O objetivo desta ferramenta é identificar a emoção que se manifesta quando você pensa em sexo, masturbação, ou outros momentos de intimidade.
Você pode imprimir e deixá-la em um local de fácil visualização para, diariamente, fazer sua autoavaliação. Quero que você tome consciência dos seus sentimentos, faça uma reflexão sobre seu nível de satisfação consigo mesma para, assim, fazer as mudanças necessárias para subir de patamar.
Lembre-se que este é um processo intenso e os resultados não aparecem de um dia para outro. Respeite sua evolução, aprenda com os altos e baixos do seu progresso e, principalmente, não desista.
Você já deu o primeiro e mais difícil passo, que é tomar a decisão de mudar. Mantenha sua força de vontade para executar as ações necessárias para transformar suas emoções e chegar ao topo da régua.
CALENDÁRIO DA RÉGUA DO TESÃO
Para uma autoanálise profunda, faça o acompanhamento na Régua do Tesão todos os dias. Você é cíclica e seus hormônios influenciam intensamente no seu corpo. Por isso, com um acompanhamento diário, você pode analisar suas emoções ou comportamentos de acordo com a fase do ciclo em que se encontra. Acredite, muitas coisas se explicarão com isso e seu autoconhecimento crescerá bastante.
Orientações para o uso do calendário:
o arquivo marca até 31 dias. Ao iniciar um novo mês, imprima uma nova versão;
a cada dia, assinale o sentimento que se manisfesta quando pensa em sexo, masturbação, preliminares, intimidades;
escolha uma cor diferente para cada fase do ciclo menstrual. Por exemplo: menstruação é roxo; fase folicular, amarelo; ovulação,rosa; e fase lútea, azul.
QUAL O SIGNIFICADO DE CADA SENTIMENTO?
VERGONHA:basta pensar em sexo e logo fico com vergonha! Tenho dificuldade de conversar sobre o assunto. Sou daquelas que prefere transar com luzes apagadas, pois não tenho confiança no meu corpo e não me acho sensual. Sinto vergonha em me masturbar, tenho a sensação de que serei julgada se for descoberta.
CULPA:
cresci ouvindo que sexo era só depois do casamento e, por isso, a possibilidade de chegar em casa grávida solteira era quase pecado. Mas, mesmo assim, iniciei minha vida sexual antes de casar, e percebo que me sinto culpada por querer desfrutar da minha sexualidade. Transar nos primeiros encontros? Mais culpa! Incluir um vibrador na relação? Claro que não, só se o parceiro pedir. Não tenho coragem, o que ele vai pensar de mim?
DESINTERESSE:
não sinto a mínima vontade de transar, ou mesmo de me tocar. No meu relacionamento, quase sempre é meu parceiro toma a iniciativa. Às vezes, me sinto pressionada e acabo cedendo apenas para “cumprir tabela” e não ouvir reclamações. Não acho atrativo transar e me masturbar, prefiro ver um filme, ler ou ficar no celular.
TRISTEZA:
me sinto infeliz na vida íntima. Quero desfrutar de uma boa vida sexual, mas parece que não nasci pra isso. Já tentei inovar para tentar sair da rotina, mas não consigo me soltar e aproveitar. Raramente sinto prazer e, constantemente, após a relação, senti um aperto na garganta de vontade de chorar. Sofro sozinha pensando que isso não é pra mim.
MEDO:
já passei por experiências traumáticas. Sinto, ou já senti, dores e desconfortos durante o sexo. Antes mesmo de me deitar com o parceiro, meu corpo entra em estado de alerta. Fico pensando se ele vai tentar transar, relembrando do desconforto e não quero mais passar por isso. Então, evito contato íntimo, até mesmo beijo de língua.
RAIVA:
não estou satisfeita, quero mudar, mas não sei como. Não tenho atitude, me sinto paralisada e isso se transforma em raiva. Frequentemente, quando estou transando, meu corpo quer fugir da situação. Até sinto desejo, tenho lubrificação, mas é muito mais fácil chegar ao orgasmo sozinha do que acompanhada.
DIGNIDADE:
tenho tesão sim, mas sempre penso no meu “status” perante a sociedade. Deus me livre de ser tachada de puta pela família, amigos, ou vizinhos. Com as amigas mais próximas consigo falar sobre o sexo, mas tenho mutos receios, não consigo falar tudo que gostaria por medo de julgamento. Minha mente ferve de desejos,
porém tenho certeza que ficarão só na minha cabeça, pois não tenho coragem de colocar em prática. Tenho receio de ficar mal falada até mesmo pelo meu parceiro.
NEUTRALIDADE:
não penso sobre sexo e também não me preocupo com isso. Meu parceiro nunca me cobra e quando rola é ao natural. Não sinto desejo sempre, mas estou bem tranquila. Mesmo me considerando “morna”, não vejo isso como um problema a ser resolvido. Realmente, não tenho uma vida sexual ativa e, pra mim, sexo não é importante em um relacionamento.
DESEJO:
tenho muitos desejos dentro de mim. Decidi que este ano quero mudar minha vida íntima. Leio artigos, assisto reportagens, vejo vídeos no Youtube, tenho muita curiosidade. Sou daquelas que compra lingerie nova ou produtinhos no sexshop, mas deixo na gaveta esperando o melhor momento pra usar. Geralmente se passam meses até surgir uma data apropriada.
OUSADIA:
posso até não ser especialista no assunto, mas já ganhei muitos elogios na cama. Tento diversificar. Não tenho neuras com masturbação, sexo oral e até mesmo faço o contrai e solta na hora H. Adorooo ver a cara dele tendo prazer junto comigo. Meu desejo e lubrificação vão muito bem. Tenho satisfação, entretanto, não é sempre que tenho orgasmos. Não tenho tanta facilidade em chegar ao clímax, mas sinto que estou no caminho.
NA FÉ:
sei que ainda não estou experimentando todo o prazer que mereço, mas estou me dedicando pra isso. Talvez falte comunicação com o parceiro, fazer o contrai e solta com constância, ou até mesmo me aventurar em coisas diferentes, como dupla penetração ou sexo anal. Talvez eu goste… Estou muito decidida a transformar minha vida íntima em 2021.
SÓ LOVE:
nossa Vagi... comparando com anos atrás, sinto que transformei minha vida íntima. Claro, a libido varia bastante conforme os stresses da vida, mas mesmo
assim me sinto bastante satisfeita com o que estou vivendo. Está um luxo! Sozinha ou acompanhada consigo ter muita satisfação. Orgasmo não é um problema. Quando estou com o parceiro, pode até acontecer de não conseguir chegar lá por alguma dificuldade de entrega, mas, sozinha, chego lá rápido, sem necessidade de pornografia.
BIXINHA SOLTA:
nunca imaginei que fosse viver minha vida sexual tão intensamente. Hoje, me sinto livre para dizer o que quero, como gosto e tudo que me dá vontade de experimentar, eu faço. Me livrei dos sentimentos de vergonha, culpa ou dignidade. Claro que a libido oscila, não é sempre que quero, mas sei que é normal e estou muito tranquila quanto a isso. Sei que basta uma pequena faísca para fazer o fogo acender. E depois que acende, viro tesão puro. Sinto que até num papai e mamãe posso ter uma noite de muita satisfação. Não tenho problemas em contar ao parceiro que não cheguei lá. Quando ele goza e desfalece ao meu lado, bato uma siririca e me satisfaço por conta própria, sem constrangimentos.
FOGO NO RABO:
Vagi do Céu, até no contrai e solta sinto tesão! Me sinto viva! Sou tesão puro. Me envolvo fácil pelo toque, cheiros e sons. Parece até que não há nada de novo que eu possa testar. Estou muito satisfeita com tudo que tenho vivido. Sinto que a bixinha responde fácil a qualquer estímulo que recebo. Penso em sexo várias vezes ao dia, e até o roçar do clítóris na calça jeans me dá prazer. Não quero chegar na menopausa com uma vida sexual igual à da minha mãe. Quero ser igual às senhorinhas do seriado que você indicou, Gracie and Frankie, e estou disposta a fazer o que for necessário para me manter assim (apesar de saber que em alguns momentos da vida, como na gestação e pós-parto, é normal decair). Quero me manter no auge e vou trabalhar muito para isso.
