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Relatório do estágio curricular supervisionado em medicina veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Franciele Zborovski Rodrigues

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

MEDICINA VETERINÁRIA

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Franciele Zborovski Rodrigues

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório de estágio curricular supervisionado na área de clínica médica, reprodução e cirurgia de grandes animais apresentado ao Curso de Medicina Veterinária, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), Como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária.

Orientadora: Profa. Med. Vet. Dra. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira

Ijuí, RS, 2018

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Franciele Zborovski Rodrigues

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório de estágio curricular supervisionado na área de clínica médica, reprodução e cirurgia de grandes animais apresentado ao Curso de Medicina Veterinária, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), Como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária.

Aprovado em 9 de junho de 2018:

____________________________________ Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Dra. (UNIJUÍ)

(Orientadora)

____________________________________ Maria Andréia Inkelmann, Dra. (UNIJUÍ)

(Banca)

Ijuí, RS, 2018

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DEDICATÓRIA

À minha filha Fernanda e ao meu esposo Marcos, que sempre estiveram ao meu lado, nos momentos de alegria e dificuldades, sem vocês nada seria possível!

À minha irmã Patricia por ter me encorajado a fazer o vestibular e aos meus sobrinhos, que amo muito!

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por estar sempre guiando meu caminho.

À Universidade do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, UNIJUÍ, pelo suporte para a obtenção do diploma de Médico Veterinário.

Aos meus familiares e amigos, que me acompanharam nesta trajetória. A todos da minha família, pela torcida, suporte e apoio.

À toda equipe da Fazenda Colorado, que não mediram esforços para que eu me sentisse em casa.

Aos Médicos Veterinários Sérgio Soriano, Alex Cica e Ricardo Araujo pela amizade e pelos ensinamentos passados durante o estágio.

Ao Sr. Lucca, Sr. Tonho, Sr. Morivaldo, Sr. Adriano e Sra. Daiana, pela oportunidade de aprendizado, por todos os ensinamentos compartilhados e pela amizade.

A todos os professores que me acompanharam neste período acadêmico. Em especial a minha orientadora, Professora Dra. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, pela amizade e por ser fonte de inspiração, uma pessoa humilde, compreensiva e muito proativa.

Aos amigos que me acompanharam e apoiaram durante está trajetória, em especial Verônica Lizot, João Lizot, Antônia Rosane Godoy, João Argeu de Godoy, que me apoiaram e acreditaram em mim.

Aos meus colegas e amigos de faculdade, que levarei para o resto da vida, em especial, a Roger Guimarães, Caroline Zardin, Marcos Azevedo, Daniela Tomm, Jerusa Zborowski Valvassori e minha amiga Marta Hertz Conrad que me acompanhou nas aventuras. Amigos que estão sempre dispostos a me ajudar, não têm palavras para agradecer, o meu muito obrigado por tudo.

A todos que contribuíram e torceram por mim. Muito obrigado!

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¨ A luta incansável pela conquista de um objetivo será considerada pequena, se comparada à glória da conquista do tão desejado objetivo...”.

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RESUMO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

AUTORA: FRANCIELE ZBOROVSKI RODRIGUES

ORIENTADORA: ROBERTA CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária (ECSMV) foi realizado na área de Clínica Médica, Reprodução e Cirurgia de Grandes Animais na Fazenda Colorado, localizada no município de Araras, no estado de São Paulo, no período de 17de janeiro a 13 de fevereiro de 2018, perfazendo um total de 150 horas. A supervisão foi realizada pelo Médico Veterinário Sérgio Soriano e orientação da professora Dra. Médica Veterinária Roberta Carneiro da Fontoura Pereira. Durante o período de estágio, foi possível acompanhar e participar das atividades de rotina relacionadas à medicina preventiva, atendimento clínico, reprodução, cirurgia de bovinos e necropsia. Dentre os procedimentos pode-se destacar: testes de tuberculose e brucelose, controle e prevenção de mastite, vacinações, atendimentos clínicos, transferências e coletas de embriões, diagnósticos de gestação, protocolos hormonais para inseminação artificial em tempo fixo (IATF), acompanhamentos de partos, neonatologia, cirurgias de deslocamento de abomaso à esquerda, caudectomia e realização de necropsia. Neste relatório serão apresentadas todas as atividades realizadas no período do estágio, seguidas do detalhamento de dois casos acompanhados durante o ECSMV: o primeiro refere-se à descrição de mastite causada por alga aclórica do gênero Prototheca spp. e o segundo caso relata sobre estefanofilariose, ambos acometeram vacas da raça holandesa. As demais atividades acompanhadas e/ou realizadas serão apresentadas na forma de tabela.

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ABSTRACT

REPORT OFSUPERVISED CURRICULAR INTERNSHIP IN VETERINARY MEDICINE

AUTHOR: FRANCIELE ZBOROVSKI RODRIGUES ADVISOR: ROBERTA CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA

The Supervised Curricular Internship in Veterinary Medicine (ECSMV) on Medical Clinic, Reproduction and Large Animals Surgery was carried out in the Colorado Farm, municipality of Araras, State of São Paulo, from January, 17th to February,

13th, 2018, for a total of 150 hours. The local supervisor was the Veterinarian Sérgio

Soriano and the academic supervisor was Doctor Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Doctor of Veterinary Medicine. During the internship, it was possible to follow and participate in routine activities related to preventive medicine, clinical care, reproduction, bovine surgery and necropsy. Among the procedures are highlighted: tuberculosis and brucellosis tests, mastitis control and prevention, vaccinations, clinical consultations, embryo transfers and collections, pregnancy diagnoses, hormonal protocols for artificial insemination at fixed time (IATF), birth attendance, neonatology, leftdisplaced abomasumsurgeries, tailamputation and necropsy. In this report, all the activities performed during the internship are presented, and two cases followed during the ECSMV are detailed, bothoncowsof Dutchbreed: a mastitis caused by achlorophyllous algae of the genus Prototheca spp. and a caseon stephanophilariosis. Other activities monitored and / or performed during the in internship are presented in a table.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Resumo das atividades realizadas e/ou acompanhadas durante o ECSMV, na área de clínica médica, reprodução e cirurgia de bovinos na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...13 Tabela 2- Distribuição das atividades realizadas e/ou acompanhadas

relacionadas à medicina preventiva, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...13 Tabela 3- Distribuição das atividades de procedimentos de enfermagem

realizados e/ou acompanhados, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...14 Tabela 4- Distribuição das atividades de atendimento clínico realizado e/ou

acompanhado, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...14 Tabela 5- Distribuição das atividades de atendimento ginecológico e obstétrico,

realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...15 Tabela 6- Distribuição das atividades de neonatologia realizadas e/ou

acompanhadas, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...15 Tabela 7- Distribuição dos procedimentos clínicos cirúrgicos realizados e/ou

acompanhados, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...15 Tabela 8- Distribuição dos procedimentos de necropsia realizadas e/ou

acompanhadas, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018...15

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LISTA DE ABREVIATURAS

C° Grau Celsius

CCS Contagens de células Somáticas

Cm Centímetros

CMT Teste Califórnia Mastite Teste Dra. Doutora

ECSMV Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária HI Hospedeiros Intermediários

HD Hospedeiros Definitivos

IATF Inseminação artificial em tempo fixo

Kg Quilograma

Mg Miligrama

Ml Mililitro

n° Número

SID Uma vez ao dia ® Marca registrada

% Percentual

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...11

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...13

3 RELATO DE CASO 1...16

3.1 MASTITE CAUSADA POR ALGA DO GÊNERO PROTOTHECA SPP. EM UMA FÊMEA BOVINA NO PÓS-PARTO...16

3.1.1 Introdução...16 3.1.2 Metodologia...19 3.1.3 Resultados e Discussões...21 3.1.4 Conclusão...23 3.1.5 Referências Bibliográficas...24 4 RELATO DE CASO 2...26

4.1 SUSPEITA CLÍNICA DE ESTEFANOFILARIOSE EM UMA FÊMEA BOVINA ...26 4.1.1 Introdução...26 4.1.2 Metodologia...28 4.1.3 Resultados e Discussões...29 4.1.4 Conclusão...31 4.1.5 Referências Bibliográficas...31 5 CONCLUSÃO...33

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1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária (ECSMV) é um requisito parcial para a obtenção de grau de médico veterinário, proporcionando ao graduando momentos de aplicar na prática toda a teoria adquirida durante a graduação. Momento esse de extrema importância para a vida profissional futura de um acadêmico, pois, através deste, o graduando tem seus primeiros contatos com momentos desafiadores e inesperados, desenvolvendo assim meios de manejá-los da melhor maneira, buscando sempre a ética com profissionalismo e o bem-estar dos animais.

O estágio foi realizado no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018, perfazendo um total de 150 horas, a supervisão foi do médico veterinário Sérgio Soriano, responsável pelo setor da pecuária da Fazenda Colorado. O presente estudo foi orientado pela professora médica veterinária Dra. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira.

A Fazenda Colorado, localizada no interior do município de Araras-SP, possui um rebanho com aproximadamente cinco mil animais da raça holandesa. A propriedade é destinada à produção de leite com produção em média 77.093kg de leite dia, com média de 40,7 kg leite/por animal/dia. Possui certificado de propriedade livre de brucelose e tuberculose, com laticínio próprio, produzindo leite light, zero lactose, integral, magro, e creme de leite do tipo A, da marca Xandô.

Constitui todas as fases de criação de bovinos, sendo divididos por idade. No bezerreiro um, ficam alojadas bezerras recém-nascidas até 82 dias de vida. No bezerreiro dois, ficam bezerras de 82 dias até 330 dias de vida, e posteriormente são transferidas para o setor das novilhas. Essas novilhas são inseminadas aos 13 meses de idade, ficando alojadas em sistema de confinamento free stall. Quando chegam aos 220 dias de gestação são transferidas para a maternidade no lote específico para sua categoria. A maternidade é sistema de freestall, barracão fechado com sistema de ventilação cruzada, ambiente calmo e tranquilo, as vacas e novilhas ficam a partir de 220 dias de gestação até parir. Após, são transferidas ao barracão das vacas em lactação, que possui o mesmo sistema de ventilação.

O sistema de ordenha da fazenda é carrossel, tendo a capacidade de ordenhar 72 vacas por vez, e são realizadas três ordenhas ao dia com intervalo de oito horas. As vacas são distribuídas em lotes novilhas de primeira cria, vacas de

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alta produção e vacas de média produção, possui uma média de 1.800 animais em lactação.

A área de clínica médica concentra parte dos procedimentos da fazenda e é conduzida por dois médicos veterinários. Essa atividade refere-se ao acompanhamento dos animais através do relatório de saúde e da verificação diária do rebanho. O manejo reprodutivo é desenvolvido por três médicos veterinários, que realizam principalmente diagnóstico de gestação com ultrassonografia e protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). A coleta de embriões é realizada em períodos de aproximadamente 20 dias, e é desenvolvida por uma empresa terceirizada do Paraná. A medicina preventiva compreende a parte das atividades relacionadas com monitoramento e prevenção de novos casos de mastite, testes de brucelose e tuberculose, vacinações e monitoramento no pré-parto e pós-parto.

Este trabalho tem como objetivo apresentar e descrever as atividades desenvolvidas durante o ECSMV, sendo seguido de dois relatos de casos acompanhados no período do estágio. O primeiro caso refere-se à descrição de uma mastite por Prototheca spp. diagnosticada no pós-parto em uma fêmea bovina, e o segundo caso relata estefanofilariose, diagnosticada em vaca de confinamento em sistema de ventilação cruzada (crossventilation).

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As principais atividades realizadas ou acompanhadas durante o ECSMV, na área de clínica médica, reprodução e cirurgia de bovinos, na Fazenda Colorado, Araras-SP, estão citadas a seguir, distribuídas de forma resumida na Tabela 1, e descritas detalhadamente nas Tabelas 2 a 8.

Tabela 1- Resumo das atividades realizadas e/ou acompanhadas durante o ECSMV, na área de clínica médica, reprodução e cirurgia de bovinos na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro 13de fevereiro de 2018.

Resumo das Atividades Total %

Medicina Preventiva 12.315 90,49% Procedimentos de enfermagem 488 3,59% Atendimento Clínico 379 2,78% Atendimento Obstétrico 358 2,63% Neonatologia 60 0,44% Atendimento Cirúrgico 7 0,05% Necropsia 3 0,02% Total 13.610 100%

Tabela 2- Distribuição das atividades realizadas e/ou acompanhadas relacionadas à medicina preventiva, durante o ECSMV na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018.

Medicina Preventiva Total %

Teste Tuberculose 4.500 36,54%

Colheita de leite para contagem de células

somáticas (CCS) 3.600 29,23%

Teste Brucelose 3.000 24,36%

Cultura de leite 565 4,59%

Teste Califórnia Mastite Teste (CMT) 400 3,24%

Vacinação Rotavec® 100 0,81%

Vacinação CattleMaster® Gold 50 0,41%

Vacinação Topvac® 50 0,41%

Aplicação intramamária antibióticos e selante em

novilhas 50 0,41%

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Tabela 3- Distribuição das atividades de procedimentos de enfermagem realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018.

Procedimentos Total %

Aplicação de fármacos via intramuscular 200 40,98%

Administração de drench 120 24,59%

Aferição de temperatura 120 24,59%

Aplicação de pomada 26 5,33%

Curativos 12 2,46%

Aplicação de medicação endovenosa 10 2,05%

Total 488 100%

Tabela 4- Distribuição das atividades de atendimentos clínicos realizados e/ou acompanhados, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018.

Atendimento Clínico Total %

Pneumonia 60 15,83%

Úlcera de sola 60 15,83%

Estefanofilariose 50 13,19%

Tristeza parasitária bovina 50 13,19%

Retenção de anexos fetais 30 7,92%

Mastite 30 7,92%

Diarréia em bezerras 20 5,28%

Cetose 18 4,75%

Mastite por Prototheca spp. 15 3,96%

Edema de úbere 15 3,96% Diarréia em vacas 10 2,64% Aborto 6 1,58% Otite 4 1,05% Luxação coxofemural 4 1,05% Hipocalcemia 3 0,79% Timpanismo gasoso 2 0,53% Acidose metabólica 2 0,53% Total 379 100%

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Tabela 5- Distribuição das atividades de atendimento ginecológico e obstétrico, realizadas e/ou acompanhadas, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018.

Atendimento Ginecológico Total %

Diagnóstico de gestação 200 55,87% Transferência de embrião 70 19,55% Protocolo IATF 60 16,76% Coleta de embrião 18 5,03% Auxílio parto 10 2,79% Total 358 100%

Tabela 6- Distribuição das atividades de neonatologia, realizadas e/ou acompanhadas, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17de janeiro a 13 de fevereiro de 2018.

Neonatologia Total %

Desinfecção de umbigo 30 50%

Administração de colostro 30 50%

Total 60 100%

Tabela 7- Distribuição dos procedimentos clínicos cirúrgicos realizados e/ou acompanhados, durante o ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018.

Atendimento Cirúrgico Total %

Deslocamento de abomaso a esquerdo 6 85,71%

Caudectomia 1 14,29%

Total 7 100%

Tabela 8- Distribuição dos procedimentos de necropsia realizadas e/ou acompanhadas ECSMV, na Fazenda Colorado, Araras-SP, no período de 17 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018.

Diagnóstico da Necropsia Total %

Necropsia (reticulopericardite traumática) 1 33,33% Necropsia (suspeita de Clostridium.haemolyticum) 1 33,33%

Necropsia (suspeita de pneumonia) 1 33,33%

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3 RELATO DE CASO 1

3.1 MASTITE CAUSADA POR ALGA DO GÊNERO PROTOTHECA SPP. DIAGNOSTICADA PÓS-PARTO EM UMA FÊMEA BOVINA.

3.1.1 Introdução

A mastite é a inflamação do parênquima da glândula mamária, que pode ocorrer por diversos fatores. A glândula mamária da espécie bovina é constituída por dois quartos anteriores, dois quartos posteriores, seios da glândula, seio do teto, teto e canal estriado ou ducto papilar, onde ocorre a síntese e secreção do leite. Este é sintetizado através de nutrientes ofertados as células secretoras provenientes da circulação sanguínea. O sistema imunológico da glândula mamária atua no combate de alterações, que ocorrem durante a lactação, quando vários fatores influenciam diretamente com a saúde do animal. Esses fatores podem ocasionar queda na imunidade, favorecendo a invasão e proliferação de patógenos (TYLER et al., 2006).

Na bovinocultura de leite a seleção genética é voltada a produzir animais com alta capacidade produtora de leite e que liberam o leite mais rápido no momento da ordenha, o que pode torná-las mais suscetíveis à mastite. As vacas são expostas a práticas de manejo intenso, por exemplo, três ordenhas diárias, com equipamentos ajustados para extrair o leite o mais rápido possível, buscando maximizar a produção de leite e minimizar o tempo de trabalho (ALMEIDA, 2016).

O Brasil apresenta 65% da sua extensão de terra no clima tropical, o que leva as fêmeas produtoras de leite a um estresse térmico que se torna um grande desafio à produção leiteira. O estresse térmico, além de diminuir a ingestão de alimentos e consequentemente a produção de leite, leva ao aumento da produção de radicais livres, levando a um estresse oxidativo. Este tem um impacto negativo principalmente nas funções imunológicas e reprodutivas das vacas leiteiras. Esse contribui com o aumento de casos de mastite, diminuição de fertilidade, aumento de morte embrionária, retenção de placenta, entre outros (OLTRAMARI, 2010).

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A mastite é uma das enfermidades mais comuns em animais destinados a produção de leite. É responsável por 38% de toda morbidade, em um rebanho de dez animais, três apresentam sinais visíveis de mastite. Dessas fêmeas acometidas, 7% são descartadas e 1% vem a óbito, o que leva a grande perda econômica na propriedade, chegando a 25 %. A maioria das mastites pode ser resultado da introdução de patógenos no esfíncter do teto, com isso, os microrganismos têm acesso ao quarto mamário. O curso da doença vai depender da capacidade do patógeno a se colonizar e multiplicar, além da resposta imune do animal (TYLER et al., 2006).

Essa inflamação se caracteriza por uma série de mudanças físicas e químicas no leite e ocorrem ou não modificações na glândula mamária. A maioria das mastites não apresentam alterações nas glândulas mamárias e no leite, sendo conhecida como mastite subclínica, todavia quando a mesma apresenta sinais visíveis é conhecida como mastite clínica. O leite poderá apresentar modificações macroscópicas como: descoloração, presença de grumos e coágulos, além de alterações laboratoriais como o aumento de leucócitos. As vacas que apresentam mastite clínica podem apresentar: edema de úbere, aumento de temperatura da glândula mamária, dor, calor no quarto afetado, hiperemia e endotoxemia (RADOSTIS et al., 2010).

A mastite é dividida em contagiosa e ambiental, a classificação vai depender da origem do agente etiológico. A mastite contagiosa serve como fonte de contaminação no rebanho, onde a transmissão ocorre durante a ordenha. As principais bactérias envolvidas são: Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis, Staphylococcus aureus e Mycoplasma spp. As mastites ambientais são de difícil controle, pois em grande casuística não são responsivas a tratamentos preventivos. Os microrganismos ambientais envolvidos vivem no hospedeiro ou no ambiente, neste caso podemos destacar as bactérias: Streptococcus uberis,

Escherichia coli, Streptococcus dysgalactie e Klebsiella spp. (TYLER et al., 2006).

Existem outros patógenos incomuns que podem causar mastite grave, como por exemplo, infecções por algas do gênero Prototheca spp. (RADOSTIS et al., 2010). A prototecose é uma infecção rara em animais, a alga vive em ambientes ricos em matéria orgânica, por exemplo; água, seiva de árvores e dejetos. Sua contaminação ocorre por meio da ingestão de água ou comida contaminada, e

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também através de traumas (HARGIS et al., 2009). Vacas em lactação podem contrair a Prototheca spp. em ambiente úmido com presença de matéria orgânica, por sua multiplicação ser acelerada em instalações com condições precárias de higiene. A exposição do úbere em camas contaminadas facilita a entrada dos microrganismos através do canal do teto (TOMAZI et al., 2014).

A Prototheca spp. é um microrganismo eucariótico saprofítico. Algumas algas possuem clorofila, já as do gênero Prototheca spp. são aclóricas, algas que podem invadir tecidos, causando doença cutânea, e se disseminar em várias espécies de seres vivos (QUINN et al., 2005). É uma alga que não possui clorofila, a sua multiplicação ocorre por endoesporulação (BIBERSTEIN, 2009). A reprodução é assexuada e por fissão múltipla, formam endosporos que ao atingirem a maturidade causam pressão sobre a parede da célula-progenitora até romper, liberando as denominadas células-filhas. Essa alga é muito similar à levedura, e sua diferenciação é pela forma da sua reprodução sendo a mesma das algas do gênero Chlorella, faz parte deste grupo (LANGONI et al., 2013).

Nos seres humanos, a prototecose causa uma infecção na pele, já em animais ela ocorre como uma infecção sistêmica ou generalizada, podendo ou não ocorre envolvimento da pele (JONES et al., 2000). Existem duas espécies de Prototheca, que são descritas nas literaturas a Prototheca zopfii, que causa mastite em bovinos, e em cães leva a uma colite hemorrágica, e Prototheca wickerhamii, que acomete gatos e apresenta-se na forma de nódulos grandes e consistentes nos membros, o tratamento recomendado é a exérese cirúrgica dos nódulos. Em cães, a Prototheca wickerhamii causa lesões cutâneas; quando ocorre a associação das duas espécies no cão, o tratamento é ineficaz (QUINN et al., 2005).

A Prototheca pode causar mastite subclínica ou clínica em bovinos, normalmente possui um curso crônico e pode aparecer em surtos nas propriedades. Causa uma elevação da contagem de células somáticas (CCS), alterações físico-químicas do leite, e acentuada diminuição da produção leiteira, podendo cessar abruptamente (LANGONI et al., 2013).

Jánosi et al.,(2001) relatam que a mastite crônica causada pela Prototheca spp. resulta em degeneração fibrótica e atrofia alveolar, isso acarreta perdas irreversíveis na produção de leite. É um agente ambiental e se destaca pelo prejuízo que ocasiona além de ser zoonótico e resistente aos antimicrobianos. Por esses motivos, os animais acabam sendo descartados (BUENO et al., 2006).

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O diagnóstico da Protetheca spp. é realizado através dos testes de caneca de fundo preto (Tamis) e CMT, coletando amostras de leite e encaminhando para laboratórios. Elas podem ser cultivadas em placas de ágar sangue ou ágar dextrose, de dois a cinco dias em estufa à temperatura de 35° a 37°C. Sua identificação é realizada através da morfologia da colônia, aparência microscópica e testes de assimilação de carboidratos (QUINN et al., 2005).

O tratamento e controle dessa enfermidade consiste em ablação química dos quartos afetados, ou descarte dos animais acometidos. Além disso, já foi testada a utilização de própolis e extrato de sementes de frutas cítricas associada com dimetilsulfóxido (DMSO) em casos de mastite por Prototheca zopfii, com cura de 84,8%. O uso de dothimerosal foi avaliado in vitro e mostrou 100% de cura microbiológica, entretanto devido às lesões causadas pela alga na glândula serem de caráter irreversível, persistência da infecção no período seco e pelo risco de contaminação em vacas sadias, sugere-se o descarte do animal ou ablação química dos quartos afetados (LANGONI et al., 2013).

Os métodos de prevenção para evitar mastite por Prototheca spp. incluem manejo zoosanitário, higiene geral (sala de ordenha, ordenhadores, bebedouros, comedouros, etc), monitoramento da ocorrência de mastites e educação sanitária (LANGONI et al., 2013). Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de mastite causada por Prototheca spp. em uma vaca da raça holandesa no município de Araras, São Paulo.

3.1.2 Metodologia

Durante o exame periódico do CMT das vacas no pós-parto, com quatorze dias em lactação, uma fêmea bovina da raça Holandesa, apresentou reação fortemente positivo (+++), para os dois quartos mamários, posterior esquerdo e direito. No teste tamis, o leite apresentou-se visualmente com aparência e viscosidade normal. O médico veterinário buscou seu histórico, onde apresentou que esta fêmea da raça holandesa, idade de seis anos estava na quinta lactação, apresentando média diária de produção de 52 litros de leite, pesando aproximadamente 800 kg.

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Na ordenha subsequente foram avaliados os parâmetros fisiológicos como tempo de perfusão capilar, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal, onde não apresentou alteração. Na inspeção visual e na palpação da glândula mamária, não apresentou alteração. A coleta do leite dos dois quartos anteriores afetados iniciou com a realização do pré-dipping em seguida secagem dos tetos. Utilizando luva de procedimento para a coleta, descartou os três primeiros jatos de leite, os tetos foram desinfetados com álcool 70º com auxílio de um algodão. Amostra de cerca de 10 mL de leite de cada quarto afetado foi coletada em um recipiente estéril, posteriormente encaminhado ao laboratório da fazenda. Realizou-se a cultura bacteriológica no laboratório, introduziu um swab estéril, coletando uma pequena amostra dentro do tubo. Esta amostra foi semeada em placa de ágar sangue ovino, encaminhada para a estufa a uma temperatura de 37°C por 48 horas.

Após este período observou crescimento nas placas com mais de dez colônias de aspecto opaco e sem brilho, com coloração branca acinzentada e não hemolíticas. Uma amostra da colônia avaliada na lâmina para coloração de gram para avaliar a morfologia com o panótico rápido NEW PROV®. Após a fixação da colônia na lâmina, corou com cristal de violeta por 60 segundos, lavado com água corrente em seguida com lugol por 60 segundos, lavando novamente, após descorante por 10 segundos, enxaguado em água corrente e por último a fucsina fenicada de gram por 60 segundos, sendo enxaguado em água corrente, secado e posteriormente observado no microscópio óptico.

Ao visualizar no microscópio no aumento de 100 vezes, observou-se várias células esféricas ovaladas, cilíndricas, globosas, com tonalidade avermelhada das cápsulas confirmando Prototheca spp. Após o diagnóstico microbiológico o tratamento instituído pelo médico veterinário para este caso foi a ablação química dos dois quartos mamários afetados, com 60 ml de iodo a 10%, introduzido pelo canal do teto, por uma seringa de 60 ml uma vez ao dia (SID), e por via intramuscular a administração de 22,5 ml de meloxicam 2% SID, ambos por três dias. Nas ordenhas seguintes, após a aplicação do iodo, a fêmea bovina apresentou uma queda brusca na produção de leite, sendo que vinte dias após o tratamento ela, estava produzindo em média 34 litros de leite/dia.

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3.1.3 Resultados e Discussões

A contaminação da glândula mamária em vacas, com agente ambiental Prototheca spp., tem maior prevalência em sistemas de criação de confinamento do que em rebanhos com sistema de pastejo pois, os microrganismos do gênero Prototheca spp. podem estar em ambientes úmidos e ricos em material orgânico, como plantas, solo, lama, lagoas, água de bebedouros, alimentos, fezes de bovinos e galpões de confinamento de vacas leiteiras (SANTOS, 2013a). Em sistemas com deficiência na higiene, pode ocorre grande incidência de casos de mastite por Prototheca spp. (SANTOS, 2013a).

Em relação ao caso descrito, o sistema de criação em que a vaca se encontra é de confinamento freestall, barracão fechado com ventilação cruzada. Os corredores são limpos três vezes ao dia, removem o excesso das fezes com Bobcat (mini carregadeira), em seguida, o sistema flushing (grande volume de água em curto período de tempo) é ativado. A água usada para a lavagem dos corredores passa por peneira e retorna para ser reutilizada. Esse sistema poder ser uma fonte de contaminação para as vacas.

Quando ocorre a invasão de qualquer microrganismo na glândula mamária em fêmeas bovinas, o sistema imune responde através do recrutamento celular enviando linfócitos, neutrófilos e macrófagos. Essas células, junto com as células de descamação do epitélio do úbere formam CCS. As CCS aumentam acima de 200.000 cel/ml, quando o úbere está sofrendo ou passando por alguma infecção (SANTOS, 2013b).

O CMT é um teste prático e barato para diagnóstico de mastite subclínica, baseia-se na estimativa da contagem de CCS no leite por meio de uma escala subjetiva de escores visuais leve (+), moderado (++) e fortemente positivo (+++). O reagente do CMT rompe a membrana das células presentes na amostra de leite e libera o material nucléico, que possui alta viscosidade, quanto maior a viscosidade do leite, maior é o conteúdo celular da amostra. Este teste deve ser feito antes da ordenha, com os tetos devidamente limpos, descartando os primeiros jatos de leite (SANTOS, 2013b). O CMT do leite deste animal relatado foi realizado no 14º dia do pós-parto, conforme protocolo estabelecido na propriedade rural. A metodologia da execução do teste foi realizada da mesma forma descrita por Santos (2013b), na

(23)

qual recomenda a realização do CMT em vacas recém paridas, para diagnosticar possíveis infecções adquiridas no período seco.

A Prototheca spp. causa uma mastite crônica e progressiva, elevando o número de CCS, a vaca pode se contaminar no período seco, e ela persiste nos tecidos, e quando se inicia a lactação, começa a ser excretada no leite, a espécie que mais acomete é a Prototheca zopfii (QUINN et al.,2005). A apresentação pode ser subclínica ou clínica, com maior casuística de casos crônicos, geralmente sem sinais sistêmicos. As vacas ficam mais suscetíveis a contaminação no início da lactação, pela queda da imunidade que ocorre nesse período (QUINN et al., 2005). As alterações hormonais que ocorrem durante o período de gestação, parto, produção de colostro e leite, afetam o sistema imune. O aumento do cortisol suprime a resposta imune do animal, com isso deixando mais suscetível a doenças (THOMPSON, 2006). A fêmea bovina apresentava-se no período pós-parto, que coincidi com o período de imunossupressão.

Os testes para diagnóstico da prototecose podem ser feitos com cultura do leite em ágar- sangue ovino a 5% ou 8%, ágar-dextrose e utilizando a coloração de gram, para a visualização da morfologia (JANOSI et al., 2001). As características das unidades formadoras de colônias são branco-acinzentado na placa de crescimento e morfologia esférica ou ovaladas, com presença de endoesporulação, visualizadas no microscópio (YAMAMURA et al., 2007). A técnica para o diagnóstico da prototecose nos quartos mamários e apresentação das unidades formadoras de colônias, no caso relatado, se apresentaram da mesma forma que a literatura descrita anteriormente.

QUINN et al., (2005) não recomendam o tratamento dos quartos afetados com Prototheca spp. com antibióticos, pois o tratamento é ineficaz, com consequência de intensa inflamação e destruição do parênquima da glândula mamária, sem a possibilidade de regeneração e sem a recuperação da produção leiteira. O método de ablação química dos quartos afetados para o tratamento é considerado mais recomendado ou até mesmo o descarte dos animais acometidos (QUINN et al., 2005).

O tratamento instituído pelo médico veterinário foi o uso da ablação química dos quartos afetados com iodo a 10%, associado com a administração de anti-inflamatório. Langon et al., (2013) recomendam à ablação química com produtos à base de nitrato de prata ou infusão intramamária de iodo a 10%, diluído em 100 mL

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de solução salina, para evitar contaminação ambiental. O meloxicam é um anti-inflamatório não esteroidal, com efeito analgésico e anti-anti-inflamatório, que inibe a síntese de prostaglandinas, e possui indicação no tratamento da dor e inflamação,na dosagem de 0,5 mg/kg a cada 24 horas por via intramuscular, intravenosa ou subcutânea, sua carência no leite é de cinco dias (PAPICH., 2012). A associação da ablação com anti-inflamatórios sistêmicos proporciona conforto analgésico ao animal (CHIURCIU et al., 2007). Nesse animal foi utilizada essa associação para tratamento intramamário, analgesia e ação anti-inflamatória conforme Papich (2012).

A Prototheca zopfii é resistente aos processos térmicos como a pasteurização, permanecendo viável no leite e nos seus derivados, proporcionando risco para a população humana, considerada por tanto uma zoonose (MELVILLE, 1995 apud YAMAMURA et al ., 2007). Yamamura et al. (2007) realizaram estudos com amostras de leite dos tanques nas propriedades rurais, nos quais os resultados foram positivos para a Prototheca spp. Desta forma, vale salientar a importância do diagnóstico de prototecose, como rotina nas propriedades leiteiras e nos laticínios, para evitar a transmissão desta zoonose, sendo um risco para a saúde pública.

Em seres humanos, a principal forma de manifestação é a cutânea, porém pode afetar outros sistemas, como o locomotor, levando a bursite no olecrano e em pacientes imunossuprimidos pode acometer sistemicamente, afetando pele, subcutâneo, intestino, baço e sistema circulatório (JONES et al., 2000; LASS-FLORL et al., 2007). Devido ao potencial zoonótico do microrganismo o médico veterinário possui um importante papel como agente de saúde, na prevenção e no controle de infecções por algas do gênero Prototheca spp. (SIQUEIRA et al., 2008).

3.1.4 Conclusão

O tratamento instituído com ablação química se mostrou eficaz, evitando assim a disseminação do agente, não necessitando do descarte da fêmea em lactação. A Fazenda Colorado, possui estrutura para diagnóstico rápido para Prototheca spp. trabalhando sempre em produzir leite com qualidade aliada ao bem-estar animal e saúde do seu rebanho leiteiro.

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3.1.5 Referências Bibliográficas

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4 RELATO DE CASO 2

4.1 SUSPEITA CLÍNICA DE ESTEFANOFILARIOSE EM UMA FÊMEA BOVINA

4.1.1 Introdução

A estefanofilariose é uma dermatite crônica causada por um nematódeo do gênero Stephanofilaria, ocorre principalmente no verão, sendo transmitida por moscas. O agente pertence à família Nemathelminthes, classe Nematoda, ordem Filarioidea, família Filariidae e gênero Stephanofilaria, com onze espécies distintas, onde a principal diferenciação entre espécies é através da quantidade de espinhos labiais e o tamanho das microfilárias (MIYAKAWA et al., 2009). As lesões causadas pelo parasita nos animais podem ser observadas em bovinos na cabeça, escápula, teto, jarrete, próximas à cauda, coxa, quartela e no úbere (JONES et al., 2000).

A estrutura morfológica do parasita é constituída de boca elevada, com a presença de um anel espinhoso, na periferia e subdorsais. Os machos possuem cauda curta com numerosas papilas, já as fêmeas são maiores que os machos, ambos com tubo digestivo completo. A reprodução é sexuada e resulta a geração das microfilárias, pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros de comprimento (MIYAKAWA et al., 2010). Podem acometer outras espécies de animais como hipopótamos, suínos, rinocerontes, dentre outros (MIYAKAWA et al., 2009). Estudos realizados mostraram, sete casos de dermatite ulcerativa em humanos positivo para Stephanofilaria sp., mostrando que ela também possui caráter zoonótico (NOVAES et al., 2006).

O ciclo do parasita possui hospedeiros intermediários (HI) que são os muscídeos e os hospedeiros definitivos (HD) que podem ser os bovinos, bubalinos, dentre outros (URQUHART et al., 2008). Os hospedeiros HI são atraídos por lesões causadas por parasitas adultos nos HD, ingerindo as microfilárias presentes no exsudato da lesão. Elas permanecem de 23 a 25 dias em diferentes locais no HI, passando por estágios, até atingir a forma infectante L3, migrando para a cabeça (probóscida), do HI, onde ficam alojadas. Quando esses HI vão se alimentar em outros animais, eles depositam as larvas na pele do HD através da picada. O período pré-patente varia de três a oito semanas (URQUHART et al., 2008). As

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espécies de vetores envolvidos na transmissão nos bovinos são as moscas Haematobia (Lyperosia) irritans, Haematobia (Lyperosia) titillans, e Musca conducens, onde as duas primeiras são HI da espécie Stephanofilaria stilesi e a última sendo HI das espécies Stephanofilaria kaeli, Stephanofilaria assamensis e Stephanofilaria okinawaensis (JONES et al., 2000). Em todas as espécies as lesões aparecem onde o HI se alimenta (URQUHART et al., 2008).

No rebanho brasileiro, a localização das lesões causadas pela Stephanofilaria sp. são quase específicas na região da linha média ventral do úbere, porém, os poucos estudos realizados no Brasil, não identificaram qual espécie do agente estão envolvidas na estefanofilariose (MIYAKAWA et al., 2008).

Os sinais clínicos da estefanofilariose são dermatite, pápulas, nódulos, alopecia, úlceras, crostas, leucoderma, prurido moderado, exsudado sero-sanguinolento, normalmente na região da linha média do ventre abdominal. O diagnóstico é realizado através dos sinais clínicos, histórico do animal, exame histopatológico, ou técnica imprint com corante Giemsa ou vermelho congo ou também através dos raspados da lesão (URQUHART et al., 2008). A maioria dos raspados se apresentam na forma negativa, por mais que estejam presentes parasitas adultos e microfilárias na lesão. A lesão não tratada pode perdurar por um longo período de dois a três anos, isso ocorre por tem a presença do HI que mantêm o ciclo, e também pode ocorrer cura espontânea onde o HD contrai a estefanofilariose e ocorre redução na população de HI, principalmente no inverno, onde não possui HI para que o ciclo continue (URQUHART et al., 2008).

Além de atrair vetores e ser fonte de infecção para os outros animais, pode desencadear outras patologias como miíases e mastites, gerando prejuízo aos proprietários, aumentando os custos da produção leiteira. Como diagnóstico diferencial de estefanofilaria, podemos citar a miíase. A incidência nos casos de estefanofilaria ocorre em épocas chuvosas e quentes, devido à fase de multiplicaçãodos HI, sendo conhecida popularmente como “Ferida de Verão”. No período do inverno, ocorre redução no número de casos de estefanofilariose, pela redução da presença dos vetores (MIYAKAWA, 2008).

O tratamento dos animais baseia-se no uso de organofosforados de uso tópico, como triclorfon e coumafós. E indica-se o controle de HI, para reduzir o índice de lesões e disseminação do parasita (MONTEIRO, 2016).

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4.1.2 Metodologia

A cada 25 dias na Fazenda Colorado é realizado o exame clínico do úbere de cada animal, para avaliar novos casos de estefanofilariose. Durante a rotina de exame clínico dos úberes das fêmeas lactantes, visualizou-se em uma das fêmeas bovinas da raça holandesa, lesão na porção cranial do úbere de aproximadamente cinco centímetros de largura, com formato ovalado, com crostas ao redor e presença de secreção sero-sanguinolenta. No exame clínico, seus parâmetros fisiológicos, frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura corporal, apresentaram-se normais. Na palpação do úbere, a consistência era macia, com temperatura ambiente, coloração rosada, sem expressão de dor durante a palpação. Ao analisar e verificar a lesão a vaca apresentou desconforto ficando inquieta, foram retiradas as crostas da lesão exalando odor fétido. O médico veterinário avaliou a lesão e a mesma não apresentava miìases.

Durante a avaliação do histórico da fêmea, foi constatado que a vaca estava em sua quarta lactação, parida há 33 dias. Avaliou-se o período em que ela ficou em descanso, para iniciar a sua próxima lactação. Ao verificar a vaca foi submetida a interrupção da lactação aos 225 dias de gestação, permanecendo por quinze dias no sistema freestall aberto. Normalmente elas são encaminhadas diretamente para a maternidade onde possui o mesmo sistema de ventilação do barracão das vacas em lactação. Pela superlotação na maternidade, a vaca ficou alojada em sistema convencional aberto freestall, onde era visível a presença de HI da estefanofilaria.

Devido aos dados epidemiológicos da propriedade, ao exame clínico da fêmea bovina, suspeitou-se de estefanofilariose. O tratamento instituído foi a remoção das crostas, limpeza do local e aplicação de uma pasta tópica com intervalos de 48 horas, por três semanas consecutivas. A pasta tópica é produzida na própria fazenda, composta de um quilo de unguento Vansil®, 500 gramas de Neguvon® e cinco mililitros de violenta genciana. Na primeira semana houve regressão da lesão, com diminuição da secreção. Na segunda semana de tratamento, observou-se ferida com aspecto seco, sem secreção e sem odor. No último dia de tratamento, terceira semana, apresentava regressão total da ferida, com aspecto seco e alopécico ao redor nas bordas da ferida e com cicatrização total da lesão.

(30)

4.1.3 Resultados e Discussões

O período pré-patente da Stephanofilaria sp. na pele dos bovinos, ocorre em torno de seis a oito semanas ( FOREYT, 2005). Miyakawa, (2008) afirma que, quanto maior a lesão, maior é o tempo de evolução, e quanto antes ocorrer a verificação da lesão, reduz o tempo de tratamento e o foco de disseminação da Stephanofilaria sp. O animal do caso relatado foi tratado imediatamente após a observação das lesões compatíveis com a estefanofilariose, num período de três semanas.

Os sinais clínicos apresentados pelos animais em casos de suspeita de estefanolifariose,são caracterizados como dermatite ulcerativa com exsudato sero-sanguinolento, sem alteração na frequência cardíaca, frequência respiratória, tempo de perfusão capilar e temperatura corporal, segundo Monteiro, (2016); Smith, (2006); Jones et al., (2000); Oglivie, (2000); e Urquahart et al., (2008), conforme observado no animal relatado nesse caso.

Para a confirmação da presença da Stephanofilaria sp.,existem exames como o histopatológico, impressões com lâmina na ferida ou também raspado profundo da lesão, que proporciona diagnóstico definitivo (JONES et al., 2000). No exame histopatológico, apresenta-se uma dermatite perivascular associada a eosinofilia, onde as microfilárias podem ser observadas na derme e as stephanofilaria forma adulta, na derme, epiderme, cistos e nos folículos pilosos, sendo essa última de difíceis de diagnosticar (SMITH, 2006).

Outra técnica para diagnostico é a de exame direto, onde se realiza a coleta-se o material, deixando em solução fisiológica (NaCl0,9%) por três horas em temperatura ambiente, para a deposição de fragmentos no fundo do recipiente, os fragmentos da solução são centrifugados (1.500 rpm), por cinco minutos, após, analisam-se os sedimentos no microscópico com uma lâmina e lamínula, observa-se no microscópio óptico em aumento de 40 vezes, visualizando as larvas. Este método induz a migração do parasita para a solução, um método simples, eficaz e barato (MIYAKAWA et al., 2008).

A técnica imprint, consiste em colocar as lâminas em contato com o fragmento de tecido obtido da borda da úlcera, após utiliza-se o metanol por três minutos para fixar as microfilarias, ou pode corar-se com violeta de genciana por 30 minutos (NOVAES et al., 1988). Em relação ao caso descrito, não houve coleta de

(31)

material para encaminhamento e realização dessas técnicas para diagnóstico definitivo de estefanofilaria.

Kahn (2008) relata que não existe tratamento específico para combater a Stephanofilaria sp., porém, o uso de organofosforados como triclorfon 6 a 10% SID, ou em dias alternados por sete dias, pode ser alternativa para tratamento contra o parasita.

Os organofosforados são inseticidas ou acaricidas que bloqueiam a ação acetilcolinesterase sobre a acetilcolina, promovendo hiperexcitabilidade e convulsões, levando à morte do parasita (SARTOR et al., 2014). Urquhart et al., (2008) relatam também o uso de avermectinas, porém não descrevem a forma de aplicação e a concentração a ser utilizada. O uso de unguento promove e estimula a cicatrização e evita o surgimento de miíases (SILVA et al., 2012). Em relação ao caso descrito, o tratamento instituído foi uma mistura de um organofosforado a base de metrifonato (triclorfone) associado a um cicatrizante (permetrina, butóxido de piperonila e óxido de zinco), estando de acordo com a literatura descrita a cima.

Miyakawa et al., (2012), realizaram experimento com quatro protocolos de tratamento para estefanofilariose, para comparar a eficácia de cada tratamento. Os tratamentos foram: tratamento um ivermectina tópico a 1%, tratamento dois, ivermectina tópico a 2%, tratamento três, triclorfon tópico a 6%, ambos associados a pasta de vaselina e o quarto tratamento, triclorfon tópico a 6% em pasta de vaselina associado na mistura ivermectina pour-on. Esse estudo demonstrou que não houve diferença entre os grupos, com duração de 30 a 60 dias para obter cura. Em relação ao caso descrito a cura se obteve no final da terceira semana de aplicação da pasta, estando de acordo, conforme descrito por Miyakawa et al., (2012).

A estefonofilariose é uma doença com mais casuística no verão, pela multiplicação dos HI, medidas de profilaxia devem ser utilizadas para reduzir a população de HI, reduzindo os números de novos casos de estefanofilariose (URQUHART et al., 2008). A haematobia irritans, um dos HI da estefanofilaria, o qual tem tropismo por animais de raças européias, como gado holandes e se alimentam em regiões aonde os bovinos não possuem alcance como movimento da cabeça e cauda, assim podendo se alimentar, sem que ocorra interferência (BIANCHIN et al., 2002). Em relação ao caso descrito, está de acordo com Bianchin et al., (2002), pois havia presenças de HI (Haematobia irritans) no local onde a fêmea bovina permaneceu por ter predisposição da raça pelo HI.

(32)

4.1.4 Conclusão

O tratamento instituído pelo médico veterinário promoveu a cicatrização da lesão suspeita de estefanofilariose, localizada no úbere da fêmea bovina. A estefanofilariose é uma enfermidade que carece maior investigação por ter grande ocorrência no Brasil e poucos relatos de caso.

4.1.5 Referências Bibliográficas

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(34)

5 CONCLUSÃO

O período de realização do estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária é de fundamental importância para conclusão da vida acadêmica, pois possibilitou vivenciar momentos de grande aprendizado, solidificando conhecimentos teóricos e práticos adquiridos durante a graduação.

Do mesmo modo, foi possível consolidar que além da ética, profissionalismo e conhecimento técnico, é de sua importância para o bom desenvolvimento das atividades conjuntas diárias uma adequada relação entre colegas de estágio, médicos veterinários e colaboradores da Fazenda. Tudo isso possibilita que as ações cotidianas sejam desenvolvidas com qualidade e os objetivos finais sejam alcançados, sempre prezando pelo bem-estar e saúde dos animais.

Referências

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