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DINÂMICA SOCIOECONÔMICA DA MESORREGIÃO

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Academic year: 2021

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ii

Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Valder Steffen Júnior

Reitor

Instituto de Economia - IE

Vanessa Petrelli Corrêa

Diretor

Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais - CEPES

Rick Humberto Naves Galdino

Coordenador

Coordenação do Relatório

Vanessa Petrelli Corrêa

Relatores

Volume 1 - Luiz Bertolucci Júnior

Volume 2 - Alanna Santos de Oliveira

Volume 3 - Alanna Santos de Oliveira

Volume 4 - Alanna Santos de Oliveira

Ester William Ferreira

Volume 5 - Ana Alice B. P. Damas Garlipp

Volume 6 - Rick Humberto Naves Galdino

Volume 7 - Thiago Calado Kobayashi

As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos relatores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do CEPES/IEUFU.

É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais não são permitidas.

Citação deste volume:

OLIVEIRA, A. S. Produto Interno Bruto na Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - TMAP.

In: CORRÊA, V. P. (Org.). Dinâmica Socioeconômica da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto

Paranaíba. Uberlândia: CEPES/IEUFU, V. 3, maio 2017. 61 p. Disponível em:

http://www.ie.ufu.br/CEPES

(3)

iii

Caro(a) Leitor (a),

O levantamento elaborado e publicação de dados estatísticos de caráter econômico social assumem especial relevo nas sociedades em esforço de desenvolvimento acelerado, onde o acompanhamento imediato de sua complexa realidade, possibilita melhor orientação na utilização de seus disputados recursos. Prof. Sebastião Buiatti1

É com muita satisfação que disponibilizamos esta publicação que marca os 40 anos de fundação do

Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais – CEPES. Criado em 17 de março

1977, o Centro é atualmente um órgão vinculado ao Instituto de Economia da Universidade Federal

de Uberlândia.

Centro este que tem em sua história a marca de relevantes trabalhos, cumprindo a missão que lhe foi

incumbida desde a sua criação, qual seja, a de levantar dados econômico-sociais no intuito de

acompanhar as transformações dinâmicas da sociedade.

Esta publicação demonstra o elo com a origem deste órgão, elo este mantido e fortalecido por meio

de uma equipe técnica capacitada e em constante qualificação, que, nesses 40 anos, acompanhou e

vivenciou diversas transformações na sociedade e nos próprios instrumentos de trabalho com a

inserção de novas tecnologias. Desde a sua juventude, o CEPES é parte do Instituto de Economia,

vinculado a uma Universidade Pública, o que proporciona aos servidores o benefício de participarem

desta comunidade que tem a liberdade e o dever de pensar, tendo como fruto de seus trabalhos as

relevantes informações tão caras à sociedade.

Atenciosamente,

Rick Humberto Naves Galdino.

Coordenador do CEPES

1 Trecho retirado do primeiro número do Boletim de dados Conjunturais – Uberlândia, dezembro de 1978, que consistiu

(4)

iv

Apresentação

A Pesquisa Dinâmica Socioeconômica da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto

Paranaíba apresenta, nesta edição comemorativa dos 40 anos do Centro de Estudos, Pesquisas e

Projetos Econômico-Sociais - CEPES, um panorama do diferenciado processo de desenvolvimento

demográfico, social e econômico experimentado por esta região integrante do Estado de Minas

Gerais, composta por 66 municípios. Os resultados da pesquisa são apresentados em sete volumes

organizados por áreas de estudo e análise.

No Volume 1 apresenta-se uma Análise Demográfica do Triângulo Mineiro e Alto

Paranaíba (TMAP), tendo como pano de fundo a mudança no padrão populacional brasileiro.

Destaca-se o comportamento de algumas variáveis demográficas sobre o tamanho da população, o

ritmo de crescimento interno e a posição do TMAP em relação a outras áreas de expansão

populacional no Brasil; as diferentes performances experimentadas pelos municípios que integram a

mesorregião em estudo, seja no ritmo de crescimento e/ou na composição da população urbana e

rural e, por idade e sexo. As seções que compõem esta análise informam que a população do TMAP

está experimentando relevantes transformações em tamanho, distribuição e composição, desde a

década de 1970. De igual maneira, sinalizam que, nas próximas décadas esta Mesorregião, assim

como o País, estará se beneficiando de uma rara janela de oportunidade demográfica. Deve-se, desde

já, intensificar as políticas publicas inclusivas que permitam ampla cobertura de população jovem e

adulta pelos sistemas de educação média e superior, bem como as ações que dinamizem o mercado

de trabalho formal para uma situação de pleno emprego.

No Volume 2 é dado prosseguimento à caracterização social da mesorregião,

apresentando-se uma análiapresentando-se do Índice de Deapresentando-senvolvimento Humano Municipal (IDHM), com baapresentando-se nos

indicadores dos anos 2000 e 2010. Para tanto, feita uma breve introdução acerca do cálculo do

referido índice, uma seção se dedica à análise do IDHM no contexto nacional e subnacional (com

ênfase para o estado de Minas Gerais), com vistas a subsidiar a apreensão da realidade social da

mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, objeto de estudo desse trabalho.

Conjuntamente aos dados do índice em suas três dimensões, são apresentados demais indicadores

sociais que auxiliam na compreensão das transformações positivas experimentadas e evidenciadas

pelas variações dos índices. Em seguida, tem-se a seção específica de análise do índice na

mesorregião do TMAP, tendo como “pano de fundo” a realidade nacional e subnacional em

questão, já que os avanços apresentados pela mesorregião, no âmbito de parte considerável de seus

municípios, refletem inequivocamente um potencial de beneficiamento relevante, por parte do

TMAP, das políticas públicas de desenvolvimento e dos avanços sociais que se colocaram em curso

a nível nacional, nos anos analisados.

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v

No Volume 3 é realizada uma caracterização econômica da mesorregião com base nos

dados do Produto Interno Bruto (PIB), incluindo-se o PIB per capita e o Valor Adicionado Bruto

(VAB). Para tanto, o recorte temporal definido foi de 2002 a 2014, tendo em vista questões

metodológicas no próprio cálculo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que

considera o ano 2010 como referência no Sistema de Contas Nacionais. É apresentada uma breve

introdução sobre a variável em questão; em seguida, tem-se uma seção dedicada à análise do PIB no

contexto nacional, bem como no estado de Minas Gerais, revelando-se o papel dinâmico da

mesorregião do TMAP nesses âmbitos, evidenciado tanto por sua relevante participação dentro das

territorialidades supracitadas, quanto por sua variação média percentual do produto, positiva e

superior às do estado de Minas Gerais e do Brasil. Posteriormente, é realizada uma análise específica

da mesorregião, focando seus municípios agrupados por faixas populacionais que são apresentadas

no Volume 1 de Análise Demográfica, bem como os cinco maiores em termos populacionais,

separadamente. Nesse contexto, é destacada a relevante participação dos cinco maiores municípios,

os quais respondem por aproximadamente 60% do Produto da mesorregião, com notada

importância para o município de Uberlândia, o qual responde por cerca de 35% do PIB do TMAP.

Além disso, evidencia-se o fato de que alguns municípios da mesorregião se encontram entre os

maiores PIBs, no agregado, e também per capita, do país. Adicionalmente, chama-se atenção para a

importante intersecção entre indústria e agropecuária na mesorregião, a qual tem efeitos importantes

que são evidenciados pelo VAB por atividade econômica.

No Volume 4 é apresentada uma caracterização da mesorregião em termos de sua dinâmica

de Emprego Formal – Vínculos e Estabelecimentos – na mesorregião do TMAP. Para tanto, a

análise é empreendida com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)

disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), dividindo-a nas dimensões:

vínculos e estabelecimentos. No que diz respeito à primeira, são evidenciados os dados de estoque

de emprego (vínculos ativos em 31/12) de modo geral, por setor, por tipo de vínculo e por tamanho

de estabelecimentos. A análise deste Volume 4 mostrará na década que antecede a atual, ou seja,

período 2000-2009, abarcou-se taxas expressivas de crescimento dos vínculos ativos, que culminou

em uma média das variações anuais maior que a do período 2010-2015. Com respeito a este último,

ressalta-se a primeira retração dos vínculos ativos (tanto no cenário nacional, quanto subnacional)

ocorrida em 2015. De um modo geral, também cabe destacar o desempenho superior da

mesorregião nesse último interregno comparativamente ao do estado de Minas Gerais e ao do Brasil.

Em termos setoriais, realça-se a preponderância do setor de serviços na concentração dos vínculos

ativos, e a perda de participação da indústria de transformação. No que diz respeito ao tipo de

vínculo empregatício, a maior distribuição encontra-se nos celetistas, em seguida estatutários.

Contudo, chama-se atenção para o aumento da participação de “outros” tipos de vínculos (avulsos,

(6)

vi

temporários, entre outros). Já com relação ao tamanho dos estabelecimentos, a maior concentração

dos vínculos ativos ocorre nos estabelecimentos de menores portes (até 19 empregados), nos casos

de Minas Gerais e do TMAP, e nos maiores (mais de 500) no caso do Brasil.

Quanto aos dados do emprego formal sob a dimensão dos estabelecimentos empregadores

buscou-se analisar a evolução do número de estabelecimentos na mesorregião do TMAP nos anos

2000 a 2015 a partir das informações da RAIS, segundo a qual são considerados estabelecimentos

aqueles que têm registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no Cadastro Específico

do INSS (CEI) e que apresentaram algum empregado em 31/12 de cada ano-base ou que tiveram

alguma admissão ou desligamento ao longo do ano. No quadro geral da variação do número de

estabelecimentos, verificou-se que a mesorregião experimentou maior incremento dos mesmos no

período 2001 a 2009 relativamente ao período 2010-2015, assim como foi observado em âmbito

nacional e estadual, com desaceleração e, até mesmo, retração do número de estabelecimentos

acentuadas em 2015. No estudo setorial destacaram-se os setores serviços, comércio e construção

civil com as maiores taxas médias de variação anual, especialmente no primeiro período, enquanto a

indústria de transformação e a agropecuária evidenciaram menor ritmo de crescimento do

quantitativo de empregadores formais, principalmente a partir de 2012. A distribuição dos

estabelecimentos segundo o seu porte, por sua vez, mostrou que, em todas as faixas de tamanho,

predominam os estabelecimentos menores (com até 19 empregados) em cada uma das faixas

populacionais da mesorregião, reafirmando a crescente importância dos estabelecimentos de menor

porte no dinamismo econômico da região.

No Volume 5 é apresentado um panorama do Comércio Internacional dos municípios da

Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba a partir da base de dados Estatísticas de

Comércio Exterior da Secretária de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Indústria

Comércio Exterior e Serviços (MDIC), nos anos de 2000 a 2016. Esses resultados registram o

volume das negociações externas realizadas pelo TMAP, bem como sua participação na balança

comercial do estado de Minas Gerais, denotando sua importância quanto às exportações de

commodities minerais e agrícolas, motivo que insere esta mesorregião em mercados globalizados.

Quanto às exportações do TMAP, observou-se que, dos sessenta e seis municípios que

compõem esta mesorregião, quarenta e três exportaram, no período de 2000 a 2016, cujos valores

permitiram visualizar suas respectivas participações no total do valor exportado pelo TMAP. A

análise se repete quanto às importações, apontando que, dos sessenta e seis municípios, trinta e dois

importaram, no mesmo período, cujos valores revelaram suas respectivas participações no total das

importações do TMAP. Em seguida, foram dimensionados os principais produtos da pauta de

exportação e importação daqueles municípios que comercializaram com o exterior, identificando

quais foram os países de destino das suas exportações e de origem de suas compras, e ainda a

(7)

vii

evolução do número de empresas exportadoras e importadoras dos municípios mais populosos do

TMAP, no período de 2010 a 2016.

No Volume 6 é apresentado a evolução dos dados orçamentários, a partir de dados do

“FINBRA - Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos Municípios - STN”, no período de 2000 a

2015, para a média de todos os municípios do país, para a média dos municípios do estado de Minas

Gerais e para a média dos municípios que compõe a mesorregião do Triângulo Mineiro e

Alto-Paranaíba, bem como as médias por classes de municípios de acordo com as faixas populacionais.

Diante da multiplicidade de subcontas que compõe os orçamentos públicos, por simplificação,

foram selecionadas as mais representativas e importantes nos orçamentos dos municípios, com o

intuito de verificar o comprometimento dos municípios com os principais grupos de despesas, assim

como, as principais fontes de financiamento, através das receitas.

Em resumo no período analisado, de 2000 a 2015, todos os municípios da mesorregião do

Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - TMAP apresentam aumento da Receita Orçamentária, em

termos reais (ajustados pelo IPCA), assim como a média dos municípios do país e do estado. Entre

os anos 2000 e 2015 a receita orçamentária dos municípios da mesorregião aumentam suas receitas

orçamentárias em ritmo maior que as médias do estado e do país. Quando se compara as taxas

médias de variação anual por períodos, nota se que a mesorregião do TMAP apresenta elevação de

sua taxa média no período de 2010 a 2015, enquanto tanto a média dos municípios do estado quanto

e a média dos municípios do país experimentam reduções em suas respectivas taxas médias de

variação anual das receitas orçamentárias. Comparando as taxas médias de variação anual das

receitas orçamentárias, e as taxas médias de variação anual das despesas orçamentárias, verifica-se

que no período de 2000 a 2015 as despesas orçamentárias aumentam a taxas médias anuais

superiores as apresentadas pelo aumento das receitas, para a média dos municípios do país, para a

média dos municípios do estado e para a média dos municípios da mesorregião do Triângulo

Mineiro e Alto-Paranaíba. Ou seja, na média os municípios desses três recortes apresentam taxas de

aumento das despesas maiores que as taxas de aumento das receitas. A integra do Volume 6

apresenta quais são as principais subcontas de Receitas e Despesas que mais contribuem para esse

panorama.

Dando continuidade ao tema de finanças públicas municipais, o Volume 7 explora a

execução orçamentária dos maiores municípios do TMAP. O objetivo geral foi apresentar

detalhadamente os principais componentes da receita e da despesa desses municípios, de forma que

características gerais possam ser identificadas. Para tanto, o período trabalhado foi entre 2010 e

2015, com os dados recolhidos junto ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor

Público Brasileiro (SICONFI). Além disso, foi apresentado o saldo financeiro ao longo do ano de

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viii

2015, a fim de demonstrar o fluxo financeiro por quadrimestre dos municípios analisados, uma vez

que tanto a arrecadação como a despesa apresentam movimentos distintos ao longo do ano.

As análises apresentadas em todos os volumes, de forma geral, têm em comum o olhar para

os municípios do Triângulo Mineiro e Alto-Paranaíba, a partir dos diferentes aspectos alcançados

pelos dados selecionados, assim, considera-se este trabalho um reencontro com a mesorregião e a

partir destas analises, que não esgotam o potencial dos dados por ora apresentados, outros estudos

serão propostos com intuito de ampliar o conhecimento e detalhamento das especificidades

socioeconômicas dos municípios que configuram a mesorregião, o estado de Minas Gerais e o país.

(9)

ix

Sumário

1.Introdução ... 1

2.Análise do PIB no contexto nacional e subnacional ... 2

3.Análise do PIB no contexto da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba ... 6

Considerações Finais: ... 31

Referências Bibliográficas: ... 33

ANEXO I ... 34

ANEXO II ... 37

ANEXO III ... 40

ANEXO IV... 43

ANEXO V ... 46

ANEXO VI... 49

(10)

1

Produto Interno Bruto (PIB)

Alanna Santos de Oliveira

2

1.Introdução

O presente relatório apresenta dados referentes à pesquisa do PIB (Produto Interno Bruto)

municipal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com os

Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona

Franca de Manaus (SUFRAMA).

O recorte temporal aqui definido foi o período 2002-2014, em função da disponibilidade dos

dados na base que incorporam as adequações metodológicas que têm o ano 2010 como referência

no sistema de contas nacionais, cumprindo destacar que o ano de 2014 corresponde à última

informação disponibilizada pelo IBGE até a data de elaboração deste trabalho.

Entendendo-se que o Produto Interno Bruto representa uma variável-chave para

caracterização da dinâmica econômica de uma região, no caso deste trabalho, da mesorregião do

Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (TMAP), foram dispostos além dos dados em números

absolutos (taxas de participação e variação percentual); outros que derivam da própria variável em

questão, ou que constituem parte dela, quais sejam: o PIB per capita e o Valor Adicionado Bruto

(VAB) por atividade econômica.

O conceito de PIB diz respeito ao valor total da produção de bens e serviços finais obtidos

por uma dada unidade territorial em âmbito nacional, dentro de determinado período de tempo,

usualmente um ano. Sua importância se reflete no fato de que representa a noção de crescimento

econômico de uma localidade, sendo, por vezes, tomado também como referencial de

desenvolvimento, a despeito das limitações e, por conseguinte, críticas a essa última abordagem.

Segundo o IBGE (2010, p.20), em sua Nota Metodológica nº02:

O Produto Interno Bruto (PIB) a preços de consumidor mede o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades residentes que tem como destino um uso final (exclui consumo intermediário). Ele é, portanto, igual à soma dos valores adicionados pelos diversos setores ao longo do processo produtivo, acrescida dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos (pois esses impostos compõem o preço de consumidor).

Feita essa breve introdução, a próxima seção apresentará os valores do PIB (a preços

constantes de 2014, atualizados pelo uso do deflator implícito) no contexto nacional e subnacional,

no caso deste último, com ênfase para o estado de Minas Gerais; e para a mesorregião do Triângulo

Mineiro e Alto Paranaíba no seu agregado, ou seja, para o conjunto dos seus 66 municípios.

2 Pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas Econômico-Sociais (CEPES) do Instituto de Economia da

Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Graduada em Ciências Econômicas pela UFU, Mestre em Economia pela UFU, e Doutoranda em Economia, na linha de Desenvolvimento e Políticas Públicas, pela UFU.

(11)

2

Em seguida, será apresentada em seção posterior, a análise do PIB dentro do espaço que

constitui objeto de estudo desse trabalho, qual seja, dentro da mesorregião do TMAP, por meio da

adoção de duas perspectivas: a análise dos municípios agrupados por faixas populacionais, e a análise

para os cinco maiores da mesorregião, em termos populacionais. Serão também analisadas duas

outras variáveis-chave associadas ao PIB no formato de subseções: o PIB per capita, e o Valor

Adicionado Bruto. Por fim, serão apresentadas as considerações finais do trabalho.

2.Análise do PIB no contexto nacional e subnacional

Apresentada uma contextualização geral acerca do conceito da variável abordada neste

relatório, qual seja, o Produto Interno Bruto, a Tabela 1 evidencia os valores absolutos do PIB a

preços constantes de 2014 para o Brasil, estado de Minas Gerais e mesorregião do TMAP no

período 2002-2014, além das participações percentuais de Minas Gerais e do TMAP no PIB do país,

e também da mesorregião em questão no PIB do estado.

Tabela 1 - PIB a preços constantes de 2014*: Brasil, Minas Gerais e TMAP (2002-2014)

Ano

Brasil Minas Gerais TMAP

PIB (1.000R$) PIB (1.000R$) Part. Brasil (%) (1.000R$) PIB Brasil(%) Part. Minas(%) Part.

2002 3.834.069.177 319.519.825 8,33 46.219.975 1,21 14,47 2003 3.877.809.272 325.467.959 8,39 49.349.083 1,27 15,16 2004 4.101.169.763 360.041.597 8,78 54.046.860 1,32 15,01 2005 4.232.494.610 367.298.052 8,68 53.191.641 1,26 14,48 2006 4.400.185.558 388.363.112 8,83 56.344.717 1,28 14,51 2007 4.667.271.163 412.387.735 8,84 58.712.588 1,26 14,24 2008 4.905.031.067 439.442.300 8,96 63.795.313 1,30 14,52 2009 4.898.859.912 422.481.405 8,62 63.245.859 1,29 14,97 2010 5.267.657.175 475.983.175 9,04 69.762.263 1,32 14,66 2011 5.477.016.157 500.753.676 9,14 72.531.285 1,32 14,48 2012 5.582.239.276 512.783.313 9,19 76.166.347 1,36 14,85 2013 5.749.975.621 526.297.231 9,15 77.281.542 1,34 14,68 2014 5.778.952.780 516.633.984 8,94 78.249.908 1,35 15,15

* Os valores foram atualizados para 2014, utilizando-se, para tanto, o deflator implícito do PIB calculado pelo IBGE (ano referência das contas nacionais: 2010), e disponibilizado pelo IPEADATA (disponível em: <http:// ipeadata.gov.br/>).

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Com base nela, e comparando-se o ano inicial desta série (2002) ao ano final (2014), é

possível notar um pequeno aumento das participações de Minas Gerais e do TMAP no PIB do país;

ao passo que, dividindo-a em dois interregnos, um de 2002 a 2009, e outro de 2010 a 2014 (ou seja,

dados do primeiro decênio comparativamente aos do segundo), observa-se que no primeiro as

participações do estado e da mesorregião no produto do país também apresentam elevação, e no

segundo, verifica-se queda para o caso de Minas, e incremento para o TMAP.

(12)

3

Tomando por base a série 2002-2014, e comparando-se ano inicial e final desta, também

pode ser observada elevação na participação da mesorregião do TMAP no PIB de Minas Gerais.

Dividindo-se a referida série nos dois períodos supracitados (2002-2009, e 2010-2014), também é

possível notar aumento da taxa em questão, quando confrontados ano inicial e final de cada uma.

Cabe aqui chamar atenção para o fato de que a participação de Minas Gerais no Produto Interno

Bruto do Brasil registra seus maiores picos entre 2010 e 2012, sofrendo uma queda no ano seguinte.

Também no caso do TMAP, são os últimos anos da série, inclusive 2014, que revelam as maiores

taxas de participação no PIB do país.

Na Tabela 2 são apresentadas variações percentuais anuais do Produto Interno Bruto a

preços constantes de 2014, para as três unidades territoriais analisadas:

Tabela 2 - Variação Anual do Produto Interno Bruto a preços constantes de 2014 para o Brasil,

Minas Gerais e TMAP, 2002-2014 (%)

Ano Brasil Minas Gerais TMAP

2002 - - - 2003 1,14 1,86 6,77 2004 5,76 10,62 9,52 2005 3,20 2,02 -1,58 2006 3,96 5,74 5,93 2007 6,07 6,19 4,20 2008 5,09 6,56 8,66 2009 -0,13 -3,86 -0,86 2010 7,53 12,66 10,30 2011 3,97 5,20 3,97 2012 1,92 2,40 5,01 2013 3,00 2,64 1,46 2014 0,50 -1,84 1,25 Média 3,50 4,18 4,55

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Conforme apresentado na Tabela 2, a despeito das duas variações negativas no PIB

ocorridas no âmbito do TMAP, quais sejam, em 2005 e 2009 (sendo que a última delas foi

decorrente da crise financeira internacional de 2008), na média do período, a mesorregião

apresentou a maior taxa de variação positiva (4,55%), comparativamente ao Brasil e a Minas Gerais.

Atestando a importância econômica da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

no estado de Minas, a Tabela 3 apresenta as participações percentuais de cada uma das doze

mesorregiões de Minas Gerais no PIB do estado; ao passo que o Gráfico 1 evidencia a participação

apenas para o ano 2014; e o Gráfico 2 revela as participações no período 2002-2014 excluindo-se a

mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, tendo em vista que, no âmbito de uma análise que

contemple o desenvolvimento regional de mesorregiões como as que por ora são apresentadas para

o estado mineiro, faz-se fundamental levar em consideração a existência de diferenças que

inexoravelmente residem entre mesorregiões metropolitanas e as demais.

(13)

4

Tabela 3 - Participação das mesorregiões de Minas Gerais no PIB do estado, 2002-2014 (%)

Unidade Territorial: 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Noroeste de Minas 1,57 1,70 1,64 1,66 1,44 1,48 1,55 1,60 1,62 1,83 1,92 1,90 1,85 Norte de Minas 3,97 3,95 3,88 4,06 3,97 4,03 3,94 3,99 3,78 3,80 4,28 3,92 4,06 Jequitinhonha 1,20 1,26 1,11 1,14 1,12 1,13 1,11 1,15 1,10 1,10 1,11 1,14 1,26 Vale do Mucuri 0,92 0,88 0,83 0,86 0,86 0,85 0,87 0,93 0,90 0,85 0,83 0,84 0,88 Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba 14,47 15,16 15,01 14,48 14,51 14,24 14,52 14,97 14,66 14,48 14,85 14,68 15,15 Central Mineira 1,70 1,71 1,78 1,78 1,88 1,82 1,60 1,65 1,55 1,50 1,51 1,58 1,60 Metropolitana de Belo Horizonte 42,21 42,16 41,78 42,65 42,75 43,74 44,77 44,44 45,71 45,68 45,14 45,66 44,15 Vale do Rio Doce 7,42 7,33 7,85 7,48 7,38 7,47 7,03 6,43 6,06 5,78 5,66 5,72 5,65 Oeste de Minas 3,84 3,86 4,02 4,03 4,05 3,92 3,91 3,81 3,75 3,96 3,96 4,01 4,12 Sul/Sudoeste de Minas 12,13 11,59 11,90 11,74 11,98 11,39 11,03 11,13 11,11 11,40 11,23 11,05 11,72 Campo das Vertentes 2,23 2,23 2,21 2,12 2,04 1,98 1,95 1,98 1,95 1,94 1,92 1,97 1,95 Zona da Mata 8,34 8,15 7,99 8,01 8,03 7,96 7,74 7,93 7,81 7,68 7,57 7,52 7,63

Minas Gerais 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Gráfico 1 - Participação das 12 mesorregiões de Minas Gerais no PIB do estado em 2014 (%)

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Gráfico 2 - Participação das mesorregiões de Minas Gerais no PIB do estado, excetuando-se a região

metropolitana de Belo Horizonte, no período 2002-2014 (%)

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

44% 15% 12% 8% 6% 4% 4%

2% 2% 1% 1% 1% Metropolitana de Belo HorizonteTriângulo Mineiro/Alto Paranaíba Sul/Sudoeste de Minas

Zona da Mata Vale do Rio Doce Oeste de Minas Norte de Minas Campo das Vertentes Noroeste de Minas Central Mineira Jequitinhonha Vale do Mucuri 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% Vale do Mucuri Jequitinhonha Central Mineira Noroeste de Minas Campo das Vertentes Norte de Minas Oeste de Minas Vale do Rio Doce Zona da Mata Sul/Sudoeste de Minas

(14)

5

Conforme se pode ver, a mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, a mais populosa

dentre as doze, e com peculiaridades inerentes à sua condição de metropolitana, respondeu por cerca

de 44% do PIB de Minas Gerais no período 2002-2014. A segunda maior participação correspondeu

à mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que apesar de ocupar a terceira posição em

termos de tamanho populacional, contribuiu com aproximadamente 15% do PIB mineiro em 2014

(participação superior à registrada pela segunda mesorregião mais populosa do estado mineiro).

Excluindo-se a região Metropolitana de Belo Horizonte da análise, nota-se, conforme

disposto no Gráfico 2, que as demais 11 mesorregiões responderam no período por

aproximadamente 56% do PIB de Minas Gerais, em média, sendo que a mesorregião que mais

contribuiu para o produto neste caso foi a do TMAP, com uma participação média de 14,7%.

A importância econômica da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba dentro do

estado de Minas Gerais reflete, em alguma medida, seu notado potencial agropecuário que resulta

em oportunidades importantes de exploração pelo setor industrial, visto que este último possibilita

boa parte do processamento e refinamento dos produtos advindos do primeiro, conformando a

existência de elos e relações produtivas intersetoriais relevantes para o desenvolvimento territorial

(como é o caso para produtos como o café e a cana-de-açúcar em algumas microrregiões da meso).

No que diz respeito ao setor agropecuário, tendo em vista a existência de condições naturais

favoráveis, aliada à ocorrência de estímulos peculiares advindos do processo de urbanização e

expansão dos transportes ao longo da constituição histórico-econômica da mesorregião, o papel do

Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba se mostra ainda mais proeminente para conformação da

produção econômica do estado de Minas Gerais.

Conforme será visto mais adiante neste trabalho, a participação da mesorregião no Valor

Adicionado Bruto

3

da agropecuária do estado mineiro é a maior dentre as doze mesorregiões, tendo

girado em torno de 29,32%, em média, no período 2002-2014, ao passo que a segunda maior foi a

do Sul e Sudoeste de Minas (aproximadamente 19%, na média do interregno supracitado).

Contudo, não é apenas no setor agropecuário que a mesorregião do TMAP se destaca, já que

sua relevância econômica pode ser atestada também em termos de sua contribuição para a dinâmica

do Valor Adicionado pela indústria e pelo setor de serviços, já que nestes dois, o TMAP evidencia a

segunda maior participação entre as doze mesos do estado, atrás apenas da Metropolitana de Belo

Horizonte.

De todo modo, um fato que realmente deve ser destacado em relação à prosperidade da

mesorregião e dinamismo que lhe confere papel tão relevante no âmbito do estado, refere-se à bem

sucedida intersecção que se observa na região entre o setor agropecuário e o industrial, a qual se

traduz, por exemplo, na conformação de importantes “complexos agroindustriais” (o termo será

3 O Valor Adicionado Bruto deve ser entendido como o valor que as distintas atividades agregam aos bens e serviços

(15)

6

adequadamente explicado adiante, quando for analisado o Valor Adicionado Bruto por atividade

econômica no presente relatório), e num perfil exportador específico que também é de suma

importância para entrada de divisas no território.

3.Análise do PIB no contexto da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Com intuito de aprofundar mais a presente análise, na Tabela 4 são apresentados os dados

do PIB para os municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, agrupados por

faixas populacionais (conforme foram definidas no Relatório de Análise Demográfica), para o

período 2002-2014, sendo que, entre parêntesis, para cada faixa, consta o número de municípios

correspondentes a esta, e que os valores do PIB correspondem ao somatório da faixa; ao passo que

na Tabela 5 são dispostas as variações percentuais anuais da produção; e no Gráfico 3 são

evidenciadas as participações de cada faixa no produto total da mesorregião:

Tabela 4 - Produto Interno Bruto a preços constantes de 2014* por faixas populacionais do TMAP**,

2002-2014 (1.000R$)

Anos Até 5.000 (18) De 5.0001 a 10.000 (14) De 10.001 a 20.000 (16) De 20.001 a 50.000 (10) De 50.0001 a 100.000 (4) De 100.001 a 500.000 (3) Mais de 500.000 (1) 2002 1.310.090 3.272.296 5.274.004 5.342.907 5.612.012 11.537.495 13.871.167 2003 1.316.159 3.421.539 5.831.985 6.032.380 5.919.220 12.228.056 14.599.748 2004 1.498.378 4.202.295 6.517.025 6.775.030 6.533.945 13.200.249 15.319.937 2005 1.430.227 4.176.172 6.253.135 7.009.725 6.186.568 12.755.060 15.380.751 2006 1.387.275 4.667.380 6.272.899 7.387.799 6.626.538 13.141.163 16.861.657 2007 1.370.050 4.573.266 6.299.668 7.693.653 7.612.108 14.600.423 16.563.416 2008 1.558.094 4.183.200 6.587.066 7.703.741 8.588.149 15.195.897 19.979.169 2009 1.551.458 3.717.544 6.142.488 7.476.952 8.103.074 14.792.329 21.462.018 2010 1.600.840 4.189.098 6.304.974 7.896.248 8.567.568 15.514.124 25.689.417 2011 2.008.663 4.676.184 7.538.492 8.750.380 9.215.546 15.871.296 24.470.727 2012 1.923.137 4.770.959 6.947.917 8.536.537 10.257.584 17.252.646 26.477.571 2013 2.095.707 3.838.079 6.333.213 8.538.778 10.600.917 18.138.198 27.736.649 2014 1.977.211 3.729.615 6.387.340 8.211.991 11.053.987 18.547.602 28.342.162 * Os valores foram atualizados para 2014, utilizando-se, para tanto, o deflator implícito do PIB calculado pelo IBGE (ano referência das contas nacionais: 2010), e disponibilizado pelo IPEADATA (disponível em: <http:// ipeadata.gov.br/>).

** O número de municípios que compõe a referida faixa é apresentado entre parêntesis, logo abaixo da faixa populacional.

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

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7

Tabela 5 - Variação Percentual do Produto Interno Bruto a preços constantes de 2014 por faixas

populacionais do TMAP, 2002-2014 (%)

Anos Até 5.000 (18) De 5.0001 a 10.000 (14) De 10.001 a 20.000 (16) De 20.001 a 50.000 (10) De 50.0001 a 100.000 (4) De 100.001 a 500.000 (3) Mais de 500.000 (1) 2002 - - - - 2003 0,46 4,56 10,58 12,90 5,47 5,99 5,25 2004 13,84 22,82 11,75 12,31 10,39 7,95 4,93 2005 -4,55 -0,62 -4,05 3,46 -5,32 -3,37 0,40 2006 -3,00 11,76 0,32 5,39 7,11 3,03 9,63 2007 -1,24 -2,02 0,43 4,14 14,87 11,10 -1,77 2008 13,73 -8,53 4,56 0,13 12,82 4,08 20,62 2009 -0,43 -11,13 -6,75 -2,94 -5,65 -2,66 7,42 2010 3,18 12,68 2,65 5,61 5,73 4,88 19,70 2011 25,48 11,63 19,56 10,82 7,56 2,30 -4,74 2012 -4,26 2,03 -7,83 -2,44 11,31 8,70 8,20 2013 8,97 -19,55 -8,85 0,03 3,35 5,13 4,76 2014 -5,65 -2,83 0,85 -3,83 4,27 2,26 2,18

Média Var. Anual 3,88 1,73 1,93 3,80 5,99 4,12 6,38

Var. 2002/2014* 50,92 13,98 21,11 53,70 96,97 60,76 104,32

Var. 2010/2014** 23,51 -10,97 1,31 4,00 29,02 19,55 10,33

*Variação entre o produto de 2002 e o produto de 2014. **Variação entre o produto de 2010 e o produto de 2014.

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Gráfico 3 - Participações de cada faixa populacional do TMAP no PIB total da mesorregião,

2002-2014 (%)

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Com base nas Tabelas 4 e 5, verifica-se que os anos de 2005 e 2009 evidenciaram a maior

ocorrência de variações percentuais negativas, ou seja, decréscimo no produto relativamente ao ano

anterior, cabendo destacar que também no cenário nacional, observou-se um declínio da taxa de

crescimento do PIB em 2005 comparativamente à apresentada no ano anterior, e uma retração

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Mais de 500.000 30,01 29,58 28,35 28,92 29,93 28,21 31,32 33,93 36,82 33,74 34,76 35,89 36,22 de 100.001 a 500.000 24,96 24,78 24,42 23,98 23,32 24,87 23,82 23,39 22,24 21,88 22,65 23,47 23,7 de 50.0001 a 100.000 12,14 11,99 12,09 11,63 11,76 12,97 13,46 12,81 12,28 12,71 13,47 13,72 14,13 de 20.001 a 50.000 11,56 12,22 12,54 13,18 13,11 13,1 12,08 11,82 11,32 12,06 11,21 11,05 10,49 de 10.001 a 20.000 11,41 11,82 12,06 11,76 11,13 10,73 10,33 9,71 9,04 10,39 9,12 8,19 8,16 de 5.0001 a 10.000 7,08 6,93 7,78 7,85 8,28 7,79 6,56 5,88 6 6,45 6,26 4,97 4,77 Até 5.000 2,83 2,67 2,77 2,69 2,46 2,33 2,44 2,45 2,29 2,77 2,52 2,71 2,53 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

(17)

8

econômica no ano de 2009, conforme já citado anteriormente, ligada à crise financeira mundial de

2008.

Quando procedidas às médias das variações anuais do PIB no período 2002-2014 dentro de

cada faixa populacional, nota-se que a maior média (6,38%) correspondeu ao município de

Uberlândia (faixa de mais de 500.000 habitantes), ao passo que a menor (1,73%) foi registrada para a

faixa de 5.001 a 10.000 habitantes.

Da mesma forma, se comparado o produto do ano inicial da série (2002) ao do ano final

(2014), a maior variação percentual positiva (104,32%), ou seja, que denota um incremento, foi

registrada na faixa populacional de mais de 500.000 habitantes (município de Uberlândia), e a menor

na faixa de 5.001 a 10.000.

Por outro lado, focando a análise no interregno mais recente, concernente à atual década e,

por conseguinte, tomando-se os produtos dos anos 2010 e 2014, a maior variação percentual

positiva (29,02%) foi registrada para a faixa de 50.001 a 100.000 habitantes, e a menor variação

percentual positiva (1,31%) correspondeu à faixa de 10.001 a 20.000 habitantes, destacando-se ainda,

a ocorrência de uma retração no produto (-10,97%) da faixa de 5.001 até 10.000 habitantes.

Já com respeito à participação das faixas populacionais no PIB total da mesorregião, o

Gráfico 3 evidencia que os municípios que compreenderam até 50.000 habitantes, ou seja, aqueles

agrupados nas quatro primeiras faixas populacionais, sofreram uma perda de participação no

produto do TMAP, quando comparados os anos 2002 e 2014. O mesmo também ocorreu com a

faixa de 100.001 a 500.000 (em 2002 ela respondia por aproximadamente 25% do produto da

mesorregião, e em 2014 a 24%).

Já as duas outras faixas restantes, quais sejam, de 50.001 a 100.000 (a qual compreende os

municípios de Araxá, Frutal, Ituiutaba e Patrocínio), e mais de 500.000 (município de Uberlândia),

apresentaram relevante acréscimo de participação no PIB do TMAP, com especial ênfase para o

caso desta última faixa que experimentou um aumento de aproximadamente seis pontos percentuais.

Observando-se apenas a atual década e, para tanto, comparando-se os anos de 2010 e 2014,

nota-se que as faixas de 5.001 a 10.000, 10.001 a 20.000, 20.001 a 50.000, e mais de 500.000

apresentaram perda de participação, destacando-se que, no caso desta última, a alteração foi quase

que irrisória. Já as demais faixas (até 5.000, 50.001 a 100.000, e 100.001 a 500.000) evidenciaram um

incremento.

A seguir são apresentadas informações do Produto Interno Bruto tendo por foco apenas os

cinco maiores municípios da mesorregião TMAP, em termos populacionais, quais sejam, em ordem

crescente: Araguari, Ituiutaba, Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia. Espera-se, com isso,

aprofundar a apreensão da dinâmica econômica da mesorregião.

(18)

9

A Tabela 6 apresenta o PIB a preços constantes de 2014 para os cinco municípios, ao passo

que o Gráfico 4 evidencia as participações destes no produto total da mesorregião do TMAP:

Tabela 6 - Produto Interno Bruto a preços constantes de 2014* dos cinco maiores municípios do

TMAP, 2002-2014 (1.000 R$)

Ano Araguari Ituiutaba Patos de Minas Uberaba Uberlândia

2002 2.282.200 1.576.386 1.884.237 7.371.058 13.871.167 2003 2.318.279 1.700.225 1.948.969 7.960.808 14.599.748 2004 2.855.921 1.714.572 2.186.547 8.157.781 15.319.937 2005 3.063.070 1.569.532 2.196.508 7.495.482 15.380.751 2006 3.048.531 1.680.082 2.265.194 7.827.438 16.861.657 2007 3.032.594 1.796.954 2.341.934 9.225.895 16.563.416 2008 2.936.379 1.758.672 2.426.603 9.832.915 19.979.169 2009 2.783.572 2.218.333 2.528.042 9.480.715 21.462.018 2010 2.911.544 2.289.809 2.707.074 9.895.506 25.689.417 2011 2.771.103 2.414.246 2.930.876 10.169.317 24.470.727 2012 3.275.838 2.413.224 3.078.807 10.898.002 26.477.571 2013 3.045.094 2.748.882 3.376.601 11.716.503 27.736.649 2014 3.423.404 2.688.552 3.518.377 11.605.821 28.342.162

* Os valores foram atualizados para 2014, utilizando-se, para tanto, o deflator implícito do PIB calculado pelo IBGE (ano referência das contas nacionais: 2010), e disponibilizado pelo IPEADATA (disponível em: <http:// ipeadata.gov.br/>).

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Gráfico 4 - Participações dos cinco maiores municípios do TMAP no PIB total da mesorregião,

2002-2014 (%)

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Com base na Tabela 6, a qual apresenta os valores absolutos do PIB para os cinco

municípios, é possível notar que em todos os casos, quando comparados apenas o produto do ano

inicial da série (2002) ao do ano final (2014), houve uma importante elevação nos valores, a qual foi

no mínimo de 50%, fato que atesta a dinamicidade dos municípios em questão e o potencial de

contribuição para o desenvolvimento da mesorregião analisada.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Demais TMAP 41,61 42,19 44,06 44,15 43,77 43,86 42,11 39,17 37,67 41,05 39,42 37,08 36,64 Uberlândia 30,01 29,58 28,35 28,92 29,93 28,21 31,32 33,93 36,82 33,74 34,76 35,89 36,22 Uberaba 15,95 16,13 15,09 14,09 13,89 15,71 15,41 14,99 14,18 14,02 14,31 15,16 14,83 Patos de Minas 4,08 3,95 4,05 4,13 4,02 3,99 3,8 4 3,88 4,04 4,04 4,37 4,5 Ituiutaba 3,41 3,45 3,17 2,95 2,98 3,06 2,76 3,51 3,28 3,33 3,17 3,56 3,44 Araguari 4,94 4,7 5,28 5,76 5,41 5,17 4,6 4,4 4,17 3,82 4,3 3,94 4,37 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

(19)

10

O maior aumento do produto foi evidenciado pelo município de Uberlândia, o qual

experimentou um incremento de aproximadamente 104% em seu PIB (comparados, unicamente, o

produto de 2002 e 2014); em seguida o de Patos de Minas, cuja elevação foi de 87%; Ituiutaba com

71%; Uberaba com 57%; e Araguari com 50%.

A partir do Gráfico 4, e novamente comparando-se apenas os anos de 2002 e 2014, os dados

denotam um aumento de participação no PIB da mesorregião por parte dos municípios de Patos de

Minas e Uberlândia, sendo que o primeiro apresentou um acréscimo de 0,4 pontos percentuais, ao

passo que o segundo registrou o maior ganho de participação, o qual foi de aproximadamente seis

pontos percentuais. Além disso, constata-se uma queda para Araguari, de cerca de 0,5 pontos; para

Uberaba, de aproximadamente um ponto; e manutenção da participação no caso de Patos de Minas.

Já tomando como referência o ano 2010 como inicial, a participação de Uberlândia

apresentou uma ligeira redução comparativamente ao ano final (2014), a de Araguari manteve-se, e

os demais experimentaram um incremento. Também cabe ressaltar que os cinco municípios

responderam por 58,4% do PIB do TMAP em 2002, 62,8% em 2010, e 63,4% em 2014, o que

denota, portanto, um aumento no ano final relativamente ao inicial (tanto quando considerado este

2002, como 2010).

Além disso, cabe mencionar que em 2014, os municípios de Uberlândia e Uberaba estiveram

entre os 100 maiores PIBs do país: o primeiro ocupando a 23ª posição no ranking, e respondendo

por 0,5% do PIB nacional; e o segundo, a 71ª, participando com 0,2%.

Tabela 7 - Ranking do Produto Interno Bruto a preços correntes (1.000 R$) dos Municípios do país,

e Participação de cada um no PIB Nacional em 2014 (%)

Município/ UF Posição PIB(1 000 R$) Part. (%)

São Paulo/SP 1º 628.064.882 10,87 Rio de Janeiro/RJ 2º 299.849.795 5,19 Brasília/DF 3º 197.432.059 3,42 Belo Horizonte/MG 4º 87.656.760 1,52 Curitiba/PR 5º 78.892.229 1,37 Manaus/AM 6º 67.572.523 1,17 ... ... ... ... Uberlândia/MG 23º 28.342.162 0,49 ... ... ... ... Uberaba/MG 71º 11.605.821 0,2

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Outra análise relevante e que reforça a compreensão da dinâmica econômica do TMAP se

refere aos dados do PIB per capita. Devido ao volume de informações, e também ao propósito

central de se verificar as principais transformações para o período mais recente, optou-se por expor

tais dados apenas para os seguintes anos: 2010 e 2014 (o PIB per capita dos municípios para o ano

2002 não estava disponível no IBGE para a série retropolada que tem 2010 como ano referência).

(20)

11

O PIB per capita, conforme o próprio nome indica, é obtido por meio da razão entre o PIB

de uma dada localidade e seu número de habitantes. Desse modo, esta variável traduziria o produto

médio por habitante, ou seja, o quanto cada habitante produziu num determinado momento. Por

essa razão, o PIB per capita já foi (e em alguns estudos continua sendo) uma proxy do grau de

desenvolvimento de uma sociedade.

Contudo, existem limitações evidentes da variável no que diz respeito à sua capacidade de

traduzir desenvolvimento, tendo em vista a existência de desigualdades na distribuição desse

produto, cujo PIB per capita deixa escapar. Portanto, mesmo que em um dado local se observe um

elevado PIB (agregado), e elevado PIB per capita, pode ser que a renda nesta economia seja, na

verdade, concentrada por parte diminuta dessa população.

Ainda assim, ou seja, a despeito das inerentes limitações do PIB per capita para tradução dos

aspectos mencionados, a variável é comumente empregada para se ter uma ideia do padrão de vida e

suas condições em uma dada região. Em nível global, observa-se, por exemplo, que as economias

classificadas pelo IMF (International Monetary Fund) como “avançadas”, em geral, apresentam elevados

PIBs per capita (em US$).

Centrando a análise na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, objeto deste

trabalho, A Tabela 8 apresenta o PIB per capita em 2010 e 2014 dos 66 municípios do TMAP,

agrupando-os por faixas populacionais e, em seguida, as Tabelas 9, 10 e 11 evidenciam,

respectivamente, a mediana, mínimo e máximo de cada faixa.

É possível observar que as medianas do PIB per capita por faixa populacional ficaram entre

R$21.940,8 e R$42.795,4 em 2010; e R$22.763,9 e R$43.291,5 em 2014; sendo que a menor mediana,

tanto em 2010, quanto em 2014, correspondeu a da faixa de até 5.000 habitantes, e a maior à da faixa

de mais de 500.000 (município de Uberlândia, apenas). Cumpre destacar também, que todas as

medianas apresentaram elevação no último ano analisado.

Com respeito ao mínimo PIB per capita para cada faixa populacional, observa-se que em

2010, a faixa de 10.001 a 20.000 habitantes foi a que exibiu menor mínimo em 2010 (R$11.662,9) e

também em 2014 (R$13.190,1), ao passo que o maior mínimo, novamente correspondeu ao da faixa

de mais 500.000 habitantes, visto que, por se tratar apenas do município de Uberlândia, apresentou

um único valor para mediana, mínimo e máximo.

Já em relação ao máximo PIB per capita para cada faixa populacional, percebe-se que o menor

valor de máximo do PIB correspondeu ao da faixa de 100.001 a 500.000 habitantes em 2010

(R$33.430,7) e em 2014 (R$36.403,2); enquanto o maior valor de máximo se verificou na faixa de

5.001 a 10.000 habitantes nos dois anos analisados, qual seja, R$216.646,2 em 2010; e R$119.687,1

em 2014.

(21)

12

Tabela 8 - PIB per capita dos municípios do TMAP, por faixas populacionais - 2010 e 2014 (R$)

Faixa Pop. Municípios PIB per capita 2010 (preços de 2014) PIB per capita 2014

Até 5.000 Água Comprida 53.250,670 47.733,300 Arapuá 23.969,350 32.737,270 Cachoeira Dourada 22.930,800 22.098,660 Cascalho Rico 15.341,940 16.935,080 Comendador Gomes 35.024,740 31.273,830 Cruzeiro da Fortaleza 14.224,740 17.528,770 Douradoquara 19.677,790 23.429,260 Grupiara 14.812,880 16.058,660 Ipiaçu 14.780,510 14.444,650 Matutina 13.672,810 14.698,170 Pedrinópolis 20.988,350 21.891,040 Pirajuba 39.326,490 36.828,370 Pratinha 18.841,400 19.537,600 Romaria 31.456,840 62.803,030

Santa Rosa da Serra 11.684,910 14.403,350

Tapira 82.518,540 108.594,440

União de Minas 22.893,260 24.155,870

Veríssimo 26.956,560 26.367,850

De 5.001 a 10.000

Abadia dos Dourados 12.875,020 27.399,240

Araporã 216.646,220 119.687,170 Campo Florido 40.551,590 43.874,910 Carneirinho 23.889,220 25.393,690 Conquista 24.474,190 26.412,270 Delta 40.027,300 28.096,880 Estrela do Sul 82.177,780 53.740,270 Guimarânia 12.221,620 14.081,680 Gurinhatã 15.030,360 17.048,980 Indianópolis 78.024,450 64.572,970 Iraí de Minas 20.446,300 27.848,190 Limeira do Oeste 26.521,870 28.487,150

São Francisco de Sales 19.879,370 19.694,040

Tiros 16.804,050 20.234,590 De 10.001 a 20.000 Campina Verde 19.947,480 23.679,960 Campos Altos 16.303,890 16.962,780 Canápolis 24.943,940 23.645,650 Capinópolis 18.276,680 15.352,600 Centralina 12.169,540 13.190,180 Fronteira 65.324,440 25.410,470 Itapagipe 20.488,370 26.006,000 Lagoa Formosa 11.662,990 14.382,640

Monte Alegre de Minas 18.341,900 24.262,410

Nova Ponte 68.755,330 50.578,410 Perdizes 30.600,870 31.519,960 Planura 37.234,160 25.002,410 Rio Paranaíba 31.777,420 34.268,010 Santa Juliana 30.253,380 57.539,980 Santa Vitória 23.529,030 26.123,700 Serra do Salitre 21.059,260 25.855,540 De 20.001 a 50.000 Carmo do Paranaíba 16.386,010 18.152,790

Conceição das Alagoas 28.822,440 24.581,980

Coromandel 23.567,630 28.120,710 Ibiá 28.329,140 29.962,990 Iturama 60.184,430 41.184,630 Monte Carmelo 22.005,020 26.785,660 Prata 28.429,180 29.853,480 Sacramento 32.241,130 31.064,140 São Gotardo 14.729,930 16.691,490 Tupaciguara 15.841,930 19.755,150 De 50.001 a 100.000 Araxá 37.755,240 47.115,640 Frutal 19.659,970 24.408,330 Ituiutaba 23.571,170 26.181,240 Patrocínio 21.106,800 25.048,980 De 100.001 a 500.000 Araguari 27.400,600 29.606,030 Patos de Minas 19.498,350 23.834,980 Uberaba 33.430,760 36.403,220 Mais de 500.000 Uberlândia 42.795,370 43.291,560

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

(22)

13

Tabela 9 - Mediana do PIB per capita de cada faixa populacional dos municípios do TMAP – 2010 e

2014 (R$) – a preços constantes de 2014

Faixa Populacional Quantidade de Municípios PIB per capita 2010 PIB per capita 2014

Até 5.000 18 21.940,805 22.763,960 De 5.0001 a 10.000 14 24.181,705 27.623,715 De 10.001 a 20.000 16 22.294,145 25.206,440 De 20.001 a 50.000 10 25.948,385 27.453,185 De 50.0001 a 100.000 4 22.338,985 25.615,110 De 100.001 a 500.000 3 27.400,600 29.606,030 Mais de 500.000 1 42.795,370 43.291,560

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Tabela 10 - Mínimo PIB

per capita de cada faixa populacional dos municípios do TMAP – 2010 e

2014 (R$) – a preços constantes de 2014

Faixa Populacional Quantidade de Municípios PIB per capita 2010 PIB per capita 2014

Até 5.000 18 11.684,910 14.403,350 De 5.0001 a 10.000 14 12.221,620 14.081,680 De 10.001 a 20.000 16 11.662,990 13.190,180 De 20.001 a 50.000 10 14.729,930 16.691,490 De 50.0001 a 100.000 4 19.659,970 24.408,330 De 100.001 a 500.000 3 19.498,350 23.834,980 Mais de 500.000 1 42.795,370 43.291,560

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Tabela 11 - Máximo PIB

per capita de cada faixa populacional dos municípios do TMAP – 2010 e

2014 (R$) – a preços constantes de 2014

Faixa Populacional Quantidade de Municípios PIB per capita 2010 PIB per capita 2014

Até 5.000 18 82.518,540 108.594,440 De 5.0001 a 10.000 14 216.646,220 119.687,170 De 10.001 a 20.000 16 68.755,330 57.539,980 De 20.001 a 50.000 10 60.184,430 41.184,630 De 50.0001 a 100.000 4 37.755,240 47.115,640 De 100.001 a 500.000 3 33.430,760 36.403,220 Mais de 500.000 1 42.795,370 43.291,560

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

Cumpre ressaltar que os maiores valores de máximo do PIB per capita em 2010 e 2014,

apresentados pela faixa de 5.001 a 10.000 habitantes, dizem respeito ao município de Araporã. O

município em questão apresenta grande potencial econômico ligado ao setor hidroelétrico, tendo em

vista sua localização estratégica, banhada pelo Rio Paranaíba, que consubstanciou a instalação de

uma sede da Usina de Furnas; além de se colocar como polo no setor industrial e sucroalcooleiro,

sendo estes alguns dos fatores que explicam seu dinamismo econômico, e que colocam o município

entre os maiores PIBs per capita do país.

A Figura 1, que será exibida a seguir, apresenta um mapa e uma tabela no formato de legenda

com os PIBs per capita dos municípios do TMAP, no ano de 2010. Os municípios foram coloridos

em três tonalidades, segundo a faixa de PIB per capita em que se enquadraram.

(23)

14

Figura 1 - PIB per capita (a preços constantes de 2014*) dos municípios da mesorregião Triângulo

Mineiro e Alto Paranaíba - 2010

Nº Mapa Município PIB per capita(R$) Nº Mapa Município PIB per capita(R$)

1 Carneirinho 23.889,22 34 Romaria 31.456,84

2 Limeira do Oeste 26.521,87 35 Monte Carmelo 22.005,02

3 Iturama 60.184,43 36 Coromandel 23.567,63

4 União de Minas 22.893,26 37 Iraí de Minas 20.446,30

5 Campina Verde 19.947,48 38 Cruzeiro da Fortaleza 14.224,74

6 São Francisco de Sales 19.879,37 39 Serra do Salitre 21.059,26

7 Pirajuba 39.326,49 40 Uberaba 33.430,76

8 Planura 37.234,16 41 Veríssimo 26.956,56

9 Fronteira 65.324,44 42 Campo Florido 40.551,59

10 Frutal 19.659,97 43 Conceição das Alagoas 28.822,44

11 Itapagipe 20.488,37 44 Água Comprida 53.250,67

12 Comendador Gomes 35.024,74 45 Delta 40.027,30

13 Santa Vitória 23.529,03 46 Conquista 24.474,19

14 Gurinhatã 15.030,36 47 Nova Ponte 68.755,33

15 Ituiutaba 23.571,17 48 Pedrinópolis 20.988,35

16 Ipiaçu 14.780,51 49 Santa Juliana 30.253,38

17 Capinópolis 18.276,68 50 Perdizes 30.600,87

18 Cachoeira Dourada 22.930,80 51 Araxá 37.755,24

19 Canápolis 24.943,94 52 Sacramento 32.241,13

20 Uberlândia 42.795,37 53 Tapira 82.518,54

21 Prata 28.429,18 54 Ibiá 28.329,14

22 Monte Alegre de Minas 18.341,90 55 Pratinha 18.841,40

23 Centralina 12.169,54 56 Campos Altos 16.303,89

24 Araporã 216.646,22 57 Guimarânia 12.221,62

25 Tupaciguara 15.841,93 58 Carmo do Paranaíba 16.386,01

26 Araguari 27.400,60 59 Lagoa Formosa 11.662,99

27 Indianópolis 78.024,45 60 Patos de Minas 19.498,35

28 Cascalho Rico 15.341,94 61 Arapuá 23.969,35

29 Estrela do Sul 82.177,78 62 Rio Paranaíba 31.777,42

30 Douradoquara 19.677,79 63 Tiros 16.804,05

31 Grupiara 14.812,88 64 Matutina 13.672,81

32 Abadia dos Dourados 12.875,02 65 São Gotardo 14.729,93

33 Patrocínio 21.106,80 66 Santa Rosa da Serra 11.684,91

* Os valores foram atualizados para 2014, utilizando-se, para tanto, o deflator implícito do PIB disponibilizado pelo IBGE (ano referência das contas nacionais: 2010).

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

O menor PIB per capita da meso foi do município de Lagoa Formosa (R$ 11.662,99); e o

maior, o de Araporã (R$ 216.646,22). A Figura revelou os 25% menores PIBs per capita da região

(coloração mais clara); os 25% maiores (coloração mais escura); e aqueles mais próximos da mediana

(24)

15

(coloração de tom intermediário), que foi de R$ 23.548,33. Observando ainda os valores dos cinco

maiores municípios em termos populacionais, percebe-se que eles se colocaram da seguinte forma

por ondem decrescente: Uberlândia apresentou o 9º maior PIB per capita; Uberaba, o 16º; Araguari,

25º; Ituiutaba, 32º; Patos de Minas, 47º. Dentre eles, portanto, apenas Uberlândia e Uberaba ficaram

entre os 25% maiores.

A Figura 2 apresenta o PIB per capita (a preços de 2014) dos municípios do TMAP em 2014:

Figura 2 - PIB per capita dos municípios da mesorregião Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - 2014.

Nº Mapa Município per capitaPIB (R$) Nº Mapa Município per capitaPIB (R$)

1 Carneirinho 25.393,69 34 Romaria 62.803,03

2 Limeira do Oeste 28.487,15 35 Monte Carmelo 26.785,66

3 Iturama 41.184,63 36 Coromandel 28.120,71

4 União de Minas 24.155,87 37 Iraí de Minas 27.848,19

5 Campina Verde 23.679,96 38 Cruzeiro da Fortaleza 17.528,77

6 São Francisco de Sales 19.694,04 39 Serra do Salitre 25.855,54

7 Pirajuba 36.828,37 40 Uberaba 36.403,22

8 Planura 25.002,41 41 Veríssimo 26.367,85

9 Fronteira 25.410,47 42 Campo Florido 43.874,91

10 Frutal 24.408,33 43 Conceição das Alagoas 24.581,98

11 Itapagipe 26.006,00 44 Água Comprida 47.733,30

12 Comendador Gomes 31.273,83 45 Delta 28.096,88

13 Santa Vitória 26.123,70 46 Conquista 26.412,27

14 Gurinhatã 17.048,98 47 Nova Ponte 50.578,41

15 Ituiutaba 26.181,24 48 Pedrinópolis 21.891,04

16 Ipiaçu 14.444,65 49 Santa Juliana 57.539,98

17 Capinópolis 15.352,60 50 Perdizes 31.519,96

18 Cachoeira Dourada 22.098,66 51 Araxá 47.115,64

19 Canápolis 23.645,65 52 Sacramento 31.064,14

20 Uberlândia 43.291,56 53 Tapira 108.594,44

21 Prata 29.853,48 54 Ibiá 29.962,99

22 Monte Alegre de Minas 24.262,41 55 Pratinha 19.537,60

23 Centralina 13.190,18 56 Campos Altos 16.962,78

24 Araporã 119.687,17 57 Guimarânia 14.081,68

25 Tupaciguara 19.755,15 58 Carmo do Paranaíba 18.152,79

26 Araguari 29.606,03 59 Lagoa Formosa 14.382,64

27 Indianópolis 64.572,97 60 Patos de Minas 23.834,98

28 Cascalho Rico 16.935,08 61 Arapuá 32.737,27

29 Estrela do Sul 53.740,27 62 Rio Paranaíba 34.268,01

30 Douradoquara 23.429,26 63 Tiros 20.234,59

31 Grupiara 16.058,66 64 Matutina 14.698,17

32 Abadia dos Dourados 27.399,24 65 São Gotardo 16.691,49

33 Patrocínio 25.048,98 66 Santa Rosa da Serra 14.403,35

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

(25)

16

Conforme evidenciou a Figura 2, o menor PIB per capita foi o de Centralina (R$ 13.190,18); e

o maior, novamente, o de Araporã (R$ 119.687,17). O mapa mostrou, novamente, os 25% menores

PIBs per capita da região; os 25% maiores; e aqueles mais próximos da mediana, que foi de R$

25.930,77. Cabe ainda destacar que em 2014, os PIBs per capita dos municípios de Araporã e Tapira

ficaram entre os 100 maiores do país; o primeiro aparecendo em 27º lugar; e o segundo, em 34º.

Focando, mais uma vez, nos cinco maiores municípios em termos populacionais, Uberlândia

apresentou o 11º maior PIB per capita da mesorregião; Uberaba o 14º; Araguari o 22º; Ituiutaba o

31º; e Patos de Minas o 43º. Desse modo, novamente, apenas Uberlândia e Uberaba ficaram entre os

25% maiores.

Outra informação diretamente relacionada ao Produto Interno Bruto que será apresentada a

seguir para a mesorregião do TMAP, corroborando para essa caracterização econômica, refere-se ao

Valor Adicionado Bruto (VAB) por atividade econômica. O Valor Adicionado Bruto deve ser

entendido como o valor que as distintas atividades agregam aos bens e serviços consumidos no

processo produtivo de uma economia.

A referida variável pode ainda ser descrita como uma espécie de contribuição ao PIB pelas

diversas atividades econômicas, resultante da diferença entre o valor bruto da produção e o

consumo intermediário absorvido por essas atividades.

Ressalta-se que o VAB é sempre calculado a

preços básicos (excluindo, outrossim, quaisquer impostos e custos de transportes, faturados

separadamente, bem como inclui os subsídios concedidos pelo Governo).

A Tabela 12 apresenta o Valor Adicionado Bruto total, em números absolutos, para o Brasil,

Minas Gerais e mesorregião do TMAP, ao passo que a Tabela 13 apresenta a distribuição percentual

relativa do VAB por atividade econômica para as supracitadas unidades territoriais:

Tabela 12 - Valor Adicionado Bruto Total (a preços constantes de 2014*) para Brasil, Minas Gerais e

TMAP, no período 2002-2014 (1.000 R$)

Ano Brasil Minas Gerais TMAP

2002 3.271.179.826 273.435.166 40.922.878 2003 3.319.747.167 279.419.971 43.917.578 2004 3.481.581.697 312.410.207 48.653.927 2005 3.593.372.634 314.922.817 47.406.714 2006 3.742.454.286 335.851.528 50.559.068 2007 3.979.713.598 356.083.049 52.513.209 2008 4.142.691.479 377.551.223 56.667.324 2009 4.188.546.077 367.957.603 55.458.751 2010 4.477.332.438 413.694.068 60.750.697 2011 4.656.134.910 437.562.480 63.510.225 2012 4.746.889.439 448.799.538 66.481.165 2013 4.911.080.330 462.457.938 66.984.631 2014 4.972.734.000 454.153.432 67.407.773

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Elaboração CEPES/IEUFU.

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