Oficina Pedagógica
DE São José dos Campos
II ENCONTRO
COM PROFESSORES COORDENADORES
DAS ESCOLAS PARCEIRAS
GRUPOS: KATTY E MARIA CRISTINA
Será que essa gente percebeu,
que essa morena desse amigo meu
Tá me dando bola tão descontraída,
só que eu não vou em bola dividida
Pois se eu ganho a moça eu tenho o meu castigo
Se ela faz com ele, vai fazer comigo
E vai fazer comigo exatamente igual
E ela é uma morena sensacional
Digna de um crime passional
E eu não quero ser manchete de jornal
Será que essa gente percebeu
que essa morena desse amigo meu
Tá me dando bola tão descontraída
Só que eu não quero que essa gente diga
Esse camarada se androginou
Bola dividida de Luiz Ayrão
•
Luiz Ayrão - samba
•
Diogo Nogueira
Se duas cabeças pensam melhor
do que uma....
... várias cabeças pensam ainda
melhor!!!!
Quando o processo de tomada de
decisão é eficiente, ele agrega
habilidades, conhecimentos,
experiências e opiniões de seu
grupo, gerando uma solução que
será maior que a soma dos
A HTPC é uma atividade sócio-histórica, ou seja, quem dela participa hoje não teve poder de decisão sobre quais deveriam ser suas
características, ou qual deveria ser seu significado.
Pelo contrário, esse significado já é dado pela própria lei que o instituiu.
Por outro lado, mesmo uma atividade sócio-histórica que já
tem seu significado pré estabelecido pela lei pode abrir espaço para que seus participantes formem seus próprios sentidos a seu
respeito,uma vez que como aponta Vygotsky,(1934/1990.p,38) durante a discussão que fundamenta este trabalho “o significado hipostático da palavra que se encontra no dicionário é apenas uma potencialidade que depois se atualiza na linguagem viva,sendo “apenas uma pedra no edifício do sentido”.
Logo, não é de se estranhar que diferentes sentidos tenham
sido construídos em torno desssa atividade HTPC uma vez que cada professor teve diferentes experiências com relação a seu uso e são
A HTPC vista pelo grupo como um espaço
utilitário de fazer coisas ou resolver
questões organizativas
- “É lugar pra gente trocar idéias..uma
passar para a outra o que faz ...o que não
faz... resolver problemas de alunos,
Como a reorganização da HTPC
pode transformar este um
espaço de formação contínua
de professores?
HTPC
A organização de uso do espaço de HTPC é a
chave para a otimização do mesmo como:
•
espaço de formação contínua;
•
espaço de discussão de teoria relacionada à
prática;
•
espaço de troca de experiência;
•
espaço de análise de prática com base na
teoria;
Portanto: discutir não só os aspectos práticos das
aulas, a escolha de seqüências didáticas
adequadas bem como questões relacionadas ao
processo de ensino-aprendizagem.
Competência do PC
A confiança do grupo no trabalho do coordenador
depende do seu domínio sobre as competências:
•
Conhecimento das teorias de ensino e
aprendizagem
•
Conhecimento das práticas de ensino adequadas
aos diferentes momentos do trabalho em sala de
aula e das especificidades de cada modalidade de
ensino
•
Como diz Vigotsky o desenvolvimento de uma
base teórica exige que os professores ao
planejar o ensino, tenham conhecimento
profundo dos conceitos e leis gerais da
disciplina.
•
Não parece possível que se possa conduzir um
grupo de maneira produtiva sem essas
competências.
•
A falta delas faz com que os coordenadores
gastem o precioso tempo das HTPCs passando
recados ou informações vagas que não levam
ao desenvolvimento do grupo.
•
As HTPCs podem ser esse espaço de
formação contínua a partir do momento
que, sendo um espaço de reflexão
instrumentaliza, o professor possa fazer
um trabalho diferenciado para que ele seja
capaz de entender as necessidades de
Assim como o professor colabora com seus
alunos, investindo na construção da ZPD, o PC
também colabora com seus professores, criando
nesse mesmo espaço discussões que levam o
grupo, não apenas à aprendizagem enquanto
apreensão de novas idéias, mas ao
desenvolvimento que culmina com mudanças de
atitudes, ou seja, em
transformação
que é a
finalidade de qualquer atividade bem sucedida.
Assim como o professor só é capaz de fazer as
intervenções adequadas se este tiver além de
uma sólida base teórica um conhecimento
preciso sobre os sentidos e as necessidades do
grupo.
•
Resistência a mudança?
A resistência pode ser neutralizado quando
em um trabalho colaborativo de formação
há a criação da ZPD em que se dá a
análise das ações anteriores a fim de
encontrar ações que se adeqüem aos
novos sentidos construídos pelo grupo.
A formação continuada deve partir daquilo que o
professor sabe, pois como já foi dito, se
relacionamos as teorias de ensino–
aprendizagem a atividade de formação em
serviço temos que considerar que assim como o
aluno, ou como qualquer indivíduo em constante
formação, não pode ser considerado como uma
tábula rasa, seu conhecimento prévio precisa
ser levado em conta .
A mudança de sentidos da HTPC
Uma reorganização na utilização do espaço:
•
o processo de transformação nas práticas dos
professores em sala de aula
•
o processo de criação de momentos de reflexão crítica
durante as HTPCs envolvendo a coordenação e os
professores.
E mesmo que não se possa identificar alterações no uso
do léxico comum as discussões teóricas, que seja
Plano de rotina de HTPC
O significado da HTPC é dado pela Portaria CENP nº 1/96 - L.C. nº
836/97. Segundo esta portaria os objetivos da HTPC são:
I. Construir e implementar o projeto pedagógico da escola;
II. articular as ações educacionais desenvolvidas pelos
diferentes segmentos da escola, visando a melhoria do
processo ensinoaprendizagem;
III. identificar as alternativas pedagógicas que concorrem
para a redução dos índices de evasão e repetência;
IV. possibilitar a reflexão sobre a prática docente;
V. favorecer o intercâmbio de experiências;
VI. promover o aperfeiçoamento individual e coletivo dos
educadores;
HTPC
•
Planejamento
•
Rotina de trabalho
–
Eixo AVALIAÇÃO
–
Eixo CURRÍCULO
–
Eixo GESTÃO
Por meio da reorganização do contexto é possível
dar uma resignificação dos sentidos dos
professores sobre o espaço da HTPC,
transformando-o em um espaço de reflexão e
aprendizagem que leve ao desenvolvimento.
“A mente que se abre a uma nova idéia
jamais volta ao seu tamanho original”
Planejamento – EIXO AVALIAÇÃO
• Avaliação Formativa
Sua função principal é de contribuir para uma boa regulação da
atividade de ensino. Trata-se de levantar informações úteis à
regulação do processo ensino/aprendizagem.
• Avaliação Diagnóstica
Tem como propósito detectar dificuldades específicas de
aprendizagem, tentando identificar suas causas.
• Avaliação Somativa
Tem o propósito de classificar os resultados de aprendizagem
alcançados pelos alunos, de acordo com níveis de aproveitamento
estabelecidos. Geralmente acontece no final de um ano ou
Justificativa
A investigação e constatação da realidade do desempenho
A investigação e constatação da realidade do desempenho
escolar – Avaliações Externas e de Aprendizagem – como
escolar – Avaliações Externas e de Aprendizagem – como
condição e desafio de utilizar os resultados das avaliações
condição e desafio de utilizar os resultados das avaliações
como instrumento para o planejamento e organização da
como instrumento para o planejamento e organização da
ação educativa redirecionando a implementação do
ação educativa redirecionando a implementação do
Currículo na Unidade Escolar.
Currículo na Unidade Escolar.
Com base nesse diagnóstico as escolas podem
Com base nesse diagnóstico as escolas podem
compreender melhor os limites e alcances de seu trabalho
compreender melhor os limites e alcances de seu trabalho
e propor ações que promovam a qualidade no processo
e propor ações que promovam a qualidade no processo
ensino aprendizagem para os alunos.
ensino aprendizagem para os alunos.
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Objetivos com o PC e Professor
Avaliações
Externa – SARESP
Ato avaliativo
“A avaliação é diagnóstica, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e
amorosa. Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim
diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há
medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim
travessia permanente em busca do melhor. Sempre! “
QUALIFICAR
SITUAÇÃO DIAGNOSTICADA
Teoria que orienta nossa prática pedagógica PLANEJAMENTO DE ENSINO DECISÃO
AVALIAÇÃO
INDICAR CAMINHOSAvaliação Institucional Externa
SARESP e IDESP / PC
SARESP e IDESP / PC
:
:
Mobilizar reflexão em torno dos processos de
Mobilizar reflexão em torno dos processos de
avaliação (Externos), e dos resultados de sua UE e
avaliação (Externos), e dos resultados de sua UE e
promover propostas de ações que levem a
promover propostas de ações que levem a
comunidade escolar a identificar os avanços e os
comunidade escolar a identificar os avanços e os
elementos dificultadores no processo de ensino –
elementos dificultadores no processo de ensino –
aprendizagem , promovendo um contínuo
aprendizagem , promovendo um contínuo
aprimoramento a partir dos resultados obtidos;
aprimoramento a partir dos resultados obtidos;
Objetivo 2: Avaliação da Aprendizagem
PC / Professor:
Entender a avaliação da
aprendizagem como um
processo amoroso,
inclusivo, dinâmico e
construtivo;
SARESP/Professor
SARESP/Professor:
:
Propor análise do
Propor análise do
instrumento e
instrumento e
intervenções pedagógicas
intervenções pedagógicas
para o desenvolvimento
para o desenvolvimento
de competências e
de competências e
habilidades adequadas
habilidades adequadas
às expectativas do
às expectativas do
currículo.
currículo.
Mudança de posição Interdiscipli-naridade Protagonismo Contextua-lização Formação Projetos Temáticos ou de Trabalho Auto-avaliação Planeja-mentoDe olho na escola: ANÁLISE DO
PROCESSO
•
Assumir a responsabilidade pelo sucesso
ou fracasso do próprio trabalho é de suma
importância, pois quando sentem- se
responsáveis: o aluno, o professor, o
professor coordenador e o diretor, são
levados a refletir e buscar soluções para
seus problemas.
Planejamento das Etapas
Avaliação da Aprendizagem e de ações educativas
Recuperação Paralela / PC/ Professor:
•
Análise da planilha de acompanhamento e elaboração de
mecanismos para reconduzir o processo
•
Acompanhamento aos professores da Recuperação
Paralela
•
Verificar a pertinência e a correção teórico – metodológica
das ação desenvolvida, fornecendo parâmetros para que o
aluno se situe em relação ao seu processo de
aprendizagem e possa ser orientado para rever
procedimentos de estudo.
Avaliação institucional Externa
SARESP
- Procedimento de análise e interpretação de dados - Análise dos instrumentos
- Planilha do resultado das redações como instrumento de coleta de dados - Estabelecer ações para superar as dificuldades
- Vivenciar as matrizes de referência do SARESP (todas as disciplinas)
- Análise do resultados (folha ótica) das redações do SARESP – uma vez que os erros e acertos dos alunos nos permite uma reflexão sobre os caminhos adotados.
Formas de acompanhamento e avaliação
Avaliação da instrução
Para Pcs em HTPC
•
Formativa: ao longo de seu desenvolvimento
Para Professores
•
Somativa: ao final do atendimento os professores
preencherão um questionário autoavaliação e de
avaliação do processo (final do ano letivo):
avaliação com respostas fechadas sobre suas
expectativas com relação a orientação e outro
Metas
• Sensibilizar 90% da equipe a uma tomada de decisão do que fazer com a
situação diagnosticada.
• Orientar os professor da escola (Ciclo II e EM) em relação ao SARESP (análise das Matrizes de Referência, prova objetiva e correção de redação)
• Orientar 90% dos professores da Recuperação Paralela (LP e M)
• Atingir a meta 2010 com as escolas com baixo IDESP
Planejamento: Eixo Currículo
Implementação e consolidação
do Currículo Oficial que
promova a aprendizagem
através de competências e
habilidades.
Organizar o velho jeito de
ensinar, para descobrir o
O currículo escolar e suas demandas
Modernidade
Pós-Modern.
Retomar a problemática, posta para as práticas
educativas, de organizar o currículo escolar por
•
O currículo proposto para a formação de
jovens no EM demanda para a prática
educativa a constituição de
competências e habilidades
.
•
A tradição escolar é organizada
historicamente a partir dos
conteúdos
escolares.
A questão posta para o nosso contexto
educativo é como pensar o trabalho
pedagógico articulando:
Como fazer para que esta relação aconteça e
realize as expectativas de aprendizagens
propostas pelo currículo?
•
As aprendizagens exigem um novo olhar e
organização.
•
É necessário uma nova configuração do
trabalho em: AULA
•
Novo movimento; uma nova configuração;
•
A relação pedagógica vai exigir um nova
COMPETÊNCIAS CENTRAIS
COMPETÊNCIAS CENTRAIS
•
LER E ESCREVER
UM COMPROMISSO DE TODAS AS
ÁREAS
Fui à Água Doce Cachaçaria e tomei uma cachaça da boa, mas tão boa que resolvi levar dez garrafas para casa, mas Dona Patroa me obrigou a jogar tudo fora.
Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia. Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia. Peguei a terceira garrafa, bebi o resto e joguei o copo na pia.
Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo. Peguei o quinto copo, joguei a rolha na pia e bebi a garrafa. Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto. A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.
Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa. O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia. Não me lembro do que fiz com a patroa!