Gestão de Processos de Negócio
Mini Currículo de
• Executivo da administração e do comércio internacional, pós graduado em Comércio Exterior e Logística Empresarial, com registro profissional no CRA-RJ;
• Profissional certificado em Gerenciamento de Processos de Negócio GOLD SEAL pela ABPMP Int’l.;
• 29 anos de experiência em processos logísticos e gestão em ambientes de alta complexidade organizacional atuando em empresas world class como Pan Am, United Airlines, CHC e Petrobras;
• Professor universitário de diversas disciplinas da carreira de administração como processos de negócio, comércio exterior e logística empresarial;
• Autor de diversos artigos de administração e gestão, logística e comércio exterior; Membros das seguintes entidades e associações:
• Associação de Profissionais de Gestão de Processos de Negócios (http://www.abpmp-br.org); • Associação Gerentes de Suprimentos (Suply Chain Management Professionals Group);
• Executivos em Liderança e Cadeia de Suprimentos (ISC & LE Group); • Colleman’s Research Group (CRG);
• Administradores.com;
Hora de conhecê-los.
O que vamos ver na disciplina
Ementa:
• A Estratégia e o desdobramento nos processos de negócios;
• Contextualização de processos nos negócios;
• Conceitos gerais de gestão de processos de negócios;
• Conceitos de controle e monitoramento;
• Indicadores de objetivo e desempenho;
• Governança Corporativa;
Aula 1:
• A Estratégia e o desdobramento nos processos de negócios;
• Contextualização de processos nos negócios;
• Conceitos gerais de gestão de processos de negócios;
• Conceitos de controle e monitoramento;
• Indicadores de objetivo e desempenho;
Aula 2:
• A Estratégia e o desdobramento nos processos de negócios;
• Contextualização de processos nos negócios;
• Conceitos gerais de gestão de processos de negócios;
• Conceitos de controle e monitoramento;
• Indicadores de objetivo e desempenho;
• Governança Corporativa (am);
• Riscos e Controles Internos (am);
• Revisão Geral (am);
Objetivos:
• Permitir que o aluno consiga compreender os conceitos da
Qualidade e da gestão de processos, dentro do âmbito
organizacional, com uma visão estruturada, analítica e gerencial
dos negócios em estudo.
Objetivos:
Permitir aos alunos o conhecimento técnico da gestão de processos
de negócios para modelar, analisar, desenhar, transformar e controlar
os processos de negócios;
• Conhecer as práticas de governança corporativa e a relação direta
com qualidade e a gestão de processos de negócios;
• Aprofundar os conceitos da qualidade aplicada aos processos de
negócios;
• Entender o papel dos sistemas de apoio aos negócios e à gestão de
processos.
Bibliografia básica:
• GALBRITH, Jay R., DOWENEY, Diane; KATES Amy. Projeto de Organizações Dinâmicas. São
Paulo: ARTMED, 2011;
• FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; CARDOSO, Antonio Semerano Rito; CORRÊA, Carlos
José; FRANÇA, Célio Francisco. Modelos de Gestão. Rio de Janeiro; FGV, 2005;
• GALBRITH, Jay R.; LAWLER, Eduard E. Organizando para Competir no Futuro. São Paulo:
MACKRON Books, 1995;
Agenda:
1.
Estratégia;
2.
Processos;
3.
BPM;
4.
Controle e Monitoramento;
5.
Indicadores;
6.
Governança;
Agenda:
Estratégia é a busca de um plano de ação para desenvolver e ajustar
a vantagem competitiva de uma empresa.
Estratégia é a busca de um plano de ação para desenvolver e ajustar
a vantagem competitiva de uma empresa.
A busca é um processo que começa com o reconhecimento de
quem somos e do que temos nesse momento.
Estratégia é a busca de um plano de ação para desenvolver e ajustar
a vantagem competitiva de uma empresa.
A busca é um processo que começa com o reconhecimento de
quem somos e do que temos nesse momento.
Nos negócios, o reconhecimento de quem somos se dá pela
identificação clara do posicionamento da empresa no mercado.
O que se tem no mom, por natureza, varia em função do prisma de
observação. Uma boa medida é conhecer o posicionamento da
concorrência, identificando inconsistências.
Os competidores mais perigosos são os que mais parecem conosco.
As diferenças entre você e seus competidores são a base da sua
vantagem.
O objetivo deve ser aumentar o escopo de sua vantagem, o que só
pode acontecer se alguém perder com isso.
A ABPMP (Association of Business Process Management Professionals) é uma associação internacional de profissionais de Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM – Business
Process Management), sem fins lucrativos, independente de fornecedores e dedicada à
promoção dos conceitos e práticas de BPM.
Você acha que os serviços públicos precisam melhorar?
Transporte público coletivo SUS
BR-319 Manaus (AM)
Você acha que as empresas podem tratar bem
aos seus clientes e ainda assim obter lucro?
Você acha que a sociedade seria melhor
sem tanto desperdício?
Você acha que a sociedade seria melhor sem tanta
corrupção?
O que é BPM?
Ao pensar em BPM, não pense apenas em
diagramas, procedimentos, tecnologias, custos
e lucro. Isto é só uma parte. Parece muito, mas
na verdade é bem pouco!
Pense em BPM como uma mudança de
mentalidade, e que esta mudança, cada um de
nós irá desenvolver e levar para o nosso
cotidiano na forma de ações holísticas
responsáveis. Sempre.
O que é BPM?
BPM é a mais verdadeira insatisfação dos
clientes
– nós todos, estruturada e traduzida
em conceitos, técnicas, tecnologias e ações
para a transformação social e organizacional
que tanto precisamos.
BPM trata e serve para melhorar a forma como
os negócios das organizações são realizados e
administrados.
O que é BPM?
BPM é uma mudança pragmática da forma de pensar,
realizar e gerir uma organização.
É uma mudança conceitual.
BPM é para romper com as percepções isoladas das
áreas funcionais, ultrapassar toda e qualquer
fronteira organizacional em direção à melhor
realização do propósito do negócio.
É criar e gerir uma organização a partir de uma
BPM na prática
“Qual é o negócio da Polícia Militar?”
Consideremos como primordial o policiamento
ostensivo (visivelmente presente), e a
preservação da ordem pública como um todo.
Pense mais um pouco.
Se você valoriza NÃO ser assaltado ou roubado
na rua, em casa ou no trabalho, creio que você
tenha encontrado o caminho para a resposta.
Antes de responder “o que é BPM” pensemos
“Qual seria o negócio da Polícia Militar?”
A percepção de valor do cliente está relacionada
à inexistência de crimes – e não em prender
criminosos.
Você deseja que pessoas sejam presas ou que
elas não cometam crimes?
Antes de responder “o que é BPM” pensemos
“Qual seria o negócio da Polícia Militar?”
Investigar e capturar é mais aderente ao negócio da
Polícia Civil que deve, por dever de ofício (atribuição),
dedicar-se a descobrir e capturar os criminosos.
Criminosos estes que o policiamento ostensivo (que é
atribuição da Polícia Militar) não conseguiu identificar
e evitar.
Agora fica bem mais fácil definir tanto o negócio da
Polícia Militar quanto o da Polícia Civil!
Porque BPM é importante?
Em uma economia cada vez mais baseada em serviços,
cuidar para que os processos entreguem o que foi
planejado e vendido, não é uma opção. É uma questão
de sobrevivência.
Porque BPM é importante?
Para pensar....
1.
Você realmente quer TER um carro ou você aceitaria
pagar
uma espécie de aluguel vitalício para poder
usar
qualquer
carro limpo e bem conservado,
disponível quando e onde você
precisasse
?
2.
Você realmente quer TER um imóvel ou aceitaria
pagar
uma espécie de aluguel para poder
morar
em
um imóvel pronto,
equipado, mobilhado, seguro e
mais próximo de seu local de trabalho do que sua
3. Conceitos gerais de gestão de processos de negócios
O que é BPM/GPN?
BPM é uma mudança pragmática da forma de pensar,
realizar e gerir uma organização.
É uma mudança
conceitual
. BPM é para romper
com as percepções isoladas das áreas funcionais, é
ultrapassar toda e qualquer fronteira organizacional em
direção a melhor realização do propósito do negócio. É
criar e gerir uma organização a partir de uma
As 9 Áreas de Conhecimento do CBOK
1
2 3 4 5 6
Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio, corpo comum de conhecimento - (BPM CBoK). 3. Conceitos gerais de gestão de processos de negócios
Gerenciamento de Processos de Negócio
1- Gerenciamento de Processos de Negócio
Este capítulo é um dos mais importantes, pois trata dos
conceitos e padrões fundamentais de BPM. Nesta área de
conhecimento as principais definições conceituais da disciplina
são estabelecidas e apresentadas.
Definições como: O que é negócio, o que é processo, o que é
BPM, quais os tipos de processos, como é o ciclo de vida e
outras definições.
Gerenciamento de Processos de Negócio
1- Gerenciamento de Processos de Negócio
O maior ganho desta área de conhecimento é o
estabelecimento formal de que BPM é uma disciplina de gestão,
e não (apenas) uma tecnologia (BPMS).
Também é reconhecida a necessidade real de compromisso
contínuo da organização para que as iniciativas de BPM tenham
o impacto esperado.
Gerenciamento de Processos de Negócio
2- Modelagem de Processos
Este capítulo trata do conjunto crítico de habilidades e
processos que habilitam pessoas a compreender, comunicar,
medir e gerenciar os componentes primários de processos de
negócio.
Nesta área de conhecimento, temos as definições gerais sobre
tudo que envolve a modelagem de processos – e não apenas
a sua diagramação. As diferenças entre modelo e diagrama
serão apresentadas no capítulo “Levantamento e Modelagem
de Processos”.
Gerenciamento de Processos de Negócio
2- Modelagem de Processos
Outro ponto importante é o reconhecimento formal das mais
diversas notações e formas de representação de processos,
independentemente de seu fabricante, cobrindo, por
exemplo, técnicas de modelagem e notações como Flow
Charting, IDEF, BPEL, BPMN etc.
Uma dúvida comum: O que vem primeiro, a análise de
processos, ou a modelagem? Se você possui processos
diagramados e com informação, faça a análise, caso
contrário, levantamento e modelagem são necessários.
Gerenciamento de Processos de Negócio
3- Análise de Processos
Este capítulo trata das atividades, princípios e técnicas
utilizados para a compreensão dos processos de negócio. É
nesta área de conhecimentos que ratificamos o momento e a
necessidade de se buscar uma visão real do atual estado dos
processos.
Serão apresentadas atividades que buscam a avaliação do
ambiente do negócio, o levantamento e a definição de
necessidades do negócio.
Gerenciamento de Processos de Negócio
3- Análise de Processos
Será abordado as técnicas e Atividades de análise de
processos aceitas e adotadas internacionalmente pela
comunidade de processos. Neste ponto do ciclo de vida a
análise se concentra na situação do momento atual,
também conhecido como análise “As Is” (Como é).
Cuidado: Profissionais que um dia trabalharam com alguma
forma de representação e gerenciamento de processos,
assumem que estão imediatamente habilitados a atuar
como analistas de processos.
Gerenciamento de Processos de Negócio
4- Desenho de Processos
Este capítulo trata da criação das especificações para processos
de negócios após a realização da sua análise, abordando desde as
atividades e técnicas mais essenciais, até atividades mais
específicas tal qual a simulação de cenários. Nesta área de
conhecimento que os princípios de desenho de processos de
negócio são estabelecidos.
As principais atividades, técnicas e habilidades necessárias para
um eficiente projeto de melhoria de processos são relacionadas
ao desenho de processos, que também são conhecidos no
mercado em geral como “Melhoria” de processos.
Gerenciamento de Processos de Negócio
4- Desenho de Processos
A diferença mais evidente é a localização distinta na
linha de tempo, onde análise trata do entendimento do
presente, e o desenho, é orientado para o futuro.
Conhecido popularmente como “To Be” (Por Ser).
Atenção: A melhoria dos processos, só deve ser realizada após a análise dos mesmos, mas, ainda é muito comum encontrar profissionais negligenciando a importância da análise para um bom desenho.
Desenhar a melhoria de um processo, sem antes ter realizado a sua análise é tão correto quanto um médico receitar os remédios sem ter feito um diagnóstico.
Gerenciamento de Processos de Negócio
5- Gerenciamento de Desempenho de Processos
Este capítulo trata das definições de formas de monitoria e
gerenciamento do desempenho dos processos. Estabelece que
seu monitoramento deve estar relacionado ao controle efetivo
das operações corporativas e o seu alinhamento em relação aos
objetivos da organização.
A premissa básica que temos é “aquilo que não pode ser medido
também não pode ser gerenciado”. Sendo assim, os esforços
para melhoria e transformação de processos devem estar
diretamente relacionados à capacidade corporativa de monitoria
e gerenciamento do seu resultado – desempenho.
Gerenciamento de Processos de Negócio
5- Gerenciamento de Desempenho de Processos
Como ponto principal, apontamos a busca pelo estabelecimento
dos objetivos da medição, especificação clara de medidores e
suas medidas, provimento da comunicação dos resultados e a
análise dos dados coletados.
Este capitulo tem ligação direta com o “Desenho de Processos”,
pois trata do entendimento dos processos, seus resultados
atuais e suas proposições de melhoria – incluindo os seus
pontos de monitoria de desempenho – tanto operacional, como
estratégico que são abordados quando se faz a melhoria.
Gerenciamento de Processos de Negócio
6- Transformação de Processos
Este capítulo trata da transformação dos processos
corporativos de maneira disciplinada e planejada. O
objetivo é assegurar que os processos continuem
suportando os objetivos do negócio e que sua evolução
seja tratada de forma planejada e estruturada por
métodos conhecidos e adotados pelo mercado, tais como
Seis Sigma, Lean, TQM, SCOR, VCOR, Custeio Baseado em
Atividades, APQC e outros.
Gerenciamento de Processos de Negócio
6- Transformação de Processos
Como premissa, é evidenciada a grande importância e
necessidade da fase de implantação dos processos, que,
tal qual um produto de software, precisa respeitar as
etapas de validação e testes para então entrar em
execução – mesmo que de forma humana. A orientação
desta etapa está diretamente ligada pela melhoria
contínua com entendimento de modelos e padrões.
Gerenciamento de Processos de Negócio
7- Organização de Gerenciamento de Processos
Este capítulo trata das mudanças estruturais decorrentes da
aplicação da gestão por processos no ambiente corporativo.
Caracteriza claramente como é uma organização centrada
em processos, descrevendo sua estrutura, organização,
gerenciamento, e medição a partir dos seus processos
primários.
Gerenciamento de Processos de Negócio
7- Organização de Gerenciamento de Processos
Apresenta as possibilidades mais comuns de configuração da
estrutura funcional, o estabelecimento de escritórios de
processos e centros de excelência, comitês gestores de
processos e algumas outras variações comuns até o momento
no mercado.
Principal ponto a considerar são as responsabilidades e
características dos participantes de uma organização gerida
por processos, tais como Dono do Processo, Gerente do
Processo, Analistas e Desenhistas de Processos, Arquitetos de
Processos etc.
Gerenciamento de Processos de Negócio
8- Gerenciamento de Processos Corporativos – EPM
Este capítulo trata da grande necessidade de se maximizar
resultados dos processos de negócio de acordo com as
estratégias do negócio.
As estratégias precisam serem bem definidas, e os objetivos
funcionais estabelecidos precisam ser baseados nessas
estratégias. É apresentado a transição que acontece para
permitir o estabelecimento de estratégias não apenas gerais,
ou financeiras, mas com o EPM, as estratégias são atreladas
aos processos e suas atividades interfuncionais.
Gerenciamento de Processos de Negócio
8- Gerenciamento de Processos Corporativos – EPM
Além dos elementos citados, é estabelecido e apresentado
três requisitos essenciais ao gerenciamento de processos
corporativos:
A medição centrada em clientes
Processos em nível organizacional
Plano de gerenciamento e melhoria de processos em
nível organizacional
Gerenciamento de Processos de Negócio
9- Tecnologias de Gerenciamento de Processos de Negócio
No último capitulo é tratado as tecnologias que facilitam a
aplicação prática da disciplina de BPM, e dessa forma, apresenta
a arquitetura comum aos produtos encontrados no mercado
atual, e suas características específicas que os caracterizam
formalmente como ferramentas de execução, monitoria e
gerenciamento de processos, ou – Business Process
Management Systems/Suites - BPMS.
Gerenciamento de Processos de Negócio
9- Tecnologias de Gerenciamento de Processos de Negócio
As arquiteturas vigentes nas ferramentas de BPMS, são
destacadas as suas capacidades globais de:
Visualização e simulação de processos
Gerenciamento e monitoria de atividades
Estabelecimento, uso e gestão das regras de negócio
Capacidade de integração sistêmica e de dados
Adoção e realização de atividades segundo Workflow
Adoção de elementos de notações de processos
Suporte e biblioteca de melhores práticas de mercado
4. Controle e monitoramento:
Vídeo do SEBRAE-MG sobre Controle e Monitoramento de processos. Duração: 5’37”.
5. Indicadores
Os indicadores são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e
avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas, pois
permitem acompanhar o alcance das metas, identificar avanços, melhorias de qualidade,
correção de problemas, necessidades de mudança, etc.
Os indicadores de desempenho, também chamados de KPI, são métricas que quantificam
sua performance de acordo com seus objetivos organizacionais.
Fonte: https://endeavor.org.br/indicadores-de-desempenho/acessada em 28/11/2016 às 14:45
Para que esses indicadores de desempenho tenham uma contribuição significativa no
controle da empresa, primeiro é necessário
entender o planejamento estratégico
e ter
objetivos claros
na hora da definição das metas que devem ser alcançadas.
A partir daí, a elaboração e a gestão dos indicadores de desempenho podem ser
direcionadas para o monitoramento da evolução dos resultados da empresa e servir como
referência para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de melhoria.
Endeavor Brasil
A Endeavor é a organização líder no apoio a empreendedores de alto impacto ao redor do mundo. Presente em mais de 20 países, e com 8 escritórios em diversas regiões do Brasil. Acreditamos que a força do exemplo é o caminho para multiplicar empreendedores que transformam o Brasil e por isso trazemos aprendizados práticos e histórias de superação de grandes nomes do empreendedorismo para que se disseminem e ajudem empreendedores a transformarem seus sonhos grandes e negócios de alto impacto.
Fonte: https://endeavor.org.br/indicadores-de-desempenho/acessada em 06/10/2016 às 08:13
Para que esses indicadores de desempenho tenham uma contribuição significativa no
controle da empresa, primeiro é necessário
entender o planejamento estratégico
e ter
objetivos claros
na hora da definição das metas que devem ser alcançadas.
A partir daí, a elaboração e a gestão dos indicadores de desempenho podem ser
direcionadas para o monitoramento da evolução dos resultados da empresa e servir como
referência para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de melhoria.
Existem diversos tipos de indicadores. Alguns medem a performance, o desempenho; ou
seja, medem o passado. E há outros que medem a tendência, ou seja, tentam antecipar o
que poderá vir acontecer no futuro.
Os Key Performance Indicators ou Indicadores Chaves de Desempenho (outcomes),
fornecem uma série de informações que podem estar encaixadas em categorias. Dentre
alguns deles, podemos citar:
•
os indicadores de produtividade
: que podem estar relacionados à produtividade
hora/colaborador, hora/máquina. Ou seja, estão ligados ao uso dos recursos da
empresa com relação às entregas;
• os indicadores de qualidade
: eles andam juntos com os indicadores de produtividade,
pois ajudam a entender qualquer desvio ou não conformidade que ocorreu durante o
processo produtivo. Um exemplo de indicador de qualidade pode ser considerado o
nível de avarias, onde a quantidade de avarias ocorridas durante um período é
comparado com o nível de aceitação estabelecido;
• os indicadores de capacidade
: eles medem a capacidade de resposta de um processo.
Podemos citar como indicadores de capacidade a quantidade de produtos que uma
máquina consegue embalar durante um determinado período de tempo;
• os indicadores estratégicos
: eles auxiliam na orientação de como a empresa se
encontra com relação aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente. Eles
indicam e fornecem um comparativo de como está o cenário atual da empresa com
Independentemente da categoria, os indicadores são importantes, pois fornecem a visão
que a empresa necessita para enxergar seus processos e conseguir uma base sólida para
alinhá-los aos objetivos traçados. Desta forma, os principais indicadores de desempenho
nas empresas de sucesso, são:
• Indicador de lucratividade:
Grande parte dos empreendedores se preocupa em acompanhar o faturamento da
empresa e, não raro, se depara com situações onde os resultados foram positivos, mas o
dinheiro não sobra. Parece estranho? Sim, mas não é.
O cálculo do
percentual de lucro
sobre o faturamento ajuda a entender melhor qual
caminho o negócio tem seguido e quais ações podem ser tomadas para melhorar os
resultados. Se falta de dinheiro, pode estar diretamente ligado aos custos da empresa.
Se o seu faturamento foi positivo, mas o dinheiro não está disponível, é sinal de que seus
custos andam elevados e você precisa tentar resolver esse impacto. Uma boa forma de
analisar se a lucratividade do seu negócio está em bom estado é compará-la com a
lucratividade média apresentada pelo seu setor no mercado.
Hoje, até as operadoras de cartões de crédito oferecem estatísticas confiáveis para
comparação da performance diretamente com empresas concorrentes do mesmo ramo,
na mesma atividade, no mesmo país, estado, cidade e até logradouro.
• Valor do ticket médio
Este indicador de desempenho permite entender como funciona a dinâmica de vendas e
pode ser acompanhado de três formas: por venda, por cliente e por vendedor. Com esses
três parâmetros, é possível identificar a performance do setor de forma mais ampla e
identificar ações que podem maximizar os resultados ou pontos de melhoria.
Por exemplo: se você consegue medir seu ticket médio por clientes, poderá saber quais
deles compram mais e melhor e mudar a forma como se relaciona com esses clientes,
oferecendo um atendimento diferenciado e negociações especiais.
Por outro lado, se você acompanha o ticket médio por vendedor, consegue identificar,
por exemplo, quais se saem melhor. A partir daí, vale investigar os motivos e
implementar soluções, como a de investir mais na capacitação dos vendedores ou de
criar programas de incentivos.
Métrica:
faturamento em X meses / X / nº de clientes – dessa forma, têm-se o ticket médio mensal da empresa.• Nível de serviço de entregas
Esse indicador da área de logística revela os dados de uma das operações mais complicadas
e, ao mesmo tempo, mais observadas pelos clientes: a entrega dos produtos.
Esse KPI é importante não só para entender como está o desempenho da sua operação de
transporte, mas também
se a sua cadeia de suprimentos
funciona de forma eficiente.
Serve como base para avaliar o desempenho dos seus fornecedores. Isso é importante para
avaliar o grau de confiabilidade de cada um deles com relação a suas entregas e o
cumprimento de prazos.
Também serve para medir o grau de fragilidade da cadeia de suprimentos avaliada. Não é
recomendável ao gestor tentar encobrir o sol com a peneira. Toda cadeia de suprimentos tem
suas vulnerabilidades. Identificá-las antecipadamente permitirá ao gestor, elaborar plano de
contingência caso algum risco potencial identificado, se materialize durante a execução do
planejamento. Identificá-las tardiamente ou simplesmente não identifica-las, poderá ser fatal
• Taxa de sucesso em vendas
Esse indicador auxilia os empreendedores a entender qual é o índice de vitórias em cada
negociação realizada pela empresa. Além disso, se as taxas de sucesso forem medidas em
cada etapa do processo de negociação, é possível identificar qual é o maior gargalo do seu
funil de vendas, aquele que faz com que seus clientes desistam da proposta.
Por exemplo: se os clientes desistem logo no início, o problema pode estar relacionado à
abordagem dos vendedores. Em um momento mais avançado, pode ser consequência da
oferta de facilidade de pagamento ou, mais adiante, da capacidade de entrega.
Métrica:
Quantidade de vendas que foram efetivamente fechadas / Quantidade total de oportunidades que
foram abertas em determinado período.
5. Indicadores – Turn Over
• Turn Over Rate ou Índice de Giro ou Índice de Rotatividade:
Avaliar o grau de rotatividade dos seus funcionários ajuda a entender as questões internas da
empresa. Grandes taxas de turnover podem sinalizar problemas de liderança, de clima
organizacional e de valorização dos colaboradores. Quando a empresa enfrenta problemas
internos, possivelmente eles serão refletidos no atendimento ao cliente.
O grau de turnover pode ser calculado com base no tempo médio de permanência de cada
funcionário na empresa. Essa taxa de rotatividade acaba se tornando importante para que a
organização entenda seus problemas e crie ações para solucioná-los e melhorar os resultados
da empresa como um todo.
5. Indicadores – Quantos ter?
É muito comum encontrar empreendedores que, na ânsia de controlar suas operações,
acabam criando uma grande quantidade de KPIs, que fornecem muitas informações que
muitas vezes não são analisadas.
Ou então, ainda, há aqueles que acabam dando tanto foco no que diz respeito à rotina —
captação de clientes, negociação, vendas, entre outras atividades — que se esquecem de
desenvolver análises que podem fornecer um diagnóstico preciso sobre a situação em que a
empresa se encontra.
Esses indicadores de desempenho só funcionam quando estão alinhados com suas
5. Indicadores – KPI ou KSI
KPI é a sigla em inglês para Key Performance Indicator, ou Indicadores-Chave de
Desempenho. Também conhecidos como KSI, Key Success Indicator, KPI são as métricas de
apuração de avaliação de um processo.
KPI são indicadores que o gestor escolhe para acompanhar a evolução das operações,
evitando se perder em meio a uma quantidade absurda de relatórios e dados que não levam
a lugar algum.
Trata-se de uma técnica de gestão que facilita a transmissão da visão e da missão de uma
empresa aos funcionários que não estão em cargos elevados. Afinal, ao definir e compartilhar
os que vão medir o sucesso de um processo, você deixa claro aquilo que realmente importa.
Os KPI fornecem a visão necessária para que se conheça os processos, e para que se consiga
alinhá-los aos objetivos estabelecidos pela direção da empresa.
5. Indicadores – KGI
KGI é a sigla em inglês para Key Goal Indicator, ou Indicadores-Chave de Meta ou Objetivo.
Os KGI são as métricas de apuração de avaliação da tendência que tem um processo de
alcançar as metas estabelecidas para si.
KGI são indicadores de tendência, que tentam medir o futuro próximo de um processo.
Os KGI indicam a tendência de um processo em alcançar uma ou mais metas. Neste caso, a
visão necessária para que se conheça os processos, e para que se consiga alinhá-los aos
Fim da aula 1
Até 11/11
Bem vindos à
aula 2
Aula 2:
• Governança Corporativa (am);
• Riscos e Controles Internos (am);
• Revisão Geral (am);
• Avaliação (pm).
Aula 2:
• A Estratégia e o desdobramento nos processos de negócios;
• Contextualização de processos nos negócios;
• Conceitos gerais de gestão de processos de negócios;
• Conceitos de controle e monitoramento;
• Indicadores de objetivo e desempenho;
• Governança Corporativa (am);
Agenda:
1.
Estratégia;
2.
Processos;
3.
BPM;
4.
Controle e Monitoramento;
5.
Indicadores;
6.
Governança;
GOVERNANÇA
CORPORATIVA
O QUÊ É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
♦ Governança Corporativa lida com o processo decisório na alta
gestão e com os relacionamentos entre os principais personagens
das organizações empresariais, notadamente executivos,
conselheiros e acionistas (Silveira, 2010);
♦ Conjunto de mecanismos que visam a fazer com que as decisões
corporativas sejam sempre tomadas com a finalidade de maximizar a
perspectiva de geração de valor de longo prazo para o negócio
(Silveira, 2010);
PARA QUE SERVE A GOVERNANÇA CORPORATIVA?
Serve para assegurar que os ofertantes de recursos financeiros às
corporações obterão retorno do seu investimento. (Shleifer and
Vishny, 1997).
Conselho de Administração Administração Ativos Interna Externa A cion is tas T itu lares da Dív ida Dívida Ações
Figura 1- Governança Corporativa em um Modelo de Empresa tipo “Balancete”
Fonte: Gillan, Stuart (2006). 6. Governança Corporativa
Fornecedores Clientes Credores Acionistas Empregados Mercados Cultura Comunidades Política Leis/Regulação
Figura 2- Governança Corporativa: além do Modelo de Empresa tipo “Balancete”
POR QUÊ É IMPORTANTE ENTENDER A GOVERNANÇA
CORPORATIVA?
Os mecanismos de governança devem estar presentes em
qualquer companhia em função da existência de três potenciais
problemas na cúpula das empresas (Silveira, 2010):
a - Conflito de interesses;
b - Limitações técnicas individuais; e
c - Viéses cognitivos.
d- Imperativo das TMCs- Transações Mediadas por
Computador (Cavalcanti, 2010).
POR QUÊ É IMPORTANTE ENTENDER A GOVERNANÇA
CORPORATIVA?
a - Conflito de interesses
– é possível que as pessoas com poder
decisório optem por cursos de ação que maximizem seu bem-estar
pessoal ou o bem-estar do acionista que o elegeu, em detrimento do
melhor resultado da companhia. Isso pode acontecer em empresas com
alta dispersão acionária, quando os executivos muitas vezes tomam
decisões com o objetivo de maximizar resultados de suas carreiras em
detrimento do valor da companhia. Pode ocorrer também em empresas
com alta concentração acionária, quando um acionista ou grupo de
controle toma decisões com a finalidade de maximizar seu resultado
individual, em detrimento dos demais acionistas;
POR QUÊ É IMPORTANTE ENTENDER A GOVERNANÇA
CORPORATIVA?
b – Limitação técnica
– quando as decisões são concentradas em uma
única pessoa, é muito provável que esta não possua todos os
conhecimentos técnicos necessários para as decisões-chave de uma
companhia, tais como as de investimento, financiamento, marketing,
posicionamento estratégico, etc. Logo, mecanismos de governança como
um conselho de administração qualificado, reunindo pessoas com
diferentes formações e experiências, poderiam levar os empreendedores
e executivos a tomarem melhores decisões;
POR QUÊ É IMPORTANTE ENTENDER A GOVERNANÇA
CORPORATIVA?
c – Viéses cognitivos
– mesmo que a) e b) sejam dominados, a governança corporativa
possui um outro valor potencial: ela assegura um processo decisório com “pesos e
contrapesos” independentes, diminuindo a chance de serem tomadas decisões
equivocadas em função de viéses cognitivos das pessoas ou grupos específicos. Por
exemplo, um empreendedor atuando como executivo principal poderia ser
excessivamente otimista em relação às perspectivas do negócio (provavelmente em
função de seu apego emocional com a companhia ou de suas experiências individuais
passadas). Caso esse executivo tenha poder absoluto para tomar decisões, é possível
(e mesmo provável) que ele, por exemplo, aprove planos de expansão demasiadamente
arriscados para a companhia, além do que seria natural para um tomador de decisão
“racional”;
POR QUÊ É IMPORTANTE ENTENDER A GOVERNANÇA
CORPORATIVA?
d – Imperativo das TMCs- Transações Mediadas por Computador
– nos dias de hoje
a grande maioria das transações econômicas é mediada por computador (Varian, 2010).
O impacto destas transações mediadas por computador pode ser classificado em
quatro categorias:
i- elas facilitam novas formas de contratos;
ii- elas facilitam extração e análise de dados;
iii- elas facilitam experimentação controlada;
iv- elas facilitam personalização e customização.
Neste sentido, a presença de um sistema de governança corporativa (e nela a
governança das TICs) procura alinhar o impacto das TMCs aos objetivos do negócio
(Cavalcanti, 2010).
Pergunta básica:
Quem gerencia é quem
assume os riscos?
Para demonstrar como é praticamente impossível maximizar mais de uma função objetivo
empresarial, o Prof. Michael Jensen apresenta um exemplo no gráfico da Figura 1 à frente. Ele considera uma empresa que deseja aumentar tanto os seus lucros (profits) do corrente ano quanto
sua fatia de mercado (market share). É assumido, como na figura abaixo, que ao longo de um leque de valores de fatias de mercado os lucros aumentem. Mas, em algum ponto, aumentos nas fatias de mercado acontecem somente às custas da redução dos lucros correntes- digamos, por conta
de aumentos em gastos com P&D e propaganda, ou reduções de preços para aumentar fatias de mercado, reduzem os lucros deste ano. Portanto, não é logicamente possível falar em maximizar
ambos objetivos de fatias de mercado e lucros.
POR QUÊ A GOVERNANÇA CORPORATIVA SE TORNOU
IMPORTANTE NAS ÚLTIMAS DÉCADAS?
Fenômenos globais
:
a) Crescimento e maior ativismo dos
investidores institucionais
;
b) Onda de
aquisições
hostis nos EUA nos anos 1980;
c) Onda de
privatizações
em países europeus e países em desenvolvimento;
d) Desregulamentação e integração global dos mercados de
capitais
;
e) Crises nos mercados
emergentes no final do século XX;
f) Série de
escândalos corporativos
nos EUA e Europa;
g) Crise financeira
global de 2007-2008;
h) DI - Disruptive Innovation
https://www.youtube.com/watch?v=fzpTQbwQbiI https://www.youtube.com/watch?v=szMravameLI https://www.youtube.com/watch?v=-Tx7-Nw9JjM(25JAN13) https://www.youtube.com/watch?v=yKnWvMAlqNM https://www.youtube.com/watch?v=mbPiAzzGap0 https://www.youtube.com/watch?v=Cu6J6taqOSg *
Agenda:
1.
Estratégia;
2.
Processos;
3.
BPM;
4.
Controle e Monitoramento;
5.
Indicadores;
6.
Governança;
7.
Riscos e controles internos.
(Fonte: Instituto Federal do Amazonas – ifam)
Aula 2:
• A Estratégia e o desdobramento nos processos de negócios;
• Contextualização de processos nos negócios;
• Conceitos gerais de gestão de processos de negócios;
• Conceitos de controle e monitoramento;
• Indicadores de objetivo e desempenho;
• Governança Corporativa (am);
• Riscos e Controles Internos (am);
Aula 2
Controles Internos
Comissão de Elaboração do Plano Institucional de Riscos e Controles
Internos do Instituto Federal do Amazonas (IFAM)
(Adaptado de LOGOS Inteligência e Planejamento Estratégico)
http://www.cnmp.gov.br/portal/images/stories/congressogestao/2012/Palestras/MiniCurso_Riscos_CNMP.pdf
Agenda:
Controles Internos
• Conceitos• Modelo de Referência COSO; • Tipos de Risco
• Exemplos de Causas de Risco • Aplicação de Gestão de Riscos; • Processo de gestão de riscos; • Estabelecimento do contexto; • Definição dos critérios de risco; • Identificação de riscos; • Análise de riscos • Avaliação de riscos • Tratamento de riscos • Atividades de Controle • Informação e comunicação
• Monitoramento e análise crítica de riscos 7. Riscos e Controles Internos
Objetivos
Riscos
Controles
Conceitos
Objetivos
Conceitos
O que se estabelece para ser alcançado.
O que faz com que o objetivo alcançado seja diferente do pretendido?
Objetivo Pretendido
Objetivo Alcançado 7. Riscos e Controles Internos
Riscos
Qualquer evento em potencial que possa impedir ou desvirtuar o cumprimento de objetivos.
Controles
Estruturas, normas, processos e outros mecanismos
adotados para minimizar os riscos.
Controle Interno
Conjunto
de
atividades,
planos,
métodos,
indicadores
e
procedimentos interligados, utilizado com vistas a assegurar a
conformidade dos atos de gestão e a concorrer para que os
objetivos
e
metas
estabelecidos
para
as
unidades
jurisdicionadas sejam alcançados. (IN TCU 63/2010, Art. 1.
inciso X)
Controle Interno – Exemplo 1
Controle Interno – Exemplo 2
Importância dos Controles
A Fraude no Brasil
Importância dos Controles
Medidas para evitar fraudes
Modelo de Referência - COSO II
O CUBO do Modelo COSO
• Modelo COSO I C o mpo n e ten tesModelo COSO
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
COSO
®(Committee of Sponsoring Organizations of the
Treadway Commission) é uma organização privada criada em
1985 nos
EUA
para prevenir e evitar fraudes nos procedimentos e
processos internos da empresa.
Modelo COSO
Inicialmente criada como National Commission on Fraudulent
Financial Reporting (em
português: Comissão Nacional sobre
Fraudes em Relatórios Financeiros), essa comissão era formada
por representantes das principais associações de classes de
profissionais ligados à área financeira.
Modelo COSO
O primeiro objeto de estudo da comissão foram os
controles
internos
das empresas. Essa comissão posteriormente tornou-se
um comitê e passou a se chamar COSO - Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway Commission (em português: Comitê
das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway).
Modelo COSO
COSO é uma organização sem fins lucrativos, dedicada à melhoria
dos relatórios financeiros, sobretudo pela aplicação da
ética
e
efetividade na aplicação e cumprimento dos controles internos e é
patrocinada por cinco das principais associações de classe de
profissionais ligados à área financeira dos EUA.
Modelo COSO
Em decorrência da
globalização
e padronização internacional das
técnicas de auditoria, as recomendações da COSO, relativas ao
controles internos, bem como seu cumprimento e observância, são
amplamente praticados e tidos como modelo e referência no Brasil
e na maioria dos países do mundo.
Modelo de Referência - COSO
Princípios do componente Ambiente de Controle
1. A organização demonstra ter comprometimento com a integridade e os
valores éticos.
2. A estrutura de governança demonstra independência em relação aos seus
executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle interno.
3. A administração estabelece, com a estrutura de governança, as estruturas, os
níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos.
4. A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e reter talentos competentes, alinhados com seus objetivos.
5. A organização faz com que as pessoas assumam responsabilidade por suas funções de controle interno na busca pelos objetivos.
Modelo de Referência - COSO II
Princípios do componente Avaliação de riscos
6. A organização especifica os objetivos com clareza suficiente, a fim
de permitir a identificação e a avaliação dos riscos associados aos objetivos.
7. A organização identifica os riscos à realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados.
8. A organização considera o potencial para fraude na avaliação dos riscos à realização dos objetivos.
9. A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar, de forma significativa, o sistema de controle interno
Modelo de Referência - COSO II
Para cada objetivo, identificar os eventos de risco (o que pode acontecer)
Para cada objetivo, identificar os eventos de risco (o que pode acontecer)
... seus impactos (consequências) e suas causas 7. Riscos e Controles Internos
Tipos de risco:
RISCOS FINANCEIROS
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosTipos de risco:
RISCOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosTIPOS DE RISCO:
RISCOS CORPORATIVOS
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosTIPOS DE RISCO:
RISCOS EM PROJETOS
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosTIPOS DE RISCO:
RISCOS JURÍDICOS
• Contratação de serviços • Contratos de forma geral
• Aquisição de equipamentos de alto custo
• Causas tributárias
• Admissão de novos funcionários • Patentes e propriedade
intelectual
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosTipos de risco:
RISCOS EM SEGUROS
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosTipos de risco:
RISCOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosTipos de risco:
RISCOS EM SEGURANÇA INSTITUCIONAL
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosExemplos de Causa Fonte : Pessoas Vulnerabilidades • Em número insuficiente; • Sem capacitação; • Perfil inadequado; • Desmotivadas…
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosExemplos de Causa
Fonte : Processos Vulnerabilidades
• Sem manuais ou instruções formalizadas
• Sem segregação de funções. • Mal concebidos (Fluxo,
desenho)
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosExemplos de Causa
Fonte : Sistemas Vulnerabilidades
• Obsoletos
• Sem manuais de operação • Sem integração com outros
sistemas
• Inexistência de controle de acesso
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosExemplos de Causa
Fonte : Infraestrutura Física Vulnerabilidades
• Localização Inadequada • Instalações precárias • Sem controle de acesso
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosExemplos de Causa
Fonte : Estrutura Organizacional Vulnerabilidades
• Falta de clareza das funções • Centralização excessiva e
delegações exorbitantes.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosExemplos de Causa
Fonte : Tecnologia Vulnerabilidades
• Técnica ultrapassada
• Sem proteção contra espionagem
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosExemplos de Causa
Fonte : Eventos Externos Vulnerabilidades
• Mudança climática brusca • Eventos não gerenciáveis
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosAplicação de gestão de riscos
• A qualquer segmento;
• Aos vários níveis de planejamento;
• A diferentes funções;
• As atividades de governança;
• A projetos específicos.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosProcesso de gestão de riscos
COMUNICAÇÃO
E CONSULTA MONITORAMENTOE ANÁLISE CRÍTICA
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosPRINCÍPIOS DA GESTÃO DE RISCOS
• Cria e protege valor.
• É parte integrante de todos os processos organizacionais. • É parte da tomada de decisões.
• Aborda explicitamente a incerteza. • É sistemática, estruturada e oportuna.
• Se baseia nas melhores informações disponíveis. • É feita sob medida.
• Considera fatores humanos e culturais. • Transparente e inclusiva.
• Dinâmica, interativa e capaz de reagir a mudanças. • Facilita a melhoria contínua da organização.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosESTABELECIMENTO DO CONTEXTO
Consiste em entender o evento conhecendo os contexto interno e externo , assim como estabelecer os critérios de risco.
A GESTÃO DE RISCOS OCORRE NO CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosDefinição dos critérios de risco
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE RISCO
• Natureza e tipos de causas de riscos.
• Consequências que podem ocorrer e como serão medidas. • Como a probabilidade será definida.
• Evolução no tempo da probabilidade e/ou consequência. • Como o nível de risco será determinado.
• Pontos de vista das partes interessadas.
• Definição do nível em que o risco se torna aceitável.
• Como e quais combinações de riscos serão consideradas.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosIdentificação de riscos
A identificação de riscos refere-se a assinalar de forma ampla os riscos que podem afetar a segurança.
Determina-se:
• as fontes de riscos (ameaças)
• áreas de impactos (locais/vítimas/ativos)
• eventos (acontecimentos/mudanças de circunstâncias) • causas (motivações)
• consequências (impactos)
• deficiências/fragilidades dos controles existentes
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosIdentificação de riscos
PROCESSO PARA IDENTIFICAR OS RISCOS
• Identificar os fatores chave.
• Em cada fator chave relacionar as fontes de riscos (ameaça/perigo). • Detalhar as fontes de risco (ação, ator, capacidade).
• Descrever as deficiências (fragilidades) ou os fatores críticos relacionados.
DEVEM SER CONSIDERADOS:
• Fatores que podem influenciar a realização dos objetivos propostos
• Mudanças na situação
• Alterações nas circunstâncias • Causas e consequências.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosIdentificação de riscos
ELEMENTOS INTEGRANTES DO RISCO
• Fonte de risco/ameaça/perigo • Evento
• Causa/motivação
• Impacto/consequência
• Deficiências/ fragilidades/fatores críticos • Horizonte temporal e espacial da ocorrência • Controles
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosIDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
TÉCNICAS PARA A IDENTIFICAÇÃO
• Brainstorming.
• Discussões dirigidas. • What-if
• Entrevista com especialistas
• Relatórios de eventos anteriores. • Listas de verificação
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosAnálise de riscos
É a compreensão dos riscos, que fornecerá subsídios para a avalição de riscos e as decisões de tratamento.
“A análise de risco envolve a apreciação das causas e as fontes de risco, suas consequências positivas e negativas, e a probabilidade de que estas consequências possam ocorrer.”
Para cada evento de risco:
1. estimar a probabilidade (com que frequência pode ocorrer)
2. classificar os impactos (consequências) pela sua gravidade
3. determinar o nível do risco com base na combinação
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosAnálise de riscos
FATORES QUE INFLUENCIAM A ANÁLISE
• Disponibilidade de dados a respeito do risco (quantidade). • Existência de dados que podem ser mensurados.
• Registros de estatística histórica. • Experiência dos analistas.
• Estabelecimento do contexto (detalhamento e foco). • Tempo disponível para levantamento de dados.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosAnálise de riscos
TIPOS DE ANÁLISE
ANÁLISE PODE SER QUALITATIVA, QUANTITATIVA E SEMIQUANTITATIVA.
O que define:
• Tipos de dados;
• Existência de estatísticas de históricos de ocorrências; • Estatísticas atualizadas;
• Dados numéricos;
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosAnálise de riscos ANÁLISE QUALITATIVA
Utiliza a descrição ou escalas explicativas para definir uma grau de probabilidade ou impacto. É realizada com base nos componentes do risco.
Envolve relação imagem e reputação e dados intangíveis. Pode utilizar análises de Inteligência.
Utilizada:
• Na análise inicial do risco.
• Quando não se dispõe de dados numéricos.
• Quando os dados numéricos são inadequados ou insuficientes. • Situações complexas.
COSO – Controles Internos
7. Riscos e Controles InternosAnálise de riscos
ANÁLISE QUANTITATIVA
• Utilização de uma unidade de medida conhecida (%, custos, tempos gasto)
• Podem ser estatísticas, percentuais, valores de custo e lucro. • É a representação em dados numéricos da probabilidade e do • impacto.
• Há necessidade de precisão na coleta de valores numéricos. • Relaciona custo ou % a um valor.
Facilita o envolvimento de pessoas que não são especialistas. Riscos são avaliados de acordo com impactos numéricos. Resultados é expresso por valores ou percentuais.
Coleta de registros históricos tendem a aumentar a precisão.