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Vamos resumir, em poucas palavras, os pontos principais da doutrina que nos transmitiram.

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Academic year: 2021

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6 - Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita

Vamos resumir, em poucas palavras, os pontos principais da doutrina que nos transmitiram. "Deus e eterno, imutavel, imaterial, unico, onipotente, soberanamente justo e bom.

"Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.

"Os seres materiais constituem o mundo visivel ou corporeo, e os seres imateriais, o "mundo invisivel ou espirita, isto e, dos Espiritos.

"O mundo espirita e o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.

"O mundo corporal e secundario; poderia deixar de existir, ou nao ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essencia do mundo espirita.

"Os Espiritos revestem temporariamente um involucro material perecivel, cuja destruicao pela morte lhes restitui a liberdade".

"Entre as diferentes especies de seres corporeo, Deus escolheu a especie humana para a encarnacao dos Espiritos que chegaram a certo grau de desenvolvimento, dando-lhe "superioridade moral e inte-lectual sobre as outras".

"A alma e um Espirito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltorio".

"Ha no homem três coisas: 1) o corpo ou ser material analogo aos animais e animado pelo mesmo principio vital; 2), a alma ou ser imaterial, Espirito encarnado no "corpo; 3) o laco que prende a alma ao corpo, principio intermediario entre a matéria e o "Espírito.

"Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos "instintos lhe sao comuns; pela alma, participa da natureza dos Espiritos.

"O laço ou perispirito, que prende ao corpo o Espirito, e uma especie de envoltorio semimaterial. A morte e a destruicao do involucro mais grosseiro. O Espirito conserva o "segundo, que lhe constitui um corpo etereo, invisivel para nos no estado normal, porem que pode tornar-se acidentalmente visi-vel e mesmo tangivisi-vel, como sucede no fenomeno das "aparicoes”.

"O Espirito nao e um ser abstrato, indefinido, so possivel de conceber-se pelo pensamento. E um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se torna apreciavel pela "vista, pelo ouvido e pelo tato. "Os Espíritos pertencem a diferentes classes e nao sao iguais, nem em poder, nem em inteligencia, nem em saber, nem em moralidade. Os da primeira ordem sao os Espíritos "superiores, que se distin -guem dos outros pela sua perfeicao, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem: sao os anjos "ou puros Espiritos. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa perfeicao, mostrando-se os das categorias inferiores, na sua maioria eivados das nossas "paixoes: o odio, a inveja, o ciume, o orgulho etc.

Comprazem-se no mal. Ha tambem, entre "os inferiores, os que nao sao nem muito bons nem muito mais, antes perturbadores e "enredadores, do que perversos. A malicia e as inconseqüencias parecem ser o que neles "predomina. Sao os Espiritos esturdios ou levianos.

"Os Espiritos nao ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos dife-rentes graus da hierarquia espirita. Esta melhora se efetua por meio da "encarnacao, que e imposta a uns como expiacao, a outros como missao. A vida material e "uma prova que lhes cumpre sofrer

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repe-tidamente, ate que hajam atingido a absoluta perfeicao moral.

"Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espiritos, donde saira, para passar por nova existencia material, apos um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual "permanece em estado de Es-pírito errante.

"Tendo o Espirito que passar por muitas encarnacoes, segue-se que todos nos temos tido muitas exis-tencias e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, "quer em outros mundos.

"A encarnação dos Espiritos se da sempre na especie humana; seria erro acreditar-se que a alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um animal.

"As diferentes existencias corporeas do Espirito sao sempre progressivas e nunca "regressivas; mas, a rapidez do seu progresso depende dos esforços que faça para chegar a perfeição.

"As qualidades da alma sao as do Espírito que esta encarnado em nós; assim, o homem de bem e a encarnacao de um bom Espirito, o homem perverso a de um Espirito impuro”.

"A alma possuia sua individualidade antes de encarnar; conserva-a depois de se haver separado do corpo”.

"Na sua volta ao mundo dos Espiritos, encontra ela todos aqueles que conhecera na Terra, e todas as suas existencias anteriores se lhe desenham na memoria, com a lembrança de todo bem e de todo mal que fez”.

"O Espirito encarnado se acha sob a influencia da materia; o homem que vence esta influencia, pela elevacao e depuracao de sua alma, se aproxima dos bons Espiritos, em cuja "companhia um dia esta-ra. Aquele que se deixa dominar pelas mas paixoes, e poe todas as "suas alegrias na satisfacao dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espiritos impuros, "dando preponderancia `a sua natureza ani-mal”.

"Os Espiritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo”.

"Os nao encarnados ou errantes nao ocupam uma regiao determinada e circunscrita; estao por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de continuo. E toda uma populacao invisivel, a mover-se em torno de nos.

"Os Espiritos exercem incessante acao sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo "fisico. Atuam sobre a materia e sobre o pensamento e constituem uma das potencias da "Natureza, causa eficiente de uma multidao de fenômenos ate entao inexplicados ou mal "explicados e que nao encontram ex-plicacao racional senao no Espiritismo.

"As relacoes dos Espiritos com os homens sao constantes. Os bons Espiritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suporta-las com coragem e resignacao. Os maus nos impelem para o mal: e-lhes um gozo ver-nos e assemelhar-nos a eles.

"As comunicacoes dos Espiritos com os homens sao ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influencia boa ou ma que exercem sobre nos, `a nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das mas inspirações.

As comunicacoes ostensivas se dao por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestacoes mate-riais, quase sempre pelos mediuns que lhes servem de instrumentos.

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tanto aqueles que animaram homens simples como os de personagens mais ilustres, qualquer que seja a época em que viveram, os de nossos parentes, amigos ou inimigos, e com isso obter, por meio das comunicações escritas ou verbais, conselhos, ensinamentos sobre sua situação depois da morte, seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes são permitidas nos fazer.” “Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do ambiente em que são evocados. Os Espíritos superiores se satisfazem com reuniões sérias em que dominam o amor pelo bem e o desejo sincero de receber instrução e aperfeiçoamento. A sua presença afasta os Espíritos in-feriores que, caso contrário, encontrariam aí livre acesso e poderiam agir com toda a liberdade entre as pessoas levianas ou guiadas somente pela curiosidade. Em todos os lugares onde se encontram maus instintos, longe de obter bons conselhos, ensinamentos úteis, devem-se esperar apenas futilida-des, mentiras, gracejos de mau gosto ou mistificações, visto que, freqüentemente, eles tomam em-prestado nomes veneráveis para melhor induzir ao erro.”

“Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, repleta da mais alta moralidade, livre de toda paixão inferior; seus conselhos exaltam a sabedoria mais pura e sempre têm por objetivo nosso aperfeiçoamento e o bem da humanidade. A linguagem dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, muitas vezes ba-nal e até mesmo grosseira; se por vezes dizem coisas boas e verdadeiras, dizem na maioria das vezes coisas falsas e absurdas por malícia ou por ignorância. Zombam da credulidade e se divertem à custa daqueles que os interrogam ao incentivar a vaidade, alimentando seus desejos com falsas esperan-ças. Em resumo, as comunicações sérias, no verdadeiro sentido da palavra, apenas acontecem nos centros sérios, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos, visando ao bem.”

“A moral dos Espíritos superiores se resume, como a de Cristo, neste ensinamento evangélico: ‘Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem’, ou seja, fazer o bem e não o mal. O ho-mem encontra neste princípio a regra universal de conduta, mesmo para as suas menores ações.” “Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho e a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que se desliga da matéria já neste mundo, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo as capacidades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o forte e o poderoso devem apoio e proteção ao fraco, pois aquele que abusa de sua força e de seu poder para oprimir seu semelhante transgride a Lei de Deus. Enfim, ensinam que no mundo dos Espíritos nada pode ser escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas baixezas descobertas; que a presença inevitável, em todos os instantes, daqueles com quem agimos mal é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos equivalem punições e prazeres que desconhecemos na Terra.”

“Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis que não possam ser apagadas pela expia-ção. Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante os seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação fi -nal.”

“Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou mediante evocação.”

“Podem evocar-se todos os Espíritos: os que animaram homens obscuros, como os das personagens mais ilustres, seja qual for a época em que tenham vivido; os de nossos parentes, amigos, ou inimi-gos, e obter-se deles, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se encontram no Além, sobre o que pensam a nosso respeito, assim como as revelações que lhes sejam permitidas fazer-nos.”

“Os Espíritos são atraídos na razão da simpatia que lhes inspire a natureza moral do meio que os evo-ca. Os Espíritos superiores se comprazem nas reuniões sérias, onde predominam o amor do bem e o

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desejo sincero, por parte dos que as compõem, de se instruírem e melhorarem. A presença deles afasta os Espíritos inferiores que, inversamente, encontram livre acesso e podem obrar com toda a li-berdade entre pessoas frívolas ou impelidas unicamente pela curiosidade e onde quer que existam maus instintos. Longe de se obterem bons conselhos, ou informações úteis, deles só se devem esperar futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto, ou mistificações, pois que muitas vezes tomam nomes venerados, a fim de melhor induzirem ao erro.”

“Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, escoimada de qual-quer paixão inferior; a mais pura sabedoria lhes transparece dos conselhos, que objetivam sempre o nosso melhoramento e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüen-te, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância. Zombam da credulidade dos homens e se divertem à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade, alimentando-lhes os desejos com falazes esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, na mais ampla acepção do termo, só são dadas nos centros sérios, onde intima comunhão de pensamentos, tendo em vista o bem.”

“A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas menores ações.”

“Ensinam-nos que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, já neste mundo, se desliga da matéria, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se avizinha da natureza espiritual; que cada um deve tornar-se útil, de acordo com as faculdades e os meios que Deus lhe pôs nas mãos para experimentá-lo; que o Forte e o Poderoso devem amparo e proteção ao Fraco, porquanto transgride a Lei de Deus aquele que abusa da força e do poder para oprimir o seu semelhante. Ensinam, finalmen-te, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo estar oculto, o hipócrita será desmascarado e paten-teadas todas as suas torpezas, que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra.” “Mas, ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar. Meio de con-segui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.”

Máximas extraídas do ensinamento dos espíritos, por Allan Kardec:

“O objetivo essencial do Espiritismo é o melhoramento dos homens. Não é preciso procurar nele se-não o que pode ajudá-lo para o progresso moral e intelectual.”

“O verdadeiro Espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que faz bom proveito do ensin-amento dado pelos Espíritos. Nada adianta acreditar se a crença não faz com que se dê um passo adi-ante no caminho do progresso e que não o faça melhor para com o próximo.”

“O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma, ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.”

“A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje está melhor do que ontem.”

“A importância que o homem atribui aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espir-itual; é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias neste mundo, satisfazendo suas paixões, ainda que às custas do próximo.”

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“As aflições na terra são os remédios da alma; elas salvam para o futuro, como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. É por isso que o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, pois eles serão consolados."”

“Nas suas aflições, olhe abaixo de você e não acima; pense naqueles que sofrem ainda mais que você.”

“O desespero é natural para aquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contra-senso para aquele que tem fé no futuro.”

“O homem é muitas vezes o artesão de sua própria infelicidade neste mundo; se ele voltar à fonte de seus infortúnios, verá que a maior parte deles são o resultado de sua imprevidência, de seu orgulho e avidez, conseqüentemente, de sua infração às leis de Deus.”

“A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele.”

“Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus envia-lhe bons Espíritos para assisti-lo. É um auxílio que nunca é recusado, quando é pedido com sinceridade.” “O essencial não é orar muito, mas orar bem. Certas pessoas crêem que todo o mérito está na extensão da prece, enquanto fecham os olhos para seus próprios defeitos. A prece é para eles uma ocupação, um emprego do tempo, mas não uma análise de si mesmos.”

“Aquele que pede a Deus o perdão de seus erros não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são a melhor das preces, pois os atos valem mais que as palavras.”

“A prece é recomendada por todos os bons Espíritos; é, além disso, pedida por todos os Espíritas im -perfeitos como um meio de tornar mais leves seus sofrimentos.”

“A prece não pode mudar os desígnios da Providência; mas, vendo que há interesse por eles, os Espír-itos sofredores se sentem menos desamparados; tornam-se menos infelizes; ela exalta sua coragem, estimula neles o desejo de elevar-se pelo arrependimento e reparação, e pode desviá-los do pensa-mento do mal. É nesse sentido que ela pode não só aliviar, mas abreviar seus sofripensa-mentos.”

“Cada um ore segundo suas convicções e o modo que acredita mais conveniente, pois a forma não é nada, o pensamento é tudo; a sinceridade e a pureza de intenção é o essencial; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras, que se assemelham ao barulho de um moinho e onde o coração não está.”

“Deus fez homens fortes e poderosos para que fossem sustentáculos dos fracos; o forte que oprime o fraco é advertido por Deus; em geral ele recebe o castigo nesta vida, sem prejuízo do futuro.”

“A fortuna é um depósito cujo possuidor é tão-somente o usufrutuário, já que não a leva com ele para o túmulo; ele prestará rigorosas contas do emprego que fez dela.

53. A fortuna é uma prova mais arriscada que a miséria, porque é uma tentação para o abuso e os ex-cessos, e porque é mais difícil ser moderado que ser resignado.”

“O ambicioso que triunfa e o rico que se sustenta de prazeres materiais são mais de se lamentar que de se invejar, pois é preciso ter em conta o retorno. O Espiritismo, pelos terríveis exemplos dos que viveram e que vêm revelar sua sorte, mostra a verdade desta afirmação do Cristo: "Aquele que se or -gulha será humilhado e aquele que se humilha será elevado."”

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“A caridade é a lei suprema do Cristo: "Amem-se uns aos outros como irmãos; - ame seu próximo como a si mesmo; perdoe seus inimigos; - não faça a outrem o que não gostaria que lhe fizessem"; tudo isso se resume na palavra caridade.”

“A caridade não está só na esmola pois há a caridade em pensamentos, em palavras e em ações. Aquele caridoso em pensamentos, é indulgente para com as faltas do próximo; caridoso em palavras, não diz nada que possa prejudicar seu próximo; caridoso em ações, assiste seu próximo na medida de suas forças.”

“O pobre que divide seu pedaço de pão com um mais pobre que ele é mais caridoso e tem mais méri-to aos olhos de Deus que o que dá o que lhe é superfluo, sem se privar de nada.”

“Aquele que nutre contra seu próximo, sentimentos de animosidade, ódio, ciúme e rancor, falta à ca-ridade; ele mente, se se diz cristão, e ofende a Deus.”

“Homens de todas as castas, de todas as seitas e de todas as cores, vocês são todos irmãos, pois Deus os chama a todos para Ele; estendam-se pois as mãos, qualquer que seja sua maneira de adorá-lo, e não atirem o anátema, pois o anátema é a violação da lei de caridade proclamada pelo Cristo.”

“Com o egoísmo, os homens estão em luta perpétua; com a caridade, estarão em paz. A caridade, constituindo a base de suas instituições, pode assim, por si só, garantir a felicidade deles neste mun-do; segundo as palavras do Cristo, só ela pode também garantir sua felicidade futura, pois encerra implicitamente todas as virtudes que podem levá-los à perfeição. Com a verdadeira caridade, tal como a ensinou e praticou o Cristo, não mais o egoísmo, o orgulho, o ódio, a inveja, a maledicência; não mais o apego desordenado aos bens deste mundo. É por isso que o Espiritismo cristão tem como máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.”

Questões para estudo e debate:

1 - O mundo espirita e o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. "O mundo corporal e secundario; poderia deixar de existir, ou nao ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essencia do mundo espirita."

Embora haja a correlação entre os mundos; o mundo que não vemos, ou seja, o mundo espiritual e o mundo material, eles são independentes entre si; sendo que o mundo espi-ritual já existia anteriormente ao mundo material e continuará a existir mesmo que este último se acabe.

Lembrando que o Universo foi criado por Deus e compreende os mundos que vemos e os que não vemos tb.

2 - ) Há no homem três coisas:

1) o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo principio vital; 2) a alma ou ser imaterial, Espirito encarnado no "corpo;

3) o laco que prende a alma ao corpo, principio intermediario entre a matéria e o "Espírito. "Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos "instintos lhe sao comuns; pela alma, participa da natureza dos Espiritos."

Aqui se refere à existência, enquanto encarnados, de três partes que se cosntituem nosso todo: o corpo físico; o Espírito e o perispírito que é substância vaporosa para nós e gros

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-seira para os espíritos, plástica e forma pela qual há o intercâmbio entre o espírito encar-nado e o espírito desencarencar-nado.

3 - Os Espiritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pe-los diferentes graus da hierarquia espirita. Esta melhora se efetua por meio da "encarnação”, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é "uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral”.

"Deixando o corpo, a alma volta ao mundo dos Espiritos, donde saira, para passar por nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual "permanece em estado de Es-pírito errante."

A Evolução do Espírito é constante e se funda no grau de desenvolvimento intelectual e moral, nas qualidades adquiridas, nas imperfeições ainda existentes. E face à não estag-nação eterna, o movimento evolutivo do espírito é constante e através desse movimento, no qual consiste na encarnação e reencarnação, há mudanças no grau de desenvolvimen-to que irão gerar a maior ou menor demora do Espíridesenvolvimen-to em mudar seu grau de desenvolvi-mento, ou seja, não seremos, Espíritos que somos, eterna e permanentemente iguais, sem crescimento; estamos e estaremos sempre em constante evolução.

4 - As relações dos Espiritos com os homens sao constantes. Os bons Espiritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suporta-las com coragem e resignacao. Os maus nos impelem para o mal: e-lhes um gozo ver-nos e assemelhar-nos a eles.

"As comunicacoes dos Espiritos com os homens sao ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influência boa ou ma que exercem sobre nos, `a nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das mas inspirações.

As comunicações ostensivas se dao por meio da escrita, da palavra ou de outras manifes-tacoes materiais, quase sempre pelos mediuns que lhes servem de instrumentos."

A comunicabilidade entre os dois mundos: espiritual e material é fato, eis que eles estão em constante e incessante intercâmbio entre si; destarte há a ação do Espírito sobre a matéria. Somos seres eternos e imortais que sobrevivemos ao que chamamos morte in-tercambiamos entre os

planos visíveis e invisíveis do universo de forma intercomunicante entre si; o mundo espi-ritual é povoado de seres que foram homens e mulheres como nós mesmos cada qual em seu estágio de desenvolvimento moral próprio e que nos influenciam e nos acompanham. Chamamos, em terminologia espírita, a comunicação entre os espíritos e os encarnados, de comunicação mediúnica, conforme a explicação constante no item 159 do LM :

"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem(...) raras são as pessoas que dela não pos-suam alguns rudimentos(...)".

Paulo de Tarso já dizia, na Epístola aos Hebreus, 12: 1, que nós estamos cercados "por uma nuvem de testemunhas", já informando que os Espíritos atuam e interferem forte-mente na vida dos encarnados o que confirmado é pelos Espíritos no item 459, do LE.

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