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DECISÃO DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO DA EFTA N. o 226/06/COL de 19 de Julho de 2006 sobre o mapa das regiões assistidas e os níveis de auxílios

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DECISÃO DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO DA EFTA N.o 226/06/COL

de 19 de Julho de 2006

sobre o mapa das regiões assistidas e os níveis de auxílios

O ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO DA EFTA (1),

Tendo em conta o Acordo sobre o Espaço Económico Euro-peu (2), nomeadamente os artigos 61.o a 63.o e o Protocolo

n.o26,

Tendo em conta o Acordo entre os Estados da EFTA relativo à criação de um Órgão de Fiscalização e de um Tribunal de Justiça (3), em especial o artigo 24.o,

Tendo em conta o n.o3 do artigo 1.oda Parte I e o n.o3 do

artigo 4.oda Parte II do Protocolo n.o3 ao Acordo relativo ao

Órgão de Fiscalização e ao Tribunal,

Tendo em conta as Orientações do Órgão de Fiscalização (4) relativas à aplicação e interpretação dos artigos 61.oe 62.o do

Acordo EEE, nomeadamente o Capítulo 2.5B sobre «Auxílios estatais com finalidade regional para o período 2007-2013»,

Considerando o seguinte:

I. FACTOS

1. Procedimento

Por carta de 12 de Junho de 2006 do Ministério Real da Ad-ministração Pública e da Reforma, recebida e registada pelo Órgão de Fiscalização em 12 de Junho de 2006 (ref.a n.o 377954), as autoridades norueguesas notificaram, em con-formidade com o n.o 3 do artigo 1.o da Parte I do Protocolo n.o3 ao Acordo relativo ao Órgão de Fiscalização e ao Tribunal, um novo mapa de regiões assistidas e de níveis de auxílios na Noruega que será aplicável de 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013.

2. Contexto

Por carta de 6 de Abril de 2006 do Órgão de Fiscalização à Missão da Noruega junto da União Europeia (ref.an.o369211),

as autoridades norueguesas foram informadas que o Órgão de Fiscalização tinha adoptado as novas Orientações relativas aos auxílios com finalidade regional para 2007-2013 sob a forma de um novo Capítulo 25.B das Orientações relativas aos auxílios estatais.

Por outro lado, o Órgão de Fiscalização propôs, nos termos do n.o 1 do artigo 1.o da Parte I do Protocolo n.o 3 ao Acordo

relativo ao Órgão de Fiscalização e ao Tribunal, que as autori-dades norueguesas aceitassem as medidas adequadas previstas no Capítulo 25.B.8 das Orientações relativas aos auxílios estatais (5).

Por carta de 10 de Maio de 2006 da Missão da Noruega junto da União Europeia, recebida e registada pelo Órgão de Fiscali-zação em 11 de Maio de 2006 (ref.a n.o373737), as

autorida-des norueguesas aceitaram as medidas adequadas propostas.

O novo Capítulo 25.B das Orientações relativas aos auxílios estatais refere que podem ser concedidos auxílios nacionais ao investimento para fomentar o desenvolvimento económico de algumas regiões desfavorecidas. Para que os países EFTA possam conceder esses auxílios, o Órgão de Fiscalização deverá apresen-tar e aprovar um mapa de regiões assistidas.

As regiões com uma baixa densidade populacional, definidas inicialmente como nível III da NUTS (6) com uma densidade populacional inferior a 12,5 habitantes por km2, podem ser

incluídas nesse mapa. Contudo, existe margem para uma certa flexibilidade na definição das regiões assistidas. Partes das regi-ões de nível III da NUTS podem igualmente ser abrangidas se forem regiões de baixa densidade populacional, se a totalidade da população nas regiões assistidas não aumentar como conse-quência e se essas regiões forem contíguas a regiões do nível III da NUTS onde se verifique o critério da fraca densidade popu-lacional.

(1) A seguir denominado Órgão de Fiscalização. (2) A seguir denominado Acordo EEE.

(3) A seguir designado Acordo relativo ao Órgão de Fiscalização e ao Tribunal.

(4) Orientações relativas à aplicação e interpretação dos artigos 61.oe

62.odo Acordo EEE e do artigo 1.odo Protocolo n.o3 do Acordo

relativo ao Órgão de Fiscalização e ao Tribunal, adoptadas e publi-cadas pelo Órgão de Fiscalização da EFTA em 19 de Janeiro de 1994, publicadas no JO L 231 de 3.9.1994, Suplemento EEE n.o 32. Estas Orientações foram alteradas em último lugar em

9 de Abril de 2006 e são a seguir designadas «Orientações relativas aos auxílios estatais». As Orientações relativas aos auxílios estatais podem ser consultadas na página Internet seguinte: http:// www.eftasurv.int/fieldsofwork/fieldstateaid/guidelines/

(5) Ponto 92.

(6) Tal como definidas nas «Regiões estatísticas nos países da EFTA e nos países candidatos», edição de 2001 da Comissão das Comuni-dades Europeias e do Serviço de Estatística das ComuniComuni-dades Europeias.

(2)

3. Descrição do mapa proposto 3.1. Metodologia e cobertura: unidades geográficas

Na Noruega, as regiões de nível III da NUTS correspondem a condados e as regiões de nível V correspondem a municípios. Actualmente, a Noruega tem 19 condados e 431 municípios (7).

A Noruega tem nove regiões de nível III da NUTS com menos de 12,5 habitantes por quilómetro quadrado. São os seguintes condados: Finnmark, Troms, Nordland, Nord Trøndelag, Sogn og Fjordane, Hedmark, Oppland, Telemark e Aust-Agder.

As quatro regiões completas de nível III da NUTS— Finnmark, Troms, Nordland e Sogn og Fjordane — são propostas como elegíveis para beneficiar de auxílios estatais com finalidade regional.

Somente determinadas partes dos outros cinco condados com baixa densidade populacional (Nord-Trøndelag, Hedmark, Op-pland, Telemark e Aust-Agder) são propostas para serem incluí-das no mapa.

As autoridades norueguesas consideram que um mapa dos au-xílios com finalidade regional baseado exclusivamente no nível III da NUTS não reflectiria a situação real da Noruega no que diz respeito aos desafios relacionados com a escassez da popu-lação, as condições climáticas e as desvantagens económicas. Por esse motivo, e com base nas regras de flexibilidade, as autoridades norueguesas propuseram excluir dos cinco conda-dos com baixa densidade populacional algumas partes que não se considera necessitarem de auxílios com finalidade regional e incluir «partes de NUTS III» que preenchem o critério da fraca densidade populacional em regiões NUTS III contíguas com uma densidade populacional mais elevada. Este facto permite às autoridades norueguesas excluir os municípios «fortes» em condados que satisfazem o critério de fraca densidade popula-cional e incluir municípios «fracos» em condados que não sa-tisfazem este critério.

R e g i õ e s e m c o n d a d o s d e f r a c a d e n s i d a d e p o -p u l a c i o n a l e x c l u í d a s d o m a -p a d o s a u x í l i o s r e g i o n a i s

O Quadro 1 que se segue mostra as regiões que as autoridades norueguesas excluíram das regiões de nível III da NUTS que preenchem o critério de fraca densidade populacional.

Quadro 1:

CONDADO MUNICÍPIOS

Nord-Trøndelag Stjørdal, Levanger

Aust-Agder Iveland, Birkenes, Froland, Lillesand, Arendal, Grimstad

Telemark Bamble, Siljan, Skien, Porsgrunn

Oppland Gran, Lunner, Jevnaker, Vestre Toten, Østre To-ten, Gjøvik, Lillehammer, Øyer

Hedmark Elverum, Sør-Odal, Nord-Odal, Stange, Løten, Ringsaker, Hamar

As regiões excluídas têm uma população total de 445 006 ha-bitantes.

R e g i õ e s e m c o n d a d o s d e a l t a d e n s i d a d e p o -p u l a c i o n a l i n c l u í d a s n o m a -p a d o s a u x í l i o s r e g i o n a i s

O Quadro 2 que se segue indica, para os condados com mais de 12,5 habitantes por quilómetro quadrado, as regiões que as autoridades norueguesas incluíram no mapa de auxílios regio-nais com base nas regras de flexibilidade.

Quadro 2:

Condado Municípios

Sør-Trøndelag Tydal, Selbu, Midtre Gauldal, Holtålen, Røros, Meldal, Rennebu, Oppdal, Osen, Roan, Åfjord, Bjugn, Rissa, Agdenes, Ørland, Frøya, Hitra, Snillf-jord, Hemne

Møre og Romsdal

Aure, Smøla, Halsa, Rindal, Surnadal, Sunndal, Tingvoll, Gjemnes, Averøy, Eide, Aukra, Sandøy, Midsund, Nesset, Rauma, Vestnes, Haram, Stordal, Stranda, Norddal, Ørsta, Volda, Herøy, Sande, Va-nylven, Kristiansund, Frei

Hordaland Masfjorden, Fedje, Modalen, Vaksdal, Austevoll, Samnanger, Kvam, Voss, Granvin, Ulvik, Eidfjord, Ullensvang, Odda, Jondal, Kvinnherad, Tysnes, Fit-jar, Etne

Rogaland Vindafjord, Utsira, Kvitsøy, Finnøy, Sauda, Suldal, Hjelmeland, Lund, Sokndal

Vest-Agder Sirdal, Kvinesdal, Hægebostad, Audnedal, Åseral, Marnardal, Flekkefjord, Farsund

Buskerud Nore og Uvdal, Rollag, Flesberg, Krødsherad, Sig-dal, Hol, Ål, HemseSig-dal, Gol, Nes, Flå

Østfold Rømskog, Marker, Aremark

As regiões incluídas têm uma população total de 374 739 ha-bitantes e uma densidade populacional média de 5,8 haha-bitantes por quilómetro quadrado.

O Quadro 3 que se segue indica o número de habitantes e a densidade populacional em todas as regiões de nível III da NUTS ou partes dessas regiões propostas como elegíveis para beneficiar de auxílios regionais.

(7) Os dados sobre a população aqui indicados são os relativos a 1 de Janeiro de 2005.

(3)

Quadro 3: Nível III da Nuts/partes

do nível III da NUTS População (2005)

Densidade populacional (/Km2) Østfold (*) 5 331 6,0 Hedmark (°) 71 875 3,2 Oppland (°) 70 611 3,3 Buskerud (*) 32 291 3,1 Telemark (°) 65 680 4,7 Aust-Agder (°) 25 826 3,8 Vest-Agder (*) 31 942 6,0 Rogaland (*) 29 510 6,2 Hordaland (*) 73 630 5,9 Sogn og Fjordane (') 107 032 5,7 Møre og Romsdal (*) 132 586 9,9 Sør-Trøndelag (*) 68 480 4,1 Nord-Trøndelag (°) 90 881 4,4 Nordland (') 236 825 6,2 Troms (') 152 741 5,9 Finnmark (') 73 074 1,5 Total 1 268 515 4,5

(*) Partes do nível III da NUTS propostas como elegíveis mediante aplicação das regras de flexibilidade (ver quadro 2 supra).

(o)Condados com baixa densidade populacional não inteiramente notificados. Os

números representam as partes notificadas.

(') Condados com baixa densidade populacional inteiramente notificados.

No total, 286 municípios são propostos como elegíveis para auxílios estatais com finalidade regional; representam 1 268 515 habitantes em 1 de Janeiro de 2005 e correspondem a 27,5 % da população norueguesa.

3.2. Limites máximo de auxílio

As autoridades norueguesas propõem que todas as regiões in-cluídas no mapa beneficiem das intensidades máximas de auxílio.

O Quadro 4 que se segue mostra as intensidades de auxílio notificadas. Quadro 4: Área geográfica Limite máximo geral (ESB) (*) SUPLEMENTO PARA AS MÉDIAS EMPRESAS (**) (ESB) Suplemento para as médias empresas (ESB) (***) Todas as regiões elegíveis 15 % 10 % 20 % (*) Equivalente-subvenção bruto

(**) Anexo 1 do Regulamento (CE) n.o364/2004 da Comissão, de 25 de Feve-reiro de 2004, que altera o Regulamento (CE) n.o70/2001 no que respeita à extensão do seu âmbito de aplicação por forma a incluir os auxílios à investigação e desenvolvimento, JO L 63 de 28.2.2004, p. 22, integrado no Acordo EEE mediante o Anexo XV, ponto 1f) por Decisão do Comité Misto do EEE n.o131/2004 de 24.9.2004 (JO L 64 de 10.3.2005, p. 67 e Suplemento EEE n.o12, p. 42), ou qualquer regulamento posterior. (***) Ver nota 7.

II. APRECIAÇÃO

1. Formalidades de notificação

O Capítulo 25.B.7 das Orientações relativas aos auxílios esta-tais (8) estabelece que «as regiões de um Estado-Membro que podem beneficiar de auxílios ao investimento com finalidade regional com base nas derrogações e nos limites máximos de intensidade dos auxílios ao investimento inicial aprovados para cada uma delas constituem o mapa dos auxílios com finalidade regional de um Estado-Membro».

A elaboração do mapa em si não implica qualquer auxílio directo na acepção do n.o 1 do artigo 61.o do Acordo EEE. Contudo, a autorização do mapa, juntamente com as Orienta-ções relativas aos auxílios estatais, estabelece o quadro para a concessão de auxílios nos termos dos regimes de auxílios com finalidade regional.

Ao aceitar as medidas adequadas, o Governo norueguês aceitou notificar, em conformidade com o n.o3 do artigo 1.oda Parte I do Protocolo n.o3 ao Acordo relativo ao Órgão de Fiscalização e ao Tribunal, um único mapa de auxílios com finalidade re-gional (9). A notificação datada de 12 de Junho de 2006 (ref.a

n.o377954) constitui uma notificação completa. As autoridades norueguesas cumpriram assim as obrigações que lhes incumbem no que diz respeito à aceitação das medidas apropriadas e do n.o 1 do artigo 1.o da Parte I do Protocolo n.o 3 ao Acordo relativo ao Órgão de Fiscalização e ao Tribunal. Por conseguinte, em conformidade com o ponto 86 do Capítulo 25.B.7, o Órgão de Fiscalização apreciará a notificação em conformidade com o procedimento indicado no n.o 3 do artigo 1.o da Parte I do Protocolo n.o 3 ao Acordo relativo ao Órgão de Fiscalização e

ao Tribunal.

O exame da notificação por parte do Órgão de Fiscalização baseia-se nos critérios estabelecidos no Capítulo 25.B.3-4 das Orientações relativas aos auxílios estatais.

2. Aplicação das regras relativas aos auxílios estatais 2.1. Metodologia e cobertura

Em conformidade com o Capítulo 25.B.3.3.2 das Orientações relativas aos auxílios estatais, as autoridades norueguesas propu-seram um método baseado em duas unidades geográficas para definir as regiões que beneficiam da derrogação prevista no n.o3, alínea c), do artigo 61.odo Acordo EEE.

O s c o n d a d o s d e F i n n m a r k , T r o m s , N o r d l a n d e S o g n o g F j o r d a n e ( c o m b a i x a d e n s i d a d e p o -p u l a c i o n a l n o t i f i c a d o s n a í n t e g r a )

As autoridades norueguesas notificaram os condados de Finn-mark, Troms, Nordland e Sogn og Fjordane com base no Ca-pítulo 25.B.3.3.2, ponto 22, das Orientações relativas aos auxí-lios estatais, segundo as quais:

«O Órgão de Fiscalização considera que as regiões seguintes podem ser elegíveis para selecção pelos Estados-Membros em causa para a concessão de auxílios regionais ao investimento ao abrigo do n.o3, alínea c), do artigo 61.o:

(8) Ponto 81. (9) Ponto 85.

(4)

a) As regiões com fraca densidade populacional; estas regiões são essencialmente constituídas por regiões geográficas do nível II da NUTS, com uma densidade populacional infe-rior a 8 habitantes por km2, ou regiões geográficas do

nível III da NUTS no que diz respeito à Noruega (...), com uma densidade populacional inferior a 12,5 habitan-tes por km2.».

Finnmark tem uma densidade populacional de 1,5 habitantes por km2 (população total de 73 074 habitantes). Troms tem

uma densidade populacional de 5,9 habitantes por km2

(popu-lação total de 152 741 habitantes). Nordland tem uma densi-dade populacional de 6,2 habitantes por km2 (população total

de 236 825 habitantes). Sogn og Fjordane tem uma densidade populacional de 5,7 habitantes por km2 (população total de

107 032 habitantes).

Por esse motivo, o Órgão de Fiscalização considera que esta parte da proposta preenche os critérios do Capítulo 25.B.3.3.2.

A s o u t r a s r e g i õ e s n o t i f i c a d a s

A alínea a) do ponto 22 do Capítulo 25.B.3.3.2 das Orientações relativas aos auxílios estatais continua:

«Porém, na escolha destas zonas é autorizada uma certa fle-xibilidade, desde que sejam respeitadas as seguintes condições:

— a flexibilidade na selecção não deve dar origem a um aumento da população abrangida;

— as partes do nível III da NUTS que beneficiam da flexibi-lidade devem apresentar uma densidade populacional in-ferior a 12,5 habitantes por quilómetro quadrado,

— as zonas devem ser contíguas a regiões do nível III da NUTS que preencham o critério da fraca densidade po-pulacional».

As Orientações relativas aos auxílios estatais prevêem expressa-mente a possibilidade de ser autorizada uma certa flexibilidade na escolha das regiões elegíveis para auxílios com finalidade regional se estiverem preenchidas as três seguintes condições:

i) flexibilidade na selecção não deve dar origem a um aumento da população abrangida;

O Órgão de Fiscalização considera que esta condição está reunida, uma vez que as regiões excluídas do mapa nas regiões com fraca densidade populacional, que à partida se qualificam como tal, têm uma população de 445 006 habi-tantes (ver Quadro 1 supra). As regiões incluídas no mapa mediante aplicação das regras de flexibilidade têm uma po-pulação de 374 739 habitantes, tal como indicado no texto que se segue ao Quadro 2 supra.

ii) As partes do nível III da NUTS que beneficiam da flexibili-dade devem apresentar uma densiflexibili-dade populacional inferior a 12,5 habitantes por quilómetro quadrado;

As partes do nível III da NUTS que beneficiam da flexibili-dade com a respectiva densiflexibili-dade populacional são as seguin-tes (10) Østfold (6,0 habitantes/km2), Buskerud (3,1

habitan-tes/km2), Vest-Agder (6,0 habitantes/km2), Rogaland (6,2

habitantes/km2), Hordaland (5,9 habitantes/km2), Møre og Romsdal (9,9 habitantes/km2) e Sør-Trøndelag (4,1 habitan-tes/km2).

O Órgão de Fiscalização considera que está reunida a con-dição segundo a qual as partes do nível III da NUTS que beneficiam da flexibilidade devem apresentar uma densidade populacional inferior a 12,5 habitantes por quilómetro qua-drado.

iii) As zonas devem ser contíguas a regiões do nível III da NUTS que preencham o critério da fraca densidade popula-cional

As partes do nível III da NUTS que beneficiam da flexibili-dade (Østfold, Buskerud, Vest Agder, Rogaland, Hordaland, Møre og Romsdal, Sør-Trøndelag) são contíguas às regiões do nível III da NUTS onde se verifica o critério da fraca densidade populacional (Hedmark, Oppland, Telemark, Aust-Agder, Sogn og Fjordane, Nord-Trøndelag, Nordland, Troms e Finnmark) tal como indicado no mapa geográfico de regiões propostas para auxílios com finalidade regional apresentado como Anexo 1 à presente Decisão (11).

Por esse motivo, o Órgão de Fiscalização considera que esta condição está reunida.

Finalmente, a cobertura total da população de 27,5 % pro-posta para elegibilidade pelas autoridades norueguesas não excede o limite máximo de população nacional fixado no Capítulo 25.B.3.3.1 em 29,08 % (12). O Anexo 2 da presente decisão enuncia todos os municípios propostos como elegí-veis para auxílios com finalidade regional pelas autoridades norueguesas.

2.2. Limites máximos dos auxílios

As autoridades norueguesas propuseram limites máximos gerais para todas as regiões abrangidas pelos mapas dos auxílios com finalidade regional, sendo 15 % ESB para as grandes empresas com uma majoração suplementar de 10 % para as médias em-presas e 20 % para as pequenas emem-presas.

(10) Ver Quadro 3.

(11) Os municípios de Aremark, Rømskog e Marker (situados na região de nível III da NUTS de Østfold), embora não sejam estritamente contíguos com o resto do mapa das regiões assistidas, foram in-cluídos dado que a distância entre estes municípios e a região de nível III da NUTS de Hedmark é inferior a 10 quilómetros e a densidade populacional destes municípios é muito baixa (média de 6 habitantes/km2). A população total destes municípios é de

5 331 habitantes. (12) Ponto 21.

(5)

Esta abordagem é conforme ao disposto no Capítulo 25.B.4.1.2 das Orientações relativas aos auxílios estatais (13), que indica o seguinte: «As regiões com fraca densidade populacional (que correspondem ao nível III da NUTS ou a um nível inferior) bem como as regiões de nível III da NUTS ou partes dessas regiões que façam fronteira com um país que não seja membro do Espaço Económico Europeu nem da EFTA, podem sempre beneficiar de uma intensidade de auxílio de 15 % ESB» (subli-nhado acrescentado).

As Orientações relativas aos auxílios estatais (14) referem ainda que «no caso dos auxílios concedidos às pequenas e médias empresas, os limites máximos estabelecidos na Secção 25.B.4.1.2 (ver ponto 37 supra) podem ser majorados de 20 % ESB no que diz respeito aos auxílios às pequenas empresas e de 10 % ESB no que se refere aos auxílios às médias empre-sas».

Por esse motivo, o Órgão de Fiscalização conclui que as inten-sidades máximas de auxílio para os auxílios regionais ao inves-timento, tal como propostas pelas autoridades norueguesas, são conformes às Orientações relativas aos auxílios estatais. 3. Âmbito de aplicação da decisão e cumulação de auxílios O mapa das regiões assistidas deve em princípio aplicar-se de 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013. Pode, contudo, e tal como previsto no Capítulo 25.B.7 da orientações relativas aos auxílios estatais (15), ser objecto de uma revisão intercalar em 2010.

Esta decisão não limita os poderes do Órgão de Fiscalização de rever o mapa em conformidade com o n.o1 do artigo 1.oda

Parte I do Protocolo n.o 3 ao Acordo relativo ao Órgão de

Fiscalização e ao Tribunal se for necessário antes do fim do período referido supra.

Recorda-se às autoridades norueguesas que, ao aplicarem os regimes de auxílios com finalidade regional ao sector da cons-trução naval, o limite máximo de 12,5 % aplicável às regiões previstas no n.o3, alínea c), do artigo 61.onão pode ser ultra-passado, de acordo com o Capítulo 24.B.3.3.6 das Orientações relativas aos auxílios estatais (16) em conjugação com o Capítulo 24.B dessas mesmas Orientações.

Os limites máximos propostos são cumulativos, o que significa que se referem ao limite superior dos auxílios ao investimento com finalidade regional provenientes de todas as fontes públicas para a realização de um projecto de investimento específico. Por outro lado, os auxílios ao investimento com finalidade regional não podem ser cumulados com apoios de minimis re-lativamente às mesmas despesas elegíveis, concedidos a fim de contornar as intensidades máximas de auxílio previstas nas Orientações relativas aos auxílios estatais.

Qualquer regime de auxílios com finalidade regional que não seja objecto de uma isenção por categoria e que entre em vigor após 31 de Dezembro de 2006 deverá ser notificado ao Órgão de Fiscalização em conformidade com o n.o3 do artigo 1.oda

Parte I do Protocolo n.o 3 ao Acordo relativo ao Órgão de

Fiscalização e ao Tribunal.

Por outro lado, recorda-se às autoridades norueguesas que, em conformidade com o Capítulo 25.B.8 das Orientações relativas aos auxílios estatais, qualquer regime de auxílios com finalidade regional existente que inclua auxílios ao investimento concedi-dos após 31 de Dezembro de 2006 deverá, caso não seja abrangido por uma isenção por categoria, ser alterado na me-dida do necessário e notificado ao Órgão de Fiscalização, em conformidade com o n.o3 do artigo 1.oda Parte I do Protocolo n.o3 ao Acordo relativo ao Órgão de Fiscalização e ao Tribunal.

4. Conclusões

O mapa notificado das regiões assistidas reflecte as exigências enunciadas nas Orientações relativas aos auxílios estatais, pelo que o Órgão de Fiscalização pode aprovar o mapa das regiões elegíveis para beneficiar de auxílio nos termos do n.o3, alínea

c), do artigo 61.odo Acordo EEE, ADOPTOU A PRESENTE DECISÃO:

Artigo 1.o

O Órgão de Fiscalização decidiu aprovar a proposta de mapa de regiões assistidas e intensidades máximas de auxílios na No-ruega, tal como notificado ao Órgão de Fiscalização por carta de 12 de Junho de 2006. O Anexo 1 da presente decisão, que apresenta o mapa dos auxílios com finalidade regional para a Noruega para o período 2007-2013, faz parte integrante do Capítulo 25.B das Orientações relativas aos auxílios estatais. O Anexo 2 da presente decisão apresenta os municípios elegí-veis para auxílios com finalidade regional.

Artigo 2.o

Sem prejuízo do disposto no n.o1 do artigo 1.oda Parte I do

Protocolo n.o 3 ao Acordo relativo ao Órgão de Fiscalização e

ao Tribunal, o mapa das regiões elegíveis para auxílios ao in-vestimento com finalidade regional será aplicável de 1 de Ja-neiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013.

Artigo 3.o

O Reino da Noruega é o destinatário da presente decisão.

Artigo 4.o

A versão em língua inglesa é a única que faz fé.

Feito em Bruxelas, em 19 de Julho de 2006.

Pelo Órgão de Fiscalização da EFTA Bjørn T. GRYDELAND

Presidente

Kristján Andri STEFÁNSSON Membro do Colégio

(13) Ponto 37. (14) Ponto 38. (15) Ponto 89. (16) N.o26, alínea c).

(6)

ANEXOΙ

Mapa dos auxílios com finalidade regional à Noruega para o período 2007-2013 Cobertura demográfica: 27,5 %

(7)

ANEXO II

Lista dos municípios propostos como elegíveis para beneficiar de auxílios estatais com finalidade regional pelas autoridades norueguesas

O quadro que se segue indica todos os municípios propostos como elegíveis para beneficiar de auxílios estatais com finalidade regional pelas autoridades norueguesas:

Condado Municípios

Finnmark Sør-Varanger, Båtsfjord, Unjárga-Nesseby, Deatnu-Tana,

Berlevåg, Gamvik, Lebesby, Kárásjohka-Karasjok, Porsanger, Nordkapp, Måsøy, Kvalsund, Hasvik, Loppa, Alta, Guovda-geaidnu-Kautokeino, Hammerfest, Vadsø, Vardø

Troms Kvænangen, Nordreisa, Skjervøy, Gáivuotna-Kåfjord,

Storf-jord, Lyngen, Karlsøy, BalsfStorf-jord, Lenvik, Berg, Torsken, Tranøy, Dyrøy, Sørreisa, Målselv, Salangen, Bardu, Lavan-gen, GratanLavan-gen, Ibestad, Bjarkøy, Skånland, Kvæfjord, Tromsø, Harstad

Nordland Moskenes, Andøy, Sortland, Øksnes, Bø, Hadsel, Vågan,

Vestvågøy, Flakstad, Værøy, Røst, Ballangen, Evenes, Tjeld-sund, Lødingen, Tysfjord, Hamarøy, Steigen, Sørfold, Fauske, Saltdal, Beiarn, Gildeskål, Meløy, Rødøy, Træna, Lurøy, Rana, Hemnes, Nesna, Dønna, Hattfjelldal, Grane, Vesfn, Leirfjord, Alstahaug, Herøy, Vevelstad, Vega, Brønnøy, Sømna, Bindal, Narvik, Bodø

Nord-Trøndelag Leka, Nærøy, Vikna, Flatanger, Fosnes, Overhalla,

Høylandet, Grong, Namsskogan, Røyrvik, Lierne, Snåsa, Inderøy, Namdalseid, Verran, Mosvik, Verdal, Leksvik, Frosta, Meråker, Namsos, Steinkjer

Sør-Trøndelag Tydal, Selbu, Midtre Gauldal, Holtålen, Røros, Meldal,

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