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8086 MICRO

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Academic year: 2021

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MICRO-

PROCESSADORES

8086 /8088

(2)

ÍNDICE:

INTRODUÇÃO --- 3

TERMINOLOGIA --- 4

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE MPs 8086/8088 --- 5

ARQUITETURA BÁSICA --- 8

PINAGEM DAS CPUs 8086/8088 --- 12

CICLO DAS VIAS 8086 --- 13

ARQUITETURA INTERNA DOS MICROPROCESSADORES --- 16

ARQUITETURA DO 8086 --- 18

UNIDADE DE INTERFACEAMENTO DE VIA --- 19

SOFTWARE --- 26

INTERRUPÇÕES --- 35

(3)

INTRODUÇÃO

CONCEITOS BÁSICOS

ELETRÔNICA → É a técnica que estuda a condução da corrente eletrônica nos diferentes

meios (sólidos – fios/barramentos/cristais; líquidos – soluções eletrolíticas; gasosas – néon/hélio/argônio e vácuo) e os métodos, processos e componentes para estabelecer e controlar circuitos, sistemas e equipamentos baseados neste fenômeno.

Ela se divide em Eletrônica Analógica (ou linear) e Eletrônica Digital.

Eletrônica Analógica (ou linear) → É a técnica que estuda as correntes eletrônicas (ou tensões) que assumem diversos valores durante um certo intervalo de tempo (dt).

ELETRÔNICA DIGITAL → É a técnica que estuda as correntes eletrônicas (ou tensões) que

assumem apenas 2 (dois) valores, 0 e 1 (ou BAIXO e ALTO), ou seja, ausência de tensão (terra) ou tensão (+ 5VDC – TTL; + 15VDC/+ 12VDC – CMOS), num certo intervalo de tempo (dt).

A eletrônica obteve um grande progresso na área de semicondutores, surgindo o circuito integrado (C.I.), que e o agrupamento de uma grande quantidade de elementos discretos (transistores/diodos) em um único componente. Com a aplicação dos tipos de circuitos integrados e a integração aumentada, chegou-se ao microprocessador.

MICROPROCESSADORES → É um circuito integrado em larga escala de integração,

devido as suas modernas técnicas de fabricação. Contem a maioria dos componentes lógicos digitais e consegue efetuar com rapidez varias funções e operações lógicas e aritméticas, sob controle de um PROGRAMA externo que determina para a máquina a SEQUENCIA das funções e os operandos a serem utilizados.

Ele e o principal componente de um microcomputador e é também uma máquina lógica seqüencial síncrona.

Os primeiros microcomputadores tinham o seu barramento de dados de 8 bits (1 byte) ou 4 bits (1 nible):

 4 bits : P4040 (INTEL)

 8 bits : 8080 (INTEL), 8085 (INTEL), Z – 80 (ZILOG), 6800 (MOTOLORA), 6809

(MOTOROLA), 6502 (ROCKWEEL).

Os MPs de 8 bits que mais se destacaram foram o Z – 80 (ZILOG), 8085 (INTEL), 8080 (INTEL), 6809 (MOTOROLA) e 6502 (ROCKWEEL).

O MP Z - 80 e utilizado nos microcomputadores das linhas MSX, SINCLAIR e TRS – 80, em equipamentos eletrônicos, dedicados e em automação industrial (CLPs, SINCLE-LOOP, MULT-LOOPs).

(4)

dedicados e em automação industrial.

O MP 8080 e utilizado em equipamentos eletrônicos dedicados e microcomputadores antigos.

O MP 6809 e utilizado nos microcomputadores da linha TRS -80 COLOR, e em equipamentos eletrônicos dedicados.

O MP 6502 e utilizado nos microcomputadores da linha APPLE.

TERMINOLOGIA

BUFFER → É o circuito que tem por objetivo o armazenamento temporário de informações.

Como exemplo citamos os buffers das impressoras que armazenam dados a serem impressos. Muitas vezes usa-se a palavra BUFFER como sinônimo de DRIVER. Devemos ter cuidado com a utilização do termo no contexto para não interpretarmos de forma errônea.

DRIVER → É um circuito amplificador de corrente, usado para interligarmos equipamentos a

uma grande distância, ou para ampliar a capacidade de fornecimento de uma porta (FAN–OUT).

HARDWARE → É o conjunto de componentes eletrônicos e peças mecânicas de um

computador, ou seja, tudo que se refere a parte “física” dos sistema.

FIRMWARE → É o conjunto de instruções contidas na memória interna permanente do

computador ou equipamento dedicado. É o programa associado ao hardware para executar funções específicas.

SOFTWARE → Nome dado aos “programas” que são executados pelos sistemas, ou seja, é o

conjunto de instruções que o computador ou sistema recebem do ambiente externo.

PERIFÉRICOS → São equipamentos eletrônicos de entrada, saída e armazenamento de dados.

MICROCOMPUTADOR → É o conjunto formado pelo hardware, firmware e periféricos de

pequeno porte.

MICROCOMPUTADOR DEDICADO → É um equipamento que utilize um

microprocesador e um firmware específico, podendo vir a ter um software dedicado a uma determinada função.

Ex: GEOCOMP, BT – 100, INFRARED ENG., GENINI.

SISTEMA OPERACIONAL → É o conjunto de programas (software) básicos, que permitem

ao operador usar um computador sem ter de conhecer seu funcionamento interno. É um gerenciador de programas. Temos como exemplos sistema operacional de discos (D.O.S) e o sistema operacional de fitas (T.O.S).

(5)

MONITOR / SUPERVISOR → É o programa que gerencia as funções de um equipamento

dedicado, em firmware ou software.

DMA → Método pelo qual um periférico, acesa diretamente a memória do sistema para leitura

ou escrita, pedindo ao MP o domínio sobre os barramentos de dados e endereços, ou seja, by-passando-o.

LATCH → Circuito eletrônico que tem a função de “reter” as informações que foram

colocadas na entrada da porta a habilitação de leitura da mesma.

COMPILADOR → Programa especial que traduz uma linguagem de médio ou alto nível em

sua interpretação de baixo nível correspondente. Citamos os compiladores COBOL, BASIC, FORTRAN, PASCAL e outros.

MONTADOR → Programa que permite ao projetista de firmware, fazer o teste de seu

programa em linguagem de baixo nível, sem ter que escrevê-los em códigos objetos e sim em mnemônicos.

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE MPs 8086 / 8088

Os microprocessadores de 16 bits consistem em uma geração mais recente de pastilhas (chips) para computadores.

Eles são maiores e mais poderosos, projetados para substituir ou auxiliar os microprocessadores de 8 bits da década de 70.

Podem ser até, em determinadas configurações, 4000 vezes superiores aos circuitos integrados de 8 bits custando o mesmo preço. Isso se da através da possibilidade da utilização de produtos de inteligência significativa (programas aplicativos, utilitários), também de máquinas falantes e ouvintes, display coloridos de três dimensões, rede de comunicação avançada dando acesso a grandes bancos de dados via telefone e outros.

O 8086 foi a primeira pastilha de 16 bits (MP) que apareceu no mercado, estabelecendo assim o maior volume de usuários e fornecedores de produtos de apoio.

O 8086 é a pastilha de 16 bits mais barata.

O 8086 é uma evolução do 8080 que é o MP mais antigo da INTEL. Os MPs de 16 bits sobressaem os de 8 bits devido:

- Tratamento de informação de múltiplos de 16 bits/ 8 bits em lugar de 8 bits; - Mecanismo básico (arquitetura) e o dobro do de 8 bits;

(6)

No 8086/88 uma instrução em linguagem de máquina utiliza de 1 à 6 bytes de memória e no 8080 utiliza de 1 à 3 bytes, logo o processador moderno terá um conjunto de instruções muito mais rico e versátil.

No 8086 foi implementado um novo processo de manufatura de silício denominado HMOS, que permite a colocação de 70.000 ou mais transistores em um único CHIP, possibilitando a execução de tarefas mais sofisticadas. Como a decodificação de instruções de multiplicação e divisão, e a falta de necessidade de hardware adicional para controles de muitos dispositivos de E/S e implementação de estruturas de interrupções sofisticadas.

Os 8086/88 tem capacidade de endereçar mais de 1 milhão de bytes de memória de escrita/leitura. Com essa capacidade aumentada os programadores podem projetar programas mais sofisticados e poderosos e a partir de 265 Kbytes e possível processar sistemas operacionais avançados. Possibilita que vários usuários utilizem o mesmo computador 8086, (compartilhem) através de terminais inteligentes (8088).

O 8086/88 divide o processamento em subfunções executadas por outros circuitos integrados dedicados como co-processadores matemáticos em ponto flutuante (8087), gerenciadores de E/S (8089), que liberam a CPU para outras funções e executam essas funções especiais com mais recursos, velocidade e precisão, também economizando memória (não precisa fazer sub-rotina para instruções matemáticas e de interrupção pois possuem sua própria linguagem). Melhorias e relação ao 8 bits:

- Realocação de programas (segmentação);

- Reforço na verificação de erros (envio de mensagens a tela devolvendo o comando ao programa);

- Possibilidade de gravação digital, análise espectral, síntese de música, reconhecimento da fala, comunicação;

- Maior inteligência ao sistema; - Multiprocessamento.

Em agosto de 1981, a IBM lançou seu primeiro computador pessoal (PC) com o MP 8088. O 8086 foi utilizado posteriormente em PC’s e em outros computadores pessoais (PC). O 8086 tem barramento de dados e arquitetura interna de 16 bits.

O 8088 tem barramento de dados de 8 bits e arquitetura interna de 16 bits.

O 8086/88 usa o conceito de memória cachê (fita de instrução), que contém vários bytes de instrução, durante a busca da próxima instrução a ser executada, economizando tempo no processamento de uma instrução e aumentando a velocidade de MP.

O 8086 possui 6 bytes de memória cachê (6 registradores). O 8088 possui 4 bytes de memória cachê (4 registradores).

(7)

O 8086/88 utiliza o processo de segmentação para endereçamento de memória, através de registradores de segmento fornecendo endereços básicos que são automaticamente acrescentados a cada endereço de usuário de 16 bits na máquina.

De A0 à A15 e D0 e D15, no 8086, existe a multiplexação em pinos comuns, de A16 à A19 são multiplexados sinais de status.

É utilizado um gerador de clock externo (8284) e um controlador de via (8288) para gerar sinais de controle.

No 8086 1.000 bytes são dedicados para 256 apontadores de vetores.

Existem 64 Kbytes de E/S na memória, acessados por instruções IN, OUT e suas derivadas. Para que o MP 8086 trabalhe em conjunto com o co-processadores (8087) existe um pino TESTE que em nível baixo permite que a CPU continue seu processamento e em caso contrário coloca-o em estado passivo (de espera).

Existem 4 registradores de uso geral de 16 bits – 4 pares de registradores de 8 bits (para serem usados em instruções de 8 bits) AX, (AH, AL), BX (BH,BL), CX (CH,CL) e DX (DH,DL), que são equivalentes aos registradores do MP 8080 A (acumulador), HL, BC e DE.

Ainda compõem o 8086 4 registradores de 16 bits de segmentos, DC, SS, ES e CS, usados para endereçar somado ao conteúdo do registrador de deslocamento (registrador não de segmento), pertencente a unidade de execução, até 1MB de endereços externos a CPU.

Além disso, existem 4 registradores de 16 bits de base e índice BP, SP, DI e SI e 2 registradores especiais de 16 bits IP ( = PC) e FLAGS (registros de condição).

O 8086 é muito rápido, as versões comerciais de clock mais usadas são 5 e 8 MHZ. Os 2 co-processadores que auxiliam os MPs 8086/8088 são:

- O 8087 que é um processador de dados numéricos; - O 8089 que é um processador E/S.

Esses dois circuitos integrados trabalhando juntos aos MPs 8086/88 formam a base de um computador muito poderoso.

(8)

ARQUITETURA BÁSICA

Os sinais, a exceção de Vcc, terra e MN/MX , são compatíveis com níveis TTL (interpretam 0 e 1 de acordo com a faixa de variação correspondente).

No MP 8088, por ser o seu barramento de dados de 8 bits, A8 à A15 são usados somente para endereçamento, em conseqüência não há necessidade de BHE e temos no pino 34 apenas um sinal de estados, SS0.

A polaridade invertida de 10/M’ em relação ao 8086, torna o 8088 compatível com 8085 (permite a utilização de periféricos de 8 bits).

ALIMENTAÇÃO:

Pino 1 – terra (GND) Pino 20 – terra (GND)

Pino 40 – 5 volts (Vcc) +/- 10%

Pino 2 ao 16 (8086) e 39 – AD14 à AD0 e AD15 – Barramento de endereços (16 bits menos significativos) multiplexado com a palavra de dados. Durante o 1º período de clock de um ciclo de via, essas linhas contém os 16 bits de endereço de ordem mais baixa. Durante todos os outros ciclos, elas contém dados.

Pino 9 ao 16 (8088) – AD7 à AD0 – Idem ao anterior no byte de mais baixa ordem.

Pino 2 ao 8 e 39 (8088) – A14 à A8 e A15 – Durante um ciclo da via contém os bits de endereços 8 à 15. Não são multiplexados.

Pino 35 ao 38 – A19/S6, A18/S5, A17/S4 e A16/S3 –São as 4 linhas de endereços de mais alta ordem multiplexadas com linhas de estados em ambos os processadores. No 1º período de um ciclo da via são linhas de endereço e nos outros períodos são informações de estados. Se uma instrução de I/O for executada, essas linhas são mantidas baixas no primeiro período do ciclo de via.

S3 e S4 – Especificam qual o registrador de segmento que esta sendo usado para a porção de segmento do endereço.

S5 – Reflete o estado da capacidade de interrupção no 1° período do ciclo de via e é atualizada a cada inicio de período do clock.

S6 – Apresenta nível 0 se os MPs 8086/88 estiverem controlando o barramento, caso o controle esteja sendo feito por outro MP ou co-processador, ou periférico, apresenta nível 1.

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Pino 34 – BHE’ /S7 (8086) – Discrimina o byte de mais alta ordem do byte de mais baixa ordem da linha de dados, no 1° período de clock do ciclo de via (BHE’), transferindo dados para a parte mais significativa da via de dados, D8 à D15. Este sinal e mantido 0 durante leitura, escrita ou seqüências de reconhecimento de interrupção. Em conjunto com A0 e usado para selecionar os bancos de memória . em T2, T3, e T4, S7 mantém o mesmo nível do 1° período (A0 – seleciona endereço par, BHE’ – seleciona endereço impar).

Quando palavras de 16 bits estiverem localizadas em endereços impares, isto é, dois bytes consecutivos com bytes menos significativos num endereço impar, são acessadas em dois ciclos de vias, no 1° ciclo acessa-se o banco de memória impar (A0 = 1, BHE’ = 0) e no 2° ciclo o banco de memória par (A0 = 0, BHE’ = 1). No entanto, no caso de palavras de 16 bytes localizadas em endereços pares, ou seja, dois bytes consecutivos com o byte menos significativo num endereço par, são acessadas em ciclo de via A0 e BHE’ = 0 habilitam ambos os bancos simultaneamente, sendo este acesso mais rápido.

Pino 34 – SS0 (8088) – É o equivalente lógico de S0 no modo máximo: a combinação de SS0, Io/M e DT/R permitem ao sistema decodificar o estado do ciclo de via no 8088.

Pino 17 – NMI – Habilita em transição de nível alto o pedido de interrupção não mascarável, que não e mascarada por software. O endereço da rotina de serviço não mascarável deve estar no endereço de memória 00008H.

Pino 18 – INTR – Em nível alto habilita um pedido de interrupção que e testado pela CPU, durante o período final de cada interrupção. Esta interrupção pode ser mascarada por software através do bit de capacidade de interrupção.

Pino 19 – CLK – Relógio que varia de 2 MHz à 8 MHz (e assimétrico com duty cicle de 33%). Pino 21 – RESET –Este sinal deve permanecer em nível 1 por pelo menos 4 períodos de clock para ressetar a CPU. Quando há um RESET, o reinício do processamento ocorre a partir do endereço FFFF0H ( FLAGS – 0000H DS, SS, ES, PC – 0000H CS – FFFFH).

Pino 22 – READY – Habilitado em nível alto, indica para a CPU que a memória ou E/S esta pronta para a transferência de dados. O estado de espera e causado por nível baixo neste pino, e durante o período de espera os barramentos não ficam em alta impedância.

Pino 23 – TEST – Este pino e examinado pela instrução WAIT, se 0, o processamento continua normalmente, se 1, a CPU fica em estado de espera (sem executar nada) até que o sinal retorne ao nível baixo. Este pino pode ser usado para o sincronismo de co-processadores com a CPU. Pino 33 – MN/MX’ – Indica se a CPU esta trabalhando no modo mínimo (=1) ou máximo (=0). No modo mínimo os 2 MPs trabalham de forma mais autônoma.

No modo máximo há a possibilidade de trabalhar em conjunto com os processadores 80887 e 8089, e depende de C.I.S periféricos como 8288 (controlador de barramentos), para gerar todos os sinais para o barramento de controle.

(10)

Pino 24 – QS1, INTA’

QS1 (modo máximo) representa o estado da fila de instrução valido durante o período de clock seguinte a uma operação na fila.

INTA’ (modo mínimo) é o reconhecimento da interrupção pedida por um dispositivo externo, pela CPU, ativo em nível baixo.

Pino 25 – QS0, ALE

QS0 (modo máximo) representa o estado da fila de instrução valida durante o período de clock seguinte a uma operação na fila.

ALE – (modo mínimo) é ativo em nível alto no 1° período de clock de qualquer ciclo da via, tem a função de introduzir o endereço nas pastilhas “latch” de endereço 8282/8283.

Pino 26 – S0, DEN

S0 (modo máximo) é uma informação de estado gerada para o 8288 para que ele forneça sinais de acesso a memória 3 dispositivos de E/S.

DEN (modo mínimo) é usado para controlar os transceptores 8286/8287 habilitando a sua operação, indicando que a CPU esta apta para a transferência de dados, ativo em nível 0.

Pino 27 – S1, DT/R

S1 (modo máximo) idem a S0.

DT/R (modo mínimo) é uma sinal de controle para os buffers transceptores 8286/8287 indicando a direção do fluxo de dados. Em nível 0 indica recepção (leitura) em nível 1 indica transmissão de dados (escrita).

Pino 28 – S2, M/IO

S2 (modo máximo) idem a S0.

M/IO (modo mínimo) é usado para indicar quando uma operação refere-se a memória (nível 1) ou E/S (nível 0).

Pino 29 – LOCK, WR

LOCK (modo máximo) indica que outros controladores da via (como processadores) quando não devem assumir o controle do barramentos. Ativo em nível 0 pela instrução LOCK, mantém este estado até o final da próxima instrução. Usado para proteção de programas.

WR (modo máximo) ativo em nível baixo, indica que o microprocessador esta executando uma operação de escrita na memória ou dispositivo de entrada e saída.

Pino 30 – RQ/GT1, HLDA

RQ/GT1 (modo máximo) é usado para forçar a CPU a ceder a via local, no final da instrução atual, para outro processador, tem menor prioridade e, e ativo em nível 0.

HLDA (modo mínimo) é o reconhecimento, pela CPU, do pedido de retenção por outro C.I., periféricos ou sistema, e ativo em nível alto.

Pino 31 – RQ/GT0, HOLD

RQ/GT0 (modo máximo) é usado simultaneamente a RQ/GT1 só que tem maior prioridade sobre o mesmo.

HOLD (modo mínimo) é o pedido de retenção da CPU, por outro sistema ou C.I., para o uso dos barramentos de dados e de endereços, é ativo em terceiro estado os barramentos locais e as linhas de controle.

(11)

O estado de retenção gera a alta impedância dos barramentos (3° estado). O estado de PARADA (HALT), não.

Pino 32 – RD – sinal ativado em nível 0 que indica que o microprocessador esta efetuando uma operação de leitura de memória ou dispositivo de E/S.

8088

8088

GND A14 A13 A12 A11 A10 A9 A8 AD 14 AD 13 AD 12 AD 11 AD 10 AD 9 AD 8 VCC AD 16 A15 A16/S8 A17/S4 A18/S5 A19/S6 BME/S7 MN/MX RD RQ/GT0, HOLD RQ/GT1, HODA LOCK, WR S2, M/WR S1, DT/R S0, DEN QS 0, ALE QS 1, INTA TEST READY RESET AD 7 AD 6 AD 5 AD 4 AD 3 AD 2 AD 1 AD 0 NMI INTR CLK GND 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 SS 0 S2, I0/M

8086

(12)

PINAGEM DAS CPUs 8086/8088

As colunas laterais cujo titulo lê-se 8088 correspondem aos pinos que diferem do

8086. A barra ( / ) separa sinais multiplexados e a vírgula ( , ) sinais de modos

máximo e mínimo de utilização da CPU.

ENDEREÇAMENTO FÍSICO DO 8086

FFFF FFFD * * 5 3 1 FFFE FFFC * * 4 2 0

512KB

512KB

A

19

– A

1

D

15

– D

8 ____ BHE

D

7

– D

0

A

0

(13)
(14)

A17/S4

A16/S3

REGISTRADOR

SEGMENTO

0

0

ES (extra)

0

1

SS (pilha)

1

0

CS (código)

1

1

DS (dados)

A0

____

BHE

ENDEREÇO

0

0

1 palavra (16 bits)

0

1

1 byte (8 bits)

1

0

Byte (8 bits)

__

IO/ M

__

DT / R

___

SS0

CICLO DA VIA

1

0

0

Reconhecimento de interrupção

1

0

1

Leitura de E / S

1

1

0

Escrita de E / S

1

1

1

Parado (“HATL”)

0

0

0

Carrega instrução

0

0

1

Leitura da memória

0

1

0

Escrita na memória

(15)

QS1

QS0

CARACTERÍSTICAS

0

0

Nenhuma operação

0

1

Primeiro byte de uma instrução da fila está

sendo executado

1

0

A fila está sendo esvaziada

1

1

Um byte subseqüente da fila está sendo

executado

_

S2

_

S1

_

S0

CICLO DA VIA

0

0

0

Reconhecimento de interrupção

0

0

1

Leitura de E / S

0

1

0

Escrita de E / S

0

1

1

Parado (“HALT”)

1

0

0

Carrega instrução

1

0

1

Leitura da memória

1

1

0

Escrita na memória

(16)

ARQUITETURA INTERNA DOS MICROPROCESSADORES

UNIDADE DE EXECUÇÃO (UE)

É responsável por todo o processamento das instruções (decodificação, interpretação e execução).

É composta por um barramento de dados de 16 bits, pela unidade lógica e aritmética (ULA); pelo registrador de flags (16 bits) e por 8 (oito) registradores de 16 bits.

REGISTRADORES DE USO GERAL

AX: É o primeiro, que é chamado acumulador. É dividido em AH, byte mais significativo e AL, byte menos significativo, podendo cada um deles ser acessados separadamente. Este registrador e usado para manipulação de dados e endereços de I/O.

BX: É o segundo, que é chamado registrador de base. Também divide-se em BH e BL. Pode ser usado com base de endereços para manipulação de tabelas, além de trabalhar com dados.

CX: É o terceiro, que é o chamado registrador de contagem. Divide-se em CH e CL. Trabalha com dados e pode realizar contagens de LOOPS.

DX: É o último, que é chamado registrador de dados. Divide-se em DH e DL. Pode ser usado como a extensão de AX nas operações de multiplicação e divisão.

REGISTRADORES DE BASE E ÍNDICE

SP: É o ponteiro da pilha (STACK POINTER), que demonstra o topo da memória tipo pilha. BP: É o ponteiro de base (BASE POINTER), que é usado para endereçamento de memória, pode conter o endereçamento inicial de uma tabela que será manipulada pela CPU.

SI: É o indexador fonte (SOURCE INDEX), que é usado para a indexação de tabelas no endereçamento indireto.

DI: É o indexador destino (DESTINATION INDEX), também é usado para a indexação no endereçamento indireto.

FLAGS: São armadas pela UE para refletir certas propriedades do resultado de uma operação aritmética ou lógica. Existem certas instruções que habilitam um programa a alterar a sua execução dependente dessas condições.

OF (Overflow): Em nível 1, indica que um bit excedente aritmético ocorreu, isto é, um digito significativo foi perdido porque o tamanho do resultado excedeu a capacidade da localização de destino.

(17)

DF (Direção): Em nível 1, indica que instruções para cadeias de símbolos são decrementadas automaticamente (os símbolos são processados do endereço mais alto para o mais baixo). Em nível 0, mostra que instruções para cadeias de símbolos são auto-incrementadas.

IF (Interrupção): Em nível 1, a CPU reconhece sinais de requisição de interrupção externos (mascaráveis). Em nível 0, os pedidos de requisição estão desabilitados. Não representa interrupções externas não mascaráveis ou geradas internamente.

TF (Trap): Em nível 1, indica que o MP entrou no modo passo-a-passo para observação de erros (debuggins). Nesse modo a CPU gera uma interrupção interna depois de cada instrução, permitindo que um programa seja inspecionado depois da execução de cada instrução.

SF (Sinal): Em nível 1, representa um número negativo (representado em complemento de 2). Em nível 0, indica um número positivo.

ZF (Zero): Em nível 1, o resultado da operação lógica ou aritmética foi 0.

AF (Auxiliar): Em nível 1, indica que houve vai um dos 4 bits de mais baixa ordem para os 4 bits de mais alta ordem (soma) ou emprestam um dos 4 bits de mais alta ordem (subtração) de uma quantidade de 8 bits (LSB). É usada em instruções aritméticas decimais.

PF (Paridade): Em nível 1, o resultado e par, ou seja, nos 8 bits de mais baixa ordem um número par de bits 1. pode ser usado para detectarmos erros na transmissão de dados.

CF (Vai um): Em nível 1, houve vai um ou emprestou um, no bit de mais alta ordem do resultado. É usada para instruções de soma ou subtração e rotação.

(18)
(19)

UNIDADE DE INTERFACEAMENTO DE VIA (BIU)

O interfaceamento das vias de dados e de endereços com a unidade de execução, gera todo o endereçamento de memória (1MB) e E / S (64KB).

É composto de 4 registradores de segmento, 1 registrador especial, uma estrutura de armazenamento tipo fila com capacidade de 6 bytes (4 no 8088) de instruções, e um sistema para gerar o endereçamento de 20 bits (1MB), a partir de registrados de 16 bits cada.

(20)

REGISTRADORES DE SEGMENTO

CS – Segmento de Código: Endereça o segmento onde devem estar as instruções a serem executadas pela CPU.

SS – Segmento de Pilha: Endereça o segmento que esta reservado ao uso da pilha (STACK). DS – Segmento de Dados: Acessa o segmento reservado aos dados a serem manipulados pela CPU.

ES – Segmento Extra: Acessa outro segmento que contém dados, como manipulação de tabelas e strings.

REGISTRADOR ESPECIAL

IP – Ponteiro de Instruções: Aponta para a instrução seguinte no segmento de código.

A fila de instrução, também chamada de memória cachê ou QUEUE, tem a função de armazenar os próximos 6 (ou 4) bytes de instruções a serem executadas pela CPU. É uma estrutura FIFO (First In First Out), usada para aumentar a velocidade de acesso às instruções pois, enquanto a UE executa uma instrução, a BIU está buscando uma nova instrução, que será armazenada na QUEUE para ser executada futuramente pela UE.

-

SEGMENTAÇÃO (paginação)

A capacidade de endereçamento linear de 1 MB (106 bytes) = 512 KW (16) a partir de

registradores de 16 bits e uma característica marcante das CPUs 8086/88.

O endereçamento completo de memória, também chamado de endereço físico, é obtido através da soma de dois endereços, o de segmento e o de deslocamento, também chamado de endereço lógico (o que vem com a instrução) ou off-set.

O processo consiste em deslocar o conteúdo do registrador de segmento para a esquerda de 4 bits (o mesmo que multiplicar por 16), sendo que os 4 bits menos significativos são preenchidos com 0’s. A esse endereço (agora já com 20 bits) é somado o endereço de deslocamento (16 bits), que resultará assim o endereço físico externo.

A notação usual para um endereço segmentado e nnnn:nnnn (n é um dígito na base hexadecimal), onde os 4 dígitos a esquerda dos dois pontos e o segmento (conteúdo do registrador de segmento) e os 4 dígitos a direita dos dois pontos e o deslocamento relativo. A memória sendo acessada por segmentos, permite o seu uso para a multiprogramaçao.

(21)

O 1 MB de memória está dividido em 16 segmentos (ou paginas) de 64 KB.

Podemos ter distâncias entre páginas maiores do que 64 KB, que podem conter programas e dados, sem nos arriscarmos a sobrepô-los.

Os segmentos lógicos de um programa, por exemplo código e dados, não precisam ser de 664 KB, logo, o uso de múltiplos registros de segmentação, permite um uso eficaz da memória, desde que seja tomado o cuidado para que durante a execução do programa não haja interferência entre, Poe exemplo, uma área de dados e uma área de programa.

MODOS DE ENDEREÇAMENTO

Os MPs 8086/88 possuem 25 modos de endereçamento, dentre os quais destacamos:

1) Endereçamento direto: 16 bits de endereço contidos na instrução. Uso típico e no acesso de variáveis escalares.

EX: MOV AX,(08) (08) = Conteúdo do endereço 08

2) Endereçamento indireto: O endereço de memória esta contido em um registrador de base ou de índice.

EX: MOV AL,(BX)

3) Endereçamento baseado: O endereço é calculado pela soma de uma constante (deslocamento) com o conteúdo de um dos registradores de base BX ou BP. Usado para endereçar estruturas, onde um dos registradores acima aponta para base da estrutura e com um deslocamento podemos acessar os seus elementos. Esse recurso permite o trabalho do 8086/88 com compiladores para linguagem de alto nível e também banco de dados.

EX: MOV AX,(BX + 10) DS:IP

SS:IP

MOV AX,(BP + 10)

4) Endereçamento indexado: O endereço é calculado somando uma constante (deslocamento) ao conteúdo de um registrador de índice SI ou DI. Usado para acesso de elementos de matrizes. Uma constante define o endereço inicial da matriz e o conteúdo de um registrador de índice define o elemento.

EX: MOV AL,VETOR (SI)

5) Endereçamento baseado/indexado: O endereço é gerado pela soma dos conteúdos de um registrador de base com um índice e uma constante. É usado em matrizes de duas dimensões.

(22)

para acessar um operando memória.

Ele tem 16 bits e expressa a distância do operando em bytes desde o começo do segmento em que ele reside. Pode ser calculado de diversas maneiras (EA = effective adress).

É a adição de um deslocamento, com o conteúdo de um registrador de base (BX ou BP) e o conteúdo de um registro de índice (SI ou DI).

(23)

ENDEREÇAMENTO DA MEMÓRIA

SSSS0H S é um dígito de um registro de segmento

0nnnnH n é um dígito hexadecimal do endereço efetivo

_ _ _ _

SrrrnH r é o dígito do resultado da soma = endereço

Xxxxxxxxxxxxxxxx0000 Conteúdo do registro de segmento

0000yyyyyyyyyyyyyyyy Deslocamento relativo

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

xxxxzzzzzzzzzzzzzzyyyy Endereço real apresentado

Memória

nnnn : nnnn

64KB 64KB

(24)

ACESSO A VÁRIOS SEGMENTOS, USANDO OS REGISTRADORES DE

SEGMENTOS

(25)

MEMÓRIA [EPROM] ENDEREÇAMENTO DIRETO CS: IP MOV AX, [08] DS:OFF-SET DS:OFF-SET MEMÓRIA (PILHA) ENDEREÇAMENTO BASEADO CÁLCULO Push BX MOV BX, [BP+2]

Push AX MOV AX, BP

MOV BP,SP * * CALL RET 4 MEMÓRIA (RAM) ENDEREÇAMENTO INDEXADO DS: VETOR SI – pré-definido entre [0] e [N]

MOV AL, VETOR [SI] ARRAY (MATRIZ)

(26)

SOFTWARE

O conjunto de instruções dos MPs 8086/88 podem ser divididos em 6 grupos básicos: total de 100 instruções.

- movimentação de dados: Fig. A

EXs: MOV AX, CX PUSH ES POP DX

AX – registro destino ES –registro segmento origem DX – registro destino

CX – registro origem

INSTRUÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS

OBJETIVOS GENÉRICOS

- MOV

Move um byte ou palavra

- PUSH

Coloca uma palavra endereçada no topo da pilha

- POP

Tira uma palavra do topo da pilha para destino

- XCHG

Troca um byte ou palavra

- XLHT

Traduz um byte

ENTRADA / SAÍDA

- IN

Entrada de byte ou palavra

- OUT

Saída de byte ou palavra

ENDEREÇO OBJETO

- LEA

Carregue endereço efetivo

- LDS

Carregue indicador usando DS

- LES

Carregue indicador usando ES

TRANSFERÊNCIA DE FLAGS

- LAHF

Carrega o registro AH com as flags

- SAHF

Guarda o registro AH nas flags

- PUSHF

Coloca as flags na pilha

- POPF

Tira as flags da pilha para destino

(27)

- instruções aritméticas: Fig. B

EXs: ADD TEMP, CL MUL BL (AL X BL = AX)

TEMP- reg. Destino BL-reg. Origem

CL- reg. Origem MUL BX (AX X BX = AX, DX)

DIV ALBA (AX, DX / (ALBA) = AX + DX) ALBA-origem

DX-resto

INSTRUÇÕES ARITMÉTICAS

ADIÇÃO

- ADD

Adiciona um byte ou uma palavra

- ADC

Adiciona um byte ou palavra c/ transporte

- INC

Incrementa um byte ou palavra de 1

- AAA

Ajuste ascii para adição

- DAA

Ajuste decimal para adição

SUBTRAÇÃO

- SUB

Subtrai byte ou palavra

- SBB

Subtrai byte ou palavra c/ empresta 1

- DEC

Decrementa byte ou palavra de 1

- NEG

Nega byte ou palavra

- CMP

Compara byte ou palavra

- AAS

Ajuste ascii para subtração

- DAS

Ajuste decimal para subtração

MULTIPLICAÇÃO

- MUL

Multiplica byte ou palavra

- IMUL

Multiplica inteiros byte ou palavras

- AAM

Ajuste ascii para multiplicação

DIVISÃO

- DIV

Divide byte ou palavra positiva

- IDIV

Divide inteiros byte ou palavra

- AAD

Ajuste ascii para divisão

- CBM

Converte byte para palavra

- CWD

Converte palavra p/ palavra dupla

(28)

- instruções lógicas: Fig. C

EXs: NOT AX AND AL, BL

AX-destino AL-destino

BL-origem

INSTRUÇÕES LÓGICAS

LÓGICAS

- NOT

“não” um byte ou uma palavra

- AND

“e” um byte ou uma palavra

- OR

“ou” um byte ou uma palavra

- XOR

“ou exclusivo” um byte ou uma palavra

- TEST

“testa” um byte ou uma palavra

Fig. C

- manipulação com “strings”: Fig. D

EXs: REP MOVS AX, BX (repete enquanto não for o final da strings de BX à AX). AX-destino

BX-origem

INSTRUÇÕES DE STRINGS

- REP

Repete

- REFE / REPZ

Repete enquanto for igual / zero

- REPNE / REPNZ

Repete enquanto não for igual / zero

- MOVS

Move carreira de bytes ou palavras

- MOVSB/MOVSW Move cadeira de bytes ou palavras

- CMPS

Compara cadeia de bytes ou palavra

- SCAS

Busca uma cadeia byte ou palavra

- LODS

Carrega uma cadeia byte ou palavra

- STOS

Armazena uma cadeia byte ou palavra

(29)

- transferência de controle: Fig. E:

EXs: CALL DEBUG JA (CF ou ZF = 0)

desvie-se

DEBUG-nome da rotina

desvie-se INT 3

JNS (SF = 0) 3 – tipo de interrupção

LOOP NOVA (transfere o controle para o operando NOVA se CX = 0)

INSTRUÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE

TRANSFERÊNCIA INCONDICIONAL

- CALL

Chama uma subrotina

- RET

Volta de uma subrotina

- JMP

Desvia

TRANSFERÊNCIA CONDICIONAL

- JÁ / JNDE

Desvie –se acima / não abaixo nem igual

- JAE / JNB

Desvie –se acima ou igual / não abaixo

- JB / JNAE

Desvie –se abaixo / não acima nem igual

- JBE / JNA

Desvie –se abaixo ou igual / não acima

- JC

Desvie –se transporte

- JE / JZ

Desvie –se igual / zero

- JE / JNLE

Desvie –se maior / não menor nem igual

- JGE / JNL

Desvie –se maior nem igual / não menor

- JL / JNGE

Desvie –se menor / não maior nem igual

- JLE / JNG

Desvie –se menor ou igual / não maior

- JNC

Desvie –se não transporte

- JNE / JNG

Desvie –se diferente / não zero

- JNO

Desvie –se não excesso

- JNP / JPO

Desvie –se não paridade / paridade impar

- JNS

Desvie –se não sinal

- JO

Desvie –se excesso

- JP / JPE

Desvie –se paridade / paridade real

- JS

Desvie –se sinal

CONTROLE DE ITERAÇÃO

- LOOP

Repetição

- LOOP/LOOPZ

Repita se igual / zero

- LOOPNC/LOOPNZ Repita se não igual / não zero

(30)

INTERRUPÇÃO

- INT

Executa rotina de interrupção

- INTO

Interrupção se houver excesso (overflow,OF=1)

- IRET

Retorno de interrupção

Fig. E

- controle do processador: Fig F

EXs: HLT (parada) CLD (zera a flag direção)

CMC (complementa a flag carry)

INSTRUÇÕES DE CONTROLE DO PROCESSADOR

OPERAÇÕES NAS FLAGS

- STC

Arma a flag transporte (carry)

- CLC

Zera a flag transporte (carry)

- CMC

Complementa a flag transporte (carry)

- STD

Arma a flag direção

- CLD

Zera a flag direção

- STI

Arma a flag habilitação de interrupção

- CLI

Zera a flag habilitação de interrupção

SINCRONIZAÇÃO EXTERNA

- HLT

Para até interrupção ou reinício

- WAIT

Espere pelo pino test ativo

- EXC

Fuga escape para o processador externo

- LOCK

Tranque a via durante a próxima instrução

NENHUMA OPERAÇÃO

- NOP

Nenhuma operação

(31)

- manipulação de bits: Fig. G

EXs: SHR SI 1 (desloca os bits do registrador SI, para a direita de 1 bit).

SI-destino 1-contagem

INSTRUÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE

TRANSFERÊNCIA INCONDICIONAL

CALL

Chama uma rotina

RET

Volta de uma rotina

JMP

Desvia

TRANSFERÊNCIA CONDICIONAL

JR/JNBE

Desvie se acima / não abaixo nem igual

JAB/JNB

Desvie se acima ou igual / não abaixo

JB/JNAE

Desvie se abaixo / não acima nem igual

JBE/JNA

Desvie se abaixo ou igual não acima

JC

Desvie se transporte

JE/JZ

Desvie se igual / zero

JE/JNLE

Desvie se maior / não menor nem igual

JGE/JNC

Desvie se maior ou igual / não menor

JL/JNGE

Desvie se menor / não maior nem igual

JLE/JNG

Desvie se menor ou igual / não maior

JNC

Desvie se não transporte

JNE/JNZ

Desvie se diferente / não zero

JNO

Desvie se não excesso

JNP/JPO

Desvie se não paridade / paridade impar

JNS

Desvie se não sinal

JO

Desvie se excesso

JP/JPE

Desvie se paridade / paridade par

JS

Desvie se sinal

CONTROLE DE ITERAÇÃO

LOP

Repetição

LOOP/LOOPZ

Repita se igual / zero

LOOPNC/LOOPNZ Repita se não igual / não zero

JCXZ

Desvie se registro CX = 0

INTERRUPÇÃO

INT

Interrompa

INTO

Interrompa se excesso

IRET

Retorno de interrupção

(32)

As instruções de movimentação de dados, aritméticas e lógicas podem operar com constantes, registradores ou posições de memória, usando qualquer uma das funções de endereçamento citadas anteriormente.

A instrução aritmética compõe-se em 4 operações básicas, podendo ser operações com 8 ou 16 bits, números positivos e negativos (aritmética sinalizada com valores na notação de complemento 2).

Os MPs 8086/88 ainda executam as 4 operações aritméticas básicas em decimal, através da utilização das instruções de ajuste decimal.

As instruções lógicas também podem utilizar operandos de 8 ou 16 bits.

Tanto as operações lógicas como as aritméticas (com exceção da multiplicação e divisão) podem ter como operandos qualquer um dos registradores, com exceção dos registradores de segmentos, e o resultado da operação e colocado em um dos registradores usados.

Operações com “strings” permitem o trabalho com blocos de dados contidos em memória. Podemos através dessas instruções movimentar ou comparar, por exemplo, 2 posições de memória, o que não e permitido com as instruções normais. Em conjunto com uma instrução de prefixo (por exemplo “REPEAT”), uma operação de “strings” pode ser repetida o número de vezes dado pelo registrador CX (contagem de LOOPS-repetidos). Com isso obtemos de forma bastante simples transferência de uma área de memória para outra, ou, comparação entre duas áreas.

As instruções de transferência de controle podem ser divididas em; - Desvios incondicionais: chamadas e retorno de sub-rotinas; - Desvios condicionais;

- Desvio de LOOP;

- Interrupção por software.

As instruções de controle do processador permitem manipular FLAGS forçar a parada de processador (HALT), etc.

Segmentos DEFAULT são determinados quando não existe pré-definição (prefixo override), de registradores de segmento em algumas instruções. Tem prioridade de armazenamento em operações executadas pela CPU. Indicadores (ponteiros) para a memória normalmente usam o registrador DS como base de referencia; exceções incluem SP e BP que usam SS. Instruções “strings” que baseiam SI e DI em ES além de DS, e IP que sempre referencia CS.

(33)

As codificações destes prefixos em instruções são:

CS = 2EH ES = 26H DS = 3EH SS = 36H

As codificações dos registradores de segmento, implícitos numa instrução (DEFAULT), dentro do modo de endereçamento são:

ES = 00 CS = 01 SS = 10 DS = 11

1º BYTE 2º BYTE 3º BYTE 4° BYTE

: COD. DE OPER. : 7 6 5 4 3 2 1 0 : DADOS : DADOS :

byte de modo :--- deslocamento ---:

de endereçamento

7 6 = mod. (operação em memória ou registradores) 5 4 3 = reg. (registrador referenciado)

2 1 0 = r/m (modo de endereçamento)

Concluímos que importantes novas instruções foram adicionadas as CPUs 8086/88, (em relação ao 8080 e 8085), que em muito simplificaram e estendem o alcance do processamento. As instruções são:

- multiplicação e divisão de números binários relativos (inteiros) e positivos, e também de decimais, na forma não codificada (os dígitos 0-9 representados num byte);

- transfira, busque (um elemento, “scan”) e compare são operações para cadeias com até 64 KB de comprimento;

- teste de bits não destrutivos;

- tradução de bytes entre um código e outro; - interrupção gerada por software;

- um grupo de instruções que pode ajudar ou coordenar as atividades de sistemas de multiprocessadores.

O número de clocks, dado em tabela, para cada instrução, e considerado após a instrução já estar na fila interna da CPU (cachê) pois, quando se executa uma instrução a próxima já esta na fila.

(34)

Não existe transferência de conteúdo de memória para memória.

Não existe transferência de conteúdo de um certo endereço para um registro de segmento. EX: MOV SS, (05) – não existe

Toda a vez que trabalhamos com pilha o ponteiro (SP) estará sempre apontando para um endereço decrementado da última posição utilizada.

(35)

INTERRUPÇÕES

Uma interrupção para o fluxo normal de programa transfere o controle da CPU para uma rotina de serviço cujo endereço, ou vetor, ou indicador, está armazenado nos endereços de 0 à 3FFH da memória ( = 1KB = 256 interrupções de 4 bytes) que é uma tabela de 256 vetores de interrupção. (CS : IP).

Cada tipo de interrupção tem um número para identificá-la. Esse número e multiplicado por 4 pela CPU e o resultado e o endereço do primeiro byte do vetor de interrupção (endereço da rotina).

As interrupções podem ser indicadas:

1 – por periféricos na linha INTR (mascarável) e NMI (não mascarável); 2 – através da execução de instrução apropriada (INTO, INTn);

3 – pela CPU em certos casos (erro de divisão, execução passo-a-passo), Fig. A’.

Quando uma rotina de interrupção e iniciada o registro de condições (flags), CS e IP são armazenadas (PUSH) na pilha e as flags TF e IF são zeradas. Logo depois a CPU “chama” a rotina de serviço carregando o vetor da tabela (tipo *4) nos registros CS e IP. Ao terminar, restaura as flags, CS e IP com os valores, salvos há pilha (IRET).

A própria rotina pode reabilitar IF para que pedidos de interrupção sejam aceitos na linha INTR (uma rotina de interrupção pode ser sempre interrompida por um pedido na linha NMI).

Toda rotina de interrupção deve ser terminada por uma instrução IRET. Essa instrução assume que a pilha esta nas mesmas condições de quando foi iniciada. Ela carrega (POP) as 3 words do tipo da pilha nos registros CS, IP e flags, logo, voltando a instrução que seria executada quando o fluxo foi interrompido.

Portas de um sistema, são dispositivos de E / S de informações do sistema com periféricos. São acessadas através de endereçamento por instruções de memória ou de E / S (IN, OUT).

E / S – mapeada em memória. Vantagens:

- utilizar o poderoso set de instruções dos MPs 8086/88; - tem a seu dispor 1 MB de endereço.

(36)

Desvantagens:

- instruções maiores e mais lentas.

E / S – não mapeada em memória. Vantagens:

- utiliza instruções mais rápidas (IN, OUT);

- tem compatibilidade com instruções de 8 bits, no caso do MP 8088. Desvantagens:

- só tem duas instruções e está restrito aos modos de endereçamento das mesmas; - só pode acessar 64 KB de endereços.

(37)

PROGRAMA: Preencher 100 bytes à partir de BUFFER com 00H

MOV AX, 0

MOV BX, BUFFER

LOOPP1 – MOV [BX] (carrega 2 bytes com 0 a partir de BUFFER) INC BX INC BX INC AX CMP AX, 50d JB LOOP 1

(38)

BIBLIOGRAFIA

Título : 8086 – 8088 Microprocessadores Autor : Morgan/Waite

Editora: Mc GranHill

Título : Hardware e Software de Sistemas Baseados em MP 8086/8088 Autor : Roberto Gleman Waissman

Editora: Érica

Título : IBM PC-xt

Autor : Raphael Machado Silva Salvador Editora: Érica

Título : Microprocessadores

Autor : Eng. Vidal Pereira da Silva Junior Editora: Èrica

Título : Periféricos Magnéticos Para Computadores Autor : Raimondo Cuocolo

Editora: Érica

Referências

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