DIREITOS HUMANOS
Professor Luis Alberto
Convenção Americana de
Direitos Humanos Pacto de San
José da Costa Rica
Sistema
Internacional
de Direitos
Humanos
Sistema Global
(ONU)
Sistemas
Regionais
América
(OEA)
Europa
África
Convenção Americana
sobre Direitos Humanos
(Pacto de San José da
Costa Rica)
1969
PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA
ASSINATURA: SAN JOSÉ, NA COSTA
RICA, EM 1969
INTERNALIZAÇÃO: 1992, ATRAVÉS
DO DECRETO PRESIDENCIAL 678;
COMPOSIÇÃO: SOMENTE OS MEMBROS DA OEA
RESERVA QUANTO ÀS VISITAS E ÀS INVESTIGAÇÕES IN LOCO
SOMENTE COM A ANUÊNCIA EXPRESSA DO ESTADO BRASILEIRO
A COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITO PODERÁ INVESTIGAR OU VISITAR IN LOCO.
DECRETO PRESIDENCIAL 678, ART. 2º
PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA
DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS
PROTOCOLO DE SAN SALVADOR 1ª DIMENSÃO/GERAÇÃO
QUAIS DIREITOS SÃO EXPRESSAMENTE PREVISTOS AO LONGO
DO TEXTO DO PACTO?
QUAIS DIREITOS SE DESTINARAM
A IMPLEMENTAÇÃO
PROGRESSIVA E DE ATUAÇÃO COOPERATIVA DOS ESTADOS-MEMBROS?
2ª DIMENSÃO/GERAÇÃO
DIREITOS SOCIAS, CULTURAIS OU ECONÔMICOS
DECRETO Nº 678, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1992
Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos
(Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969.
Art. 2º. Ao depositar a carta de adesão a esse ato internacional,
em 25 de setembro de 1992, o Governo brasileiro fez a seguinte
declaração interpretativa: "O Governo do Brasil entende que os
arts. 43 e 48, alínea d ,
não incluem o direito automático de
visitas e inspeções in loco da Comissão Interamericana de
Direitos Humanos
, as quais dependerão da anuência expressa do
Estado".
DIREITOS PREVISTOS NO PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA
Artigo 3. Direito ao
reconhecimento da personalidade jurídica
Artigo 4. Direito à vida
Artigo 5. Direito à integridade pessoal Artigo 6. Proibição da escravidão e da servidão Artigo 7. Direito à liberdade pessoal * Artigo 8. Garantias judiciais Artigo 9. Princípio da legalidade e da retroatividade Artigo 10. Direito a indenização Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião Artigo 11. Proteção da honra e da dignidade Artigo 13. Liberdade de pensamento e de expressão Artigo 14. Direito de retificação ou resposta Artigo 15. Direito de reunião Artigo 16. Liberdade de associação Artigo 17. Proteção da família Artigo 19. Direitos da criança Artigo 18. Direito ao nome Artigo 20. Direito à nacionalidade Artigo 21. Direito à propriedade privada Artigo 22. Direito de circulação e de residência
DIREITOS PREVISTOS NO PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA Artigo 23. Direitos políticos Artigo 24. Igualdade perante a lei Artigo 25. Proteção judicial
GARANTIAS JUDICIAIS
Juiz Natural e imparcial Presunção de Inocência Assistência de um tradutorAmpla Defesa Não auto
incriminação
Possibilidade de recorrer das
Artigo 1. Obrigação de respeitar os direitos
1. Os Estados Partes nesta Convenção comprometem-se a respeitar
os direitos e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição, sem discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião,
opiniões políticas ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição social.
Artigo 2. Dever de adotar disposições de direito interno
Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no
artigo 1 ainda não estiver garantido por disposições
legislativas ou de outra natureza, os Estados Partes
comprometem-se a adotar, de acordo com as suas normas
constitucionais e com as disposições desta Convenção, as
medidas legislativas ou de outra natureza que forem
necessárias para tornar efetivos tais direitos e liberdades.
VUNESP– DPE-MS – Defensor Público
1) O sistema internacional de proteção dos direitos humanos pode apresentar diferentes âmbitos de aplicação, daí poder se falar de sistemas global e regional. O instrumento de maior importância no sistema interamericano é a Convenção Americana de Direitos Humanos, também denominada Pacto de San José da Costa Rica que a) foi assinada em San José, Costa Rica, em 1969, tendo como Estados-membros todos os países das Américas do Norte, Central e do Sul, que queiram participar.
b) substancialmente reconhece e assegura um catálogo de direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, garantindo-lhes a plena realização.
c) exige dos governantes dos Estados signatários estritamente obrigações de natureza negativas, como por exemplo o dever de não torturar um indivíduo.
d) em face dos direitos constantes no texto, cada Estado-parte deve respeitar e assegurar o livre e pleno exercício desses direitos e liberdades, sem qualquer discriminação.
Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse
direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o
momento da concepção
. Ninguém pode ser privado da vida
arbitrariamente.
O que é nidação?
A nidação nada mais é do que a fixação do óvulo fecundado no útero. Após a fecundação do óvulo nas trompas de Falópio ocorre uma movimentação até o endométrio. Lá chegando o futuro embrião deve fixar-se nesta espécie de parede do útero, de forma a permitir uma gravidez em perfeitas condições.
A movimentação toda até o útero pode levar de 4 a 15 dias. Somente depois da fixação do óvulo fecundado no endométrio, ou seja, da nidação, é que a mulher começa a produzir o HCG, ou hormônio coriônico gonadotrófico.
Pessoa
Personalidade jurídica
ou civil
Direitos da
personalidade
Ser dotado de
personalidade
ASPECTO CIVILISTAPERSONALIDADE JURIDICA OU CIVIL
DIREITOS DA PERSONALIDADE
ASPECTO EXTRA PATRIMONIAL TEORIA CONCEPCIONISTA COMEÇA DESDE A CONCEPÇÃO ASPECTO PATRIMONIAL TEORIA NATALISTA COMEÇA COM O
NASCIMENTO COM VIDA
Banca: MPDFT Órgão: MPDFT Prova: Promotor de Justiça
2) Embora em fase de afirmação, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal identifica a proteção constitucional da vida humana a partir, pelo menos, da nidação do embrião no endométrio materno.
Para os países que NÃO a tenham abolido, somente poderá
ser aplicada aos delitos
MAIS GRAVES.
PENA DE MORTE
Não poderá ser estendida a sua aplicação a delitos aos quais
não se aplique atualmente.
Para os países que tenham abolido, não poderão
restabelecê-la
(Princípio da Vedação ao Retrocesso).
PENA DE MORTE / PENA CAPITAL
Para os países que tenham abolido, não poderão restabelecê-la (Princípio da Vedação ao Retrocesso).
Inaplicável aos:
✓ crimes políticos e crimes conexos a
crimes políticos
✓ menor de 18 anos de idade e ao maior
de 70 anos
PENA DE MORTE / PENA CAPITAL
Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar
ANISTIA, INDULTO
ou
COMUTAÇÃO DA PENA
, os quais
podem ser concedidos em todos os casos.
Não se pode executar a pena de morte
enquanto o
pedido estiver
pendente de decisão ante a
ANISTIA INDULTO COMUTAÇÃO DE PENA
Exclui o crime e faz desaparecer suas consequências penais. No Brasil, é atribuição do CN, mediante sanção do Presidente da República. Individual (graça) ou coletivo (indulto stricto sensu). Extingue a punibilidade. Atribuição privativa do Presidente da República. É a redução da pena. Mão extingue a punibilidade, apenas diminui sua intensidade e quantidade. Também é de atribuição privativa do Presidente da República.
CF/88, art. 48 da CF - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
VIII - concessão de anistia;
CF/88, art. 84- Compete privativamente ao Presidente da República:
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
FGV– Senado Federal – Advogado
3) A Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969 (Pacto de San José da Costa Rica) proíbe o restabelecimento da pena capital nos países que a tenham abolido.
1 1
4) Quanto aos direitos civis contidos na Convenção Americana de Direitos Humanos, esta estabelece que nos países em que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com a lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de o delito ter sido cometido.
CESPE/PC-PB– DELEGADO DE POLÍCIA
5) À luz da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto San José), julgue os seguintes itens.
I Admite-se a pena de morte em relação aos delitos políticos e aos delitos conexos com delitos políticos, devendo o Estado signatário fazer tal opção expressamente, quando da ratificação da Convenção.
II O direito à vida deve ser protegido pela lei desde o momento do nascimento, que se dá com o início do trabalho de parto.
III Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que
a hajam abolido.
IV. Não é possível impor a pena de morte a pessoa que, no
momento da perpetração do delito, for menor de dezoito
anos.
Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV. e) I e IV. 4
Artigo 5. Direito à integridade pessoal
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua
integridade física, psíquica e moral.
➢VEDAÇÃO DA PRÁTICA DE TORTURA E APLICAÇÃO DE
PENAS
E
TRATOS
CRUÉIS,
DESUMANOS
E
DEGRADANTES;
PRINCÍPIO DA HUMANIDADE DAS
PENAS
PRINCÍPIO DA PERSONDALIDADE DA PENA
➢A PENA NÃO PODE PASSAR DA PESSOA DO
DELINQUENTE
CF/88, art. 5º, XLV, da CF - nenhuma pena passará da
pessoa do condenado,
PODENDO A OBRIGAÇÃO DE
REPARAR O DANO E A DECRETAÇÃO DO PERDIMENTO DE
BENS SER
, nos termos da lei,
ESTENDIDAS AOS SUCESSORES
e contra eles executadas,
ATÉ O LIMITE DO VALOR DO
PATRIMÔNIO TRANSFERIDO
;
➢REGRA:
➢MENORES: ➢ EXCEÇÃO:
SUBMETIDOS A
TRATAMENTO ADEQUADO À SUA CONDIÇÃO DE PESSOAS NÃO CONDENADAS;
JULGAMENTO POR TRIBUNAL ESPECIALIZADO E COM MAIS RAPIDEZ;
OS PROCESSADOS DEVEM FICAR
SEPARADOS DOS CONDENADOS
➢AS PENAS TÊM POR FINALIDADE ESSENCIAL
REFORMAR
E
READAPTAR
SOCIALMENTE
O
CONDENADO.
Código Penal
não estabeleça tais finalidades
, já que o
artigo 59 diz que a fixação das penas será necessária e
suficiente para a REPROVAÇÃO e PREVENÇÃO do crime,
Banca: CESPE Órgão: PC-PB Prova: Delegado de Polícia
6) À luz da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto São José), as penas privativas de liberdade têm por finalidade essencial a retribuição do mal causado.
Banca: CESPE Órgão: PC-RN Prova: Delegado de Polícia
7) De acordo com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias excepcionais, e submetem-se a tratamento adequado à sua condição de pessoas não-condenadas
Artigo 6. Proibição da escravidão e da servidão
1. Ninguém pode ser submetido a escravidão ou a servidão, e tanto estas como o tráfico de escravos e o tráfico de mulheres são proibidos em todas as suas formas.
Escravidão
• A pessoa é tratada como um objeto, já que existe relação de propriedade com seu dono.
Servidão
• Não há relação de propriedade, mas é uma forma de trabalho forçado.
TRABALHOS FORÇADOS (ART. 6º)
REGRA
2. Ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigatório.
EXCEÇÃO
O trabalho forçado não deve afetar a dignidade nem a capacidade física e intelectual do recluso.
Nos países em que se prescreve, para
certos delitos, pena privativa da
liberdade acompanhada de trabalhos forçados, esta disposição não pode ser interpretada no sentido de que proíbe o cumprimento da dita pena, imposta por juiz ou tribunal competente.
NÃO
CONSTITUEM
TRABALHOS
FORÇADOS
OU
OBRIGATÓRIOS:
Os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de
pessoa reclusa em cumprimento de sentença ou
resolução formal expedida pela autoridade judiciária
competente;
O serviço militar;
O serviço imposto em casos de perigo ou calamidade;
As obrigações cívicas normais (ex: mesário).
VUNESP/DPE-MS– Defensor Público
(Adaptada)
8) Quanto aos direitos civis contidos na Convenção
Americana de Direitos Humanos, esta estabelece que
ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado
ou obrigatório, exceto em decorrência de crime considerado
hediondo pela legislação do país que adotar punição
específica para essa modalidade de crime, não podendo,
porém, a respectiva pena ultrapassar 30 anos de reclusão.
CESPE/PC-PB– Delegado de Polícia (Adaptada)
9) À luz da Convenção Americana sobre Direitos Humanos
(Pacto San José), ninguém deve ser constrangido a executar
trabalho forçado ou obrigatório. Nos países em que se
prescreve, para certos delitos, pena privativa de liberdade
acompanhada de trabalhos forçados, essa disposição não
pode ser interpretada no sentido de proibir o cumprimento
da dita pena, imposta por um juiz ou tribunal competente.
FUNIVERSA/ PC- GO – Papiloscopista
10) Acerca do pacto de São José da Costa Rica, assinale a alternativa correta. a) Os menores de 18 anos não podem ser processados.
b) São vedados os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento de sentença ou resolução formal expedida pela autoridade judiciária competente.
c) As penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.
d) Considera-se com o trabalho forçado o serviço exigido em casos de perigo ou de calam idade que ameacem a existência ou o bem -estar da com unidade.
e) São proibidas as penas privativas de liberdade acompanhadas de trabalhos forçados, ainda que esses não afetem a dignidade nem a capacidade física e intelectual do recluso.
Artigo 7. Direito à liberdade pessoal
PROIBE A DETENÇÃO E O
ENCARCERAMENTO
ARBITRÁRIOS;
INFORMAÇÕES AO PRESO
SOBRE AS RAZÕES DA
PRISÃO
“AUDIÊNCIA
DE CUSTÓDIA”
“DUPLO GRAU DE
JURISDIÇÃO”
PRISÃO POR DÍVIDAS
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA.
✓ Previsão em tratados internacionais: (I) art. 9º, item “3”, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos; (II) art. 7º, item 5, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica);
✓ O CNJ regulamentou o tema através da Resolução 213/2015 do CNJ. ✓
✓ Nestor Távora prefere a expressão "interrogatório de garantia".
✓ O STF analisou o tema (ADI 5.240/SP, Rel. Min. Luiz Fux, j. 20/08/2015). Nos debates do julgamento, o ministro Luiz Fux sugeriu o nome de “audiência de
3
Banca: FCC Órgão: DPE-CE Prova: Defensor Público de Entrância Inicial
11) Para efetivar garantia existente na Convenção Americana de Direitos Humanos, o sistema processual penal infra-constitucional deve prever a
a) inafiançabilidade de crimes relacionados à violência doméstica.
b) admissibilidade de prova ilícita pro reo.
c) permissão de extradição de nacional.
d) audiência de custódia.
CESPE– DPU – Defensor Público
12) À luz da Convenção Americana sobre Direitos Humanos
(Pacto San José), ninguém deve ser detido por dívidas. Esse
princípio não limita os mandados de autoridade judiciária
competente expedidos em virtude de inadimplemento de
obrigação alimentar.
Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: Defensor Público
13) Com relação aos tratados internacionais de proteção aos direitos humanos, julgue o próximo item.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos é competente para rever, em grau de recurso, julgamentos realizados em primeira instância pelo STF — em casos de foro privilegiado —, a fim de que se atenda ao princípio constitucional do duplo grau de jurisdição.
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: Defensor Público
14) A audiência de custódia
a) foi prevista na Constituição da República de 1988, mas só foi implementada após mais de duas décadas por decisão do Ministério da Justiça.
b) tem por objetivo tanto a garantia dos direitos fundamentais da pessoa que foi presa em flagrante quanto a prevenção da tortura e maus tratos no momento da prisão.
c) pode ser dispensada se houver indício de que a pessoa presa tem transtorno mental.
d) tem sua realização em caráter opcional, pois não há lei que a regule.
e) pode ser realizada no prazo de até dez dias em caso de crime grave.
Artigo 8. Garantias judiciais
1. Toda pessoa tem DIREITO A SER OUVIDA, com as devidas garantias e dentro de um PRAZO RAZOÁVEL, por um JUIZ OU TRIBUNAL COMPETENTE, INDEPENDENTE E IMPARCIAL, ESTABELECIDO ANTERIORMENTE POR LEI, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.
Artigo 8. Garantias judiciais
2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se PRESUMA SUA INOCÊNCIA enquanto não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:
a. direito do acusado de ser ASSISTIDO GRATUITAMENTE POR TRADUTOR OU INTÉRPRETE, se não compreender ou não falar o idioma do juízo ou tribunal;
b. COMUNICAÇÃO PRÉVIA E PORMENORIZADA AO ACUSADO DA ACUSAÇÃO formulada;
c. concessão ao acusado do TEMPO E DOS MEIOS ADEQUADOS PARA A PREPARAÇÃO DE SUA DEFESA;
d. direito do acusado de DEFENDER-SE PESSOALMENTE OU DE SER ASSISTIDO POR UM DEFENSOR DE SUA ESCOLHA E DE COMUNICAR-SE, LIVREMENTE E EM PARTICULAR, COM SEU DEFENSOR;
AUTODEFESA
• Possibilidade de o acusado expor sua versão dos fatos sobre aquilo que é acusado. Consubstancia-se, segundo o STF, pelo direito de ser ouvido (interrogatório) e no direito de presença nos atos processuais.
DEFESA TÉCNICA
• É aquela exercida por profissional habilitado (advogado ou defensor público), elevando o nível do debate processual, bem como ampliando as condições de defesa.
e) DIREITO IRRENUNCIÁVEL DE SER ASSISTIDO POR UM DEFENSOR PROPORCIONADO PELO ESTADO, remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei;
f) direito da defesa de INQUIRIR AS TESTEMUNHAS presentes no tribunal e de obter o comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos;
g) direito de NÃO SER OBRIGADO A DEPOR CONTRA SI MESMA, NEM A DECLARAR-SE CULPADA;
DIREITO AO SILÊNCIO E À NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO (NEMO
TENETUR SE DETEGERE)
Art. 5º, LXIII, da CF - o preso será informado de seus direitos, entre
os quais o de PERMANECER CALADO, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
3.
A confissão do acusado só é válida
SE FEITA SEM
COAÇÃO DE NENHUMA NATUREZA.
4.
O acusado
absolvido
por sentença passada em
julgado
não poderá
ser submetido a novo processo pelos
mesmos fatos.
5. O processo penal deve ser
PÚBLICO
, salvo no que for
necessário para preservar os interesses da justiça.
CF/88, art. 5º, LX, da CF - a lei só poderá restringir a
publicidade dos atos processuais quando a defesa da
intimidade ou o interesse social o exigirem;
CESPE– DPA-BA – Defensor Público
15) Dentre as garantias judiciais previstas na Convenção Americana de Direitos Humanos, não se encontra o princípio da:
a) presunção de inocência.
b) juiz natural.
c) ampla defesa e do contraditório.
d) vedação de provas ilícitas.
e) publicidade.
CESPE– MPE-RO – Promotor de Justiça
16) O suspeito da prática de crime não é considerado
inocente, ainda que não tenha havido pronunciamento
judicial acerca do fato por ele praticado.
17) Em face do que dispõe a Convenção Americana de Direitos Humanos quanto ao direito de defesa da pessoa acusada da prática de um delito,
a) é direito do acusado, sempre que o interesse da justiça assim o exija, ter um defensor designado ex officio, que atuará
gratuitamente.
b) o Estado deve dispor de um órgão de assistência jurídica encarregado da defesa dos acusados que demonstrarem insuficiência de recursos.
FCC– DPE-SP – Defensor Público
c) a defesa pode ser realizada pessoalmente pelo acusado, caso o Estado não disponha de meios para lhe proporcionar um defensor.
d) a defesa pode ser realizada pessoalmente pelo acusado, caso seja ele tecnicamente habilitado e renuncie ao defensor indicado pelo Estado.
e) é obrigatória a existência de defesa técnica, fornecida pelo Estado, caso o acusado não indique advogado de sua confiança e nem se defenda por si mesmo.
Arti go 27 -Suspensã o de gar an tias Guerra Perigo público emergência que ameace a independência ou segurança do Estado Parte Prazo Determinado O Estado deverá informar os demais
Estados partes por meio
do Secretário-Geral da
OEA que foi
determinada a
Artigo 27 - Suspensão de garantias
1. Em caso de guerra, de perigo público, ou de outra emergência que ameace a independência ou segurança do Estado Parte, este poderá adotar disposições que, na medida e pelo tempo estritamente limitados às exigências da situação, suspendam as obrigações contraídas em virtude desta Convenção, desde que tais disposições não sejam incompatíveis com as demais obrigações que lhe impõe o Direito Internacional e não encerrem discriminação alguma fundada em motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião ou origem social.
Artigo 27 - Suspensão de garantias
2. A disposição precedente não autoriza a suspensão dos direitos determinados seguintes artigos: 3 (Direito ao reconhecimento da personalidade jurídica); 4 (Direito à vida); 5 (Direito à integridade pessoal); 6 (Proibição da escravidão e servidão); 9 (Princípio da legalidade e da retroatividade); 12 (Liberdade de consciência e de religião); 17 (Proteção da família); 18 (Direito ao nome); 19 (Direitos da criança); 20 (Direito à nacionalidade) e 23 (Direitos políticos), nem das garantias indispensáveis para a proteção de tais direitos.
3. Todo Estado Parte que fizer uso do direito de suspensão deverá informar imediatamente os outros Estados Partes na presente Convenção, por intermédio do Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, das disposições cuja aplicação haja suspendido, dos motivos determinantes da suspensão e da data em que haja dado por terminada tal suspensão.
NÃ
O
PODEM
SER SUSPENSOS
RECONHECIMENTO DA PERSON. JURÍDICA DIREITO À VIDA E AO NOME
DIREITO À INTEGRIDADE PESSOAL
PROIBIÇÃO DA ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E DA RETROATIVIDADE
DIREITOS DA CRIANÇA, POLÍTICOS DIREITO À NACIONALIDADE
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E RELIGIÃO PROTEÇAÕ DA FAMÍLIA
VUNESP – DPE/MS
26) Em caso iminente perigo público que ponha em risco a segurança do país, fica autorizada a suspensão temporária de algumas obrigações contraídas em virtude da Convenção Americana de Direitos Humanos, salvo:
a) Direito de circulação e de residência.
b) Proteção da família.
c) Direito de reunião.
d) Direito à liberdade pessoal.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Delegado de Polícia
O Pacto de São José da Costa Rica estipula que os Estados-Partes podem suspender as obrigações contraídas em virtude do referido Pacto, como por exemplo em situação de guerra, perigo público, ou de outra emergência que ameace a sua independência ou sua segurança. Dentre os direitos que podem ser suspensos nessas hipóteses, está
a) o Direito à Nacionalidade. b) o Direito de Circulação.
c) o Direito ao Reconhecimento da Personalidade Jurídica. d) a Liberdade de Religião.
e) o Princípio da Retroatividade da lei.
Artigo 28 - Cláusula federal
Quando se tratar de um Estado Parte constituído como Estado federal, o governo nacional do aludido Estado Parte cumprirá todas as disposições da presente Convenção, relacionadas com as matérias sobre as quais exerce competência legislativa e judicial. No tocante às disposições relativas às matérias que correspondem à competência das entidades componentes da federação, o governo nacional deve tomar imediatamente as medidas pertinentes, em conformidade com a sua constituição e suas leis, a fim de que as autoridades competentes das referidas entidades possam adotar as disposições cabíveis para o cumprimento desta Convenção.
Artigo 28 - Cláusula federal
Quando dois ou mais Estados-partes decidirem constituir entre eles uma federação ou outro tipo de associação, diligenciarão no sentido de que o pacto comunitário respectivo contenha as disposições necessárias para que continuem sendo efetivas no novo Estado, assim organizado, as normas da presente Convenção.
Em se tratando de estado federado, cabe ao governo nacional assegurar que as demais entidades (estados e municípios) cumpram as regras contidas no Pacto.
Banca: FGV Órgão: OAB
Prova: Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase
No Caso Damião Ximenes (primeiro caso do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos), o Brasil foi condenado a investigar e sancionar os responsáveis pela morte de Damião Ximenes, a desenvolver um programa de formação e capacitação para as pessoas vinculadas ao atendimento de saúde mental e a reparação pecuniária da família. Damião Ximenes foi morto, sob tortura, em uma clínica psiquiátrica particular na cidade de Sobral, no Ceará.
Damião Ximenes foi morto, sob tortura, em uma clínica
psiquiátrica particular na cidade de Sobral, no Ceará. A
condenação recaiu sobre a Federação (União) e não sobre o
estado do Ceará ou sobre o município de Sobral, embora
ambos tenham algum tipo de responsabilidade sobre o
funcionamento da clínica.
A responsabilização do governo federal (e não do estadual ou
do municipal) aconteceu porque
a) estado e município não possuem capacidade jurídica para responder pela violação de direitos humanos praticados por seus agentes.
b) o Brasil é um estado federativo e, nesses casos, cabe ao governo nacional cumprir todas as disposições da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, relacionadas com as matérias sobre as quais exerce competência legislativa e judicial.
c) o falecimento de Damião Ximenes aconteceu em uma clínica particular e cabe ao SUS, que é federal, a regulamentação e supervisão do funcionamento de todas as casas de saúde.
d) a Corte Interamericana de Direitos Humanos possui jurisdição internacional e para que a condenação recaísse sobre um estado ou um município seria necessária a homologação da decisão da Corte pelo Tribunal de Justiça do Ceará.
Artigo 33 - São competentes para conhecer dos assuntos relacionados com o cumprimento dos compromissos assumidos pelos Estados Partes nesta Convenção:
ÓRGÃOS COMPETENTES
COMISSÃO
OBJETIV
OS
Promover, fiscalizar e proteger os direitos humanos na América
Requisitar aos governos informações sobre a aplicação da Convenção
Preparar estudos e relatórios
Fazer recomendações aos governos dos Estados-partes Submeter relatório anual à Assembleia Geral da OEA
COMISSÃO
FUNÇÃO PRINCIPAL: OBSERVÂNCIA E PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA. OUTRAS FUNÇÕES: ❖CONCILIADORA; ❖ASSESSORA; ❖CRÍTICA; ❖LEGITIMADORA; ❖PROMOTORA DE ESTUDOS; ❖PROTETORA.
Natureza Jurídica Sede Composição Eleição Mandato Membros
Ambivalente, pois é órgão da OEA e da Convenção
Washington/EUA
Sete membros de alta autoridade moral e reconhecido saber em matéria de direitos humanos
Eleitos a título pessoal pela Assembleia Geral da OEA
4 anos, permitida uma reeleição
Não pode haver mais de um nacional de um mesmo país
COMISSÃO
A ADESÃO AO PACTO RECONHECE A ACEITAÇÃO IPSO FACTO
DA COMISSÃO,
NÃO SENDO NECESSÁRIA AUTORIZAÇÃO
CONHECER DAS RECLAMAÇÕES FEITAS POR:
COMPETÊNCIA DA COMISSÃO
PESSOAS GRUPO DE PESSOAS SOMENTE APÓS AAPURAÇÃO DO FATO PELO PRÓPRIO ESTADO, EM RESPEITO À SUA SOBERANIA. CONDIÇÕES Entidade não-governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados membros da Organização
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEPLAG-SEP
Aceitar petições apresentadas por qualquer pessoa ou grupo de pessoas, que contenham denúncias ou queixas de violação do Pacto de São José da Costa Rica por um Estado-Parte, é competência específica da(dos):
a) Corte do Pacto de São José da Costa Rica. b) Corte Interamericana de Direitos Humanos. c) Assembleia de magistrados ad hoc.
d) Juízes competentes para julgar casos de violação de direitos humanos.
e) Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
COMISSÃO
PROCEDIMENTO EM CASO DE NOTÍCIA DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS:
COMISSÃO
PROCEDIMENTO:COMISSÃO
PROCEDIMENTO:
4º)
REALIZA
RELATÓRIO
MANDATÁRIO
PARA
CUMPRIMENTO NO PRAZO
DE 3 MESES
5º) SUBMISSÃO AUTOMÁTICA
E DIRETA DO CASO À CORTE
“JUSTICIALIZAÇÃO” DO
SISTEMA INTERAMERICANO
Juridicização
Justicialização
É o mecanismo inerente ao direito por
meio do qual
fatos são submetidos ao
âmbito jurídico de proteção.
Corresponde
à
efetivação
ou
materialização da proteção dos direitos
humanos
No Sistema Global, operou-se na esfera
penal por meio do TPI.
Nos sistemas regionais, a justicialização
operou-se na esfera civil por meio das
Cortes
europeia,
interamericana
e
africana.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Estados Partes ou
Comissão
Quando um Estado Parte pode apontar Violações de direitos humanos praticada por outro Estado?
Somente quando ambos os países, denunciante e denunciado, anuirem à cláusula facultativa prevista como sistema das comunicações estaduais.
Submeter um caso à Corte
SUGESTÃO DE RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL PELA COMISSÃO
ESTADOS MEMBROS DA OEA
PESSOAS NATURAIS OU JURÍDICAS
CESPE/SEJUS-ES– Agente Penitenciário
28) A Comissão Interamericana de Direitos Humanos tem por função principal a observância e defesa dos direitos humanos e, no exercício de seu mandato, tem a atribuição de formular recomendações aos governos dos Estados-membros.
CESPE– DPU – Defensor Público
29) Ao receber denúncia de grupo de indivíduos acerca da violação dos direitos humanos por Estado-parte, a Comissão, logo após proceder as investigações, e constatada a transgressão, deve imediatamente submeter o caso à Corte Interamericana.
FCC– SJCDH-BA – Agente Penitenciário
30) Considere:
I. A submissão à Comissão Interamericana de Direitos Humanos independe de autorização expressa do Estado-parte, bastando a simples ratificação da Convenção.
II. Podem submeter um caso à Corte Interamericana os Estados-partes, qualquer indivíduo e a Comissão.
FCC– SJCDH-BA – Agente Penitenciário
30) Considere:
III. O mandato eletivo dos membros da Comissão é de 6 anos, permitida uma reeleição.
IV. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos tem por função precípua a observância e proteção dos direitos humanos, podendo ainda formular recomendações aos governos dos Estados-membros.
Estão corretos apenas os itens: a) II e IV. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) III e IV. e) I e IV. 5
FGV – OAB
31) Sobre as denúncias e o sistema de responsabilização por violação de Direitos Humanos, perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, assinale a afirmativa correta.
a) A Comissão poderá responsabilizar tanto o Estado como as pessoas naturais e jurídicas, de direito público ou privado, que cometeram a violação, solidariamente.
b) A Comissão não possui competência para responsabilizar a pessoas naturais, podendo apenas determinar a responsabilidade das pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que cometeram a violação.
c) A Comissão poderá responsabilizar tanto o Estado como as pessoas naturais e jurídicas, de direito público ou privado, que cometeram a violação. Neste caso a responsabilidade do Estado será subsidiária.
d) A Comissão não possui competência para atribuir responsabilidades individuais, podendo apenas determinar a responsabilidade internacional de um Estado membro da OEA.
CESPE – DPE-RR – Defensor Público
32) A respeito da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, assinale a opção correta.
a) Essa comissão não está autorizada a aceitar petições de caráter individual.
b) Apenas dois membros eleitos dessa comissão podem ter a mesma nacionalidade.
CESPE – DPE-RR – Defensor Público
c) Os membros dessa comissão serão eleitos a título pessoal, pela Assembleia Geral da OEA, a partir de nomes propostos pela própria OEA, não podendo os Estados-partes indicar candidatos a membros da comissão.
d) Essa comissão representa todos os Estados-partes que integram a OEA, mesmo aqueles que não reconhecem a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
e) O mandato dos membros dessa comissão é vitalício.
Sede Composição Eleição Mandato Membros
CORTE
San José da Costa Rica
Sete juízes nacionais dos Estados da OEA de alta autoridade moral e reconhecido saber em matéria de direitos humanos
Eleitos a título pessoal pelos Estados-partes da Convenção
6 anos, permitida uma reeleição
Não pode haver mais de um nacional de um mesmo país
CORTE
A SUBMISSÃO DO ESTADO-PARTE À CORTE É CLÁUSULA
FACULTATIVA E, POR ISSO, DEPENDE DE EXPRESSA
ADESÃO.
O BRASIL ADERIU EM 1998, ATRAVÉS DO DECRETO
FUNÇÕES DA CORTE
REALIZA O CONTROLE DA
CONVENCIONALIDADE DAS LEIS, OU SEJA, A COMPATIBILIDADE ENTRE A LEGISLAÇÃO DOMÉSTICA
DO ESTADO-PARTE E A CONVENÇÃO E DEMAIS TRATADOS. SUAS DECISÕES POSSUEM FORÇA VINCULANTE E OBRIGATÓRIA, E SÃO INAPELÁVEIS CONSULTIVA CONTENCIOSA
CORTE
CONDENAÇÃO DO ESTADO-PARTE POR VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS:
INDENIZAÇÃO À VÍTIMA
TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL.
CESPE– DPE-PI – Defensor Público
31) Considerando que o Brasil é signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, assinale a alternativa correta. a) O Brasil está sujeito à jurisdição contenciosa da Corte Interamericana de Direitos Humanos, porque se trata de cláusula obrigatória da Convenção.
b) A competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos está limitada à emissão de sentença declaratória por violações da Convenção.
CESPE– DPE-PI – Defensor Público
c) A cláusula da Convenção relativa à jurisdição obrigatória da Corte é facultativa e o Brasil a ela não aderiu até hoje.
d) O Brasil sujeitou-se voluntariamente à jurisdição da Corte e pode ser condenado à obrigação de fazer cessar as violações à Convenção e indenizar as vítimas.
e) A Constituição Federal não permite a sujeição do Brasil à jurisdição de Tribunais Internacionais.
FCC – AL-PB - Procurador
32) Considerando as assertivas a seguir elencadas, indique a alternativa CORRETA:
I - na atualidade, constituem sistemas regionais de proteção aos Direitos Humanos, o Europeu, o Africano, o Asiático e o Interamericano, que possuem como principais instrumentos, respectivamente, a Convenção Europeia de Direitos Humanos, a Carta Africana de Direitos Humanos, o Pacto dos Países Asiáticos sobre Direitos Fundamentais e a Convenção Interamericana de Direitos Humanos;
II - o Estado brasileiro é parte na Convenção Americana de Direitos Humanos [Pacto de San José da Costa Rica], tendo reconhecido, inclusive, a competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos;
III - A Corte Interamericana de Direitos Humanos é cláusula facultativa do Pacto de San Jose da Costa Rica, sendo composta por sete juízes, eleitos dentre os membros da OEA para mandato de 6 anos, permitida uma reeleição.
Está correta a alternativa: a) I e II. b) I, II e III. c) I e III. d) II e III. e) II. 4
CESPE – DPE-RR – Defensor Público
33) Assinale a opção correta em relação à Corte Interamericana de Direitos Humanos.
a) O Estado-parte inconformado com sentença dessa corte poderá apelar à Assembleia Geral da OEA.
b) Nos termos da Convenção Americana de Direitos Humanos, apenas os Estados-partes e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos podem submeter casos à decisão dessa corte.
c) Essa corte não pode emitir opinião sobre a compatibilidade, em abstrato, entre a convenção e norma de direito interno.
d) Depois de prolatada uma decisão dessa corte, compete à Comissão Interamericana de Direitos Humanos o acompanhamento de seu cumprimento.