Tondela,
19/04/2017
PLANO INTERMUNICIPAL
DE MOBILIDADE E TRANSPORTES
VISEU DÃO LAFÕES
ISABEL PIMENTA – VTM CONSULTORES
1.
O PIMT Viseu Dão Lafões
2.
Abordagem Metodológica
3.
FASE 1 – Caracterização e Diagnóstico
4.
FASE 2 – Cenários Prospetivos
5.
FASE 3 – Propostas do PIMT
1. O PIMT Viseu Dão Lafões
Documento de referência para as decisões a tomar pelos 14
municípios, no âmbito das suas competências reguladoras e
operacionais
em
relação
aos
transportes,
mobilidade,
sustentabilidade e acessibilidades;
Enquadrado nas orientações nacionais (“Pacote da Mobilidade” e
“Diretrizes Nacionais para a Mobilidade”), e internacionais no domínio
da mobilidade, transportes e eficiência energética;
Constitui a base de trabalho para a CIM como Autoridade de
Transportes à escala NUTS III.
FASE 1
C
aracterização e
D
iagnóstico
3. FASE 1 – Caracterização e Diagnóstico
3. FASE 1 – Caracterização e Diagnóstico
a repartição modal é claramente favorável ao
transporte individual (TI);
as deslocações a pé e em transportes
coletivos
(TC)
apresentavam
um
peso
semelhante entre elas mas significativamente
inferior ao peso percentual do TI
Repartição modal das viagens obrigatórias (%)
Fonte: INE - Censos 2011
88% das viagens são internas ao
concelho;
destaca-se o poder de atração de
Viseu e Mangualde;
E à escala local relevante, as
trocas entre Oliveira de Frades e
Vouzela
3. FASE 1 – Caracterização e Diagnóstico
85% da população
é móvel
3. FASE 1 – Caracterização e Diagnóstico
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Mort.
St. Cmb.
Dão
St. Cmb.
Dão
Castel.
Castel.
Papízios
Papízios
Carr. Sal
Carr. Sal
Oliv. Cab.
Oliv. Cab.
L. Lobo
L. lobo
Can. Felg.
Can. Felg.
Nelas
Nelas
Moim.
Moim.
Mang.
Mang.
Cont.
10:23
15:33
17:17
18:33
19:21
19:58
21:25
Diagrama de Carga – sentido Lisboa – Guarda
A maioria das origens/destinos das
viagens em comboio localizam-se nas
proximidades da linha e junto à cidade
de Viseu.
Georreferenciação das origens/destinos
dos inquiridos
A procura é muito pouco
expressiva na região, para
o total em DU:
77 entradas
43 saídas
3. FASE 1 – Caracterização e Diagnóstico
• Diversidade de usos do solo em meio urbano consolidado é promovida • Consolidação dos núcleos urbanos principais –sedes de concelho • Boa cobe rtura territorial pela rede viária • Bons níveis de acessibilidade regional e nacional • Abertura por parte dos principa is agentes e decisores para a melhoria do sistema de transportes e mobilidade
• Território disperso e de baixa densidade • Esva ziamento de núcleos de pequena dimensão • População envelhecida, aumento do grau de dependência
• Realização do Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes • Sinergias intermunicipais, nome adamente entre municípios com relações mais intensas • Proce sso de revisão dos PDM em curso • Papel preponderante dos municípios na organização das redes de transporte • Progressiva adoção de medidas e política s a favor de mobilidade mais sustentável
• Isolamento da população sem transporte individual • Plane amento do território ainda pouco eficaz na contençã o da dispersão urbana • Plane amento do território ainda pouco objetivo nos critérios de localização das atividades • Plane amento do território ainda pouco integrado com o pla neamento de transportes
Território e
Demografia
Pontos Fortes
Oportunidades
Pontos Fracos
Ameaças
• Vasta rede de percursos pedestres • Prática recorrente de requalificação sempre que existe obra na rede viária
• Inexistência de passeios fora dos centros urbanos • Desc ontinuidade fora do centro • Existênc ia de obstáculos • Vias municipais que são ex-vias nacionais sem bermas nem passeios
• Possível expansão dos percursos pedestres para pedonais urbanos • Dentro dos núcleos urbanos as distâncias a perc orrer são curtas
• Malha urbana dos centros históricos muito c onsolidada para permitir reconversão uniforme • Recursos financeiros limitados • Comerciantes não acolhem bem a ideia de restrição do acesso automóvel em prol do acesso pedonal
Modo
Pedonal
Pontos Fortes
Oportunidades
Pontos Fracos
Ameaças
• Boa cobertura do território pela rede viária • Atravessamento por eixos de grande capacidade com ligações importantes a nível nacional – A25 e A24/IP3 • Congestionamentos pontuais e apenas em períodos de ponta curtos
• Estradas estreitas e sinuosas, com ausência de bermas • Condições de insegurança nalgumas vias • Atravessamento de aglomerados urbanos
• Investimentos previstos na rede rodoviária, com aumento de capacidade e de segurança – Via dos Duques • Investimentos previstos nalgumas ligações intra-municipais
• Limitações de traçado e geometria, devido à orograf ia do terreno • Previsível aumento de imposto sobre o combustível • Previsível aumento de imposto automóvel Transporte Individual Pontos Fortes Oportunidades Pontos Fracos Ameaças • Gratuitidade do sistema • Oferta superior à procura • Elevada taxa de utilização do automóvel
• Ilegalidade motivada pelo comodismo dos c ondutores • Estacionamento sem fiscalização eficiente
• Gestão autárquica do estacionamento permite que se utilize a oferta como ferramenta de controle da procura em transporte individual
• Comerciantes nos centros urbanos são os principais opositores ao ordenamento do estacionamento • Carência de rede pedonal de ligação entre bolsas de estacionamento e polos geradores Estacionamento Pontos Fortes Oportunidades Pontos Fracos Ameaças
• Novo Regime Jur ídico do Serviço Público de Transporte de Passag eiros (RJSPTP) • Previsível aumento de imposto sobre o combustível • Previsível aumento de imposto a utomóve l • D esenvolvimento de um siste ma piloto de transporte a pedi do no municí pio de Viseu
• E levada dependência do tra nspor te i ndividual • I nve stimentos previstos na rede r odoviária • Cobertura ter ritorial pelos serviços aceitável • Serviço Urbano em Viseu de boa qualida de e a rticula do com a rede e se rviços inte rmunicipais • Tari fár io de valor es ace ssíveis em Vise u
• Reduzidas fre quências • Rede municipal forte me nte suportada na mobilidade escolar com redução de serviços durante os períodos de férias escolar es • Frotas e nvelhecida com dimensão desa dequa da • Ausência de integ ração tar ifár ia e ntr e modos e oper adores • Ausência de soluções para Pessoas com M obilida de Reduzida; • Ausência de infor ma ção ao público no local ou por cana is digitais. Transporte Coletivo Rodoviário e Taxi Pontos Fortes Oportunidades Pontos Fracos Ameaças • Investimentos previstos pa ra o setor ferroviá rio no â mbito do PETI 3+
• Esta ções sã o, de uma forma geral, excêntricas relativamente a os centros urbanos servidos • Esta ções em bom estado de conservação e de operação • Número de ligações diá rias dos serviços Intercidades (IC) a Coimbra e à Linha do Norte aceitável • Flexibilidade tarifária • Boa a cessibilidade rodoviária às esta ções • Existência de serviços de táxi à s esta ções
• Frequência do serviço reg ional (R) não compatível com desloca ções quotidianas • Ausência ou insuficiência de ligações
em transporte coletivo rodoviá rio das estações aos pólos g eradores de mobilida de • Nas esta ções mais próximas dos
centros urbanos a acessibilidade pedona l é inadequada • Tarifário penaliza tra nsbordos • Dificuldade de acesso aos apeadeiros
Transporte
Ferroviário
Pontos Fortes
Oportunidades
Pontos Fracos
Ameaças
e• Mitiga çã o dos acidentes em arruamentos urbanos e estra das municipa is é da responsabilidade das autar quia s
• Di spersão geog ráfica de a ci dentes dificulta a aplicação de açõe s local izada s • Orog rafia existente não é fa vorável à mitigação da si nistralidade • Diminuição média anual dos
últimos 9 a nos de a ci dentes e de vítima s superou a média nacional • Indi ca dor de Sini str alida de
Rodoviár ia Muni cipal diminuiu de forma continuada nos últimos 4 anos • Existência de Zonas 30
• Acidentes, vítimas mortais e feridos ligeir os por 1000 habitantes é superior à mé dia nacional • Número de víti ma s morta is em 2014 supe rior ao de 2013 e 2012 • Atravessamento de a glomer ados urba nos por veículos pesa dos • Tra ça do sinuoso da rede viá ria Segurança Rodoviária Pontos Fortes Oportunidades Pontos Fracos Ameaças
Esforço para que continuem a
contribuir
para
o
bom
funcionamento da mobilidade
Definição de uma estratégia
de mitigação que promova a
sustentabilidade do sistema
de transportes
Análise
SWOT
Pontos Fracos
Pontos Fortes
Ameaças
Oportunidades
• Ecopista s do Dão • Bike share eléctrico em Ma ngua lde e Tondela • Ciclovia s urbana s avulso em Ma ngua lde, Vila Nova de Paiva e Viseu• Falta de posse de bicicleta • Falta de segurança • Ciclovias urbanas existentes são muito curtas, descontínuas e sem ligação a polos e equipa mentos • Ausência de equipa mentos de a poio ao uso da bicicleta (estacionamento)
• Futura Ecopista do Vouga • MUV Bike de Viseu • UBike • Projetos/propostas/candida turas de redes ciclá veis em Ca rregal do Sal, Nelas, São Pedro do Sul e Tondela
• Orografia difícil • Cultura associa da à deslocação em bicicleta inexistente