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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Bahia. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

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Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Compensação -

Procedimento

a ICMS - Exportação

a ICMS - Importação

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

38/2014

Bahia

/

a

Federal

IPI

Amostra grátis . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Aves, gado e produtos resultantes de seu abate . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Agropecuário - ICMS - Recurso de pasto . . . . 08

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão . . . . 09

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa . . . . 12

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação . . . . 12

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação . . 12

ICMS/BA

Base de cálculo - Café torrado ou moído . . . . 12

Dacte - Utilização . . . . 12

Infrações e penalidades - Falta de recolhimento de imposto por an-tecipação . . . . 13

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : amostra grátis. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2249-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-09128 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Amostra grátis

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Isenção 3. Tecidos 4. Medicamentos 5. Rotulagem

6. Amostra grátis tributada 7. Manutenção do crédito fiscal 8. Nota fiscal

9. Considerações sobre o ICMS 10. Modelo

1. IntrOduçãO

A distribuição de amostra grátis é um dos expedientes que as empresas em geral utilizam, com a finalidade de proporcionar a seus clientes um conhecimento mais deta-lhado dos produtos que fabricam e melhor aceitação da sua pro-dução no mercado de consumo.

Os estabelecimentos que pre-tendem tornar pública a qualidade de seus produtos poderão fazê-lo mediante

a distribuição gratuita de pequenas porções, frag-mentos ou partes deles, desde que observadas as condições e as normas da legislação, as quais serão examinadas neste texto, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ISEnçãO

São beneficiadas com a isenção do IPI as amos-tras de produtos para distribuição gratuita, de dimi-nuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em

quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III)

2.1 requisitos

Para efeitos de fruição da isenção, as amostras de produtos para distribuição gratuita deverão aten-der às seguintes condições:

a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra grátis isenta do IPI”, em caracteres com destaque;

b) quantidade não excedente a 20% do con-teúdo ou do número de unidades da menor

embalagem de apresentação comercial do mesmo produto para venda a

con-sumidor.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “a” e “b”, e art. 273, § 9º)

3. tECIdOS

Para fins de fruição da isen-ção, as amostras de tecidos para distribuição gratuita deverão conter a expressão “Sem valor comercial”, impressa tipograficamente ou a carimbo, bem como observar as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,45 m qualquer Demais tecidos 0,30 m qualquer

Observe-se que a expressão “Sem valor comer-cial” não será necessária quando a amostra grátis de tecido tiver as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,25 m qualquer Demais tecidos 0,15 m qualquer

(RIPI/2010, art. 54, caput, IV)

a

Federal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem

utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento

industrial com isenção do imposto

(4)

4. MEdICAMEntOS

São isentas as amostras grátis de produtos da indústria farmacêutica, observados os requisitos mencionados no item 2, quando distribuídas exclusi-vamente a médicos, veterinários, dentistas e estabe-lecimentos hospitalares.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “c”)

5. rOtulAgEM

A rotulagem ou a marcação da amostra deverá ser feita no produto e no seu recipiente, envoltório ou embalagem, antes da saída do estabelecimento, em cada unidade, em lugar visível, por processo de gravação, estampagem ou impressão com tinta indelével, ou por meio de etiquetas coladas, costu-radas ou apensadas, conforme for mais apropriado à natureza do produto, com firmeza para que não se desprendam dele.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá expedir as instruções complementares que julgar convenientes, em relação ao processo de rotu-lagem ou de marcação dos produtos.

(RIPI/2010, art. 273, § 1º)

6. AMOStrA grátIS trIButAdA

O não atendimento de qualquer dos requisitos anteriormente descritos importa na perda da isenção do IPI para a amostra grátis.

Nessa hipótese, a saída será promovida a título de “Amostra grátis tributada”, expressão que deverá ser impressa em destaque no produto e no seu envoltório, ficando o produto sujeito ao IPI.

(RIPI/2010, art. 273, § 9º; Parecer Normativo CST nº 92/1971; Parecer Normativo CST nº 451/1971)

7. MAnutEnçãO dO CrédItO FISCAl

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contri-buinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento industrial com isenção do imposto.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

8. nOtA FISCAl

Nas saídas de amostras grátis, deverá ser emitida nota fiscal, cuja natureza da operação é “Remessa de amostra grátis” - Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.911/6.911, e na qual conste, conforme o caso, uma das seguintes expressões:

a) tecidos: “Isenção do IPI - inciso IV do art. 54 do RIPI/2010”;

b) medicamentos: “Isenção do IPI - alínea ‘c’ do inciso III do art. 54 do RIPI/2010”; e

c) demais produtos: “Isenção do IPI - inciso III do art. 54 do RIPI/2010”.

Note-se que o contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as dispo-sições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 415, caput, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Convênio s/nº de 15.12.1970, art. 5º; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, Anexo I)

9. COnSIdErAçõES SOBrE O ICMS

Nos termos do Convênio ICMS nº 29/1990, é isenta do imposto a saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidos os requisitos estabelecidos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, o contribuinte deverá consultar a legislação da Unidade da Federação em que se rea-lizar a operação quanto aos requisitos previstos para a concessão do benefício da isenção do ICMS.

(5)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

10. MOdElO

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo a amostra grátis, cuja saída do estabelecimento é beneficiada com a isenção do IPI.

(6)

ICMS

Aves, gado e produtos resultantes de

seu abate

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Diferimento

3. Habilitação para operar no regime de diferimento 4. Isenção

5. Suspensão

6. Base de cálculo reduzida 7. Base de cálculo

8. Crédito presumido

9. Dispensa do lançamento e do pagamento do imposto 10. Emissão de nota fiscal

11. Dispensa de emissão de nota fiscal

12. Indicação da isenção, da redução da base de cálculo, do diferimento e da suspensão na nota fiscal

13. Momento de recolhimento do imposto

14. Apresentação da Declaração da Movimentação de Produtos com ICMS Diferido

15. Consulta tributária 16. Infrações e penalidades

1. IntrOduçãO

As operações com aves e gado recebem tratamento diferenciado na legislação do ICMS do Estado da Bahia.

Neste procedimento, com base no RICMS-BA/2012, aprovado pelo Decreto nº 13.780/2012, analisaremos as operações com aves, gado e produtos resultantes de seu abate.

2. dIFErIMEntO

É diferido o lançamento do ICMS incidente: a) nas sucessivas operações internas com aves

vivas e gado bovino, bufalino, suíno, equino, asinino e muar, em pé, entretanto, nas remes-sas para abate, exceto aves, o diferimento fica condicionado à emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA);

b) nas seguintes saídas internas de couros e pe-les em estado fresco, salmourado ou salgado: b.1) retornos simbólicos efetuados por aba-tedouro que atenda às disposições da legislação sanitária federal ou estadual para o remetente do gado que o tenha enviado para abate por sua conta e or-dem, desde que seja emitida nota de venda do respectivo couro ou pele do re-metente para o abatedouro;

b.2) efetuadas pelo remetente do gado para abate por sua conta e ordem, destinadas ao estabelecimento abatedouro que tenha efetuado o abate do animal e desde que o abatedouro atenda as disposições da le-gislação sanitária federal ou estadual; b.3) de couros e peles em estado fresco,

efe-tuadas pelo estabelecimento abatedor que atenda as disposições da legislação sani-tária federal ou estadual, com destino a es-tabelecimento de terceiro localizado dentro do próprio estabelecimento abatedor e ins-crito no cadastro de contribuintes, que efe-tue a salmoura ou salga do couro ou pele; b.4) com destino à indústria de curtimento de

couro.

Encerra-se o diferimento na saída subsequente da mercadoria ou do produto resultante de sua indus-trialização.

Considera-se lançado o imposto diferido se a saída subsequente da mercadoria ou do produto resultante de sua industrialização for tributada.

(RICMS-BA/2012, art. 286, II e III, §§ 2º e 3º)

2.1 Conceito de diferimento

O diferimento ocorre quando o lançamento e o pagamento do imposto incidente sobre determinada operação ou prestação forem adiados para uma etapa posterior, atribuindo-se a responsabilidade pelo paga-mento do imposto ao adquirente ou destinatário da mer-cadoria, ou ao usuário do serviço, na condição de sujeito passivo por substituição vinculado a etapa posterior.

(Lei nº 7.014/1996, art. 7º, caput)

3. HABIlItAçãO PArA OPErAr nO rEgIME dE dIFErIMEntO

Para operar no regime de diferimento, é neces-sário que o adquirente ou o destinatário requeira e obtenha, previamente, sua habilitação na repartição fiscal de seu domicílio tributário, desde que:

a) apure o imposto pelo regime de conta-corren-te fiscal;

b) seja produtor rural, não constituído como pes-soa jurídica;

c) seja optante pelo Simples Nacional nas aqui-sições de mercadorias destinadas a processo de industrialização.

(7)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

Entretanto, estão dispensados dessa obrigação: a) os produtores rurais não constituídos como

pessoas jurídicas;

b) os adquirentes ou destinatários de gado bovi-no, bufalino e suíno em pé e de aves vivas.

(RICMS-BA/2012, art. 287, § 1º, III e V, “c”)

4. ISEnçãO

São isentas do imposto as saídas internas de produtos não comestíveis, exceto couro, resultantes do abate de aves e de gado bovino, bufalino e suíno, realizadas por abatedouro que atenda as disposições da legislação sanitária federal e estadual.

(RICMS-BA/2012, art. 265, II, “h”)

5. SuSPEnSãO

A incidência do imposto é suspensa:

a) na saída de gado bovino e bufalino destinados ao Espírito Santo, a Minas Gerais, Sergipe e Tocantins em decorrência de “recurso de pas-to”, bem como no respectivo retorno ao esta-belecimento de origem, observado o disposto no Protocolo ICMS nº 54/2012;

b) nas saídas de gado suíno, para fins de indus-trialização no Estado de Sergipe, nos termos do Protocolo ICMS nº 51/2005.

(RICMS-BA/2012, art. 280, VIII e XV)

6. BASE dE CálCulO rEduzIdA

É reduzida a base de cálculo nas saídas inte-restaduais de carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de aves, leporídeos e gado bovino, bufalino, caprino, ovino e suíno, de forma que a carga tributária seja equivalente a 7% do

valor das operações(Convênio ICMS nº 89/2005).

(RICMS-BA/2012, art. 268, XIV)

7. BASE dE CálCulO

O imposto será lançado pela pauta fiscal em relação a gado.

O superintendente de administração tributária instituiu pauta fiscal por meio da Instrução Normativa nº 4/2009, e alterações posteriores, para cortes de frango, de bovino, de bufalino e de suíno.

A base de cálculo é, para fins de substituição tributária, inclusive a título de antecipação:

a) em relação às operações ou prestações ante-cedentes ou concomitantes:

a.1) o valor da operação, sendo esta tributa-da, quando o termo final do diferimento for a saída, do estabelecimento do res-ponsável, da mercadoria ou do produto dela resultante, desde que não inferior ao valor constante na letra a.2;

a.2) nas demais hipóteses, o valor da opera-ção praticado pelo contribuinte substitu-ído, incluídas todas as despesas que as tenham onerado;

b) em relação às operações subsequentes, a ob-tida pelo somatório das parcelas seguintes: b.1) o valor da operação ou prestação

pró-pria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário;

b.2) o montante dos valores de seguro, frete, IPI e outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço; c) a margem de valor adicionado (MVA), inclusi-ve lucro, relativa às operações subsequentes.

(Lei nº 7.014/1996, art. 19, § 1º; art. 23, I e II; RICMS--BA/2012, art. 490-A, V; Instrução Normativa nº 4/2009)

7.1 Mercadorias sujeitas à antecipação tributária e à MVA

Apresentamos a seguir tabela extraída do RICMS-BA/2012, contendo as mercadorias sujeitas à antecipação tributária e à MVA. Caso haja pauta, entendemos que esta será utilizada em vez de MVA:

Item Mercadoria - NCM

Acordo Interestadual/

Estados signatários

MVA nas aquisições de UF signatária de acordo interestadual (conforme a alíquota interestadual

aplicada no Estado de origem)

MVA nas aquisições de UF não signatária de acordo interestadual (conforme a alíquota interestadual

aplicada no Estado de origem)

MVA nas operações

internas

34

Produtos comestíveis resultantes do abate de gado bovino, bufalino, suíno, ovino e caprino, em estado natural, refrigerados, congelados, defumados, secos, salgados ou temperados, exce-to charque - 0201; 0202; 0203; 02.04, 0206;0209 e 0210

Não há Não há 27,23% (alíquota 4%)23,25% (alíquota 7%)

(8)

MARGEM DE VALOR ADICIONADO (MVA)

(RICMS-BA/2012, art. 289, caput, Anexo 1, itens 34 e 35)

7.2 Substituição ou antecipação tributária nas transferências ou destinatário industrial, ou sujeito passivo por substituição

Nas operações com produtos comestíveis resul-tantes do abate de aves e gado bovino, bufalino, suíno, ovino e caprino, em estado natural, refrigerados, con-gelados, defumados, secos, salgados ou temperados, a retenção ou antecipação do imposto deverá ser feita, ainda que se trate de transferência entre estabeleci-mentos da mesma empresa, ou que o destinatário seja industrial ou considerado sujeito passivo por substi-tuição em relação à mesma mercadoria.

(RICMS-BA/2012, art. 289, § 2º, III)

8. CrédItO PrESuMIdO

É concedido crédito presumido para fins de com-pensação com o tributo devido em operações subse-quentes, em opção ao aproveitamento de quaisquer outros créditos vinculados às referidas operações, nas saídas interestaduais de gado bovino criado em sistema de confinamento no Estado da Bahia, efetuadas por contribuinte que desenvolva atividade de criação integrada com produção própria de adubo orgânico e ração animal, o valor do imposto incidente, observando-se os critérios e procedimentos definidos em Termo de Acordo firmado com o titular da superin-tendência de administração tributária.

(RICMS-BA/2012, art. 270, XIII)

9. dISPEnSA dO lAnçAMEntO E dO PAgAMEntO dO IMPOStO

Ficam dispensados o lançamento e o paga-mento do imposto referente às saídas efetuadas de estabelecimento abatedor que atenda à legislação sanitária estadual ou federal e às operações internas subsequentes com os produtos comestíveis, inclusive

embutidos, resultantes do abate de aves e gado bovino, bufalino, suíno, equino, caprino, ovino, asinino e muar, bem como o diferido relativo às aquisições dos animais vivos.

Na saída interestadual dos produtos resultantes do abate de aves e gado bovino, bufalino, suíno, equino, caprino, ovino, asinino e muar, o estabeleci-mento abatedor que atenda à legislação sanitária es-tadual ou federal emitirá nota fiscal com destaque do imposto apenas para o creditamento do imposto pelo destinatário, mas sem ônus tributário para o emitente.

Tratando-se de remessa de aves destinadas ao abate em estabelecimento localizado neste Estado, excepcionalmente, até 30.06.2015, para fruição do benefício da dispensa do lançamento e do pagamento do ICMS referente às operações internas, próprias e subsequentes com os produtos comestíveis resultan-tes do abate, bem como o diferido relativo às aquisi-ções dos animais vivos, não será exigida a condição relativa ao estabelecimento abatedor mencionado neste tópico.

(RICMS-BA/2012, art. 271)

10. EMISSãO dE nOtA FISCAl

As operações enquadradas no regime de diferi-mento deverão ser realizadas com a emissão de nota fiscal.

Além das demais indicações exigidas, constarão, no quadro “Dados Adicionais”, no campo “Informa-ções Complementares”, a expressão “ICMS diferido - art. 286, II, do RICMS-BA/2012” (ou art. 286, III, do RICMS-BA/2012, caso se trate de couros e peles).

Não é permitido o destaque do imposto nos docu-mentos fiscais relativos a operações beneficiadas com o regime de diferimento.

(RICMS-BA/2012, art. 286, II e III, § 1º) Item Mercadoria - NCM

Acordo Interestadual/

Estados signatários

MVA nas aquisições de UF signatária de acordo interestadual (conforme a alíquota interestadual

aplicada no Estado de origem)

MVA nas aquisições de UF não signatária de acordo interestadual (conforme a alíquota interestadual

aplicada no Estado de origem)

MVA nas operações

internas 35 Produtos comestíveis resultantes do abate de aves - 0207 e 0210 Não há Não há 21,45% (alíquota 4%)17,65% (alíquota 7%)

(9)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

11. dISPEnSA dE EMISSãO dE nOtA FISCAl

O produtor rural não constituído como pessoa jurídica fica dispensado da emissão de documento fiscal, inclusive referente ao transporte para acobertar as saídas internas de aves vivas e gado bovino, bufa-lino e suíno em pé, exceto quando destinadas para abate.

(RICMS-BA/2012, art. 70)

12. IndICAçãO dA ISEnçãO, dA rEduçãO dA BASE dE CálCulO, dO dIFErIMEntO E dA SuSPEnSãO nA nOtA FISCAl

Quando a operação for beneficiada por isenção, redução da base de cálculo, diferimento ou suspensão da incidência do ICMS, ou, ainda, quando o imposto já houver sido lançado por antecipação, essa circunstân-cia será mencionada em todas as vias do documento fiscal, indicando-se o dispositivo pertinente da legisla-ção, ainda que por meio de código, cuja decodificação conste no próprio documento fiscal.

É vedado o destaque do imposto no documento fiscal quando a operação ou prestação for benefi-ciada por isenção, redução total da base de cálculo ou diferimento, ou suspensão, salvo se de outra forma estiver previsto na legislação.

(RICMS-BA/2012, art. 55)

13. MOMEntO dE rECOlHIMEntO dO IMPOStO

O recolhimento do ICMS será feito, quando for o caso:

a) até o dia 9 do mês subsequente:

a.1) ao da ocorrência dos fatos geradores, tratando-se de contribuintes sujeitos ao regime de conta-corrente fiscal de apu-ração do imposto;

a.2) quando o termo final do diferimento for a entrada da mercadoria no estabeleci-mento do responsável, porém mediante documento de arrecadação distinto; a.3) ao da ocorrência dos fatos geradores,

tratando-se de contribuintes sujeitos ao regime de conta-corrente fiscal de apu-ração do imposto, na condição de res-ponsável solidário, em relação às aquisi-ções de mercadorias efetuadas por con-tribuintes não inscritos no cadastro; b) antes da saída das mercadorias, nas

seguin-tes operações:

b.1) realizadas por estabelecimento de pro-dutor ou de extrator, não constituído como pessoa jurídica;

b.2) com couros e peles em estado fresco, salmourado, salgado, beneficiado ou in-dustrializado.

O recolhimento do imposto no prazo previsto na letra “b” poderá ser efetuado no dia 9 do mês subse-quente, desde que o contribuinte seja autorizado pelo titular da repartição fiscal a que estiver vinculado.

(RICMS-BA/2012, art. 332, I, “a”, “b”, “c”, V, “a”, e “m”, e § 4º)

14. APrESEntAçãO dA dEClArAçãO dA MOVIMEntAçãO dE PrOdutOS COM ICMS dIFErIdO

Os contribuintes habilitados a operar no regime de diferimento deverão apresentar, até o dia 20 do mês subsequente ao das operações referentes a mer-cadorias com ICMS diferido, o documento Declaração da Movimentação de Produtos com ICMS Diferido (DMD).

Essa obrigação não se aplica às pessoas dis-pensadas de habilitação para operar no regime de diferimento.

(RICMS-BA/2012, art. 257, caput, § 8º)

15. COnSultA trIButárIA

É assegurado, ao contribuinte, à entidade repre-sentativa de classe de contribuintes ou aos responsá-veis, caso tenham dúvidas sobre questões tributárias, o direito de efetuar consulta à Sefaz/BA sobre a interpretação e a aplicação da legislação tributária, em relação a fato determinado e de seu interesse.

A consulta conterá a descrição completa e exata da matéria objeto da dúvida, bem como, se for o caso, a informação da ocorrência de fatos ou atos passíveis de gerar obrigação tributária principal, e será encami-nhada via Internet.

É competente para responder à consulta a res-peito da legislação tributária estadual o diretor de tributação da Secretaria da Fazenda.

(10)

EStadual

Agropecuário - ICMS - Recurso de

pasto

Em razão da falta de chuvas e consequente escassez de pastagens em alguns Estados, foi celebrado o Protocolo ICMS nº 54/2012, revigorado pelo Protocolo ICMS nº 33/2013, para possibilitar a circulação de gado entre eles com a suspensão da incidência do ICMS.

Assim, está suspensa a incidência do ICMS na saída de gado bovino e bufalino destinado ao Espírito Santo, a Minas Gerais, Sergipe e Tocantins em decor-rência de “recurso de pasto”, bem como no respectivo retorno ao estabelecimento de origem.

A suspensão será por prazo não superior a 180 dias, prorrogável, a critério do Fisco, por mais 2 pe-ríodos de 90 dias, a requerimento do interessado.

Esse benefício será concedido exclusivamente ao gado pertencente a produtores devidamente creden-ciados pelo órgão estadual competente.

No ato da expedição da nota fiscal para aco-bertar o trânsito do gado será assinado “Termo de Compromisso”, modelo constante no Anexo Único do Protocolo ICMS nº 54/2012, emitido em 3 vias, com a seguinte destinação:

a) a 1ª via será retida pelo órgão fiscal da cir-cunscrição do produtor;

b) a 2ª via acompanhará o trânsito e será entre-gue à repartição da circunscrição fiscal de

a

IOB Setorial

16. InFrAçõES E PEnAlIdAdES

Dentre outras, o contribuinte fica sujeito às seguintes multas:

a) 60% do valor do imposto não recolhido tem-pestivamente por antecipação, inclusive por antecipação parcial, nas hipóteses regula-mentares;

b) 100% do valor do imposto, quando a operação ou prestação estiverem sendo realizadas sem

documentação fiscal ou documentação fiscal inidônea;

c) 60% do valor do imposto, quando houver des-taque, no documento fiscal, de imposto em operação ou prestação não tributada, que possibilite, ao adquirente, a utilização do cré-dito fiscal.

(Lei nº 7.014/1996, art. 42, II, “c”, “d”, IV, “a”)

(11)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

FEdERal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio, de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condi-ções econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos.

O art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) estabelece que é mantida a ZFM, pelo prazo de 25 anos, a partir da promulgação da

Constituição Federal (05.10.1988), tendo esse prazo sido prorrogado por mais 10 anos pelo art. 92 daquele Ato e, por último, por mais 50 anos, pelo art. 92-A, acrescido ao ADCT, pela Emenda Constitucional nº 83/2014.

A remessa de produtos para a ZFM será feita com a suspensão do IPI, que será convertida em isenção, quando de sua efetiva entrada naquela área incentivada, para seu consumo interno, utilização ou industrialização ou, ainda, para serem enviados, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia Ocidental, excluídos armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoóli-cas, classificados, respectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03 a 22.06 e nos códi-gos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI/2011.

a

IOB Comenta

destino, até 10 dias após o ingresso do gado no Estado destinatário;

c) a 3ª via será entregue ao produtor para fins de controle e arquivamento.

A concessão do “recurso de pasto”, e a sua pror-rogação serão processadas pela repartição fiscal do domicílio do remetente ou na forma como dispuser a Secretaria de Fazenda.

Para retorno do gado ao Estado de origem, a repartição fiscal do Estado onde o gado se encontra em “recurso de pasto” emitirá a competente nota fiscal, na qual fará constar a seguinte observação: “Gado em retorno, recebido para recurso de pasto, conforme a Nota Fiscal nº....de..../..../....crias”.

Se ultrapassar o prazo do “recurso de pasto” e não houver o retorno do gado, caberá ao Estado remetente a cobrança do ICMS, com base nos valores

vigentes na data do encerramento do prazo conce-dido.

Caso ocorra a venda do gado no Estado desti-natário, a repartição fiscal exigirá o respectivo paga-mento do imposto e comunicará ao Estado de origem a referida ocorrência. Neste caso, caberá ao Estado de origem a parcela do imposto correspondente à aplicação da alíquota interestadual, que será reco-lhida pelo produtor na repartição onde se processou o “recurso de pasto”. A base de cálculo será o valor de pauta fiscal, não podendo ser inferior àquela esta-belecida no Estado de destino.

Essas normas vigorarão até 31.12.2014, salvo se houver prorrogação.

(RICMS-BA/2012, art. 280, VIII; Protocolos ICMS nºs 54/2012 e 33/2013)

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Também sairão com a suspensão do IPI:

a) os produtos nacionais enviados à ZFM espe-cificamente para serem exportados para o ex-terior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministro da Fazenda;

b) os produtos que, antes da sua remessa à ZFM, forem enviados pelo seu fabricante a outro es-tabelecimento, para industrialização adicional, por conta e ordem do destinatário naquela área, observadas as exclusões anteriormente referidas.

É importante observar que nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisi-tos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se imediatamente exigível, como se a suspensão não existisse.

Se a suspensão estiver condicionada à desti-nação do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse.

Portanto, na hipótese de não comprovação do internamento da mercadoria na ZFM, o imposto suspenso será exigido na forma do dispositivo regu-lamentar citado, acrescido dos respectivos encargos legais.

Na esfera estadual, a Lei Complementar nº 24/1975 estabelece que os benefícios fiscais relativos ao ICMS somente poderão ser concedidos ou revoga-dos por meio de convênios celebrarevoga-dos e ratificarevoga-dos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, foi celebrado o Convênio ICM nº 65/1988, que isenta do imposto as saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercializa-ção ou industrializacomercializa-ção na ZFM, que compreende os Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, desde que o estabelecimento destinatário tenha domicílio nesses municípios.

Estão excluídos dessa isenção armas e munições, perfumes, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros.

Para a fruição do benefício da isenção do ICMS: a) a mercadoria deve ser de origem nacional; b) o estabelecimento destinatário deve estar

si-tuado nos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo;

c) deve haver a comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário; d) deve ser abatido do preço da mercadoria o

va-lor equivalente ao ICMS que seria devido se não houvesse a isenção; e

e) o abatimento mencionado na letra “d” deve ser indicado de forma detalhada na nota fiscal. Para efeito de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), além das disposições do Ajuste Sinief nº 7/2005, que a instituiu, devem ser observadas as orientações do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012 e, em especial, a Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013, que divulga orientação sobre a geração da NF-e, em situações específicas, dentre as quais, as que acobertam operações incentivadas destinadas à ZFM, a seguir delineadas.

Os exemplos de preenchimento constantes do referido manual tomam por base a seguinte operação hipotética:

a) UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%);

b) valor bruto do produto sem descontos:

R$ 1.000,00;

c) desconto comercial: R$ 200,00;

d) base de cálculo do ICMS para fins de cál-culo do abatimento: R$ 800,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00);

e) valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% x R$ 800,00);

f) valor da nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00 - R$ 56,00).

1) Grupo de Identificação do Destinatário - Informar obrigatoriamente a Inscrição na Suframa.

2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços: 2.1 Informar um dos seguintes CFOP: 1203, 1204,

1208, 1209, 2203, 2204, 2208, 2209, 5109, 5110, 5151, 5152, 6109, 6110, 6122, 6123, 6151 e 6152.

2.2 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços” o valor do produto sem a desoneração do ICMS.

Exemplo de XML:

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ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

2.3 Informar no campo “Valor do Desconto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<vDesc>256.00</vDesc>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 2.4 Informar no campo “Informações adicionais

do produto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<infAdProd>Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00). Valor do desconto comercial: R$ 200,00.</infAdProd>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 3) Grupo de Tributação do ICMS

3.1 Preencher o grupo de tributação do ICMS 40

a) Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”); b) CST: “40” (“isenta”);

c) Valor do ICMS: informar o valor do ICMS que foi abatido na operação;

d) Motivo da desoneração do ICMS: “7”

(“Suframa”). Exemplo de XML: <ICMS40> <orig>0</orig> <CST>40</CST> <vICMS>56.00</vICMS> <motDesICMS>7</motDesICMS> </ICMS40>

4) Grupo de Tributação do PIS

Preencher o grupo de tributação do PIS não tri-butado

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<PISNT>

<CST>06</CST> <PISNT>

5) Grupo de Tributação da Cofins

Preencher o grupo de tributação da Cofins não tributada

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<COFINSNT> <CST>06</CST> </COFINSNT>

6) Grupo de Valores Totais da NF-e Valor Total do ICMS:

<ICMSTot> <vBC>0.00</vBC> <vICMS>0.00</vICMS> <vProd>1000.00</vProd> <vDesc>256.00</vDesc> <vIPI>0.00</vIPI> <vPIS>0.00</vPIS> <vCOFINS>0.00</vCOFINS> <vNF>744.00</vNF> </ICMSTot>

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco: “Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção do ICMS (Convênio ICMS nº 65/1988). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto nº 7.212/2010). Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS (art. 2º da Lei nº 10.996/2004).”

Notas

(1) A orientação constante na Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, não se aplica aos casos de isenção do ICMS nas operações próprias e na tributação pelo ICMS-ST (CST = 030).

(2) Nas hipóteses de abrangência do benefício fiscal da isenção do ICMS e da suspensão do IPI, recomenda-se a orientação contida no tópico 8, subitem 2.3, da Nota Técnica (NF-e) nº 2011/004, que manda Informar no campo “Valor do Desconto”, desse documento fiscal, o valor da desoneração do ICMS e demais descontos (se houver).

(Constituição Federal/1988 - Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias - ADCT - arts. 40, 92 e 92-A; Emenda Cons-titucional nº 83/2014; Lei Complementar nº 24/1975; RIPI/2010, art. 42, caput, § 1º, art. 84 e art. 85; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Convênio ICM nº 65/1988; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ ICMS nº 11/2012; Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013)

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IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa

1) Há incidência do IOF na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa?

Sim. Porém, fica reduzida a zero a alíquota do imposto na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa.

Observar, no entanto, que a operação fica sujeita à alíquota adicional de 0,38%, na forma do § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, I, § 5º)

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação

2) O estabelecimento industrial que adquire mate-rial de uso e, posteriormente, o utiliza como matéria--prima pode se creditar do IPI destacado na nota fiscal de aquisição?

Sim. O crédito do IPI destacado na nota fiscal de aquisição desse material de uso é permitido, pois a sua finalidade é alterada para utilização no setor pro-dutivo, sendo destinado a posterior saída tributada, ainda que com alíquota zero ou isento.

O crédito é permitido se o produto fabricado tiver assegurado esse direito, no momento de efetiva redestinação do produto, e será escriturado direta-mente no livro Registro de Apuração do IPI.

(RIPI/2010, arts. 225, 226 e 251, III)

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação

3) Poderá o estabelecimento industrial apropriar como crédito o valor do IPI que foi destacado a menor na nota fiscal da compra de insumos?

O crédito, quando de direito, é do imposto des-tacado em documento fiscal hábil. Assim sendo, o adquirente promoverá a escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI efetivamente destacado, se de direito.

O contribuinte deverá comunicar ao fornecedor a irregularidade, no prazo de 8 dias ou em menor prazo se o início do consumo ou venda for inferior a esse prazo para se eximir da responsabilidade solidária, e solicitar ao fornecedor a emissão de nota fiscal com-plementar. Ao receber essa nota fiscal complementar o contribuinte fará a escrituração no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI remanescente, se de direito.

(RIPI/2010, arts. 226, I, 327, § 1º, e 407, XII)

ICMS/Ba

Base de cálculo - Café torrado ou moído

4) Qual é a base de cálculo nas saídas de café torrado ou moído?

A base de cálculo do ICMS é reduzida em 58,823%, podendo ser mantido integralmente o cré-dito fiscal relativo às entradas e aos serviços tomados vinculados a essas operações, nas saídas internas de café torrado ou moído, realizadas por estabelecimento industrial situado neste Estado, desde que por ele produzido, de forma que a carga tributária incidente corresponda a um percentual efetivo de 7%.

(RICMS-BA/2012, art. 266, caput, XVI)

Dacte - Utilização

5) Em que situação será utilizado o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte)?

O Dacte somente poderá ser utilizado para transitar com as mercadorias após a concessão da Autorização de Uso, ou na hipótese prevista no art. 133 do RICMS-BA/2012, o qual dispõe que, quando em decorrência de problemas técnicos não for possível transmitir o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) à Secretaria da Fazenda ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso, o con-tribuinte deverá gerar novo arquivo, conforme estabe-lecido nos termos de Ajuste Sinief, informando que o respectivo documento fiscal eletrônico foi emitido em contingência e imprimir o Dacte em Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), nos termos do Convênio ICMS nº 96/2009.

(RICMS-BA/2012, art. 132, § 1º)

(15)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

Infrações e penalidades - Falta de recolhimento de imposto por antecipação

6) Qual é a penalidade a ser aplicada ao contribuinte que não recolher o imposto por antecipação?

Será aplicada a multa de 60% do valor do imposto, quando o imposto não for recolhido por antecipação, inclusive por antecipação parcial.

(Lei nº 7.014/1996, art. 42, II, “d”)

Referências

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