remuneração para cada membro executivo do órgão de administração. O pagamento de uma parte substancial da remuneração variável, representando pelo menos 40% da componente variável da remuneração, é diferido, numa base proporcional, por um período de três anos, período em cuja definição se atende ao ciclo económico e à natureza dos riscos e das atividades desenvolvidas pelos membros executivos do órgão de administração.

Os membros do Conselho de Administração sem funções executivas não têm qualquer remuneração, fixa ou variável.

Estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração fixado em 2014:

As remunerações e outras regalias dos membros dos órgãos de administração da sociedade constam do Apêndice 1 deste relatório.

Informação sobre a Política de Remuneração dos Colaboradores

A definição da Política de Remuneração dos titulares de funções relevantes da CLF é da competência do respetivo órgão de administração, em conjugação com a DPE e as funções de controlo da CGD, na sua vertente corporativa.

O órgão de administração da CLF aprova anualmente a Política de Remuneração respeitante aos titulares das funções relevantes, que deverá estar enquadrada pelas orientações gerais definidas pela CGD.

Aos titulares das funções relevantes da CLF é paga uma remuneração fixa de acordo com a deliberação do órgão de administração, tendo por base a remuneração estabelecida nos termos das tabelas dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) em vigor, e enquadrada nas orientações definidas pela CGD.

Referências

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