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TUPY - Referência mundial em fundição

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Academic year: 2021

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Destaques

Crescimento da receita, recuperação de

margens e eficiência na utilização de

ativos

Volume físico de vendas: 137,8 mil toneladas, aumento de 12,3% em

relação ao realizado no 4T16, oriundo do crescimento de vendas nos mercados interno e externo.

Receitas: R$967,3 milhões, crescimento de 23,7% em relação ao 4T16,

decorrente do aumento de volume e melhor mix de produtos.

EBITDA ajustado: R$132,3 milhões. Este montante representa

crescimento de 49,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior e equivale a 13,7% das receitas do 4T17, aumento de 2,4 pontos percentuais ante o 4T16.

Lucro líquido: R$13,9 milhões no 4T17, ante prejuízo de R$179,0 milhões

no 4T16.

Investimentos: R$31,9 milhões, aumento de 5,1% em relação ao 4T16. Os

investimentos em 2017 totalizaram R$124,1 milhões, redução de 5,7% na comparação com o ano anterior. Este montante representou 3,3% da receita líquida do período, ante 4,0% em 2016.

Capital de giro: Redução expressiva no ciclo de conversão de caixa (de 62 dias no 4T16 para 52 dias).

Teleconferência de

resultados

Data: 14/03/2018 Português/Inglês 11h00 (Brasília) / 10h00 (EST) Dial in Brasil: +55 11 3193-1001 Dial in Brasil: +55 11 2820-4001 Dial in EUA: +1 646 828-8246 Toll free EUA: + 1 800 492-3904 Código: Tupy

Site: www.tupy.com.br/ri Relações com Investidores

Thiago Fontoura Struminski

VP de Finanças e Administração Diretor de Relações com Investidores

Hugo Zierth

Gerente de RI

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SÍNTESE DE RESULTADOS

Consolidado (R$ Mil)

RESUMO 4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%]

Receitas 967.300 781.739 23,7% 3.706.151 3.255.310 13,8%

Custo dos produtos vendidos (812.659) (681.581) 19,2% (3.099.966) (2.790.511) 11,1%

Lucro Bruto 154.641 100.158 54,4% 606.185 464.799 30,4%

% sobre as Receitas 16,0% 12,8% 16,4% 14,3%

Despesas operacionais (75.768) (68.079) 11,3% (300.434) (266.959) 12,5%

Outras despesas operacionais (39.594) (68.496) -42,2% (123.907) (154.017) -19,5%

Reversão (constituição) de impairment 8.301 (228.486) - 8.301 (228.486)

-Lucro antes do Resultado Financeiro 47.580 (264.903) - 190.145 (184.663)

-% sobre as Receitas 4,9% -33,9% 5,1% -5,7%

Resultado financeiro líquido (16.244) (6.656) 144,1% (56.208) (52.333) 7,4%

Lucro antes dos Efeitos Fiscais 31.336 (271.559) - 133.937 (236.996)

-% sobre as Receitas 3,2% -34,7% 3,6% -7,3%

Imposto de renda e contrib. social (17.402) 92.575 - 19.464 55.541 -65,0%

Lucro Líquido 13.934 (178.984) - 153.401 (181.455) -% sobre as Receitas 1,4% -22,9% 4,1% -5,6% EBITDA (Inst. CVM 527/12) 103.345 37.397 176,3% 439.105 339.128 29,5% % sobre as Receitas 10,7% 4,8% 11,8% 10,4% EBITDA Ajustado 132.299 88.244 49,9% 521.149 418.420 24,6% % sobre as Receitas 13,7% 11,3% 14,1% 12,9%

Taxa de câmbio média (BRL/USD) 3,25 3,30 -1,5% 3,19 3,48 -8,3%

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VOLUME FÍSICO DE

VENDAS

Consolidado (ton) 4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%] Mercado Interno 25.655 22.277 15,2% 109.805 98.525 11,4% Automotivo 22.085 17.726 24,6% 91.306 80.724 13,1% Hidráulico 3.570 4.551 -21,6% 18.499 17.801 3,9% Mercado Externo 112.141 100.408 11,7% 444.674 391.979 13,4% Automotivo 107.342 96.282 11,5% 427.564 377.632 13,2% Hidráulico 4.799 4.126 16,3% 17.110 14.347 19,3%

Vendas Físicas Totais 137.796 122.685 12,3% 554.479 490.504 13,0%

O volume físico de vendas do 4T17 avançou 12,3% ante o 4T16, afetado sobretudo pelos seguintes efeitos:

 Aumento de 24,6% das vendas para o segmento automotivo no mercado interno, oriundo principalmente do crescimento das vendas de aplicações de veículos comerciais e off-road, com destaque para a exportação indireta e, mais recentemente, pelo crescimento das vendas de veículos no Brasil.

 Crescimento de 11,5% no volume de vendas para o segmento automotivo no mercado externo, refletindo aumento nas aplicações de veículos comerciais leves e off-road em relação ao mesmo período do ano anterior.

 Crescimento do segmento hidráulico no exterior, decorrente da performance do mercado norte-americano.

A carteira do segmento automotivo foi constituída por 20% de produtos referenciados, parcial ou totalmente usinados (vs. 20,5% no 4T16). A distribuição dos produtos automotivos, por tipo de material, aponta para 14% de volume de vendas em ferro vermicular (Compacted Graphite Iron – CGI), estável em relação ao 4T16.

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RECEITAS

As receitas apresentaram aumento de 23,7% na comparação com o 4T16, oriundo principalmente do crescimento do volume, melhoria do mix de produtos e repasse de custos com matérias-primas.

No mercado interno, observamos aumento de 35,6%, decorrente do crescimento da receita em todas as aplicações do segmento automotivo, com destaque para veículos comerciais, cujas vendas apresentaram aumento de 75,5% no período.

No mercado externo, a receita líquida apresentou aumento de 21,6%, proveniente principalmente das aplicações para veículos comerciais leves, além do off-road. A valorização do BRL em relação ao USD no período (taxa de câmbio média de aproximadamente R$3,25 no 4T17 vs. R$3,30 no 4T16) foi mitigada por um mix de produtos mais favorável.

Consolidado (R$ Mil) 4T17 4T16 Var.[%] 2017 2016 Var.[%] Receitas 967.300 781.739 23,7% 3.706.151 3.255.310 13,8% Mercado interno 163.904 120.881 35,6% 653.451 544.777 19,9% Participação % 16,9% 15,5% 17,6% 16,7% Mercado externo 803.396 660.858 21,6% 3.052.700 2.710.533 12,6% Participação % 83,1% 84,5% 82,4% 83,3%

Receitas por segmento 967.300 781.739 23,7% 3.706.151 3.255.310 13,8%

Automotivo 914.511 732.298 24,9% 3.499.328 3.056.651 14,5%

Participação % 94,5% 93,7% 94,4% 93,9%

Hidráulica 52.789 49.441 6,8% 206.823 198.659 4,1%

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Receitas por mercado de atuação e evolução no período

Durante o período em análise, 63,7% das receitas tiveram origem na América do Norte. Por sua vez, as Américas do Sul e Central representaram 17,7% e Europa, 11,5%. Os demais 7,1% provieram da Ásia, África e Oceania. Consolidado (R$ Mil) 4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%] Receitas 967.300 781.739 23,7% 3.706.151 3.255.310 13,8% Mercado interno 163.904 120.881 35,6% 653.451 544.776 19,9% Automotivo 135.645 91.845 47,7% 535.331 424.402 26,1% Carros de passeio 47.369 41.093 15,3% 189.019 159.714 18,3% Veículos comerciais 73.241 41.727 75,5% 273.462 212.268 28,8% Off-road 15.035 9.025 66,6% 72.851 52.420 39,0% Hidráulica 28.259 29.036 -2,7% 118.120 120.374 -1,9% Mercado externo 803.396 660.858 21,6% 3.052.700 2.710.535 12,6% Automotivo 778.866 640.453 21,6% 2.963.997 2.632.250 12,6% Carros de passeio 101.643 104.420 -2,7% 391.098 510.608 -23,4%

Veículos comerciais leves 307.932 241.288 27,6% 1.161.129 958.955 21,1%

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MERCADO INTERNO (MI)

Carros de passeio

As receitas oriundas das vendas de componentes para carros de passeio avançaram 15,3% no 4T17 em comparação com o mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao aumento de vendas para aplicações que serão exportadas pelos nossos clientes a partir do Brasil (exportação indireta), bem como pelo ramp up de projetos relacionados a peças automotivas estruturais.

Veículos Comerciais

As receitas oriundas de aplicações para veículos comerciais apresentaram alta de 75,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, decorrente do aumento da produção de caminhões no Brasil. Destacam-se as oportunidades de exportações indiretas, além do aumento da quantidade de veículos licenciados no país.

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Off-road

As receitas da Tupy com vendas para máquinas e veículos fora-de-estrada cresceram 66,6% no 4T17 (superior ao crescimento do mercado), decorrente do forte volume das aplicações produzidas pelos nossos clientes, além do ramp up de peças.

Hidráulica

Durante o quarto trimestre de 2017, as receitas de vendas no segmento de hidráulica, apresentaram retração de 2,7% em relação ao mesmo período de 2016. Essa redução deve-se a alienação do negócio de granalhas ocorrida no 3T17, sendo as vendas realizadas neste trimestre decorrentes de estoque residual.

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MERCADO EXTERNO (ME)

Carros de passeio

As receitas com produtos para carros de passeio apresentaram queda de 2,7% em comparação com o 4T16, ocasionada pelo phase out de produtos e apreciação do BRL quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Veículos comerciais leves

As vendas para esta aplicação foram positivamente impactadas no período pelo crescimento da demanda no mercado norte-americano e phase in de projetos, fatores que mitigaram o efeito negativo da valorização do BRL no período.

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Veículos comerciais médios e pesados

O crescimento de 4,1% da receita está relacionado principalmente à performance do mercado norte-americano. No 4T17 observamos a parada programada de um dos nossos clientes, impactando negativamente a comparação anual.

Off-road

As vendas para aplicações off-road no 4T17 registraram crescimento de 42,9% em comparação ao mesmo período de 2016 em função do desempenho positivo do mercado, aliado ao phase in de um cliente. Observa-se uma recuperação generalizada nas principais regiões e indústrias, com destaque para os segmentos de construção e óleo e gás na América do Norte e de mineração nas principais regiões.

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Hidráulica

Durante o quarto trimestre de 2017 observamos crescimento de 20,2% na receita líquida oriunda das vendas de conexões e perfis. Esse aumento deve-se principalmente à performance do mercado norte americano.

CUSTOS DE PRODUTOS VENDIDOS E DESPESAS OPERACIONAIS

O custo dos produtos vendidos (CPV) no 4T17 totalizou R$812,7 milhões, montante 19,2% superior ao observado no 4T16. As despesas operacionais atingiram R$75,8 milhões, valor 11,3% superior ao do 4T16.

Consolidado (R$ Mil)

4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%]

Receitas 967.300 781.739 23,7% 3.706.151 3.255.310 13,8%

Custo dos produtos vendidos (812.659) (681.581) 19,2% (3.099.966) (2.790.511) 11,1%

Matéria-prima (422.978) (330.227) 28,1% (1.590.434) (1.365.240) 16,5%

Mão de obra, participação no resultado

e benefícios sociais (201.750) (173.224) 16,5% (744.419) (710.941) 4,7%

Materiais de manutenção e terceiros (86.486) (66.111) 30,8% (338.092) (280.684) 20,5%

Energia (48.038) (45.561) 5,4% (209.382) (199.520) 4,9% Depreciação (50.360) (53.182) -5,3% (202.926) (208.583) -2,7% Outros* (3.047) (13.276) -77,0% (14.713) (25.543) -42,4% Lucro bruto 154.641 100.158 54,4% 606.185 464.799 30,4% % sobre as Receitas 16,0% 12,8% 16,4% 14,3% Despesas operacionais (75.768) (68.079) 11,3% (300.434) (266.959) 12,5% % sobre as Receitas 7,8% 8,7% 8,1% 8,2%

*Em 2017 foram realizadas reclassificações de alguns custos para as linhas de mão de obra e materiais de manutenção e terceiros com o objetivo de refletir com maior acuracidade os dispêndios dos vários processos produtivos.

(11)

A margem bruta foi de 16,0% no período, percentual que caracteriza uma sensível melhora (3,2 pontos percentuais) ante o mesmo período do ano anterior.

A variação do CPV no 4T17 ante o mesmo período de 2016 foi ocasionada principalmente pelos seguintes efeitos:

 Aumento de 28,1% no custo com matéria-prima, decorrente do crescimento do volume produzido e do incremento do preço da matéria-prima no período.

 Acréscimo de 16,5% na conta de mão de obra, ocasionado principalmente pelo aumento de headcount e horas extras decorrente do maior volume das operações (especialmente no México), bem como pelo efeito da negociação da data base na comparação anual e pela apreciação do peso mexicano.

 Elevação de 30,8% dos custos com materiais de manutenção e terceiros, decorrente do aumento do volume produzido e da maior utilização dos serviços terceirizados. Apesar do incremento na comparação atual, observa-se estabilidade desta linha de custos em relação ao trimestre imediatamente anterior (3T17).

 Aumento de 5,4% do custo com energia, sendo que o impacto decorrente do incremento do volume produzido foi mitigado pelo encerramento das atividades de fundição na unidade de Mauá, pela alienação da unidade de granalhas e pela redução do preço da energia em parte dos contratos no México.

As despesas operacionais, englobando despesas administrativas e comerciais apresentaram aumento de 11,3%, oriundo principalmente demaiores gastos com mão de obra, fretes e comissões sobre as vendas decorrentes do aumento do volume de vendas, bem como pelo desenvolvimento de projetos de pesquisa. Adicionalmente, a partir de janeiro de 2017 a Companhia passou a classificar gastos com pesquisa e desenvolvimento, expedições finais e assistência técnica, entre outros, como despesas operacionais e não mais como custo dos produtos vendidos.

Apesar destes efeitos, observou-se redução significativa do montante das despesas operacionais em relação à receita líquida no 4T17 (7,8% vs 8,7% no 4T16).

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OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

O resultado da conta de outras despesas operacionais líquidas foi de R$39,6 milhões no 4T17, ante R$68,5 milhões no 4T16, correspondente a uma redução de 42,2%.

Consolidado (R$ Mil)

4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%]

Depreciação de ativos não operacionais (174) (181) -3,9% (706) (1.208) -41,6%

Amortização de ativos intangíveis (10.466) (17.468) -40,1% (41.157) (73.517) -44,0%

Reestruturação filial Mauá - - (44.141) -

Outros* (28.954) (50.847) -43,1% (37.903) (79.292) -52,2%

Outras despesas operacionais líquidas (39.594) (68.496) -42,2% (123.907) (154.017) -19,5%

Impairment imobilizado - (84.760) - - (84.760) -

Reversão (constituição) impairment de intangíveis 8.301 (143.726) - 8.301 (143.726) -

Total dos ajustes por impairment

8.301 (228.486) - 8.301 (228.486) -

* Compreende constituição/atualização de provisões, baixa de imobilizados e resultado da venda de inservíveis

Este decréscimo deve-se principalmente à diminuição das despesas com amortização decorrente do impairment de ativos intangíveis realizado no 4T16, bem como à redução de constituição de contingências na comparação com o mesmo período do ano anterior.

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

Durante o 4T17, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$16,2 milhões, ante despesa de R$6,7 milhões no 4T16.

Consolidado (R$ Mil)

4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%]

Despesas financeiras (35.056) (44.417) -21,1% (149.629) (179.379) -16,6%

Receitas financeiras 17.082 32.305 -47,1% 105.586 136.118 -22,4%

Variações monetárias e cambiais líquidas 1.730 5.456 -68,3% (12.165) (9.072) 34,1%

Resultado Financeiro Liquido (16.244) (6.656) 144,1% (56.208) (52.333) 7,4% A redução das despesas financeiras decorre principalmente de amortizações líquidas dos últimos doze meses no montante de R$282,6 milhões e valorização do Real frente ao Dólar (taxa média de câmbio de R$3,25 no 4T17 vs. R$3,30 no 4T16) impactando o reconhecimento de juros dos empréstimos em dólar.

Queda de 47,1% nas receitas financeiras, oriunda principalmente da redução de 14% do saldo de caixa, equivalentes e aplicações financeiras no Brasil (média de R$681,9 milhões no 4T17 vs. R$791,1 milhões no 4T16) e da menor remuneração decorrente da queda da taxa de juros, com média equivalente de 7,43% a.a. no 4T17 vs. 14,13% a.a. no 4T16.

A redução das receitas oriundas das variações monetárias e cambiais líquidas decorre principalmente do efeito de marcação a mercado das operações de hedge (zero cost collar).

(13)

LUCRO ANTES DOS EFEITOS FISCAIS E LUCRO LÍQUIDO

Consolidado (R$ Mil)

4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%]

Lucro antes dos Efeitos Fiscais 31.336 (271.559) - 133.937 (236.996) -

Efeitos fiscais antes de impactos cambiais (4.927) 102.084 - 9.158 84.419 -89,2%

Alíquota antes do efeitos cambiais -15,7% -37,6% 6,8% -35,6%

Lucro antes dos Efeitos cambiais sobre base tributária 26.409 (169.475) - 143.095 (152.577) -

Efeitos cambiais sobre base tributária (12.475) (9.509) 31,2% 10.306 (28.878) -

Lucro Líquido 13.934 (178.984) - 153.401 (181.455) -

% sobre as Receitas 1,4% -22,9% 4,1% -5,6%

A Companhia registrou efeitos fiscais antes de impactos cambiais no montante de R$4,9 milhões, resultante da diferença da despesa à alíquota (34%) sobre o lucro antes dos efeitos fiscais e dos efeitos de adições/exclusões permanentes, com destaque para o efeito oriundo do pagamento de juros sobre capital próprio e aumento do benefício fiscal do reintegra (de 0,1% em 2016 para 2% em 2017).

O efeito cambial sobre a base tributária (imposto de renda diferido das unidades mexicanas) é apurado em Pesos Mexicanos. Na sua conversão para moeda funcional, Dólar Norte Americano, foi registrada redução de R$12,5 milhões em virtude da desvalorização do Peso Mexicano frente ao Dólar ao longo do 4T17.

O resultado líquido desses efeitos foi um lucro de R$13,9 milhões no 4T17, correspondente a 1,4% da receita líquida do período.

(14)

EBITDA

A combinação dos fatores supramencionados resultou em EBITDA ajustado de R$132,3 milhões no 4T17, com margem de 13,7% sobre as receitas.

O EBITDA ajustado acumulado em 2017 foi de R$521,1 milhões, aumento de 24,6% frente ao verificado no ano anterior e correspondente a 14,1% das receitas no período, incremento de 1,20 ponto

percentual ante o mesmo período do ano anterior.

Consolidado (R$ Mil)

RECONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO C/ EBITDA 4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%]

Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício 13.934 (178.984) - 153.401 (181.455) -

(+) Resultado financeiro líquido 16.244 6.656 144,1% 56.208 52.333 7,4%

(+) Imposto de renda e contribuição social 17.402 (92.575) - (19.464) (55.541) -65,0%

(+) Depreciações, amortizações e impairment 55.765 302.300 -81,6% 248.960 523.791 -52,5%

EBITDA (Instr. CVM 527/12) 103.345 37.397 176,3% 439.105 339.128 29,5%

% sobre as receitas 10,7% 4,8% 11,8% 10,4%

(+) Outras Despesas Operacionais Líquidas (*) 28.954 50.847 -43,1% 82.044 79.292 3,5%

EBITDA Ajustado 132.299 88.244 49,9% 521.149 418.420 24,6%

% sobre as receitas 13,7% 11,3% 14,1% 12,9%

(15)

INVESTIMENTOS NO ATIVO IMOBILIZADO E INTANGÍVEL

O total de investimentos nos ativos imobilizado e intangível foi de R$31,9 milhões no 4T17, aumento de 5,1% em relação ao 4T16. Os investimentos realizados em 2017 totalizaram R$124,1 milhões, redução de 5,7% ante o mesmo período do ano anterior.

Consolidado (R$ Mil) 4T17 4T16 Var. [%] 2017 2016 Var. [%] Ativo imobilizado Investimentos estratégicos 6.307 4.497 40,2% 36.052 20.046 79,8% Sustentação e modernização 21.301 20.493 3,9% 71.133 97.829 -27,3% Meio Ambiente 1.709 546 213,0% 7.154 3.343 114,0%

Juros e encargos financeiros 490 643 -23,8% 1.606 2.960 -45,7%

Ativo intangível

Software 1.443 4.215 -65,8% 4.060 7.368 -44,9%

Projetos em desenvolvimento 689 - - 4.092 - -

Total 31.939 30.394 5,1% 124.097 131.546 -5,7%

% sobre as Receitas 3,3% 3,9% 3,3% 4,0%

Os investimentos realizados em 2017 totalizaram 3,3% da receita líquida no período, redução de 0,7 ponto percentual em relação ao ano anterior.

A Companhia tem desenvolvido esforços para otimização dos seus investimentos e retorno sobre os seus ativos, conforme demonstrado abaixo:

(16)

CAPITAL DE GIRO

Consolidado (R$ Mil) 4T17 3T17 2T17 1T17 4T16 Balanço Patrimonial Contas a receber 573.093 549.627 571.454 533.036 418.963 Estoques 419.492 354.009 338.776 373.649 409.713 Contas a pagar 462.465 389.578 369.959 324.696 302.497

Prazo médio de recebimento [dias] 56 57 63 60 47

Estoques [dias] 49 44 43 49 54

Prazo médio de pagamento [dias] 53 48 48 43 39

Ciclo de conversão de caixa [dias] 52 53 58 66 62

As principais linhas de capital de giro apresentaram as seguintes variações em relação ao trimestre imediatamente anterior (3T17):

 Aumento de R$23,5 milhões na linha de contas a receber, representando redução de 1 dia de vendas;

Elevação dos estoques no montante de R$65,5 milhões, aumento de 5 dias (em relação ao custo dos produtos vendidos), decorrente da sazonalidade do período. Contudo, observa-se a

melhora significativa deste indicador na comparação com o 4T16 (redução de 5 dias), dada a

formação de estoques de segurança naquele período decorrente do projeto de encerramento das atividades de fundição na unidade de Mauá;

Aumento de R$72,9 milhões na linha de contas a pagar, decorrente do aumento do volume produzido no período. Destaca-se a melhora significativa deste indicador em relação ao 3T17

e 4T16 (5 e 14 dias, respectivamente), decorrente de diversas ações promovidas para

alongamento do prazo de pagamento junto aos atuais fornecedores.

Em conformidade com a estratégia de incremento do retorno sobre o capital investido, a Companhia tem melhorado sensivelmente o seu ciclo de conversão de caixa, conforme demonstrado abaixo:

(17)

FLUXO DE CAIXA

Consolidado (R$ Mil)

RESUMO DO FLUXO DE CAIXA 4T17 4T16 Var.[%] 2017 2016 Var.[%]

Caixa e equivalentes de caixa do

início do período 944.800 1.189.883 -20,6% 1.203.940 1.524.622 -21,0%

Caixa oriundo das atividades

operacionais 108.674 118.295 -8,1% 260.369 280.299 -7,1%

Caixa aplicado nas atividades de

investimentos (29.291) (29.367) -0,3% (119.193) (124.582) -4,3%

Caixa aplicado nas atividades de

financiamentos (154.790) (75.973) 103,7% (448.591) (394.271) 13,8%

Efeito cambial no caixa do

exercício (4.025) 1.102 - (31.157) (82.128) -62,1%

Diminuição da disponibilidade de

caixa (79.432) 14.057 - (338.572) (320.682) 5,6%

Caixa e equivalentes de caixa no

final do período 865.368 1.203.940 -28,1% 865.368 1.203.940 -28,1%

No 4T17 a Companhia gerou R$108,7 milhões de caixa oriundo das atividades operacionais, ante R$118,3 milhões no 4T16. A queda na geração de caixa operacional deve-se principalmente à maior variação do capital de giro, na comparação com os trimestres imediatamente anteriores (ou seja, 4T17 vs 3T17 e 4T16 vs 3T16).

Em relação às atividades de investimentos, foram dispendidos R$29,3 milhões no 4T17, redução de 0,3% em relação às aplicações realizadas no 4T16.

Em relação às atividades de financiamentos, durante o 4T17 verificou-se consumo de R$154,8 milhões, decorrentes principalmente do pagamento de empréstimos e financiamentos no valor de R$104,8 milhões no trimestre, além da distribuição de R$50,0 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio aos nossos acionistas.

A combinação desses fatores e da variação cambial sobre o caixa, resultou no decréscimo da disponibilidade de caixa no montante de R$79,4 milhões no período, de forma que encerramos o 4T17 com saldo de R$865,4 milhões.

(18)

ENDIVIDAMENTO

A Companhia encerrou o 4T17 com endividamento líquido de R$757,6 milhões, ou seja, a relação entre dívida líquida e EBITDA Ajustado nos últimos 12 meses correspondeu a 1,45.

As obrigações em moeda estrangeira representam 73% do total (sendo 3% do curto prazo e 97% do longo prazo), enquanto 27% do endividamento estão denominados em reais (96% do curto prazo e 4% do longo prazo). Quanto ao saldo de caixa, 74% são denominados em reais e 26% em moeda estrangeira. Consolidado (R$ Mil) ENDIVIDAMENTO 4T17 3T17 2T17 Curto prazo* 458.472 201.435 262.848 Longo prazo 1.165.541 1.458.223 1.555.896 Endividamento bruto 1.624.013 1.659.658 1.818.744

Caixa e equivalentes de caixa*ᶧ 866.463 948.436 1.047.820

Endividamento líquido 757.550 711.222 770.924

Dívida bruta/EBITDA Ajustado 3,12x 3,48x 4,40x

Dívida líquida/EBITDA Ajustado 1,45x 1,49x 1,87x

* Inclui instrumentos financeiros derivativos ᶧ Inclui aplicações financeiras

O perfil do endividamento da Companhia é o que segue:

(19)

PAGAMENTO ANTECIPADO DE DÍVIDAS

Em janeiro de 2018 a Companhia antecipou o pagamento de dívidas em moeda local, com

vencimento neste ano, no montante de R$291,1 milhões. Esta operação foi motivada pelo cenário de queda de taxa de juros, com consequente diminuição da remuneração do nosso caixa, enquanto as dívidas em questão apresentavam taxas médias de 10,8% a.a.

O valor presente da operação, constituído pelo spread entre despesa e receita financeira (esta oriunda da remuneração do caixa utilizado para pagamento da dívida), é positivo em R$8,0 milhões.

PAGAMENTO DE DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

Durante o ano de 2017 a Companhia distribuiu aos seus acionistas R$166,0 milhões sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio. Deste montante, R$16,0 milhões relacionam-se ao Exercício Social de 2016, sendo os R$150,0 milhões remanescentes referentes ao Exercício de 2017.

Ainda em relação ao ano de 2017, foi aprovada na data de hoje a distribuição de dividendos no valor

de R$50,0 milhões, que serão pagos em 28 de março de 2018. Totaliza-se assim a distribuição de

R$200,0 milhões, conforme aprovado pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 28/03/2017.

Adicionalmente, em relação ao ano de 2018 o Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio no valor de, no mínimo, R$ 150,0 milhões, correspondente a

aproximadamente R$1,04/ação.

O valor proposto pela administração leva em consideração uma série de indicadores financeiros e operacionais tais como: (i) alavancagem presente e esperada para o período; (ii) estimativa de geração de caixa; (iii) perfil da dívida e da posição de caixa; (iv) realização de projetos de investimento e (v) política de caixa mínimo. A Companhia avaliará continuamente a performance dos indicadores acima citados, sendo que o valor proposto poderá ser alterado oportunamente, assim como no caso de algum evento de M&A.

(20)

RETORNO TOTAL AOS ACIONISTAS

O retorno total aos acionistas durante o ano de 2017 foi de 59,4% (vs 26,9% do IBOVESPA), composto pela valorização de 52,0% das ações e dividend yield* de 7,4%.

*Valores brutos, considerando juros sobre capital próprio e dividendos efetivamente pagos no período, calculado em relação à cotação médias das ações em 2017.

ESTRUTURA ACIONÁRIA

A posição acionária da Tupy em 31 de dezembro de 2017 estava dividida da seguinte forma:

A Companhia submete-se às regras da Câmara de Arbitragem do Novo Mercado, conforme art. 60 do seu Estatuto Social.

(21)

Anexo I – Produção e vendas de veículos leves no Brasil

(Unidades) 4T17 4T16 Var. (%) 2017 2016 Var. (%) Produção Automóveis 598.578 497.878 20,2% 2.269.468 1.778.464 27,6% Comerciais leves 85.778 75.671 13,4% 326.647 298.705 9,4% Veículos leves 684.356 573.549 19,3% 2.596.115 2.077.169 25,0% Licenciamentos de nacionais Automóveis 464.164 407.521 13,9% 1.691.350 1.490.903 13,4% Comerciais leves 67.981 59.151 14,9% 242.312 232.229 4,3% Veículos leves 532.145 466.672 14,0% 1.933.662 1.723.132 12,2% Exportações Automóveis 160.735 127.120 26,4% 619.121 411.692 50,4% Comerciais leves 25.837 20.261 27,5% 105.487 77.132 36,8% Veículos leves 186.572 147.381 26,6% 724.608 488.824 48,2% Fonte: ANFAVEA

(22)

Anexo II – Produção e vendas de veículos comerciais no Brasil

(Unidades) 4T17 4T16 Var. (%) 2017 2016 Var. (%) Produção Caminhões Semileves 387 369 4,9% 2.311 2.239 3,2% Leves 6.092 4.189 45,4% 17.842 16.634 7,3% Médios 1.519 410 270,5% 6.588 3.228 104,1% Semipesados 6.094 3.910 55,9% 23.717 17.095 38,7% Pesados 9.751 5.221 86,8% 32.429 21.286 52,3% Total Caminhões 23.843 14.099 69,1% 82.887 60.482 37,0% Ônibus 4.515 4.223 6,9% 20.670 18.705 10,5% Veículos Comerciais 28.358 18.322 54,8% 103.557 79.187 30,8% Licenciamentos de nacionais Caminhões Semileves 543 488 11,3% 1.808 1.984 -8,9% Leves 3.588 3.020 18,8% 11.661 13.100 -11,0% Médios 1.494 994 50,3% 4.439 4.218 5,2% Semipesados 4.249 3.483 22,0% 13.533 14.473 -6,5% Pesados 6.197 3.271 89,5% 18.717 14.971 25,0% Total Caminhões 16.071 11.256 42,8% 50.158 48.746 2,9% Ônibus 3.192 1.859 71,7% 11.754 11.154 5,4% Veículos Comerciais 19.263 13.115 46,9% 61.912 59.900 3,4% Exportações Caminhões Semileves 116 185 -37,3% 622 692 -10,1% Leves 1.197 1.420 -15,7% 5.315 5.274 0,8% Médios 360 280 28,6% 1.805 952 89,6% Semipesados 2.526 2.002 26,2% 10.444 6.198 68,5% Pesados 2.599 2.404 8,1% 10.102 8.432 19,8% Total Caminhões 6.798 6.291 8,1% 28.288 21.548 31,3% Ônibus 2.397 2.781 -13,8% 9.137 9.765 -6,4% Veículos Comerciais 9.195 9.072 1,4% 37.425 31.313 19,5% Fonte: ANFAVEA

(23)

Anexo III – Produção e vendas de veículos leves e comerciais nos mercados internacionais

(Unidades)((( 4T17 4T16 Var. (%) 2017 2016 Var. (%) América do Norte Produção/Factory Shipments Automóveis 1.319.590 1.627.543 -18,9% 5.876.509 6.777.906 -13,3%

Comerciais Leves – Classe 1-3 2.776.738 2.772.043 0,2% 11.280.909 11.133.333 1,3%

Comerciais - Classe 4-5 19.337 16.896 14,4% 81.628 66.192 23,3%

Comerciais - Classe 6-7 30.445 29.078 4,7% 133.953 133.161 0,6%

Comerciais - Classe 8 65.376 47.311 38,2% 248.906 225.961 10,2%

Comerciais Médios e Pesados¹ 115.158 93.285 23,4% 464.487 425.314 9,2%

Estados Unidos

Licenciamentos

Automóveis 1.428.936 1.620.418 -11,8% 6.120.774 6.895.771 -11,2%

Comerciais Leves – Classe 1-3 2.933.019 2.820.905 4,0% 11.125.098 10.657.658 4,4%

Comerciais - Classe 4-5 34.458 32.919 4,7% 130.601 124.928 4,5%

Comerciais - Classe 6-7 31.687 28.783 10,1% 124.882 121.093 3,1%

Comerciais - Classe 8 57.818 43.218 33,8% 192.438 192.775 -0,2%

Comerciais Médios e Pesados¹ 123.963 104.920 18,2% 447.921 438.796 2,1%

União Europeia

Licenciamentos

Automóveis 3.477.611 3.397.379 2,4% 15.137.732 14.641.415 3,4%

Fonte: Automotive News; Bloomberg; ACEA

(24)

Anexo IV – Produção e vendas de máquinas agrícolas nos mercados globais

(Unidades) 4T17 4T16 Var. (%) 2017 2016 Var. (%) Produção Américas Brasil 11.149 17.470 -36,2% 54.988 54.032 1,8% Licenciamentos Américas Brasil 10.785 12.726 -15,3% 44.362 43.701 1,5%

Estados Unidos e Canadá 61.757 56.746 8,8% 251.925 239.073 5,4%

Europa

Alemanha 14.364 6.855 109,5% 43.765 37.722 16,0%

Reino Unido 2.975 2.217 34,2% 12.033 10.602 13,5%

Referências

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