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ANO XXIII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 39/2012

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ABUSO DE PODER - PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL ...

INDUSTRIALIZAÇÃO - ISS OU DO ICMS ...

Decreto nº 58.389, de 14.09.2012 (DOE de 15.09.2012) - Icms - Alterações No

Regulamento ...

Decreto nº 58.390, de 14.09.2012 (DOE de 15.09.2012) - Icms - Alterações No

Regulamento ...

Decreto nº 58.391, de 14.09.2012 (DOE de 15.09.2012) - Icms - Alterações No

Regulamento ... Pág. 317 Pág. 318 Pág. 320 Pág. 320 Pág. 321

ASSUNTOS DIVERSOS

ANO XXIII - 2012 - 4ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2012

BOLETIM INFORMARE Nº 39/2012

ICMS - SP

(2)

ASSUNTOS DIVERSOS

ABUSO DE PODER

Proteção Constitucional

Sumário

1. Introdução 2. Conceito

2.1 - Direito líquido e Certo - Conceito 2.2 - Impetrante 2.3 - Impetrado 3. Tipos de Mandados 4. Natureza Jurídica 5. Requisitos 6. Exclusão 7. Prazo

1. INTRODUÇÃO

O Mandado de Segurança foi introduzido no Direito Brasileiro

na Constituição de 1934, atualmente encontrando consagração

no art. 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal de 1988. Assim,

fica prevista a concessão de Mandado de Segurança para

proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus

ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso

de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no

exercício de atribuições do Poder Público.

2. CONCEITO

É o meio constitucional posto à disposição de toda

pessoa física ou jurídica, órgão com capacidade processual,

ou universalidade reconhecida por lei, para proteção de

direito individual ou coletivo, líquido e certo, não amparado

por habeas corpus ou habeas data, lesado ou ameaçado

de lesão, por ato de autoridade, seja de que categoria for e

sejam quais forem as funções que exerçam.

Interessante ressaltar que este instrumento legal caberá

contra os atos discricionários e os atos vinculados, pois

nos primeiros, apesar de não se poder analisar o mérito do

ato, deve-se verificar a ocorrência dos pressupostos

autorizativos de sua edição, e nos últimos, as hipóteses

vinculadoras de expedição do ato.

2.1 - Direito Líquido e Certo - Conceito

É aquele que resulta de fato certo, ou seja, capaz de

ser comprovado, de plano, por documentação inequívoca.

2.2 - Impetrante

Sujeito ativo é o titular do direito líquido e certo. Tanto

pode ser pessoa física como jurídica, nacional ou estrangeira,

domiciliada ou não no Brasil, além das universalidades

reconhecidas por lei, como por exemplo a massa falida e o

espólio e também os órgãos públicos despersonalizados,

mas dotados de capacidade processual, como as Mesas

do Congresso, Senado, Câmara, entre outros.

2.3 - Impetrado

Sujeito passivo é a autoridade coatora que pratica ou

ordena concreta e especificamente a execução ou

inexecução do ato impugnado. A indicação errônea da

autoridade coatora acarretará a extinção do processo, sem

o julgamento de mérito.

3. TIPOS DE MANDADOS

O Mandado de Segurança poderá ser:

a) repressivo: de uma ilegalidade já cometida;

b) preventivo: quando o impetrante demonstrar justo

receio de sofrer violação de direito líquido e certo por parte

de autoridade impetrada. Sempre se fará necessário

comprovar a existência de um ato ou omissão concreta

que esteja pondo em risco o direito do impetrante.

4. NATUREZA JURÍDICA

O Mandado de Segurança é uma ação constitucional,

de natureza civil, que tem como objeto a proteção de direito

líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou

omissão de autoridade pública.

5. REQUISITOS

São apontados quatro requisitos identificadores do

Mandado de Segurança:

a) ato comissivo ou omissivo de autoridade praticado

pelo poder público ou por particular decorrente de delegação;

b) ilegalidade ou abuso de poder;

c) lesão ou ameaça de lesão;

d) caráter subsidiário: proteção ao direito líquido e certo

não amparado por habeas corpus ou habeas data.

O direito de obter certidões acerca de situações inerentes a

terceiros, porém de interesse de quem solicita, ou o direito de

receber certidões objetivas sobre si próprio, quando negados, a

ação constitucional cabível é o Mandado de Segurança.

6. EXCLUSÃO

Três são as hipóteses de exclusão do cabimento do

Mandado de Segurança, a saber:

a) quando existir recurso administrativo com efeito

suspensivo, independentemente de caução;

b) contra decisão judicial ou despacho judicial para o

qual haja recurso processual eficaz;

(3)

ICMS - SP

c) contra ato disciplinar, salvo se praticado por autoridade

incompetente ou com inobservância de formalidade

essencial.

Sempre será cabível o Mandado de Segurança se as 3

(três) exclusões previstas não forem suficientes para

proteger o direito líquido e certo do impetrante.

7. PRAZO

O prazo para impetrar o Mandado de Segurança é de

120 (cento e vinte) dias, a contar da data em que o

interessado tiv er conhecimento oficial do ato a ser

impugnado. Lembramos que este prazo é decadencial do

direito à impetração, e sendo assim não se suspende nem

se interrompe desde iniciado.

Necessário se faz ressaltar que sendo o Mandado de

Segurança preventivo, inexiste a aplicação do prazo

decadencial de 120 (cento e vinte) dias.

Fundamentos Legais: Os  citados  no  texto.

INDUSTRIALIZAÇÃO

ISS ou do ICMS

Sumário

1. Introdução

2. Fato Gerador do ISS

2.1 - Serviços Relativos a Bens de Terceiros 2.2 - Bens de Terceiros - Conceito

2.3 - Incidência do ISS 3. Fato Gerador do ICMS 3.1 Consulta Tributária

1. INTRODUÇÃO

Esta matéria tem por objetivo esclarecer a incidência

do ICMS ou ISS nos serviços prestados a título de

industrialização por encomenda, com fundamento na Lei

Complementar nº 116/2003, no Regulamento do ICMS do

Estado do Paraná, aprovado pelo Decreto nº 5.141/2001 e

na Consulta Tributária nº 57/2004, expedida pelo Setor

Consultivo da Secretaria da Receita Estadual.

2. FATO GERADOR DO ISS

O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS,

de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem

como fato gerador a prestação de serviços constantes da

lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003.

Os serviços relacionados na referida lista não se sujeitam

à incidência do ICMS, ainda que sua prestação envolva

fornecimento de mercadoria, salvo algumas exceções

expressamente previstas da própria Lei Complementar.

2.1 - Serviços Relativos a Bens de Terceiros

A referida lista de serviços anexa à Lei Complementar

nº 116/2003, em seu item 14, mais especificamente em

seu subitem 14.05, abaixo transcrito, relaciona alguns

serviços relativos a bens de terceiros, pertencentes,

exclusivamente, ao campo de incidência do ISS.

“14 - Serviços relativos a bens de terceiros”. (...)

14.05 - Restauração,recondicionamento, acondicionamento,

pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.”

Este subitem corresponde ao item 72 da antiga lista de

serviços, anexa ao Decreto-lei nº 406/1968, abaixo

transcrito.

“72 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à industrialização ou comercialização.”(grifo nosso)

À primeira vista, tendo em vista a supressão da

expressão “de objetos não destinados à industrialização

ou comercialização” do subitem 14.05 da atual lista de

serviços, entende-se, equivocadamente, que a execução

dos referidos serviços passou a ser fato gerador do ISS,

independentemente da destinação dada ao material pelo

encomendante.

2.2 - Bens de Terceiros - Conceito

Cabe aqui ressaltar que há, exclusivamente, a incidência

do ISS nas prestações de serviços relativos a bens de

terceiros, conforme já mencionado no item 14 da lista de

serviços vigente.

Para efeito da legislação fiscal dos impostos indiretos,

bens são mercadorias adquiridas ou recebidas para

integração no ativo imobilizado, uso ou consumo do

contribuinte.

Nota

: O conceito de “bens” está contido no livro “O IPI

ao Alcance de Todos”, de autoria de Maria Lúcia Américo

dos Reis e José Cassiano Borges, edição Revista Forense.

2.3 - incidência do ISS

Em face do exposto, concluímos que ocorre a incidência

do ISS, de competência dos Municípios e do Distrito

Federal, na prestação de serv iço de restauração,

recondicionam ento, acondicionam ento, pintura,

benef iciam ento, lav agem , secagem , tingim ento,

galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,

plastificação e congêneres, de bens pertencentes a

terceiros, ou seja, de materiais destinados ao ativo

(4)

imobilizado, uso ou consumo do encomendante do serviço.

3. FATO GERADOR DO ICMS

Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS, de

competência dos Estados e do Distrito Federal, no momento

em que ocorrer a saída de mercadoria de estabelecimento

de contribuinte, independente na natureza jurídica da

operação, nos termos do artigo 5º, inciso I, do RICMS/PR.

Os materiais destinados aos ciclos de industrialização

e comercialização inserem-se na cadeia de operações

relativas à circulação de mercadorias, e, portanto,

pertencentes ao campo de incidência do ICMS.

Face todo o exposto, e corroborando com a resposta à

Consulta Tributária nº 57/2004, a seguir transcrita, as

mercadorias remetidas a estabelecimentos de terceiros para

restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura,

beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,

anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e

congêneres, quando destinados a posterior industrialização

ou comercialização pelo estabelecimento encomendante,

continuam inseridas no campo de incidência do ICMS.

Nota:

 As  operações  de  remessa  e  retorno  de

industrialização por encomenda, beneficiadas com a

suspensão do pagamento do ICMS, estão disciplinadas

no artigo 272 e seguintes do RICMS/PR.

3.1 - Consulta Tributária

“Consulta nº: 057, de 11 de março de 2004

SÚMULA: ICMS. Alcance  de  dispositivos  da  Lei  Complementar  nº 116/2003

RELATOR: Ademir  Furlanetto

A consulente, órgão da administração direta, tendo em vista o advento da norma acima mencionada, e ante a supres são de expressões de dispositivos da nova lista de serviços que substituiu aquela então vigente, que teriam, na sua interpretação, influência no campo de incidência do tributo es tadual, vem apresentar s eu posicionamento e buscar o entendimento que deve ser dado à matéria. Transcreve, por primeiro, o item 14 e subitens 14.04 e 14.05, da Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003:

“14. Serviços relativos a bens de terceiros. ...

14.04. Recauchutagem ou regeneração de pneus.

14.05. Restauração,recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplas tia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

...

Aduz, na seqüência, que relativamente aos itens 71 e 72 da antiga lista, suprimiu-se, no caso do subitem 14.04, a expressão “para o usuário final” e nas situações do subitem 14.05 a frase “não destinados

à industrialização ou comercialização”.

Manifesta entendimento, destarte, que nas hipóteses enfocadas a tributação passou a ser de exclusiva competência dos municípios, não mais incidindo o ICMS.

Esclarece, ainda, que se verifica sobremaneira em sua região a remessa de madeira em toras para industrialização, com vistas a posterior comercialização. E nesse caso, considerando o juízo exposto, nas operações ocorridas a partir de 1º de agosto de 2003 o estabelecimento industrializador somente deveria emitir a Nota Fiscal série “F”, tanto para efeito tributário quanto para acobertar a devolução dos produtos, e não mais a Nota Fiscal modelo 1 ou 1A.

É do que se pede análise e posicionamento deste Setor Consultivo.

RESPOSTA

Equivocada a interpretação da consulente. Em nada muda o campo de tributação do ICMS, mesmo com o advento da nova legislação.

Na verdade, as expressões suprimidas nenhuma relevância tinham ou têm para se determinar os fatos geradores do imposto de competência estadual. Continua existindo o mesmo alcance da legislação anterior nas situações enfocadas quando se trata da delimitação das hipóteses de incidência do ICMS.

Isto porque, quando se fala em recauchutagem ou regeneração de pneus, em restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplas tia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer, se não for encomenda pelo usuário final, situação em que a interpretação legislativa deve considerar os produtos no conceito de bens que não mercadorias, o será por algum tipo de estabelecimento que irá promover operação com intuito mercantil. Por conseqüência, nesta última hipótese, estarão os bens destinados aos ciclos de industrialização e comercialização, inserindo-se, portanto, na cadeia de operações relativas à circulação de mercadorias.

Sendo assim, vamos nos deparar, necessariamente, com as circunstâncias envolvendo operações de remessa e retorno de produtos sujeitos ao processo industrial, não podendo ser afastada, de forma alguma, a tributação pelo ICMS. Para tanto, basta a análise do conceito de industrialização posto no Regulamento do IPI, que não há como ser ignorado (artigo 4º, combinado com o artigo 5º, Decreto nº 4.544, de 26 de dezembro de 2002).

E não se pode ter por correta a interpretação de que a intenção do legislador era a de transferir totalmente para o campo de incidência do ISS as situações em foco, apenas pelo fato de se retirar do texto antigo as expressões anteriormente referidas, em face da nova legislação, já que, como se disse, eram as mesmas desnecessárias, em nada alterando a melhor compreensão do texto normativo.

Do exposto se conclui, quer na vigência da antiga normatização, quer na presente, que as remessas e retornos de produtos para industrialização, quando envolvendo estabelecimentos que continuarão impulsionando o ciclo mercantil dos produtos, estão abarcados pelo tributo estadual, havendo suspensão do imposto nos termos dos artigos 85, inciso VII e 272, do RICMS aprovado pelo Decreto nº 5.141, de 12 de dezembro de 2001.”

(5)

LEGISLAÇÃO - SP

ICMS

ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 58.389, de 14.09.2012

(DOE de 15.09.2012)

Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS.

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto

nos artigos 84-B e 112 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989,

DECRETA:

Art. 1º - Passa a vigorar com a redação que se segue o item 1 do

§ 1º do artigo 149 do Anexo I do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000:

“1 - nas hipóteses dos incisos I, II e III, somente quando a saída da mercadoria do estabelecimento de origem de que trata o “caput” estiver fora do campo de incidência do imposto, nos termos do inciso V e da alínea “b” do item 1 do § 1º, ambos do artigo 7º deste regulamento;” (NR).

Art. 2º - Ficam acrescentados os dispositivos adiante indicados

ao artigo 149 do Anexo I do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, com a seguinte redação:

I - o inciso IV:

“IV - armazém geral situado neste Estado, para depósito em nome do remetente, observado o disposto no § 3º.” (NR);

II - o § 3º:

“§ 3º - Relativamente ao inciso IV, a isenção:

1 - aplica-se apenas na hipótese em que o estabelecimento remetente da mercadoria esteja credenciado perante a Secretaria da Fazenda, nos termos de disciplina por ela estabelecida;

2 - fica condicionada à efetiva exportação da mercadoria no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da saída da mercadoria do estabelecimento remetente;

3 - não prevalecerá se houver descumprimento do disposto no

item 2, hipótese em que se aplicará, ao estabelecimento remetente, a responsabilidade solidária pelo pagamento do imposto nos termos previstos na legislação.” (NR).

Art. 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 14 de setembro de 2012 Geraldo Alckmin

Andrea Sandro Calabi Secretário da Fazenda Julio Francisco Semeghini Neto

Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional Luiz Carlos Quadrelli

Secretário-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia

Sidney Estanislau Beraldo Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicado na Casa Civil, aos 14 de setembro de 2012.

ICMS

ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 58.390, de 14.09.2012

(DOE de 15.09.2012)

Introduz alteração no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS.

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto

no Convênio ICMS-58/12, de 22 de junho de 2012,

DECRETA:

Art. 1º - Fica acrescentado, com a redação que se segue, o § 1º

ao artigo 151 do Anexo I do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, passando o atual parágrafo único a denominar-se § 2º:

“§ 1º - Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo à mercadoria beneficiada com a isenção prevista neste artigo.” (NR).

(6)

Palácio dos Bandeirantes, 14 de setembro de 2012 Geraldo Alckmin

Andrea Sandro Calabi Secretário da Fazenda Sidney Estanislau Beraldo Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicado na Casa Civil, aos 14 de setembro de 2012.

ICMS

ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 58.391, de 14.09.2012

(DOE de 15.09.2012)

Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS.

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto

no artigo 8º, XXIV e § 10, da Lei 6.374, de 1º de março de 1989,

DECRETA:

Art. 1º - Fica acrescentada a Seção XXVII ao Capítulo IV do Título

II do Livro II do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, com a seguinte redação:

“SEÇÃO XXVII

DAS OPERAÇÕES COM EMBALAGENS INDUSTRIAIS USADAS

Art. 400-J - O lançamento do imposto incidente nas sucessivas saídas das embalagens industriais usadas indicadas no § 3º fica diferido para o momento em que ocorrer a saída:

I - da embalagem: a) a outro Estado; b) ao exterior;

II - de mercadoria acondicionada na embalagem, após esta ser submetida a processo de limpeza, descontaminação e recuperação.

§ 1º - Caso as embalagens indicadas no § 3º, após serem submetidas ao processo de limpeza e descontaminação, sejam:

1 - recicladas pelo próprio estabelecimento que promoveu a limpeza e descontaminação, ou remetidas a outro estabelecimento para fins de reciclagem, o imposto a que se refere o “caput” deste artigo fica diferido para o momento em que ocorrer a saída da mercadoria resultante da

reciclagem;

2 - transformadas em retalho, fragmento ou resíduo de plástico ou em sucata de metal, as sucessivas saídas destes produtos sujeitar-se-ão à disciplina prevista no artigo 392, ficando o imposto a que se refere o “caput” deste artigo diferido para os momentos estabelecidos no referido dispositivo.

§ 2º - Para fins do disposto neste artigo, considera-se reciclagem o processo de transformação das embalagens industriais usadas em um novo produto.

§ 3º - O disposto neste artigo aplica-se exclusivamente às seguintes embalagens industriais usadas, classificadas nos correspondentes códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM:

1 - tambores metálicos, 73.10.10.90; 2 - bombonas plásticas, 39.23.90.00;

3 - contêineres plásticos do tipo “Intermediate Bulk Container” (IBC), 39.23.90.00.

§ 4º - A aplicação do diferimento previsto neste artigo fica condicionada:

1 - a que os contribuintes que efetuarem as operações com as embalagens relacionadas no § 3º, ainda que limpas, descontaminadas ou recuperadas, estejam credenciados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB;

2 - à indicação, no documento fiscal, no campo “informações complementares”:

a) dos números de registro e datas de validade das Licenças de Operação concedidas pela CETESB ao estabelecimento emitente do documento fiscal e à indústria de limpeza, descontaminação e recuperação das embalagens;

b) da expressão “Embalagens Industriais Usadas Recuperadas” ou “Embalagens Industriais Usadas Não Recuperadas”, conforme o caso.” (NR).

Art. 2º - Este decreto entra em vigor no primeiro dia do mês

subsequente ao de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 14 de setembro de 2012 Geraldo Alckmin

Andrea Sandro Calabi Secretário da Fazenda

Bruno Covas Secretário do Meio Ambiente

Sidney Estanislau Beraldo Secretário-Chefe da Casa Civil

(7)

TELEFONES PARA

CONSULTORIA INFORMARE

ACRE DDD

Rio Branco - Capital (62) 3717-0500

BAHIA DDD Salvador - Capital (71) 3717-0004 CEARÁ DDD Fortaleza - Capital (41) 3512-8888 ESPÍRITO SANTO DDD Vitória - Capital (27) 3417-0397 DISTRITO FEDERAL DDD Brazilândia, Paranoá, Planaltina, Taguatinga,

Gama, Sobradinho, Ceilândia, Guará, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Cruzeiro, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, São Sebastião, Cidade Ocidental, Lusiânia, Novo Gama, Valparaiso de Goiás, Parque Estrela D’água, Jardim do Ingá, Céu Azul, Cedro, Cruzeiro, Jardim Planalto, Jóquei Club, Lado Azul, Pacaembu, Parque Alvorada I, Pedregal I, Pedregal II, Povoado Mesquita, Cidade Osfaya, Maniratuba, Parque Sol Nascente, Distrito Industrial de Luziani, Estância D’ Oeste, Três Vendas, Expansão do Novo Gama, Parque Ipê, Parque Santa Rita de Cássia, Americanos, Mandiocal, Mato Grande, Gamelas, Capelinha, Ribeirão das Taipas, Gamelas de Baixo, Vila Zeina, América do Sul, Jardim Bandeirantes, Bairro Grande Vale, Bairro Residencial Alvorada, Bairro Núcleo Residencial Brás, Bairro Vale das Andorinhas e Bairro Jardim Edite.

(61) 3717-0500

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Aragoiania, Goianira, Senador Ganedo, Trindade, Aparecida de Goiânia, Abadia de Goias, Oloana, Santa Maria, Santa Amalia, Ribeirão do Meio, Vila Rica, Cedro, Serra Abaixo e Aragonia.

(62) 3717-0500

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MATO GROSSO DO SUL DDD Campo Grande - Capital (67) 3717-0019

MINAS GERAIS DDD

Belo Horizonte - Capital (31) 3231-0002 (31) 3515-2330 Betim - Contagem - Ibirite - Nova Lima - Ribeirão

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Araguari - Arapora - Araxa - Campina Verde - Campo Florido - Canapolis - Capinopolis - Carmo Do Paranaiba - Carneirinho - Centralina - Conceicao Das Alagoas - Frutal - Itapagipe - Ituiutaba - Iturama - Lagoa Grande - Lagoa Formosa - Limeira Do Oeste - Nova Ponte - Patos De Minas - Patrocinio - Planura - Prata - Presidente Olegario - Rio Paranaiba - Santa Juliana - Santa Vitoria - Sao Francisco De Sales - Tupaciguara - Uberaba - Uberlandia - Uniao De Minas - Usina Mascarenhas De Moraes - Vazante - Zelandi

(34) 3221-8820

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Ibiraci (35) 3544-9060

Araujos - Campos Altos - Corrego Danta - Divinopolis -Iguatama- Luz - Nova Serrana - Papagaios - Para de Minas - Pitangui

(37) 3232-9696 PARÁ DDD Belém - Capital (41) 3512-8888 PARANÁ DDD Curitiba - Capital (41) 3941-8888 (41) 3512-8888 Almirante Tamandare - Araucária - Campo Largo

- Campo Magro - Colombo - Curitiba - Fazenda Rio Grande - Pinhais - Piraquara - São José Dos Pinhais (41) 3512-8888 Paranaguá (41) 3717-0002 Londrina (43) 3717-0002 Maringá (44) 3717-0003 (44) 3112-8333 Cascavel (45) 3112-7272

Rio de Janeiro - Capital (21) 3521-0520 (21) 3512-0988 Belford Roxo - Duque de Caxias - Mage - Mesquita -

Nilópolis - Niterói - Nova Iguaçu - Queimados - São Gonçalo - São João do Meriti - Seropedica

(21) 3512-0988

Macaé - Nova Friburgo (22) 3518-8020 RIO GRANDE DO SUL DDD Porto Alegre (51) 3251-0016 Osório (51) 3048-0003 Três Coroas (51) 3157-0006 Rio Grande (53) 3717-1908 Bento Gonçalves (54) 3417-0002 Canela (54) 3031-0002 Carlos Barbosa (54) 3037-0002 Caxias (54) 3054-0003 Flores da Cunha (54) 3032-1112 Farroupilha (54) 3042-2014 Gramado (54) 3038-0002 Nova Petrópolis (54) 3033-0002 Nova Prata (54) 3717-0005 Passo Fundo (54) 3117-0796 São Marcos (54) 3034-0002 Veranópolis (54) 3017-0002 RONDÔNIA DDD

Porto Velho - Capital (62) 3717-0500 SANTA CATARINA DDD Florianópolis (48) 3717-0002

Blumenau (47) 3717-0002

Joinvile (47) 3001-0002

SÃO PAULO DDD

São Paulo - Capital (11) 3013-0002 (11) 3014-0388 Barueri - Biritiba-Mirim - Caieras - Cajamar -

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