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Apostila empreendedorismo

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Academic year: 2021

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(1)

Caro Aluno,

Receba as nossas boas vindas à disciplina “Planejamento e Projetos”. Este é o material didático que apoia a disciplina e que se constitui, na verdade, numa ferramenta de trabalho absolutamente indispensável. Como tal, deverá estar sempre junto a você, em todas as aulas e trabalhos, uma vez que nele estão contidas as instruções básicas, orientações, os exercícios que serão exigidos durante a disciplina, incluindo o Plano de Negócios, que é um roteiro de planejamento e criação da sua empresa.

(2)

ESTRUTURA DO CURSO

(3)

I

O EMPREENDEDOR

"Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões".

(Louis Jacques Filion)

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$

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(4)

OS NOVOS EMPREENDEDORES

“ELES SÃO COMO NÓS”

A maioria dos empreendedores automotivados, não são muito diferentes de

você e de mim.

Circunstâncias são a razão número um que faz uma pessoa estabelecer-se

por conta própria.

TRABALHADORES E EMPRESAS EM AMBIENTE

COMPETITIVO, DEVEM PERSEGUIR OS

PRINCÍPIOS BÁSICOS DOS EMPREENDEDORES.

DEVEMOS IDENTIFICAR E DESENVOLVER AS

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO

(5)

VISÃO GLOBAL DO EMPREENDEDOR

Tecnologia

EU

Pessoa/Empresa

Cultura Saúde Lazer Solvência Visão de longo prazo Networking Vantagens competitivas circunstanciais

(6)

FATORES INIBIDORES DO POTENCIAL EMPREENDEDOR

IMAGEM SOCIAL

 Os empregados que atingiram uma boa posição, pensam que podem prejudicar sua imagem social ao iniciar um novo negócio.

 Os empreendedores, que desejam ter sucesso precisam estar dispostos a, no início, desenvolver ele mesmo todas as atividades na sua empresa.

DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR RISCOS

 O empreendedor, tem de assumir riscos, e o seu sucesso está na sua capacidade de

conviver com eles e sobreviver a eles, o insucesso se dá não porque o empresário sofre revezes, mas porque não sabe superá-los.

 O risco deve ser calculado. O risco financeiro deve ser limitado a uma quantia predeterminada, suportável pelo empreendedor, não só pelo planejamento, mas também pela divisão com os sócios, e até com fornecedores e clientes.

CAPITAL SOCIAL

 São os valores e idéias incutidos por nossos pais, professores, amigos que influenciam nossa formação intelectual e que inconscientemente orientam nossas vidas.

(7)

PREPARO E AUTOCONFIANÇA PARA EMPREENDER UM NEGÓCIO

PRÓPRIO

Domínio sobre as tarefas necessárias

Aumento da capacidade Gerencial

Crescimento da visão empreendedora

Domínio sobre a complexidade do negócio

(8)
(9)

II

IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES

“Recebi olhos para ver e mente para pensar; problemas, desânimos e

agitações são, em verdade, grandes oportunidades disfarçadas.”

(10)

ÁREAS DE OPORTUNIDADE

Crise energética

Produção de Alimentos

Substituição de materiais

Reciclagem de materiais e controle da poluição

Informática

Cursos de especialização

Saúde

POTENCIALIDADES DE PERNAMBUCO:

Base científico-tecnológica

Serviços especializados

Atividades de base local

Turismo

Agro-indústria

Indústria

(11)

ESTRATÉGIAS UNIVERSAIS BÁSICAS

MEGATENDÊNCIAS

TAMANHO - As empresas grandes tendem a ser lentas e lentidão não bate com as megatendências que regem os movimentos das empresas, pessoas e de todo o mundo em geral. Tamanho é modernamente visto de modo mais dinâmico e leve.

VELOCIDADE - É uma marca dos anos 90 e tudo parece se dirigir para esse novo patamar. As estratégias modernas devem ter este tipo de qualidade e por vezes ela poderá ser o grande diferencial. A comunicação e toda a tecnologia moderna impele homens e organizações para a velocidade do processo, avaliação e reprocesso.

INTELIGÊNCIA - Todos os planos precisam de uma mente lógica e da intuição como

ferramenta de trabalho complementar à inteligência.

Inteligência

Imaginação Valores Imagem Motivação Capacidade Técnica

SURPRESA

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

ESPIONAGEM

FATOR VIDÊNCIA - FEELING

TRIADE MÍNIMA DO PLANO ESTRATÉGICO

Velocidade

Inteligência

Números

(12)

MACRO MUDANÇAS

Globalização

Evolução tecnológica

Estabilização econômica

(13)

CONDIÇÕES PARA IMPLANTAR UM NEGÓCIO

O EMPREENDEDOR

IDÉIA

OPORTUNIDADE Alguma Coisa - PRODUTO

Alguém - CLIENTE

 Está disposto a pagar por

ela - CONCORRÊNCIA

OPORTUNISMO

OPORTUNIDADE

(14)

COMO IDENTIFICAR OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

Identificação de NECESSIDADES

Observação de DEFICIÊNCIAS

Derivação de TENDÊNCIAS

Derivação de OCUPAÇÃO ATUAL

Procura de OUTRAS APLICAÇÕES

Exploração de HOBBIES

Lançamento de MODA

(15)

III

A EMPRESA

“Persistirei e desenvolverei minhas técnicas como um marinheiro de-

senvolve a sua, aprendendo a escapar da ira de cada tempestade”.

Og Mandino

(16)

FUNDAMENTOS DA EMPRESA EMPREENDEDORA

A EMPRESA

 Representa a concretização do projeto

 Empresas de sucesso oferecem coisas simples, práticas, básicas, implantadas com obsessão

MISSÃO: criar um produto certo para o mercado certo e estabelecer uma cultura que inspire a todos na organização.

CRIAÇÃO DE VALORES GENUÍNOS PARA:

 Clientes

 Empregados

 Si mesmo

ESTRATÉGIA: O que estamos fazendo?

 Ter o produto certo para o cliente certo.

Escolher produtos e mercados deve acontecer todo o tempo. É muito mais um procedimento que se REALIZA do que um processo de planejamento.

(17)

O EMPREENDEDOR COMO ESTRATEGISTA

É UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA

 se não der certo hoje, o ano que vem a empresa já era!

NÃO PODE SER UM PROJETO COMPLICADO

O objetivo é fazer a empresa crescer de forma SIMPLES e RÁPIDA

MANTER O FOCO NOS CLIENTES

* desenvolver a estratégia COM ELES e não PARA ELES.

MANTER O FOCO NOS PRODUTOS

* os melhores consultores são os CLIENTES e os CONCORRENTES

ESCOLHER COM CRITÉRIOS

(18)

VANTAGEM COMPETITIVA

Identificar a PEDRA FUNDAMENTAL de cultura que poderá aumentar a capacidade competitiva.

 Qualidade do produto?

 Inovação?

 Relacionamento com os funcionários?

 Serviço ao cliente?

 Eficiência no custo?

 Ação rápida?

MOTIVANDO A DEDICAÇÃO EMPREENDEDORA

Ame o que você faz

Compartilhe sucesso e fracasso

Lidere sempre dando exemplos

(19)

AMANDO O CLIENTE

Conheça o PRODUTO

Responda imediatamente

Seja cortês e competente

Mantenha seus clientes atuais para sempre

AMANDO O PRODUTO

Conheça seu CLIENTE

Sentindo o velho e tradicional ORGULHO

FAÇA MELHOR DO QUE O CONCORRENTE

(20)

CONCORRÊNCIA

FORÇAS DA CONCORRÊNCIA

* Rivalidade entre os concorrentes

* Poder de barganha dos clientes

* Poder de barganha dos fornecedores

* Ameaça de novos concorrentes

* Ameaça de substituição

(21)

DEFININDO O NEGÓCIO

“Não me ofereça coisas.

Não me ofereça sapatos.

Ofereça-me comodidade para meus pés e o prazer de

caminhar.

Não me ofereça casa.

Ofereça-me segurança, conforto e um lugar que prime

cimento.

Não me ofereça discos.

Ofereça-me lazer e a sonoridade da música.

Não me ofereça ferramentas.

Ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas.

Não me ofereça móveis.

Ofereça-me conforto e tranqüilidade de um ambiente

aconchegante.

Não me ofereça coisas.

Ofereça-me idéias, emoções, ambiência, sentimentos e

benefícios.

Por favor, não me ofereça coisas.”

(22)

CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA

FORMA JURÍDICA DAS EMPRESAS

O DIREITO COMERCIAL BRASILEIRO INSTITUIU A FORMA JURÍDICA DE FIRMA INDIVIDUAL E A FORMA JURÍDICA DE SOCIEDADE COMERCIAL.

A FIRMA INDIVIDUAL É AQUELA NA QUAL O COMERCIANTE EXERCE SUA ATIVIDADE MERCANTIL INDIVIDUALMENTE, ENQUANTO NAS SOCIEDADES COMERCIAIS A ATIVIDADE MERCANTIL É EXERCIDA POR DUAS OU MAIS PESSOAS.

AS EMPRESAS SÃO IDENTIFICADAS POR RAZÃO OU DENOMINAÇÃO SOCIAL. QUANDO IDENTIFICADAS POR RAZÃO SOCIAL, SEU NOME É COMPOSTO PELO NOME DO(S) SÓCIO(S); QUANDO IDENTIFICADAS POR DENOMINAÇÃO SOCIAL, SEU NOME É COMPOSTO POR FANTASIA.

AS SOCIEDADES COMERCIAIS SÃO CLASSIFICADAS EM CINCO TIPOS PRINCIPAIS:

1. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: A EMPRESA POSSUI DOIS OU MAIS SÓCIOS COM RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E ILIMITADA; SUA IDENTIFICAÇÃO É FEITA POR RAZÃO SOCIAL.

2. SOCIEDADE POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA: A EMPRESA POSSUI SÓCIOS OU QUOTISTAS COM RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, MAS LIMITADA À QUOTA DO CAPITAL SOCIAL QUE LHES CABE.

3. SOCIEDADE EM COMANDITA: HÁ DUAS CATEGORIAS DE SÓCIOS, OS DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E ILIMITADA POR TODAS AS DÍVIDAS,

COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES SOCIAIS; E OS COMANDITÁRIOS, DE

RESPONSABILIDADE LIMITADA À IMPORTÂNCIA DE SUA PARTE, COMANDITA, FIXADA NO CONTRATO SOCIAL, SIMPLES EMPRESTADORES DE CAPITAL.

(23)

a) SOCIEDADES EM COMANDITA SIMPLES; b) SOCIEDADES EM COMANDITA POR AÇÕES.

4. SOCIEDADE DE CAPITAL E INDÚSTRIA: A EMPRESA POSSUI DETERMINADOS SÓCIOS QUE ENTRAM COM O SEU TRABALHO E OUTROS QUE ENTRAM COM O SEU CAPITAL, SENDO QUE APENAS ESTES POSSUEM RESPONSABILIDADE NO CASO DE FALÊNCIA.

5. SOCIEDADES ANÔNIMAS: A EMPRESA POSSUI SÓCIOS QUE SÃO PROPRIETÁRIOS DE PARTES IGUAIS E IDEAIS, DENOMINADAS AÇÕES, ESTANDO A SUA RESPONSABILIDADE LIMITADA AO VALOR NOMINAL DAS SUAS PARTES OU AÇÕES.

a) SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADO; b) SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO.

OBS. a) EXISTE ATUALMENTE UMA TENDÊNCIA DE FORMAREM-SE EMPRESAS CONSTITUÍDAS EM SOCIEDADES EM COOPERATIVAS.

b) SOCIEDADES POR AÇÕES: SOCIEDADES ANÔNIMAS E COMANDITAS POR AÇÕES.

(24)

JUNTA COMERCIAL

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

a) FIRMA INDIVIDUAL:

CERTIDÃO DE BUSCA PRÉVIA;

FICHA PARA FIRMAS INDIVIDUAIS (4 VIAS);

SEDE - FICHA DE INSCRIÇÃO NO CGC;

CIC DO TITULAR DA FIRMA;

DARJ - DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DA SECRETARIA ESTADUAL DE

FAZENDA;

b) SOCIEDADE COMERCIAL:

CERTIDÃO DE BUSCA PRÉVIA;

REQUERIMENTO DE ENCAMINHAMENTO DO CONTRATO SOCIAL;

FICHA DE CADASTRO NACIONAL (FCN), FOLHAS I, 2, 3, 4 E 5;

DECLARAÇÃO DE DESEMPEDIMENTO;

DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS SÓCIOS;

DARJ - DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DA SECRETARIA ESTADUAL DE

FAZENDA;.

OBS. : AS SOCIEDADES COMERCIAIS POR AÇÕES DEVEM APRESENTAR, TAMBÉM A ATA DA ASSEMBLÉIA DE ABERTURA DAS ATIVIDADES DA EMPRESA.

(25)

APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

1. CERTIDÃO DE BUSCA PRÉVIA

- O OBJETIVO DA CERTIDÃO DE BUSCA PRÉVIA É CERTIFICAR A EXISTÊNCIA, OU NÃO, DE NOMES IDÊNTICOS, A FIM DE PROCEDER AO REGISTRO.

- DEVEM SER SUGERIDOS TRÊS NOMES, QUE DEVERÃO SER COLOCADOS NO ESPAÇO RESERVADO PARA ESTE FIM NA CERTIDÃO DE BUSCA PRÉVIA.

- O NOME PARA FIRMAS INDIVIDUAIS DEVE SER COMPOSTO COM O NOME DE SEU TITULAR NA FORMA COMPLETA, REDUZIDA OU ABREVIADA:

JOSÉ SILVA DA COSTA

J. SILVA DA COSTA

J. S. DA COSTA

J. DA COSTA

J. COSTA

- NO CASO DE EMPRESAS COM NOMES IDÊNTICOS, DEVE-SE ACRESCENTAR DESIGNAÇÕES QUE POSSAM DISTINGUIR O TITULAR, TAIS COMO, SEU APELIDO OU RAMO DE ATIVIDADES:

JOSÉ SILVA DA COSTA - ZÉ BAIANO

JOSÉ SILVA DA COSTA - SAPATEIRO

- NO CASO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS, O NOME VARIA CONFORME SEU TIPO:

AS SOCIEDADES EM COLETIVO POSSUEM RAZÃO SOCIAL COMPOSTA PELOS

NOMES DE TODOS OS SÓCIOS, ABREVIADOS OU POR EXTENSO, OU APENAS COM O NOME DE UM DELES ACOMPANHADO DA PARTÍCULA “& CIA”.

AS SOCIEDADES POR QUOTAS ADOTAM DENOMINAÇÃO COMPOSTA PELOS

NOMES DE TODOS OS SÓCIOS, ABREVIADOS OU POR EXTENSO, ACRESCIDOS DA PARTÍCULA “& CIA . LTDA.”.

(26)

AS SOCIEDADES EM COMANDITA POSSUEM RAZÃO SOCIAL COMPOSTA APENAS PELOS NOMES DOS SÓCIOS SOLIDÁRIOS, ABREVIADOS OU POR EXTENSO, ACRESCIDOS DA PARTÍCULA “& CIA”.

AS SOCIEDADES DE CAPITAL E INDÚSTRIA POSSUEM RAZÃO SOCIAL

COMPOSTA PELOS NOMES APENAS DOS SÓCIOS CAPITALISTAS, POR EXTENSO OU ABREVIADO, ACRESCIDOS DA PARTÍCULA “& CIA”.

AS SOCIEDADES POR AÇÕES ADOTAM DENOMINAÇÕES SOCIAL, QUE DEVE SER

ACOMPANHADA DAS EXPRESSÕES “COMPANHIA” OU “SOCIEDADE ANÔNIMA”, EXPRESSAS POR EXTENSO OU ABREVIADAMENTE (“S.A.” OU “CIA”), SENDO PORÉM VEDADA A UTILIZAÇÃO DE COMPANHIA NO FINAL E, DISPENSADA A INDICAÇÃO DE FINS DA SOCIEDADE.

FORMULÁRIO PARA FIRMA INDIVIDUAL

- AS FIRMAS INDIVIDUAIS DEVEM APRESENTAR, NO ATO DA INSCRIÇÃO NA JUNTA COMERCIAL, A FICHA DE REGISTRO PARA FIRMA INDIVIDUAL EM QUATRO VIAS.

CONTRATO SOCIAL

- NO ATO DE REGISTRO DAS SOCIEDADES, ESTAS DEVEM APRESENTAR O CONTRATO SOCIAL.

- TODO CONTRATO SOCIAL DEVE APRESENTAR OS SEGUINTES REQUISITOS:

a) PREÂMBULO: NOME POR EXTENSO, NACIONALIDADE, ENDEREÇO DE RESIDÊNCIA E DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE TODOS OS SÓCIOS.

OBS.: QUANDO ALGUM SÓCIO ESTIVER REPRESENTADO POR PROCURADOR, DEVE TAMBÉM CONSTAR NO PREÂMBULO SEU NOME E QUALIFICAÇÃO. b) RAZÃO E DENOMINAÇÃO SOCIAL: TODAS AS SOCIEDADES COMERCIAIS SÃO

IDENTIFICADAS POR RAZÃO SOCIAL, COM EXCEÇÃO DAS SOCIEDADES POR QUOTAS E DAS SOCIEDADES POR AÇÕES.

c) SEDE SOCIAL: INDICAR CIDADE E ENDEREÇO DA FIRMA E DE SUAS FILIAIS, CASO TENHA.

(27)

d) DURAÇÃO DA SOCIEDADE: SE O PRAZO FOR INDETERMINADO, ISSO DEVE SER DECLARADO EXPRESSAMENTE, SE O PRAZO FOR DETERMINADO, INDICAR O PERÍODO DE DURAÇÃO.

e) OBJETIVO: DETALHAR O OBJETIVO DA SOCIEDADE, EVITANDO USAR EXPRESSÕES GENÉRICAS E EVASIVAS.

f) CAPITAL SOCIAL: DEVE SER EXPRESSO EM MOEDA CORRENTE NO PAÍS, PODENDO ESTAR INTEGRALIZADO OU NÃO; CASO ESTEJA, DEVE-SE INDICAR A FORMAÇÃO (EM MOEDA CORRENTE, BENS MÓVEIS OU MERCADORIAS); CASO NÃO ESTEJA, DEVE ESTAR CLARO O PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO E SUA FORMA. TAMBÉM DEVE ESTAR CLARA A DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS SÓCIOS. g) GERÊNCIA E USO DA FIRMA: DEVE ESTAR CLARO NO CONTRATO SOCIAL

QUAIS OS SÓCIOS-GERENTES QUE TÊM DIREITO AO USO DA FIRMA; EM CASOS TÉCNICOS, DEVE FICAR CLARO QUEM É O RESPONSÁVEL.

h) RETIRADA (PRO-LABORE) DOS SÓCIOS: DEVE ESTAR CLARA A PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E PREJUÍZOS.

i) PROCEDIMENTO EM CASO DE MORTE: ESPECIFICAR QUAIS OS

PROCEDIMENTOS QUE SERÃO ADOTADOS, COM A REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA.

j) DELIBERAÇÕES SOCIAIS: A MAIORIA TEM O DIREITO DE DELIBERAÇÕES.

k) EXERCÍCIO SOCIAL E BALANÇOS: DETERMINAR O PERÍODO DO EXERCÍCIO SOCIAL; PERÍODO EM QUE SERÁ LEVANTADO O BALANÇO E EM QUE SERÁ FEITA A DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E OUTROS.

l) FECHO: LOCAL E DATA DO CONTRATO; ASSINATURA DE TODOS OS SÓCIOS; ASSINATURA DE DUAS TESTEMUNHAS E RAZÃO SOCIAL.

(28)

PROCEDIMENTOS PARA LEGALIZAR A EMPRESA

JUNTA COMERCIAL

FICHA DE INSCRIÇÃO DO ESTABELECIMENTO (FIES/CGC)

A FIES DEVE SER APRESENTADA PELAS FIRMAS INDIVIDUAIS E PELAS SOCIEDADES COMERCIAIS, NO ATO DO REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL, PARA OBTENÇÃO DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTE (CGC). ELA DEVE ESTAR ACOMPANHADA DO CIC DO(S) PROPRIETÁRIO(S) E/OU SÓCIO(S).

DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO

AS SOCIEDADES COMERCIAIS DEVEM APRESENTAR À JUNTA COMERCIAL A

DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO DE SÓCIOS, ADMINISTRADORES E

CONSELHEIROS FISCAIS, COMPROVANDO NÃO ESTAREM INCURSOS EM NENHUM DOS CRIMES PREVISTOS EM LEI QUE OS IMPEÇAM DE EXERCER ATIVIDADE MERCANTIL.

PREFEITURA MUNICIPAL

ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO

O ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO É EXPEDIDO PELA PREFEITURA MUNICIPAL, APÓS 60 (SESSENTA) DIAS DAS ATIVIDADES DA EMPRESA, DESSA FORMA, A EMPRESA DEVE POSSUIR UM ALVARÁ PROVISÓRIO, CHAMADO AUTORIZAÇÃO PRECÁRIA, QUE SUBSTITUI O ALVARÁ PELO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS.

(29)

CADASTRO MUNICIPAL

TODAS AS EMPRESAS DEVEM EFETUAR SUA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE ATIVIDADES DA PREFEITURA MUNICIPAL.

SECRETARIA ESTADUAL DA FAZENDA

INSCRIÇÃO NO ICM

A INSCRIÇÃO NO CADASTRO-BASE DO ICM É OBRIGATÓRIA PARA TODAS AS SOCIEDADES COMERCIAIS E FIRMAS INDIVIDUAIS QUE TENHAM SUAS ATIVIDADES ALCANÇADAS PELO ICM.

AS EMPRESAS QUE NÃO TENHAM SUAS ATIVIDADES ALCANÇADAS PELO ICM PODEM REQUERER SUA INSCRIÇÃO, DESDE QUE PROVEM DELA NECESSITAREM PARA O EXERCÍCIO DE SUAS ATIVIDADES PERMANENTES OU EVENTUAIS.

OUTROS PROCEDIMENTOS

PIS - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

FGTS - FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO

IAPAS - INSTITUTO DE ADM. FIN. DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

(30)

MODELO DE CONTRATO SOCIAL Contrato Social para Sociedade em Nome Coletivo

CONTRATO SOCIAL

Os abaixo-assinados, João da Silva, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado nesta Capital, à Rua..., n..., portador da Carteira de Identidade n... e do CIC n ..., Luís Pereira, brasileiro, solteiro, maior, comerciante, residente e domiciliado nesta Capital, à Rua..., n..., portador da Carteira de Identidade n... e do CIC n ..., e José de Souza, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado nesta Capital, à Rua..., n..., portador da Carteira de Identidade n... e do CIC n ..., por este instrumento particular e na melhor forma de direito, constituem entre sí uma SOCIEDADE EM NOME COLETIVO, que se regerá pelas seguintes cláusulas:

I - A firma girará sob a razão SILVA, PEREIRA & CIA.; com sede nesta Capital à Rua..., n..., ficando eleito o foro desta Comarca para qualquer ação fundada no presente contrato.

II - O objetivo da sociedade será o comércio, por atacado, de louças e ferragens.

III - O início das operações será na data da assinatura deste contrato e o prazo será por tempo indeterminado. IV - O capital social será de R$..., concorrendo o sócio João da Silva com R$..., o sócio Luis Pereira com R$..., e o sócio José de Souza com R$ ..., neste ato realizados em dinheiro.

V - Os negócios sociais serão geridos pelos três sócios, em conjunto ou separadamente, tendo todos direito ao uso da firma, exclusivamente para negócios sociais.

VI - Os sócios terão direito a uma retirada mensal, a título de pro-labore, a ser fixado anualmente, dentro dos limites estabelecidos pelo regulamento do imposto de renda, a ser levada a débito da conta de Despesas Gerais ou conta subsidiária.

VII - Os lucros e prejuízos, apurados anualmente em balanço encerrado a 31 de dezembro, serão distribuídos proporcionalmente à quota de capital de cada sócio.

VIII - A sociedade não se dissolverá no caso de falecimento de qualquer dos sócios, mas prosseguirá com os remanescentes, que pagarão aos herdeiros do falecido sua quota de capital e os lucros líquidos apurados até a data do falecimento, pela seguinte forma: 50% (cinquenta por cento) no prazo de seis meses e 50% (cinquenta por cento) no prazo de 12 meses, a contar da data do falecimento.

IX - Os casos omissos neste contrato serão regidos pela legislação em vigor.

E, por estarem assim justos e contratados, lavram este documento em quatro vias de igual teor, que serão assinadas por todos os sócios, juntamente com duas testemunhas, sendo a primeira via arquivada na Junta Comercial do Estado de Pernambuco e as outras Vias devolvidas aos contratantes, depois de devidamente anotadas.

Recife, de de 1999

João da Silva Luís Pereira José de Souza

(31)

IV

O PROJETO / PLANO DE NEGÓCIO

“Ao estabelecer meus objetivos, não me preocuparei com a elevada altura;

é melhor apontar minha lança para a lua e acertar apenas numa águia,

do que apontá-la para a águia e acertar apenas a rocha.”

(32)

O PROJETO - Abordagem Tradicional

“É UM CONJUNTO DE INFORMAÇÕES SISTEMÁTICA E RACIONALMENTE ORDENADAS, QUE NOS PERMITE ESTIMAR OS CUSTOS E BENEFÍCIOS DE UM DETERMINADO INVESTIMENTO”.

ORIGEM :

Projetos Públicos - Têm origem em pressões de natureza política e social. Surgem como resultado de planos globais ou setoriais de desenvolvimento de caráter nacional ou regional.

Projetos Privados - Surgem em resposta de :

estímulos criados pelo governo (fiscais, financeiros e cambiais);

solicitação de um mercado amplo em crescimento, ex.: Projeto de exportação, atendimento de demanda insatisfeita ou crescimento de demanda em função do aumento de renda.

PONTO DE VISTA SOCIAL

- Considera os custos e benefícios sociais da utilização dos recursos da comunidade na produção de determinados bens ou serviços.

PONTO DE VISTA DO EMPRESÁRIO PRIVADO

- O projeto é um instrumento que permite avaliar as vantagens relativas de um determinado uso dos seus recursos-capital e capacidade empresarial - face a possibilidades alternativas de investimentos.

O PROJETO REPRESENTA, de um lado a justificativa de um programa de produção e, de outro, o mecanismo técnico-administrativo que permite minimizar os riscos inerentes à decisão de investir.

(33)

SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA:

- O processo de elaboração de projetos tem grande importância como instrumental técnico-administrativo e de avaliação econômica, tanto do ponto de vista privado como do ponto de vista social.

ETAPAS :

Ante-Projeto - Identificação da idéia

Elaboração do projeto - Estudos de viabilidade Montagem e Execução - Construção, instalações Funcionamento - Fase de produção

TIPOS DE PROJETOS :

AGRO-PECUÁRIOS

INDUSTRIAIS

SERVIÇOS:

 BÁSICOS - USINAS HIDROLÉTRICAS, ESTRADAS, FERROVIAS,

PORTOS, AEROPORTOS, ETC.

 SOCIAIS - HOSPITAIS, HABITAÇÕES, ESCOLAS, ETC.

 OUTROS - HOTEIS, ETC.

TÉCNICA DE ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS :

Esta nada mais é que uma combinação de princípios básicos de economia, engenharia, finanças e administração, que proporciona a definição de critérios objetivos (não raro, quantificáveis) de escolha entre cursos alternativos de ação

(34)

ESTRUTURAÇÃO DE UM PROJETO

FATORES INFLUENTES :

Jurídicos

Administrativos

Contábeis

Mercadológicos

Técnicos

Econômico-Financeiros

Meio Ambiente ASPECTOS JURÍDICOS

 Pessoa jurídica responsável pelo projeto: 1. Contrato Social

2. Estatutos

3. Objetivo Social, Sede, Foro, etc.

 Autorização para funcionamento, caso haja lei específica incidente sobre a respectiva atividade

 Contratos já existentes e a serem efetivados

 Bens e haveres compromissados

 Garantias reais a serem oferecidas a financiadores no caso de solicitação de empréstimo para o empreendimento

(35)

ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

 Estrutura geral de administração da empresa: 1. Níveis Hierárquicos

2. Atribuições dos Níveis 3. Organograma Funcional

 Composições e atribuições de alta administração: 1. Da Diretoria

2. Do Conselho Consultivo 3. Do Conselho Fiscal 4. Outros

 Auditores internos e externos

 Curriculum vitae dos principais administradores da empresa

 Referências sobre a atuação da empresa ASPECTOS CONTÁBEIS (Aplicação)

Composição e evolução do capital social

Balanços gerais e contas de lucros e perdas, para uma série de exercícios da empresa

Análise financeira das atividades da empresa: 1. Situação e evolução da liquidez

2. Situação e evolução do capital de giro

3. Situação e evolução dos índices de atividades da empresa

(rotação de estoques, rotação de valores a receber e/ou a pagar, etc.)

 Análise econômica das atividades da empresa:

1. Coeficientes de rentabilidade de capital próprio (lucro/capital)

2. Coeficientes de rentabilidade dos valores aplicados (lucro/ativo fixo, lucros/ativo de giro, etc.)

 Análise patrimonial:

1. Composição e evolução dos itens do ativo e do passivo 2. Relação e avaliação dos bens da empresa

(Tangíveis e intangíveis)

(36)

 Caracterização e utilização do produto ou serviço a que se refere o projeto

 O mercado do produto:

1. Delimitação da área a ser estudada (regional, nacional, internacional) 2. Evolução da demanda:

a) Evolução da produção b) Evolução das importações c) Evolução das exportações 3. Produtores atuais:

a) Relação e capacidades dos produtores b) Planos de aplicação em andamento 4. Comercialização do produto:

a) Leis existentes b) Hábitos do mercado 5. Projeção da demanda:

a) Critérios utilizados para as previsões

b) Cálculo das estimativas das demandas futuras

 O projeto em questão e seu enquadramento no mercado

 O escoamento físico da produção de projeto ASPECTOS TÉCNICOS

 Descrição do sistema atual (para o caso em que o projeto se refira a uma ampliação que aproveite a estrutura técnica já existente):

1. Localização

2. Descrição das instalações

3. Descrição dos processos de fabricação ou de prestação de serviços 4. Insumos e suas fontes de abastecimento

5. Outros

 Descrição técnica do projeto

1. Caracterização geral do empreendimento 2. O processo de produção a ser utilizado

(37)

5. Análise dos estoques necessários para a efetivação do empreendimento 6. Cronograma físico do projeto

7. As metas de produção a serem obtidas

ASPECTOS ECONÔMICOS-FINANCEIROS

 Além dos aspectos de mercado já abordados, os quais devem apontar a adequabilidade de implantação do novo empreendimento em razão da existência de mercado para o escoamento da produção ou prestação de serviço a que se refere ao projeto, devem ser analisados os seguintes elementos de ordem econômica:

1. Dimensionamento ótimo para o projeto

2. Custos de produção e de vendas dos produtos (e/ou serviços) 3. Receitas a serem obtidas

4. Lucros brutos e líquidos 5. Rentabilidade a serem obtidas

 Quanto aos aspectos financeiros deve-se relacionar: 6. Os investimentos a serem realizados com o projeto:

a) Em ativo fixo b) Em capital de giro

7. O cronograma da aplicação dos recursos 8. As fontes dos recursos:

a) Capital próprio b) Empréstimos c) Outros

9. Projeção do fluxo de caixa

 É claro que a viabilidade econômico-financeira de um empreendimento é justificada pela congregação desses elementos, de modo a indicar a existência de lucros compatíveis com o investimento realizado e com o reembolso de empréstimos eventualmente solicitados.

 Cabe ainda ressaltar que em certas circunstâncias (solicitação de colaboração financeira a bancos de desenvolvimento, por exemplo), torna-se necessária a demonstração e eventual mensuração dos benefícios macroeconômicos do empreendimento.

Assim, ter-se-iam que relacionar, dentre outros:

(38)

b) Contribuição fiscal do projeto c) Número de empregos criados

d) Repercussões do projeto no balanço de pagamento do país

e) Rentabilidade, tempo de retorno do capital, taxa interna de retorno, valor atual líquido f) Incerteza do projeto: Ponto de equilíbrio, análise de sensibilidade, análise de probabilidade

ASPECTOS DO MEIO AMBIENTE

EIA - Estudo de Impacto Ambiental

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O "PLANO DE NEGÓCIOS" (PN)

O que é o PN?

O "Plano de Negócios" (PN) é um exercício de planejamento da criação de um empreendimento. Para ter validade, deve ser desenvolvido em bases realísticas. Neste manual serão encontrados exemplos de Planos de Negócios, concebidos para orientar o novo empreendedor na confecção do PN da sua empresa.

Na elaboração do seu Plano, o empreendedor poderá descobrir que o empreendimento é irreal, que existem obstáculos jurídicos ou legais intransponíveis, que os riscos são incontroláveis ou que a rentabilidade é aleatória ou insuficiente para garantir a sobrevivência da empresa ou do novo negócio.

Existe mais de um caminho para se chegar ao mesmo objetivo e mais de uma solução para os diferentes problemas. É melhor fazer uma escolha que garanta sucesso a longo prazo que escolher a solução mais imediatista de sucesso aparente. O Plano de Negócios pode também conduzir à conclusão que o empreendimento deva ser adiado ou suspenso por apresentar alta probabilidade de fracasso.

O Plano de Negócios contém os principais pontos de cunho gerencial a serem considerados na criação de um empreendimento.

Uma das expectativas da coordenação deste curso é que projetos aqui desenvolvidos possam ser apresentados a sócios em potencial, financiadores e investidores. Além das formas tradicionais de apoio a novos empreendimentos, novos canais institucionais, fruto da parceria com órgãos governamentais e iniciativa privada, estão sendo abertos para esta finalidade.

Características do Plano de Negócios

 Forma de pensar sobre o futuro do negócio:

 onde ir

 como ir rapidamente

 o que fazer durante o caminho para diminuir incertezas e riscos

 Documento que descreve a oportunidade de um negócio:

 porque a oportunidade existe e porque o empreendedor e sua equipe têm condições de aproveitá-la

 como o empreendedor (e equipe) pretende fazê-lo

 Instrumento de negociação interna e externa para administrar a interdependência com sócios, empregados, financiadores, incubadoras, clientes, fornecedores, bancos, etc.

 É mais um processo do que um produto, mas não é o negócio

 Não é imutável, deve ser constantemente revisto.

Por que fazer o PN?

O exercício de planejamento é um componente didático de imbatível alcance, uma vez que obriga à reflexão sobre os pontos vitais do empreendimento: são requeridos conhecimentos sobre o negócio e o contexto mercadológico, percepção gerencial e habilidade em lidar com assuntos técnicos e legais em diversas áreas e de vencer barreiras no relacionamento interpessoal. A iniciativa, criatividade e capacidade de vencer obstáculos são requisitos fundamentais.

A taxa de mortalidade de novas empresas é bastante elevada nos três anos seguintes à sua criação, cerca de 90% no Brasil. As causas deste desaparecimento precoce podem ser atribuídas, em grande parte, ao lançamento prematuro do novo produto ou serviço, colocando seus idealizadores em situações

(40)

financeiras indesejáveis, acompanhadas do sentimento do fracasso pessoal enquanto empreendedores.

Alguns empreendedores são, sem dúvida, bons técnicos, bons comerciantes mas, dentre eles, alguns não conhecem bem o mercado, não estão familiarizados com a gestão financeira ou administrativa, não estão acostumados a perscrutar e decifrar o ambiente sócio-econômico ou não estão afeitos às nuances legais e fiscais. Muitos não fizeram uma análise de viabilidade de seus negócios, enquanto que outros não reuniram as condições prévias indispensáveis ao sucesso do empreendimento.

Tais modelos e experiências, decorrentes de negligência ou armadilhas, devem ser evitados. O novo empreendedor deve almejar o crescimento e sobrevivência do seu negócio? Para isto, é preciso estar consciente de que o tempo gasto em planejamento representa tempo economizado, diminuindo riscos e problemas futuros.

(41)

PLANO DE NEGÓCIO SIMPLIFICADO

NOME DA EMPRESA:

1 - DEFINICÃO DO NEGÓCIO

1.1 - Qual é o negócio da empresa? (O motivo da sua criação)

1.2 - Qual o ramo do negócio?

1.3 - Quais são os clientes? Perfil.

1.4 - Quais são as necessidades dos clientes?

1.5 - Qual será a forma de atender às necessidades dos clientes?

2 - PLANO DE MARKETING

2.1 - Descrição do Produto.

2.2 - Qual o diferencial, a vantagem competitiva?

2.3 - Definição do preço.

2.4 - Propaganda.

2.5 - Escolha do ponto. Distribuição do produto.

2.6 - Previsão de vendas (unidades).

(42)

4 - INVESTIMENTOS (US $)

4.1 - Móveis e equipamentos |_______________|

4.2 - Veículos |_______________|

4.3 - Reformas (quando não for manutenção preventiva) |_______________|

4.4 - Despesas pré-operacionais |_______________|

4.5 - Outros |_______________|

TOTAL |_______________|

5 - ANÁLISE FINANCEIRA (US $) 5.1 - Custos dos produtos

a) Custo do produto (material) |_______________|

b) Salários e encargos com pessoal (da produção) |_______________|

c) Depreciação de máquinas de produção |_______________|

d) Manutenção de máquinas de produção |_______________|

5.2 - Despesas operacionais

a) Salários e encargos pessoal (administrativo) |_______________|

c) Prestação de serviços (contador) |_______________|

d) Aluguel |_______________|

e) Manutenção ( máquinas da administração) |_______________|

f) Comissões de vendedores/representantes |_______________|

g)Outros |_______________|

TOTAL DOS CUSTOS |_______________| 5.3 - RECEITA

a) Preço de venda |_______________|

b)Quantidade vendida |_______________|

RECEITA TOTAL |_______________| 5.4 - DEMONSTRATIVO DOS RESULTADOS

DISCRIMINAÇAO VALOR

1 – Receita bruta de vendas

2 - (-) Deduções da receita bruta (impostos 21 %) 3 - (=) Receita líquida de vendas

4 - (-) Custos dos produtos vendidos (item 5.1) 5 - (=) Margem de contribuição bruta

6 - (-) Despesas operacionais 7 - (=) Lucro operacional

8 - (-) Imposto de renda (Lucro presumido calculado sobre a receita bruta: 1,2%)

(43)

ELEMENTOS BÁSICOS DO PLANO DE NEGÓCIOS

I. INTRODUÇÃO

 Definir objetivos claros e específicos de curto, médio e longo prazo. II. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO

 Histórico, proposição do negócio, quando e como deseja iniciá-lo. III. DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS

 Descrição dos produtos e/ou serviços

 Situação de seus produtos

 Direito de propriedade

 Comparação com produtos e/ou serviços dos concorrentes

IV. CLIENTES

 Quais os meus clientes

 O que os clientes potenciais pensam dos produtos e/ou serviços

 A perspectiva do negócio V. CONCORRÊNCIA

 Descrição dos concorrentes

 Tamanho dos concorrentes

 Lucratividade

(44)

VI. LOCALIZAÇÃO

* Fatores locacionais

* Escolha tendo em mente o tipo de negócio

VII. DETERMINAÇÃO DE PREÇOS

* Custo * Concorrência VIII. MARKETING  Lugar certo  Na hora certa  Preço certo  Produto certo IX. PESSOAL CHAVE

 Identificar e qualificar as pessoas chaves X. MATERIAIS E FONTES DE ABASTECIMENTO

 Que materiais e onde encontrá-los (fornecedores) XI. MANUFATURA E PRODUÇÃO

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XII. PROJEÇÃO DE VENDAS

 Método empírico - estimativa

 Comparação com negócios similares

 Sua experiência

PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES FINANCEIRAS

 Investimentos iniciais

 Custos operacionais

XIV. FLUXO DE CAIXA

 Determina a entrada e saída de recursos

XV. APÊNDICE

(46)

EXEMPLO 1 DE PLANO DE NEGÓCIOS

1

Setor: Software

Empresa: Doctor Sys

From Idea to System

Soluções Integradas para Engenharia de Software.

Sumário I - O Projeto 1.1 - Resumo

1.2 - Missão da Doctor Sys 1.3 - Objetivos

II - Os Empreendedores

2.1 - Perfil Individual dos sócios 2.2 - Motivação

2.3 - Estrutura Organizacional III - Plano de Marketing

3.1 - Ambiente do Negócio 3.2 - Definição do Produto

3.3 - Características Técnicas do Produto 3.4 - Estudo de Mercado

3.5 - Avaliação Contínua do Mercado 3.6 - Concorrência

IV - Plano de Vendas

4.1 - Estratégia Geral de Vendas 4.2 - Distribuição

4.3 - A Política de Preços 4.4 - Propaganda e Promoção

4.5 - Serviços de Pós-Venda e de Garantia V - Plano de Projeto e Desenvolvimento 5.1 - Estágio atual do Desenvolvimento 5.2 - Plano de Gestão dos Riscos VI - Plano financeiro

6.1 - Investimento Inicial 6.2 - Despesas Fixas

6.3 - Resultado financeiro projetado 6.4 - Projeção do movimento de tesouraria

(47)

I - O PROJETO 1.1 - Resumo A Empresa

A Doctor Sys nasceu da associação entre Alexander Prado Lara e Arnaldo Gomes dos Santos Jr. quando cursavam o último período do curso de Ciência da Computação da UFMG (2o Semestre de 1995). A idéia do negócio, porém, já vinha sendo amadurecida pelos sócios, isoladamente, em seus ambientes de trabalho ou em projetos acadêmicos.

Área de Atuação

A Doctor Sys será implantada visando atender às necessidades das empresas e profissionais desenvolvedores de software através de uma linha de produtos de apoio às suas atividades. Em especial, destacamos ferramentas de apoio, racionalização e automatização de projeto e

implementação de sistemas de software. Qualificação dos Fundadores

A área de atuação e os produtos que a Doctor Sys vem disponibilizar coincidem com a experiência profissional e interesse de seus fundadores. Ambos têm, em seus currículos, passagens em empresas e equipes de desenvolvimento de software e vêm desempenhando funções de projeto, análise e programação de sistemas em ambientes de programação variados.

Mercado Potencial

O mercado dos produtos que a empresa oferece é promissor, pois o setor de informática é um dos que apresenta maiores taxas de crescimento e, dentro das empresas, este setor alcança uma importância cada vez maior.

As técnicas de projeto de sistemas vêm se popularizando e, em diversos casos, se tornam essenciais. Há, portanto, uma demanda crescente por bons produtos de apoio à Engenharia de Software.

O Produto

O primeiro produto que a Doctor Sys apresenta é uma ferramenta de apoio ao desenvolvimento de sistemas de software, o Doctor CASE. Utilizando técnicas consagradas de análise e projeto de sistemas, o Doctor CASE oferece, para o seu usuário, ganhos reais em qualidade e produtividade, através de automatização de algumas tarefas-chave no desenvolvimento de sistemas.

1.2 - Missão da Doctor Sys

Prover facilidades que apoiem as tarefas de desenvolvimento de sistemas de software, desde a concepção até a implantação.

1.3 - Objetivos

A Doctor Sys tem como objetivo tornar-se reconhecida pela mídia especializada como a detentora dos melhores e mais abrangentes produtos de apoio à Engenharia de Software.

(48)

II - OS EMPREENDEDORES 2.1 - Perfil Individual dos Sócios

Alexander Prado Lara

Data de Nascimento: 09-03-74

Naturalidade: Divinópolis-MG

Qualificação técnica:

Formado como Técnico em Informática Industrial pelo CEFET-MG em 1991 Formando de 1995 como Bacharel em Ciência da Computação pela UFMG

Experiências profissionais (emprego):

CEFET-MG - Departamento de Recursos em Informática

De Março/93 a Maio/94, como programador, desenvolvendo sistemas para ambiente de grande porte (Mainframe IBM) onde teve contato com as técnicas de projeto e desenvolvimento de grandes sistemas corporativos e com os problemas vindos do trabalho em equipe.

Interativa Sistemas

De Junho/94 a Julho/95, como programador, desenvolvendo sistemas para ambiente Windows. Desde Agosto/95 vem desempenhando funções de Analista de Sistemas e usando intensamente as técnicas de projeto de sistemas de software.

Biosoft Informática

Desde Outubro/95, como consultor em Desenvolvimento de Sistemas para ambiente Windows e Visual Basic e Projeto de Banco de Dados.

Experiências profissionais (estágios):

Faculdade de Medicina da UFMG

Abril/95 a Julho/95, desenvolvimento de pequenos programas para área administrativa da Faculdade e Instrutor de um curso de introdução à informática, ministrado para os funcionários da instituição.

Experiências profissionais (autônomo):

Sistema para Diagramação de Placas de Sinalização

Contratante: Sinalmig

Data: Janeiro/92

Automatização de Cálculos Trabalhistas

Contratante: Marcos Augusto P. Lenk (Perito da Justiça do Trabalho)

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Projetos Desenvolvidos:

SISTEM - Sistema Tutorial de Ensino de Medicina

Sistema multimídia de ensino de diagnose médica para alunos de Medicina, projeto multidisciplinar envolvendo 2 alunos de computação e 2 alunos de medicina.

SADE - Sistema de Apoio a Decisões para a Área de Economia

Projeto de fim de curso onde as técnicas de Banco de Dados e Pesquisa Operacional são usadas para construção de um sistema de apoio a decisões. Projeto apoiado pelo CNPq.

Prêmios e Participação em Feiras/Mostras/Concursos

IV Semana de Iniciação Científica

Entidade Promotora: UFMG

Data: Outubro/1995

Projeto: SADE

Concurso Nacional de Software Educacional e Tecnológico

Entidade Promotora: MEC

Data: Setembro/1995

Projeto: SISTEM

(50)

Arnaldo Gomes dos Santos Júnior Data de Nascimento: 08-04-74

Naturalidade: São Paulo - SP

Qualificação técnica:

Formado como Técnico em Informática Industrial pelo CEFET-MG em 1991 Formando de 1995 como Bacharel em Ciência da Computação pela UFMG Bom conhecimento de inglês (quatro anos de estudo em Curso de Idioma)

Experiências profissionais (emprego):

CEFET-MG - Departamento de Recursos em Informática:

De Junho/92 a Outubro/95, como programador, desenvolvendo sistemas em ambiente de grande porte (Mainframe IBM) onde teve contato com técnicas de projeto e desenvolvimento de grandes sistemas e com problemas comuns ao trabalho em equipe.

Interativa Sistemas

Desde Outubro/95, vem desempenhando funções tanto de Analista de Sistemas como programador. Como no anterior, tem utilizado intensamente técnicas de projeto de sistemas de software.

Projetos Desenvolvidos:

SISTEM - Sistema Tutorial de Ensino de Medicina

Sistema multimídia de ensino de diagnose médica para alunos de Medicina, projeto multidisciplinar envolvendo 2 alunos de computação e 2 alunos de medicina.

Doctor CASE -Ferramenta para auxílio à criação de software de qualidade

Projeto de fim de curso onde foi implementado um produto para análise de dados de um sistema em nível conceitual e posterior geração automática de implementações em nível físico.

Prêmios e Participação em Feiras/Mostras/Concursos

Olimpíada Mineira de Matemática

Entidade Promotora: UFMG

Data: Janeiro/1994

Prêmio: Menção honrosa

Concurso Nacional de Software Educacional e Tecnológico

Entidade Promotora: MEC

Data: Setembro/1995

Projeto: SISTEM

(51)

2.2 - Motivação

Os dois sócios têm formação acadêmica e profissional que se adequam perfeitamente ao setor de atuação da empresa, e, além disso, já vinham desenvolvendo a idéia do negócio há mais de seis meses.

Os sócios têm trabalhado em projetos que têm alguma relação com os que pretendem desenvolver através da empresa já há muito tempo, sendo que a idéia do negócio não vai de encontro apenas com a formação dos sócios, mas também com a vontade de desenvolver algo novo que possa ter efeito positivo nesta área.

2.3 - Estrutura Organizacional

O sócio Alexander vai se dedicar em maior parte às tarefas administrativas de venda, enquanto o outro sócio, Arnaldo Gomes, será o responsável pela parte técnica. A princípio apenas um estagiário será contratado para auxiliar na execução das tarefas. À medida em que as necessidades da empresa forem surgindo existem planos de ampliar o quadro de pessoal, contratando recursos humanos especializados tanto para auxílio na execução das tarefas administrativas quanto das técnicas.

(52)

III - PLANO DE MARKETING 3.1 - Ambiente do Negócio

O produto é uma ferramenta que atuará no processo de Desenvolvimento de Software. O desenvolvimento de sistemas de software é feito por etapas, onde em cada uma delas uma ação é realizada e um subproduto é gerado. A maioria destas ações são efetuadas por humanos, e portanto estão sujeitas a erros, o que explica a baixa qualidade de muitos softwares que existem no mercado. Abaixo apresentamos, resumidamente, um quadro representando as principais etapas de desenvolvimento de um software (os retângulos grandes representam subprodutos de cada etapa e os retângulos pontilhados as ações que levam até estes subprodutos) para que possamos analisar os impactos positivos que o nosso produto proporcionará:

Sistema

Especificação

Nível conceitual

Nível Lógico

Nível Físico

Descrição Rotinas

Código Fonte

Executável

Testes Instalação Projeto Sistema Transposição Programação Modelagem B.D. Compilação Implementação

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Dificuldades enfrentadas pelos desenvolvedores

Durante estas etapas, o desenvolvedor enfrenta duas dificuldades principais:

1) A execução de algumas ações: muitas vezes repetitivas ou de grau de dificuldade elevado;

2) Um mudança na especificação do projeto ou a descoberta de uma ação anterior mal executada cria a necessidade de refazer muitas ações. A modelagem do Banco de Dados é o principal alvo destas mudanças.

O que pode ser feito para melhorar este processo

É objetivo da empresa disponibilizar produtos que minimizem estas dificuldades, através da automatização destas ações.

O quadro abaixo sintetiza as necessidades do mercado, os grupos de clientes e de que forma a Doctor Sys vai atender a estas necessidades.

Necessidades dos Clientes Grupos de Clientes Formas de Atendimento (Produtos)

 Melhoria na Documentação dos Sistemas

 Controlar Versões dos seus Sistemas

 Ferramenta de Apoio ao Projeto

 Ganho de Qualidade e Produtividade

 Evitar cópia desautorizada de seus sistemas

 Projetar custos e prazos de entrega com maior

confiabilidade  Desenvolvedores Autônomos de Software  Escolas e Estudantes de Computação  Empresas de Desenvolvimento de Software e de Processamento de Dados  Médias e Grandes Empresas que possuem departamento de desenvolvimento de Software

 Ferramentas CASE (Engenharia de Software Assistida por Computador)

 Documentador de Sistemas

 Gerador Automático de Aplicações

 Análise de Custos e Prazos

 Gerador de Instalador de sistemas

 Criação de proteção contra cópias de disquetes

 Sistema de Controle de testes e versões de produtos Quadro 1 - Necessidades dos Clientes

3.2 - Definição do Produto

O primeiro produto que a Doctor Sys disponibiliza, O Doctor CASE, automatiza as principais tarefas realizadas durante o desenvolvimento de um sistema de software:

 Automação da implementação física do Banco de Dados a partir do Modelo Conceitual;

 Geração de parte das rotinas do sistema a partir da especificação.

O desenvolvedor de sistemas não realizará muitas das ações que hoje são feitas e uma mudança na especificação seria automaticamente propagada para os níveis físicos (veja o quadro de ciclo de desenvolvimento de sistemas).

Fazendo uma analogia entre Construção de um Software e a Construção de um Edifício, poderíamos dizer que nosso produto:

erguerá automaticamente o alicerce, as vigas e as lajes (Estruturas Físicas da Base de dados) do Edifício (software) bastando apenas que o Engenheiro Civil (projetista de software) forneça as Especificações da Estrutura do Edifício (Nível Conceitual do Banco de Dados);

levantará automaticamente as paredes e construirá a parte elétrica e hidráulica (Rotinas Padrões do Sistema) do Edifício (software) a partir da maquete (especificação do sistema).

quando for necessário uma reforma (mudança de especificação), bastará uma mudança na planta do Edifício (especificação do software ou projeto conceitual do Banco de Dados) que

(54)

o nosso sistema realizará as mudanças físicas necessárias para que o Edifício (software) se torne o desejado pelo cliente.

O Doctor CASE disponibilizará as mais utilizadas ferramentas de desenho e projeto de sistemas (representações consagradas como o Diagrama de Entidade-Relacionamento, Diagrama de Fluxo de Dados e ainda modelagem orientada por objetos) que o desenvolvedor de sistemas utilizará para representar o software que irá desenvolver.

Através do Doctor CASE, o analista de sistemas descreverá as rotinas que o seu sistema de software possuirá. Estas descrições irão compor um manual que será usado pelo programador no seu trabalho e pelo próprio Doctor CASE pois, como já dissemos, uma boa parte do programa poderá ser gerado automaticamente pelo sistema.

A partir das representações e das especificações, o Doctor CASE, gerará as estruturas físicas do banco de dados (arquivos, tabelas de dados, índices) e as rotinas padrões do sistema (cadastros, formulários de seleção, consultas, relatórios).

3.3 - Características Técnicas do Produto

O Doctor CASE é voltado aos desenvolvedores de sistemas que desejam criar sistemas de qualidade e que atendam às exigências do mercado consumidor de software: sistemas para ambiente Windows e executando em Redes de Computadores.

As técnicas de projeto e as plataformas de software com as quais o produto irá trabalhar foram escolhidas levando-se em conta a realidade atual e as tendências de mercado.

O Doctor CASE utilizará as técnicas consagradas para representação, em alto nível, do sistema de software:

Diagrama Entidade-Relacionamento

Diagrama de Fluxo de Dados

Modelagem orientada por objetos (DO - Rumbaugh, OOA - Yourdon)

O Doctor CASE está habilitado a gerar as estruturas físicas para os mais difundidos sistema de gerenciamento de banco de dados:

Microsoft SQL-Server Microsoft Access Oracle Sybase Paradox SQL/DS DB2

O usuário do Doctor CASE escolherá em qual linguagem de programação devem estar escritos os programas gerados automaticamente, entre as duas linguagens mais apropriadas para ambiente de programação em ambientes Windows/Rede:

Microsoft Visual Basic

(55)

3.4 - Estudo de Mercado

O mercado tem crescido rapidamente nos últimos anos. A informática é dos ramos de atividade que detêm as maiores taxas de crescimento, não conhecendo o que é crise ou recessão. Quase todas as empresas têm planos de iniciar ou ampliar os seus processos de informatização, representando uma demanda crescente por serviços e produtos de informática.

O quadro abaixo mostra alguns dados importantes acerca dos grupos de clientes da empresa: Grupo de Clientes Localização Visada Número Estimado de

Clientes Participação Desejada do Mercado Estudantes/ Escolas de Computação

Minas Gerais 400 formandos/ano*2

em 8 Escolas 30% Desenvolvedores Autônomos Brasil 5.000*2 5% Empresas de Software Brasil 1.000*1 15%

Outras Empresas Brasil 2.500*2 5%

Quadro 2 - Localização Visada e número estimado de clientes (*1 Associadas à ASSESPRO, *2 Estimativa)

Não são muitas as empresas que conhecem e utilizam as técnicas de projeto necessárias para a utilização dos sistemas de automatização que pretendemos oferecer, mas este número cresce muito rápido. As empresas estão num processo de reciclagem de seus produtos e profissionais e o resultado é uma maior valorização destas técnicas.

Grupo de Clientes Necessidade

do Cliente

Perfil Técnico Fator para Comprar

Estudantes de Computação Média Excelente Preço

Desenvolvedores Autônomos Baixa Duvidoso Preço

Empresas de Software Alto Muito Bom Qualidade

Outras Empresas Média Bom Qualidade/Preço

Quadro 3 - Perfil do Mercado

Grupo de Clientes Principais Necessidades do Cliente Estudantes de

Computação

Auxílio ao projeto e desenvolvimento de sistemas

Ter contato com ferramentas de apoio à Engenharia de Software Desenvolvedores Autônomos Produtividade Confiabilidade Empresas de Software

Documentação e Apoio ao Projeto Racionalização do trabalho

Controle de Projeto (Prazos e Custos) Produtividade

Confiabilidade Outras Empresas Confiabilidade

(56)

3.5 - Avaliação Contínua do Mercado

As técnicas para projeto de sistemas de software vêm se tornando populares e há uma conscientização cada vez maior das vantagens advindas do uso destas. Contribui também para a popularização destas técnicas o surgimento de novas tecnologias, que cada vez mais exigem planejamento para obtenção de resultados; e as tendências de mercado, que apontam para uma concorrência cada vez mais acirrada e de um cliente cada vez mais exigente. O uso destas técnicas, porém, só traz vantagens realmente significativas se feito de forma automatizada.

No entanto, há carência de produtos que ajudem ou automatizem as tarefas executadas ao longo do desenvolvimento de sistemas e que tragam vantagens efetivas no uso das técnicas de projeto e análise de sistemas.

As principais variáveis que afetam este segmento de negócio, criando ameaças ou oportunidades, estão apresentados no quadro abaixo:

Impactos Sobre o Negócio Variável

Ambiental

Ameaças Oportunidades

Econômica  Um concorrente mais afirmado no mercado produzir um

produto com a mesma qualidade e preço que o nosso.

 Não há produtos tão abrangentes quanto o nosso

 A demanda por produtos de apoio ao desenvolvimento de software tem aumentado consideravelmente Tecnológica  Nesta área, a tecnologia está em

constante mudança; o produto deve estar apto a acompanhar esta mudança

 A empresa e o produto estão atualizados em relação às novas tecnologias

 Planejamento, Análise e Automatização traz, como resultado, confiabilidade, padronização e produtividade (pontos chave para a qualidade do sistema de software). Cultural  As pessoas são resistentes

quanto à mudança na forma de trabalhar e no produto utilizado

A mudança no perfil dos profissionais de

desenvolvimento de software motiva o uso dos produtos que a empresa pretende disponibilizar Quadro 5 - Impactos sobre o Negócio

(57)

3.6 - Concorrência

Existem poucos concorrentes neste setor, oferecendo dois tipos de produtos:

1) Produtos completos, abrangentes: são CASE’s norte-americanos de boa qualidade, mas que têm contra eles a dificuldade de se obter suporte técnico destes produtos (algumas vezes pago), a língua inglesa e principalmente o preço. Estes fatores contra fazem estes produtos terem pouca penetração no mercado, restringindo-se a grandes empresas.

2) Soluções de automatização parcial: são produtos de empresas nacionais que oferecem automação de parte do projeto. São poucos produtos existentes, alguns de qualidade duvidosa. O grande problema destes produtos é que não há integração entre eles, na fase de projeto, deixando de existir muitas das vantagens ditas aqui.

Nosso produto tem a vantagem de ter qualidade compatível com os produtos citados em 1) e com preço competitivo e vantagens sobre os produtos citados em 2).

Uma curiosidade é que três das empresas mais conceituadas do setor estão situadas em Belo Horizonte, sendo 2 delas empresas jovens neste mercado, o que caracteriza a cidade como um pólo em produtos de apoio à Engenharia de Software, fato que pode ser usado em favor da empresa.

(58)

IV - PLANO DE VENDAS 4.1 - Estratégia Geral de Vendas

Perfis e necessidades diferentes para cada grupo de cliente fizeram com que a Doctor Sys escolhesse uma estratégia de venda que disponibilizasse produtos que atendessem a estas necessidades e perfis. A estratégia escolhida foi desmembrar o produto, o Doctor CASE, criando versões dirigidas à solução de um problema específico e versões integradas, que apresentam a solução completa. Através destas versões, pode-se criar produtos com preço e abrangência de solução diferentes e atingir todo o mercado.

Doctor Case Nome da Versão

Solução Característica Público Alvo

Designer Light  Projeto de Banco de Dados utilizando Diagrama Entidade-Relacionamento  Implementação física automática para bancos de dados MS-Access  Preço baixo  Auxílio no projeto e documentação do sistema  Automatiza algumas tarefas de projeto se o banco de dados escolhido for Access

 Estudantes  Pequenas Empresas de Software  Desenvolvedores Autônomos Designer Full  Projeto de Banco de Dados utilizando Diagrama-Entidade Relacionamento e Diagrama de Objetos  Implementação física automática em vários bancos de dados diferentes  Engenharia Reversa: desenhar o diagrama a partir das estruturas físicas  Racionalização e Automatização abrangente do projeto e implementação de Banco do Dados  Ferramenta poderosa para documentação  Empresas desenvolvedoras de Software  Outras Empresas

Programmer  Geração automática

de sistemas a partir da especificação  Aumenta produtividade da programação de sistemas  Estudantes  Desenvolvedores Autônomos  Empresas desenvolvedoras de Software Enterprise Light  Ambiente integrado do Designer Light + Programmer  Automatização abrangente do projeto e desenvolvimento de sistemas de software  Voltado para a

plataforma Visual Basic / Access  Empresas desenvolvedoras de Software (pequenos sistemas) Enterprise Full  Ambiente integrado do Designer Full +

Pro- Automatização

abrangente do projeto e

 Empresas

(59)

sistemas de software

 Multi-plataforma Quadro 6 - Versões do Produto

Observando os quadros 1, 3, 4 e 6, notaremos que a Doctor Sys atenderá a todos os grupos de clientes, atendendo às suas necessidades sem impor-lhes barreiras técnicas ou financeiras à compra de nosso produto.

4.2 - Distribuição

Para distribuição de seus produtos a empresa pretende fazer parcerias com empresas que já atuam na área com produtos similares.

4.3 - A Política de Preços

A empresa, através de algumas consultas ao mercado, tomou conhecimento do preço de produtos concorrentes. Uma característica desta área de negócios permite que a empresa defina seus preços com facilidade: só se compra produtos conhecidos, com resultados efetivos e de firmas com nome e experiência no ramo.

Tendo em vista este fato, acreditamos que o modo mais fácil de nos inserirmos no mercado é tentar, a longo prazo, a formação de grupos de profissionais que já conheçam a nossa empresa e seus produtos. Serão estes os profissionais que comprarão ou indicarão a compra de nossos pacotes em suas empresas. Por isso, no início, pretendemos praticar preços abaixo do nível do mercado de modo a difundir o uso da nossa ferramenta. A política inicial é de distribuir cópias mais simples do nosso produto inicial, o Doctor CASE, a preço baixo (veja o Quadro 7).

Na área de informática, é comum, também, a prática de descontos no caso de compras maiores. A empresa vende apenas uma cópia física e, através de contrato, libera a utilização simultânea desta em mais de um computador. O nome técnico dado a esta liberação é “licença”. Também estão previstos contratos deste tipo na política de comercialização do produto. Empresas podem comprar uma cópia de produtos mais caros e adquirir diversas licenças para utilização em mais de uma máquina. Visto que o nosso produto se presta também ao trabalho em equipe, esta prática facilitará a venda em escala de produtos da linha corporativa, incentivando o seu uso.

O preço do produto irá variar muito entre as versões, desde um nível mais baixo de preço na versão Designer Light (para atender uma faixa de mercado onde a variável preço é fator importante na compra de um software e como forma de difundir a empresa e o produto) até um patamar de preço mais alto na versão Enterprise (que irá atender aos grupos de clientes que pagam pela qualidade). 4.4 - Propaganda e Promoção

A política de promoção dos produtos da empresa segue lado a lado com a de preços. No primeiro ano (principalmente), a empresa pretende ministrar cursos (alguns já estão acertados) de “Técnicas de desenvolvimento rápido de software com uso de Ferramentas CASE e Visual Basic”. Estes cursos têm diversas funções e representam muito para o futuro da empresa. Primeiramente, eles funcionam como fonte de renda inicial. Também servem para vender algumas cópias da versão mais simples do Doctor CASE, visto que a participação no curso estará vinculada à aquisição de uma cópia.

Está prevista a participação da empresa na feira nacional de software (FENASOFT) de 1997, com stand custeado com recursos próprios. Há também o interesse em participar da INFORUSO de 1996, de modo a tornar a empresa mais conhecida no mercado mineiro.

A Doctor Sys pretende fazer visitas a empresas já estabelecidas no ramo de desenvolvimento de software, de modo a demonstrar os novos produtos e tentar fazer alguns negócios iniciais. A

(60)

distribuição de cópias de demonstração, estratégia que também será adotada, é um bom meio de se tornar conhecido neste mercado.

4.5 - Serviços de Pós-Venda e de Garantia

A empresa se estrutura de forma que possa dar aos usuários suporte técnico a todos os produtos por ela comercializados.

As primeiras versões dos produtos terão um termo de garantia que dará ao usuário direito à aquisição de releases (versões corrigidas) do produto. É comum que a primeira versão de um software sofra alterações corretivas.

A empresa tem interesse em terceirizar o serviço de suporte técnico básico do produto, ficando sob sua responsabilidade apenas as dúvidas mais sofisticadas.

Referências

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