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Universidade de Passo Fundo

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Academic year: 2021

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Universidade de Passo Fundo

Vitor Malaggi

Estabelecendo pontos teóricos de convergência

Estabelecendo pontos teóricos de convergência

entre Projetos de Ensino

entre Projetos de Ensino

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Aprendizagem e

Aprendizagem e

Tecnologias Digitais de Rede

Tecnologias Digitais de Rede

Vitor Malaggi

Adriano Canabarro Teixeira Juliano Tonezer da Silva

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Universidade de Passo Fundo

SUMÁRIO

SUMÁRIO

 Introdução

 Projetos de Ensino-Aprendizagem (PEA’s)

 Histórico

 Processos de ensino-aprendizagem

 Papéis e relações entre professores e alunos

 Constituição do currículo e do espaço-tempo escolar

 Momentos-chaves de um PEA

 Tecnologias Digitais de Rede (TDR’s)

 Cibercultura

 Ciberespaço

 Hipertexto

 Hipermídia

 Lógica das redes

 Porque TDR’s?

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Universidade de Passo Fundo

Vitor Malaggi

SUMÁRIO

SUMÁRIO

 Imbricando PEA’s e TDR’s: busca de novas

re-significações e potencialidades

 Potencialização dos processo de

ensino-aprendizagem

 Redefinição dos papéis/relações entre professores e

alunos

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

 Séculos se passaram, e o modo como à instituição Escola

atua ainda está arraigada a uma concepção de educação diretamente influenciada por uma idéia de sociedade que já não mais condiz com a realidade.

 Em seus processos formativo-educacionais, a escola vem

desconsiderando em grande parte as transformações da sociedade e de seus condicionantes culturais e tecnológicos.

 Faz-se necessária, na área educacional, a abertura de

novas perspectivas baseadas em um diálogo fecundo entre diversos campos do conhecimento, fomentando reflexões e propostas de ações que visem construir alternativas para que a educação possa corresponder aos desafios que lhes são propostos face à realidade social em que está inserida.

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Vitor Malaggi

PROJETOS DE ENSINO

PROJETOS DE ENSINO

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APRENDIZAGEM

APRENDIZAGEM

 Histórico

 Escola Nova (ou Movimento de Renovação Pedagógica)  John Dewey

 Posteriores re-significações  Fernando Hernández  Lea da C. Fagundes

Os PEA’s visam partir da análise e reflexão destas importantes contribuições, delimitando algumas re-interpretações sobre pontos pedagógicos do uso de Projetos na Educação, processo

que acaba por propiciar pontos de vista diferenciados sobre determinadas questões deste contexto de estudo

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Universidade de Passo Fundo

PROJETOS DE ENSINO

PROJETOS DE ENSINO

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APRENDIZAGEM

APRENDIZAGEM

 Processo de ensino-aprendizagem

 Importância destes processos realizados na escola, os

quais tem papel fundamental na ascensão dos alunos a níveis cada vez mais aprofundados e qualificados de interação com o mundo, a cultura e os sujeitos sociais, promovendo as condições para o desenvolvimento cognitivo do aluno e a sua ascensão as formas mais elevadas de pensamento conceitual abstrato

 Teoria Histórico-Cultural de Lev S. Vygotsky  Interação social;

 Processos de Internalização;  Cooperação e colaboração;

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Vitor Malaggi

PROJETOS DE ENSINO

PROJETOS DE ENSINO

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APRENDIZAGEM

APRENDIZAGEM

 Papéis e relações entre professores e alunos

 Alunos: o aluno deve ser considerado um ser ativo na apropriação dos conhecimentos advindos da cultura, o que pressupõe considerar o aprendiz capaz de realizar processos de análise, síntese, interligação e apropriação original dos significados inerentes aos conceitos contidos nas disciplinas escolares

 Professores: o papel da intervenção pedagógica exercida pelo professor é um fator importante e essencial do processo formativo-educacional, visto que é através desta intervenção que os processos de ensino-aprendizagem irão acontecer, criando as condições para o surgimento da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), e o desencadeamento do desenvolvimento psicológico dos alunos.

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PROJETOS DE ENSINO

PROJETOS DE ENSINO

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APRENDIZAGEM

APRENDIZAGEM

 Constituição do currículo e do espaço-tempo escolar

 Necessidade da interligação dos saberes, de processos de globalização que possibilitem uma quebra com a fragmentação excessiva e estéril das áreas do conhecimento humano expressos em disciplinas excessivamente isoladas  Organização do espaço-tempo de forma horizontal, permanentemente negociada entre todos os envolvidos com os processos de ensino-aprendizagem escolares, adaptando-se à natureza e os objetivos dos Projetos de Ensino-Aprendizagem desenvolvidos por alunos e professores.

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Vitor Malaggi

PROJETOS DE ENSINO

PROJETOS DE ENSINO

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APRENDIZAGEM

APRENDIZAGEM

A socialização e avaliação formativa devem ser realizadas durante todo o percurso de um PEA, não como uma maneira de controlar, qualificar ou classificar, mas sim para reorientar o processo de ensino-aprendizagem quando preciso, para que este caminhe cada vez mais em direção a apropriação dos conhecimentos. Também pode ser realizado um processo de avaliação final ou recapitulativa através da socialização das sistematizações gerais efetuadas no PEA.

Socialização e avaliação

Professor: poderá atuar como um especialista em sua área de conhecimento, intervindo nos processos de ensino-aprendizagem, e, conseqüentemente, na ZDP dos alunos. Deverá também em alguns momentos articular as aprendizagens dos alunos com os objetivos e demandas propostas pelos projetos, bem como poderá ser um orientador/tutor de um grupo de alunos em específico, podendo assim acompanhar e analisar as aprendizagens que cada sujeito deste grupo está a realizar, bem como as suas dificuldades e necessidades.

Aluno: através da sua atividade cognitiva de analisar, compreender e interligar as informações, baseando-se na colaboração e co-autoria com professores e colegas, vai se apropriando e estabelecendo relações entre os conhecimentos. Assim, o aluno deverá ascender cada vez mais aos conceitos científicos estabelecidos pelas áreas do conhecimento envolvidas na problematização, em um movimento de aproximação progressiva destes conceitos com a sua rede de conceitos espontâneos advindos da experiência concreta.

Desenvolvimento

O professor, com base nos levantamentos dos conhecimentos prévios dos alunos e das suas indagações deverá sistematizar, mesmo que inicialmente de maneira precária, as possíveis áreas do conhecimento e, dentro destas, os conceitos e categorias em específicos que potencialmente podem ser referenciados e necessários à execução de um determinado projeto.

Mapa dos possíveis

Definição de um conjunto de dúvidas e questionamentos que partam do problema geral proposto e que, baseando-se na rede de conceitos espontâneos do aluno, juntamente com um diálogo e negociação com o professor, permita ao discente analisar e refletir, mesmo que inicialmente de maneira caótica, sobre possíveis conhecimentos que julgue necessário de serem estudados para que a problematização possa ser resolvida.

Definição das indagações-guias

Os alunos deverão realizar um levantamento prévio do que já sabem sobre a problematização proposta, ou seja, deverão definir as redes de conceitos espontâneos que possuem, em diversas áreas do conhecimento, e que julgam estar relacionada a esta problematização.

Definição da rede de conceitos espontâneos

A problematização é um momento onde o diálogo e o debate entre professor e aluno ocorrem de modo intenso, visto que estes dois sujeitos deverão negociar o que será objeto de estudo, levando em consideração o interesse do aluno, por um lado, bem como também a necessidade do professor de realizar um encaminhamento pedagógico as proposições iniciais e mais gerais dos alunos.

Problematização

Descrição Momento-chave

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TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE



Cibercultura

 “[...] forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70” (LEMOS, 2003, p. 11)

 Ciberespaço

 Universo virtual que se alastra paralelamente ao universo físico, e que tem sua matriz tecnológica calcada na digitalização das informações, bem como na interconexão mundial de computadores em rede

 Novo espaço para o estabelecimento de processos comunicacionais e de trocas de informações

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Vitor Malaggi

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE



Hipertexto

 “[...] a apresentação de informações através de uma rede de nós interconectados por links que pode ser navegada livremente pelo leitor de um modo não-linear”. (RAMAL, 2002, p. 87)

 Para Lévy (1993, p. 25-26), seis princípios abstratos caracterizam a lógica inerente a organização e constituição das redes hipertextuais:

 Princípio da Metamorfose;

 Princípio da Heterogeneidade;

 Princípio da Multiplicidade e de Encaixe das escalas;  Princípio da Exterioridade;

 Principio da Topologia;

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TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

 Hipermídia

 Cada vez mais, a disposição de informações no ciberespaço através da lógica hipertextual vem ocorrendo de maneira a integrar formatos midiáticos híbridos, ou seja, não só textos, mas também sons, imagens, vídeos, animações...

“[...] uma forma ‘tridimensional’ combinatória,

permutacional e interativa de multimídia, onde textos, sons e imagens (estáticas ou em movimento) estão ligados entre

si por elos probabilísticos e móveis, que podem ser configurados pelos receptores de diferentes maneiras, de modo a compor obras instáveis em quantidades infinitas”

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Vitor Malaggi

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

 Lógica das Redes

“[...] estrutura dinâmica e aberta, cuja condição primeira de existência é a ação dos nós que a formam e que, ao

construírem suas próprias formas de apropriação e de ação sobre a trama, modificam-na e por ela são modificados. Sua

função básica é dar suporte ao estabelecimento de relações comunicacionais e colaborativas entre seus nós, entendidos

como qualquer elemento que possa integrá-la num

determinado momento a fim de completar algum significado ou sentido no processo corrente, independentemente de pertencer anteriormente ao emaranhado comunicacional.”

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TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE REDE

 Porque TDR’s?

 Opção pela acepção “Tecnologias Digitais de Rede”, ao invés da utilização das TIC/NTIC.

 Visa demarcar claramente as características destas tecnologias, que se apropriam de um paradigma de comunicação inerente à lógica das redes, bem como do caráter da digitalização da informação como base técnica que permite a criação do ciberespaço

 O que são as TDR’s?

 Suportes tecnológicos digitais dos ambientes hipermidiais de comunicação interativa, multidirecional e rizomática, os quais permitem o estabelecimento de processos de autoria colaborativa e protagonismo para cada nó pertencente a uma determinada rede sociotécnica, engendrando a inteligência coletiva que sintetiza a idéia do movimento social de

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Vitor Malaggi

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

 Potencialização dos processo de ensino-aprendizagem

 A apropriação das TDR’s em um ambiente educacional embasado nos pressupostos dos PEA encontra um contexto profícuo para abertura de possibilidades nos processos de ensino-aprendizagem, visto que as suas características, advindas da hipermídia como linguagem para o estabelecimento de comunicações baseada na lógica reticular e hipertextual, provê meios para que processos de autoria colaborativa, de partilha de saberes e de criação de coletivos inteligentes no ciberespaço possam potencializar este ambiente educacional.

 “[...] direção mais promissora, que por sinal traduz a perspectiva da inteligência coletiva no domínio educativo, é a da aprendizagem cooperativa”. (LÉVY, 1999, p. 171, grifo do autor)

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IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

 Redefinição dos papéis/relações entre professores e alunos

 Propõe-se a criação de redes de ensino-aprendizagem, tomando para isso o aporte das TDR’s com o objetivo de apropriar-se de todo o seu potencial para o estabelecimento de processos interativos, onde, além de professores e alunos, a rede estabelecida poderá ser ocupada por instituições, outros sujeitos espalhados pelo mundo, idéias, teorias.

 Princípio da Heterogeneidade;  Princípio da Metamorfose;

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Vitor Malaggi

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

 Redefinição dos papéis/relações entre professores e alunos

 Interatividade

 Aluno: necessidade inerente do aluno se tornar um nó ativo/participativo das redes de ensino-aprendizagem que se articulam. A lógica das redes exige que cada nó da malha reticular seja protagonista e atue no âmago das relações que se desencadeiam na rede, pois a atividade dos nós é pressuposto para a existência na, e da, rede.

 Professores: o professor atuando com base nos pressupostos da interatividade e de Vygotsky, torna-se o agente mediador do processo de aprendizagem e, com suas intervenções e provocações, contribui decisivamente para o fortalecimento de funções ainda não consolidadas, ou para a abertura de Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDP).

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IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

 Redefinição dos papéis/relações entre professores e alunos  Silva (2002)  designer pedagógico

 o professor tem como função-chave disponibilizar os conteúdos de ensino-aprendizagem (idéias, teorias, conceitos) em espaços de participação e construção coletiva de saberes, cuidando para que a materialidade da ação educacional interativa ocorra através da co-autoria que os alunos estabelecem a partir dos múltiplos percursos que o professor planeja em forma de redes de ensino-aprendizagem potenciais.

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Vitor Malaggi

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

 Redefinição dos papéis/relações entre professores e alunos

 Ramal (2002) 

dinamizador da inteligência coletiva

“(a) responsável pelo gerenciamento de processos de construção cooperativa do saber, (b) transformando grupos escolares heterogêneos em comunidades inteligentes, flexíveis, autônomas e felizes, (c) integrando as múltiplas competências dos estudantes com base em diagnósticos permanentes, (d) convidando ao diálogo interdisciplinar e intercultural nas pesquisas realizadas, (e) promovendo a abertura dos espaços e dos tempos de aprendizagem para além da sala de aula e estimulando a comunicação interpessoal por meio da pluralidade de linguagens e expressões.” (2002, p. 206-227)

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IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

IMBRICANDO PEA’S E TDR’S

 Constituição do currículo escolar

O movimento contemporâneo das TDR’s, que incorporam os princípios do hipertexto e da lógica das redes, em sua gênese “[...] provoca a escola, com sua organização fragmentada dos saberes, com seus currículos seqüenciais e pseudo-lineares, que pressupõem etapas a serem vencidas, pré-requisitos que funcionam como degraus”. Ramal (2002, p. 185)

 Metamorfose;

 Mobilidade dos Centros  Interconexão;

 Exterioridade;

 Hipertextualidade;  Polifonia.

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Vitor Malaggi

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