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Demonstrações financeiras consolidadas referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 e semestre findo em 31 de dezembro de 2015.

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Agiplan Financeira S.A. – Crédito,

Financiamento e Investimento

Conglomerado Prudencial

Demonstrações financeiras consolidadas

referente aos exercícios findos em

31 de dezembro de 2015 e de 2014 e

semestre findo em 31 de dezembro de 2015.

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Demonstrações Financeiras Consolidadas Referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 e semestre findo em 31 de dezembro de 2015

Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas 3

Balanços patrimoniais 6

Demonstrações dos resultados 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8

Demonstrações dos fluxos de caixa 10

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BALANÇOS PATRIMONIAIS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014 (Em milhares de Reais)

ATIVO Nota 2015 2014 PASSIVO Nota 2015 2014

ATIVO CIRCULANTE 492.461 325.225 PASSIVO CIRCULANTE 199.645 136.203 Caixa e equivalentes de caixa 4 318 120 Depósitos a prazo 14 13.634 59.996 Aplicações interfinanceiras de liquidez 6 42.669 71.445 Recursos de aceites cambiais 15 116.442 9.513 Títulos e valores mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos 7 154.079 71.674 Instrumentos financeiros 16 21 586 Operações de crédito 8 308.413 221.163

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8 (63.881) (55.054)

Outras obrigações 69.548 66.108

Outros créditos 50.627 15.865 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 169 46 Adiantamentos 273 509 Obrigações recursos de consorciados - Gr. encerrados 1.449 - Devedores por depósitos em garantia 50 17 Sociais e estatutárias 17 12.461 15.789 Impostos e contribuições a recuperar 142 3 Fiscais e previdenciárias 18 22.339 36.425 Crédito tributário 24.b 14.243 10.562 Diversas 19 33.130 13.848 Títulos de crédito a receber 10 25.478 2.484

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 (222) -

Devedores diversos 11 10.663 2.290 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 163.215 97.565

Depósitos a prazo 14 50.058 11.797

Outros valores e bens 236 12 Recursos de aceites cambiais 15 111.248 84.990 Despesas antecipadas 236 12 Diversas 19 357 778 Recursos pendentes de recebimento - Cobrança judicial 9 1.552 -

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 18.808 24.008

Disponibilidades em moeda estrangeira 5 10.393 7.037

Aplicações interfinanceiras de liquidez 6 4.619 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 20 153.875 119.371 Títulos e valores mobiliários 7 1.130 16.870 Capital social 91.600 63.000 Operações de crédito 8 1.658 111 Aumento de capital 1.000 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8 (544) (10) Reserva de lucros 62.016 56.371 Recursos a receber de Grupos encerrados 9 1.552 - Prejuízos acumulados (741) -

PERMANENTE 5.466 3.906 Investimentos 59 - Imobilizado de uso 12 3.467 3.100 Diferido 12 - 47 Intangível 13 1.940 759

(7)

(Em milhares de Reais)

7

2015 2014

Nota 2o. semestre Exercício Exercício

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 180.783 322.683 285.392 Operações de crédito 165.248 296.983 274.650 Resultado de disponibilidades em moedas estrangeiras 2.477 3.649 1.221 Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez 2.175 5.135 2.610 Resultado com títulos e valores mobiliários 10.883 16.916 6.911

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (57.373) (125.898) (87.134) Despesas de captação (17.761) (30.852) (13.960) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8.e (37.762) (72.171) (71.057) Resultado da venda de ativos financeiros 8.e - (20.231) - Resultado com instrumentos financeiros derivativos (1.850) (2.644) (2.117)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 123.410 198.262 198.258

OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS (69.732) (118.831) (90.792) Receitas de prestação de serviços 8.484 15.226 3.461 Despesas de pessoal (12.190) (21.879) (11.420) Despesas de serviços de terceiros 21 (36.482) (57.841) (39.085) Despesas administrativas 23 (21.430) (40.283) (31.615) Despesas tributárias 22 (7.748) (14.220) (12.438) Outras receitas/despesas operacionais (366) 167 305

RESULTADO OPERACIONAL 53.678 79.431 107.466

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 53.678 79.431 107.466

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (20.447) (30.845) (41.450) Imposto de renda e contribuição social correntes 24 (21.713) (34.526) (48.276) Imposto de renda e contribuição social diferidos 24 1.266 3.681 6.826

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de Reais)

Capital Social Reservas de Lucros

Capital Aumento de Especiais Lucros ou Prejuízos

Nota social capital Legal Estatutária de Lucro acumulados Total

SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2014 43.000 - 3.278 23.377 328 - 69.983

Conforme AGO de 27/03/2014

Aumento de Capital - Capitalização de reserva estatutária 20.a 20.000 - - (20.000) - - - Distribuição de Dividendos complementares - - - - (328) - (328) Dividendos intermediários pagos - - - (100) - - (100)

Lucro líquido do exercício - - - - - 66.016 66.016

Destinações

Reservas 20 - - 3.300 44.395 - (47.695) -

Juros sobre capital próprio 20.d (3.470) (3.470)

Dividendos propostos 20.d (12.370) (12.370)

Dividendos adicional proposto - excedente ao mínimo obrigatório 2.121 (2.121) -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 63.000 - 6.578 47.672 2.121 119.731

SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2015 63.000 - 6.578 47.672 2.121 - 119.371

-

Inclusão entidade integrante conglomerado - Agiplan Consórcios 1.600 - 297 287 - - 2.184

Conforme AGOE de 27/04/2015 - - - -

Aumento de Capital - Capitalização de reserva estatutária 20.a 27.000 - - (27.000) - - - Dividendo adicional proposto- excedente ao mínimo obrigatório - - - (2.121) - (2.121)

Conforme AGE de 28/12/2015 -

Aumento de Capital - integralização de capital 20.a - 1.000 - - - - 1.000 Dividendos intermediários pagos - - - - - (1.800) (1.800)

Lucro líquido do exercício - - - - 48.586 48.586

Destinações

Reservas 20 - - 2.199 31.983 - (34.182) -

Juros sobre capital próprio 20.d - - - - - (6.140) (6.140) Dividendos propostos 20.d - - - - - (7.205) (7.205)

(9)

9

Capital Social Reservas de

Lucros

Capital Aumento de Especiais Lucros ou Prejuízos

Nota social capital Legal Estatutária de Lucro acumulados Total

SALDOS EM 1º DE JULHO DE 2015 64.600 27.000 7.637 33.752 - - 132.989

-

Aumento de Capital - Aprovação BACEN 27.000 (27.000) - - - - -

Conforme AGE de 28/12/2015 -

Aumento de Capital - integralização de capital 20.a - 1.000 1.000

Lucro líquido do semestre - - - - 33.231 33.231

Destinações -

Reservas 20 - - 1.437 19.190 - (20.627) -

Juros sobre capital próprio 20.d - - - - - (6.140) (6.140) Dividendos propostos 20.d - - - - - (7.205) (7.205)

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

Nota 2015 2014 2o. semestre Exercício Exercício FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro antes da tributação e participações 53.678 79.431 107.466 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com o caixa gerado

pelas atividades operacionais 36.526 69.864 71.224

Constituição de provisão para operações de crédito de liquidação

duvidosa 8.e 37.762 72.171 71.057 Constituição/ (Reversão) de provisões (46) (782) 973 Variação cambial não realizada (2.150) (3.322) (1.221) Alienação de ativo permanente - - 47 Depreciação e amortização 21 960 1.797 368

(Aumento) / Redução nos ativos operacionais (165.108) (227.003) (226.286) Redução/ (Aumento) de disponibilidade em moeda estrangeira 115 (34) (5.816) (Aumento) / Redução de aplicações financeiras de liquidez (23.275) 24.157 (30.805) Redução/ (Aumento) em títulos e valores mobiliários 14.950 (66.665) (64.238) (Aumento) em operações de crédito (136.816) (151.318) (123.934) (Aumento) em outros créditos (18.486) (31.367) (1.826) (Aumento) / Redução em outros valores e bens (44) (224) 333 (Aumento) em recursos a receber de grupos encerrados (1.552) (1.552) -

Aumento / (Redução) nos passivos operacionais 77.804 98.679 58.815 Aumento / (Redução) em depósitos a prazo 13.762 (8.101) (5.337) Aumento em recursos de aceites cambiais 61.603 133.187 82.232 (Redução)/ Aumento em instrumentos financeiros derivativos (1.503) (565) 586 Aumento/Redução em recursos a receber de grupos encerrados 1.552 1.552

Aumento / (Redução) em outras obrigações 2.390 (27.394) (18.666)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 2.900 20.971 11.219

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(Aumento) no ativo permanente (908) (3.357) (3.397) (Aumento) de investimento - (58) - (Aumento) em imobilizado de uso 11 (186) (1.230) (2.587) Redução/(Aumento) em diferido 47 47 (47) (Aumento) em intangível 13 (769) (2.116) (763)

Caixa líquido utilizado atividades de investimento (908) (3.357) (3.397)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento de capital social 1.000 1.000 - Dividendos (1.800) (16.651) (6.100) Juros sobre capital próprio (1.000) (3.949) (1.891)

Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento (1.800) (19.600) (7.991)

CAIXA ORIUNDO DA INCLUSÃO DE NOVA EMPRESA NO

CONGLOMERADO 2.b - 2.184

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 192 198 (169)

Caixa e equivalentes de caixa

No início do semestre/exercício 126 120 289 No fim do semestre/exercício 4 318 318 120

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11 1. CONTEXTO OPERACIONAL

As demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial Agiplan têm por objetivo atender aos requisitos do Banco Central do Brasil (“BACEN”) divulgado através da Resolução nº 4.280, de 31/10/2013.

As demonstrações contábeis consolidadas da Agiplan – Conglomerado Prudencial, incluem as empresas Agiplan Financeira S/A – Crédito, Financiamento e Investimento (“Financeira”); Agiplan Administradora de Consórcios S/A (“Consórcio”), e o Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Restrito Agiplan (“Fundo”), que possuem acionistas em comum e, portanto, formam o conglomerado prudencial. A Agiplan Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento é a Instituição líder desse conglomerado.

2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a. Apresentação das Demonstrações Financeiras

Em 31 de outubro de 2013, o Conselho Monetário Nacional (CMN) emitiu a Resolução nº 4.280, requerendo que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) devem elaborar e apresentar as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, incluindo os dados relativos às entidades sobre as quais a instituição detenha controle direto ou indireto, localizadas no país ou no exterior, considerando-se as características definidas no referido normativo. As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial da Agiplan (“Conglomerado”) foram elaboradas de acordo com a Resolução nº 4.280, de 31/10/2013 e Circular nº 3.701 de 13/03/2014 do BACEN e atendem os propósitos específicos das referidas regulamentações. As definições e os critérios de avaliação e reconhecimento de ativos, passivos, receitas e despesas são aqueles previstos na regulamentação consubstanciada no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).

Essas demonstrações financeiras consolidadas não incluem determinadas entidades qualificadas como partes relacionadas, que por entendimento da Administração não atendem os requerimentos da Res. 4.280.

Na elaboração das demonstrações contábeis foram utilizadas estimativas e premissas na determinação dos montantes de certos ativos, passivos, receitas e despesas de acordo com as práticas contábeis vigentes no Brasil. Essas estimativas e premissas foram consideradas na

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

mensuração de provisões para perdas com operações de crédito e para contingências, na determinação do valor de mercado de instrumentos financeiros e na seleção do prazo de vida útil de certos ativos. Os resultados efetivos podem ser diferentes das estimativas e premissas adotadas.

Essas Demonstrações Contábeis Consolidadas do Conglomerado Prudencial preparadas pela Agiplan estão disponibilizadas no seu site (https://www.agiplan.com.br). Essas demonstrações foram aprovadas pela Administração em 23 de março de 2016.

b. Consolidação

O Conglomerado Prudencial é composto pelas empresas Agiplan Financeira S/A – Crédito, Financiamento e Investimento (“Financeira”); Agiplan Administradora de Consórcios S/A (“Consórcio”), e o Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Restrito Agiplan (“Fundo”) cujo único cotista é a Financeira. As empresas têm acionistas em comum e, portanto, formam o conglomerado prudencial.

i – Financeira

A Agiplan Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento (“Financeira”), com sede em Porto Alegre – RS foi constituída em 25 de março de 2011, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil em 09 de maio de 2011, de acordo com a publicação de autorização no Diário Oficial da União em 11 de maio de 2011 e tem por objeto a realização de operações de crédito, financiamento e investimento. O início das operações foi em 06 de junho de 2011.

A Financeira opera com empréstimos concedidos a pessoas físicas, decorrentes de operações de crédito pessoal, crédito consignado e cartão de crédito.

ii – Consórcio

A Agiplan Administradora de Consórcios S.A. (“Consórcio”) (anteriormente Via Certa Administradora de Consórcios S.A.), tem por objeto a constituição e a administração de grupos de consórcio para a aquisição de bens de consumo duráveis.

Em 23 de julho de 2014, os acionistas da antiga Via Certa Administradora de Consórcios S.A. assinaram contrato de venda da totalidade de suas ações para a Agipar Holding Financeira S.A. A transferência do controle acionário direto foi comunicada ao Banco Central do Brasil no dia 21 de agosto de 2014 e teve aprovação do referido órgão em 06 de maio de 2015, passando a partir dessa data a fazer parte do Conglomerado Prudencial.

(13)

13 A alteração de denominação social foi aprovada na Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 18 de maio de 2015.

iii – Fundo de Investimento

O Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Restrito Agiplan (“Fundo”) é um fundo constituído sob forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração. Destina-se a receber investimentos da empresa Agiplan, investidor qualificado, e tem por objetivo proporcionar aos seus cotistas rentabilidade por meio de oportunidades oferecidas pelos mercados domésticos de taxa de juros pós-fixadas, prefixadas, índices de preço, excluídas estratégias que impliquem em risco de renda variável, moeda estrangeira e/ou investimentos no exterior. O Fundo deve manter seu patrimônio aplicado em carteira de ativos financeiros e modalidades operacionais disponíveis no mercado financeiro e de capitais. O Fundo utiliza instrumentos de derivativos para proteção das posições detidas à vista e posicionamento e/ou alavancagem, limitado a duas vezes o valor de seu patrimônio líquido.

A gestão da carteira é realizada pela Quantitas Gestão de Recursos S/A e a administração pela BEM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Os saldos das contas patrimoniais e de resultado e os valores das transações entre as empresas consolidadas foram eliminados. Os títulos e aplicações da carteira do Fundo Agiplan foram classificados nas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com a natureza da operação e nas mesmas categorias em que originalmente foram alocados no Fundo.

A seguir, apresentamos os saldos das empresas integrantes do Conglomerado Prudencial Agiplan: 2015 Agiplan Financeira S/A – CFI Agiplan Administrada ra de Consórcios S.A Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Restrito Agiplan Total antes da eliminação Eliminações Total após a eliminação Total ativos 513.425 6.037 20.857 540.319 (23.584) 516.735 Patrimônio líquido 152.016 1.859 20.818 174.693 (20.818) 153.875 Lucro (Prejuízo) do período 49.911 (1.325) 3.588 52.174 (3.588) 48.586

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

2014 Agiplan Financeira S/A – CFI Agiplan Administrado ra de Consórcios S.A Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Restrito Agiplan Total antes da eliminação Eliminações Total após a eliminação Total ativos 353.060 - 20.457 373.517 (20.378) 353.139 Patrimônio líquido 119.371 - 20.000 139.371 (20.000) 119.371 Lucro (Prejuízo) do período 66.016 - 378- 66.394 (378) 66.016

Adoção das práticas contábeis internacionais

A fim de adequar-se às normas internacionais de contabilidade (IFRS), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu algumas normas e suas respectivas interpretações, as quais serão aplicáveis às instituições financeiras e demais empresas regulamentadas pelo BACEN apenas quando aprovadas pelo órgão regulador. Até a presente data, os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN são:

• Resolução CMN nº. 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01). • Resolução CMN nº. 3.604/88 - Demonstração dos Fluxos de Caixa (CPC 03). • Resolução CMN nº. 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05). • Resolução CMN nº. 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

(CPC 25).

• Resolução CMN nº. 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24). • Resolução nº. 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10).

• Resolução nº. 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23).

• Resolução nº. 4.144/12 – Pronunciamento conceitual básico (R1) emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aplicável onde não conflitar com as normas emitidas pelo Conselho Monetário Nacional ou pelo Banco Central do Brasil – BACEN. Novas práticas contábeis emitidas e ainda não adotadas

• Resolução nº 4.424/15 – Benefícios a empregados (CPC 33 (R1)), aplicável a partir de 1º de janeiro de 2016.

Não é possível estimar quando os demais pronunciamentos contábeis do CPC serão aprovados pelo BACEN e eventuais impactos sobre as demonstrações financeiras.

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15 ativo, provisão para riscos trabalhistas e cíveis, provisão para créditos de liquidação duvidosa e outras provisões. Os resultados efetivos poderão ser diferentes das estimativas e premissas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras.

3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados por saldos em conta corrente e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo e são utilizadas para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

b. Aplicações interfinanceiras de liquidez

São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, reconhecidos em base “pro-rata die”.

c. Títulos e valores mobiliários

De acordo com a Circular nº. 3.068 de 8 de novembro de 2001 do BACEN, os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação da Administração em três categorias específicas atendendo aos seguintes critérios de contabilização:

i. Títulos para negociação - adquiridos com a intenção de serem ativa e frequentemente

negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

ii. Títulos disponíveis para a venda - que não se enquadrem como para negociação nem

como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido deduzidos dos efeitos tributários; e

iii. Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade

financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

d. Derivativos

Os contratos de operações realizadas no mercado futuro de ativos financeiros e mercadorias são ajustados diariamente pela variação das cotações divulgadas pela BM&F BOVESPA S.A. Os ajustes a mercado desses contratos são apurados diariamente por tipo e respectivo vencimento e reconhecidos em lucros ou prejuízos com ativos financeiros e mercadorias, componentes de “Ganhos com derivativos” e “Perdas com derivativos”.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

e. Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

A classificação do risco das operações de crédito e a constituição da provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa foram definidas para cobrir eventuais perdas e levam em consideração os riscos específicos e globais da carteira, bem como as diretrizes estabelecidas pela Resolução nº. 2.682 de 21 de dezembro de 1999 do CMN.

As baixas de operações de crédito contra prejuízo são efetuadas após decorridos seis meses de sua classificação no rating “H”, desde que apresentem atraso superior a 180 dias.

As rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. f. Operações de venda ou transferência de Ativos financeiros

De acordo com a Resolução CMN nº 3.533/08 e alterações posteriores, o registro contábil da baixa do ativo financeiro está relacionado à retenção substancial dos riscos e benefícios na operação de venda ou transferência, de acordo com as seguintes categorias:

i) operações com transferência substancial dos riscos e benefícios; ii) operações com retenção substancial dos riscos e benefícios;

iii) operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios.

As operações da venda ou da transferência de ativos financeiros com transferência substancial dos riscos e benefícios, o ativo financeiro objeto de venda ou de transferência deve ser baixado do título contábil utilizado para registro da operação original, devendo o resultado positivo ou negativo apurado na negociação apropriado ao resultado do período de forma segregada.

g. Outros Ativos circulante e realizável a longo prazo

Estão demonstrados pelo valor do principal, atualizado com base no indexador contratado, quando for o caso, acrescido dos rendimentos e encargos decorridos.

h. Operações com cartão de crédito

Os valores a receber dos usuários de cartão de crédito pela utilização dos cartões para pagamento em estabelecimentos conveniados são contabilizados em Títulos de crédito a receber, sem característica de crédito. As operações de compra parceladas e o saldo

(17)

17 (Rotativo), são reclassificados para Operações de Crédito.

i. Investimentos

Os investimentos são avaliados pelo custo, líquido de provisão para perdas, quando aplicável.

j. Ativo permanente – Imobilizado em uso

O imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica à taxa de 10% a 25%.

k. Ativo intangível

No ativo intangível, estão registrados os valores relativos a licenças e o registro da marca, demonstrados ao custo de aquisição, líquidos da amortização linear por taxas que contemplam a vida útil econômica.

l. Redução ao valor recuperável

O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. m. Depósitos a prazo e recursos de aceites cambiais

São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata die”.

n. Outros Passivos circulante e exigível a longo prazo

São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos.

o. Ativos e Passivos contingentes e obrigações legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com as determinações estabelecidas no

(18)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

Pronunciamento Técnico nº. 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, aprovado pela Resolução BACEN nº 3.823/09:

Ativos contingentes – não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto

quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre os quais não cabem mais recursos;

Passivos contingentes – classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos

são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação; e

Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas - são reconhecidas nas demonstrações

financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.

p. Imposto de renda e contribuição social

i. Financeira

As provisões para imposto de renda e a contribuição social correntes são constituídas à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% para imposto de renda sobre o lucro líquido e ajustadas conforme legislação fiscal e de 15% para a contribuição social até agosto de 2015 e 20% a partir de setembro de 2015. Os impostos ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias foram constituídos, com base nas alíquotas de 25% para o imposto de renda e 20% para a contribuição social em conformidade com a Resolução CMN no. 3.059/2002 e alterações introduzidas pela Resolução CMN no. 3.355/2006, e levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros.

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados no grupo “Outros créditos”.

ii. Consórcio

A provisão para imposto de renda foi calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para o ano, e a contribuição social à alíquota de 9% sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação.

(19)

19

iii. Fundo

O Fundo por não ter personalidade jurídica é isento de imposto de renda e contribuição social.

q. Apuração de resultados

i. Financeira

O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrem, independente de recebimento ou pagamento.

ii. Consórcio

A taxa de Administração dos grupos de consórcio é reconhecida como receita por ocasião do seu recebimento conforme disposições da Circular Bacen nº 2.381/93 e as despesas de comissões decorrentes da comercialização de cotas é apropriada ao resultado quando da realização da venda, não devendo ser diferido, conforme disposições da Carta-circular nº 2.598/95.

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2015 2014

Depósito em conta corrente 318 120

Total 318 120

5. DISPONIBILIDADES EM MOEDA ESTRANGEIRA

2015 2014

Disponibilidades em moeda estrangeira 10.393 7.037

Total 10.393 7.037

Os valores de disponibilidades em moeda estrangeira referem-se à garantia da operação com credenciadora de cartão de crédito e são registrados de acordo com a taxa de câmbio vigente na data da transação e convertidos pela taxa vigente ao final do período. Por suas características, o montante foi classificado no ativo realizável a longo prazo.

(20)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

6. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

2015 2014

Revendas a Liquidar – Posição Bancada

Letras do Tesouro Nacional – LTN 14.282 41.447

Notas do Tesouro Nacional – NTN 33.006 29.998

Total 47.288 71.445

Circulante 42.669 71.445

Realizável a longo prazo 4.619 -

Total 47.288 71.445

7. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

2015 2014

Títulos para negociação

Fundos de Investimento 131.498 68.408

Título de Capitalização 894 13

Debêntures 2.624 1.511

Depósitos a prazo em garantia especial 2.075 13.945

Letras Financeiras 10.400 -

Mercados futuro – posições compradas (nota 16) 27 73

Títulos Públicos (LFT) 1.111 981

Títulos disponíveis para venda

Fundo de Investimento 6.580 2.436

Títulos mantidos até o vencimento

Certificados de Depósitos Interbancários 6.580 1.177

Total 155.209 88.544

Circulante 154.071 71.674

Realizável a longo prazo 1.138 16.870

Total 155.209 88.544

Os Fundos de Investimento não têm vencimento e possuem como benchmark remuneração da variação do DI, e estão registrados pelo valor de mercado, de acordo com o valor das quotas divulgados pelos respectivos administradores.

As Letras Financeiras e os Depósitos a prazo com garantia especial são marcados a mercado, considerando a taxa de juros livre de risco, que expressa a projeção do DI ou SELIC e do spread de crédito do emissor.

As Debêntures são atualizadas pelas informações divulgadas nos boletins publicados pela ANBIMA. Para as debêntures que não são informadas pela ANBIMA é utilizado o fluxo de caixa descontado. As taxas de desconto/indexadores utilizados são informações/projeções

(21)

21 As Letras Financeiras do Tesouro - LFT no montante de R$ 1.111, classificadas como “títulos para negociação” e referem-se a garantia de operações de derivativos.

O Certificado de Depósito Interbancário, classificado como “mantido até o vencimento”, está vinculado a garantia de operações com vencimento em abril de 2016.

8. OPERAÇÕES DE CRÉDITO – FINANCEIRA

As operações de crédito são compostas de empréstimos concedidos a pessoas físicas, decorrentes de operações de crédito pessoal, crédito consignado e cartão de crédito.

a. Composição das operações de crédito

2015 2014

Empréstimos crédito pessoal 211.064 204.948

Empréstimos crédito consignado 518 96

Empréstimos cartão de crédito 18.835 16.230

Empréstimos cartão de crédito consignado 79.654 -

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (64.425) (55.064)

Total operações de crédito 245.646 166.210

Operações com característica de concessão de crédito (nota 10) 25.478 2.484

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (222) -

Total operações com característica de concessão de crédito 25.256 2.484

Total operações de crédito e operações com característica de concessão de crédito 270.902 168.694

Circulante 269.788 168.593

Realizável a longo prazo 1.114 101

Total operações de crédito 270.902 168.694

b. Composição da carteira por vencimento

As operações de crédito apresentam o seguinte perfil por faixa de vencimento das parcelas:

2015 2014

Vencidos 68.934 68.415

A vencer até 3 meses 199.251 99.090

A vencer de 3 até 12 meses 66.250 56.152

A vencer de 1 a 3 anos 1.008 101

A vencer de 3 a 5 anos 84 -

A vencer de 5 a 15 anos 22 -

(22)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

c. Composição da carteira de operações de crédito por níveis de risco e provisão para créditos de liquidação duvidosa.

2015 2014

Operações de crédito Provisão Operações de crédito Provisão

Nível

de risco R$ mil % % R$ mil R$ mil % % R$ mil

AA - - - - 2.484 1,11% - - A 225.875 67,32% 0,50% 1.129 98.528 44,04% 0,50% 493 B 10.157 3,03% 1% 101 25.562 11,42% 1% 256 C 14.369 4,28% 3% 431 18.684 8,35% 3% 560 D 9.708 2,89% 10% 971 10.920 4,88% 10% 1.092 E 9.822 2,93% 30% 2.947 12.335 5,51% 30% 3.700 F 8.379 2,50% 50% 4.190 8.082 3,61% 50% 4.041 G 7.870 2,34% 70% 5.509 7.470 3,34% 70% 5.229 H 49.369 14,71% 100% 49.369 39.693 17,74% 100% 39.693 Total 335.549 100% (64.647) 223.758 100% (55.064)

d. Concentração dos maiores tomadores de crédito

2015 2014

Valor Carteira Valor Carteira

20 maiores 444 0,13% 359 0,16%

50 maiores seguintes 855 0,25% 810 0,36%

Demais 334.250 99,62% 222.589 99,48%

Total 335.549 100,00% 223.758 100,00%

e. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa

2015 2014

2º. semestre Exercício Exercício

Saldo inicial (53.905) (55.064) (26.197)

(Constituição) de provisões sobre operações de crédito (37.857) (92.738) (71.057)

Reversão/(Constituição) de provisões sobre operações com

característica de crédito 94 (222) -

Reversão decorrente da cessão de crédito - 20.856 -

Baixa por perdas 27.021 62.521 42.190

Saldo em 31 de dezembro (64.647) (64.647) (55.064)

No exercício de 2015, foram recuperados créditos lançados anteriormente a prejuízo no montante de R$ 17.287 (R$ 9.519 em 2014), lançados no resultado da intermediação financeira.

(23)

23 benefícios, oriundos de suas operações de empréstimos, pelo montante de R$ 625, para a Agiplan Serviços de Cobrança Ltda., empresa ligada, cujos saldos contábeis totalizavam R$ 20.856, naquela data, gerando uma despesa de R$ 20.231 e uma reversão de provisão para devedores duvidosos de R$ 20.856, registrados no resultado do exercício.

As operações de crédito renegociadas no exercício totalizaram R$ 8.213 (em 2014 não ocorreram renegociações). Essas operações são decorrentes de operações da carteira ativa e foram registradas mantendo a mesma classificação de risco e provisão para perdas existente anteriormente à renegociação, havendo mudança na classificação somente após o pagamento significativo da dívida renegociada.

9. RECURSOS A RECEBER DE GRUPOS ENCERRADOS – CONSÓRCIO

2015 2014

Recursos a receber de grupos encerrados 1.486 -

Bens apreendidos de grupos encerrados 66 -

1.552 -

Os recursos a receber de grupos encerrados e transferidos para a Administradora, quando recuperados, serão rateados proporcionalmente entre os cotistas participantes dos respectivos grupos, estando a obrigação registrada em rubrica específica em outras obrigações, “recursos pendentes de recebimento – cobrança judicial”.

10. TÍTULOS DE CRÉDITO A RECEBER

Referem-se, principalmente, aos valores a receber dos usuários de cartão de crédito até a data de vencimento das faturas pela utilização em estabelecimentos conveniados para pagamento de compras.

11. DEVEDORES DIVERSOS

2015 2014

Empréstimos e Antecipações a Grupos de Consórcio (a) 1.455 -

Outros devedores diversos 119 264

Cobrança a Classificar – Produtos (b) 8.389 171

Valores a Receber – Partes Relacionadas (nota 25) 94 -

Valores a Receber – Arrecadação - Partes Relacionadas (nota 25) 670 1.855

Provisão para perdas (64) -

(24)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

a. Referem-se a valores aportados aos grupos de consórcios. Na medida em que os recursos são cobrados, os mesmos são devolvidos para a Administradora sem qualquer remuneração. A expectativa de recebimento desses valores é de que ocorra durante o próximo exercício.

b. O saldo de cobrança a classificar – produtos é composto, principalmente, por valores a receber referente as operações de cartão de crédito consignado, cujos vencimentos de faturas ocorreram nos meses de novembro de dezembro, totalizando R$ 7.087, que serão repassados para a Financeira no quinto dia útil do mês subsequente ao vencimento das faturas e pela arrecadação por empresas de cobrança terceirizadas no montante de R$ 1.014, os quais serão repassados para a Financeira em até dois dias úteis.

12. ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO DE USO E DIFERIDO 2015 2014 Taxa Anual (%) Custo Depreciação Acumulada Valor Líquido Valor Líquido Móveis e Utensílios 10 567 (34) 533 490 Equipamentos de Informática 20 2.416 (934) 1.482 881 Outros equipamentos 20 1.820 (429) 1.391 1.776 Telefonia 20 22 (2) 20 - Instalações 25 47 (8) 39 - Climatização 20 2 - 2 - 4.874 (1.407) 3.467 3.147 2015 Saldo residual em 31/12/2014 Nova empresa integrante de conglomerado

Aquisições Baixas Depreciação

Saldo residual em 31/12/2015 Móveis e Utensílios 490 8 102 (6) (61) 533 Equipamentos de Informática 881 8 1.036 (15) (428) 1.482 Outros equipamentos 1.776 - 25 (47) (363) 1.391 Telefonia - - 27 (5) (2) 20 Instalações - - 47 - (8) 39 Climatização - - 2 - - 2 3.147 16 1.239 (73) (862) 3.467

(25)

25

2014

Saldo residual

em 31/12/2013 Aquisições Baixas Depreciação

Saldo residual em 31/12/2014 Móveis e Utensílios 3 492 - (5) 490 Equipamentos de Informática 821 307 - (247) 881 Outros equipamentos 8 2.440 (605) (67) 1.776 Veículos 57 - (46) (11) - 889 3.239 (651) (330) 3.147 13. INTANGÍVEL 2015 2014 Custo Amortização Acumulada Valor Líquido Valor Líquido Licenças 2.871 (935) 1.900 727 Marcas e Patentes 40 - 40 32 2.911 (935) 1.940 759 2015 Saldo residual em 31/12/2014 Nova Empresa integrante de

conglomerado Aquisições Baixas Amortização

Saldo residual em 31/12/2015 Licenças 727 34 2.108 (34) (935) 1.900 Marcas e Patentes 32 - 8 - - 40 759 34 2.116 (34) (935) 1.940 2014 Saldo residual

em 31/12/2013 Aquisições Baixas Amortização

Saldo residual em 31/12/2014 Licenças 7 758 - (38) 727 Marcas e Patentes 28 4 - - 32 35 762 - (38) 759

(26)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

14. DEPÓSITOS A PRAZO - FINANCEIRA

O saldo é composto por Depósitos a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito (DPGE) captados a taxas de mercado, que variam de 107,5% a 119% do Depósito Interfinanceiro (DI) e, também, por operações de Recibos de Depósitos Bancários (RDB), remuneradas a taxas que variam de 110% a 116% do DI.

a. Composição dos depósitos a prazo por distribuição de vencimento

2015 2014

A vencer até 3 meses 7.697 13.283

A vencer de 3 a 12 meses 5.937 46.713

A vencer de 1 a 3 anos 50.053 11.797

A vencer de 3 a 5 anos 5 -

Total 63.692 71.793

Circulante 13.634 59.996

Exigível a longo prazo 50.058 11.797

Total 63.692 71.793

b. Composição por segmento

2015 2014

Certificado de Depósito Interbancário - 1.543

Depósitos a Prazo com Garantia Especial 63.638 70.250

Recibos de Depósitos Bancários 54 -

Total 63.692 71.793

15. RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS

Os recursos de aceites cambiais referem-se a letras de câmbio que foram captadas a taxas de mercado, que variam de 80% a 119% do DI (Depósitos Interfinanceiros), e que possuem a seguinte distribuição de vencimentos:

a. Composição dos recursos de aceites cambiais por distribuição de vencimento

2015 2014

A vencer até 3 meses 20.849 3.914

A vencer de 3 a 12 meses 95.593 5.599

A vencer de 1 a 3 anos 111.248 84.990

Total 227.690 94.503

Circulante 116.442 9.513

(27)

27 b. Composição por segmento

2015 2014

Instituição Financeira 717 -

Pessoas Físicas – Ligadas (nota 25) 1.965 749

Pessoas Físicas 12.549 9.348

Pessoas Jurídicas – Ligadas (nota 25) 1.642 11.806

Pessoas Jurídicas 210.817 72.600

Total 227.690 94.503

16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

i. Financeira

Em 2014, a Financeira, utilizou instrumentos financeiros derivativos (NDF – Contrato a Termo de Moeda sem entrega física), registrados em contas patrimoniais e contas de compensação, que destinavam a atender necessidades próprias para administrar a sua exposição a risco contra variações na cotação da moeda em Disponibilidade em moeda estrangeira. Os valores diferenciais e ajustes dos instrumentos derivativos ativos e passivos foram registrados em contas patrimoniais, tendo como contrapartida as respectivas contas de resultado. Foram ajustados ao seu valor de mercado e os seus valores referenciais foram registrados em contas de compensação. As NDF´s foram liquidadas em 2015, conforme demonstrado a seguir:

2015 2014

Valor Referencial - 6.836

Ajuste a receber – Ativo - -

Ajuste a pagar – Passivo - 515

Ganho apurado – Resultado - (515)

ii. Fundo

As operações de instrumentos financeiros referem-se a contratos futuros de taxa média de depósitos interfinanceiros de um dia (DI1). São realizadas em bolsa e seus valores assim como seus prazos de vencimento estão demonstrados conforme segue:

2015 2014

Valor Referencial 70.691 41.537

Ajuste a receber – Ativo 27 73

Ajuste a pagar – Passivo 21 71

(28)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

Valores a receber – Ativo Valores a pagar - Passivo

2015 2014 2015 2014 Vencimentos em 2016 - 1 1 - Vencimentos em 2017 2 - 3 2 Vencimentos em 2018 5 63 5 29 Vencimentos em 2019 1 - 12 8 Vencimentos em 2020 18 - - 17 Vencimentos em 2021 1 - - 3 Vencimentos em 2022 - - - 12 Vencimentos em 2023 - 9 - - Total 27 73 21 71 17. SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS 2015 2014

Participações no resultado a pagar 1.037 110

Juros sobre o capital próprio líquido de impostos 4.219 2.950

Dividendos a pagar 7.205 12.729

Total 12.461 15.789

18. FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

2015 2014

Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (nota 24) 18.776 34.123

Impostos e contribuições sobre serviços terceiros 626 219

Impostos e contribuições sobre salários 1.522 966

PIS a recolher 199 153

COFINS a recolher 1.205 942

Outros 11 22

(29)

29 19. OUTRAS OBRIGAÇÕES – DIVERSAS

2015 2014

Obrigações com pessoal 2.268 1.174

Provisão para riscos cíveis e trabalhistas (b) 1.081 1.085

Valores a pagar a sociedades relacionadas (nota 25) 8.011 5.364

Credores diversos

- Fundo Garantidor de Crédito 124 141

- Estabelecimento de cartão de crédito (c) 14.847 1.995

- Valores saldo credor – cartão de crédito 695 -

- Valores a pagar – Saque de cartão de crédito 105 -

- Arrendamento mercantil (a) 955 1.820

- Aluguel a pagar 263 240

- Comissão a pagar 409 87

- Ressarcimento de tarifas a conveniadas - 163

- Fornecedores de telecomunicações 56 -

- Fornecedores de marketing 213 671

- Fornecedores de tecnologia da informação 1.276 413

- Fornecedores de seguros 1.545 -

- Valores a repassar – Grupos Encerrados (d) 193 -

- Viagens 220 204

- Outros credores diversos 1.226 1.269

Total 33.487 14.626

Circulante 33.130 13.848

Exigível a longo prazo 357 778

Total 33.487 14.626

(a) Refere-se ao valor das parcelas a pagar referente ao contrato de arrendamento mercantil de sistema de central telefônica, classificado como arrendamento mercantil financeiro, com taxa pré-fixada de 1,3% ao mês e término em novembro de 2016.

(b) Em 31 de dezembro de 2015, a Financeira é parte em processos judiciais de natureza cíveis no montante de R$ 1.081 (R$ 1.085 em 2014) classificados como de perda provável.

Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento dos tribunais, bem como quando houver expectativa de desembolso futuro de caixa. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional, de natureza fiscal ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Financeira.

(30)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

O valor das causas com probabilidade de perdas possíveis não provisionados totalizam os seguintes montantes:

2015 2014

Cíveis Trabalhistas Cíveis Trabalhistas

Financeira 7 2.866 36 1.923

Consórcio 6 - - -

(c) Referem-se aos valores a pagar aos estabelecimentos credenciados em decorrência das operações de compra através de cartão de crédito pelos clientes da Financeira.

(d) Referem-se ao saldo de recursos a devolver a consorciados, provenientes de saldos remanescentes de grupos encerrados.

20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital social

A soma do valor do capital social de cada Instituição que compõe o Conglomerado Prudencial é de R$ 92.600.000 (noventa e dois milhões e seiscentos mil reais) pertencente inteiramente a acionistas domiciliados no país e a soma das respectivas quantidades de ações é de 96.208.420 ações ordinárias.

i. Financeira

A Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 27 de março de 2014 deliberou o aumento de capital mediante a capitalização das reservas de lucros – estatutária no montante de R$ 20.000, com a emissão de 20.000.000 (vinte milhões) ações ordinárias. Nesta mesma Assembleia foi aprovada a conversão das 268.750 ações preferenciais nominativas Classe A em ações ordinárias, resultando em 268.750 ações ordinárias.

A Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 27 de abril de 2015 deliberou o aumento de capital mediante a capitalização de reservas de lucros – estatutária no montante de R$ 27.000, com a emissão de 27.000.000 (vinte e sete milhões) ações ordinárias.

ii. Consórcio

A Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 28 de dezembro de 2015 deliberou o aumento de capital no valor de R$ 1.000, integralizado na data, mediante a emissão de

(31)

31 2.387.854 novas ações ordinárias, sem valor nominal, estando pendente de aprovação pelo Banco Central.

O capital social subscrito e integralizado é de R$ 2.600, dividido em 6.208.420 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

b. Reserva legal

É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº. 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

c. Destinação do resultado

O lucro líquido do exercício de 2015 foi destinado, como segue: constituição de Reserva Legal no montante de R$ 2.199, constituição da Reserva Estatutária no montante de R$ 31.983.

d. Dividendos e juros sobre capital próprio

i. Financeira

Conforme o Parágrafo Segundo do Artigo 12 do Estatuto Social, é assegurada a distribuição de dividendos obrigatórios de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos do artigo 201 e 202, da Lei no 6.404/76, a ser pago segundo estipulado no artigo 205 § 3º do mesmo dispositivo legal, quando do encerramento do exercício. A Financeira efetuou no exercício, o cálculo de juros sobre o capital próprio dentro dos limites estabelecidos pela lei nº 9.249/95. O valor correspondente foi contabilizado como despesa financeira para fins fiscais. O benefício fiscal referente ao imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício foi de R$ 2.763 (R$ 1.388 em 2014). O montante de juros sobre capital próprio e dividendos creditados no exercício foi de R$ 15.145.

A Ata de Reunião da Diretoria, realizada em 27 de junho de 2014, aprovou o pagamento de dividendos no valor total de R$ 100 à conta de reserva de lucros existente.

A Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 27 de abril de 2015, aprovou o pagamento dos dividendos adicionais propostos de R$ 2.121.

Em reunião de Diretoria realizada em 14 de agosto de 2015 foi aprovada a distribuição de R$ 1.800 de dividendos.

(32)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

A Ata de Reunião de Diretoria, realizada em 28 de dezembro de 2015, foi aprovado o pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 1.000.

ii. Consórcio

O prejuízo do exercício de 2015 no valor de R$ 1.325 foi absorvido pelas Reservas Estatutárias no montante de R$ 287 e pela reserva legal no montante de R$ 297, restando um saldo em prejuízos acumulados de R$ 741.

21. DESPESAS DE SERVIÇOS DE TERCEIROS

2015 2014

2º. semestre Exercício Exercício

Comissões a partes relacionadas (nota 25) 8.015 13.049 22.509

Comissões a terceiros 3.822 5.030 5.562

Serviços de cobrança, atendimento e pós vendas com partes

relacionadas (nota 25) 21.480 32.220 -

Serviços de cobrança com partes relacionadas (nota 25) 300 1.834 5.083

Serviços de cobrança de terceiros 101 292 1.095

Serviços de administração de cartões com partes relacionadas

(nota 25) - 60 720

Serviços de formalização 277 494 440

Serviços de processamento de operações de cartão de crédito 1.252 2.152 884

Serviços de confecção de cartões de crédito 400 400 81

Serviços de Consultoria 87 640 1.325

Outros serviços 748 1.670 1.386

Total 36.482 57.841 39.085

22. DESPESAS TRIBUTÁRIAS

Alíquota 2015 2014

2º. semestre Exercício Exercício

Programa de Integração Social (PIS) 0,65% 1.035 1.907 1.714

Contribuição para o financiamento da seguridade social

(COFINS) 4,00% 6.291 11.603 10.551

Imposto sobre serviços (ISS) 5,00% 422 710 173

(33)

33 23. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

2015 2014

2º. semestre Exercício Exercício

Despesas de energia elétrica 209 350 48

Despesas de aluguéis 1.261 2.590 522

Despesas de comunicação 1.492 1.985 152

Despesas de material de expediente 190 304 377

Despesas de manutenção e conservação 1.088 2.742 1.419

Despesas de serviços do sistema financeiro 3.491 7.930 8.607

Despesas de serviços técnicos 574 1.168 1.601

Despesas de depreciação 462 862 330

Despesas com processamento de dados (aluguel e manutenção dos

sistemas) 5.248 9.983 5.479

Despesas com promoções e relações públicas 796 1.494 4.395

Despesas com propaganda e publicidade 2.061 3.254 4.625

Despesas de condomínio 349 711 126

Despesas de viagens 1.581 2.547 1.132

Despesas de provisão para passivos tributários e cíveis 398 530 973

Outras despesas administrativas 2.230 3.833 1.829

Total 21.430 40.283 31.615

24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo do Imposto de renda e da Contribuição social

2015 2014

2º.

semestre Exercício Exercício

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 53.678 79.431 107.466

Imposto de Renda à alíquota de 15% (8.052) (11.915) (16.120)

Imposto de Renda à alíquota de 10%, sobre adicional (5.368) (7.943) (10.746)

Contribuição Social à alíquota de 9% 174 119 -

Contribuição Social à alíquota de 15% (8.342) (12.113) (16.120)

Contribuição Social à alíquota diferencial de 5% (1.655) (1.655) -

Imposto de renda e Contribuição Social às alíquotas vigentes (23.243) (33.507) (42.986)

Efeito sobre os juros sobre o capital próprio 2.763 2.763 1.388

2.763 2.763 1.388

Adições/Exclusões – Permanentes (693) (793) 363

(693) (793) 363

Imposto de renda e Contribuição Social diferidos não constituídos (1.975) (2.080) (239)

(1.419) (1.524) (239)

Efeito mudança alíquota CSLL sobre crédito tributário (de 15% a 20%) 1.583 1.583 -

Incentivos Fiscais 1.118 1.165 -

Outros - 24 24

(34)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

2015 2014

2º. semestre Exercício Exercício

Impostos correntes:

Imposto de renda e contribuição social devidos 21.713 34.526 48.276

Impostos diferidos:

Constituição / Realização no período sobre diferenças temporárias

- Crédito para liquidação duvidosa (1.266) (3.681) (6.826)

Total de Imposto de renda e Contribuição social no período 20.447 30.845 41.450

O ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias totaliza R$ 14.243 (R$ 10.562 em 2014).

Nos semestres/exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 os créditos tributários apresentaram as seguintes movimentações:

2015 2014

2º. Semestre Exercício Exercício

(=) Saldo no início do semestre/exercício 12.977 10.562 3.736

Constituição/Reversão de crédito tributário 3.017 6 7.847 7.696

Realização de crédito tributário (1.751) (4.166) (870)

(=) Saldo no fim do semestre/exercício 14.243 14.243 10.562

Os créditos tributários são registrados por seus valores nominais e serão revertidos conforme suas exclusões no cálculo do resultado tributável em períodos futuros, quando os valores contábeis dos ativos forem recuperados ou liquidados. A Administração espera realizar o saldo do crédito tributário nos próximos 12 meses.

Os créditos tributários foram apurados com base nas alíquotas vigentes em 31 de dezembro de 2015, conforme nota explicativa 3.o.

Em atendimento ao requerido pelas Resoluções nº. 3.355, de 31 de março de 2006 e nº. 3.059, de 20 de dezembro de 2002, ambas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e Circular nº. 3.171, de 30 de dezembro de 2002 do Banco Central do Brasil, eventual reversão, bem como a manutenção dos créditos tributários deverão ser avaliados periodicamente, tendo como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique os valores registrados.

(35)

35 25. PARTES RELACIONADAS

As principais operações com partes relacionadas são realizadas com os acionistas e administradores da Agiplan Financeira e empresas do Grupo Agiplan, conforme segue:

2015 2014 Agipar Holding Financeira S.A. Questa Holding S.A. Agiplan Corretora de Seguros S/S Ltda Agiplan Serviços de Cobrança Ltda Agiplan Promotora de Vendas Ltda Agiplan Adminis-tradora de Cartões Ltda. Pessoas Físicas acionistas Total Total Ativo Devedores diversos - - 16 670 78 - - 764 - (Passivo) Recursos de aceites cambiais (a) 655 613 - - 30 344 1.965 3.607 12.555 Credores Diversos (b) - - - 73 7.938 - - 8.011 5.364 Resultado

Despesas de captação (a) (76) (58) (285) (49) (214) (45) (182) (909) (650)

Despesas de serviços de terceiros (b)

- - - (1.834) (32.220) (60) - (34.114) (5.803)

Despesas de comissão (c) - - - - (13.049) - - (13.049) (22.509)

(36)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

(b) Referem-se ao saldo de credores diversos e as despesas de serviços de terceiros: - serviços prestados de cobrança (nota 21).

- serviços de tele cobrança, tele atendimento, atendimento pós vendas (nota 21).

- serviços prestados na administração de cartões de crédito utilizados pelos clientes da Financeira para pagamento em estabelecimentos conveniados (nota 21).

(c) Refere-se a despesa de comissão calculada com base na produção, ou seja, captação de operações de crédito pela Agiplan Promotora de Vendas, tendo como base de remuneração um percentual fixo aplicado sobre os valores das operações geradas. As despesas são registradas no resultado no grupo “Despesas de serviços de terceiros” (nota 21)

(37)

37

Remuneração dos administradores

No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, os benefícios proporcionados na forma de remuneração fixa, conforme as responsabilidades de seus Administradores estavam assim compostas: 2015 2014 Remuneração 2.137 2.146 Encargos Sociais 467 472 Total 2.604 2.618 Outras informações

a) Não são proporcionados benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração.

b) Conforme legislação em vigor, não foram concedidos financiamentos, empréstimos ou adiantamentos para Diretores e membros do conselho, e respectivos cônjuges e parentes até o 2° grau.

26. GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

O gerenciamento de riscos é considerado pela Agiplan um instrumento estratégico fundamental, realizado por unidade independente de Gestão de Riscos, baseado nas boas práticas de mercado, com o objetivo de garantir que os riscos aos quais a Instituição está exposta sejam administrados de acordo com o apetite ao risco, as políticas e os procedimentos estabelecidos. O monitoramento é realizado por meio de relatórios diários e mensais apresentados para a Diretoria, Presidência e principais gestores com comentários de desempenho e demonstrativos de exposição em relação aos limites estabelecidos institucionalmente.

(a) Risco de Crédito: refere-se a possibilidade de perdas decorrente do não cumprimento

pelo tomador ou emissor ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados. A estrutura de avaliação de risco está baseada em metodologias estatísticas de Credit Score e concessão de crédito com base em limites e definição de alçadas. O monitoramento da qualidade da carteira de credito é realizada pela área de Compliance.

(38)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Em milhares de Reais)

(b) Risco de Mercado: possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos

valores de mercado das posições detidas por uma instituição financeira, bem como das suas margens financeiras, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias. O controle de risco de mercado é realizado pela aplicação dos procedimentos instituídos em políticas corporativas. O caixa da Financeira é investido em baixa exposição a Risco de Mercado.

(c) Risco de Liquidez: possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis

e passivos exigíveis – “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O monitoramento do risco de liquidez é realizado diariamente com base em indicadores estabelecidos em política, fluxo de caixa e desenho de cenários de estresse, e analisados mediante comitê específico.

(d) Risco Operacional: é a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou quaisquer outras situações adversas de mercado. A avaliação dos riscos operacionais é realizada de forma a garantir a qualidade do ambiente de controle aderente às diretrizes internas e à regulamentação vigente. Os assuntos relacionados ao risco operacional são reportados mediante relatórios mensais a alta administração e relatórios específicos aos gestores das áreas.

A íntegra da descrição da estrutura de gerenciamento de riscos está disponível no site da Agiplan (http://www.agiplan.com.br/sobre/gestao-de-riscos).

27. LIMITE DE ALAVANCAGEM – CONSÓRCIO

Conforme as Circulares nº 3.433 de 03 de fevereiro de 2009 e nº 3.524 de 03 de fevereiro de 2011 do Banco Central do Brasil, o somatório do saldo das operações passivas das administradoras de consórcio com o saldo dos recursos dos grupos de consórcio não pode ultrapassar seis vezes o valor o respectivo Patrimônio Líquido Ajustado (PLA).

Referências

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